"Confissão de Caboclo", por Rolando Boldrin - Sr. Brasil - 20/10/2012

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TV Cultura
Rolando Boldrin declama o poema "Confissão de Caboclo" (Zé da Luz)
Video Transcript:
[Aplausos] [Música] se o dotou o delegado um dia com a vossa senhoria intel time não fui casado com a mulher que em vida se chamou rosa maria nós fazemos e nós vivia como pobre é verdade mas a gente sentia rico de felicidade lá pras bandas eu morava no lugar shantala tia morava também um cabra chamado chico maria qashqavi antigamente tinha gostado de rosa chegar em terras e no you mas não fizera em troca do casamento pro mod um padrinho de maria de desmanchar dessa bronze antônia depois que nós que fazemos o meu regime era viver
trabalhando sem da mulher ter ciúme a mulher por sua vez nunca me deu cabimento eu pensar que ela fizesse um dia um fato seja mente mas se o doutor tome tento no resto da minha história ruim chegou agora se não me falha a memória já faz uns três meses que o moço chico faria quase sempre mais das vezes nos dá todo prosa todo anjo a visitar meu anjo por aí desconfiado como quem não quer eu fui vendo que o marvado tentava minha mulher é uma tentação engano eu fui ver na coisa feia proterra deira já
estava com a mosca onde jade tardinha meu compadre nho quim carro dá me chamou para dançar num samba lá na varginha na casa de mestre duda anton se rosa maria sempre gostou de samba mas porém de tardezinha me disse desconfiada que puxando ela não ia que estava enfadada que precisava se deitar [Música] eu fiquei desconfiado com a proposta da mulher depois que tomei café com a ge pulos e mistura uma faca na cintura fui pro samba o samba cheguei no samba doutor a repar agora o senhor quem era quem estava lá o moço chico faria
que quando foi avistado foi logo me perguntando cadê é sim a dona maria não veio não pra dançar não senhor ficou em casa o cabo corresponde a gente então se uma brasa queimando meu coração nunca mais pude tirar nosso palavra desse cabra da minha imaginação desde o gosto da festa e não pôde ir ao salão o cabra por sua vez não dançava se o doutor vez em quando me olhava assim com um olhar de trair do meia noite mais ou menos se despedindo da festa disse a deus que eu já vou quando eles já retirou
eu também retirei atrás dele sim senhor é na frente ou atrás o carro andava depressivo andava muito mais noites cuba feito breu nem eu chegar um cabo nenhum cabra via eu sempre andaram sempre andando é na frente ou atrás já nem se escutava mais a voz do fórum e tocando na casa de mestre do mundo a noite estava mais negra que a consciência de junta andando sempre andando eu fui vendo o seu dotô que o malvado e atuando direção da minha casa minha casa sim senhor já perto do terreiro eu me esconde por detrás do
pad trapp a 0 e achar dinheiro escondido prende a sua inspiração pra mim ouvir ver e ouvir valer a sua intenção seu povo repare bem do mesmo jeito que faz um ladrão pra ver alguém não tendo visto ninguém ele na minha porta bateu nele dentro de uma voz bem baixinha respondeu eles vão ficar de fora quem tá batendo sou eu nisso eu vi abrir a porta a seu dotô a esperança da nota nova morto meu amor e na escuridão da noite uma voz se escutou ataquem seu chico essa carta ea tempo de escrever vidro para
mandar uma mãe dizer por favor e amor vá se embora uma senhora que quando chegar em casa tem muito tempo pra ler quando me azoia ouviu as palavras que maria dizia o desgraçado eu fiquei amalucado fiquei assim como um carro quando tá cheio diz pri dos ato como um cabrito estava nos pés do carro e sem querer um grito miserável e arrastem a faca da cintura a seu dotô naquela hora eu vi o chico faria na beira da sepultura mas o carro teve sorte sempre nessa circunstância os caba foge da morte ocorreu o cabo do
tô tão fechado que deixou a carta cair no chão desde garra no papel o portador da traição e machuquei mas minha mão ao adotou honrando aquela farsa mulher aquela mulher que um dia de juros pedro atar enquanto tivesse vida à beira de dilma ea má com todo amor depois olhou o placar teve treinar seu tom de não ter prendido ale cavena lina vez escrevi vida as palavras que maria dizia por trair dom depende do sim senhor uma câmera de fazer se eu nunca aprendi a ler maria beatriz o e quando eu via miseráveis na escuridão
da noite dos meus olhos se esconder sem deixar nem sombra interna entre para dentro de casa para me vingar da mulher todo mundo que ora minguada maria estava ajoelhada chorando com as mãos postas ninguém faz oração e olhando pra mim pedir e num cálice da hóstia registros e pegado pelo amor que ele amava que eu não fizesse isso não mas eu tava doutor eu estava cego de raiva e paixão quem dizer uma palavra a carreira nas suas mãos de mandela pra vida inteira é o carro ferro da barra riba ouvido a população sabe a honra
do tô sabendo a hora após não porque eu vi a maria sair sem vida no chão sem falar com voz doce e confessar o meu crime e me entrega na prisão o senhor não acredita se eu sou criminoso não daqui a faca assassina o sangue na minha mão e como prova da traição daqui a carta no tom fez um grande favor antes de bom saber se ele mandar la paz prisão milênio ac essa carta não saber como marido preparava a traição [Música] seu chico chanda com aquilo é igual a vossa senhoria que só no espaço
esta carta pro senhor ficar sabendo que eu não sou a mulher que o senhor tá entendendo se o senhor continuar com seu de bic atrevido o jeito que tenha contato tudo tudo meu marido se o senhor é ingerido encontrou uma mulher forte o nome de meu marido eu honro interna ea morte sou de vossa senhoria sua criada maria no tom do tom quer que eu tô ir vai mexer eu acato neuton iludindo maria estava inocente deixando me responde matei maria inocente porque se eu não tô porque mantém maria somente porque não aprende a ler infeliz
de quem não leu uma carta do abc imagina agora o doutor como é grande o meu sofrer duas vezes criminoso de castigo seu botton que miséria que o que crime não saber ler é captar algo no meu lei do mar
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