Por que as pessoas JULGAM TANTO?

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Video Transcript:
nos dias de hoje as redes sociais nos incentivam o tempo inteiro a comparação em um mundo onde curtidas e compartilhamento são a medida de sucesso de aceitação de um ser humano a comparação é quase uma consequência natural de tudo isso e com a comparação surge uma outra consequência do mundo atual o julgamento a regra do mundo em que nós vivemos é julgar e os julgamentos são freqüentemente precipitados e muitas vezes cruéis as pessoas têm uma facilidade enorme para julgar outras pessoas e curiosamente essas mesmas pessoas que saem por aí jogando detestam quando elas mesmas são
julgadas e além disso essas pessoas parecem ser incapazes de olhar no espelho e enxergar as próprias falhas mesmo quando essas falhas são gigantescas apesar disso seguem por aí com um microscópio na mão enxergando os mínimos de efeitos na vida e no comportamento de outras pessoas porque tudo isso acontece porque o mundo de hoje tem tanto julgamento e tão pouca autocrítica porque a hipocrisia é tão comum o que a ciência tem para nos dizer sobre isso como funciona o cérebro humano quando ele está jogando e quando está sendo hipócrita é sobre isso que nós falaremos hoje
[Música] o grande filósofo grego platão que viveu aproximadamente quatro séculos antes de cristo acreditava que se nós seres humanos quisermos viver uma boa vida nós temos que fazer de tudo para que a nossa racionalidade governe as nossas emoções platão também acreditava que quando nós jogamos o que é certo e errado se nós quisermos jogar bem a racionalidade tem que tomar as rédeas dos julgamentos os julgamentos portanto tem de ser lógico tem que ser racionais eles têm que obedecer à razão humana essa é a perspectiva do platão e nem todo mundo concordava com ele por exemplo
um filósofo chamado dave rio o filósofo britânico que viveu no século 18 discordava veementemente do platão nas palavras de david gill a razão é e só pode ser escrava das paixões veja que palavras interessantes de palavras fortes enquanto para platão racionalidade a razão deveria governar a vida e também governar os julgamentos que os seres humanos fazem do que é certo e errado para david gill a coisa era diferente a racionalidade para rio ela escrava das paixões ela escrava das emoções e os sentimentos então deve reunir acredita que primeiro vem os sentimentos e emoções e depois
a racionalidade vem com uma espécie de rabiola seguindo as nossas paixões enquanto para platão é a racionalidade que seguem em frente e as paixões devem obedecer à racionalidade a pergunta que nos cabe aqui é quem será que estava certo o nosso mundo de hoje como eu disse o julgamento é a regra comum será que os julgamentos que nós vemos pelo mundo eles são fruto da racionalidade ou será que na verdade a racionalidade apenas obedece às emoções será que platão estava certo ou será que david gill estava certo para responder isso eu vou dar alguns exemplos
práticos no nosso vídeo anterior eu contei pra vocês o que é um julgamento como um julgamento se forma e qual é a diferença entre um julgamento e uma opinião e uma preferência pessoal para isso contei algumas histórias pra vocês eu quero lembrar vocês de duas dessas histórias mas de antemão eu digo a você que se você não viu o vídeo anterior você pode perfeitamente assistir a esse vídeo de hoje que você entenderá tudo mas se você quiser entender melhor sobre os julgamentos eu convido você a clicar aqui para você acessar o nosso vídeo anterior a
primeira parte desses vídeos sobre o julgamento e depois você volta pra cá pra continuar aqui conosco então nesse primeiro vídeo eu contei algumas histórias a vocês eu quero lembrar a vocês dessas histórias para aqueles que não viram o primeiro vídeo eu quero que vocês conheçam essas histórias a primeira história é a história de um casal de irmãos a júlia e o marcos eles são jovens de aproximadamente 25 anos de idade estão passeando juntos pela europa por volta de julho nas férias e portanto eles estão no verão europeu passando pela europa e num belo dia eles
vão para uma praia na costa da frança e dormem em um mesmo hotel em um mesmo quarto e dormem na mesma cama e nesse dia júlia e marcos que são irmãos de sangue decidem fazer sexo ajuda já tomava pílula anticoncepcional mas eles resolvem usar preservativo mesmo assim por segurança eles fazem sexo e depois eles percebem que essa experiência de ter feito sexo uso aproximou tornou os mais próximos a relação deles melhorou e se tornou mais próxima depois disso mas apesar disso eles resolveram manter aquilo como um segredo entre eles e não contar aquilo pra ninguém
e também não repetir essa experiência novamente a pergunta que eu faço a você que está me assistindo agora é em primeiro lugar você faria o que júlia e marcos fizeram se você é como a maioria das pessoas você provavelmente respondeu não mas eu te faço uma segunda pergunta você acredita que o que ajuda e o marcos fizeram é algo errado e aí se você é como a maioria das pessoas segundo os estudos científicos você provavelmente achou que tem algo de errado no que eles fizeram eu faço aqui uma terceira pergunta se a júlio marcos fossem
seus primos se eles fossem seus amigos e você descobrisse que eles fizeram isso você continuaria olhando para os dois na mesma maneira que você olhava antes saber disso ou você passaria a partir dali a olhar para eles de maneira diferente talvez com um pouco de desconfiança talvez sentindo alguma coisa negativa enfim será que isso afastaria você deles será que a sua relação com ele se modificaria depois de saber disso e se você é como a maioria das pessoas você provavelmente respondeu que sim que isso provavelmente mudaria a maneira como você olha para essas pessoas para
júlia e para o marcos caso eles fossem próximos a você a pergunta que faço então é porque se você achou errado que eles fazem e se a maneira como você vai olhar pra eles mudará porque que você acha isso é errado porque mudar a maneira de olhar para os dois essa é uma história que foi desenvolvida para estudos científicos e ela foi desenvolvida especialmente para não ter nenhuma brecha não adianta você tentar procurar uma razão racional uma razão lógica que você não encontrará os pesquisadores já perguntaram para pessoas dos mais diversos lugares do mundo o
que elas acham sobre essa história em variavelmente a maioria das pessoas acha errado e não só achei errado mas condena irmãos que fazem esse tipo de coisa só que os pesquisadores em seguida perguntou porque geralmente as pessoas tentam arrumar justificativas para justificar esse julgamento que elas fazem o julgamento de que aquilo é errado e essas justificativas costumam ser as seguintes as pessoas dizem por exemplo que caso a júlia engravide ela pode ter um filho que tenha problemas genéticos mas aí eu lembro você de que a júlia já tomava pílula anticoncepcional eles ainda usaram preservativo por
segurança e portanto a probabilidade de gravidez aí é praticamente nula as pessoas quando vão condenar essa história muitas vezes dizem que se eles fizerem sexo como irmãos eles podem destruir a relação de irmãos entre eles mas aí eu lembro você que segundo a história eles se aproximaram ainda mais aqui o aproximou a relação entre eles algumas outras pessoas dizem que por eles serem irmãos caso os pais ou a família fique sabendo disso isso pode ofender os pais isso pode machucar a família e aí eu lembro você que eles decidiram não contar para ninguém sobre aquela
experiência que aquela experiência vai morrer na líbia apenas na memória deles e com isso você percebe que as pessoas quando são confrontados com essa história e acreditam que essa história errada e que eles fizeram errado e que irmãos não devem fazer isso as pessoas tendem a condenar mas elas não conseguem encontrar justificativas e curiosamente quando elas não conseguem encontrar mais justificativas as pessoas costumam dizer eu acho errado e ponto eu acho que isso é errado e eu não sei direito explicar por que mas pra mim o que eles fizeram errado irmãos não têm que fazer
isso eu gostaria que você guardar se essa ideia central a respeito dessa história e das reações que as pessoas têm em relação a essa história porque a gente vai explorar isso daqui a pouco mas aqui eu quero contar com uma segunda história pra vocês a história do alexandre um cara que toda sexta feira ele vai ao supermercado e compra um frango congelado pronto para assar ele chega na casa dele tira o frango da embalagem faz sexo com frango e depois ele a ação frango e come o franco eu faço as mesmas três perguntas a você
em primeiro lugar você faria o que alexandre faz e se você é como a maioria das pessoas nos estudos científicos você respondeu não você não faria o que alexandre faz você não faria sexo com frango congelado pronto praça ea segunda pergunta é você acredita que tem algo de errado no que o alexandre fez e curiosamente muita gente aqui disse que não porque em primeiro lugar quando você vê essa história no momento em que eu disse pra você que ele faz sexo com o frango provavelmente você sentiu alguma coisa negativa dentro de você alguma coisa e
instalou a e dentro de você uma luz vermelha pode ter sido até uma interrogação do tipo oi sexo com frango ou então talvez você tenha sentido do ju repulsa desconfiança alguma coisa que te afasta do alexandre mas apesar disso se você parar pra pensar um pouquinho ele não fez mal a ninguém foram já estava lá pronto para passar e ele não desperdiçou a comida ele fez sexo com frango e depois ele achou e comeu e portanto uma atitude quase sustentava então a questão é que o dilema foi criado aí pra que você não enxergue racionalmente
nenhuma justificativa para condenar a maioria das pessoas costuma perceber isso costumo olhar para a situação e falar olha eu acho esquisito mas eu não acho que tem nada errado no que ele fez só que aí vem a terceira pergunta se o alexandre fosse teu namorado se ele fosse teu esposo se ele fosse um amigo seu colega de trabalho uma pessoa muito próxima a você e você descobrisse que toda sexta feira desde que você conhece ele faz isso será que você olhar para ele da mesma maneira será que no dia seguinte ao que você soube dessa
coisa você conseguir se relacionar da mesma forma com alexandre é bem possível que você responda não afinal de contas a partir desse momento muita gente afirma que olharia para alexandre com o olhar de desconfiança que olharia alexandre com olhares de repulsa que passaria a olhar para ele de maneira diferente que seria impossível lidar com ele da mesma forma que ele dava antes e você nota que essas duas histórias envolvem julgamentos morais a primeira história as pessoas tendem a julgar que irmãos não devem fazer isso que sexo entre irmãos é uma coisa errada na segunda história
apesar de as pessoas dizerem que não julgam o alexandre como alguém que cometeu algo errado praticamente todas as pessoas afirmam que não lhe dariam com ele da mesma maneira no dia seguinte e portanto racionalmente elas até acreditam que não tem nenhum problema no que ele fez mas apesar disso elas não conseguem olhar pra ele da mesma forma e então portanto estão fazendo um julgamento moral como nós vimos no vídeo anterior o julgamento moral não é uma mera preferência pessoal é muito diferente você achar coca-cola melhor do que pepsi do que você dizer por exemplo que
irmãos não devem fazer sexo ou do que você olhar uma pessoa que faz algo e você passar a tratar essa pessoa diferente porque você acha que aquilo que ela fez é esquisito é bizarro é nojento ou coisa parecida veja que o julgamento moral ele tem essa característica social você está olhando para outras pessoas e dizendo o que deve ou não ser feito o que é certo o que é errado nessas duas histórias ocorreram julgamentos morais que eu gostaria que você observar se como este julgamento aconteceu em você nós temos bons estudos científicos onde essas mesmas
histórias são colocadas para as pessoas e essas pessoas são avaliadas a partir do julgamento que elas fazem geralmente tanto na história dos irmãos que fazem sexo quanto na história do alexandre fazendo sexo com um frango no momento a pessoa ouve no momento em que você ouve que os irmãos fizeram sexo ou que o alexandre faz sexo com frango nesse instante surge uma emoção negativa dentro de você nesse instante surge um certo incômodo dentro de você uma certa repulsa algo que dentro de você e te disse que aquilo é errado isso é uma coisa que é
muito rápida é automática ela acontece no instante em que essa história aparece na sua mente e nós vamos discutir isso em detalhes daqui a pouco mas eu quero dar um outro exemplo prático aqui julgamento moral agora você vai assistir um trecho de uma palestra minha onde eu coloco um dilema moral pra platéia ou seja a platéia tem que decidir o que é certo eo que é errado em algumas situações e você vai ver como as pessoas decidem e quais são as implicações disso é isso que o estudo tomadas de decisão e eu quero colocar uma
decisão pra vocês agora eu vou colocar um dilema para vocês e tem apenas uma regra esse dilema uma regra só ea regra é eu sou o vilão do filme de terror imagina que eu sou o vilão do filme de terror que eu vou colocar você nessa situação que eu vou escrever agora exatamente tal e qual eu vou escrever agora você está em frente a um trilho de trem e você olha esse trilho de trem e esse trilho de trem está com pessoas amarradas nele é o vilão do filme de terror coloquei essas pessoas lá você
olha essas pessoas amarradas e o que acontece é que lá longe vem vindo um trem desgovernado só que esse trilho de trem é muito peculiar porque ele é um trilho só mas no final ele divide em dois caminhos e nos dois lados você observa que tem pessoas que eu deixei amarradas lá só que de um lado tem cinco pessoas amarradas no trilho e do outro lado tem uma pessoa amarrada no trilho e esse trem que vem desgovernado ele está indo em direção a um caminho que tem cinco pessoas amarradas se nada for feito o trem
vai seguir caminho de matar 5 a 5 não morrer não adianta você correr para tentar desamarra las porque você está longe de mais mas do seu lado tem uma alavanca se você puxar essa alavanca o trem vai desviar do caminho em vez de ir para o caminho que tem cinco pessoas amarradas ele desvia e vai para o caminho que tem uma essa uma irá morrer se você fizer isso mas com isso você salva a 5 que morreriam se nada fosse feito eis portanto o seu dilema você não faz nada e o trem segue caminho para
matar cinco pessoas ou você escolhe puxar a alavanca o trem desvia do caminho ele mata uma pessoa com isso mas com isso você salva e 5 deu pra entender que o senhor não levante a mão pra mim por favor quem puxa alavanca nessa situação levanta bem porque tem gente lá no fundo levanta bem e fica aí quem está na frente olha pra trás só pra você perceber que é 90% de vocês 90% de vocês e agora o seu cérebro começa a refletir porque a decisão foi ou não tomada mas calma calma que agora antes da
gente refletir sobre essa decisão eu quero trazer para vocês uma variação desse dilema lembre se eu sou o vilão do filme de terror e agora agora você está em cima de uma ponte você está em cima de uma ponte imagina que aponte esse palco aqui você está em cima da ponte e embaixo dessa ponte passa um trilho de trem lá atrás vem vindo um trem desgovernado se nada for feito o treino a passar embaixo da ponte onde você está a seguir caminho e ele vai atropelar cinco pessoas que estão amarradas lá na frente não adianta
você correr para tentar desamarrar porque não vai rolar e portanto agora a situação é um pouco diferente lá de cima da ponte você observa essa situação o 30 vindo ele vai passar embaixo da ponte ele vai matar cinco pessoas mas do seu lado dessa ponte literalmente no seu lado bem na beiradinha conte aqui neste palco ela não tem grade de proteção bem na beiradinha da ponte tem um cara muito grande e esse grandão já está com o corpo meio pra fora olhando curioso tudo aquilo que está acontecendo se você ele está do seu lado se
você deu um empurrão no grandão e olha com uma mão só porque ele já está meio pra fora você vai gastar você vai gastar um jogo de energia só pra isso o robinho ele vai cair no trilho porque o trio logo embaixo o trem vai atropelar o grandão se você fizer isso só que se o trem atropelou grandão ele freia a tempo de salvar os cinco caras que estão nessa hora sempre alguém que quer mudar meu dilema eu sou o vilão não é do jeito que eu tô falando esqueça sempre alguém nessa hora que fala
assim pedro e se esse eu pular no trilho se você pular no trilho você morre os cinco estão amarrados morrem em dois jogos um raio matou grandão só joelheira você tem duas opções fazer nada e os 5 morrem ou empurrar o grandão o grandão morre mas com isso você salvou cinco deu pra entender sim ou não levanta a mão por favor quem povo grandão olha que interessante inverteu 90% de vocês puxar a alavanca e 90% de vocês não empurrão grandão por quê e essa é uma questão importante para você entender o cérebro humano para você
entender a tomada de decisão dos seres humanos eu sei que você está aí na tua cabeça tentando entender por que essa decisão foi tomada de maneira tão diferente porque existe uma diferença entre um dilema ou outro claro que sim senão não teria visto um padrão de comportamento de resposta como esse eu já falei esse dilema para literalmente centenas de milhares de pessoas e esse dilema já foi estudado com centenas de milhares de pessoas pela ciência é um dilema que foi proposto na metade ali do século passado por uma antropologia ele ficou famoso por conta das
aulas de direito de um professor de harvard chamado professor sanders mas não foi o sandro que criou de lei é mais antigo e mais recentemente a psicologia tem estudado esse dilema e mais recentemente ainda as neurociências a ciência que estuda o funcionamento do cérebro o que aconteceu no teu cérebro quando você decidiu puxar a alavanca mas não decidiu empurrar o grandão qual é a diferença entre um dilema o outro vamos primeiro entender do ponto de vista lógico do ponto de vista racional qual é a diferença entre um dilema o outro do ponto de vista racional
imagina que eu tenho um robô e que o programa esse robô com uma ordem a ordem que eu dou para ele uma linha de programação que diz assim salvar o máximo de vidas humanas possível que o robô faria nas duas situações ora ele puxar a alavanca e empurrar o cara porque para o robô é uma conta por que do ponto de vista lógico do ponto de vista racional as duas decisões os dois dilemas envolvem a mesma ideia que é você escolher causar a morte de uma pessoa para ter como consequência a salvar a vida de
50 no entanto o comportamento humano ele não olha pra seres humanos como se fossem números e é isso que eu quero trazer pra vocês quando nós pensamos em seres humanos nós não olhamos apenas para números eu digo para você o que aconteceu no seu cérebro porque nós temos estudos de mapeamento cerebral onde os pesquisadores colocaram seres humanos pessoas como nós para responder esse dilema enquanto seu cérebro estavam sendo mapeados e quando você responde o dilema de empurrar o grandão ocorre uma maior ativação no seu cérebro com significância estatística de certas estruturas destas estruturas aqui essas
estruturas cerebrais é claro só que na aula de neuroanatomia mas o que essas estruturas cerebrais fazem uma série de coisas elas são estruturas cerebrais extremamente complexos mas uma coisa fundamental que essas estruturas cerebrais fazem é carregar as nossas decisões com emoção vou repetir então para que fique claro essas estruturas cerebrais estão envolvidas em carregar as nossas decisões com emoções e o que eu disse pra você que quando você respondeu o dilema de empurrar o grandão essas estruturas cerebrais estavam mais ativas no seu cérebro do que quando você respondeu o puxão na alavanca ou seja emoção
a mais emoção envolvida na decisão de empurrar o grandão do que puxar uma alavanca por conta de emoção a gente viu aqui um padrão de decisão completamente diferente entre os dois dilemas e eu sei que tem os céticos de vocês que estão falando assim ou pensando não foi por isso que decidi não foi por emoção e o curioso do cérebro é que muito do que o cérebro faz a gente não percebe que ele está fazendo é inconsciente e as emoções são largamente inconscientes mas eu provo pra você não precisa nem de mostrar um estudo científico
eu provo pra você em cinco segundos que foi a emoção que te fez tomar essa decisão volta pra cima da ponte o grandão instalado seu lado só que agora em vez de desconhecidos amarrados lá eu peguei com a família meu filho dos irmãos as pessoas amadas da sua vida uma reino trilha ou você não faz nada e as pessoas amadas da sua vida morrem ou você empurra o grandão ele morre mas com isso você salva as pessoas amadas da sua vida levanta a mão favor que empurra andam 100% senão a voadora nele o que eu
fiz aqui o que eu fiz aqui foi mudar a variável emocional envolvida num dilema eu coloquei emoção que é tua família e você mudou sua decisão de novo então isso demonstra como as emoções elas mudam a nossa tomada de decisão isso é algo sabido desde pelo menos os anos 80 nas neurociências desde os anos 80 nós sabemos que emoções são fundamentais para a tomada de decisão nesse exemplo do dilema do treino você nota claramente o aspecto emocional do julgamento moral que foi feito o mero ato de imaginar empurrar uma pessoa produz maiores emoções dentro de
você no instante em que você ouve empurrar o cara isso já acende uma luz amarela automaticamente vem com uma intuição emocional dentro de você que te diz que aquilo errado e isso tende a mudar os padrões de resposta e comportamento das pessoas nesse dilema mas aí quando eu mudo a variável emocional do dilema quando eu coloco a tua família amarrada no trilho que eu faço eu produzo uma nova reação emocional então você claro tem uma reação emocional negativo quando você imagina empurrar alguém mas aí é a sua família que está em jogo e portanto você
tem uma nova reação emocional que a possibilidade da sua família morrer das pessoas amadas da sua vida morrer e novamente aqui nós temos uma mudança do julgamento moral aquilo que não era certo até agora pouco passou a ser certo é aceitável porque eu mudei a variável emocional do dilema e esse dilema do trem é interessantíssimo porque ele nos ajuda a enxergar junto com as duas histórias que eu contei antes alguns aspectos sobre como funciona o julgamento no cérebro humano como o cérebro ea mente humana executam isso que nós chamamos de julgamento moral ea primeira característica
do cérebro humano quando ele está jogando é que primeiro vem uma intuição primeiro ver uma intuição automática ela costuma ser carregada de emoção ela é instantânea ela não leva tempo e você não precisa de consciência para que ela ocorra lembre se que quando você ouviu do irmão fazendo sexo lembre se que quando você ouviu a respeito do alexandre fazendo sexo com frango ou então no momento em que eu disse que você empurra o grandão na ponte nesses casos imediatamente surgiu uma intuição dentro de você algo dentro de você que disse o papa aí tem alguma
coisa errada e isso não deve ser feito e esse é o primeiro princípio que eu quero discutir com você no julgamento a partir do cérebro humano primeiro vêm as intuições e depois vem o raciocínio essas instituições são fortemente emocionais às vezes a emoção é maior ou menor mas geralmente as emoções fazem parte dessa intuição inicial e só depois vem o raciocínio veja aqui portanto que nós estamos pendendo para o lado do david viu o que a ciência nos diz nos dias de hoje é que quem provavelmente estava certo era o de 2011 e não o
platão mas eu sei que isso não é suficiente pra te convencer então nós temos que explorar um pouco como o cérebro humano faz esses julgamentos a partir de intuições automáticas e só depois do raciocínio e da racionalidade ou seja eu sei que você talvez ainda não tenha se convencido de que o julgamento moral ele é primeiro intuitivo automático e emocional e depois apenas que surge o raciocínio mas eu quero fazer um parêntese aqui uma ressalva hoje é consenso nas ciências que estudam as relações entre cérebro mente e comportamento nas ciências cognitivas nas ciências do comportamento
é consenso que os julgamentos morais humanos eles são primariamente intuitivos e emocionais e que o raciocínio só vem depois mas você não tem que aceitar isso de bom grado eu vou explicar para você agora detalhadamente algumas das principais razões alguns dos principais achados científicos que nos levam a concluir que o julgamento moral humano é o primeiro lugar automático intuitiva emocional e que o raciocínio vem depois como uma espécie de rabiola a primeira evidência científica de tudo isso vem de alguns dos mais famosos estudos dentro da psicologia nas últimas décadas são todos conhecidos como estudos de
associação em o princípio por trás desses estudos é o princípio de engatilha momento emocional inglês o termo é ray mim e eu quero te explicar como funciona esse engatilha momento emocional na prática que contando como é um estudo de associação empresa de fato o senhor o seguinte eu levo você até o meu laboratório eu coloco você na frente de um computador como esse eu digo a você o seguinte olha vai aparecer aí na sua tela uma série de coisas apareceram algumas imagens que apareceram algumas palavras eu quero que você aperte a tecla barra de espaço
o mais rápido que você conseguir sempre que aparecer uma palavra na sua tela o seu objetivo portanto é apertar o mais rápido possível a barra de espaço na sua frente e você não deve apertar a barra de espaço quando aparece uma imagem apenas quando aparece uma palavra e aí começa a parecer uma série de imagens e palavras na sua frente só que de propósito essas imagens são feitas para evocar a emoção em você você vê às vezes a imagem de algo positivo como uma criança sorrindo como um jardim florido como uma bela paisagem natural e
às vezes aparece na sua frente uma imagem de algo negativo como um cadáver como comida apodrecendo como um cenário de guerra entre outras coisas que o que os estudos de associação emprestar mostram é que essas imagens elas engatilharam emocionalmente as pessoas por exemplo quando você vê a imagem de algo positivo uma criança sorrindo o jardim florido isso te engatilha positivamente vamos supor que você vê a imagem de um belo jardim florido e em seguida aparece uma palavra e portanto você vai apertar a barra de espaço só que essa palavra é uma palavra positiva por exemplo
amor veja que você viu uma imagem positiva e depois veio uma palavra positiva e os estudos de associação implícita mostram que você irá apertar a tecla mais rapidamente e o contrário é igualmente verdadeiro quando você vê uma imagem bonita uma imagem de um jardim florido em seguida veio uma palavra negativa por exemplo a palavra morte você irá apertar a tecla de maneira mais devagar o oposto acontece quando a imagem é uma imagem negativa aparece então na sua tela a imagem de um cadáver em seguida aparece a palavra amor você irá demorar mais para apertar a
tecla nesse caso porque afinal de contas a imagem de engatilhar negativamente e a palavra seguinte uma palavra positiva e se você ver a imagem de um cadáver em seguida você vê uma palavra negativa como morte você tem de apertar a tecla mais rápido com isso você entende o princípio do crime do engatilha momento emocional isso significa que instantaneamente o olhar por uma imagem ou por uma palavra ouvir alguma coisa enfim qualquer estímulo ele pode te engatilha emocionalmente ele pode tornar mais positivo o mais negativo isso vai afetar o seu comportamento posterior mas o mais interessante
desse estudo é que lá nos anos 90 alguns pesquisadores resolveram testar isso com coisas mais sérias o que acontece por exemplo se eu pego pessoas brancas e eu coloco essas pessoas para ver fotos de rostos de outras pessoas em seguida eu coloco palavras por exemplo palavras positivas como honesto como bom caráter ou então eu coloco palavras negativas como por exemplo desonesto canalha pilantra o que será que acontece será que todo mundo vai apertar a tecla na mesma velocidade independentemente dos rostos que aparecerem a resposta é não de maneira incisiva com dente e repetidamente os estudos
de associação implícita mostram por exemplo que pessoas brancas quando vem a foto de pessoas de outras etnias por exemplo pessoas negras ou pessoas asiáticas tendem a fazer uma associação implícita negativa ou seja elas são negativamente engatilhadas só de ver o rosto de uma pessoa de outra etnia de um negro ou de um asiático por exemplo e como a gente sabe disso a gente sabe disso porque quando um branco vê a foto de um negro ele aperta mais rapidamente a tecla quando vem uma palavra negativa depois e ele demora mais para apertar a tecla quando ele
vê uma palavra positiva algo semelhante acontece quando negros vêm brancos e um dos achados mais alarmantes desse estudo é que negros quando vêem foto de negros também tendem a apertar a tecla de maneira mais rápida em relação a coisas negativas e mais lenta em relação a coisas positivas ou seja o preconceito é tão enraizado na sociedade que os próprios negros eles têm uma associação implícita negativa quando vêem imagens de negros claro que esses efeitos são menores do que no caso dos brancos por exemplo mas não quero me estender aqui eu acredito que ficou relativamente óbvio
qual é o princípio existem estudos de associação implícita não só com etnia existem estudos de associação ilícita por exemplo com homens e mulheres ea gente sabe que mulheres são associadas mais rapidamente com determinadas profissões ou com determinadas características de personalidade que homens são igualmente associados com determinadas profissões e com determinadas características de personalidade enfim existem testes de associação implícita para os mais diversos tipos de preconceito porque essa idéia no momento em que você olhe um homem você automaticamente associar a ele a certas características de personalidade ou certos empregos no momento que você olha o negro
você automaticamente associa ele é algo que é negativo isso é a base de um preconceito que é automático imediato então o que os testes de associação implícita mostram de maneira muito clara é que todos nós somos preconceituosos todos nós fazemos associações que são implícitas implícito aqui é semelhante à inconsciente é algo que é automático que nós não percebemos veja portanto que você pode não agir de maneira preconceituosa mas é possível que exista dentro de você associações afetivas que tinga tinham emocionalmente de maneira preconceituosa perante outras pessoas seja por etnia seja por gênero ou qualquer outra
coisa eu sei que neste momento vários de vocês estão duvidando disso vários vocês podem dizer não eu não sou preconceituoso e se eu fizesse teste seria diferente e você tem a oportunidade de fazer esse teste porque ele está aberto para ser feito desde os anos 90 basta você depois desse vídeo entrar lá no google e digitar projeto implícito à harvard porque é um projeto que hoje é conduzido pela universidade de harvard ele já tem dezenas de milhares de testes realizados por você realizar o teste você precisa pelo menos umas duas horinhas do seu tempo um
teste longo só dá para fazer em português um dos pés mas se você for fluente em inglês você pode fazer outros eu convido você a fazer o teste porque ele vai te mostrar quantitativamente como você apesar de não acreditar que é preconceituoso apesar de provavelmente não agir de maneira preconceituosa você tem sim associações inconscientes engatilha momentos emocionais inconscientes que são preconceituosos dentro de você e não é só você não eu também porque eu realizei o teste e o teste dá os seus resultados imediatamente inclusive interessantemente elite com para os seus resultados com os de outras
pessoas no seu país em outros países e por aí vai é um teste que vale a pena fazer porque é um teste de humildade é um teste que permite a nós enxergar que sim nós temos preconceitos inconsciente dentro de nós e que se nós queremos viver em uma sociedade menos preconceituosa a primeira coisa que nós precisamos fazer reconhecer e admitir isso e se você não quiser ir lá no google procurar o teste de associação implícita eu vou deixar fixado aqui no primeiro comentário um link para você realizar o teste e depois eu convido você a
ir lá no meu comentário e a comentar o que você achou dos resultados e como você acredita que nós podemos melhorar o preconceito no mundo através da consciência de que essas associações inconscientes existem dentro de nós e vamos lembrar que o tema do nosso vídeo de hoje é um julgamento e para esse tema a principal lição que fica dos testes de associação implícita é que basta uma palavra basta uma imagem basta ouvir alguma coisa que o nosso cérebro irá automaticamente realizar uma associação implícita o engatilha momento emocional e que esse engajamento emocional vai colocar aquilo
que está à nossa frente em um espectro de bom ou ruim de negativo ou de positivo e que portanto isso já é um julgamento ou seja basta olhar o rosto basta ouvir uma palavra basta entrar em contato com algo imediatamente nosso cérebro já coloca aquilo no patamar de positivo emocionalmente ou negativo emocionalmente os julgamentos portanto eles são instantâneos eles são automáticos e não existe ponto morto no cérebro humano não existe um estado neutro do cérebro humano onde você não tem emoções sendo produzida seja negativa ou positiva em relação aquilo que está à sua frente outra
evidência científica de que os julgamentos morais eles são automáticos e emocionais primeiro em que depois vem o raciocínio é quando nós observamos um tipo peculiar de ser humano que existe e que pode ser muito perigoso o psicopata e nós sabemos hoje que devido a disfunções cerebrais devido ao cérebro diferente e disfuncional o psicopata é incapaz de produzir aquilo que nós chamamos de emoções sociais são as emoções que nos tipicamente produzimos em relação a outras pessoas como por exemplo a empatia e o carinho o psicopata então é incapaz de sentir essas coisas e isso significa que
quando o psicopata faz julgamentos lembre se que o julgamento moral ele sempre envolve outra pessoa ele tem esse aspecto social então quando o psicopata irá fazer julgamentos morais ele vai direto para o raciocínio ele não tem essa primeira reação emocional imediata porque ele não é capaz de sentir as emoções sociais e veja só o psicopata ele pula a fase da reação emocional instantânea intuitivo e automática e vai direto para o raciocínio e isso pode parecer para alguém que defende veementemente as idéias de platão uma coisa maravilhosa porque afinal de contas esse é um cara que
não deixa as emoções governarem um cara cujo raciocínio está liderando o processo de julgamento e aí eu te pergunto você acha que o psicopata é uma boa medida de como nós temos que julgar moralmente na sociedade perceba que o mero fato do psicopata ser incapaz de produzir essas emoções automáticas o psicopata que é raciocínio primeiro e que antes desse raciocínio não teve aquela intuição emocional ele tende a ter um processo de julgamento moral extremamente perigoso psicopatas usam pessoas como se fossem objetos psicopatas usam outras pessoas e às vezes aceitam cometer crueldades com essas pessoas fazer
essas pessoas sofrerem pelo seu benefício próprio o fato de os psicopatas irem direto para o raciocínio e não terem essa reação emocional inicial e o fato de os psicopatas teve um tipo de julgamento moral em relação às outras pessoas completamente problemático esses dois fatos nos mostram que é natural e geralmente saudável que primeiro vem o intuições emocionais automáticas e que só depois venha o raciocínio e resumindo este princípio aqui se o cara que não consegue sentir essas emoções automáticas inicialmente o cara que só raciocínio ele tem um julgamento estão problemáticos e perigosos isso significa que
essas intituições emocionais são essenciais veja aqui sem a empatia por exemplo sem olhar para um ser humano e imediatamente quando você está vendo uma pessoa sofrer você também sentir algum sofrimento sem isso talvez os seres humanos não ajudariam as pessoas que necessitam de ajuda e outra prova de que os julgamentos morais começam com intuições emocionais automáticas é quando o nosso cérebro se confunde e mistura sensações com julgamentos por exemplo tem estudos que mostram que se você tiver sentindo um cheiro muito ruim é mais provável que você condene moralmente uma pessoa do que se você estiver
sentindo um cheiro bom na prática é mais ou menos assim você olha um filme de um cara que está recebendo troco esse cara recebe mais troco do que deveria ele não devolve o troco para a pessoa que está no caixa e vai embora se quando você assistir a esse filme você está sentindo um cheiro muito ruim nós fedorento você tem de mais a condenar moralmente o cara que recebeu o troco e não devolveu você tem a falar coisas como por exemplo a ele deveria ter devolvido ele foi canalha ele deveria ter devolvido porque agora a
pessoa do caixão vai ter aquilo descontado do salário dela e o contrário acontece se você estiver sentindo um cheiro bom quando as pessoas assistem a esse filme sentindo o cheiro gostoso elas têm mais a perdoar moralmente a ser mais lenientes com o cara elas têm mais a dizer coisas por exemplo como a ele não deve ter visto que recebeu o troco a mais e por isso ele não devolveu para a pessoa que estava no caixa tem um outro estudo muito interessante a esse respeito que descobriu que quando pessoas respondem a questionários sobre posicionamento político e
social e essas pessoas têm do lado delas um recipiente contendo gel em realizador das mãos daquele algo que a gente passa na mão para desinfetar quando as pessoas respondem a questionários de posicionamento o político perto de um gel higienizador de mãos elas tendem a apresentar posições mais conservadoras do que se aquele recipiente de gel não estivesse lá isso ocorre porque segundo os estudos científicos o conservadorismo como posição política e social ele tem de estar associado com o aspecto da psicologia moral humana que é chamado de pureza moral e portanto está indiretamente associado à limpeza que
inconscientemente a presença daquele recipiente acaba causando para as pessoas ou seja a noção de limpeza que inconscientemente vem da mera presença de um objeto higienizador ao seu lado eu sei que essa é difícil engolir porque esse estudo realmente é muito controverso e muito estranho mas pra comprovar isso que eu estou te dizendo eu quero falar sobre outros estudos um outro estudo ele demonstrou que se você está segurando um copo quente de café você tende a julgar pessoas como mais calorosa mais simpáticas e mais emocionalmente próximos e se por acaso você estiver segurando um copo de
café gelado você tem de mais a julgar pessoas como frias como pouco simpáticas e como emocionalmente distantes e eu poderia continuar falando porque tem muito estudo sobre isso sobre como nosso cérebro ele confunde certas sensações momentâneos e inconscientes com os julgamentos que nós fazemos com os nossos comportamentos e com as coisas que nós dizemos que o princípio por trás disso é um princípio semelhante ao que acontece nos testes de associação implícita que eu falei o mero fato de você segurar um copo de café quente ele ativa em você é certa as percepções de calor e
isso afeta o seu julgamento porque seu cérebro confunde aquela sensação de calor com o julgamento que é feito afinal de contas como estou dizendo aqui o julgamento é automático emocional quando você segura o copo de café isso produz automaticamente uma certa emoção em você de calor ea emoção é confundida no seu cérebro na hora que ele faz o julgamento igualmente automático e emocional a respeito disse uma pessoa empático não tinha uma pessoa calorosa ou não e o mesmo acontece com o copo de café frio o negócio do cheiro então é mais ou menos a mesma
coisa só de estar sentindo um cheiro ruim aquilo está produzindo instantaneamente uma emoção negativa em você e essa emoção afeta o seu julgamento sobre o vídeo que você assistiu porque afinal de contas esse julgamento e lembre se esse é o argumento que estou defendendo aqui esse julgamento que você faz desse algo é certo ou errado se deve ou não ser feito ele parte em primeiro lugar de uma emoção instantânea e quando essa emoção instantânea acontece por causa do cheiro seja ele um cheiro ruim emoção negativa ou um cheiro bom e uma emoção positiva isso vai
afetar o seu julgamento porque seu cérebro dá uma embaralhada nas coisas e é por isso aliás que eu dou uma dica pra todos vocês uma dica que você pode começar a implementar desde já tome muito cuidado quando você começa as discussões quando você por exemplo já está com raiva porque o mero fato de você já estar com raiva vai influenciar os julgamentos morais ou seja a maneira como você acredita e se comunica com uma pessoa dizendo a ela que algo é certo ou errado que algo é aceitável o inaceitável que algo deve ou não ser
feito você deve aliás evitar lugares com textos coisas ao seu redor que provoquem emoções fortes sejam elas positivas ou negativas se você quiser ter uma conversa com uma pessoa que é mais racional sempre que houver um contexto seja um contexto onde você já está emocionalmente engatilhado onde você está num ambiente que vai te engatilhar emocionalmente sempre que esses contextos existirem eles irão sim influenciar os seus julgamentos e eles podem potencialmente fazer com que a sua discussão seja uma discussão completamente irracional uma discussão completamente manchada por aquele engatilha momento emocional que nada tinha a ver com
a discussão em si e se você ainda não se convenceu de que os julgamentos morais começam com uma intuição emocional e automática e só depois vem o raciocínio então te conto sobre mais um estudo e esse é muito interessante esse é um estudo que foi realizado pelo jonathan ayite o cara que eu apresentei a vocês o nosso vídeo anterior e para esse estudo e convidou uma colega dele especialista em hipnose é basicamente o que eles fizeram foi o seguinte chegaram um grupo de pessoas hipnotizaram essas pessoas essa hipnose envolveu associar uma palavra aos momento de
nojo então depois da sessão de hipnose toda vez que a pessoa ouve se essa palavra ela sentia nojo e no exemplo prático aqui metade dessas pessoas quando ouvia a palavra receber ela sentia automaticamente no jogo foi isso que a hipnose levou a pessoa sentir ea outra metade dessas pessoas sempre que ouve a palavra aceita sentia nojo e portanto toda vez que essa palavra fosse ouvida o sentimento de nojo iria nessas pessoas esse foi o objetivo da hipnose repetindo então metade quando ouvi a palavra recebe sente nojo ea outra metade quando ouvi a palavra aceita sente
nojo e aí depois dessa sessão de hipnose certas situações foram colocadas para essas pessoas por exemplo colocaram para essas pessoas uma história que era mais ou menos assim o milton é um político eo milton recebe propina em troca de favores mas apesar disso o milton é um cara que trabalha arduamente e já trouxe vários benefícios para a comunidade onde ele trabalha nesse caso as pessoas que tiveram a hipnose onde foi associada receber com nojo tenderão a condenar muito mais o milton do que as pessoas que tinham recebido a palavra aceita só que se a gente
mudar essa história e contar por exemplo que o milton é um político e ele aceita propina em troca de favores mas apesar disso ele é muito bom para a sua comunidade trabalha muito a favor dela aí a coisa se inverte aí as pessoas que através da hipnose associar uma palavra aceita com nojo tendem a condenar muito mais um milton e as outras pessoas cuja associação era a palavra recebe elas não têm a condenar tanto eles verificaram ainda que mesmo numa situação neutra uma situação onde não existe um erro moral óbvio esse julgamento também ocorre por
exemplo na seguinte história o carlos é um aluno e ele presidente na sala de aula dele e o carlos recebe sugestões tanto de outros alunos quanto dos professores para então propor isso nas reuniões ea partir daí construir conteúdos que serão debatidos em sala de aula veja que essa é uma situação absolutamente neutra o carlos não está fazendo nada de errado mas curiosamente pessoas que foram hipnotizados associar a palavra recebe com nojo tenderão a condenar o carlos e curiosamente nesses estudos quando o pesquisador perguntava porque o carlos está errado essas pessoas começaram a inventar razões elas
começavam inventar as justificativas elas diziam coisas como o cara não tem que tomar para si mesmo a responsabilidade de algo que deve fazer parte de todos deveria ser uma votação e não deveria ser centralizados em uma pessoa e coisas parecidas e o mesmo aconteceu quando essa história é apresentada em vez de usando a palavra recebe usando a palavra aceita ou seja para aquele grupo em que aceita estava associado à noite quando a história neutra do carlos por exemplo era mostrado a eles eles tendiam a condenar o carlos mesmo sendo que não há nada condenável nessa
história é interessante que isso só ocorreu no grupo onde havia essa associação entre a palavra o nojo quando o grupo que não tinha essa associação houve a mesma história ele não tem dia a julgar o carlos como errado muito pelo contrário ele dizia que está tudo bem no que o carlos fazia claro que eu resumiria aqui o estudo é muito mais complexo do que isso mas eu acho que você entendeu a ideia este estudo ele é evidência cabal de que os julgamentos morais eles começam com uma intuição emocional que é imediata que ela é automática
eo raciocínio só vem depois isso pode ocorrer inclusive com uma associação de uma emoção moral que é o nojo que foi plantada na cabeça das pessoas artificialmente através da hipnose ou seja a emoção automática que leva o julgamento ela pode ser completamente artificial ela pode ser plantada na cabeça da pessoa e isso nos traz uma reflexão bastante interessante sobre como nós discutimos no dia a dia porque para pensar a gente vive o mundo onde as discussões morais são muito intensas por exemplo você pode discutir com sua esposa com seu esposo com seu namorado o seu
namorado sobre o amor e sobre a traição só que é bem provável que a tua esposa acha que o amor é uma coisa e você acha que o amor é outra é bem provável que você acha que traição é uma coisa que sua esposa acha que a traição é outra coisa completamente diferente e veja então que as associações que você faz com as palavras que você vou mudar veementemente o seu julgamento moral isso significa que como nos disse sócrates e platão se nós quisermos discutir de maneira racional a primeira coisa que nós devemos fazer é
ter certeza de que nós estamos falando a mesma língua se nós vamos discutir a traição você precisa entender o que eu entendo por traição e eu preciso entender o que você entende por traição quando nós estivermos na mesma página aí sim nós podemos debater porque senão você vê esses debates completamente maluco que nós vemos por aí as pessoas discutindo certo e errado a respeito de certas coisas só que claramente uma pessoa está falando de uma coisa ea outra está falando de outra completamente diferente uma discussão maluca literalmente isso acontece hoje em dia pelos mais diversos
motivos isso acontece em todos os temas polêmicos que as pessoas discutem debatem especialmente nas redes sociais onde não existe muito espaço pra você explicar os conceitos explicar o que você quer dizer com as palavras e por aí vai é bom até aqui eu espero ter mostrado para vocês quais são as razões pelas quais hoje na ciência a gente sabe que os julgamentos morais humanos começam como intuição emocional automática e que só depois vem o raciocínio mas por desencargo de consciência e ainda vou falar sobre mais uma evidência científica e essa é com bebês os estudos
científicos mostram hoje que bebês muito novinhos com seis oito dez meses de idade já são capazes de discernir o que é certo e errado em algumas situações eles já fazem julgamentos morais do que é certo eo que é errado do que aceitável e do que não é eu sei que você pode se perguntar como que alguém testa isso com bebês eu não quero me estender aqui porque é complexos contar pra vocês como esses estudos são feitos então recomendo um livro o livro para você ler a respeito da moralidade nos bebês ou seja o julgamento moral
ele é tão automático que ele já nasce conosco ele faz parte da nossa natureza eo bebê ele não tem raciocínio ele ainda não desenvolveu a capacidade de raciocínio e essa é mais uma prova de que no julgamento moral primeiro vem uma reação emocional imediata e depois nem o raciocínio eo livro que você pode ler para investigar profundamente tudo isso é um de um grande psicólogo professor da universidade de e mail nos estados unidos o nome de apple blue é o nome do livro é de carlos baby bebê de kart é um livro que infelizmente ainda
não tem tradução para o português e agora depois de tudo isso você já compreendeu esse primeiro princípio científico a respeito nos julgamentos humanos primeiro vem uma intuição emocional depois vem o raciocínio e isso te mostra o que te mostra que aquele seu amigo ou às vezes você enfim quando a gente chega para uma pessoa e fala olha eu não estou julgando tá geralmente a pessoa que está falando isso está mentindo às vezes ela está mentindo para si mesmo porque ela realmente acredita que não está julgando mas o fato é que o cérebro humano está o
tempo inteiro julgando o tempo inteiro colocando as coisas no espectro de positivo ou negativo a gente chama isso na ciência de valência o cérebro humano faz julgamentos morais o tempo inteiro de maneira automática nesses julgamentos ele sempre coloco as coisas dentro de uma valência dentro de algo que é positivo dentro de algo que é negativo nós não temos controle sobre isso o cérebro faz isso de maneira inconsciente e automática e agora nós podemos debater uma questão importantíssimo e essa questão é já que o raciocínio vem depois pra que serve esse raciocínio será que esse raciocínio
que vem depois ele funciona como gostaria platão será que o raciocínio que vem depois dessa emoção instantânea automática é um raciocínio que vem avaliar racionalmente o julgamento avaliar racionalmente aquela intuição emocional será que esse raciocínio é uma espécie de cientista ou então uma espécie de filósofo que vai analisar criticamente aquela intuição inicial ea partir daí verificar se ela é verdadeira ou não em outras palavras será que o trabalho do raciocínio é criticar a intuição será que o raciocínio é capaz de mudar as intuições emocionais iniciais será que essa mudança é o principal papel do raciocínio
que vem depois na intuição emocional e para responder isso eu quero usar uma metáfora que é justamente a metáfora usada pelo jonathan haiti o psicólogo que eu já venci nem tanto no vídeo de hoje enquanto no vídeo anterior e ele usa a metáfora do elefante imagine o elefante que tem em cima dele um piloto tem cara lá pilotando o elefante a mente humana é mais ou menos como esse elefante que está sendo pilotado o elefante nesse caso são as intuições emocionais automáticas isso significa que quem governa a nossa mente quem governa os nossos julgamentos morais
são as intuições automáticas e emocionais afinal de contas se você está lá pilotando um elefante o elefante resolve ir lá para a esquerda ou para a direita você não tem o que fazer ele vai o elefante sempre ganha a batalha quando o piloto resolve discordar dele e o máximo que esse piloto pode fazer é domar esse elefante ensinar aos pouquinhos esse relevante para que depois de muito treino ele comece a fazer uma coisa diferente isso também nos diz alguma coisa a respeito da nossa mente isso significa que quando surge o raciocínio depois das nossas intuições
emocionais dificilmente nós iremos mudar revolucionar essas intituições emocionais e portanto toda mudança nos nossos julgamentos morais ela costuma ser gradual ela costuma ser aos pouquinhos a gente vai treinando o nosso elefante treinando as nossas emoções automáticas a receberem o mundo ea perceber em um mundo de maneira diferente mas ainda resta a questão de qual é o papel desse piloto em cima do elefante tudo bem você entendeu que o piloto pode treinar o elefante aos poucos mas será que esse piloto é como eu havia dito antes um cientista um filósofo que o papel dele é criticar
o elefante é olhar para o elefante identificar onde o elefante está errado olhar o que é verdadeiro eo que é falso nesses raciocínios intuitivos automáticos e emocionais que são realizados pelo elefante ea resposta é um retumbante não não é esse o papel do piloto do elefante ou seja o raciocínio que vem depois dos julgamentos intuitivos emocionais e automáticos na maioria das vezes ele não serve para criticar para avaliar racionalmente esses mesmos impulsos emocionais imediatos muito pelo contrário esse piloto que está em cima infante vez de um cientista ou de um filósofo ele é na maior
parte das vezes um advogado ele está lá para arrumar justificativas aparentemente racionais pra corroborar aquilo que o elefante concluiu automática e inconscientemente em outras palavras primeiro vem uma emoção uma intuição emocional automática e depois vem o raciocínio e na maioria das vezes o que esse raciocínio faz é procurar justificativas para corroborar procurar justificativas para mostrar que essa intuição automática está certa e um perfeito exemplo disso é se você conversar um dia com uma pessoa que é preconceituosa no momento em que você conversar com uma pessoa preconceituosa você vai perceber algumas características do comportamento dela a
primeira característica é que pessoas preconceituosas costumam ignorar completamente qualquer argumento que é contrário ao seu preconceito e quando por acaso elas encontram um argumento contrário ao seu preconceito por mais racional por mais que esse argumento seja um fato um fato incontestável ela costuma refutar imediatamente sem analisar com cuidado esse argumento além disso as pessoas preconceituosas costumam escolher seletivamente as justificativas as informações que ajudam a justificar o seu preconceito e se você já conversou com uma pessoa preconceituosa você percebeu que essa pessoa carrega com ela de fato uma série de justificativas que ela acredita que são
racionais e que por isso por ter essas justificativas ela acredita que aquilo é uma opinião válida que aquilo é uma opinião baseada em racionalidade e em fatos e não um preconceito ou seja uma pessoa preconceituosa raramente admite que ela é preconceituosa e o que ela não percebe é que o piloto do elefante dela o advogado foi buscar justamente as informações que corroborava aquilo que o elefante emocional e automático dela concluiu veja que o trabalho desse piloto advogado e de elefante em conjunto fazem com que muitas vezes a gente crê piamente que a gente está sendo
racional que a gente está sendo razoável quando na verdade nós não estamos nós estamos olhando seletivamente para o mundo buscando apenas aquilo que corrobora as nossas crenças anteriores e evitando evidentemente tudo que é contrário às nossas crenças anteriores talvez você já tenha ouvido falar disso na ciência isso é conhecido como viesse de confirmação e isso nas redes sociais é absolutamente ambo e comum veja que é muito comum nas redes sociais as pessoas seletivamente procurarem as informações que podem ser canais no youtube matérias de jornal páginas no facebook enfim as pessoas procuram seletivamente aquilo que corrobora
as suas crenças anteriores e elas detestam e refutam tudo aquilo que contraria as suas crenças anteriores e isso no mundo de hoje é agravado pelos algoritmos afinal de contas o que o youtube quer que você fique aqui no youtube o que o facebook quer que você fique lá no facebook e portanto os algoritmos de redes sociais nos dias de hoje só colocam na tua frente aquilo que corrobora as suas crenças aquilo que corrobora as suas crenças anteriores eo viés de confirmação no mundo atual então ele é cada vez mais potencializado por que as pessoas vivem
dentro de bolhas onde só aparece para elas aquilo com que elas já concordam e quando aparece uma coisa na cola discordam isso tende a ser refutado imediatamente e curiosamente alguns algoritimos devem justamente nessas águas explodiu aqui no youtube nos últimos anos canais que basicamente ficam falando sobre treta entre outubro esse é um fenômeno curiosity cimo o que o youtube percebeu é que quando o youtube fala mal do outro isso faz com que as pessoas estejam mais engajados na plataforma afinal de contas as pessoas comentam mais as pessoas assistem mais vídeos ea então o algoritmo do
youtube passou a dar preferência a vídeos onde você critica outros youtuber e você já deve ter percebido que é muito comum tanto canais que falam sobre essas tretas quanto youtuber que promovem essas tretas porque sabem que isso é algo positivamente visto pelo algoritmo e que irá em última instância fazer com que o canal cresça esse tema dos algoritmos e de como os algoritmos governo as nossas vidas é interessantíssimo e eu irei gravar um vídeo ainda este ano em 2019 sobre os algoritmos que governa nossas vidas e sobre uma questão que está pairando na cabeça de
todo mundo será que a internet esses algoritmos estão nos indecisos andando mas isso é história pra outro vídeo eu convido você a se inscreverem no canal ea clicar no time para você receber a notificação quando a gente postar nossos próximos vídeos e um dos próximos será justamente sobre isso o mundo de hoje então através de algoritmos que só colocam para as pessoas aquilo com que ela já concordam cria bolhas bolhas de vieses de confirmação cada vez maiores onde as pessoas cada vez menos são confrontados com ideias contrárias às suas e perceba que isso é muito
empobrecedora pra você enriquecer o seu pensamento você precisa encontrar ideias que são diferentes das que você já tem um mundo que esconde de você coisas diferentes daquilo que você já acha num mundo que está extinguindo recendo é um mundo que está aumentando a ignorância da sociedade e agora eu gostaria que você lembrar se do dilema que eu falei no início do vídeo nas histórias que eu contei no início do vídeo e também dos vários estudos científicos que eu mencionei eu quero que você lembra especialmente do estudo da hipnose e com isso você percebe que os
julgamentos morais eles partem inicialmente de uma emoção automática e que essa emoção pode inclusive ser artificialmente colocada na sua cabeça como no caso do estudo da hipnose e além disso depois vem o raciocínio eo raciocínio vem justamente a maioria das vezes buscar justificativas que corroborem aquela intuição emocional inicial que você teve lembre-se dos participantes do estudo da hipnose que mesmo frente a uma situação neutra a situação do carlos lá que eu contei pra vocês mesmo frente a essa situação por associarem uma palavra que foi dita na história com um sentimento de nojo elas passaram a
buscar justificativas para dizer porque o carlos estava errado sendo que de fato não havia nada de errado naquilo que ele fez primeiro então vem a intuição emocional automática depois vem o raciocínio eo raciocínio é como um piloto que está em cima de um elefante o elefante as intuições emocionais o raciocínio o piloto esse piloto na maioria das vezes é o advogado que vai tentar justificar aquilo que o elefante automática e emocionalmente concluiu isso tudo significa que o ser humano é uma mal moral esse aliás é o nome de um ótimo livro de psicologia moral de
um cara chamado robert white realmente recomendo a leitura infelizmente ele também não tem tradução para o português mas nós percebemos com isso que o nosso cérebro está o tempo inteiro julgando as pessoas ao nosso redor ele está o tempo inteiro e hierarquizando as pessoas ao nosso redor intuições emocionais automáticas nos fazem olhar para as situações de pessoas e julgar essas pessoas ou situações como boas ou ruins julgar certas coisas como coisas que devem ou não ser feitas julgar certas pessoas como moralmente corretas e portanto mais valiosas e outras como moralmente erradas e portanto de menor
valor e aí quando vem o nosso raciocínio ele costuma vir para justificar essas intituições emocionais e morais automáticas e os julgamentos morais ocorrem em grandes questões como por exemplo preconceito ou questões sociais graves mas ele também ocorrem nas pequenas coisas o tempo inteiro nós estamos jogando e sendo julgados você provavelmente já foi julgado pela forma como você se veste talvez pelo seu cabelo ou pela ausência de cabelo pelo formato do seu rosto do seu nariz pelo formato do seu corpo pelo seu comportamento no dia a dia pelo seu histórico profissional pelo que você posta nas
redes sociais enfim os julgamentos morais eles embrenham a sociedade por todos os cantos se a gente não pára para analisar e perceber a gente engolido por julgamentos morais a gente comete muitas vezes julgamentos morais e freqüentemente nós somos injustos nesses julgamentos porque como nós vimos só julgamentos essencialmente irracionais eles partem de intuições emocionais automáticas e quando alguém que julga essa pessoa irá acreditar normalmente ela irá acreditar piamente que ela está correta e que você está errado ela irá acreditar que ela está sendo racional e lógica e que você está sendo irracional e emocional porque afinal
de contas o piloto em cima do elefante dela é um advogado que está lá para justificar o que o elefante faz em vez de a gente ficar aqui falando do elefante dos outros o mais importante o que eu quero que você foque nesse vídeo aqui em observar o seu elefante e o seu advogado que está pilotando o elefante porque isso não é uma coisa que cabe só os outros isso é algo que está dentro de todos nós ea primeira coisa que nós devemos fazer se nós quisermos ser mais racionais em primeiríssimo lugar examinar o nosso
próprio elefante se você ficou comigo até aqui no vídeo de hoje você conhece agora alguns dos últimos avanços científicos que nós temos na chamada psicologia moral com isso você entende melhor como os julgamentos humanos ocorrem a partir do funcionamento das relações entre cérebro e mente e comportamento desde então que se você assistiu ao nosso primeiro vídeo chamado julgarem ser julgado você compreende o que é um julgamento e se você assistir ou ouvir de hoje você compreende como um julgamento ocorre apesar disso resta uma última questão já que o cérebro humano tem tanta facilidade para julgar
os outros porque esse mesmo cérebro que julga detesta quando ele é julgado em outras palavras porque nos dias de hoje todos parecem querer julgar mas ninguém quer ser julgado a psicologia da hipocrisia é um tema interessantíssimo e nós iremos falar dele no nosso próximo vídeo eu confesso a vocês que nós achávamos que daria pra gravar um vídeo só mas infelizmente já temos mais de uma hora de vídeo e se fôssemos falar aqui de hipocrisia o vídeo teria duas horas então eu preferi cortar aqui vocês devem ver que eu estou gravando meio que de improviso eu
estou adicionando esse pequeno final pra contar pra vocês e convidar vocês a assistir ao próximo vídeo que será o último vídeo dessa série sobre julgamentos o vídeo sobre a hipocrisia sobre por que o cérebro tem facilidade para jogar mas detesta ser julgado e por que as pessoas têm uma dificuldade enorme de olhar no espelho e de enxergar com os próprios defeitos porque a gente que vive julgando outras pessoas cometem as mesmas coisas que estão jogando porque existem pessoas que julgam que apontam os dedos pra você quando elas mesmas fazem coisas iguais ou piores eu convido
você então a se inscrever aqui no canal novo fox em primeiro lugar porque a sua inscrição é muito importante para nós nós temos uma missão aqui de disseminar conhecimento filosófico e conhecimento científico em uma linguagem que todas as pessoas sejam capazes de compreender se você quer nos ajudar nessa missão inscreva se no nosso canal isso é muito importante para nós mas além disso se você quiser ser notificado assim que a gente postar o nosso próximo vídeo da psicologia da hipocrisia basta clicar na inscrição embaixo eu recomendo que você clique no sininho se você não clica
no sininho o youtube não te manda os vídeos dos canais nos quais você está inscrito então para garantir que você vai receber a notificação clica no cinema em baixo e fique tranquilo você não vai ser bombardeado com notificações do nosso canal nós temos muito poucos vídeos basta você olhar e cerca de 50 vídeos em três anos de existência do canal nós costumamos postar um vídeo a cada um ou dois meses às vezes de 15 em 15 dias quando nós conseguimos uma cadência de gravações maior fica então o convite para que você se inscreva tanto para
nos ajudar quanto para receber a notificação e novamente muito obrigado por ter ficado até aqui e como sempre no canal novo fox eu faço questão de trazer para vocês todas as referências bibliográficas ou seja todos os textos livros e artigos científicos que foram utilizados para construir esse vídeo aqui se você estiver curioso sobre tudo isso eu convido você a clicar num link embaixo na descrição que vai te levar para um texto que escrevi e publiquei no meu linkedin o texto sobre o exato tema do vídeo de hoje contém ao final dele todas as referências tanto
do próprio texto quanto do vídeo e se você se interessa pelas relações entre mente cérebro comportamento se você deseja se aprofundar em tudo isso eu convido você a conhecer nossos cursos aí na descrição embaixo tem também um link para os nossos cursos caso você deseja conhecê los e também na descrição você encontra um link para o nosso livro em busca de nós mesmos um diálogo entre a filosofia ea ciência da mente e reforça o convite para que você se inscreva no canal é muito importante para nós e sobretudo eu agradeço muito por você ter assistido
esse vídeo até aqui e no próximo vídeo nós nos vemos [Música]
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