Ele FEZ o SERVIÇO na PORTA dos FUNDOS do CONVENTO...

lembro que a porta dos fundos ainda estava bem lacrada antes dele usar a ferramenta lubrificada para o lacre sair no confissões e desejos Cada história é um mergulho em segredos e sentimentos intensos se gosta de tramas envolventes inscreva-se para não perder nenhuma nova confissão e se curtir deixe seu like isso nos motiva a trazer ainda mais relatos intrigantes Eu nunca imaginei que aquele dia mudaria tudo meu nome é Aline tenho 29 anos e por 7 anos vivi dentro dos muros de um convento na pequena cidade de Santa Helena dos Montes minha rotina era tranquila dedicada

às atividades religiosas aos estudos e ao auxílio às pessoas da região o convento sempre foi meu refúgio um local de paz e silêncio até a chegada de Um certo homem a capela precisava de reparos urgentes por conta das infiltrações causadas pelas chuvas intensas o Bispo preocupado com conseguiu a indicação de um mestre de obras de confiança foi assim que conheci Jonas um homem de feições serenas e um sorriso contido mas cativante ele chegou ao Pátio ao entardecer trazendo ferramentas e uma postura Segura as outras irmãs o receberam de forma discreta como mandava a tradição Mas

como eu era responsável pela capela fui designada para acompanhar o serviço no primeiro encontro Jonas abaixou a cabeça em respeito e eu retribuí com um leve sorriso a algo em sua presença me deixava intrigada durante os dias seguintes acompanhei seu trabalho ele subia escadas analisava as rachaduras e tocava O reboco com uma delicadeza quase reverente quando falava comigo seus olhos encontravam os meus com uma Calma que me fazia perder a noção do tempo eu não devia Mas comecei a observá-lo com mais atenção do que o habitual no terceiro dia de obra enquanto Jonas verificava as

colunas próximas ao altar uma leve rente de ar percorreu a capela trazendo o perfume das Flores do Jardim ele se virou na minha direção como se sentisse minha presença antes mesmo de me ver nossos olhares se cruzaram por um instante que pareceu mais longo do que deveria Senti meu rosto aquecer e rapidamente baixei os olhos para as páginas do livro de orações que segurava fingindo concentração na manhã seguinte enquanto ele misturava a argamassa para reforçar uma das paredes Jonas fez uma pausa e se apoiou na colher de pedreiro e você irmã sempre soube que seguiria

essa vida a pergunta me Pegou de surpresa antes que eu pudesse responder o sino da Capela ecoou pelo convento chamando para as preces agradeci pelo momento interrompido mas ao mesmo tempo fiquei com a pergunta martelando em minha mente mais tarde ao levar um copo d'água até ele notei suas mãos cobertas de cal e pequenas cicatrizes o trabalho pesado deixa mar ele comentou flexionando os dedos antes de aceitar a água por impulso toquei levemente sua Palma sentindo a aspereza da pele meu coração disparou ao perceber o que havia feito e rapidamente retirei a mão Jonas me

olhou com um misto de curiosidade E algo mais que não soube decifrar uma tempestade caiu repentinamente no fim da tarde o telhado já reforçado impediu goteiras mas o barulho da água batendo contra as janelas criava um clima estranho Jonas ficou mais tempo do que o necessário guardando suas ferramentas como se Esperasse que eu dissesse algo mas tudo que fiz foi observar a chuva escorrer pelo vidro enquanto tentava acalmar as batidas aceleradas do meu coração dias depois enquanto ele fazia um ajuste na estrutura escutei o murmurar algo em latim reconheci a frase de uma oração que

costumava repetir em momentos difíceis você sabe latim perguntei surpresa ele sorriu de lado com meu avô que quase virou Padre Aquilo me fez vê-lo sob uma nova perspectiva Quem era Afinal aquele homem que carregava no olhar uma serenidade incomum certa noite após a última oração Passei pela capela e vi Jonas ainda ali terminando um pequeno acabamento próximo ao altar a luz fraca das velas projetava sua sombra longa nas paredes por um instante e hesitei em me aproximar algo dentro de mim dizia que aquele momento era um ponto sem volta mas minha vontade de ficar por

perto foi mais forte do que minha razão na manhã seguinte ao passar um balde de água para ele nossas mãos se tocaram sem querer foi rápido quase insignificante mas senti um arrepio percorrer minha pele ele não reagiu imediatamente mas quando nossos olhares se encontraram havia algo diferente ali um entendimento silencioso como se ambos soubéssemos que algo novo estava acontecendo entre nós Naquela tarde depois do trabalho ele sentou-se no banco de Pedra sob a figueira no jardim sem pensar me aproximei e sentei ao seu lado ficamos em silêncio por um longo tempo ouvindo os sons suaves

da natureza ao redor gosta daqui ele perguntou assenti mas no fundo me perguntei gostava daqui ou gostava da presença dele naquele mesmo dia enquanto ele ajustava um andim a luz do sol entrou pela janela de Vitral iluminando seu rosto observei cada detalhe a curva do maxilar o brilho Sutil de suor na testa os olhos que pareciam sempre ler meus pensamentos foi quando percebi que já não era apenas curiosidade eu estava fascinada por Jonas à noite deitada em minha cama Estreita encarei o teto tentando organizar os pensamentos Entre a Razão e o sentimento uma linha invisível

parecia cada vez mais tênue Eu sabia que precisava tomar cuidado mas no fundo também sabia que algo dentro de mim já havia cruzado essa linha certa manhã enquanto aguardava um material para a reforma ele me chamou até o jardim lateral onde as rozeira floresciam Sob o Sol sentamos num banco de Pedra e conversamos de forma mais aberta ele queria saber como era minha vida ali dentro se eu não sentia a falta do mundo lá fora seu Tom era sincero sem julgamento Sabe irmã eu também já tive meus dilemas ele disse e então me contou que

sua esposa o havia deixado para vi ver outra vida Vi tristeza em seus olhos e senti vontade de confortá-lo mas o que poderia fazer eu era uma freira os dias passavam e cada vez mais eu encontrava motivos para vê-lo levava água verificava o andamento da obra procurava desculpas para estar por perto até que certa tarde enquanto ele aplicava a mistura no teto algumas gotas caíram sobre meu véu Jonas Desceu a escada rapidamente para limpar e naquele instante ficamos próxim próximos demais algo dentro de mim despertou algo que eu não sentia há muito tempo meu coração

acelerou e ele percebeu naquele final de tarde quando o serviço já estava quase pronto ele me chamou na lateral da Capela lá havia uma pequena fonte de pedra onde as irmãs costumavam colocar flores enquanto lavava as mãos ele falou baixinho irmã Aline desculpe a ousadia mas conversar com você tem sido um alívio que não sentia há tempos seu olhar era intenso e minha respiração falhou hesitei mas confessei Jonas esses dias ao seu lado me fizeram enxergar coisas que eu nunca imaginei aquele momento mudou tudo as palavras começaram a sair de forma espontânea e sem que

eu percebesse ele foi se aproximando como se soubesse exatamente o que eu sentia quando me dei conta já estávamos trancados na sala ao lado do corredor principal ali longe dos olhares das irmãs algo novo e aconteceu a porta de trás que eu sempre mantive fechada e intocável foi destrancada aos poucos Sem pressa mas com uma certeza inegável a porta ainda rangindo Ficou ali mais de 30 minutos lubrificando para não mais Ranger eu disse a ele que vamos primeiro nos conhecer melhor depois que nos conhecer eu deixo você destrancar a porta da frente porque ela até

hoje ainda está lacrada e não foi destrancada por ninguém ele mostrou um sorrisão com uma alegria enorme e quando ele terminou todo o serviço nos afastamos Eu agradeci pelo seu serviço bem feito apertando sua mão ele sorriu gentilmente e logo em seguida foi embora enfim depois daquele dia nunca mais fui a mesma hoje minha vida é diferente deixei o convento Descobri um novo caminho e ao lado de alguém que me fez enxergar que às vezes o destino nos surpreende das formas mais inesperadas essa foi minha história e e agora sigo um novo rumo sem olhar

para trás até a próxima confissão