A FACE OCULTA DE VOLODYMYR ZELENSKY

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Brasil Paralelo
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Em 16 de setembro de 2014, um parlamentar ucraniano foi cercado por manifestantes, agarrado pelo paletó e jogado dentro de uma liira. Estava em convulsão; a onda de protestos conhecida como Euromaidan escalava em volume e em violência. A população, exausta do modelo falido de poder vigente na Ucrânia, exigia o impeachment do presidente Viktor Yanukovich, maior integração com a União Europeia e o fim da corrupção generalizada.
Porém, mesmo conquistando a deposição do presidente, o anseio popular por mudanças estruturais não foi atendido, obrigando a Ucrânia a esperar mais 5 anos pelo surgimento de um candidato ideal. Volodimir Zelensky, com sua completa inexperiência política, tornou-se o único capaz de personificar a revolta antisistema e anticorrupção das ruas. Mas, de presidente da Renovação, Zelensky seria alçado a líder da luta pela sobrevivência do país quando, no agravamento de uma histórica crise geopolítica com a Rússia, a Ucrânia foi invadida em fevereiro de 2022, assombrando o mundo.
No comando de uma defesa que parecia impossível, a postura de Zelensky foi celebrada como um exemplo de coragem heroica na batalha pela liberdade. Sobre ele foram cantadas canções, foi escolhido a Pessoa do Ano de 2022 pela revista Time e homenageado até mesmo por paleontologistas que, "por sua coragem em defender a Ucrânia", deram o nome de Zelensky a uma espécie extinta de organismos marinhos. Mas eu te prometo, existe um lado oculto nessa história.
Bil Europe Nation 140 Bil isone. Volodimir Zelensky era uma celebridade na Ucrânia. Comediante desde os 17 anos, fundou, em 1997, o grupo Kvartal 95 para concorrer na KVN, uma tradicional competição humorística da televisão russa.
Mas as ambições de Zelensky não se limitavam à conquista do prêmio na competição de humor. No período de fundação da companhia, chegou a declarar que tinha por propósito "fazer do mundo um lugar melhor, um lugar mais generoso e alegre, através das ferramentas que temos, que são humor e criatividade. Estamos nos dirigindo a esse objetivo, tentando conquistar todo mundo, é claro.
" Em 2003, o grupo Kvartal 95 virou estúdio Kvartal 95, uma produtora que abastecia a TV ucraniana com programas, filmes e séries de entretenimento, muitos dos quais dirigidos, produzidos e protagonizados por Zelensky. Mas o maior sucesso do estúdio Kvartal 95 só seria lançado em 2015, chegando ao mercado como protagonista V Golob, um professor de ensino médio interpretado por Volodinhas. O vazamento acidental de um vídeo com críticas à corrupção do governo Golob viralizava na internet, tendo sua vida transformada por uma rápida sequência de acontecimentos que obrigam o professor a mudar de profissão, trocando o conforto da sala de aula pelos desafios de uma realidade completamente nova.
Um cadão com política, subitamente lançado ao posto máximo do governo da Ucrânia, apenas com o impulso de suas indomáveis boas intenções e o apoio de um povo sedento por renovação. Essa é a história de Vasili Golob Rodico, mas, em um dos mais fantásticos exemplos de como a vida pode imitar a arte, também é um enredo do drama de Volodimir Zelensky. Em março de 2018, membros da produtora Kvartal 95 criaram um partido político batizado com o mesmo nome da série de sucesso estrelada por Zelensky, "Servant of the People".
No dia 31 de dezembro de 2018, menos de 4 meses antes das eleições, Zelensky anunciou sua candidatura à presidência da Ucrânia em um especial de fim de ano no canal 1+1. Em uma ocorrência atribuída por Zelensky a uma falha técnica da transmissão, seu anúncio foi exibido juntamente com a mensagem de ano novo do então presidente e principal adversário de Zelensky na corrida presidencial, Petro Poroshenko. Além de Poroshenko, Zelensky também enfrentou outra concorrente com vasta experiência na política ucraniana, a ex-primeira-ministra Iulia Timochenko.
Porém, assim como o roteiro da série "Servant of the People" espelhava a Ucrânia real, exausta dos políticos tradicionais, também Zelensky espelhava seu próprio personagem: o outsider, não contaminado pelos círculos corruptos de poder, capaz de carregar a verdadeira voz do povo para os gabinetes que já não a escutavam mais. E a voz do povo, em todas as pesquisas de intenção de voto, anunciava a vitória de Zelensky. Desde o anúncio de sua candidatura, entre os múltiplos desafios que o país reservava ao vencedor do pleito presidencial, dois antigos flagelos ucranianos permaneciam em destaque: o fantasma soviético da corrupção sistêmica, herdado pelos países pós-soviéticos na figura dos chamados oligarcas ricos e poderosos monopolistas de setores estratégicos da economia; e o segundo, e mais urgente desafio: as relações conflituosas com uma das maiores potências bélicas do mundo, a Rússia.
Uma das sequelas deixadas pelos turbulentos protestos antigoverno do Euromaidan foi o levante de grupos separatistas pró-Rússia na região conhecida como Donbas, que compreende as cidades de Donetsk e Luhansk, em manifestações que escalaram para conflitos armados. A chamada guerra de Donbas era travada entre as forças do Estado ucraniano e os grupos rebeldes que buscavam a autonomia de suas cidades e uma aproximação com o governo russo. A exemplo do que havia acontecido em março de 2014, com a anexação da Crimeia, uma região autônoma da Ucrânia pela Rússia, ainda em curso durante as eleições de 2019, a guerra de Donbas, bem como a delicada relação diplomática com o presidente russo Vladimir Putin, pautava as campanhas como um dos temas de maior preocupação do país.
Volodimir Zelensky prometia encerrar as hostilidades com a Rússia e também prometia um combate incansável à corrupção. Isso era tudo que se sabia dele: o candidato antisistema, estreante na carreira política, não apresentou nenhum plano de governo e usava as redes sociais para divulgar suas poucas e vagas propostas para o país, enquanto se esquivava de sabatinas, entrevistas e qualquer confronto com jornalistas da mídia tradicional. Poucos dias antes da eleição, uma carta assinada por 20 órgãos da imprensa ucraniana pediu para que Zelensky parasse de evitar os jornalistas.
Um trecho da. . .
A carta declara que, “nosso dever profissional, como jornalistas, é o de levar informações importantes ao público de maneira oportuna e abrangente. Como você ignora os nossos pedidos de entrevista, não conseguimos cumprir essa função”, porém, enquanto a incerteza sobre sua plataforma pode ter levantado suspeitas em jornalistas e em alguns eleitores, parece ter tido o efeito oposto na maioria da população. Para Lisa Supa, repórter do New York Times, Zelensky adotou a estratégia de se manter “como uma tela na qual as pessoas poderiam pintar o que quisessem”.
Já, segundo seu biógrafo Sergi Rudenko, ele evitou ancorar sua campanha em pautas concretas a fim de borrar os limites entre ficção e vida real, fazendo com que seus eleitores se imaginassem votando não de fato em Volodymyr Zelensky, mas no protagonista da série Servant of the People. Além disso, Zelensky, que durante as agitações do Euromaidan manteve-se distante do ativismo político, agora podia prometer uma solução diplomática para o impasse de Donbas, com a credibilidade de quem não havia participado do nascimento da crise. Sob todas as perspectivas, o maior trunfo que apenas Zelensky podia esbanjar naquelas eleições era o de nunca, de nenhuma maneira e em hipótese alguma, ter sido político.
Terminando o primeiro turno com 30% dos votos, superou o então presidente Poroshenko no segundo turno, em abril de 2019, por 73% a 25% dos votos. O comparecimento massivo de eleitores da região de Donbas às urnas para apoiar Zelensky refletia a esperança representada por ele de um desfecho pacífico para a guerra. A esperança também era reforçada pela conjuntura interna e geopolítica favorável à paz que o novo presidente encontrou ao assumir o cargo.
Conforme levantamentos reunidos por Mykail Alex, cientista político da Universidade Estadual de San Diego, aproximadamente 70% dos ucranianos pesquisados nos anos anteriores à eleição afirmaram que finalizar a guerra no Donbas era sua preocupação primordial. Em dezembro de 2019, um levantamento conduzido pela Fundação Iniciativas Democráticas revelou que 73% dos entrevistados eram favoráveis a uma solução negociada por parte da Rússia. Sinalizações de abertura para diálogo também começavam a ser emitidas, com o porta-voz de Putin afirmando que o principal interesse russo na eleição ucraniana de 2019 era ver um candidato disposto a resolver o conflito e o próprio Putin sustentando que Donbas era uma questão interna da Ucrânia.
Na análise do ex-presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, naquela altura a Rússia estava disposta a negociar e retiraria o apoio aos separatistas de Donbas em troca, por exemplo, da garantia de que a Ucrânia não se juntasse à OTAN. Em dado momento, os esforços de Zelensky se concentraram na elaboração de um acordo nos moldes do fracassado protocolo de Minsk, que, assinado em 2014 pela Ucrânia, pela Rússia e por representantes das autodeclaradas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, implementava cessar-fogo e a retirada de armas pesadas, entre outras iniciativas para arrefecimento do conflito. O novo acordo chegou a ter seus passos iniciais efetivados com uma troca de prisioneiros em setembro de 2019 e com a aceitação por Zelensky de uma demanda central de Putin: o recuo das tropas ucranianas da linha de contato com Donbas.
Entretanto, esse seria o auge do progresso de Zelensky em direção à paz, após o qual um desconcertante declínio seria observado. Poucos meses depois, em dezembro de 2019, o discurso de Zelensky já estava reformulado, com o estado ucraniano disposto a ceder menos repúblicas separatistas de Donbas e se mostrando menos interessado em um desengajamento militar imediato. No início de 2021, tropas ucranianas já retornavam para a linha de contato com Donbas, violando o acordo com Putin.
Em 2022, Zelensky usou os poderes de exceção concedidos pela lei marcial para suspender a atividade de 11 partidos políticos acusados de manter vínculos com a Rússia e para fechar veículos de imprensa pró-Rússia, instaurando uma política de informação unificada no país, em que todos os canais de notícias passaram a ser obrigados a transmitir as mesmas informações. A medida foi criticada por políticos ucranianos como autoritária; um deputado do Partido Solidariedade Europeia, também fundador de um canal afetado pelo decreto, classificou a decisão de ilegal e injusta. Segundo ele, “o povo está lutando pela liberdade, não pela ditadura”.
A abrupta guinada no tratamento da crise é enxergada por muitos especialistas como um momento de fraqueza de Zelensky, que teria cedido às pressões de influentes grupos ultranacionalistas, alguns até mesmo de inclinação neonazista, que operam na política, em milícias paramilitares e nas Forças Armadas da Ucrânia. A resposta de Putin não foi branda: reforçando suas tropas na fronteira, declarou em 21 de fevereiro de 2022 o reconhecimento da autonomia das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, levando a uma escalada de tensão sem precedentes entre a Rússia e a Ucrânia. Zelensky ligou para Putin, mas não foi atendido; gravou então sua mensagem em um vídeo.
Em 24 de fevereiro de 2022, após o reconhecimento da autonomia das repúblicas separatistas no país vizinho, Putin anunciou a chamada operação militar especial sob o pretexto de desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. No mesmo dia, mísseis russos atingiram alvos em diversas cidades, incluindo a capital Kiev, e a Rússia, que até então tinha evitado o envolvimento direto em conflitos internos da Ucrânia, agora marchava com sua poderosa máquina de guerra ao território inimigo, pelo norte, pelo nordeste, pelo leste e pelo sul. O ataque por múltiplas frentes tinha por objetivo a rápida tomada de Kiev, de onde Zelensky, o presidente eleito para solucionar a questão da autonomia de Donbas, se via na iminência de trazer para a Rússia a autonomia de todo o país.
Mas, enquanto poucos acreditavam que a Ucrânia resistiria por mais de uma semana e que Zelensky permaneceria em Kiev sob o risco de ser capturado pelos russos, o ex-ator espantaria o mundo, representando um papel inédito em sua vida: o de um estadista aguerrido, capaz de liderar e inflamar a nação. Condições extremas, adotando um figurino mais adequado ao novo papel, Zelensky trocou o terno e gravata por trajes com tom militar verde-oliva, decretou lei marcial e convocou todos os homens entre 18 e 60 anos para a defesa da Ucrânia. Sendo apontado pela Rússia como o alvo número um, recebeu dos Estados Unidos a oferta de evacuação da Ucrânia, à qual respondeu com uma frase que daria origem ao mito de heroísmo erguido sobre sua imagem no Ocidente: "Eu preciso de munição, não de uma carona.
" A surpreendente postura de coragem somou-se à habilidade de Zelensky em explorar o antagonismo entre o Ocidente e a Rússia, naquele ponto já agravado com a derrubada de um avião da Malásia Airlines por rebeldes pró-Rússia, no contexto da Guerra de Donbas, que matou centenas de cidadãos europeus e um norte-americano. A aproximação com a Europa Ocidental e o ingresso na União Europeia eram sonhos antigos da Ucrânia, já representados até mesmo em uma cena de humor na série *[Música]*. Mas agora, enfrentando uma realidade muito mais atroz do que seus heróis poderiam prever, o socorro das potências ocidentais tornava-se uma condição para a sobrevivência do país.
E ele veio com tropas motivadas e o apoio moral, bélico e financeiro das potências ocidentais. Zelensky liderou a improvável resistência à invasão, conseguindo frustrar a expectativa de rápido avanço das forças russas e obrigando Putin a empenhar mais dinheiro e esforços na ofensiva. Porém, juntamente com a resistência ucraniana, veio o prolongamento da guerra e as novas buscas de Zelensky, com um apetite cada vez mais insaciável por ajuda do Ocidente.
Em uma sequência de progressos e recuos de ambos os lados, ao custo de 1 milhão de pessoas mortas ou feridas, a guerra segue sem perspectiva de desfecho, enquanto a Ucrânia só vê aumentar sua dependência de doações estrangeiras, assim como a agressividade e a ambição nos discursos de seu líder, irreconhecível por quem o havia eleito pelo discurso de pacificação e diplomacia. Zelensky agora não mede palavras para se referir a Putin: "The war takes the best of us. The best heroes, the best women, children.
" E já fala em conquistar uma vitória completa que incluiria não apenas a expulsão dos invasores russos, mas até mesmo a retomada da Crimeia, anexada à Rússia em 2014. A Ucrânia vem enfrentando, desde os anos 2000, diversos obstáculos em sua tentativa de adesão à OTAN e, sabendo que esse movimento poderia projetar a guerra com a Rússia a escalas globais, Zelensky afirmou em entrevista de 2022 que não insistiria na tentativa. No ano seguinte, entretanto, já estava chamando de absurdas as decisões da OTAN que dificultavam o ingresso da Ucrânia e pressionando a organização por seu país.
A despeito das ameaças de Putin, o processo de aceitação da Ucrânia na OTAN parece irreversível e suas consequências, imprevisíveis, ainda mais quando a aproximação de Zelensky com o Ocidente empurrou Putin para alianças com outras potências bélicas e nucleares do Oriente, como a China e a Coreia do Norte, fraturando o globo em dois poderosos blocos cada vez mais antagônicos entre si. Enquanto isso, a falta de perspectiva para o fim da guerra acarreta a falta de perspectiva também para o fim do mandato de Zelensky. A lei marcial em vigor na Ucrânia impede que eleições sejam convocadas.
Afinal, o enfraquecimento do país por um evento tão divisivo quanto eleições presidenciais poderia ser fatal em tempos de guerra, sem contar que grande parte da população dedicada ao cumprimento de seus deveres militares estaria impedida de votar, assim como os milhões de refugiados que saíram do país. Zelensky, que foi empossado em 2019 para governar até maio de 2024, porém ainda permanece no poder, sabendo que tão longo será seu mandato quanto longa for a guerra. Com o apoio ostensivo do Ocidente, a imagem de herói propagada mundo afora e uma presidência sem prazo para acabar, o risco apontado pelo professor de relações internacionais Michel Dasch de Zelensky acabar se sentindo mais confortável no cenário de guerra do que se sentiria em um cenário de paz se revela assustadoramente verdadeiro, em um indício perturbador de como a glamorização de sua imagem pode ter afetado seu julgamento.
Zelensky e a esposa posaram para a edição de julho de 202 da revista *Vogue*, em um ensaio fotográfico preparado para simular cenários de guerra. Porém, tão árdua quanto a luta travada contra o inimigo externo, é uma batalha doméstica de outra ordem enfrentada por Zelensky. Em setembro de 2023, o ministro da Defesa, Olexiy Reznikov, pediu demissão em meio às suspeitas de superfaturamento de suprimentos enviados às tropas ucranianas.
Uma auditoria conduzida por seu sucessor no cargo, Rustem Umerov, revelou um esquema de corrupção no Ministério da Defesa que, apenas nos últimos 4 meses de gestão anterior, teria desviado 260 milhões de dólares. O escândalo, que despontava apenas como uma nova manifestação da corrupção sistêmica no país, pesava sobre como mais uma mazela que seu governo havia falhado em combater. Em março de 2020, ainda em seu primeiro ano de presidência, Zelensky demitiu o primeiro-ministro Oleksiy Honcharuk, cujos esforços anticorrupção começavam a ganhar força e gerar resultados.
O gesto foi interpretado por muitos como um enfraquecimento do compromisso do novo presidente com a pauta. Além do ministro da Defesa, diversos outros membros do alto escalão do governo Zelensky foram afastados por suspeitas de envolvimento em esquemas de corrupção. Em janeiro de 2023, o vice-ministro de infraestrutura, Vasyl Lozynsky, deixou o cargo após ser preso sob suspeita de aceitar suborno para a compra de geradores de eletricidade.
No mesmo mês, as investigações atingiram diversas outras autoridades, levando à renúncia de pelo menos um alto assessor do governo, quatro vice-ministros e cinco governadores regionais. Em abril deste ano, foi a vez do ministro da Agricultura, Mykola Solsky, perder o cargo após ser detido pela polícia e, em agosto, do vice-ministro de Energia preso por propina, que também renunciou. Da Defesa, a mais sensível e estratégica em tempos de guerra, os corruptos não parecem ter se intimidado com a troca de ministros e a auditoria nos gastos do setor.
Segundo relata Simon Schuster, correspondente da revista Time, ao conversar com um importante conselheiro de Zelensky, demonstrou otimismo com as reformas anticorrupção efetivadas na área da Defesa, antes de ser interrompido pelo interlocutor que, pedindo para o repórter desligar o gravador, afirmou: "Simon, você está errado; as pessoas estão roubando como se não houvesse amanhã. " A combinação explosiva de doações bilionárias, uma militarização crescente e relações de confiança entre o Ocidente e Zelensky das quais depende a própria sobrevivência da Ucrânia. Once again, doing the rounds in his car key tracksuit, whining and dining with the richest, most famous, arguably the most corrupt, but well-heeled people in the world, asking for yet more money for NATO's war, more money for the rebuilding of Ukraine.
God only knows where this money goes. The US Congress has sent 130 billion; the European nations have sent 140 billion. Em entrevista de maio de 2024 ao portal britânico, Dominique Cins, ex-conselheiro chefe do primeiro-ministro do Reino Unido, teceu duras críticas ao apoio fornecido pelo Ocidente à Ucrânia, declarando que "nós nunca deveríamos ter entrado nessa situação estúpida" e que "toda essa máfia estatal corrupta da Ucrânia basicamente nos enganou e todos nós vamos nos lamentar como consequência.
" Ainda segundo ele, o que as potências ocidentais conseguiram com a sua postura foi apenas "entrar em uma guerra de atrito com a Rússia, que nós empurramos para uma aliança com a maior potência industrial do mundo", a China. Assim, Volodymyr Zelensky, que se elegeu com uma plataforma concentrada no fim das hostilidades com a Rússia e no combate à corrupção, viu em seu governo o conflito de Donbas escalar para a maior guerra na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, enquanto a corrupção segue corroendo as estruturas do país. E ao ator que vendeu a um povo desiludido uma esperança cenográfica, só resta a memória de como na ficção os problemas eram mais fáceis de resolver.
Para que mais pessoas possam conhecer a história de Volodymyr Zelensky, além de outros conteúdos reveladores, recomende a assinatura da Brasil Paralelo. E para aqueles que acham que os seus segredos estão enterrados em segurança nas covas perdidas da história, tenham cuidado, pois existem três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo: o sol, a lua e as faces ocultas que eu vou revelar.
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