boa noite gente querida salve salve todos todas e todes que a gente tenha uma noite iluminada gostosa proveitosa tirando dúvidas aquecendo os nossos corações e alimentando a nossa esperança de fazer coisas legais no chão de escola e nos Espaços que a gente tá ocupando bom eu sou Dani Benício vou fazer minha aul de inscrição Eu sou uma mulher branca tô usando um óculos Rosa tenho o cabelo médio tô usando uma blusa branca e atrás de mim tem uma prateleira com livros uma plantinha verdinha e a foto dos meus filhos e uma placa da Marielle da
Marielle Franco ali atrás eh queria dizer que hoje a gente tá encerrando o nosso seminário nosso oitavo seminário da pedagogia paraa liberdade de educação inclusiva um fazer coletivo e é a gente tem discutido muito esse fazer coletivo e e é muito bom ter esse chat aquecido aqui dialogando com a gente né Eh queria dizer que hoje o tema vai ser eh eh inclusão e interseccionalidade um tema super super importante que eu acho que amarra tudo né a gente vai vai falar muito sobre as questões sociais que é para além da deficiência existe o sujeito existe
a classe social existe sua origem existe seu gênero existe todos os aspectos de um ser humano dentro da sociedade e todas essas camadas influenciam na na ocupação dos espaços e na existência no meio social então é uma noite que promete uma discussão bem legal bem potente queria desde já encorajar todo mundo a se manifestar aqui no nosso chat esses três esses esses dois dias foram incríveis e eu acho que hoje também vai ser bem quente bem gostoso Então se manifestem no chat eu vou estar trazendo a voz do chat para vocês aqui eh é muito
bom ter todo mundo aqui nós vamos passar a lista de presença no final então fiquem até o final para passar para pegar a lista de presença vocês sabem que tá valendo certificado então cada dia vai ter um certificado e a gente vai estar encaminhando por e-mail para vocês fiquem atentos no chat tá todo mundo tem perguntado sobre a lista de presença ela vai tá no final aqui no chat impreterivelmente então Não se preocupem com isso só relaxem e aproveitem essa noite queria convidar então para se apresentar Aqui as nossas intérpretes queridas a Talita que tá
aqui a Denise Então queria dar vez e voz paraa Talita se apresentar Olá pessoal tudo bem Prazer eh em conhecer vocês e eu queria dizer que eu sou tradutora intérprete já há 20 anos trabalho nessa área também de Educação Especial e e queria eh desejar a todos vocês uma boa palestra um bom seminário e aproveitem bem Obrigada Talita queria convidar a Denise para se apresentar Olá pessoal boa noite tudo bem eh sou a Denise eu sou sou uma interprete profissional há mais de 10 anos e estou aqui hoje nessa noite para desfrutar de uma acessibilidade
com todos vocês com todos os ouvintes e que desejam uma ótima palestra para todos vocês boa noite obrigada Denise e queria convidar para se juntar na nossa roda quadradinha aqui o Alan Alan quem é você Alan conta um pouquinho pra gente então Dani Olá gente boa noite a todos todas e todes eu sou Alanda Maceno e nesse momento eu vou me auto aud descrever tá eu sou um homem branco de cabelos castanhos escuros curtos olhos castanhos Eu uso óculos hoje eu tô com óculos com armação preta formato circular eu possuo barba Uma barba grisalha e
uso uma blusa verde me encontro no ambiente onde ao fundo né a imagem está desfocada mas é o ambiente da minha da minha sala de estar meu sinal em Libras é um sinal de legal tocando aqui no meu queixo tá bom bom O Alan é um professor universitário pesquisador um grande militante aí histórico há pelo menos hã quase três décadas militando eh em prol da defesa dos direitos da pessoa com deficiência Hã Eu também tenho uma experiência muito enriquecedora de ter nascido na Numa família com pessoas com deficiência então um avô cego eu sou tutor
de um homem de 67 anos com paralisia cerebral então eu tenho uma experiência que e penso que tenha contribuído sobre maneira inclusive pra minha escolha profissional nascer na família né Numa família com pessoas com deficiência uma oportunidade incrível de nos humanizar então Eh trabalho em duas universidades uma é a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro a Unirio mas sou professor na pós-graduação na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro atuando em orientações de Mestrado doutorado e supervisões de pós-doutorado Esse é um pouquinho do Alan Obrigado Dani bem-vindo Alan Que bom que você tá
aqui com a gente para fechar esse nosso seminário com esse tema mais abrangente e tão humano né que traz vários recortes e pra gente na pedagogia para Liberdade esses recortes fazem toda a diferença porque isso compõe o sujeito que tá ocupando os espaços né a gente chega nos espaços e a gente tem muita coisa que vem junto com a gente né Eh eu eu eu eu tava conversando com você vou falar um pouquinho de interseccionalidade que talvez as pessoas não sabem o Alan vai vai vai falar bastante sobre isso aqui né vai vai contar para
vocês um pouco sobre isso e enfim eh a nossa dinâmica vai ser fazendo uma apresentação aqui com os slides e no final a gente vai poder abrir pra conversa então organizem suas perguntas aqui no chat e podem se manifestar façam perguntas tá gente que eu vou traduzir essas perguntas aqui pro Alan Para para que todo mundo seja contemplado e contemplada e contemplado Tá bom então Alan pode começar a trazer esse tema tão rico tão pertinente e tão importante sobre a inclusão e interseccionalidade né Dani muo muita gratidão aí pela acolhida a Ana Paula querida Aninha
muita gratidão aí pela oportunidade de você me apoiar né nessa transmissão e sobretudo as meninas né as tradutoras intérprete tá alita Denise generosidade de estar estarem conosco tornando esse ambiente mais acessível paraas diferentes pessoas como medida de acessibilidade além da tradução e interpretação em Libras Eu também farei a descrição de imagens quando estas estiverem presentes nas minhas nas minhas telas tá o que tornará também eh um ambiente mais acessível para outras pessoas que tenham né Eh limitações ou obstáculos no no campo visual bom eh na primeira tela tem lá deficiência interseccionalidades né é o oitavo
seminário para a pedagogia da pedagogia para a liberdade educação inclusiva um fazer coletivo e uma foto minha que não preciso des descrever porque acabei de me descrever nessa perspectiva vamos avançar por favor Ninha próxima tela Vamos pensar Qual qual é o objetivo Então desse debate considerando eh o itinerário que eu construí para eh elaborar conceitualmente e trazer também eh experiências que podem eh nos enriquecer e e possibilitar com que a escola e a educação contemporânea eh Tragam eh outras possibilidades mais humanizadoras mais inclusivas mais acolhedoras então o itinerário que eu construí foi primeiro caracterizar históric
politicamente o processo de afirmação dos direitos no Brasil Contemporâneo porque não dá para falar na minha compreensão sobre interseccionalidade deficiência e inclusão se a gente não entende a Trama histórico-política de exclusões que estamos todos submetidos no Brasil Contemporâneo no segundo momento vamos refletir sobre as influências dos movimentos internacionais na afirmação dos Direitos Humanos porque uma vez que a humanidade nos é negada Obviamente as características as marcas sociais que eh que nos apresentam que nos significam na sociedade eh acabam por serem alienadas e portanto entender como o Brasil dialoga como outros movimentos internacionais é fundamental para
entender a complexidade de pensar possibilidades mais democratizantes no Brasil Contemporâneo Daí pensar inclusão interseccionalidade e deficiência depois vamos situar a luta das pessoas com deficiência no cenário histórico político legal brasileiro Essa tem sido a minha experiência mais eh contundente né Eu estou na universidade pública federal como professor e pesquisador há quase duas décadas mas como docente há quase duas décadas e meia eh então isso significa que primeiro pensamos eh a luta internacional a luta no Brasil e como a deficiência emerge nesse debate de lutas que são agigantados e e obviamente eh apresentam possibilidades outras de
reflexão Aí sim se eu consigo entender como os direitos são afirmados ou negados como o Brasil dialoga com as realidades eh internas e externas como as pessoas com deficiência emergem nesse debate de luta por afirmação de direitos aí eu vou conseguir entender o que é interseccionalidade no contexto das exclusões que estão submetidas pessoas com Marc Ades sociais e um desses marcadores sociais é a própria deficiência vou abordar isso mais à frente e por fim né que eu penso que é a transgressão O que é típico da pedagogia para a liberdade pensar possibilidades outras para afirmação
de culturas políticas e práticas de inclusão social hoje eu vou enfatizar a inclusão educacional Mas precisamos entender que a esfera da inclusão a Arena da inclusão é uma arena de lutas em vários Campos a inclusão social educacional cultural Econômica entre tantas outras dimensões da vida humana por favor Aninha então nessa perspectiva é esse itinerário que eu estabeleci pensando do ponto de vista dos objetivos que eu pretendo alcançar a partir desse diálogo que estamos estabelecendo aqui Bom e eu quero provocar a gente com uma metáfora imagética Então se a gente pensar perspectivas em análise aqui tem
uma girafa né e e uma Gir imaginemos que essa girafa tem a capacidade de nos apresentar reflexões que ela consiga humanizamos essa girafa tá e tem lá a girafa e ela diz pra gente se ficar difícil procure Olhar de outro ângulo então ou seja pensar a interseccionalidade os direitos a deficiência é um convite a pensar o mundo e caracterizá-lo sobre outras perspectivas sobre outros prismas né tentando olhar diferentes Faces da realidade porque ela é muito facetada Então a partir dessa essa desse convite né que a nossa girafinha está nos fazendo Vamos tentar olhar para esse
debate num outro ângulo seguindo Aninha então nessa perspectiva eh nós vamos avançar e eu construí aqui eh uma uma um diálogo entre três dimensões que eu considero perspectivas que eu chamei de perspectivas em análise né a primeiro não dá para discutir deficiência e interseccionalidade a revelia de um debate maior que são dos Direitos Humanos exatamente por a humanidade ser negada para as pessoas com deficiência e para pessoas com diferentes marcadores sociais é que nos nos é cada vez mais invocada a necessidade de discutirmos os Direitos Humanos de quem a humanidade é retirada é subtraída então
vamos começar o debate sobre os Direitos Humanos depois vamos passar para a deficiência e até chegar à interseccionalidade onde emerge a deficiência como marcador social num cenário de muitos marcadores sociais aqui na imagem nós temos mãos coloridas escrito Direitos Humanos à esquerda do nosso vídeo uma criança com síndrome de dal e com mãos coloridas escrito deficiência e à direita uma bandeira que representa o movimento lgbtq i p+ n mais né com diferentes símbolos masculino feminino Símbolos religiosos símbolos de acessibilidade e etc com a com a palavra interseccionalidade tá bom Essas são as imagens contidas nesse
slide por favor Ninha nessa perspectiva eh eu trago inici ente a memória de que pensar possibilidades de afirmação de direitos não pode ser feito a revelia de entendermos os embates que ainda pairam na nossa sociedade sobretudo na afirmação do que é democracia Então essa esse é um debate que a gente precisa inaugurar porque só é possível reconhecer Direitos Humanos quando temos de fato um estado democrático de direito e que na minha leitura como pesquisador eu tenho visto cada vez mais um cenário de ameaças a de fato ao que é o estado democrático de direito não
é possível pensar inclusão num estado que não seja um estado democrático de direito porque um estado que é democrático de direito é onde os direitos são afirmados não são negados não são alienados não são marginalizados então a gente precisa trazer pro debate eh necessariamente a ideia de que historicamente projetos programas e políticas de direitos humanos e na área de educação são muito recentes na nossa realidade né E com isso é forçoso lembrar que nós vivemos há algumas décadas precis em 1964 um golpe militar que durou 21 anos em nosso país e que trouxe perspectivas né
cruéis para a nossa realidade né E que hoje né após né superado um cenário que a gente tem ainda tensionamentos no ar né porque de vez em quando vivemos como por exemplo recentemente né em janeiro do ano passado cenários absolutamente desalentadores em termos de vermos as instâncias democráticas ameaçadas nós precisamos cada vez mais afirmar a democracia como algo que é absolutamente necessário para que os direitos sejam realmente garantidos e efetivados temos aqui uma imagem típica do movimento eh desculpe do golpe militar de 1964 onde ao fundo vemos o Congresso Nacional e na frente um tanque
de guerra do exército essa é uma imagem coletada na verdade todas as imagens dessa minha apresentação foram coletadas do Google Imagens então elas são de domínio público é importante que isso seja dito então ou seja precisamos cada vez mas reafirmar a democracia como um princípio inegociável se queremos promover a inclusão independente dos marcadores sociais seguindo Aninha nessa perspectiva vivemos uma das ditaduras mais longas na América Latina com retrocessos que foram indubitáveis para para a democracia no Brasil con cerceamento da liberdade de expressão perseguição intelectuais direitos civis e políticos que foram caçados violações inúmeras em relação
aos direitos promovidos pelo Estado assassinato e outras outros tipos de barbárie com o retorno da Democracia nós as instituições civis e políticas foram reorganizadas em relação aos seus objetivos o que implicou na ampliação e no fortalecimento do de movimentos que resultaram na Constituição de 1988 e para tanto temos também uma imagem da época com o povo nas ruas lutando né exigindo que a democracia fosse reinaugurada no Brasil após um período ditatorial nefasto da nossa história temos algumas placas ali que estão na imagem em destaque jornalistas contra o crime a classe teatral solidária com os estudantes
artistas contra a ditadura são algumas das placas contidas na imagem a que me refiro imagem essa especificamente desse momento histórico lá eh momentos pré-constituídas sobre inclusão pode se fazer a rebelia de pensarmos O que é a constituição e quais impactos da Constituição da constituinte da Carta Magna para afirmar princípios Democráticos nesse país no Artigo terceiro nós precisamos destacar porque nós falamos tanto da constituição a Constituição A constituição a Constituição mas nós não lemos a constituição ou desconhecemos muitos doos seus princípios um dos princípios é constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é uma sociedade
livre justa solidária é garantido o desenvolvimento nacional é garantida a erradicação da pobreza a marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais desigualdades essas que muitos em muitos momentos é a força motriz para eh gerar por exemplo as exclusões eh ainda nessa perspectiva precisamos promover e está garantido na Constituição o bem de todos sem preconceitos isso é fundamental pra gente entender daqui a pouquinho eh os impactos que a constituição traz para entender os marcadores sociais interseccionais promover o bem de todos sem preconceitos de origem de raça de sexo de cor de idade ou quaisquer
outras formas de discriminação Ou seja discriminar é além de legal inconstitucional tá claro eh é importante lembrar que temos uma imagem aí que é a capa né da nossa Constituição essa imagem foi tirada do site do Senado que a metade da bandeira do Brasil o símbolo da República escrito Constituição em letras grandes no tom verde por favor Aninha ainda seguindo essa perspectiva de trazermos a memória no que se refere à educação já que eu vou acabar enfatizando na minha fala aspectos relacionados à inclusão educacional dentre muitas possibilidades do debate da inclusão eh optei optamos né
estamos aqui falando de educação inclusiva então eu vou enfatizar sobre eh trazer aspectos mais pontuais sobre educação então lá na Constituição no capítulo terceiro na sessão um da educação tá escrito no artigo 205 a educação é um direito de todes e dever do Estado e da família será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade Visa no pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para o exercício da Cidadania e a sua qualificação para o trabalho é esta a definição do que significa educação e do papel da educação considerando um princípio constitucional novamente temos uma imagem da
capa da constitui S tal como a anterior num outro ângulo por favor Aninha nessa perspectiva seguindo ainda essa esteira legal eu quero apontar que a nossa Constituição que recebe né um nome muito afetivo de Constituição cidadã ela teve incontestável influência na sua elaboração da declaração universal dos direitos humanos que pessoas do campo da da da educação em Direitos Humanos costumam chamar de D DH né é a sigla declaração universal dos direitos humanos e que reafirma assim diversos dos seus princípios como por exemplo que toda pessoa tem direito à educação então a o direito à educação
é um direito inalienável e intransferível portanto nem a família pode arbitrar sobre o direito da criança como cidadão brasileiro dela ir pra escola e ter acesso à educação formal temos aqui a foto da Heleno rosvel né que foi a grande articuladora da eh promulgação da declaração universal dos direitos humanos na ONU né no âmbito da Organização das Nações Unidas próxima imagem próxima telinha Ana bom nessa perspectiva eu trago aqui uma provocação que nessa esteira de pensar temos uma luta histórico-política para afirmar democracia afirmar democracia significa afirmar Direitos Humanos afirmar direitos humanos e afirmar democracia são
as bases para pensar princípios mais inclusivos é essa esteira que eu tô construindo aqui eh na minha análise tá então ou seja uma das conquistas mais importantes da declaração un dos Direitos Humanos foi reconhecer a educação né como um direito Universal gratuito obrigatório como um direito fundamental ou seja ele é um direito indisponível ou seja toda e qualquer pessoa tem direito de educação ninguém vai arbitrar sobre isso contudo a universalização do acesso da permanência né e do Sucesso em relação à escolarização se realizou no Brasil Contemporâneo Será que todas as pessoas considerando seus diferentes marcadores
sociais suas diferentes possibilidades de ser estar no mundo tem acesso a uma educação tal Como preconiza a Constituição uma educação pública gratuita laica de qualidade socialmente referenciada Será que todos todas e todos têm acesso a essa educação e aí nós temos aqui eh uma provocação da Hana arend que diz a essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos isso porque estamos num estado democrático de direito por isso a defesa inegociável da democracia como forma de de fato avançarmos num debate democratizante humanizador e inclusivo porque estão todas dimensões que estão imbricadas por favor querida
Aninha nessa perspectiva eu trago uma outra reflexão porque é isso que é o meu papel aqui como intelectual como pesquisador eu vou prov vou nos provocar aqui e depois vocês vão me provocar dialogando comigo eh em relação a algumas perspectivas que vão estar aqui nesse momento no ar para pensarmos possibilidades outras para afirmação de uma escola e que sai de uma sociedade mais humana plural e solidária então o turan vai dizer pra gente nessa obra aqui tá a capa do livro dele Alan turan que é poderemos viver juntos iguais e diferentes eh o turan vai
dizer nessa obra que urge a imperiosa necessidade de defender as liberdades de resgatar o sentido social e cultural da democracia de definir como a defesa daqueles que sofrem relações sociais de dominação e e marquem muito essa expressão relação social de dominação tem íntima relação com o conceito de interseccionalidade isso e que se acham impedidos de viverem como sujeitos ou são ou seja são assujeitado invisibilizados marginalizados por fim excluídos né então urge a necessidade imperiosa de defender os tais princípios para a manutenção de realmente de uma sociedade democrática livre inclusiva acolhedora e humana por favor querida
Ana nessa perspectiva nós vamos avançar então o Brasil eh na esteira de pensar movimentos internacionais para afirmação desses direitos e é importante que se diga isso eu sempre digo isso nas minhas aulas alguns movimentos aconteceram em nosso território sobretudo movimentos políticos e sociais e porque tivemos influências de outros países tá Eh Ou seja isso me causa um pouco de incômodo na medida em que a gente vivia condições de assujeitamento mas nós não tivemos eh um movimento eh digamos de indignação pelas condições indignas que nos foram impostas mas quando a gente sofre influência de outros F
Opa esse país tá fazendo isso esse país tá fazendo aquilo Aí surge um movimento Porque percebe-se a partir de outras realidades que também podemos e devemos reivindicar direitos então no Brasil ele vai na esteira de um movimento internacional por afirmação de direitos consagrar a educação um direito subjetivo ou seja todo mundo tem direito à educação e a sob responsabilidade do Estado o estado brasileiro é responsável pela oferta em parceria com a família Claro tá dito isso em momentos anteriores eh pela educação que é pública gratuita e laica Esse é um dos princípios que eu não
vou poder enfatizar hoje em função da objetividade do nosso tema mas a própria laicidade da educação nos últimos tempos digamos ela vem sentindo vem sendo ameaçada né vejamos a dimensão política que tem assumido no Brasil em relação a valores religiosos que interferem por exemplo nos interesses de uma sociedade que tem uma pluralidade uma diversidade Religiosa e portanto a laicidade ela é um princípio equalizador de oportunidade tá ou seja não vai privilegiar uma religião ou outra uma pessoa de uma determinada religião ou outra a gente vai privilegiar princípios né concepções que defendam a democracia e que
em oportunidades equânimes ou seja eh o Brasil assume compromissos internacionais e vai se tornar signatários de vários dispositivos Aqui nós temos uma imagem de cinco mãos coloridas no meio direito a educação e na próxima tela Ana que que a gente vai identificar esses acordos Quais foram os acordos que para esse debate de hoje eu percebo que tem íntima relação com o que nós estamos pensando é inclusão deficiência interseccionalidade e eu destaquei dois ou três dispositivos ou seja não só dispositivos mas tô dizendo acordos internacionais lá na declaração mundial sobre educação para todos em Jon tien
no Artigo terceiro inciso 5to as necessidades básicas de aprendizagem das pessoas a época se chamada assim chamadas portadoras de deficiência requerem atenção especial é preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores pressão usa da época de todo e qualquer tipo de deficiência como parte integrante do sistema de ensino hoje nós nem falamos mais em igualdade aceto a gente fala em igualdade direito e e equalização de oportunidades mas o texto ainda percebam trazia né algumas compreensões político-pedagógicas que estavam presente naquele momento histórico é importante lembrar que essa declaração é de 1990
então a gente tá falando aí de algo há 34 anos atrás Então o texto reflete o momento histórico onde eh foi afirmado esse documento tá eh Aqui nós temos a capa do livro né da declaração Mundial que tá escrito declaração mundial sobre educação para todos uma capa eh bege com a base vinho né o vermelho escuro por favor Ana na próxima nós vamos destacar outro documento que 4 anos depois né de Jon tien nós temos a Declaração de Salamanca que na minha visão como pesquisador e eu digo sempre isso para as minhas orientando de Mestrado
de doutorado pros pesquisadores que trabalham comigo com eh fazendo sob a minha supervisão pós-doutoramento na minha concepção em Salamanca estão as bases para se pensar uma escola e uma educação mais democrática mais acolhedora e mais humana se nós tivéssemos conseguido colocar em prática né aquilo que estava previsto na Declaração de Salamanca certamente nós estaremos num cenário muito mais eh digamos potencialmente inclusivo É que na verdade os obstáculos são tantos né que essa que a Salamanca acabou tendo que ser no no ordenamento jurídico brasileiro né e reafirmar em vários decretos portarias e outras legislações eh porque
não provocou na realidade brasileira os impactos que deveria né mas se nós tivéssemos assumido a declaração de salaman e colocado ela né ali em vigência certamente estaríamos num cenário muito mais potente do ponto de vista inclusivo então lá na Declaração de Salamanca o direito de cada criança à educação é proclamado na declaração universal dos direitos humanos e foi reafirmado em Jon tien qualquer pessoa com deficiência tem o direito de expressar se desejos com relação à educação tanto quanto esses possam ser realizados é só uma um fragmento eh da Declaração de Salamanca para reafirmar o quanto
ela é importante para esse momento histórico e o quanto ela é importante nessa esteira de construção de perspectivas mais inclusivas na escola e na educação brasileira por favor Aninha próximo próximo slide E aí eu trago né Por fim dentre o último documento internacional então trouxe Salam trouxe Jon tien né trouxe salaman que tô trazendo pro nosso debate aqui né a convenção eh interamericana para eh reafirmação dos direitos da pessoa com deficiência lá nessa convenção está escrito que é crime discriminar pessoas com deficiência eu coloquei entre aspas portadores de deficiência porque todos nós sabemos que a
expressão portador é absolutamente inadequada mas era a expressão usada a época e que tá ass escrito no documento tá então eu coloquei entre aspas só para caracterizar que é uma expressão que a gente não usa mais mas que assim estava contido no documento e lá tá explícito Nesse artigo primeiro inciso 2º o termo discriminação contra as pessoas com deficiência significa toda diferenciação exclusão ou restrição baseada na deficiência antecedentes de deficiência consequência de deficiência anterior ou percepção de deficiência presente ou passada que tem o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento gos ou exercício
por Parte dessas pessoas do dos seus direitos humanos e das suas liberdades estamos falando obviamente daquilo que mais eh recentemente tem sido nomeado de capacitismo né Ou seja é a é é porque em relação às pessoas com deficiência a discriminação o preconceito recebe uma uma uma nomeação específica né o capacitismo então estamos falando de que precisamos eh eh envolver a sociedade não podemos Minimizar esforços para combater frontalmente toda e qualquer forma de capacitismo por favor próxima tela Ninha então nessa esteira de reflexões Qual é a conclusão que a gente chega fazend essa análise histórico-política né
primeiro que o processo de democratização da educação brasileira vai ganhar fôlego com a elaboração de um conjunto de documentos e esses documentos não tão neutros esses documentos eles refletem o momento histórico político pedagógico social que vivíamos estamos falando né a partir dos anos 1990 onde eh já sob influência repito desses acordos desses organismos internacionais que nos ajudaram a pensar e e e pensar possibilidades mais inclusivas mais democráticas paraa Nossa educação da participação do Brasil em diversos debates internacionais onde o Brasil se torna signatário de vários acordos com o objetivo de tornar a nossa educação mais
inclusiva mais democrática mais acolhedora ou seja né Nós observamos eh indubitavelmente do ponto de vista do lapso temporal a partir da década de 1990 a educação como direito humano e o respeito à diversidade e a diferença então eu quero dizer para vocês estou afirmando isso do eh como pesquisador que sou do campo da política de inclusão que o nosso debate sobre inclusão é muito recente Então se é recente significa que ainda estamos num movimento de eh de avanços e retrocessos vejamos eh que um um um um debate que é extremamente potente mas que a gente
não vai conseguir aprofundar Mas eu posso aqui anunciá-lo é que infelizmente as políticas de estado né não se acabam No Brasil se constituindo políticas de governo Isso é um problema porque se nós temos princípios democratizantes que estão consagrados na legislação brasileira sobretudo na Constituição então inclusão é inegociável independente de quem tá no governo e nós não infelizmente não é um movimento que a gente identifica né na prática né dependendo de quem vai assumir o governo nós temos até movimentos de retrocesso na legislação como por exemplo de legislações que são negadas Alien né e em função
de novos dispositivos que promovem segregação como vimos eh eh em alguns há poucos anos movimentos dessa natureza de dispositivos que eram extremamente propositivos em relação à inclusão que foram revogados e foram se foi se instituindo novos decretos que voltavam por exemplo com a ideia de escola separada para pessoas com deficiência Olha a gravidade do que eu tô dizendo né O que reflete na ideia de que política de estado no Brasil né é uma coisa muito complexa porque os governos acham que podem a revelia né Fazer o que querem nessa perspectiva Eh por favor Ninha podemos
avançar nessa perspectiva Eu sugiro a vocês que um pouco disso que eu contei dessa história que eu contei tá aqui olha Eh nesse documentário inteiramente disponível não paga tá você porque no YouTube já tem coisas que são pagas inteiramente disponível no YouTube você vai lá acessa a história do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil parte dessa história que eu contei tá nesse documentário na verdade o documentário foi construído a partir de um livro existe o livro e existe documentário lá no YouTube tá disponível o documentário Então se vocês quiserem entender um pouco melhor
isso que eu fiz aqui né uma uma pincelada do ponto de vista histórico político se aprofundem esse documentário deve ter torno de 1 h40 minutos se eu não me engano 1 hora e me0 e lá vocês vão conseguir visualizar coisas muito interessantes algumas nuances desse debate que eu só enseje aqui mas eu acabei não aprofundando porque eu preciso chegar lá onde que me interessa nesse debate que é pensar a deficiência e a interseccionalidade nesse debate histórico político por favor querida Ana então nessa perspectiva D essa dica vamos avançar E aí vamos para a a contemporaneidade
ou seja o momento histórico atual e como isso tudo isso que eu contei tem refletido eh na realidade então nós somos um país que de fato em termos de políticas públicas de inclusão sejam escolar social educa Nacional eh cultural é muito recente porque a nossa exper a experiência brasileira é a experiência de exclusão não é de inclusão é importante que a gente diga isso e do ponto de vista histórico gente três décadas é muito pouco a verdade é essa a gente precisa enfrentar a realidade como ela é né é muito pouco tempo pra gente ver
consolidad perspectivas que a gente pode dizer são cláusulas pétreas agora não tem mais retrocesso é muito pouco tempo né Nós ainda estamos em gatin and em algumas áreas avançando mais em outras menos mas ainda estamos engatando no sentido de aprender a promover inclusão efetiva não pseudo inclusão e nem segregação que para mim é pseudo inclusão colocar aluno em escola separada e dizer que aquilo é escola escola que separa é escola que não humaniza se a escola que não humaniza então não é escola é qualquer outro espaço chama de instituição Eh sei lá o nome que
vocês desejarem dar bom o fato é que recentemente o nosso senso revelou que o Brasil tem quase 20 milhões de pessoas com deficiência tá que é em torno aí de 99% da população brasileira Ou seja no Brasil Contemporâneo existem e permanecem violações sobretudo no campo Educacional que são incompatíveis com tudo isso que eu falei agora em relação ao estado democrático de direito nós chegamos no século XXI e nós precisamos apresentar respostas às demandas da sociedade brasileira vejamos aqui a pedagogia para a liberdade apresentando esse debate também como uma possibilidade de avançarmos nesse cenário por favor
querida Aninha e nesse e nessa perspectiva dessa quantitativo de pessoas com deficiência né a gente encontra uma reportagem que explorou os microdados do senso e disse o seguinte pra gente nessa reportagem que tá disponível e as referências estarão final tá eh as pessoas com deficiência Elas têm menor acesso à educação ao trabalho e a renda então perceba Opa né a gente quando fala então de processos de inclusão e processo de exclusão a gente vai começar a perceber a partir desse momento nuances porque a gente a mulher tá excluída do cenário eh de vários cenários sem
menor dúvida não tem a menor dúvida disso agora será que a mulher que não tem deficiência ela vai ser submeti ela vai sofrer as consequências de exclusões na mesma intensidade na mesma direção na mesma no mesmo sentido que uma mulher com deficiência que uma mulher com deficiência per periférica que uma mulher com deficiência periférica e negra ou seja Opa a gente nesse debate começam a aparecer algumas variáveis que nos permitirão refletir que marcadores são esses que podem determinar percebam determinar possibilidade de tá dentro que é inclusão ou de tá fora que é excluído tá então
ou seja mas de maneira geral os dados do IBGE pegando só e o marcador social deficiência tá dizendo pra gente pessoas com ciência tem menos acesso à educação menos acesso a trabalho e menos acesso à renda dados muito recentes do IBGE por favor querida Ana avançando nesse debate em relação a esses dados a gente vai ver que em relação e essa disparidade tem relações com regionalidades Então dependendo também do lugar onde você nasceu no Brasil você vai ser mais excluído ou menos excluído sendo uma pessoa com deficiência tá claro então se você nasceu na região
norte ou nordeste você tem menos acesso à educação você tem menos acesso à escola você tem menos acesso a trabalho se você nasceu do que quem nasceu com deficiência na região sul e sudeste então tem variáveis que vão interferindo nesse debate que vão ajudando a nos entender eh pragmaticamente empiricamente o que eu tô chamando aqui num primeiro momento de interseccional tá claro por favor Ninha avançando no debate nessa perspectiva né Aqui nós temos a tipificação das porque não tem issso gente eu orientei uma tese de doutorado não sei se ela se encontra aqui foi minha
orientando de doutorado a querida Mônica eh eu informei para ela que eu estaria aqui e falei que talvez eu falasse sobre esse estudo um estudo muito potente interessante que Ela estudou no doutorado a relação a escola e inclusão no mundo do trabalho não tô falando mercado porque o mundo do trabalho não se reduz ao mercado informal mercado formal existe muita gente no mercado informal e nó nós descobrimos que tem muito mais gente com deficiência no mercado informal do que no mercado formal tá por isso que a gente chama de mundo do trabalho como uma categoria
mais mais ampliada e quando nós entrevistamos eu não né a Mônica no seu doutoramento pessoas com autismo pessoas com deficiência intelectual pessoas cegas pessoas sudas gente existe subcategorizam de acordo lá com a legislação ter um número de pessoas com deficiência em função do número de de funcionários que ela possua no seu quadro ela não quer qualquer pessoa com deficiência Essa é a questão se tiver uma deficiência intelectual opa não sei se vai ser capaz de fazer Essas atividades que demandam aqui o serviço se se for surdo Opa vai ter barreira na comunicação eu vou ter
que contratar um intérprete Porque as pessoas não se comunicam com de maneira geral existe um escasseamento pessoas que dominem a língua brasileira de sinais Embora ela seja a segunda língua oficial do nosso país mas se eu coloco um Sul na minha na minha instituição como é que ele vai se comunicar vou ter que contratar um intérprete Ou seja a pesquisa da Mônica revelou que é uma hierarquização em relação às próprias pessoas com deficiência em relação ao mercado de trabalho o mercado não quer qualquer pessoa com deficiência geralmente deficiências físicas e motoras e que não tem
um grande comprometimento motor porque se for sensorial se for cognitivo Opa vão primeiro incluir quem é mais fácil de ser incluído na visão do empregador neoliberal sigamos aqui no nosso debate então nessa perspectiva foi para isso que eu trouxe essa tela nós vamos avançar Querida Ana e vamos identificar Que bom aan trouxe pra gente algo muito interessante quando a gente pensa deficiência como marcador social ela é algo que que se evidencia no nosso debate agora a pergunta que eu não quer calar e eu já vinha dando pistas na minha fala anterior e quando esse marcador
social não é só a deficiência que que a que a gente faz quando não é só a deficiência né e aqui eu trouxe duas imagens na uma imagem de uma série do Netflix que eu amo a espcial que na verdade é um homem Né Com que teve paralisia cerebral né que tem uma deficiência física e motora mas que é um homem gay eu sugiro que vocês assistam essa série porque essa série é incrível ela é incrível e ela nos traz conhecimentos muito potentes para pensar possibilidades outras da nossa humanidade se manifestar e na outra imagem
temos uma mulher que é o usuário de cadeira de rodas e que tá com a bandeira lgbtq i a p+ que é a bandeira colorida no seu colo e o seu guarda-chuva lindo Belo Bem colorido eh aberto e uma imagem coletada como eu disse no Google imagens de livre acesso na Internet bom então aqui eu tô sugerindo o seguinte né são duas pessoas com deficiência uma a gente sabe né da da série Special nós sabemos que é uma pessoa eh com deficiência e gay e na outra sugere-se uma mulher com deficiência gay talvez esses não
sejam os únicos marcadores sociais são aqueles que eu tô aqui me aventurando a fazer uma leitura a partir de uma leitura imagética ou de um conhecimento prévio que eu já tenho como eu tenho da série porque eu assisti então nós temos aqui duas imagens uma da capa do do próprio da própria do próprio DVD né que tem exige o DVD do Special e uma mulher Como descrevi há pouco ou seja se a deficiência não é o único marcador social como é que isso funciona pra gente bom agora a gente tá tá avançando para pensar a
nossa humanidade na sua complexidade vamos lá Querida Ana clica aí Ana nessa perspectiva Ana nós temos que agora emerge um conceito que é fundamental tá que é o conceito de interseccional que não nasceu no chão da fábrica de pensar a relação deficiência e outros marcadores sociais nasce num cenário né que é criado eh o conceito foi criado no final dos anos 1980 inclusive num artigo científico pela teórica feminista negra americana Opa teórica isso é um marcador importante feminista Negra e Americana ou já tô falando de mulheres negras tá claro e mais à frente eu vou
dar algumas sugestões até de leituras para vocês aprofundarem um debate que eh esse debate sobre o feminismo negro é um debate que que que eh alimentou e alimenta de sobremaneira essa categoria analítica que é a interseccionalidade onde aqui vai dizer pra gente que precisamos pensar formas de opressão que se relacionam a a partir de diferentes marcadores sociais da diferença a diferença é aquilo que nos caracteriza que como humanos né ou seja aquilo que me que vai me me materializar do ponto de vista subjetivo o Alan tem características que são inerentes à sua subjetividade mas que
nesse debate aqui eu trago aqui um um um diagrama um esquema eh eu trago como possibilidades né de marcadores sociais a raça a orientação sexual a identidade de gênero a nacionalidade a deficiência e outros marcadores que poderiam ser construídos num cenário analítico né ou seja na Perspectiva da Kimberly teoria interseccional é o estudo da sobreposição ou intersecção o atravessamento dessas identidades sociais e sistemas relacionados aí é que tem a marca sistemas relacionados com a opressão com a dominação e com a discriminação então a ideia de interseccionalidade está intimamente relacionada como marcador social que precisa nos
ajudar a entender as identidades que são oprimidas dominadas e discriminadas tá é desse lugar que a kimberle construiu suas primeiras reflexões por favor Ninha próximo próxima próximo slide e nessa perspectiva se a gente vai olhar para o conceito de interseccionalidade que tá previsto lá no dicionário tá aí eu não tô fazendo uma análise epist etológica mas etimológica da expressão é a característica do que é interseccional do que se refere a uma intersecção a ação de cortar pelo meio de cruzar uma coisa com a outra a qualidade do que se realiza por meio de intersecções cruzamento
entre vários assuntos e vários pontos de vista mas Perceba o conceito de interseccional ele é muito mais abrangente na na Perspectiva que ele nos traz uma ideia de hibridização só que na Perspectiva da Kimberly no não é uma perspectiva que se reduz a uma hibridização apenas é uma categoria de análise para entender opressão dominação discriminação tá claro ou seja uma coisa é o conceito de interseccionalidade outra coisa é a definição etimológica do que é interseccionalidade a gente tem que ter cuidado com isso para não usar um conceito pensando que é apenas uma hibridização ou reduzir
o conceito a uma apenas uma hibridização então para kimberle era difícil falar do feminismo de uma forma geral porque para ela a experiência de ser uma mulher eh para mulher branca é muito diferente daquela experimentada por mulheres negras sobretudo no seu contexto obviamente né estadunidense ela tá falando lá da realidade né dos Estados Unidos que nós sabemos que é um racismo tal como no Brasil um racismo racismo estrutural absurdo absurdo né Ou seja a partir daí ela começou a perceber a necessidade de que existem eh a a categoria ser mulher ela precisa ser pluralizada em
função de outras dimensões que constituem as subjetividades femininas as subjetividades das mulheres né porque a experiência de ser mulher não é vivida por diferentes mulheres da mesma maneira tá claro uma coisa ser uma mulher branca rica outra coisa é uma mulher negra periférica com deficiência Eh Ou seja né são dimensões que constituem a subjetividade que precisam ser analisadas em função daquela condição humana que se que se configura ou seja na Perspectiva da Kimberly né Eh a A análise interseccional ela é uma categoria analítica ou como alguns estudiosos chamam um recurso metodológico para entender relações que
se estabelecem com as subjetividades E essas formas de se expressar de ser estar no mundo por favor Aninha eu não sei se eu tenho tempo Acredito que tenha né Tenho posso ir posso ir tá tá sendo bom para você Dani então vamos lá nessa perspectiva eu trouxe aqui uma figura que eu tenho profunda admiração pela por ser uma Pioneira pelo menos agora que as redes sociais têm dado visibilidade vez e voz para para muito para uma pluralidade que foi historicamente invisibilizada né Nós temos aqui uma mulher eh TRANS e com deficiência ela é muito conhecida
leandrinha Duarte aqui ela está sentada na sua cadeira de rodas com a bandeira lgbtq a p mais nas mãos a outra do movimento né feminista lésbico do outro e e é importante que a gente Estabeleça né que existem diferentes características que podem nos significar Então nesse sentido eh eu trago um exemplo para deixar ainda mais claro a ideia de interseccionalidade a partir do conceito que a Kimberly nos proporcionou em termos da reflexão uma coisa é você ser um homem se gênero branco gay de classe média outra coisa totalmente diferente é ser uma mulher transexual Negra
lpica e moradora da Periferia num Grande centro Urbano mesmo que ambas as pessoas Desse exemplo que é pouco inclusive são de né de pensando de um homem e uma mulher né mesmo que ambas as pessoas Desse exemplo se identifiquem com pessoas lgbtq APN mais cada uma delas possui características em suas vidas que as diferenciam em vários níveis e vão influenciar na maneira como elas vão vivenciar o cotidiano como elas experienciam o cotidiano é aquela história da Pele que eu habito ninguém sabe a pele que cada um habita só sabe a pele que cada um habita
quem habita aquela pele né pleonastica nessa perspectiva alegrias e tristezas de ser quem a gente é como é não é como diria Caetano né as agruras as ser o que se é nessa perspectiva Ana passa a telinha para mim eh eh nós vamos avançar eu só quero situar uma questão que eu considero importante para pensar esse conceito atenção né não se deve entender a atuação dos diferentes eixos de opressão como se fosse uma soma a Kimberly chama muita atenção a isso né é como se fosse uma superposição de exclusões mas que estão Independentes ou seja
por exemplo mulheres negras homossexuais necessariamente como se elas sofressem uma tripla discriminação é o machismo é o racismo e a homofobia nesse exemplo que está dado aqui bom e tão pouco nós podemos dizer qual eixo de opressão é necessariamente pior ou menos pior do que em relação ao outro né Ou seja a Kim ela tem um cuidado muito grande segu uma indissociabilidade entre essas diversas características que constituem a nossa subjetividade idade que não dá para dizer que você sofre preconceito porque se uma nesse exemplo porque você sofre mais porque é mulher porque é negra ou
porque é homossexual não sofre preconceito porque é mulher negra homossexual numa intersecção tá claro eh a ideia de interseccionalidade é justamente nas palavras da Kimberly eh uma forma de atentarmos para como esses diferentes marcadores sociais da diferença vão atuar em conjunto em cada subjetividade em cada individualidade em cada pessoa aqui nós temos uma roda com várias dessas tudo colorido né é como se fosse o Roletrando do Silvio Santos com uma setinha raça peso porque tem mulheres e pessoas homens que sofrem gordofobia lembra os padrões impostos de a moda do corpo a corpo normatividade né a
a igual a Sexualidade a classe a idade lembremos do etarismo que nesse momento histórico também vem acontecendo vários cenários que aponta nessa direção dentre outras dimensões obrigado anin por ter aumentado próxima a tela porque eu preciso avançar porque eu sei que eu tenho até 20 pontos daqui a pouquinho ainda tem uns 15 minutos eu acho que tem nessa perspectiva Se nós queremos entender de fato é a reflexão que traz o pesquisador da área da inclusão Se nós queremos de fato entender a diversidade nessa complexidade e queremos ser uma sociedade cada vez mais inclusiva é preciso
que o nosso nosso recorte que as nossas lentes que a nossa possibilidade de olhar paraa realidade seja cada vez mais inclusiva portanto eh o nosso recorte vai ter que se pautar em análise interseccional em cada contexto cada contexto vai emergir pra gente lentes que nos permitirão olhar pra realidade como um prisma olhar pro Prisma significa que o prisma tem diversas Faces tá claro tem diversas Faces mas vai nos exigir o olhar olhar de novo e tornarmos a olhar para compreender esse multifacetado Prisma que é a nossa realidade aqui imageticamente é caracterizado como a nossa realidade
Ou seja é necessário é preciso nós trabalharmos planejamento nas organizações fomentarmos políticas de diversidade Equidade e inclusão numa visão interseccional se realmente a nossa proposta é cada vez mais sermos inclusivos Aqui nós temos uma imagem de mulheres coloridas com conjuntos coloridos que se interseccionam E no meio nasce lá o arco-íris a ideia do arco-íris eu sou físico a minha primeira formação é física depois eu sou pedagogo e como físico a ideia do arco-íris é uma ideia muito legal né porque mostra toda a nossa unicidade porque a luz né Ela é constituída do espectro Ou seja
quando ela passa por um prisma ela se fragmenta E e essa metáfora do arco-íris me parece muito interessante para pensar inclusão Todos nós somos luz e mas ao mesmo tempo Nós todos podemos como se assim né E a Lu se incide sobre um prisma podemos ser coloridos tudo vai depender de como como olhamos para esse fenômeno tá por isso que é preciso fazer como a girafa lá no início olhar sobre outro ângulo nessa perspectiva avança Ana tô chegando no final Dani eu sei que eu tô aí no meu limite para que vocês possam aprofundar esse
debate se desejarem Se quiserem conhecer um pouco melhor o debate sobre interseccionalidade algumas autoras com quem eu tenho dialogado que me ajudam muito a pensar perspectivas e interseccionais raça gênero eh deficiência E tantas outras outros marcadores sociais a de Jamila Ribeiro a filósofa incrível a Carla ciren que tem uma obra que é um que é um um Primor que é o título é interseccionalidade e a Patrícia R Collins né Eh junto com a coautora que também tem uma obra sobre interseccionalidade esses materiais estão todos disponíveis muitos inclusive disponíveis na internet em formato PDF Ou seja
é só pesquisar que talvez vocês encontrem um arquivo em PDF disponível gratuito tá Para que aprofundemos o debate sobre esse sobre essa perspectiva agora eu quero provocar vocês agora nos 45 do segundo tempo vai Ana crava aí a tecla do próximo que que eu quero provocar vocês e o que que a escola tem a ver com isso essa é a pergunta que vocês devem estar fazendo o cara falou da ditadura falou que nós precisamos falar da Democracia que a democracia é inegociável que a democracia é a base para afirmação de direitos que os direitos é
que vão possibilitar reafirmarmos cada vez mais princípios inclusivos porque não tem como pensar inclusão com o sistema político que é excludente como a ditadura e a partir da inclusão Pensamos a deficiência que a pessoa com deficiência é excluída e entendemos que a deficiência é um marcador social Quando pensamos a interseccionalidade e o que que a escola tem a ver com isso que foi o caminho que eu percorri com vocês até agora que que a escola tem a ver com isso próximo Ana eu vou dizer para vocês aí com base nos meus os estudos eu e
e uma queridíssima professora que esteve com vocês aqui a professora milen da federal do Ju de Fora minha querida amiga nós trabalhamos com o mesmo aporte teórico né nós trabalhamos com dois pensadores que é o Tony Buff e o mel ein que são pesquisadores eh que trabalham numa perspectiva interseccional numa perspectiva internacional nós temos aqui uma obra que tá index for inclusion ou seja index para inclusão que é uma obra que tem nos A pensar como a escola pode se preparar para esse cenário que é o cenário da heterogeneidade o nosso objetivo é que a
escola cada vez mais celebre as diferenças e a partir da nossa heterogeneidade aprendamos uns Com as experiências dos outros que não podemos vivê-la a única experiência que a gente pode viver é ser o que somos mas eu posso aprender com a experiência do outro né então o que que é uma escola das Diferenças eu tô apresentando e a Milene certamente falou sobre isso pensar numa escola diferença é pensar numa escola que se orienta por valor de inclusão e o Pony Buff que é um um Pensador inglês né professor da universidade de Londres que tem nos
ajudado a pensar isso ele afirma pra gente que o desenvolvimento de qualquer instituição com base nos valores de inclusão envolve articular uma base comum de valores com tudo que acontece dentro e do Entorno da instituição então ou seja não vamos construir uma imagem na nossa cabeça de que a escola ela é um bloco monolítico Ou seja que ela não vai produzir realidade ser produz a partir de realidade a gente precisa entender que a mudar a escola em alguma dimensão é mudar a sociedade por favor Ana e nessa perspectiva eh precisamos pensar que alguns valores ele
apresenta alguns valores que podem parecer romantizados mas não tem nada de romântico Eu desejo que vocês eh o livro índex para inclusão ele tá disponível amplamente na internet só digitar lá índex para inclusão PDF blum aparece em vários lugares onde o arquivo tá disponível nós nos perdemos em relação aos nossos valores nós temos uma crise humanitária hoje eu acredito E tenho dito isso acabei de chegar de Portugal num congresso que estive nós precisamos reinaugurar a nossa humanidade só é possível pensar inclusão em cenários humanizadores então a gente às vezes quando vai discutir alguns valores que
aqui estão presentes nessa imagem que ele construiu nos parece Clichê parece clichê mas não tem nada de clichê porque só é possível pensar uma sociedade verdadeiramente inclusiva acolhedora e humana quando esses valores forem valores que estão na base da Constituição dessa sociedade valores esses que hoje em dia estão cada vez mais fragilizados negados alienados invisibilizados ou enfim rasurados né a participação a comunidade a igualdade em relação ao acesso aos direitos né a confiança a compaixão a coragem o amor não o amor romântico mas é aquilo que nos resgata genuinamente é o nosso princípio de sermos
humanos por qu a emoção é a expressão máxima da razão então o amor amor o amor no sentido freiriano não o amor no sentido piegas de um de um de um eh de um melodrama o amor no sentido de espécie de olhar para o outro e reconhecer a humanidade que nos habita no outro olhar com otimismo Apesar apesar de você amanhã de ser com otimismo com honestidade com beleza ou seja esses são alguns dos valores que o Tony e o mel nos provocam a pensar que de fato se nós precisamos desenvolver inclusão nós precisamos resgatar
esses valores que foram perdidos pela Escola nessa perspectiva Ana querida clica aí nessa perspectiva eh a inclusão vai envolver um conjunto de valores né que estão presente nesse debate mas eu quero destacar apenas um diminui só um pouquinho Ana para mim que é esse aqui ó eu vou destacar o quarto aqui tem um conjunto de valores porque inclusão envolve mobilizar uma série de dimensões mas o quarto eu considero fundamental nós precisamos aumentar a participação das crianças e dos adultos nas atividades de aprendizagem no ensino nas relações na nas comunidades que que eu quero dizer com
isso não existe inclusão deixando alguém de fora a inclusão significa ninguém fica de fora significa criar oportunidad para que todos pertençam para que todos participem inclusive de debates como esse por favor Ana seguindo nessa perspectiva eu vou aprofundar dizendo o seguinte isso tudo na dimensão na Perspectiva do Tony eh e do mel só é possível se três dimensões da escola forem mobilizadas simultaneamente ele não tá dizendo cada uma a seu tempo se a gente quer uma escola mais inclusiva nós vamos ter que mudar a cultura da escola é a base de um triângulo azul equilátero
que tá na nossa frente por isso que ele é equilátero porque tá representando que todas essas dimensões tem o mesmo peso o mesmo tamanho temos que ter uma cultura mais inclusiva na escola e se ela não existe ela tem que ser criada por isso que ele fala criando culturas inclusivas uma das laterais desse triângulo é produzindo Pol inclusivas ou seja se os nossos valores promovem inclusão é mais fácil que nesse cenário cultural escolar Educacional eh nós identifiquemos que emergem políticas de inclusão que pode ser ação política da escola ação política diretiva as políticas de uma
maneira geral né as políticas de sistema Agora se a gente tem cultura de inclusão e tem política de inclusão Aí sim as práticas são transformadas e a gente começa a ver mudanças na escola no sentido do acolhimento das diferenças e das diversidade dos alunos inclusive essas presentes no universo interseccional ou seja de maneira geral a gente pula etapas é isso que o Tony e o mel estão nos dizendo em outras palavras a gente só olha pra prática prática prática prática prática prática ele diz prática sem a mudança da cultura da escola e sem política que
subsidia a prática fatalmente em algum momento ela se fragilizar e irá sucumbir é isso que eles dizem a escola tem que transpirar inclusão por isso que a cultura dela inclusiva a política da escola e do sistema tem que transpirar a inclusão para que isso para que a prática seja mera consequência daquilo que todos nós temos por Demanda uma escola para todos de todos para todos de todos nessa perspectiva Ana seguindo querida nessa perspectiva que que a gente vai identificar culturas políticas e práticas mas no Brasil a coisa não é fácil né quando eu fui olhar
pro Brasil eh junto com outros pesquisadores nós entendemos que culturas políticas e práticas nessa essa triangulação que o Tony Buff e o meas propuseram não é algo simples né então uma pesquisadora Santos eh professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro propôs duas dimensões que ainda não estavam presentes naquele triângulo anterior ela diz nós precisamos pensar essas culturas políticas e práticas na realidade brasileira Ou seja a gente trouxe aquele aquela aquela construção teórica olhando pro Brasil tem que ser entendido isso de maneira dialética e com complexa por favor Ana próxima tela eu vou dizer que
que é esse dialético que que é esse complexo ou seja né na Perspectiva homilética né que Santos nos provoca ele tem que ela ela nos afirma ela nos afirma o seguinte culturas políticas e práticas é dialética Por que é dialética porque é a relação é complementar ou seja ao mesmo tempo no Brasil coexistem processos de inclusão e exclusão numa mesma realidade por isso que é dialético né porque parece que é o movimento né Eh linear adiante e sem e sem recurso não é a gente precisa olhar paraa inclusão como um processo dialético Em alguns momentos
nós incluiremos em outros momentos observaremos cenários de exclusão e É nesse binômio inclusão e exclusão que resilient né não mediremos esforços para que as exclusões sejam eliminadas porque Qual é a nossa tese a nossa tese é se nós queremos promover inclusão Dev devemos eliminar as causas das exclusões porque quando a gente elimina as causas das exclusões nós promovemos inclusão Olha a dialeticidade inclusão e exclusão aparecendo aí E além disso na realidade brasileira sobretudo na minha aqui no Rio de Janeiro que é um estado com muitas tensões vocês devem vir nos telejornais a relação é complexa
né ou seja né Eh é complexa porque ao mesmo tempo pensar processo de inclusão revela uma incompletude às vezes nós vamos trabalhar com eh longe das condições ideais de trabalho com as pessoas que nós temos que às vezes não tem informação ou seja muitas incertezas não temos os recursos não temos os profissionais não temos a formação São tantos nãos que essa complexidade ela remete exatamente a uma demanda muito pontual muito concreta muito material que é viver num país que é a oitava economia do mundo mas que contraditoriamente tem um dos piores índices educacionais também do
mundo nós precisamos pensar o quanto isso é dialético e complexo por favor querida Ana a avançando Então já chegando aí Aos 45 do segundo tempo eu quero dizer para vocês que as nossas culturas representam os nossos valores nossas crenças as nossas políticas nossas intenções nossos planejamentos nossos acordos alguns ditos escritos outros não e as nossas práticas elas representam as nossas ações propriamente ditas E essas culturas políticas e práticas na realidade brasileira elas se atravessam dialeticamente e complexamente pelas razões que há pouco rapidamente eu explicit por favor Ana então aí nessa perspectiva nós podemos pensar E
agora José e agora trago um fragmento do poema de drumon eu que sou um apreciador de poemas né o drumon E agora José a festa acabou a luz apagou o povo sumiu a noite esfriou E agora José então é uma frase que é muito utilizada é uma reflexão que é muito utilizada uma problematização que é muito utilizada no nosso discurso né e agora e agora José né Nós nem sabíamos que o agora José era um fragmento do poema do Carlos drumon e agora Ah nós vivemos num país com tantas complexidades com tantas eletricidade com tantas
exclusões com culturas políticas e práticas que eh se emb bricaminho C do segundo tempo eu vou cumprir o meu horário direitinho Ana nessa perspectiva eu preciso pensar com vocês o seguinte primeiro né que os direitos humanos eles estão relacionados e dizem respeito à nossa natureza na garantia da dignidade sem qualquer distinção de raça gênero religião escolha política ideológica que é algo que tem nos fragmentado muito nos últimos anos no Brasil étnica de orientação sexual geracional de condição social física mental e uma ação direta com a formação da Cidadania e nessa perspectiva voltando-se para o conceito
de cidadania que é algo que eu gostaria de nesse nesse momento final destacar por favor Ana eu diria para vocês ainda não é agora José que o processo de construção de uma concepção de uma cidadania planetária que é o que eu desejo né e de um exercício de uma cidadania ativa eh requer necessariamente eh uma elevação do nível de de consciência como diria Kant Ou seja a formação de cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres protagonistas da materialidade das normas e pactos que os protegem ou seja nós precisamos conhecer mais sobre aquilo é que estamos
de fato demandando isso propõe a formação de cada cidadão como um sujeito de direito capaz de exercitar o controle democrático nas ações do estado ou seja em outras palavras me inspirando num outro poeta mas esse um poeta popular por favor querida Ana o poeta do Sertão chamado conhecido popularmente como Patativa do açaré a quem eu tive o prazer de conhecer seu Museu quando estive no Ceará se ser político é reclamar das injustiças então todos nós que estamos nesse momento reunidos aqui no oitavo seminário da pedagogia para a liberdade lutando por uma escola que de fato
acolha todos e todas e todos com as suas subjetividades com as suas interseccionalidades nós todos somos políticos e por fim não existe eh de acordo com o nosso patron da educação a quem precisamos reverenciar por tamanha grandiosidade da sua reflexão por favor na próxima tela Esta é a última nós precisamos entender sobretudo que às 20 hor 8 e eu que comecei às 18:08 gente eu tô igual escola de samba hein passei na avenida não atravessei tá claro fechou o portão na hora da campainha agora se todos nós às 20:08 de uma quinta-feira que muitos e
muitas e muitos aqui estão exausto porque trabalhar o dia inteiro Estamos aqui no oitavo seminário para a pedagogia da liberdade para Liberdade desculpe pensando perspectivas mais acolhedoras democratizantes e humanizadoras nós precisamos saber que nós temos um lado e esse nosso lado é o seguinte não existe imparcialidade Todos nós somos orientados por uma base ideológica a questão é a sua base ideológica é inclusiva ou excludente eu não tenho dúvidas de quem tá aqui se encontra eh eh de fato militante atuante em prol de uma sociedade que seja cada vez mais acolhedora muito obrigado pela paciência por
terem ouvido as referências estão na última tela agora com a Querida Ana tô aqui suspirando Alan meu Deus do céu eh que intensidade que quanta provocação você traz quanta intensidade no sentido gostoso da palavra né Eh a a gente se sente mais pleno né E que pessoa agradável que você é agradável que você é queria deixar isso claro o chat Aqui tá todo mundo eh te admirando respirando falando e assim eh tudo isso que você diz é realmente uma base pra gente exercer o nosso papel cidadão no mundo né as pessoas estão aqui no chat
falando e agora como é que a gente vai fazer isso na escola né tudo isso que você diz como é que a gente vai fazer isso na escola como é que a gente vai promover essa revolução que na verdade eh deveria ser como você disse um um um projeto de estado e não de governo né que é muito maior do que um governo que deveria est no estado com uma política de Estado Nacional todo mundo Unido para fazer isso né Eh E na escola a gente ainda vive eh nas escolas e aí a gente vai
paraa educação infantil você como pedagogo eu como pedagoga socióloga também eh olhando para para aqueles primeiros anos do ensino da Educação Infantil Ensino Fundamental que estão nas pequenas prefeituras esse ano ano eleitoral né onde a gente nas pequenas milhares de pequenas prefeituras brasileiras né muitas politicagens acontecendo muitas disputas de espaço de poder e muitas vezes eh eh eh se você tem uma boa prática ela se desmantela se tem uma mudança de governo né Então queria fazer junto com você uma reflexão sobre essa preposição sobre essa proposição de de de construir uma escola cidadã né onde
todo mundo caiba onde todo mundo pode pode existir resistir e e e e ter felicidade só queria trazer um dado né falando sobre interseccionalidade né sobre esse menino a gente tá vivendo um tempo histórico hoje mesmo antes da gente começar aqui eu tava tava lendo algumas reportagens sobre um menino do colégio do colégio em São Paulo que tirou a própria vida porque ele era um menino gay periférico bolsista no Colégio São Luís né Eh de São Paulo bolsista né ele tirou a própria vida porque ele sofria bullying e porque existi uma discriminação por ele ser
negro ser gay ser bolsista inserido naquele processo né bolsista bolsista né inclusive ele era bolsista de um programa da fundação leman né que que que insere que insere jovens que passam por todo o processo seletivo para serem inseridos em escolas de Elite escolas enfim uhum não existia inclusão nessa escola que a gente que a gente percebe por todos os sintomas e e e e pela pela pelo resultado final de tudo isso é que era uma escola discriminatória uma escola que que um um um ambiente discriminatório nem um pouco acolhedor né então assim só para fazer
um retrospecto né de todos os nossos debates por que que eu trago isso porque isso é interseccionalidade né a gente tá vendo um caso ele não tinha uma deficiência mas ele não foi mas ele tinha várias outros marcadores sociais outros marcadores sociais promoviam exclusões que promoviam exclusão né que promoviam exclusão num projeto social que levava ele para um espaço para ser incluído mas não existe uma política de inclusão não existe um sistema de inclusão não existe uma mentalidade de inclusão naquele ambiente por quê aí Me permita porque eu tenho algumas pesquisas nessa direção Dani eh
porque pensar inclusão significa uma transformação de culturas políticas e práticas da escola na verdade ele se adaptou à escola e não a escola se transformou para entender essa diversidade de estudantes Inclusive a a a que tá presente nesse universo materializado da subjetividade desse sujeito então ou seja não existe uma proposta de inclusão quando a escola não pensa o o fazer né e o saber e o fazer pedagógico de um lugar que é pluralizado então ou seja ele se adaptou à escola então a escola não se adaptou à demanda dele porque a a condição para pensar
inclusão é pensar que a escola precisa se transformar para acolher a diversidade que tá presente no seu universo seja esse universo decente docente porque a gente também tem que pluralizar pensando que a escola é constituída por gente como diz Paulo Freire né então nessa perspectiva eh é notório eu concordo plenamente com você que ele estava presente lá mas não existia uma perspectiva inclusiva eh em relação a atender a demanda de diferentes sujeitos que não eram aquela aqueles que a escola tradicionalmente está acostumada a receber né então a gente viu ali de uma maneira muito trágica
porque eh o bullying é algo que é que é concreto que existe quando a escola não significa a diferença humana como uma característica mas como Marcas para nos hierarquizar exatamente Claro se for a diferença for significada como uma marca para hierarquizar a humanidade você é menos humano porque você é negro você é menos humano porque você tem deficiência você é menos humano que é gay as exclusões se materializam ou seja a escola não cumpriu o seu papel é essa a questão fracasso que a gente tá falando né É desse fracasso que a gente tá falando
e assim só fazendo uma linha sobre Esse seminário inteiro né no primeiro dia a gente discutiu muito uma linha sobre sobre a a legislação que contempla a legislação a história dessa legislação até a gente chegar nas leis que estão em vigor hoje no Brasil no que é direito dessas crianças com deficiência eh dessas pessoas e dessas crianças com deficiência terem não é favor é direito né É É de como a gente precisa se se se se apropriar dessa legislação para que a gente possa exercer essa cidadania mais ativa mas para Além disso né como as
escolas eh eh eh eh precisam estudar entender e e melhorar as suas as as suas atuações a gente tava falando eh uma coisa que veio né no primeiro dia só só para para você saber né Eh sobre a a eh o serviço de atendimento a a a a a educação esp né Toda escola deveria ter que toda a escola deveria ter E aí chegamos à conclusão de que as escolas públicas T as privadas a maioria não tem né então a gente a gente tá falando desse lugar veio a discussão de que muitas vezes é melhor
você colocar uma criança com deficiência numa escola pública do que numa escola privada pelo preparo da rede por tudo que existe pelas discussões e que muitas vezes existe uma negativa nas escolas particulares em acolher uma criança com deficiência não tem vaga não tem vaga para essa criança então ela não vai ser acolhida ela não não tem lugar não tem vez e voz aqui né então a gente a gente tá falando de muitas coisas quando a gente fala disso né e agora a gente vai olhar paraa escola pública que é o lugar onde tá todo mundo
né onde tá todo mundo junto e misturado onde a gente deveria potencializar tudo de bom e eu acho Alan eu tenho um sonho teimoso aqui sabe aquela Utopia teimosa que eu falei com você sei sei sei de que a maior revolução que poderia existir nesse país é que todas as escolas fossem públicas né porque aí a gente teria um puro supo de uma realidade de uma construção coletiva de um aprendizado eh e de interesses vinculados a esse desenvolvimento né porque hoje as coisas estão muito estratificadas e e e e segmentadas né então a gente tem
essa essa essa esse aparti social quando a gente fala do privado e do público e a gente vê esse menino eh se não me engando o nome dele era Gabriel que sofreu que passou por isso quando ele um menino bolsista foi inserido num contexto numa ilha social de outro lugar né enfim eu tô falando tudo isso porque ontem também a gente falou sobre alfabetização sobre os processos de alfabetização a gente falou daquela criança café com leite que a gente finge que tá aprendendo e Ela finge que tá ali né ela tá ali mas ela é
só um aparato dentro da sala ela não é incluída nos processos ela não é incluída nas dinâmicas em tudo isso que existe e hoje você traz esse olhar para além do corpo né para além dessa experiência corpó essa experiência da da existência social de gênero e que que contempla o indivíduo como um todo né Essa interseccionalidade com vários recortes que compõe essa integralidade dessa pessoa tô fazendo só esse retrospecto é ótimo pra gente chegar e no tamanho Na quantidade de trabalho que a gente tem né ag convencido me permita uma parte eu tô convencido que
a gente tá num caminho Apesar apesar de você sabe assim né Eh eu acho que a gente tem a gente tem conseguido avançar com muitas dificuldades com muitos obstáculos mas a gente tem conseguido avançar eu acho que e uma das coisas uma das Pistas que eu deixei no final e que eu gostaria de reafirmar é que é necessário a gente levar a nosso nível de consciência então assim no sentido de que se nós precisamos compreender o que é interseccionalidade a gente precisa de mais tempo para amadurecer conceitualmente isso a nossa compreensão sobre a realidade sobretudo
sobre os fenômenos escolares e educacionais Dani na minha experiência como pesquisador Eu Já orientei aí mais de 50 dissertações teses e outras coisas é de que há uma fragilidade primeiro há uma fragilidade na formação inicial dos professores vejamos agora né movimentos mais contemporâneos que tem mostrado pra gente que a gente precisa investir cada vez mais na qualificação profissional na formação Inicial e na formação contínua desses professores né que existem saberes experienciais que a prática vai trazer muitas as perspectivas para aprimoramento desses saberes fazeres docentes então a gente no meu entendimento a gente precisa revisitar conceitos
concepções eh no sentido O que que a gente qual é o Nosso propósito enquanto escola Qual é o Nosso propósito enquanto formadores o que nós na minha concepção né o fenômeno da educação brasileira tal como darcia afirmava ele tem uma intencionalidade clara ou de manutenção da das condições de Sub idade de manutenção das massas ou de transgressão mesmo de construir uma outra possibilidade de mundo de sociedade mais democrática mais acolhedora etc então onde é que nós temos empregado os nossos esforços é isso que eu tenho pensado mas sobretudo Quais são as condições objetivas para que
a gente de fato Invista numa formação docente numa qualificação no trabalho do trabalhador Professor dos trabalhadores profissionais da educação que nesse país vivenciam condições de aviltamento inúmeras como promover inclusões em cenários onde os profissionais da educação estão em muitas realidades excluídos precarizados então assim nesse sentido é Darc é que é invocado ao debate quando ele diz a educação brasileira é um projeto com interesses Claros de uma classe dominante então nessa perspectiva né Eu acho que a gente precisa pensar sobretudo Quais são as nossas concepções de inclusão de formação de escola eu orientei uma tese de
doutorado que foi defendida a cerca de de 2 anos atrás por uma aluna minha que foi minha aluna desde a graduação A Patrícia ela fez graduação mestrado doutorado comigo e ela teve uma pesquisa muito interessante por quê Porque a a maneira como nós concebemos a educação especial no Brasil no meu entendimento e no defendido por ela em alguns momentos Beira ajustes numa escola que de maneira geral se mantém seletista excludente marginalizadora uma escola inclusiva reivindica uma outra forma de conceber escola e escolarização Então os serviços que nós temos hoje oferecidos pela educação especial por exemplo
em outras realidades não existe não tem a em outros países no Brasil tem a essa é a escola e como os serviços se organizam ali na escola exatamente claro então ou seja com isso eu não tô dizendo que é com isso eu não tô dizendo que o ae não tem a sua importância histórica pedagógica política absolutamente meu único problema é é um calçado único para uma centopeia o Brasil é um mundo gente isso aqui é um continente como é que eu vou pensar no único serviço de atendimento educacional especializado para um país que não é
um país é um continente boa parte do território europeu cabe aqui dentro no nosso território geograficamente falando então Ou seja a gente quer conceber uma única forma de serviço para um país que de maneira geral tem uma diversidade cultural política social absurda e aí que acontece obviamente pegar um único sapato Dani me permita usar a metáfora pro ma pé não vai B Você tá entendendo Vai ter um pezinho que pode est maior outro que pode est menor então o que que a gente precisa pensar que é isso que algumas experiências tem nos revelado do ponto
de vista internacional eu passei um ano em Portugal tentando entender como a escola portuguesa se organiza e lá na escola portuguesa o que transformou foi a escola a escola se transformou investiu-se na qualificação dos professores investiu-se na formação de professores especializados investiu-se na construção de um sistema organizacional onde professores da Escola comum cooperam com professores especialistas e com outras instâncias que não segregam tá claro então Ou seja a gente precisa pensar um sistema um desenho organizacional que de fato promova a escola como um espao de inclusão e não momentos em que o aluno vai estar
aqui acolar tendo as suas demandas atendidas Então o que a gente tem repito volta à tônica em relação ao querido darcia a gente tem um projeto que tá em curso e qual é a Qual é a possibilidade de resistirmos uma dessas resistências tá aqui manifesta pela pedagogia para a liberdade estamos aqui falando publicamente sobre algo que devemos falar cada vez mais isso já é resistência já é é mais que Resistência é resiliência é a resistência para a mudança é isso e aqui a Emília me chamou atenção aqui de que eu tenho que cont no chat
Emília te agradeço você lembrar disso eh tem muita coisa acontecendo aqui no chat né então só pra gente contemplar vou dar uma passadinha aqui né alguma al umas falas que estão aqui no chat importantes começando lá a Emília Falou várias coisas eh deixa deixa só achar aqui eh precisamos falar de etarismo a eminia mesmo falou eh etarismo no campo da educação e nas universidades brasileiras eh só só vou repassar aqui o chat pr pra gente eh deixa eu ver aqui eh você não fez eh inúmeros ouvir você nos traz não faz eh a Alessandra falando
né ouvir você nos faz repensar muito além das nossas práticas nos contextos escolares Mas a nossa posição diante da Vida Diante da nossa própria humanidade Alessandra Andrade Parabéns meu querido Alê beijinho alê alê querida eh a Emília sempre ajudou a gente aqui no chat falando dos trabalhos né Eh ela falou falou do do Index para inclusão eh pessoal tava perguntando o nome do comentário mas o pessoal já ajudou aqui também e deixa só virar aqui para baixo que são muitas falas que tem aqui Que bom né aí teve aqui ó a Mari Amaral né falando
aqui a dificuldade é que as escolas precisam de ajuda para eliminar as causas da exclusão sozinhas sem apoio público fica difícil e a Fernanda Souza né e agora vamos lutar e acreditar que tudo vai ser amplamente incluso em todos os setor Fes educacionais entre outros né é uma reflexão aí é potente bem potente todo mundo se validando aí enquanto político de que nós somos políticos daquela sua fala que você falou né se ter política reclamar das injustiças estamos aqui somos políticos exatamente e uma uma coisa que que que o expandido Mundos com Lucian e Gustavo
trouxe foi o trabalho com as comunidades indígenas no Oeste do Paraná tá falando sobre isso aqui né Eh ele vai ter outras falas aqui do nosso chat só para descer aqui e contemplar eh rapidinho as comunidades têm contato forte ele falando né as comunidades T contato forte com as não indígenas aqui tem uma escola exclusiva para indígenas isso sempre me incomodou como foi falado escola que separa é escola que não humaniza então tem esse outro contexto tamb é aí é um contexto que é cultural né multicultural T pega multiculturalismo exatamente mas também tem movimentos que
pessoas que o meu gente o meu pensar não é o ideal totalitário não tá mas dentro do contexto por exemplo dessa pluralidade da educação indígena há uma defesa dos indígenas escola indígena na escola indígena e aí a gente dentro do contexto dentro do contexto lá né de manutenção da identidade indígena da propagação dos saberes fazeres e em relação à aquela cultura é outra perspectiva tá a Carla Carvalho falando assim que potência professora Alan maravilhoso e urgente a sua abordagem luta Permanente em prol da inclusão e garantias dos Direitos Humanos beijo querido Dalmir Ribeiro falando Grande
Mestre Paulo Freire Obrigada pela fala Alan da da da citação que você fez do Paulo Freire ali a o Ademar só com amor no topo da hierarquia do mundo espiritual É isso aí o amor né o amor am isso né amor cara é a nossa condição genuína e assim vai muita coisa linda sendo dita aqui a Emília falando aqui Direitos Humanos é a garantia dos direitos é respeito é amor pelo outro o outro diferente de mim e portanto um ato de humanização sororidade ex sororidade exatamente e isso é foi o Colégio Bandeirantes eu tinha falado
que foi o Colégio São Luís aquela lastimável fato foi o Colégio Bandeirantes quea me corrigi aqui foi o colégio né Eh que mais imaginando aqui que nós temos que defender a escola pública o tempo todo defender e lutar pela sua qualidade é isso gente a gente tá aqui nesse mundo eh eh e e e eu acho que ser professor é um ato político né né eu eu eu acho que ser professor é um ato político não adianta essa coisa de eu sou um professor isento não a gente a gente defende um lado da história a
gente tá aqui para para para revelar fatos né não tem neutralidade Paulo Freire falou há pouco pra gente não tem neutralidade não tem neutralidade inidade até porque como você disse e o darir também dizia isso né existe uma intencionalidade nesse modelo de educação dúvida muitos e muitas não evidenciada mas existe exatamente e assim vai gente são muitos dizeres muitas coisas lindas que vocês estão colocando aqui no chat né muita coisa bonita a Sandra falando na minha escola os auxiliares de classe foram a participar do seminário os professores não é interessante os auxiliares foram convidados os
professores não né amar como abertura de se transformar as relações como na como nos lembra maturana Marília falando adoro in crível maturana querid e é isso assim todo mundo elogiando muito mas para além do elogio eu acho que fica essa potência dessa inspiração que você traz pra gente de a gente conhecer a história V vamos vamos vamos colocar os pingos no zis né defender da gente conhecer a nossa história quando você vai lá pra ditadura como aonde que a gente tá contextualizado hoje em 2024 eh mas fica também uma ideia ontem eu falei sobre um
olhar um pouco otimista porque quando a gente olha para trás as coisas já foram piores né El eu acho que a gente pode pensar que a gente tá apesar da gente tá viendo uma era dos extremos o Robs B falou isso de antes mas acho que a gente tá vivendo agora uma era dos né Eh eu acho que a gente eu Eu sempre gosto de olhar pro lado meio cheio do copo onde a gente teve conquistas né Eu acho que essa essa pauta da inclusão ela ela tá reverberando hoje com com a amplificação da internet
a gente tem influenciadores que são pessoas como você mostrou ali como é que ela chama aquela influenciadora que você postou ali ah leandrinha Duarte Então a gente tem essas figuras públicas que tem que que tão amplificando a voz tão mostrando pro mundo que eles existem e que eles resistem né e e e então tem coisas boas né ela eu eu acho que a gente tá melhor avançamos avançamos avançamos com a possibilidade desse debate tá aqui inaugurado Dani já é um avanço eh Então acho que avançamos temos avançado Em alguns momentos Como eu disse o movimento
é dialético a gente vai ter alguns retrocessos mas de maneira geral estamos caminhando e para frente pra frente Exatamente é isso é isso aí pra frente de paraa frente e assim a gente tá encerrando aqui agora gente eh Ana você pode passar a a a a lista a gente vai ter um vídeo só só queria falar um pouquinho Alan da da pedagogia paraa liberdade a gente tá fazendo uma campanha uma corrente do bem sobre indicação a gente tá coletando brinquedos de um de um atelier artesanal o atelierê Bonina que faz brinquedos artesanais de madeira muito
lindos é uma família que constrói brinquedos e a gente tá do mando isso pra escola municipal José wage que é uma escola que nos inspira muito uma escola municipal que fica num bairro chamado Marilândia no município de Juiz de Fora uma escola que faz um trabalho que nos que inspira a pedagogia pra liberdade e a gente tá fazendo uma doação de brinquedos para lá para quem indicar a pedagogia paraa liberdade então cada um que chega com uma indicação é um brinquedo a gente já conseguiu arrecadar eh já temos aí um montante de vários brinquedos a
gente vai equipar toda uma sala de aula com esses brinquedos que são lindos e a gente faz essa corrente do bem a gente ajuda essa família de artesãos que são artesões lindos que fazem trabalhos maravilhosos com pouca visibilidade e a gente ajuda a escola então Queria convidar vocês que estão aqui a seguir a gente nas nossas redes sociais Porque hoje o mundo se comunica desse jeito dúv curtirem o que tá sendo colocado aqui eh quando eu falo curtir eu digo curtir ali dá um joinha nessa Live seguir a gente no canal porque a gente faz
com que isso tenha relevância nessa rede social né É tanta porcaria que tá aí postada que de repente uma fala como essa linda do Alan pode reverberar de outras formas então Eh multipliquem essa fala de hoje para outras pessoas poderem verem Tá bom vou pedir pra Ana Ana coloca aqui agora a lista de presença por favor ela já tá aqui no chat galera não esqueçam de assinar a nossa lista de presença por favor para que vocês recebam certificados E com isso Alan eu queria muito agradecer a sua presença aqui ah isso dizer que foi iluminar
a sua presença é luz você é uma pessoa solar né já já deve ter ouvido isso muitas vezes sou carioquíssima adoro sol você é um sol com todos os aspectos do Prisma que você falou como físico cheio de luas cores energia uma vibração que eu eu vou dormir hoje assim alimentada com a minha aula alimentada muito feliz com com essa sua fala você tá fechando o nosso seminário com a energia lá em cima e eu só tenho gratidão por você tá aqui na pedagogia pra Liberdade junto com a gente fazendo esse momento queria muito agradecer
as nossas intérpretes maravilhosas que tiveram aqui com a gente hoje ontem e e assim acompanharam esse movimento junto com a gente e deixar uma palavra para você final Alan você você quer só queria passar a fala para você fechar Lan Ok então gente olha muito agradecido pela oportunidade né de tá dialogando com vocês já foi informado aqui pela Querida Ana Se quiserem seguir o nosso grupo de pesquisa vinculado a uma universidade então Eh o site nosso é www. leped tro Unirio tro aí traço ufrrj.com.br é um grupo de pesquisa tá onde a gente pesquisa junto
produz pesquisas com outros grupos ou seja essas temáticas alguns desses temas que hoje estiveram presentes aqui na minha fala TM sido objeto de investigação de colegas mestrandos doutorandos professores das mais diferentes áreas e profissionais também de outras tá agradec a Dani por esse convite a oportunidade de com essa audiência tão qualificada ter dialogado aqui e apresentado algumas das nossas reflexões e me colocar inteira disposição para estar com vocês em outros momentos gratidão por terem como é que a gente te encontra é aqui Se alguém quiser um contato seu eu não sei se você tem além
do nosso grup se você tem uma rede se você tem alguma outra tem tem aqui olha o nosso YouTube leped se botar lá leped no no YouTube já vai direto pro nosso canal do do YouTube tem o nosso a nosso Facebook leped trfr RJ e o nosso Instagram @ leped p.fr RJ são todas eh eh no caso redes institucionais né do nosso grupo de pesquisa perfeito perfeito muito obrigada Lan muito obrigada meninas Denise Muito Obrigada Talita por terem estado aqui com a gente a leade que teve com a gente também a outra interprete e Ana
Paula que tá aí no nosso backstage fazendo um trabalho maravilhoso e lindo da fazendo tudo dar certo queria agradecer quem teve aqui com a gente hoje no nosso chat Quem tá aqui ao vivo e para quem vai assistir esse vídeo e dizer que esse tema foi lindo foi potente e que a educação inclusive É de fato um fazer coletivo a gente sai cada vez mais com essa certeza de que é um fazer coletivo então é um é um trabalho de todos nós coragem pra gente arregaçar as bangas e trabalhar gente é isso aí estamos junto
nessa e ninguém solta a mão de ninguém nesse processo Porque não é um trabalho individual é um trabalho da coletividade todo mundo junto se alguém esmorecer segura na mão do outro pra gente tá exercendo Nosso propósito na vida eu acho que é isso obrigada Alan obrigada gente um beijo no coração de vocês Beijão gente boa noite