Você já parou para pensar sobre o que acontece com as pessoas depois que morrem? Será que elas estão dormindo, esperando o juízo final? Ou suas almas estão na espécie de paraíso ou lugar de sofrimento aguardando o julgamento?
A verdade é que, apesar desse tema ser muito debatido, a Bíblia nos dá uma resposta clara sobre o estado dos mortos. Por isso, nesse vídeo vamos descobrir a partir de vários textos, o que as escrituras realmente ensinam sobre o que acontece com cada pessoa depois da morte. Fica até o final porque a resposta pode surpreender você.
Antes de continuarmos, se você quer estudar as escrituras, aproveita para conhecer os meus mapas mentais de todos os livros da Bíblia. O material com acesso vitalício, super completo, com videoaulas semanais, que irão ajudar você a entender cada um dos livros das escrituras de forma rápida e simples. E tem mais, além dos mapas mentais, você ainda recebe bônus exclusivos, como um curso de interpretação bíblica com videoaulas, também acompanhado por mapas mentais.
Se você quer entender melhor a Bíblia, o link para garantir o seu material está aqui na descrição. Descobrir qual o destino das pessoas logo após a morte definitivamente não é uma questão simples, porque por um lado temos diversos textos bíblicos que dizem que os mortos estão dormindo, enquanto outros textos afirmam exatamente o contrário. Os mortos estão conscientes.
Então, como resolver esse problema? Vamos começar pelos textos que narram a transfiguração de Cristo. Nos Evangelhos sinóticos, lemos que Jesus levou Pedro, Tiago e João a um alto monte, onde ele foi transfigurado diante deles.
Na transfiguração, Moisés e Elias apareceram e conversaram com Cristo sobre sua morte. Essa informação é muito interessante, porque Moisés, diferente de Elias, não foi transladado. Ele morreu e foi sepultado por Deus.
No entanto, ele não só apareceu na transfiguração, como conversou com Jesus sobre sua morte. Ou seja, Moisés não estava em um estado de inconsciência. Esse fato sugere que após a morte a alma permanece consciente e ativa.
Já um pouco adiante, durante a crucificação, Jesus disse ao ladrão arrependido ao seu lado: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso". Alguns argumentam que no grego original não há sinais de pontuação e por isso preferem traduzir a frase como: "Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso". No entanto, essa construção não faz muito sentido, pois seria como Jesus dizer: "Em verdade te digo amanhã ou em verdade te digo ontem, o que sou estranho e desnecessário.
" O termo hoje tem valor a pena se estiver ligado à promessa em si, ou seja, ao momento em que o ladrão estaria com Cristo no paraíso naquele mesmo dia. Se Jesus cresse que os mortos permanecem inconscientes, ele teria dito que um dia o ladrão estaria com ele no paraíso. Mas essa não foi a promessa.
Jesus foi claro, ainda hoje o ladrão arrependido estaria com ele. O apóstolo Paulo defende essa mesma ideia em dois textos diferentes. Em segunda Coríntios 5:8, ele declara: "Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor.
" Esse versículo sugere que ao morrer, Paulo esperava estar imediatamente com Cristo e não em um estado de inconsciência. Ele também não menciona que espera pelo dia em que receberá um corpo glorificado após a ressurreição. O que Paulo está dizendo aqui é que ao deixar o corpo, ele já estaria com o Senhor.
O mesmo pensamento aparece em Filipenses, capítulo 1 e versículo 23. desejo partir e estar com Cristo, o que é incomensuravelmente melhor. Se Paulo acreditasse que após a morte ficaria inconsciente, ele não diria que partir, morrer, é estar com Cristo.
Ele diria que o seu desejo era morrer, ressuscitar, para só então estar com Cristo. Mas agora nos perguntamos, por que existem textos que parecem afirmar que, na verdade, quem morre está em um estado de inconsciência. Uma parte da solução desse problema é entender que a Bíblia usa diferentes linguagens e ilustrações para descrever o mesmo evento.
O sono, mencionado em alguns textos se refere ao estado do corpo, enquanto a consciência descrita em outros textos se refere ao estado da alma. Perceber a separação entre corpo e alma é fundamental para entender o que os mortos estão fazendo agora. Veja o que diz Primeira Tessalonicenses, capítulo 4 e verso 13.
Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que dormem. Eu sei que a primeira vista parece que o apóstolo está dizendo que os mortos estão inconscientes. No entanto, quando comparamos esse versículo com outros textos já citados, onde Paulo afirma que está ausente do corpo é estar com o Senhor, percebemos, na verdade que Paulo, assim como outros autores bíblicos, usa um eufemismo, uma figura de linguagem que suaviza a realidade da morte.
O corpo de quem morre realmente parece estar dormindo. E por isso a Bíblia frequentemente se refere à morte com expressões como dormir. Até hoje usamos frases semelhantes como descansou em paz ou dormiu sono eterno, justamente para evitar encarar a dureza da palavra morte de forma direta.
Jesus também usou esse mesmo eufemismo em João capítulo 11, quando disse aos discípulos: "Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou despertá-lo". Os discípulos, tomando suas palavras de forma literal, pensaram que Lázaro estava apenas descansando, o que poderia indicar uma melhora em sua saúde. Então, Jesus teve que falar claramente: "Lázaro morreu".
Ou seja, Jesus usou uma figura de linguagem, mas como os discípulos não compreenderam, então ele teve que explicar de maneira mais direta. Agora vamos para um outro versículo que parece dizer com muita convicção que os mortos estão inconscientes. Eclesiastes capítulo 9 versículo 5 e 6.
Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa. Mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram e já não tem parte alguma para sempre em coisa alguma que se faz debaixo do sol.
A explicação aqui é que esses versículos fazem parte de um contexto maior no livro de Eclesiastes, onde Salomão reflete sobre a futilidade da vida terrena e a certeza da morte. O autor está analisando a vida debaixo do sol, ou seja, do ponto de vista humano e terreno, sem considerar a perspectiva eterna de Deus. Quando ele diz que os mortos não sabem coisa alguma, isso não significa que suas almas estão inconscientes após a morte, mas que eles não têm participação nas atividades da vida terrena.
Eles não sabem coisa alguma que acontece aqui na Terra. Eles não fazem mais planos, não sentem emoções humanas como inveja ou ódio e não interagem com o mundo dos vivos. Não existem almas desencarnadas vagando pelo mundo.
Chegamos, portanto, a uma conclusão satisfatória quanto aos diversos versículos que à primeira vista parecem se contradizer. Na verdade, esses conceitos não se anulam. Eles se complementam ao revelar diferentes dimensões da realidade após a morte.
Enquanto a alma está consciente, o corpo sem vida parece estar dormindo. E por isso a Bíblia costuma utilizar essa linguagem para suavizar a dureza da morte. Se cremos que após a morte as pessoas ficam inconscientes até a ressurreição, teremos que eliminar diversos versículos bíblicos e contradizer o próprio Jesus Cristo.
Então, se os mortos estão conscientes, o que eles estão fazendo exatamente agora? Jesus conta sobre dois homens que tiveram destinos opostos após a morte. O primeiro era um homem rico que vivia com luxo e conforto, mas sem compaixão pelos necessitados.
O segundo era Lázaro, um mendigo cheio de feridas que ficava à porta do rico, esperando ao menos as migalhas da sua mesa. Ambos morreram. Lázaro foi levado pelos anjos ao seio de Abraão, um lugar de descanso e consolo.
Já o rico foi para o Ades, um local de tormento. Lá, em meio ao sofrimento, ele ergueu os olhos e viu Lázaro ao lado de Abraão. Então, em agonia, pediu que Lázaro molhasse a ponta do dedo para refrescar sua língua, pois estava atormentado pelo fogo.
Abraão respondeu que havia um grande abismo separando os dois lugares e que ninguém poderia atravessá-lo. O rico então implorou que Lázaro fosse enviado para avisar seus irmãos vivos para que não acabassem no mesmo tormento. No entanto, Abraão respondeu que eles já tinham Moisés e os profetas, ou seja, a palavra de Deus, e que se não dessem ouvidos a ela, não acreditariam nem mesmo se alguém ressuscitasse dos mortos.
Essa passagem deixa claro alguns pontos. Primeiro, os mortos possuem percepção e emoções. O homem rico ergueu os olhos, reconheceu Abraão e Lázaro, sentiu sede e sofrimento.
Isso prova que ele tinha plena consciência de sua condição e lembrava de sua vida terrena. Segundo, o destino das almas é imediato após a morte. Lázaro foi levado pelos anjos ao seio de Abraão.
Logo após a sua morte. O homem rico foi diretamente ao Ades. Jesus não dá a indicação de que eles passaram por um estado de inconsciência.
Seus corpos foram para a terra e seus espíritos para Deus. Terceiro, o destino final é irreversível. Abraão afirma que há um grande abismo entre os justos e os ímpios, que não pode ser cruzado.
Isso indica que após a morte não há segunda chance ou possibilidade de mudança de destino. Agora surge outra pergunta. Se os mortos já estão conscientes, por fazer o juízo final?
Mesmo que o estado dos mortos já aponte para seu destino, o juízo final tem um papel crucial. Primeiro, tornar público o destino eterno. No juízo final, todos verão a justiça de Deus sendo plenamente revelada.
Ele mostrará as razões de cada julgamento, sem margem para questionamentos. Os justos e os ímpios comparecerão diante de Cristo para ouvir a sentença definitiva. Segundo, julgar os atos e recompensar proporcionalmente.
O juízo final não é apenas sobre salvação ou condenação, mas também sobre graus de recompensa e punição. Os justos receberão suas recompensas conforme suas obras. Os ímpios sofrerão punições proporcionais às suas ações.
Terceiro, restaurar todas as coisas e inaugurar novos céus e nova terra. Após o juízo final, Deus criará novos céus e nova terra. Os justos terão corpos ressuscitados e glorificados para viver eternamente com Deus, enquanto os ímpios serão lançados no lago de fogo a condenação definitiva.
Desde o início do mundo, há uma escolha diante de cada pessoa. Dois caminhos que levam a destinos opostos. Foi Jesus quem nos alertou.
sobre essa realidade espiritual ao dizer: "Entre porta estreita, pois larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Mas estreita é a porta e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram. A porta larga e o caminho espaçoso simbolizam a vida sem compromisso com Deus, onde os desejos pessoais e a busca por prazer imediato guiam os passos da maioria.
Esse caminho parece atrativo, livre de restrições, mas conduz à destruição. Por outro lado, a porta estreita representa o caminho da fé, da renúncia ao pecado e da obediência a Cristo. É um caminho difícil, mas que conduz à vida eterna.
A escolha entre esses caminhos não pode ser adiada para depois da morte. A palavra de Deus é clara ao afirmar: "A homens está ordenado morrerem uma só vez", vindo depois disso o juízo. Não existe uma segunda chance, um novo teste ou uma possibilidade de arrependimento após o último suspiro.
O destino eterno de cada pessoa é selado com as escolhas feitas durante esta vida. Diante dessa realidade, a pergunta essencial é: por qual caminho você está andando? Hoje é o tempo da decisão, pois o destino eterno de cada um é selado pelo que fazemos nesta vida.
Até a próxima. M.