A China foi por muito tempo envolta em mistério para o restante do mundo. A rota da seda ligava dois mundos distantes e transmitia a ideia de que a China era uma terra imensa, de riqueza e poder. Enquanto outras civilizações caíam de forma dramática, a China seguia em ascensão, atravessando incontáveis dinastias e imperadores por milhares de anos até se tornar a superpência global que conhecemos hoje. De construir a estrutura mais longa do mundo até protagonizar uma das maiores e mais mortais guerras da história da humanidade. China é a civilização contínua mais antiga da Terra, com mais
de 5.000 anos de história, sobrevivendo a era antiga, a Idade Média e agora a era moderna. Mas será que continuará assim? Para entendermos essa terra fascinante, é preciso entender a sua história. A maioria dos primeiros assentamentos da China surgiu ao longo das bacias do rio amarelo, no norte, e do Yangze estabeleceu em planícies alagáveis e vivia da agricultura, cultivando principalmente arroz. As condições para o cultivo eram razoáveis, mas havia um grande problema. as cheias constantes do rio amarelo. Elas deslocavam ou matavam os colonos, destruindo plantações e moradias. A Terra era hostil e ameaçava esse novo
modo de vida. Até que surgiu uma figura lendária. Yu, o engenheiro responsável por controlar o fluxo dos rios. Yu sabia bem porque os rios eram considerados inimigos tão difíceis. Seu próprio pai, Gun, já havia tentado contê-los com diques e barragens por vários anos, mas sem sucesso. Não importava o quanto eles construíssem, as águas sempre venciam. Mesmo assim, IU estava determinado a completar essa tarefa monumental. Ele desenvolveu um sistema de irrigação baseado em canais que desviava o excesso de água para o mar e armazenava parte da água para uso agrícola. Com a implantação do sistema, as
enchentes foram finalmente controladas. Por esse feito grandioso, IU foi nomeado governante da China. E assim se iniciou a dinastia Chia, o início do sistema dinástico [Música] chinês. Durante o governo de IU, a sociedade permaneceu majoritariamente agrícola, mas é creditada pela criação de ferramentas de pedra para o cultivo e da versão inicial do calendário lunar. IU dividiu o território em nove províncias. Cada uma era governada por um senhor local, mas todos deviam lealdade ao seu imperador. Após 45 anos de conquistas e lideranças, IU, que já estava envelhecido, teve que lidar com a delicada situação da sucessão.
Ele desejava passar o trono a seu ministro de justiça, Gan I, e não ao seu filho K. Gan I morreu pouco tempo depois. Um líder tribal chamado IA chegou a ser considerado para esse cargo, mas os líderes das províncias eram tão leais a IU que insistiram passar o cargo para o seu filho Qi. E assim foi feito. Qui se tornou o primeiro governante da China a receber o poder, não por mérito ou capacidade, mas por laços de sangue, a inauguração de um sistema hereditário que duraria milênios. Por volta do século X antes de Cristo, a
dinastia Xia chegou ao fim. O último governante, Gier, descendente de Yu, era descrito como cruel e sádico. Ele realizava campanhas militares por vingança pessoal e passava tempo livre com escravas, festas proibida para menores, álcool e atos de violência sem sentido. Ele estava tão imerso em sua decadência que não percebeu o que se formava ao seu redor. Na antiga China existia o conceito de mandato do céu, a ideia de que o céu conferia a autoridade aos líderes virtuosos e removia o poder dos injustos e corruptos. E o céu, aparentemente havia se revoltado contra G. A China
já havia entrado na idade do bronze e uma nova força rebelde armada com armas de bronze derrotou rapidamente os Xia. Essa força estabeleceu a dinastia X, que ao contrário da Chia deixou registros escritos, os chamados ossos oraculares, gravados em ossos de animais e cascos de tartaruga, que revelam mais de 3.000 caracteres da época. Muitos deles semelhantes e ainda usados na escrita chinesa atual. Graças a esses achados arqueológicos, sabemos muito sobre a vida cotidiana e as tradições dos Shang. Eles viajavam por ilhas e litorais, geralmente em campanhas militares, trazendo de volta conchas do mar, e elas
eram usadas como moeda. Era uma sociedade feudal, com grande parte da riqueza concentrada na nobreza, enquanto os camponeses viviam sob forte opressão. A resistência camponesa era quase impossível, dada a força do exército e do governo. Os líderes Chung eram extremamente religiosos. Os sacerdotes tinham um grande poder e se dedicavam aos rituais de morte e sepultamento. Era comum o sacrifício humano em boa parte das colheitas e para a boa fortuna e até mesmo o enterro de escravos vivos junto com os seus senhores para garantir o seu serviço no além. A dinastia Shang construiu grandes cidades muradas,
expandindo seus domínios por cerca de 600 anos. Mas ao final, o último imperador Dixen, teve um fim semelhante ao Dier, entregou-se a luxúria, mulheres e era cruel com seus opositores. Quando seu tio tentou convencer a deixar os aréns e o álcool, ele mandou arrancar o coração dele. Em 1046 antes de Cristo, os Zou, vassalos dos Shang, se rebelaram. A população chinesa empobrecida apoiou os Z e muitos escravos do exército Xang desertaram. Na sangrenta batalha de Muy, cerca de 50.000 soldados morreram, além de centenas de milhares de integrantes do exército Shang. Dixin fugiu, trancou-se com seus
tesouros no palácio e ateou fogo no prédio, morrendo no meio das chamas. Com a vitória decisiva, os Zo declararam que haviam recebido um mandato do céu, a princípio, que poderia ter enorme importância na política chinesa. A dinastia Zo foi a mais longa da história da China, durando de 1046 antes de Cristo até 256. de [Música] Cristo. Ao longo desses quase oito séculos, surgiram eventos fundamentais, não só pra China, mas para todo o mundo. Grandes obras de irrigação transformaram a agricultura, canais de transporte foram criados e a montaria se tornou padrão tanto para o exército quanto
para o transporte civil. Já o bronze foi superado pela fundição do ferro. O clã Zou dominava a fundição do ferro muito antes da Europa e do Oriente Médio, sendo os primeiros humanos a conseguirem esse feito. Com moldes de argila resistentes ao calor, eles produziam ferramentas e armas em larga escala, impulsionando o avanço militar e social. Com esse crescimento acelerado, vieram também as instabilidades. A dinastia Zo se divide em dois períodos, zoo ocidental e zoo oriental. No período ocidental, o sistema feudal concentrava o poder na família real, que distribuía terras aos senhores locais. Porém, com o
tempo, esses senhores ganharam força e começaram a se rebelar. Em 771es de. Crist, invadiram a capital Haudin, forçando o Z a se mudarem. Apesar de ainda reinarem no nome, o controle do território já estava nas mãos dos senhores feudais. Assim, começou o período zoo oriental. Esse novo período foi marcado pelo surgimento dos principais filósofos chineses, como o confusionismo, legalismo e taoísmo. Confúcio ou Mestre Kong nasceu no estado de Lu, no seio da dinastia Zou. O pai dele morreu quando ele tinha apenas 3 anos, deixando sua mãe viúva na extrema pobreza. Confúcio dedicou sua vida a
estudos e educação. Casou-se aos 19 anos, teve filhos e perdeu a mãe desses filhos 4 anos depois. Por conta disso, ele passou três anos de luto, trabalhou em cargos menores do governo e fez de tudo para garantir um enterro digno para sua esposa. Ganhou fama e acabou nomeado como ministro da justiça. Sua filosofia era centrada na moral, na ordem social e no respeito. Confúcio acreditava que a humanidade era naturalmente boa e propôs um modelo de sociedade baseado em cinco relações: governante e súdito, marido e esposa, pais e filhos, irmão mais velho e irmão mais novo,
amigo e amigo. Essa hierarquia conhecida como cinco laços ainda influencia a cultura chinesa até hoje. A noção de respeito aos pais está no coração dessa tradição. Os pais oferecem cuidado e educação e os filhos respeito e honra. Para Confúcio, a China era uma grande família e o governo seus pais. Um bom governo. Portanto, cuidaria do povo como pais cuidam dos seus filhos. Enquanto Confúcio pregava a harmonia por meio da bondade, outra escola de pensamento crescia em oposição direta, o legalismo. Para os legalistas, as pessoas são naturalmente más e precisam de leis e punições severas. Essa
doutrina foi desenvolvida por Han Face, um reformador que acreditava que uma sociedade forte existiria disciplina e controle. A terceira grande filosofia era o taoísmo, que propunha a harmonia com o fluxo natural do universo. Representado pelo símbolo Yangy, o taísmo ensinava que não se deve resistir ao que é natural. Ao contrário das outras doutrinas, não prescrevia ações, mas sim a aceitação. Viver em paz com o curso da vida. Esses três concorrentes de pensamento moldaram profundamente a China. Por isso, esse período é conhecido como 100 anos de pensamento. Ao mesmo tempo, os estados vassalos dos zou começaram
a se declarar independentes. Os antigos duques se autoproclamaram reis e exigiram igualdade com o trono de Z. Assim começou o período dos Estados Combatentes, marcado por guerras intensas entre sete grandes estados, Kim, Ian, Ian, Ui, Shui e Ki. Foi nesse cenário que o famoso general Shunsu escreveu A arte da guerra, o primeiro tratado documentado sobre a estratégia militar. O livro ensinava táticas de guerra, momentos de ataque, como se adaptar ao caos da batalha no campo de batalha e uma reflexão direta sobre a realidade da época. As guerras se tornaram mais sofisticadas. Os generais usavam estratégia
do engano. Tropas eram recrutadas com jovens de apenas 15 anos. Batalhas podiam durar meses ou até anos. E o estado com maior ascensão nessa fase foi o Kin. Eles eram liderados por um jovem rei também chamado Q, que mais tarde seria conhecido como o primeiro imperador da China. Seu nome ficou marcado na história como o fundador do primeiro império unificado do país. Ele vivia em uma região instável, onde só sobrevivia quem tinha um exército forte. Por isso, seu povo investiu pesado em armas de ferro, bestas e técnicas de guerra. O primeiro estado a cair nas
mãos do Império Quin foi o Ian, um território relativamente frágil, localizado bem no centro da China antiga, com ataques vindos de todos os lados e se rendeu em menos de um ano. Mas os próximos alvos seriam mais difíceis. Um deles era o estado de Z, que já havia travado uma batalha sangrenta com outros Kim décadas antes. Nessa guerra, quase 700.000 pessoas morreram. Mesmo abalado, Z ainda continuava com um general lendário, Limu. Esse general era brilhante e impedia qualquer avanço do exército King. Como não conseguiam vencê-lo no campo de batalha, o imperador decidiu usar uma tática.
Ele enviou espiões e subornou nobres do reino inimigo até que o rei Zal começasse a desconfiar do seu próprio povo. A estratégia funcionou. Le Mu foi afastado do próprio cargo e depois eliminado. Sem o grande comandante, Za caiu rapidamente. A capital foi tomada, o rei executado e o território anexado. O próximo alvo foi o reino de Yan. Sabendo da ameaça iminente, o príncipe herdeiro de Ian planejou algo radical, mandar um assassino até o imperador King. O escolhido foi um homem corajoso chamado Jing, que se disfarçou de mensageiro e levou como presentes um mapa e a
cabeça de um general traidor. Dentro do mapa havia uma daga envenenada e ele teria que passar por todas as tropas, todos os soldados, todas as fiscalizações, até chegar à presença do general mais temido da época. Mas na hora do ataque, o plano falhou. O imperador conseguiu escapar e o homem enviado foi eliminado ali mesmo após uma luta dentro do palácio. A tentativa só serviu para deixar o imperador ainda mais determinado. Ele invadiu Ian e tomou a capital. Anos depois, o reino inteiro foi destruído. Em seguida, o imperador decidiu atacar dois reinos ao mesmo tempo, e
Shu. Ele mandou dois dos seus melhores generais, conhecidos como o pai e o filho. O filho tinha um exército de 600.000 soldados e ele desviou o curso do rio amarelo e inundou a capital da cidade inimiga, eliminando quase toda a população. O rei se rendeu e o caminho ficou livre para focar no poderoso estado Shu. No início, os ataques contra Shu falharam, mas dois anos depois o general mais experiente foi chamado de volta. Com um exército ainda maior, ele conseguiu tomar a capital, capturar o rei e conquistar o território. Eles já haviam conquistado praticamente tudo.
Faltava apenas o último reino, o que. Mas quando eles chegaram, o reino de K rendeu-se sem lutar. Com isso, todos os antigos reinos haviam sido unificados. Nascia ali a primeira dinastia imperial da gigantesca China, comandada por um único [Música] governante. O imperador King acreditava que na sua dinastia seu legado duraria mais de 10.000 gerações, mas na prática ele durou apenas 15 anos. Ainda assim, o impacto foi gigantesco. O próprio nome China vem de uma derivação de quem. Diferente das dinastias anteriores que descentralizavam o poder, o novo imperador criou um sistema centralizado e rigoroso. Ele dividiu
o país em províncias, nomeou governantes, padronizou moedas, pesos, medidas e escrita. Todo o cidadão era registrado pelo governo. Os impostos iam direto para o império. Apesar de ter unificado a China, o governo era praticamente severo. O imperador seguia a filosofia do medo. Acreditava que as pessoas obedeceriam sobre duras punições. Por isso, qualquer erro era punido. Se um homem falhava no seu trabalho, todo o grupo que ele participava sofria com as consequências. A vida no campo era dura. Eles passavam dias nas lavouras ou tecendo seda. Para aliviar o cansaço, eles tinham teatro, danças, jogos e algumas
outras distrações. A sociedade era dominada por homens. As mulheres raramente tinham voz em decisões sobre casamento, terras, política ou qualquer coisa. Muitos odiavam um imperador pela sua crueldade, outros o amavam. Mas dessa vez não era só o povo chinês que ameaçava o império. Tribos nômades do norte como Shionnu invadiam constantemente as fronteiras. Para conter essas ameaças, o imperador deu início à construção de uma muralha. ainda não era a grande muralha da China, mas a ideia começou com ele, unir todos os trechos já existentes. Então, todo o tipo de criminoso, preguiçoso ou qualquer pessoa que não
se enquadrasse nos padrões do império foram mandadas para o trabalho forçado para trabalhar na muralha da China. Verdadeiras montanhas de pedra e terra batida eram postas umas sobre as outras. Essa dinastia sobreviveu a várias tentativas de ataque. Venceu praticamente todas as batalhas que entrou. Conquistou toda a China, mas havia um inimigo que ele não poderia derrotar. O tempo, Ken estava ficando velho, só que ele não aceitava a ideia de morrer. Então, passou a buscar pela vida eterna. Muitos magos ofereciam a ele a promessa de conseguir a vida eterna. Fosse com a pedra filosofal ou com
água sagrada. Bastava alguns recursos e eles iriam trazer a vida eterna para o imperador. Ele ficou obsecado com a ideia de viver para sempre. O imperador Q mandou alquimistas e piratas pelo Pacífico em busca da lendária ilha Pelengai, que supostamente escondia o elixir da imortalidade. Ele estava desesperado e tentando todas as maneiras para viver para sempre. É claro que essas pessoas voltaram de mãos vazias. Afinal, a ilha era apenas um mito. Mas para justificar o fracasso, os navegadores inventaram uma criatura gigante no mar que atacava e destruía os navios. Então, um navegador chamado Chufu pediu
ao imperador uma tropa de arqueiros e vários soldados para a próxima missão. O imperador, acreditando no monstro gigante, atendeu o pedido. Mas dessa vez Shufu pegou o exército e os barcos e desapareceu, nunca mais deixando notícias. Na verdade, ele navegou até o Japão e colonizou parte da ilha, se estabelecendo lá com um exército e criando a sua própria dinastia. E enquanto isso, o imperador ficou ainda mais paranoico, achando que o monstro Marinho tinha destruído todos. Então ele começou a tomar todo o tipo de poção que eram preparados pelos magos, substâncias que sem ele saber estavam
cheias de mercúrio. Foi nessa fase que começaram os atos mais sombrios do seu governo. Quem mandou enterrar vivos 460 estudiosos, magos e alquimistas, e queimou todos os seus livros que contradiziam sua visão de poder ou seu desejo por imortalidade. Essas foram as primeiras queimas de livros documentadas em toda a história. Ironicamente, a busca pela vida eterna acabou levando ele à morte. Aos 49 anos, o Mercúrio o enveneninou. Ele temia o pós-vida mais do que tudo. Não se sabe exatamente o porquê ou o que ele imaginava encontrar no pós-mte, mas com certeza era algo terrível. Antes
de morrer, ele já havia mandado construir um túmulo grandioso, uma cidade subterrânea repleta de artefatos, monumentos e milhares de guerreiros de argila em tamanho real. Eles iriam acompanhá-lo para o além. Essa obra foi descoberta acidentalmente em 1974 por um grupo de agricultores. Cada guerreiro terracota, é diferente. Com rostos únicos e trajes compatíveis com o seu posto militar. Eles foram armados com armas reais, caríssimas, feitas exclusivamente para eles. Inclusive, quando tudo isso foi descoberto em 1974, as espadas ainda estavam afiadas. A grandiosidade dessa obra fez com que ela fosse chamada de a oitava maravilha do mundo.
Após a morte do imperador, um dos seus aliados mais próximos, chamado Li, manteve o seu falecimento em segredo. Ele queria evitar que o filho mais velho do imperador assumisse o trono, já que o filho tinha ligações com o general rival e traços de crueldade. Lee trouxe o corpo do imperador escondido numa caravana, enfiado no meio dos peixes. Tudo isso para esconder o macheiro. Ele forjou um documento falso, supostamente escrito pelo imperador e fez o outro filho, mais manipulável assumir o trono. Esse novo imperador se chamava Erchi. Era fraco, imaturo e completamente perdido. Ele mesmo suspeitou
de traição e mandou prender Li, que foi punido com um método bem cruel chamado Mil Cortes. Não só ele, mas toda a família do Li. O império então estava enfraquecido. Foi nesse momento que um camponês chamado Lang iniciou uma rebelião que derrubou de vez a dinastia Qing. Após vencer uma batalha com mais de 100.000 homens e prisioneiros, Lil Buang se declarou imperador e fundou a dinastia H. Ele mudou seu nome para Gaoso e estabeleceu uma capital em Shangan, uma das poucas cidades ainda inteiras depois de tanta guerra. [Música] Daí vem o nome do povo An,
que hoje representa 90% da população chinesa e quase 20% da população do mundo todo. Diferente do Skin, Gaoso veio do povo. Ele cortou impostos, liberou escravos e trouxe de volta os princípios do confusionismo. Ele criou também um sistema de serviço público por mérito, onde apenas os mais preparados podiam trabalhar no governo, algo que duraria mais de 2000 anos. Mas os problemas não tinham acabado. Tribos nômades do norte, como os Xionl, continuavam atacando. Depois de perder várias batalhas, o imperador resolveu fazer acordos de paz, oferecendo presentes, vinhos e mulheres em troca de tranquilidade. Quando o Gaoso
morreu em 195 a de. Cristo começou uma disputa interna pelo trono. Seu filho foi nomeado imperador, mas quem mandava de verdade era a imperatriz Lu, a mãe do novo imperador. Para garantir o poder, ela mandou eliminar todos os outros filhos. E a sua ação mais cruel foi contra a concumbina favorita do antigo imperador. Segundo historiadores da época, a imperatriz fez coisas terríveis com ela em público. O novo imperador ficou tão horrorizado que abandonou as decisões do governo, se afundou em festas e bebidas e morreu aos 22 anos. Apesar dos conflitos, a paz e o crescimento
continuavam por anos. Em 141, o novo imperador assumiu Wu, que governaria por 57 longos anos. Durante seu governo, a tensão com os nômades voltou a crescer e uma nova guerra começou em 133. Soldados chineses foram enviados para o oeste em busca de aliados. No processo descobriram novos povos, culturas e economias da Índia, do Oriente Médio e até da Europa. Com isso, surgiu a famosa rota da seda, uma rota de comércio que ligava a China ao Mediterrâneo. Por mais de 1500 anos, essa rota seria essencial para o comércio e o intercâmbio cultural. Foi através dela que
o budismo chegou à China. Durante as guerras, o território se expandiu, chegando até regiões do que hoje são Vietnã e Myanmar, mas o preço foi alto. Milhares de soldados mortos e camponeses sobrecarregados com impostos. A crise econômica provocou novas revoltas. No ano 9 depois deco Cristo, um político chamado Wang Mung aproveitou a instabilidade e tomou o poder, criando a dinastia [Música] Shin. Ele dividiu as terras dos ricos entre os camponeses e ficou conhecido como o imperador socialista da China. Mas as elites não aceitaram essa mudança e os pobres que receberam as terras simplesmente se desfizeram
delas ou ficaram mais endividados do que já estavam. Logo o império começou a ser atingido por desastres naturais, fome e rebeliões. As tribos do norte voltaram a atacar e com isso o tesouro foi novamente drenado. Dois grupos de rebelde ganharam força, os sobrancelhas vermelhas. Eles pintavam a sobrancelha de vermelho para se identificar e também os Lulin. Depois de várias derrotas, o imperador Wangm foi morto e os sobrancelhas vermelhas perderam o apoio popular por causa da sua brutalidade. O poder então passou para o líder Guangwu, que reorganizou o império, estabeleceu uma nova capital em Lou Yang
e deu início ao império conhecido como An Oriental. Depois de anos, a dinastia Jean acabou em 290. Ele era mais conhecido por festejar do que por governar. Com a sua morte, o império mergulhou numa guerra civil, conhecida como a guerra dos oito príncipes. Cada uma das oito facções queria tomar o trono e alguns acabaram chamando as tribos nômades para ajudar. Mas o tiro saiu pela culatra. Essas tribos voltaram contra o império e finalmente, depois de 1000 anos tentando, dominaram todo o norte da China. A família real fugiu para o sul e levou a capital para
Jan Kh. O país ficou dividido entre o norte, comandado pelos estrangeiros, e o sul instável governado pelos Jin. Só em 581 depois de Cristo. A dinastia SUI conseguiu reunificar o território, concluindo o processo em 589. Apesar de breve, a dinastia SUI foi totalmente importante. Trouxe de volta o controle para o povo Han e começou a assimilar culturamente os estrangeiros. O imperador U, que havia sido educado por budistas, valorizava muito os pensamentos budistas e confusionistas, mas a paz durou pouco. E veio um novo imperador. Yang era um tirano obsecado por construções e guerras. Ele forçou milhões
a trabalharem na reconstrução da muralha da China e enviou exércitos para tentar reconquistar a Coreia. Na última campanha, 90% dos seus soldados perderam as vidas e a população se revoltou com isso. Foi nesse cenário que surgiram dois personagens decisivos, um pai e o seu filho. O pai Liu tinha ligações com a corte, mas era tímido e tinha medo de se rebelar. Já o filho Li Simin era um general ousado e inteligente. Ele chegou a enganar os turcos usando tambores e bandeiras para parecer um exército muito maior do que ele realmente tinha. Com o império eliminando
seus próprios generais, a próxima vítima seria Lu. Li Simin o converteu. Era hora de se render ou morrer. O povo já estava muito cansado de tantas guerras e se juntou à causa. Então eles tomaram a capital Shangan e o império tirano foi eliminado pelos seus próprios oficiais. Em 618 depois decoist, a dinastia Sui chegou ao fim e nasceu a dinastia Tang, liderada por Liu e [Música] Li. Essa dinastia é conhecida por um dos períodos mais brilhantes da história da China. A população cresceu muito, a cultura floresceu e o país se tornou uma superpotência. Até hoje,
muitos bairros chineses em cidades ocidentais são chamados de Rua Tang, mas os desafios continuaram para eles. Ainda havia ameaças externas e disputas internas. Liu assumiu como imperador. Li virou uma espécie de primeiro ministro e o filho mais velho, outro Lee, foi nomeado como herdeiro, apesar de não ser tão competente quanto o seu irmão. Começou então uma rivalidade entre os irmãos. Eles começaram a tramar uns contra os outros e assim descobriu a traição e mandou prender os seus irmãos. Pouco depois os turcos chegaram às portas da capital. Eles queriam invadir, mas sem mim propôs um duelo
com o líder inimigo que recusou e fugiu. Assim podemos dizer que a diplomacia venceu, mas dentro do palácio a tensão aumentava. Shen sofreu vários golpes, traições, tentativas de envenenamento, mas por pouco e no meio de tanto caos, ele sobreviveu. O pai dele, tentando evitar mais conflitos, decidiu dividir o império entre os filhos. Shin ficou com o leste, mas sabia que os irmãos continuariam conspirando contra ele. Em 626, os turcos atacaram novamente e ali os irmãos, no meio do confronto, viram uma chance de eliminar o irmão e assumirem o controle. Esse ódio e rivalidade de irmãos
que atravessou tantos anos já era previsto pelo Shin e ele preparou uma armadilha para eles. Ele os chamou para o palácio em uma reunião diplomática. Todos acreditavam que iriam apenas conversar, mas ao entrarem no quarto do palácio, Shin Ming atirou flechas contra todos eles e os eliminou. Então o trono finalmente passou para Shining, que se tornou o imperador conhecido como Taong, um dos maiores nomes da história chinesa. Ele evitou guerras contra os turcos, reforçou laços com o povo e criou um governo baseado no mérito e na liberdade de opinião. Mesmo aqueles que tinham servido os
seus irmãos traidores foram chamados para fazer parte do novo governo desde que fossem competentes. A era Tang floresceu e a população cresceu. A economia prosperou e o cultivo aumentou muito. Em uma verdadeira era de renascimento, pinturas, poesias, cerâmica, templos e grandes cidades começaram a surgir por toda a China. O budismo, o taísmo e o confusionismo prosperaram. A capital Shang tornou a maior cidade de todo o mundo, com cerca de 2 milhões de habitantes. Em 628, um líder turco se rebelou contra o seu próprio povo e pediu ajuda ao imperador e ele aceitou. Dois anos depois,
a China tinha toda a estratégia de guerra, números e informações que precisava sobre os turcos e então eles os derrotaram. Assim, o imperador chinês foi conhecido como o Cã do Céu, algo inédito na história. Ele morreu em 649, mas a dinastia Tang continuou crescendo e se tornando cada vez mais influente. A China com Tang era sem dúvida, a mais avançada, rica e poderosa do mundo. Enquanto a cultura florescia e a arte se espalhava, a dinastia Tang também expandia seus domínios. As tropas avançaram sobre a Coreia e o Vietnã, e o império conquistava cada vez mais
terras até conseguir conectar o Mediterrâneo ao Oriente Médio. A China se tornou uma potência dominante no sudeste asiático, justamente porque essa foi a primeira dinastia que priorizou a estabilidade interna antes de sair conquistando tudo ao seu redor. A era de ouro veio com o reinado do imperador Xuanzong, que se iniciou em 712, mas foi justamente na segunda metade do seu governo que o império começou a declinar. Em 736, um político influente chamado Lilienu foi nomeado ministro chefe e começou a acumular muito poder. À medida que o império se afastava dos assuntos do estado, Lilin Fu
perseguia rivais, mandava eliminar opositores e criava uma política desastrosa. Uma dessas decisões foi a de colocar estrangeiros como generais, alguns deles turcos, que comandavam mais de 150.000 soldados. Até aqui a paz reinava. O imperador era bem visto pelo povo e tudo estava indo bem. Mas após a morte de Lilinfu, os turcos começaram a perder espaço dentro da China e isso iniciou uma rebelião violenta. Em 755, o conflito ficou conhecido como a rebelião de An Lan, um dos episódios mais sangrentos da história da humanidade. An Luan invadiu a capital oriental e se declarou imperador da nova
dinastia. Depois marchou rumo à outra capital que tinha uma resistência muito forte. E a batalha foi brutal, uma batalha épica, onde apenas 2000 soldados eliminaram mais de 20.000. Um dos generais mais poderosos da época se revoltou e isso levou o exército imperial a mais uma difícil batalha que acabou em derrota. Sem outra escolha, o imperador teve que fugir e acabou derrotado. A capital havia sido tomada e devastada. Muitos perderam suas casas e vidas nesse momento difícil. Então, o filho do imperador decidiu reorganizar o país. Esse novo líder buscou a ajuda de tropas fora da China
e conseguiu contar laços e avanços rebeldes. Um dos episódios mais tristes da época foi um cerco a uma cidade onde a comida acabou completamente. A situação ficou tão desesperadora que poucos sobreviveram. Infelizmente esse tipo de coisa era muito comum na época. Depois de anos de conflitos, as rebeliões internas chegaram ao fim. As forças imperiais recuperaram o controle, mas o preço foi alto. Milhões de vidas e um império abalado. A paz voltou, mas a época de ouro já havia passado. No século IX, a situação piorou. A China perdeu territórios no norte e no oeste para os
turcos e tibetanos. O país era comandado por imperadores fracos e saqueadores se espalharam pelas províncias. Em 875, um contrabandista chamado Juan Shaw reuniu milhares de camponeses e iniciou uma nova rebelião. O povo chinês já não aguentava mais essa troca de tronos. Esse exército marchou pelo sul do país, devastando tudo pela frente. Em 881, Juan Chan entrou no comando, mas ele não tinha preparo para governar. Falhou em organizar o abastecimento da cidade e mergulhou o povo na fome. E é claro que um dos seus generais de mais alta confiança o traiu e tomou seu lugar. Com
a ajuda dos turcos, Zun Wen expulsou todos os líderes e os seus subordinados. No meio desse caos, em 850, os monges da dinastia Tang descobriram algo que moldaria a história para sempre. Um pó preto com alta capacidade destrutiva, chamado de pólvora. Se a China já estava envolta em rebeliões, guerras e conflitos constantes, a descoberta da pólvora não deixou as coisas mais tranquilas. A pólvora se tornaria uma das quatro grandes invenções da China, junto com o papel, a bússola e a impressão. Naquela época ainda não tinha uma aplicação militar clara. E então, em 907 iniciou-se as
cinco dinastias e 10 reinos. O norte da China viu cinco dinastias se revesarem no trono, enquanto 10 reinos independentes surgiram no sul e no oeste. Como você já deve imaginar, governadores tiranos revesaram o trono, fizeram várias coisas cruéis e acabaram sendo vencidos por novos rebeldes. Isso se repetiu centenas de vezes na história da China e tudo isso só acabou com um golpe militar chamado de Zauangin, um comandante militar que assumiu o controle da China e reunificou os territórios que já haviam se separado e se juntado tantas vezes. Com isso, chegou ao fim o caótico período
das cinco dinastias e 10 reinos e nasceu a dinastia Song. [Música] O novo imperador, agora chamado imperador Taizu, iniciou projetos importantes como o mapeamento de todo o território, a valorização dos estudos e ressuscitou o confusionismo. Apesar da reunificação, os Song eram militarmente fracos. Apesar de estarem em paz, a guerra bateu às suas portas. O povo do norte invadiu e destruiu e acabou com a era song. Mas no sul essa dinastia resistiu e se tornou a song do sul. Mesmo com uma grande derrota, essa nova fase foi próspera e aqui a produção do arroz começou a
crescer muito. A economia se fortaleceu e a população disparou. Foi nesse período que os Song criaram a primeira moeda de papel do mundo, inventaram a bússola magnética e começaram a usar a pólvora na guerra. Os avanços militares não foram suficientes para recuperar o norte. O medo das invasões crescia e com ele, a ideia de proteger a cultura tradicional. E então, algo finalmente diferente e impactante acontece na história. A chegada de uma figura lendária, um homem que mudou completamente o mundo. Nenhuma guerra ou rebelião se comparava à chegada de Jengiscan. Esse homem nasceu na Mangólia em
1162. Seu nome verdadeiro era Temujin, mas era conhecido como Gengiscan. Desde cedo, a vida dele foi marcada por tragédias. Seu pai envenenado e ele abandonado pela sua tribo. Ele passou muita fome e foi tratado como lixo pela sua própria tribo. Aos 13 anos, Jengiscan eliminou o seu próprio irmão e depois de muitos atos violentos, ele foi escalando no poder. Com o tempo, ele uniu várias tribos, criou um exército poderoso e jurou vingança contra todos os seus inimigos. Com o tempo, Gengeskan foi reconhecido como líder supremo dos mongóis. Seu exército cresceu a um nível absurdo e
ele começou a conquistar territórios com muita facilidade. Suas táticas de guerra e invasão eram implacáveis, cercos, terror psicológico e destruição completas de vilas e cidades. Gengiscan começou conquistando o norte e o sul da China. Em seguida, o império Jein tentou fazer acordos de paz. Mas Jengiscan eliminou todos eles. Em 1211, ele cruzou a grande muralha da China e eliminou todo o exército que aguardava. Apenas do anos depois, eles chegaram à capital Zongdu, que hoje é Pequim, e tomaram completamente a cidade com catapultas e torres. 14 anos depois, Gengiscan morreu de uma febre, deixando um legado
imenso. Estima-se que ele tenha causado a morte de mais de 40.000 milhões de pessoas. E a quantidade de filhos que Gengiscan teve é tão grande que acredita-se que um em cada 200 pessoas no mundo são descendentes de alguma forma de Gengiscan. Uma afirmação que pode parecer exagerada, mas que mostra a quantidade imensa de filhos que ele teve. Após a sua morte, o império não enfraqueceu. O seu filho mais velho assumiu o controle. Em 1230, os Song do sul se aliaram aos mongóis para derrotar a dinastia Jin, sem saber que eles seriam os próximos alvos. Em
1251, o neto de Jengiscan invadiu com força total. Assim, a dinastia Song chegou ao fim. A China agora era totalmente dominada pelos mongóis, comandada por Kublayan, o primeiro não chinês a governar a China. Kubla fundou a dinastia Iuan e estabeleceu a capital onde hoje é Pquim. Ele até tentou conquistar o Vietnã, a Indonésia e até o Japão, mas fracassou. Para melhorar o controle sobre a China, ele criou o sistema de castas, colocando mongóis no topo da lista e os chineses como uma casta inferior. Haviam regras diferentes para cada grupo e os chineses foram proibidos de
portar armas ou até mesmo cães de caça. Após a discriminação com o próprio povo, a era Iuan viu o crescimento do comércio pela rota da seda, a restauração do grande canal e o florescimento das cidades. Essa era também apoiou o pensamento budista e chegou a receber visitantes como o famoso mercador Marco Polo, que ficou maravilhado com o esplendor da China e escreveu sobre o império mongol. Mas esse império também encontrou o seu fim. Problemas como corrupção, fracas lideranças e campanhas militares fracassadas gastaram todo o ouro do império. O golpe mais duro veio em 1330 com
a chegada da peste negra. Embora a origem exata da peste seja incerta, sabemos que ela começou entre os soldados mongóis. A China foi exatamente o primeiro país a sofrer. Em 1331 até 1334, cerca de 13 milhões de pessoas morreram com a peste negra. A doença se espalhou pelo mundo através da rota da seda, chegando à Europa e eliminando 1/ção. Nesse período, o desespero, a fome e a criminalidade aumentaram e surgiram os lenços vermelhos, um movimento de camponeses que começou no norte da China. Esses rebeldes ganharam força, alimentados por epidemias, desastres naturais e fome. Em 1368,
eles conseguiram expulsar os mongóis e fundaram a nova era, a dinastia Ming com os chineses, retomando o controle do próprio [Música] país. Esse novo imperador transformou a China, criou um exército de mais de 1 milhão de soldados, muito maior do que qualquer outro exército da época, e proibiu completamente nomes, vestimentas e cultura mongol. Um dos maiores romances da literatura chinesa foi escrito nessa época: A história dos três reinos. Os exames para cargos públicos foram retomados, garantindo que os líderes fossem eleitos por meio de concursos públicos. Ele também investiu pesado em armas de fogo e canhões,
usando a pólvora de forma estratégica. Mas também havia algo sombrio nesse governo. Ele se tornou paranoico e criou leis brutais. E assim, por muitos filósofos, o trono da China foi chamado de amaldiçoado. Essa obsessão com a segurança foi herdada pelos próximos imperadores. E então, grandes esforços foram feitos para reforçar a grande muralha da China. A parte mais visível da muralha, como conhecemos hoje, foi construída nessa época. Porém, os novos imperadores da dinastia Ming cometeram os mesmos erros do passado. O exército gigantesco estava desorganizado, a economia em colapso e o império cheio de corrupção e fome.
Então, novas rebeliões populares tomaram forma. Em 164, um guerreiro chamado Li Zen invadiu Pequim e isso marcou o fim da dinastia Ming. O novo imperador Shunzi propôs que todos os homens deveriam usar o mesmo corte de cabelo. Cortar o cabelo de forma diferente era considerado um ato de rebelião. Mas esse imperador foi vencido pela varíula e o seu trono foi passado pro seu filho, o imperador Kangis, que governou por 61 anos. o reinado mais longo da história da China. Ele foi um governante firme, mas também aberto à diversidade religiosa e cultural e permitiu a entrada
de missionários jesuítas, o que levou à disseminação do catolicismo romano no país. Ele também investiu pesado em obras públicas, restaurou o grande canal e facilitou o transporte de alimentos combatendo as enchentes dos rios. Após a sua morte em 1722, ele foi considerado um dos imperadores mais dedicados e um dos governantes mais sensatos da história chinesa. Seus sucessores mantiveram o florescimento da cultura, pelo menos até o século XVII. Entre os séculos XVI e XIX, a Europa buscava novas fontes de riqueza. Eles haviam perdido colônias nas Américas e a China se tornou um novo alvo. Graças à
seda, porcelana e os chás, a região era desejável. O império chinês, porém, desconfiava dos estrangeiros e acreditava que abrir as portas para eles enfraqueceria o poder central e colocaria em risco a identidade e a cultura do país. Por isso, criaram um sistema chamado de sistema cantão, que impôs regras rígidas aos comerciantes estrangeiros. Essas restrições irritaram os europeus que começaram a contrabandear as mercadorias. E o mais lucrativo de todos os contrabandos foi o Opiu, uma substância psicoativa altamente viciante. O Opi era ilegal na China e a sua popularidade pelo mundo explodiu. Milhares se tornaram dependentes do
Opó Opiel, completamente viciados. A economia chinesa estava sendo drenada e a balança comercial virou do avesso. O imperador Dal Guang recusou várias propostas de legalizar o ópiel até 1839, quando um homem chamado Lin Sexo decidiu acabar com o tráfico de Opio. De uma vez por todas. Ele escreveu várias cartas para a rainha, mas segundo registros históricos, essa carta nunca chegou a ser lida. E mesmo depois de muita pressão e muitas tensões, o imperador chinês recusou-se a permitir que potências ocidentais se instalassem em Pequim. Ao saber disso, foi formada uma aliança. Grã-Bretanha, França, Estados Unidos e
Rússia. Essa aliança começou a forçar a China para que eles abrissem as portas para o mundo e então foram travados três batalhas violentas. Após perdas de ambos os lados, os exércitos ocidentais avançaram. Em 1860, eles chegaram até as portas de Pequim. O imperador precisou fugir da cidade. Em retaliação a tanta resistência chinesa, os soldados europeus invadiram e saquearam o palácio, que era um dos símbolos da glória da dinastia. O palácio foi destruído e queimado, deixando uma marca profunda no orgulho chinês. Com a capital tomada e o imperador fugindo, os representantes foram forçados a assinar novos
acordos ainda mais humilhantes. O comércio do Opói foi forçado a ser legalizado e os estrangeiros passaram a ter liberdade para circular pela China e negociar como quisessem no país. Era o ponto mais baixo da autoridade da China frente às potências estrangeiras. Em pouco tempo, as tropas imperiais passaram a contar com apoio técnico e logístico de conselheiros e militares europeus. A partir desse momento, a guerra civil virou uma batalha de resistência para o movimento Taiping. Eles perderam o território, sofreram grandes baixas e viram a população de regiões se voltar contra os seus próprios métodos. Várias cidades
foram sitiadas e anos de isolamento e conflito fizeram a China novamente regredir. Em algumas regiões da China, o império Qing sobreviveu, mas estava profundamente enfraquecido. Com a brutal invasão do exército britânico e francês, vários impostos foram instituídos e grandes pagamentos deveriam ser destinados às potências ocidentais, além de forçar a liberdade religiosa e darem golpes cada vez mais duros na soberania. chinesa. E esse momento foi chamado do século da humilhação chinesa. Foi nesse momento que os imperadores passaram a se aliar a senhores da guerra regionais, formando novos exércitos. Com a pobreza, fomes e pragas se espalharam
por toda a China, resultando na destruição de colheitas, cidades e populações. Em alguns lugares, a fome foi tão extrema que pessoas recorreram ao canibalismo e até venderam carne humana para sobreviver. E nesse momento o povo voltava a sua atenção para um homem chamado Hong Chilan. Muitos aliados sugeriram que Hong fugisse para reorganizar as suas forças e traçar uma nova estratégia, mas ele acreditava que seu povo era escolhido por Deus e que jamais seriam derrotados. A invés de planejar uma retirada, ele ordenou que todos confiassem em Deus, que ele enviaria maná do céu, um alimento milagroso
citado na Bíblia, que era o que ele acreditava. Ele e os seus seguidores passaram a comer ervas. Seu fanatismo religioso fez com que todo o seu povo morresse de intoxicação. Em 1864, eles descobriram que não eram de fato os escolhidos de Deus. Então o novo exército Q invadiu e foi um massacre generalizado. Soldados passavam de casa em casa eliminando todos que estavam dentro delas. Muitas famílias inocentes foram eliminadas e muitas foram queimadas pelo fogo. Essa guerra terminou com dezenas de milhões de baixas e a maioria das vítimas foi por fome ou doenças. A dinastia Quin,
mesmo que muito enfraquecida, acreditava que poderia retomar o controle do país. Mas essa crença, nesse momento, era ilusória. A corrupção começou a se espalhar em todos os níveis. Do outro lado do mar, o Japão modernizava rapidamente e liderava os padrões, além de lidar com as pressões ocidentais com muito mais habilidade que a própria China. Sob o comando do imperador Meiji, o Japão ampliava seu território e voltava a sua atenção para a Coreia. Em 1875, os coreanos foram obrigados a assinar um tratado que abria seus portos e comércio ao estrangeiro, com grande vantagem para os japoneses,
e isso desestabilizou o domínio chinês na região. Ambos os impérios, chinês e japonês, mantinham tropas em solo coreano e, por algum tempo eles evitaram um confronto direto. Mas em 1894, a China e o Japão entraram em guerra. O exército japonês era mais moderno e mais bem treinado e teve uma série de vitórias. Em poucos meses, os japoneses invadiram várias regiões e tomaram várias províncias. A China foi forçada a entregar Taiwan para o Japão, a reconhecer a independência das Coreias e pagar impostos para o Japão. Mais uma derrota que aprofundava o século da humilhação chinesa. Depois
da guerra do ópio, da guerra contra o Japão e de tantas baixas, a China estava em frangalhos. Em 1910 ocorreram 285 rebeliõ apenas emo. A maioria vinha do povo, já que eles não acreditavam mais na capacidade do governo de manter um país unido diante de tantas transformações, guerras, rebeliões e um mundo mais moderno. Entre esses movimentos surgiu a aliança revolucionária, fundada por um médico chamado Sun Yat. Ele conseguiu reunir mais de 10.000 1000 pessoas, a maioria formada por estudantes, muitos deles com formação no exterior. O grupo espalhou suas ideias dentro de clubes falsos e associações
discretas. A ideia era radicalizar soldados e fazer com que eles se voltassem contra a própria dinastia. No dia 11 de outubro de 1911, aconteceu o primeiro levante. Soldados revolucionários tomaram cidades e expulsaram o governo local. Eliminaram vários soldados e prenderam muitos outros. Os arsenais e moedas estavam agora sob o controle dos rebeldes. O problema era que Sumat nem estava na China. Ele estava em outros países buscando apoio político e financeiro. Enquanto isso, o general Lee assumiu a liderança temporária, mas muitas cidades foram conquistadas e um verdadeiro caos se iniciou. Em 1912, a família imperial renunciou
ao trono e com isso, milhares de anos de dinastias chegaram ao [Música] fim. A China entrou em uma nova era, a República Moderna, pelo menos no papel. Yan, em 1915 declarou-se imperador. Ele não estava satisfeito com o cargo de presidente, mas a população o rejeitou. Yuan foi forçado a desistir poucos meses depois e morreu logo em seguida. Sua ambição por poder deixou uma república sem governo e abriu o caminho para um novo caos. Começou então o período dos senhores da guerra, que durou entre 1916 a 1928. O país ficou dividido em regiões dominadas por diferentes
líderes militares, cada um com seu próprio exército e leis. E muitos conflitos se iniciaram, mas muitas figuras ainda mantinham a esperança de uma China unificada. Então, nasceu o Partido Nacionalista ou KMT. O objetivo era tornar a China um país unido novamente. Enquanto isso, outro movimento surgiu, o movimento 4 de maio, que reuniu intelectuais e trabalhadores influenciado pelas ideias marxistas. E desse movimento nasceu o Partido Comunista Chinês. Os comunistas começaram a ganhar poder em 1922 com o objetivo de acabar com a fragmentação da China. Após a morte de Sun Yat em 1925, uma disputa pelo poder
dentro da própria organização levou à ascensão de Xian Kaiek, um general ambicioso que queria eliminar os comunistas. Depois de unificar parte da China e tomar o controle das principais cidades, ele considerou que os comunistas já não serviam para mais nada. Ele passou a persegui-los, reprimi-los e eliminá-los. Um dos episódios mais marcantes foi o Massacre de Shangai, onde milhares de comunistas foram eliminados para consolidar o poder e a unificação. Le acreditava que deveria permanecer nas grandes cidades e continuar resistindo por ali. Enquanto isso, a União Soviética apoiava tanto o Li quanto Mau, o opositor, pois também
tinham o objetivo de formar uma aliança global com os países comunistas. Foi nesse mesmo período, no ano 1930, que o Japão começou a avançar sobre a China com intenções imperialistas. Foi aí que os nacionalistas do governo chinês tiveram que dividir sua atenção entre os comunistas e o exército japonês. Ainda tentando eliminar os comunistas restantes, uma nova ofensiva militar aconteceu em 1932, mas o exército vermelho, liderado por mal, conseguiu recuar e evitou a sua destruição total. O Japão seguiu avançando pela China e forçou nacionalistas a se espalharem e perderam ainda mais força. Porém, em 1937, tudo
mudou. O Japão já representava uma ameaça muito maior do que os próprios comunistas. Então, o governo nacionalista foi forçado a fazer um acordo com os comunistas e formar uma aliança contra o inimigo. O Japão já tinha tropas posicionadas dentro do país e aproveitou essa vantagem para avançar rapidamente. Em 1937, os japoneses tomaram Pequim e Shangai. Mais de 200.000 chineses foram eliminados em uma única campanha. Restavam apenas poucos combatentes e recrutas. A brutalidade do povo japonês foi conhecida e documentada de forma histórica, criando atos tão horríveis e com tanta crueldade que jamais foi visto algo semelhante
em toda a história moderna. Com a ajuda indireta dos aliados e o uso crescente das estratégias de guerrilha, a China conseguiu resistir até o fim da Segunda Guerra Mundial. Em 1945, com as bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki, o Japão finalmente se rindeu e a China recuperou todo o seu território. Apesar de finalmente conseguir expulsar os japoneses, a guerra civil interna continuou. O Partido Comunista, liderado por Ma conseguiu tomar regiões estratégicas e obter muito apoio da população. Em 1949, uma guerra civil deu vitória completa aos comunistas e foi fundada a República Popular da China.
A população via o seu líder supremo, Ma com bons olhos, por ter reunificado o país e parecer alguém do povo. Logo no início do seu governo, Ma promoveu a distribuição de terras para os camponeses e as suas ideias comunistas resultaram na morte de mais de 1 milhão de chineses. As pessoas ricas ficaram pobres e as pessoas pobres não sabiam como administrar o próprio dinheiro. O conto de fadas do comunismo se provou mais uma vez insustentável. A propriedade privada foi abolida, fazendas foram coletivizadas e todos os cidadãos tinham que pagar altos impostos e viver em igualdade,
inclusive crianças e idosos. A produção do aço aumentou drasticamente, mas ninguém sabia exatamente como produzi-lo. Então, o aço produzido era de péssima qualidade. Este acabou se tornando um dos piores governos de toda a história da China. E o mito do comunismo levou à vida de 45 milhões de chineses. Ma foi afastado do poder e substituído por L. Em 1966, Ma queria retornar ao poder e lançou a revolução cultural. Ele formou uma milícia juvenil de estudantes chamada Guarda Vermelha, contando historinhas de comunismo e seduzindo jovens seguidores que não entendiam nada de política. A China mais uma
vez mergulhou no caos. A guarda vermelha saiu do controle e Mal usou seu novo exército para restaurar o seu próprio poder. No fim dessa revolução, dois milhões de pessoas inocentes foram eliminadas até que finalmente em 1976 morreu. Estima-se que apenas as suas ideias comunistas e influências por toda a China tenham levado mais de 80 milhões de vidas, muitas delas pela fome, trabalho forçado e execuções. Esse foi o regime mais brutal e letal da história da China. Seu sucessor foi Deng Xiaun Ping, que passou a criticar os seus excessos de maoísmo e começou a abrir a
economia. Ele permitiu trocas comerciais e adotou um modelo mais voltado ao capitalismo. O produto interno bruto chinês disparou, mas mesmo assim os conflitos internos continuavam. As greves começavam nas universidades do país com professores e alunos que não entendiam nada de política fazendo vários protestos. Temendo o caos, as autoridades acusaram os estudantes de planejar uma revolta, o que aumentou ainda mais uma tensão entre os dois lados. Até que uma grande revolução, envolvendo 100.000 estudantes e trabalhadores, estourou. Com o tempo, o governo entrou em conflito. Alguns líderes foram demitidos e logo foi declarada uma lei marcial. Tropas
do exército foram enviadas para Pequim e a população da cidade foi para as ruas e bloqueou o avanço dos soldados. Entre os manifestantes havia um grupo de estudantes de arte que construíam uma enorme estátua de papel chamada de deusa da democracia, que criou um símbolo de resistência contra o Partido Comunista. Muitos jornalistas estrangeiros estavam na praça transmitindo os acontecimentos para o mundo todo. E os próprios estudantes também estavam em desordem. A praça estava superlotada, faltava liderança clara e surgiram divisões entre os manifestantes, as acusações e até uma conspiração. Na madrugada de 3 de junho, o
governo chegou ao seu limite. O governo chinês emitiu um aviso de emergência pedindo que os cidadãos se afastassem da praça, mas ninguém obedeceu. Alguns estudantes passaram a pedir pela resistência armada e multidões tentaram impedir a chegada das tropas, incendiando o ônibus e bloqueando o caminho. Esse foi o início de um grande massacre. Os soldados comunistas começaram a atirar com fuzis, eliminando centenas de manifestantes. Tanques de guerra avançavam nas pessoas e por causa da forte censura imposta pelo governo chinês, até hoje o número exato desse massacre é desconhecido. Estima-se que sejam mais de 10.000 pessoas. Os
jornalistas foram presos e impedidos de registrar a maior parte dos acontecimentos. Mais uma imagem, uma única foto ficou eternizada, chamada de O homem do Tanque. Um manifestante solitário e desarmado que ficou de pé na frente de uma fileira de tanques. A foto se tornou um símbolo mundial de resistência contra a opressão comunista. Depois que a praça foi retornada pelos militares, todos os funcionários da mídia estatal que demonstravam apoio aos estudantes foram detidos ou colocados na prisão. Os Estados Unidos automaticamente impuseram sanções econômicas e diplomáticas à China e a imagem do país se deteriorou. A economia
chinesa sofreu um grande impacto. Mesmo com essa crise e com o colapso da União Soviética, o país conseguiu se recuperar financeiramente nos anos 90. As sanções econômicas aos poucos foram sendo retiradas. O isolamento e o abandono da abertura comercial continuou. É nesse ponto que nos aproximamos da China dos tempos atuais, sob a liderança da figura mais importante da política chinesa moderna, Shijinpin. Shi nasceu em Pequim em 15 de junho de 1953. Diferente do que se conta por aí, ele não nasceu na pobreza. Isso é uma mentira política. Muito pelo contrário, ele nasceu em uma família
privilegiada, de classe média alta, morava em uma casa luxuosa e tinham carros de luxo. O pai dele, Shongun, foi um auto funcionário do Partido Comunista. Mesmo tendo criticado a forma como o governo lidou com os protestos em 1989, ele ainda ocupou cargos até se aposentar em 1993. A mãe de Xi também era uma atuante envolvida como organizações nas escolas. públicos e ligada ao partido. Xijinpin se formou em engenharia química e rapidamente entrou na política. Ele começou como secretário de um alto funcionário do partido e aos poucos foi subindo. Foi vice-seário da província Ribei e mais
tarde governador interino da província Fujian, onde teve papel importante no desenvolvimento da infraestrutura. Ele casou-se com a cantora Penguan e continuou subindo no governo nos anos 90 e 2000. Em 2007 foi nomeado pelo comitê permanente do Partido Comunista quando ficou claro que ele estava acima de outros nomes na hierarquia. Ele se tornou o favorito para suceder o presidente. Xhi foi eleito presidente em 2008, coordenou projetos como os Jogos do Olímpicos de Pequim e também passou a ter influência direta nos assuntos de Hong Kong. Seu principal rival político, B Shilai, perdeu espaço após o escândalo de
2011, quando sua esposa foi acusada de eliminar um empresário britânico. Essa crise acabou com qualquer obstáculo da ascensão de Xjinpin. Em março de 2013, ele foi eleito presidente da China e iniciou várias campanhas contra a corrupção para eliminar adversários e consolidar rapidamente o seu poder. A censura à internet aumentou, a vigilância a população se intensificou e hoje a China conta com mais de 700 milhões de câmeras espalhadas pelo país, o que pode ser criticado por muitos, mas aumenta o nível de segurança e mantém o país com níveis de criminalidade baixíssimos. e foi implantado um sistema
de crédito social que avalia os cidadãos com base no seu comportamento, situação financeira, histórico e alinhamento com os valores do governo. Em 2018, os limites de reeleição presidencial foram abolidos. Xhijin foi reeleito para o seu terceiro mandato de 5 anos e agora caminha para governar a China por tempo indeterminado. Sua liderança é inquestionável para a maioria dos chineses e com essa liderança, a China se manteve como uma potência econômica global. A China hoje é líder mundial na indústria de manufatura, tem a segunda maior economia do mundo e a maior marinha. Em 2024, sua população chegou
a 1.4 bilhão. O envolvimento chinês na África tem levantado alertas sobre uma nova forma de colonialismo e acrescentai e Hong Kong. Os europeus e americanos temem perder o próprio colonialismo moderno que eles têm. A China está determinada em se tornar a maior potência global e hoje o mandarim é falado por quase 1 bilhão de pessoas e é considerado por muitos o idioma do futuro. A China segue consolidando sua posição no centro da nova era da globalização. Atualmente, a China passou por grandes transformações, mantendo seu modelo político centralizado e, ao mesmo tempo, expandindo sua influência econômica.
O país investiu em infraestrutura e projetos internacionais, como a iniciativa do cinturão e rota, também conhecido como nova rota da seda. Ela busca aumentar a conectividade global por meio de investimentos em ferrovias, portos, rodovias em dezenas de países. A economia chinesa se tornou a segunda maior do mundo, com destaque para setores de manufatura, tecnologia e exportações. As cidades cresceram e milhões de pessoas saíram da pobreza nas últimas décadas. A China tem investido altos recursos financeiros em tecnologias emergentes, como inteligência artificial, carros elétricos, robótica avançada, exploração espacial e redes de comunicação de última geração, tornando-se uma
potência mundial em inovação. A China é atualmente líder mundial de trens de alta velocidade, com a maior rede ferroviária de trens bala do planeta, que ultrapassa 40.000 km. Esses trens conectam dezenas de grandes cidades com trens que ultrapassam 300 km/h. O país vem construindo aeroportos gigantescos, como o aeroporto internacional de Daim em Pequim, considerado o maior e o mais avançado do mundo. Megaestruturas urbanas também fazem parte dessa nova fase do desenvolvimento chinês. Cidades inteiras foram planejadas do zero, com foco em tecnologia, sustentabilidade e inovação. Um exemplo é Shion Gang. Apelidada à cidade do futuro, pensada
para ser inteligente, verde e altamente conectada. A infraestrutura digital também se expande com grande velocidade, impulsionando a interação entre o governo, comércio e serviços públicos. Na área da saúde, a China tem promovido grandes avanços em biotecnologia, telemedicina, modernização hospitalar com inteligência artificial. A expectativa de vida aumentou e os programas de urbanização planejada levaram melhorias habitacionais para várias regiões. A China tem sido marcada por tensões, principalmente em temas sensíveis, como o domínio de Taiwan, as disputas territoriais no mar do sul da China e outras tensões econômicas. Mas a China mantém relações comerciais intensas com diversas nações,
consolidando sua posição como uma das potências econômicas mais influentes do mundo. Ao mesmo tempo, a sociedade chinesa vem passando por mudanças profundas. O acesso à educação superior cresceu de forma exponencial e milhões de jovens estão se formando todos os anos em áreas estratégicas e tecnológicas. O governo segue forte com a regulação da internet, da imprensa e das organizações civis, com o objetivo de manter a estabilidade e controle total da população. Hoje, a China busca equilibrar o crescimento econômico, segurança interna e influência global. é um país moderno com raízes milenares, que se reinventa constantemente para enfrentar
os desafios do futuro. Seu papel no mundo não é uma promessa, é uma realidade. Essa foi a história completa da China e se você veio até aqui, não deixe de conferir os outros vídeos do canal Econo Simples. Se inscreva para não perder nenhum vídeo. E se você deseja criar um canal de sucesso no YouTube, toque no link na descrição. Nós vamos te mostrar o caminho para o sucesso.