e aí e eu diria que a história do palácio imperial de petrópolis e nesse sentido é fundamental falar da história do jardim ela é muito importante e tem um vínculo nem umbilical com a história da cidade eu costumo dizer que a ideia da casa é anterior a ideia da própria cidade dos cavalcante a moça a banda nos grossinhas maceração olhos sempre nome recanto câmeras sempre bando de a vida sou um grande sonhos com bosque tui tui e aí e aí e aí tá bom pedro segundo herdou essa fazenda fazenda do córrego seco que foi renomeada
por dom pedro primeiro por fazenda da concórdia mas eu também brinco dizendo que os últimos anos do reinado de dom pedro primeiro não fizeram jus ao nome da fazenda porque concórdia nada ovo ele foi obrigado a abdicar e então há a pretensão de construir uma casa de verão palácio de verão herdada pelo filho o dom pedro segundo a dom pedro a ele foi sugerida a ideia da constituição de uma povoação e daí petrópolis se formou ao redor da casa do imperador que teve início né a construção teve início em 1845 ao longo né desse processo
nós sabemos né por volta de 1853 teve início o projeto do benobi não foi contratado pela família imperial mais precisamente por dom e nós sabemos isso através de um fundo documental muito importante são os livros da mordomia né você seja é um livro um registro de despesas da fazenda é na qual tudo que era gasto tudo que era contratado a lista registrado então nós sabemos que o diabetes binou foi contratado com o propósito de apresentar um projeto executar esse projeto projeto de um jardim que para muitos especialistas ele é um misto de um jardim inglês
com jardim francês né tem temos elementos do vocabulário nessa dessas duas naturezas né paisagísticas aqui presentes e com forte eu diria com a forte indicação do imperador ou seja uma condução que passou pelo gosto ou pelo desejo pessoal de dom pedro segundo por isso nós temos aqui espécimes de todos os continentes né a ideia a ter um jardim que representasse o mundo da botânica aqui exatamente em petrópolis aproveitei o tempo em casa até 9 que almocei e o mesmo fiz depois partindo para a cidade parei perto do portão da saída do jardim para que um
daqui em diante pista atirar-se à vista químico consta não ter ficado bom ó [Música] em são pedro segundo foi um grande incentivador né da fotografia no brasil é um anúncio feito em agosto de 1839 na frança logo assim janeiro de 1840 a uma demonstração de fotografia como se chamava na época o primeiro processo o daguerreótipo né daí rotear o processo e ele na década de 50 ele contrata um grande da ganhou de pista para virar petrópolis e são as primeiras imagens que são feitas da cidade e 1851 a daguerreotipia ainda estava assim que ainda era
muito recente né a descoberta e no diário dele d1861 ele registra justamente uma passagem dizendo que parou a frente ali da na saída do palácio para quem dá erro de pista tirasse a vista né tirar essa fotografia e é curioso que ele diz logo a seguir tá mas me parece que não ficaram boas porque ele fazia sempre ele a princesa isabel que também estudava fotografia ele tinha um olhar muito crítico então eles falavam olha a fotografia não está boa porque eles não entendiam muito de química naquele momento para se fazer fotografia eu preciso ter um
bom conhecimento de química porque era feito todo o processo pela própria pessoa então isso era necessário um conhecimento a isabel manda em um bilhetinho para o pai ela pede os reagentes químicos ela era novinha ainda estudante e aí disse não se ria de mim papai eu vou tentar tirar vistas então todos eles faziam mesmo fotografia tem o dom pedro segundo a gente conhece apenas um auto retrato dele então nesse grande incentivador mesmo da fotografia por isso que você também vai encontrar várias passagens nos diários na correspondência e que eles falam desses grandes artistas que eles
incentivavam né então a princesa isabel ver e aí também um grande incentivador dessas gastronomia da botânica da fotografia por isso que ela também vai se interessar por esses assuntos essa corresponder-se ela vem trazer muitos elementos importantes para você entender essa família entender sua relação com a cidade com a própria casa com jardim e esse jardim tem fatos assim curiosíssimos né é oi e o jardim as flores as plantas estão sempre presentes porque a princesa isabel sempre nutriu assim sempre foi uma apreciadora das plantas né não só apreciou mas também estudou foi uma estudiosa de botânica
fazia parte da sua disciplina né da do seu currículo vamos dizer assim do seu programa escolar também estudo da botânica da astronomia então você vai encontrar nessa corresponder a isso uma série de elementos importantes até para você entender como esse jardim também além de ser um espaço para lazer né para apreciar o belo e tudo era também o espaço usado para o conhecimento ela se encantou com a botânica foi uma estudiosa depois como ela era uma grande artista também ela tinha muita muita potencialidade muita habilidade ela desenhava as violetas as orquídeas e segundo o próprio
marido esses desenhos vinham dos próprios modelos que modelos eram quando as flores estavam e aí flor né de repente ele diz assim olha isabel hoje não tem mais modelo as orquídeas porque eu já não estava mais em for nessa corresponder você vai virando a relação dela esse amor que ela tinha que ela cultivava pelas plantas pelas flores né então a uma carta da princesa isabel e que ela diz ontem nós estudamos é com melo quero seu professor de astronomia olhando para o céu e hoje nós vamos estudar olhando para a terra com freire freire foi
um grande botânico freire alemão que foi seu professor um homem muito importante para botânica e ela tinha uma amizade assim muito estreita com depois combinou que vai fazer o né que vai ter o contrato aqui do parque do do jardim todo imperial ela vai tendo tecendo essas relações e na correspondência é quando você é possível você ir costurando esses fatos né e vendo o encantamento dela pelas flor em várias passagens muito interessantes e e aí olá meus caros pais e sabia sua carretinha que é muito prazer me causou de manhã não fui passear porque estava
frio e não tinha neblina a conversa nos levou a passear um bocadinho no jardim recitando a minha história antiga porque tinha um sol muito bonito meu querido papai escrevo-lhe esta cartinha para pedir que os magníficos pés de camélias brancas que existem no jardim para levá-los para as laranjeiras e aí as camélias nós sabemos a rom a flores associadas a causa abolicionista né ela passou ao kamilia passou a ser um símbolo da campanha abolicionista então as senhoras que usavam camélias no decote do vestido era um sinal né de adesão devemos assim é essa campanha aí só
a partir da década de 1870 mais com mais intensidade né na década de 1880 nós sabemos a própria princesa isabel era adepta da causa era uma incentivadora da causa nós temos diversas imagens fotografias em que ela aparece portando justamente é uma camélia né no depósito do seu vestido e plantou a princesa isabel plantou várias camélias não apenas na casa do seu pai aqui no palácio imperial ficar meio acho que estão justamente aqui atrás onde nós hoje estamos mas também na casa em casa na casa da família da princesa isabel em frente à catedral de petrópolis
o local onde viria se construída a catedral essa dimensão que nós temos hoje essas uber ansa que nós temos hoje dom pedro segundo não conheceu porque quando ele deixou o brasil em 1889 esses essas árvores tinham no máximo três quatro metros de altura né você já era um projeto ainda muito na ideia do virar cê não é uma um conjunto muito significativo muito eu diria diversificado em termos de espécies mas que ele não conheceu a exuberância abundância que nós hoje conhecemos e é nesse momento do exílio né essa tristeza tá pairando no ar isso é
muito bem é colocado pelo visconde tô né a nosso grande poeta ele numa das cartas pelo imperador ele fala dessa dor na alma né justamente sentir falta da família desse exílio que foi uma coisa tão forte tão realmente marcante na vida da família imperial ele diz assim bom retiro de petrópolis põe a pensar em muita coisa e não raro me coloca no corte imperial tão cheio de grandeza em seu abandono para gosto meditar as lições do tempo e dos sucessos e a natureza assim sempre bela serena e majestosa no meio de tantas misérias das camélias
do parque imperial floresceram admiravelmente e ao passear eu pela diferentes seus azaléias sozinho pois não tenho mais o rebouças em termos tido em petrópolis uns dias de maio adoráveis hoje de novo e solitário o solitário passeio ao parque do palácio e não achei lá muito abandonado azaléias camélias esplendorosos cheias já de flores mais com muito mais botões mil promessas ao lado da formosa realidade [Música] oi e aí o palácio encerrou aí as portas mas não por muito tempo não é em 1892 a princesa isabel já na europa no exílio ela aluga o palácio para uma
instituição de ensino de freiras francesas o sion na colégio notre dame de sion e então a partir dessa data ele foi utilizado como espaço educacional era um colégio que utilizavam do sistema de internato né então todas as salas os ambientes do palácio foram adaptados na para a escola então e seu bastante interessante que nós temos registros fotográficos que nos mostram nos contam como foi a utilização do palácio como espaço educacional ea história a rua da educação ficava apenas dentro do palácio e os jardins eram bastante utilizados como recreação como espaço de exploração sobre o tema
da botânica nas ciências naturais então era um espaço muito utilizado né o senhor permaneceu aqui por 15 anos né até 1907 ele foi ocupado em 1909 aí já foi o prédio alugado para o são vicente de paulo que aí já era um colégio exclusivo para meninos era interno também um colégio que era visto com a qualidade de ensino exemplar também recebia alunos de fora de outros estados na eram cônegos belgas que dirigiam à ah então era um colégio reconhecidíssimo né pela aplicação e o ensino moral também é curioso nós temos é uma imagem ali onde
hoje nós temos o pavilhão das viaturas ficava uma sala com carteiras individuais e ali todo domingo que são vicente ele construiu uma capela né tinha uma capela ali onde o prédio da biblioteca ele construiu essa igreja ela servia aos padres aos alunos e também à comunidade de petrópolis e depois da missa dos domingos havia nessa sala que hoje ali o avião pavilhão das viaturas a leitura das notas de comportamento e de aplicação o e viu os padres puxar a orelha de quem não estava indo bem isso a época dos meninos tinham também né esse rigor
as notas eram voltadas ali para aplicação nos estudos e para o comportamento né e ali aos meninos eles faziam natal da leitura das notas né e é a resposta para todo mundo quem não tivesse bem ali em comportamento sobretudo era puxado a orelha e e o interessante é ocupação uso que a gente vê nos registros do são vicente também da parte externa né aqui fora por exemplo na nessa parte aqui no jardins e tal eles faziam partidas de futebol e outros jogos chamavam de jogos higiênicos não é o futebol por exemplo jogos em grupo então
nós temos imagens de partida de futebol né dos meninos aqui aulas de ginástica também porque eles viam é a sua importância do bem-estar físico nada com muito exagero mas eles trabalhavam essa parte da saúde física saúde física saúde mental né e aqui nós temos registros também da utilização do parque dos jardins nas aulas de ciências naturais né os alunos os padres então quer dizer em toda essa parte não sou o palácio mas o conjunto aqui né integrando aí os jardins foram utilizados durante todo esse período são vicente ficou aqui até 1939 eu estou me lembrando
aqui tem um detalhe curioso da época dos colégios aqui que no jardim nós temos as esculturas né são figuras mitológicas e da filosofia e tal e e essas essas estátuas elas estavam escondidas submersas que não se sabe em que momento qual foi o colégio que escondeu essas essas status no jardim elas foram descobertas no no momento da construção das obras dos jardins para ser para o museu se a falar se transformado em museu estavam escondidas e aí for voltaram aos seus lugares locais de origem é um facto curioso a gente não sabe não tem registro
de que se fosse on se foi o são vicente e o finn o são vicente ele forma o parte da elite brasileira nós temos uma situação também interessante e curiosa que eu acho que vale a pena contar que é a presença de alcindo de azevedo sodré que foi o primeiro diretor aqui do museu imperial e eu sinto só andré foi um dos alunos do são vicente de paulo aqui neste palácio né e ele com aluno é tem esse esse fato narrado ele como aluno a noite dormindo ali em cima no sobrado onde hoje é a
sala de estado eu sonhava e em essa casa ser transformado em museu do império onde a memória de dom pedro segundo pudesse estar aqui retratada não era um sonho dele era uma pessoa extraordinária médico jornalista advogado professor não é e eu sinto sodré se tornou o primeiro diretor do museu histórico de petrópolis que funcionava ali no palácio de cristal né e getúlio vargas a época passeava muito pelas ruas e tal e houve um encontro de getúlio vargas com o auxílio do sodré ele visitando esse museu histórico e eu sinto só der passa essa vontade esse
interesse de transformar a residência aqui em um museu imperial museu do império o getúlio vargas comprou a ideia a sua interessante cima e foi daí que partiu a questão da compra do palácio que já estava tombado foi tombado em 1938 né esse ano completa 80 anos do tombamento do palácio né então foi aí que começou em 39 ele foi comprado pelo governo pelo governo e começaram as obras para transformá-lo em um museu imperial não é em 1940 a a fundação do museu 29 de março e em 16 de março de 1943 ele aberto à visitação
[Música] e o meu pai ele era do dnr ele fazia a plantação de hortênsias pela estrada rio-petrópolis que hoje não agora não existe mais aquelas hortênsias mas o caminho para rir petrópolis lá todo de hortênsias e meu pai cuidava muito e o o diretor diretor do museu trouxe no sodré na época não era diretora ainda não tinha museu ainda então meu gato nosso médio o ero nascimento de criança que no tempo de eu quero a criança os médicos e o em casa para ver as pessoas tudo não era nada de clínica nada disso só tinha
os hospitais que é o santa teresa é aí ele era muito amigo do meu pai gostava muito da gente lá a gente é tudo crianças era umas cinco ele é sempre em casa olhar a gente aí ele pegou chamou meu pai para vir para cá e se entrosou aqui no museu e meu pai veio para cá para começar a fazer uma um canteiro outro canteiro e tá começou ajeitar porque isso aqui tá tudo diferente do que era antigamente aí meu pai pegou e ficou aí aí quando inaugurou o museu meu pai continuou aí para você
arrumar jardineiros para ajudar e o meu pai comandava como chefe do jardim né e tio jardineiro aí foi surgindo das plantas foi surgindo tudo meu pai ia no jardim botânico no rio para encomendar as plantas e vinha de trem para cá e eles vinham para azia mais as plantas o meu pai tu não tava lá na onde a gente morava aqui dentro do museu a casa de ali eu duetos foi um dos moramos aí eu era criança eu abri muitas vezes o portão para o getúlio vargas né na época presidente eu abri muito por dom
pedro de orleans e bragança que eles passavam ali nos fundos do museu beijinho passeando os getúlio tenha com gregório então chegava no portão dos fundos que dia para entrar aí eu abri o portão que nós temos a chave do portão dos dois portões dos fundos e da frente também aí ele eu abrir o portão na ocasião nem sabia a importância que eles ela depois vou passar dos anos é que eu fui saber para quem eu abrir o portão mas aquilo para mim era natural e aí você me dá uma molhadinha ela 200 réis na época
200 réis onde estão aí ele me dava uma mulher dica toda prosa e ali eu brincava ali e até que uma ocasião tinha que entrar um caminhão de material o museu então meu pai teve que mandar tirar um desses grades grande que tem ali teve que tirar botar de lado sabe onde o caminhão entrar quando foi no fim de semana não podia ficar aquilo aberta né então ele encostou o gradil no passinho do paredão ele encostou para ninguém entrar por ali então eu e meu irmão que era menor de idade pequenininho nós vamos brincar ali
atrás nisso nós vamos brincar e eu temos os pés na grade e ficamos balançando mas a gente não aguentou o peso da grade ela caiu em cima da gente o apoio atrás de um cipreste foi que a grade foi escorregando e caiu em cima de nós estamos preso gente não podia sair o meu irmão ficou com as pernas presas e eu com o corpo todo a minha meu pescoço ele todo dentro daquele os bons do brasil nisso ia passando já revelou que o museu ele parou a viu tava com turista ele vir para o lado
de pressa e diário nos tirar mas até aí foi tudo bem o pior foi no dia seguinte o charreteiro meu pai dele trabalhar em baixo aí o charreteiro perguntou assim o seu digno seus filhos estão melhor ou não eu não tenho filho doente e você você não soube que ela já falavam contado não te agrade que ela em cima dele aí o meu pai chegou em casa pensando agora nós vamos apanhar levar uma boa surra da arte né mas aí ele não bateu nós só chamou atenção falou e ficou por isso mesmo mas depois a
arte que nós fizemos e o baixo do brasil e aí oi oi a segurança é uma conta coroa olá meninas a eu vou trabalhar o o trabalho na granja em que bairro a granja nogueira tem o dom da o proprietário júlio vieira vou ver se eu acho que você quer trabalhar no museu e eu falei eu nem sabia que eu quero o dinheiro o dinheiro o museu foi doutor fala a verdade eu não conheço não mas é muito bom um lugar bomba ter uma olhar você não quer fazer quero aí ele me arranjou e 37-36
há 36 muita coisa que a bicho a cobra e já agora você sabe que vai colocar uma escola hoje nessa altura grossa fique rádio come aquela brava que nem o diabo ela tem um cachorrinho bichinho chamou na frente de casa morreu e aí jovem pulou biblow por aí também aí ó ela ficou parada me olhando aí eu falei kid rider então tá bem essa aí eu peguei saber um camarada acabado alguém pega aí que eles a cobra já comeu veneno é a moça um bom então mexendo já aí e falou que nós vamos fazer foi
assim que matar e aí eu fui se tu tinha chegado aí e foi o arranjo ajuste engano eu matei ela aí eu usei muito obrigada o maior ela você sabe que foi e o cotovelo de aço empurrar o rádio a cobra picasse de um metro mesmo grossa e rádio cobre aquela não deu tempo não tinha um [Música] [Aplausos] oi oi e aí o dr ao centro de senha e você vai trabalhar no museu eu estou organizando isso foi em 1940 pouco depois quase 41 e aí eu hoje é túlio vargas nessa época meu nome é
o um funcionário do museu naquele tempo era zelador do museu e depois eu fui ficando foi o princípio de fevereiro de 41 é que eu entrei no museu até essa fotografia que eu tenho no parque é uma das primeiras fotografias que eu tenho do museu e eu tô sozinho no parque sentada de nata na piscina e a pressionar vinha que tem no parto eu era que menina mocinha né 41 e os seus de 21 tinha 20 anos eu estava posando de modelo não é e eu tava dizendo pelas minhas filhas ontem que era meu vestido
era rosa o rosa claro a vela de c e foi comprado pronto segunda um filme naquela época não acontecer mandava fazer a roupa né hoje aqui é tudo comprado feito já é mas naquela época não se acha costureiras nós temos condensado o namorico quando ele foi e ficou lá um ano na guerra e quando ele voltou e voltou com neurose de guerra e eu não podia ouvir um instalei hoje que elas bombinhas ele se jogava no chão e ele continuava o seu namoro e era chegou e mar julho é de 45 e essa é uma
júlia de 45 nós ficamos noivos dezesseis de setembro de 45 [Música] e aí e eu entendo que os funcionários que vieram morar aqui no museu eram funcionários muitos eram funcionários é que vieram da guerra né esse combatente que tinham algumas prioridades algumas vantagens naquela época para vamos ver se compensar o tempo que que eles perderam na guerra tal então muitos outros vieram por funções específicas funções administrativas é que eram mais ou menos fundamentais que tivesse alguém aqui numa época que não tinha celular quase ninguém tinha telefone então às vezes era necessário receber como meu pai
recebeu várias vezes alguns artistas internacionais nacionais políticos então eu vim para cá é porque o dr mário vázquez que era vice diretor do museu entendeu e era importante que meu pai estivesse aqui perto e realmente o tempo mostrou que a ideia dele funcionava tu volta e meia tinha um problema de uma janela que que eu não tava aqui numa que não fechava ou então é um político que vim aqui novamente e eles vinham nas segunda-feiras quero dia que o museu estava fechado para visitação em termos aproveitar vou fazer essas visitas meio que escondidas do público
para não dar muita muito movimento da então por isso que eu vim para cá em uma 54 dando que minha irmã eliana nasceu eu tinha 5 anos e é como lhe disse eu cresci no jardim do museu né e um até então só quando eu fui já mais tarde que eu conheci disney disneyworld é que eu vi o quê que isso daqui representava antes deles porque lá eles têm uma estrutura toda profissional aqui o jardineiro do museu tinha uma estufa ali atrás tipo que eu chamo de berçário e eles cultivavam plantas flores que eram substituídas
pelas que estavam em final de estação final de época então eles colocavam essas plantas que estavam na reserva então jardim do museu era sempre floridos sempre muito bem cuidado lá embaixo no portão principal é eu me lembro bem que tinha o os vendedores ambulante né então tinha lá lá embaixo de um fotógrafo que a gente é que hoje foi só coisa que me faltava né porque ela lambe-lambe que eles fotógrafos de rua que fica mais pracinhas tirando fotografias vendendo fotografias para os turistas e tinha um senhor um rapaz aliás que ele fazia desenhos fazia caricaturas
eu inclusive caricaturado por por ele eu tenho isso daí registrado e ali embaixo na entrada do museu ficava o claro vendedor de que bom vendedor de pipoca e tinha um senhorzinho que ele tinha espécie um realejo ele tinha um periquitinho que ele abrir a gaveta o periquito tirava uma mensagenzinha que era a sorte que o da pessoa né que vai funcionava o futuro daquela pessoa [Música] e eu costumo dizer que eu tive uma infância pobre mas tive um jardim que poucos nobres tiveram imagina um garoto morando no centro da cidade um jardim desse tamanho é
criando abelha até o marimbondo a gente formiga essas coisinhas coisas de criança né então nós convivemos com com esse jardim aqui tinha cotia tinha esquilinho esses cachimbo eles todos esses esses bichinhos que você não dificilmente ver no centro da cidade mas tem borboletas aqui o que tinha de borboletas nesse jardins cada uma mais colorida do que a outra tem pessoas que vem aqui com aqueles temos pulso oi gente vizinhos para pegar borboleta para fazer coleção a gente de um tudo isso aqui jardim do museu era uma festa constante para nós e para as pessoas que
moravam nesse entorno todo aqui o pessoal que morava na nilo peçanha na rua dom pedro nesse prédio anexo aqui do museu nesse prédio do lado do museu que era na rua sete de setembro né hoje é rua da imperatriz mas só que é o endereço aquela rua sete de setembro 220 telefone do museu da me lembro é um quatro números só 4173 [Música] e aí g1 e quando meu marido entrou aqui ele conheceu o senhor teu nome romanelli era amigo dele aí ele conheceu ele ele tava desempregado na época então no seu romanelli convidou ele
para vir trabalhar para arrancar os bambus que tinha ali na frente aí ele veio para fazer serviço depois ele continua ficou continuar aqui como funcionário graças a deus e aí ele só que era uma maravilha né esse jardim era lindo tinha muita dor essência tia camélias jacques aparecia muito macaquinho tinha jaca tinha muita coisa aqui muito bonito e jardim era lindo então ele graças a deus trabalhou aqui ficou aqui até aconteceu o acidente que aconteceu com ele né aí aqui ainda tinha no tempo tinha araras ele eu tava das araras e fazia todo o serviço
geral aqui ele que fazia e foi a única escuro que entrou aqui para o museu que até então nunca tinha trabalhando pessoas escuro aqui é a gente ficou um pouco preocupado porque não tinha ver suas escura né a gente ficamos assim um pouco mas depois graças a deus a gente acostumou ele continuou graças a deus ficou né aparecer preguiça tinha tudo aqui gás gabaco aí aparecia aqui então ajudar a base era aparecia aí ele lê às vezes ele levava eu fazia em casa aí uns um dia ele fala combinou aqui com os jardineiros aqui os
amigos dele aqui para para mim fazer para trazer para eles comer na hora do almoço aí eu preparei mandei né mandei para ele já eles ficaram que lá ali na frente tinha um caramanchão na hora do e estavam todos os carrinhos conversando almoçar vamos começar vão ali e aí eu mandei o meu filho sílvio trazer preparei direitinho mandei aí eles estão almoçando com medo eu não sei quem falou com a mulher sai para trabalhar com a dona ester trabalhava a dona lurdes trabalhava aqui mas tinha mas mais tarde que trabalhava e ela tinha favor né
ela disse que nunca tinha comido da ambar nunca tinha comido aí ele já ela ela se nele estavam comendo isso deixa aí fala assim a quem é a aí vou que bonito prato esse é isso aí é o quê aí o seu geraldo falou com eles as isso aí é frango que a dona silvia que mandou aí você vai então nós vamos provar a eles ficaram bem quietos né tá então pode provar pode provar tá muito gostoso aí ela fica comeram comeram gostaram e aí depois quero comer ficaram toda ali conversando do zé cláudio e
o seu geraldo do ele era muito assim brincalhão ele falou vocês começar que que vocês comeram dar um baque dai no jardim elas não e agora a gente vai lá agora minha mãe já tá no estômago agora o casamento que tem e você já comeu tá sentindo alguma coisa não então tá bom aí eu vou chegar até gostar levar até que foi muito gostoso aí tem que fazer isso ficava numa brincadeira danada com ela e por causa do tal de gabi ai que eles comeram então ó oi gente achava até graça né das pessoas acreditarem
né nilson acreditavam esperar para ver essa bendita dando de branco para mim a verdadeira história da dama de branco é completamente diferente o pessoal conta por aí aqui em frente tem a rosca rancheski e aqui aquilo ali mão e contramão desse irmão encontra a mão então os carros virão com farol aceso para cá e quando eles faziam acordo em direção a antiga avenida quinze de novembro que agora é rua do imperador o carro o farol alto bate lhe dava um reflexo naquele umas estátuas de mármore branco que tinha que dentro jardim do museu e dava
a impressão da vo movimento de que alguém algum vulto branco estava passando por ali e aí o pessoal marcos senna e o mais um outro jornalistas a reserva do jornal de petrópolis ou mesmo da tribuna eles criaram a história de que a dama de branco que existe uma dama de branco aqui no museu e que circulava pelo jardins à noite e essas grades do museu ficavam lotados de gente ficava cheio de de pessoas aqui tentando ver a dama de branco e oi oi e aí e aí a história passa de uma vida né porque eu
fui morar lá com três para quatro anos e sair de lá com 25 vestido de noiva para casar essa é uma é uma vida né é uma história lá dentro do museu e muito boa por sinal foi muito legal já brincava já ia brincar de boneca sentadinha lá no jardim eu me lembro disso até hoje era casa era uma festa amigos de colégio amigos da minha irmã todo juntos sempre muito bom dia e aí eu nasci lá era muito legal né aquilo era era era sensacional de carnavais por exemplo a gente ficava lá embaixo tudo
tudo tudo parque fechado nem os portões e a gente com lança perfume com água né então a gente espirrado nas pessoas que passaram a mesma charrete vai ficar águado e então é uma faca ela verdadeiramente uma frase patins e patinete bicicleta aí depois do natal principalmente é com alegria que todo mundo ganhava presente novo então todo mundo nossa avisando todos os pratos levar os brinquedos novos né então tiver ter briga né ele vai pegar aquele brinquedo e tal era muito legal e é uma sei aqui nessa cidade como eu já diz e a aproximadamente 300
metros da onde a gente tá filmando nascer aqui na casa que fica aqui atrás do museu não falasse não parar tá e passei toda minha infância é transitando entre aquela casa e vindo para cá no museu o museu era era praticamente era aberto não tinha os portões a segurança antigamente não era tão necessária que nos dias de hoje então vamos dizer que isso se o jardim desse museu ele é um quintal da minha infância mas não só da minha de muito petropolitano não é pela minha condição de ser da família imperial que eu posso usar
era um quintal era o museu não ela de várias pessoas que moravam e ainda moram aqui em volta não eu tenho até um amigo que até hoje eu moro aqui perto também hora a uma distância bem curta oi e eu posso dizer que esse museu aqui a gente se frequentava muito o jardim a gente andava de bicicleta aqui deixava muitas vezes eu via muito em pé como chove eu como dia de hoje tá mostrando né chove muito aqui em petrópolis e a gente muitas vezes achava até as bicicletas aqui dentro do museu escondidos nessa mata
que tá exatamente aqui atrás porque eram um matagal danado hoje o nosso diretor maurício ele deixou esse jardim impecável e para quem quer esconder hoje em dia uma bicicleta aqui eu não vai ser mais possível mas naquela época a gente tem uma série de anti brincava fazer a corrida aqui em volta sempre foi cimentado isso aqui em volta e eu aprendi a andar de falou muito de andar de bicicleta foi aqui que eu aprendi a andar de bicicleta é pois junto com meu pai e meus irmãos e essa memória me vem muito a cabeça aí
me lembra meu pai oi e a verdade é que esse jardim algumas plantas que estão aqui também foi plantado não só pelo dom pedro segundo vamos pela princesa isabel como também pelo meu pai quando ele tava aqui meu irmão também já plantou e eu ajudei a plantar uma do outro lado aqui ou sei lá a ligação nossa com com esse jardim é muito forte a gente quando passa aqui dentro é quase como é quase como se você dissesse eu faço parte disso não é a sensação de posse não existe sensação de posse eu acho que
a posse é uma coisa muito muito complicada de você falar hoje em posse de qualquer coisa a gente se faz parte é uma coisa diferente então corpo todas as pessoas fazem parte do mundo nós também fazemos parte desse museu de uma maneira ou não não somos peças de museu não tô falando por esse lado mais pelo lado de já está integrado e tecido isso aqui como uma formação da minha vida e no meu sei lá a minha da minha história eu entendo um pouquinho de botânica por causa do meu pai né eu sempre meu pai
tivesse aqui ele diz cala a boca para não sei o que tá falando tudo errado e essa sabia amor que se bobear saber a mais de botânica eu queria história não sabia muito muito e eu tenho um irmão que é assim que sabe muito de botânica ii a sala meda de subida aqui meu pai de criança fazer olha o nome disso é por do carlos aí eu fiquei muito orgulhoso falei por parece com meu nome pedro caso todo o carro também então já fiz essa ligação digamos para facilitar a memória inclusive com o nome da
planta que o nosso pai do sabatinaram então de passava por aqui falava o nome das plantas aí depois passava no sabatinado a respeito do que era cada planta para que servia aquela planta minhas memórias afetivas realmente principalmente da primeira infância são ligadas ao museu ao jardim do museu no feriado e é mas o jardim tem uma festividade muito grande com comigo né tem a infância que primeiro que a gente vinha andava de charrete aqui com o meu pai ele vinha de charrete o meu pai ou minha mãe ou ambos vinho a gente dava uma volta
aqui antes de andar por outros campos de petrópolis e eu adorava andar na charrete e era automóvel carro essas coisas se chamava automóvel né carro isso as vezes no caminho chamaram muito a atenção pelo menos da época e agora charrete era um melhor é o que me brilha fazia brilhar os olhos né andar nessa reta do pai ele vem aqui bastante no museu e outra coisa é o milho verde o milho verde que sempre foi uma alimentação muito em casa ou uma espiga de milho de moer a gente usava muito esse ladinho aqui para vir
como o milho verde aqui em volta do laguinho nas tardes de verão peões ladinho tem uma tem uma eu tenho uma atenção especial pelo laguinho que a gente vir aqui primeiro tem aquele cheiro do milho saído de uma de uma sacola de uma sacola de papel com milho recém-feito e a gente comendo aqui então isso já já traz aquela memória olfativa da criança depois que eu gostava muito de brincar com barquinho barquinho alvéolo estamos lado esse esse esse esse laguinho claro eu era desse tamanho eu barquinho era desse tamanho isso aqui é um mar desse
tamanho aqui se eu lavo aqui então também tem essa assistir essa memória afetiva com relação ao lúdico ao alimentar ao lúdico ao prazer de comer um milho verde aqui e é o prazer de estar com o meu pai e minha mãe aqui ó o que é dom pedro vir aqui porque ele gostava de jardinagem também gostava de planta e ele vir aqui que ela vai batendo papo com meu pai quiser ver tudo meu pai tinha que mostrar as plantas para ele falava que que era o que que não era a mas só para isso usava
muito científico aí que eu não lembro mais o nome científico não só sei mesmo é isso dom pedro v entrava aqui achou dele me mostra aí as plantas escala tempos aqui dentro olhando as plantas e nós somos criança e eu com eles nós somos criança com o francisco com pedro e teve outros filhos também e eles a gente morava aqui a gente conversava com eles e tudo só que eles na casa deles e nós humildemente a nossa casinha pela gente que vou da minha sala com eles e tudo ele montava um cavalo de um cavalo
bonito aí ele passeava de cavalo ele é a dana de teffé era uma senhora também muito bonita dana de teffé ela também passeava cavalo na cidade só que ela passa passeava ea distribuindo balas para as crianças ela jogava a bala para as crianças e passeava cavalo eu vivi aqui dentro a minha infância toda até casar tudo né eu e vivi aqui com meu pai com a minha mãe então isso aqui tudo faz parte da minha vida porque eu vivi isso aqui dentro eu convivi com todos aqui então e parece que eu faço mesmo esse aqui
para ficar quem sabe eu gosto muito daqui viu adoro aqui eu gosto de vir aqui sentado trago o jornal de vez em quando eu sento no jardim e vou ler o jornal fico lendo fica aqui dentro é aqui uma paz uma tranquilidade né é tão gostoso aqui aí eu adoro isso aqui você faz parte mesmo da minha vida junto com meus irmãos gente brincava gente correia em ia ver corrida de baratinha que tinha em petrópolis também a gente subir nesse ji gradiz ali para poder ver a corrida de automóvel que tinha aí muito bacana toda
vez que tinha também a procissão de corpus christi meu pai fazia um arco de flores muito bonito do portão grande ali em frente à câmara dos vereadores hoje ele fazia por cima do portão um arco cheinho de flor toda a volta né e dando viva a coca de cristo era muito bonita aquilo ali a espada de fazia todo ano ele fazia aquele arco de flores e e aí e olha graça teve um namorado o ronaldo que a mamãe me mandava ele tomar conta junto né ter tinha que ir ficar meio dos dois aí ele falava
assim bom trabalho que me dava dinheiro e eu estava sozinho na loja americana o museu tinha eu tinha que tomar um g1 é aquele aquele professor tá é e eu falei que podes mas éramos felizes e sabíamos que éramos que saudade é lembrança dos momentos bons que nós vivemos se não fossem bons são fossem bons seriam apenas lembranças não sei nem não seria saudade e eu tenho muita saudade de você aqui [Música] e a história do cartão é o seguinte é que veio o senhor lá da alemanha veio ficar uns tempo nos dias aqui aí
eu acho que ficou aqui nos veio aqui no museu eu não sei o que é que esse tom era eu creio que ele era um historiador alguma coisa assim então eles se a camarão muito com meu marido aí ele pediu meu marido para ir comprar banana para ele ele não conhecia banana prata banana hora ele não conhecia então meu marido comprava para ele e explicava ele direitinho quero que não é aí tudo vem ficaram camarada e depois eles chegaram a tirar uma foto aqui dentro do museu esse senhor meu marido e mais não os dados
funcionários aqui mas esse retrato eu perdi que a minha sogra levou para família que ela trabalhava ter no rio e ela não sei que jeito que ela deu que ela e me devolveu marte depois ela faleceu não me devolveu aí só fiquei com esse cartão postal que ele mandou para o meu marido né agradecendo as coisas que meu marido fez por ele aqui aquele escreveu assim olha é muito obrigado para os seus serviços banana ouro banana prata e e dissesse tudo bem para para você e ter um sua família só dá sorte para silvio silvio
é o meu filho mais velho que não ele conheceu o meu filho aqui até logo e eu tenho o nome dele que ela estrangeiro que eu não sei falar não é que eu não acho eu não sei o que é que tem endereço porque só botou o museu imperial né estado do rei brasil é o endereço dele mesmo lá não mandou é a gente vem aqui a gente sente só falta né das peças antigas daqui a gente sente falta mas vai fazer o que né a gente não é perna né um dia a gente vai
embora vai fazer o que né pois é as histórias ter com é verdade eu acho que o privilégio assim para mim ter tido a oportunidade de vir trabalhar no museu é e eu eu na verdade sou de belo horizonte sou mineira me mudei para petrópolis com a minha família em 1967 meu pai veio trabalhar no rio de janeiro e eu topo morar em petrópolis ele subiu e desceu a serra durante os mais de 30 anos da sua vida eu morava numa rua próxima ao museu e naquela época a os portões eram abertos era possível que
as pessoas cruzassem o museu para para cortar caminho né então quando eu tinha eu vinha da barão do rio branco passava pela catedral e muitas vezes cruzavam o museu para ir para loja americana para a universidade era hábito é meu e de muitas pessoas cruzarem por dentro do museu a minha a minha preocupação surge foi sempre trazer para o museu a apa bom então não não só como um atrativo turístico que a gente tem uma visitação de turistas muito relevante assim a gente é uma média de mil visitantes dia é bastante significativo né o movimento
muito grande mas mais do que isso a gente busca a participação da comunidade da sociedade petropolitana que usufrua desses passos claro que respeitando a questão da conservação da preservação mas é fundamental a gente a gente abrir os portões da cidade de petrópolis né e é interessante notar que nós temos aqui um jardim é uma área verde 43 mil metros quadrados no centro da cidade centro de uma cidade 320 mil habitantes e o museu imperial recebe e 400 mil pessoas ao ano ou seja a recebe mais gente que a população da cidade mas essa ambiência nessa
área verde esse jardim é ele nos apresenta uma situação muito interessante quando nós estamos dispostos a nos relacionar com ele então é possível identificar o horário a justamente pelo canto dos pássaros né nós temos horários específicos e as maritacas aparecem os periquitos aparecem eles são como relógios relógio biológico que aparece exatamente sempre o mesmo horário então você seja existe uma ocupação e uma eu diria o mar apropriação desse espaço que não apenas dos humanos ela também dos pássaros dos outros espécimes que que estão nós temos os esquilos temos os micos temos uma preguiça mas era
tão preguiçosa que eu posso contar nos dedos das mãos as vezes que eu vi essa preguiça durante 34 anos porque ela aparece quando quer a ficamos duas inclusive uma morreu né e me parece que ainda temos uma mas repito ela só aparece muito muito muito raramente aí fim temos diversas espécies aqui eu sei que não passado né vários funcionários né do dos anos 40 50 já disseram aqui que eles caçavam a animais que aqui inclusive para comer como gambás né tem um jardineiro aqui que tá e não é um prato uma iguaria de gambá gambá
baixo que eram aprisionados ou capturados aqui no jardim nós temos às vezes quando eu saio mais tarde né noite da tarde da noite eu vejo cambai circulando e fica temos uma vida é muito intensa nesse jardim e essa vida ela nos apresenta situações de observação ou seja basta estar disposto a conhecer a se relacionar com a vida aqui nessa região nessa área para enfim obter surpresas muito interessante quando a gente liberou o jardim é uma coisa bacana porque tinha aquelas plaquinhas 10 proibido pisar na grama proibido pisar na grama o o jardim todo cercadinho e
e o museu especialmente professor maurício decidiu acabar com isso que foi sensacional né hoje pode se pisar na grama e as pessoas podem usufruir do nosso jardim fazem piquenique encontro dos estudantes vem muito se encontrar kia em dia de sol centro jardim meu livro pega um sol e sempre de forma muito muito bacana muito respeitosa não há nada que assim que extrapole a anormalidade as pessoas usam o espaço que na verdade é dele né de forma bem bacana e isso estou muito bom e eu espero que que outros espaços de petrópolis também façam isso né
permita porque as pessoas usem suas praças e jardins nos gramados é para a população e quando ela percebe que é bem cuidado que é bem tratado ela também respeita e faz bom uso desse espaço né então é uma relação muito gratificante para gente ir é é é ter pessoas usufruindo do nosso espaço e aproveitando dele da melhor forma possível isso é o mais importante [Música] durante várias ocasiões eu sinto a presença de dom pedro segundo aqui sinto de verdade e e normalmente os momentos em que sinto isso é quando eu vejo esse museu fervilhando de
gente vou visitante ou por uma festa mas sempre quando eu vejo as pessoas usufruindo desse palácio eu sinto a presença de dom pedro segundo satisfeito pelo destino feliz que a casa que ele mais amava ter e dá vida ao longo desse período e eu faço parte disso e isso é um orgulho muito grande para mim os outros com bocas ciprestes furacão nos olhos sempre sempre sou um grande sonhos no bosque tui tui e aí e aí e aí e aí e aí [Música]