ADRIANA FRIEDMANN: "TEMPO DE ESCUTAR CRIANÇAS"

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A SME, através da COCEU e sua Divisão de Cultura, oferece mensalmente atividades culturais aos 46 CE...
Video Transcript:
Olá boa tarde meu nome é Adriana friedmann eu sou Educadora centro pó longa Trabalho há mais de 40 anos com os temas das infâncias do brincar desenvolvendo pesquisas sobre com crianças e também cursos de formação para formar especialistas e também cursos livres sobre toda essa temática eu vou falar hoje um pouquinho sobre um tema em Pauta que é o tema da escuta das Crianças porque nós vivemos um tempo fundamental para a gente poder escutar as crianças e a uma necessidade de compreender o que que elas estão vivendo o que que elas estão sentindo a falar
primeiro que eu tenho uma experiência na educação formal né com professores e também na educação não formal com educadores de diversos territórios de diversas comunidades e nesses processos a gente tem observado escutado crianças de diferentes territórios e diferentes contextos eu venho Originalmente da área de educação mas por conta do meu trabalho como formador e como ativista eu tenho trabalhado não só com professores mais com educadores e com gestores de diversas áreas de conhecimento e diversas áreas de atuação isso me trouxe Desde há muitos anos atrás uma questão que me acompanha que é Afinal quem escuta
as crianças né eu fui compreender que não adianta a gente só e é metodologias teorias de ensino mas que na verdade existe Universo de uma imensa diversidade e grupos infantis eu fui me encontrar a partir do meu trabalho da minha prática como área de conhecimento que além da educação além da Psicologia que tem estudado desde o final dos anos do século 19 tem estudado muito o desenvolvimento do ser humano o comportamento do ser humano especificamente das crianças é eu me encontro com uma outra área de conhecimento que me traz muitos subsídios para a gente refletir
e compreender que as crianças são atores sociais são autores das suas vidas são protagonistas e eles têm linguagens e culturas próprias essa é é área das Ciências Sociais dentre as dentro da qual nós temos a sociologia que estuda digamos os grandes grupos e antropologia da infância especificamente que vai tentar compreender e conhecer nos diversos territórios infantis suas singularidades a um tema muito importante que se debate dentro da antropologia que é é como compreender e respeitar a singularidade E no caso da nossa conversa das crianças é dentro do coletivo isso é uma coisa difícil mas é
fundamental a gente começar a mudar um pouquinho nosso jeito de falar de criança e de Infância para falarmos de crianças e de infâncias Porque sim tem uma diversidade imensa de realidades das infâncias dependendo do grupo e a gente tá a aprender que cada criança cada grupo tem um mundo tem uma realidade diferente de outras embora tenhamos parâmetros Neve referência que esse se vem da psicologia do desenvolvimento embora as neurociências tem o se debruçado profundamente em compreender como funciona o cérebro humano é isso é algo Universal a esse ingrediente do contexto e da cultura local e
eu chamo aqui de uma multiculturalidade em que a criança nasce numa determinada da família que tem suas raízes é a criança recebe nesse núcleo familiar valores costumes crenças escuta histórias é aprende brincadeiras recebe um certo tipo de alimentação numa única família e núcleo familiar a universo imenso é um o qual cada criança nasce com algo muito singular mas não é só é no que diz respeito às raízes EA influência das raízes de cada família que cada ser humano recebe mas também a uma singularidade cada um de nós nasce com uma potência a única mas tendência
né um domo das vezes é chamado assim o Alguns chamam de essência Alguns chamam de alma mas é muito importante compreender que é impossível querer achar que cada criança é teria que se sujeitaram que seguir um padrão de uma criança realizada Então nesse sentido as Ciências Sociais especificamente antropologia nos mostram e nos ensinam a importância de conhecer cada criança na sua singularidade no seu mundo quando a gente está falando de escuta a gente e ao mesmo tempo de observação escutar e observar eu diria são irmãs gêmeas né E como é que a gente faz isso
porque quando a gente pensa escutar crianças e compreender suas linguagens aprender delas ou seja a gente como adulto mudar nosso ponto de vista ético e também metodológico da gente se colocar também como aprendizes as crianças compreender que elas não vão se expressar unicamente pela pelo verbal pela palavra principalmente que a gente pega os bebês os bebezinhos vão se expressar pelos gestos pelos movimentos Pelas brincadeiras pelas Produções pela arte pelo desenho pela garatuja pela sucata que elas foram em criar por qualquer coisa que elas forem inventar né pelo corpo pela doença pelo comportamento é pelas o
que faz corporais musicais Então esse arcabouço é que não chamamos de linguagens não-verbais Então como é que agente faz para compreender o que que essas crianças e essas linguagens estão nos comunicando e é aí que entra realmente essa esse tema da escuta essa ideia da importância que tem a gente conhecer e saber que as crianças têm repertórios e tem saberes elas não chegam como se dizia antigamente uma tábula rasa que não sabe nada não chegou nesse mundo é sem nenhuma influência desde o ventre materno as crianças já estão recebendo estímulos e quando elas nascem elas
recebem é os estímulos do mundo de fora mas ela já tem características que a singulariza potências que as singulares não sensibilidades muito únicas né e a gente compreender também que cada criança é vai viver sua infância de uma forma diferente né as infâncias nós não podemos dizer que todas as crianças tiveram o tem infâncias adequadas o significativas porque depende do Entorno depende da realidade A gente tem que compreender que um tema que nos diz respeito tem a ver com a diversidade tem a ver com a questão de compreendermos que as crianças que moram em apartamentos
são diferentes das crianças que moram numa zona rural de crianças de uma comunidade Ribeirinha e indígena quilombola de crianças que frequentam é uma escola pública o que moram à beira da praia todas e cada uma dessas crianças vivem realidades diferentes e tem influências diferentes bom então é muito importante a gente adentrar esse movimento e ter a consciência acessibilidade da importância que tem hoje conhecemos e reconhecemos os saberes que cada criança atrás como isso ocorre no coletivo né porque eu acho que é uma pergunta que sempre surge como é que a gente é se coloca nesse
lugar de Aprendizes nós adultos né que sempre pensamos para as crianças e pelas crianças mas não com as crianças como é que a gente muda esse ponto de vista para a gente poder chegar mais perto né das suas realidades e das suas linguagens em que momentos isso pode acontecer quando a gente tá como educador como o professor com um grupo seja lá de qualquer idade é como é que a gente pode se colocar nesse lugar é as dores né como passar de sermos aqueles que sempre estamos ensinando o passando um conhecimento o corrigindo-o querendo auxiliar
a criança para que ela der um pulo no seu desenvolvimento e Isso sim é um papel importante mas também é importante a gente abrir espaço para essas escutas para esse conhecimento das Crianças isso seja lá é o pai um pai e uma mãe o educador um professor um gestor é existe ali todo um tema importante de qual será a costura Tude dessa pessoa que vai escutar escutar e aí eu acho uma questão importante é ser colocada não trata de ficar fazendo perguntas para as crianças Você pode até fazer as perguntas as crianças têm uma esperteza
de responder aquilo que ela sabem a gente quer ouvir mas se trata de oferecer tempos espaços possibilidades para que a criança é faça escolhas escolha do que quer brincar com que quer brincar com quem ou se não quer brincar você quer brincar sozinha ou sequer desenhar ou se quer dançar essa escolha já no sinaliza e nos mostra alguns indícios das potências e das preferências das crianças e dos canais mais fáceis para cada uma se expressar é a gente tá muito acostumado a sempre estar planejando e oferecendo atividades Que Nós pensamos né Então que tal a
gente criar situações e tempos é mais equilibrados em que a criança também tem tempo de uma autonomia é para ela puder interessar esse respiro viver mais significativamente e às vezes o talvez nem sempre vamos compreender o que que a criança está querendo nos dizer quando ela brincar de faz-de-conta quando ela imita o reproduz algo que Ela ouviu mas talvez a gente se pergunte será que isso ela tá trazendo de casa ou será que ela assistiu na televisão ou será que ela escutou alguém contar só que a criança realmente na brincadeira principalmente não faz de conta
ela vai reproduzir e narrar e passar para nós uma mensagem sem consciência porque não necessariamente ela tá tenta aqui nós estamos escutando e observando mas ela vai se expressar no que ela tá tentando assimilar com uma emoção ou tentando compreender e por isso ela em mim tá por isso ela repete por isso ela repete muitas vezes por isso ela brinca muitas vezes da mesma brincadeira bom então essa atenção nesse momento que implica na gente adulto silenciar um pouquinho silenciar para de verdade a gente se conectar naquele momento com que tá com que a criança tá
trazendo requer uma mudança ética da gente ética por quê e a nós falamos muito dessa ética que tem a ver com respeito respeito pelo tempo da criança respeito no sentido de não querer interferir não querer corrigir não querer ficar perguntando e também respeito no sentido de que a criança ao se sentir observada é ela pode não querer ou muitas vezes a gente ficar tirando fotos filmando que a gente não pede o consentimento das Crianças Este é um tema o que a gente tem debatido profundamente né Ou seja a gente muitas vezes pede autorização dos pais
quando a gente quer registrar é imagens as crianças Mas a gente nunca raramente vai conversar com a criança para contar para elas é contar para elas desde simplesmente Quero te conhecer melhor você me dá licença quero saber mais do que você vive é ou eu quero muito aprender com você aprender das suas brincadeiras aprender o que você gosta aprender do que você gostaria e eu queria aqui trazer uma questão para quem não viram equívoco que querer compreender a criança as suas necessidades suas preferências seus desejos seus interesses não significa que nós vamos estar fazendo as
vantagens das Crianças então para quê é porque escutar o que é Afinal queremos com tudo isso eu diria que antes de mais nada a gente precisa entender que essa geração tem uma bagagem tem um repertório e tem saberes diferentes dos nossos e que nós precisamos conhecer os porque nós precisamos conhecê-los porque isso vai fazer com que a gente repense ressignifique e pense numa readequação de tudo aquilo que a gente oferece seja na escola seja em casa seja é no na rua seja no território seja no museu no centro cultural a gente tentar chegar mais perto
daquilo que é adequado ou não para uma criança hipotética idealizada mas para essa criança que tá comigo naquele momento então que eu tô falando aqui eu tô falando para e muitas pessoas e diferentes profissionais é a o repertório e o conhecimento está na no processo de experiência da escuta de cada do outro né e na conexão e no seu vínculo com aquelas crianças então é temos tudo para aprender Temos muita coisa para compreender dos universos infantis e é claro que isso não significa que nós vamos deixar de ensinar a criança passar valores passar conhecimentos mas
poder equilibrar um pouco mais é o que a gente oferece como o tempo mais livre E como um tempo onde a gente como adulto está ensinando um tempo de escuta e de silêncio do adulto e um tempo por outro lado de oferecer a ela conhecimentos e atividades e é todo esse processo não é tão simples né não se trata como eu disse anteriormente de fazer perguntas para as crianças mas para esse processo verdadeiramente poderá acontecer implica numa mudança Nossa como adultos Por onde começa essa mudança e aqui é um convite para quem é aqui educador
ou quem convive com crianças a gente precisa antes de mais nada a fazer um processo para dentro de cada um de nós para voltar a trazer as nossas memórias de Infância porque brincamos muito o porquê brincamos pouco porque tivemos mais oportunidades de ter experiências a mais autônomas e mais livres ou porque não tivemos a gente puder revisitar essa nossa infância é um primeiro passo para a gente compreender do que eu senti bom E se eu me senti falta porque aquilo foi tão importante para mim ser vivenciado a brincadeira convivência a convivência com pessoas mais velhas
avós pais mães e professores a convivência com meus pares a convivência em diferentes ambientes então poder fazer um pouquinho essa retrospectiva e porque não compartilhar com meu grupo de pares de outros pais outros educadores essas memórias esse o primeiro passo para gente tentar Então nesse Nessa proposta de escutar e observar as crianças a gente se colocar no lugar delas se colocar no lugar de verdade no sentido de Puxa vida eu percebo no corpo dela no gesto Na expressão alegria o sofrimento o medo né eu pudesse conectar com essas emoções que às vezes vão surgir numa
garatuja em uma garatuja no desenho lá e fica muitas vezes falando sozinha contando uma história Então são pequenos indícios que vão aparecer nas atividades das crianças que vão nos dar pistas né não se trata de interpretar se trata de escutar e ver como isso ressoa dentro de cada um e depois eu não se eu ficou na dúvida O que que eu vou fazer com isso a gente puder então conversar com outros educadores é poder dialogar com alguns pensadores que falam esse respeito é eu queria comentar uma experiência é o trabalho há muitos muitos anos com
pesquisas de escuta de crianças em diferentes territórios a gente já foi conhecer crianças Imigrantes aqui em São Paulo Emigrantes é bolivianos paraguaios compreendendo o quê a contracultura e outra educação a gente foi conhecer crianças de favela crianças de abrigo crianças de equipamentos de Periferia crianças de Sesc e cada e da Criança é também de de ONGs né e cada experiência de escuta é nos trouxe não somente muita inspiração mas novos conhecimentos daquelas crianças e daqueles grupos temos alguns materiais publicados é eu posso depois deixar o link também para vocês conhecerem né como fizemos esses processos
e o mais recente foi a partir da criação de um coletivo que se chama coletivo a vez EA Voz das Crianças vocês podem encontrar nas redes sociais um pouquinho sobre esse coletivo é é um coletivo formado por alguns pesquisadores com os quais é o trabalho alguns anos e também os alunos do curso de pós-graduação de si mesmo nome a vez EA Voz das Crianças a gente criou esse coletivo no ano passado no decorrer da pandemia é a gente como sempre é teve a preocupação de estar desenvolvendo alguma pesquisa e convidamos a ser ao grande público
quem tivesse interesse de se juntar a nós para escutar as crianças principalmente sobre que elas viveram desde o fim do ano passado e início deste ano no processo no no tempo da pandemia não só orientamos essas pessoas é quase 95 pessoas sem formação necessariamente nessa área tiveram interesse de serem as pesquisadoras as escutadora seus escutar dores das crianças e Nós nos reunimos com esse grupo e demos orientações desde a questão ética de como se posicionar e pedir autorização para os adultos e pedir o crescimento das próprias crianças e elas através desses pesquisadores mais de 300
crianças pelo Brasil afora nos encaminharam gravações vídeos desenhos é vários depoimentos diferentes cidades né de 2 a 12 anos é e nós Recebemos um material incrível incrível Incrível porque na verdade é o que a gente fala é só uma forma de dar espaço para criança se expressar e a gente ter a partir das expressões delas das vozes delas é um [Música] universo assim muito íntimo né Elas escolham o que querem contar o que elas querem nos narrar através da desses materiais algumas escreveram poesias outras cantaram músicas outras mostraram um pouco seus universos então a gente
e esse material riquíssimo e tem uma outra questão para nós fundamental que é assim como que a gente devolve para essas crianças e para essas pesquisadores escutar dores escutador as como é que a gente agradece devolve o que elas nos mandaram então nós tivemos a ideia de criar um jornal um jornal que se chama fala criança o nome do jornal foi votado pelas próprias crianças que participaram E nós agora estamos com esse jornal o jornal físico foi para todas essas crianças e pesquisadores a gente inclusive se alguém tem interesse a gente pode oportunizar né É
que esse jornal nós não temos tanta tanto os jornais físicos impressos mas é o material que quem tiver interesse pode nos escrever e esse material É principalmente para motivar o os jogadores a criar Como eu disse antes formas e possibilidades de escutar as crianças no que elas nos que elas têm a nos contar o que elas querem nos contar e compartilhar das suas vidas das suas emoções aqui no caso o que foi muito interessante que vieram muitos temas né temas de saudades é temas de inventar uma máquina que vai mataram o o bicho da cor
verde é contando das brincadeiras contando das atividades É contando dos medos né Que Elas tiveram então assim é o universo incrível nós vamos então com esses materiais publicaram várias edições para compartilhar é com quem tiver interesse e principalmente com as crianças e com ser tocador e essa esse leque de vozes infantis né para quem tiver interesse em conhecer um pouquinho mais desse jornal se você é www.velosasco.com.br acessados numa abinha que tem lá que é jornal e nós vamos estar publicando Então as outras edições também é sem dúvida é muito mais para inspirar e trazer a
consciência da importância que tem hoje é esse protagonismo essa participação das Crianças em várias nas nossas vidas e nas nossas no pensar nossos planejamentos em Nossos programas e atividades como educadores E também como pais e como mãe e eu me coloco à disposição para poder conversar mais A esse respeito contar e abrir as portas nós temos eu acordei no especificamente um curso de pós-graduação Lato Sensu que acontecem na Casa Tombada para formar escutar dores especialistas e pesquisadores das infâncias e também eu tenho vou fazer um pouquinho de propaganda aqui para quem tiver interesse em se
aprofundar nesse tema do meu último livro A Vez EA Voz das Crianças Escuta as antropológicas e poéticas das infâncias da editora Panda educação então sem mais eu fico aqui aberta para uma conversa que não tem fim porque nós temos tudo para aprender com as crianças e nós temos um desafio enorme enorme é para oferecer para essa geração uma infância infância as mais significativas as medidas de forma a pena Agradeço pela atenção boa noite
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