Você já sentiu aquele friozinho na barriga quando tá prestes a fazer alguma coisa que te expõe ao julgamento dos outros? Em março de 2024, eu estava exatamente assim: "O que vão pensar de mim criando um canal no YouTube? E se meus vídeos forem um lixo?
Quem sou eu para falar de neurociência e dar conselho sobre a vida? " Esses pensamentos inundavam a minha cabeça constantemente. Eu aposto que você já teve vozes aí na sua cabeça falando coisas parecidas.
Talvez não sobre criar um canal no YouTube, mas sobre aquela apresentação do trabalho que você tava morrendo de medo de fazer ou aquele hobby que você sempre quis começar, mas ficou com vergonha do que eu pensar de você. Olha só, para e pensa um pouquinho. Quantas vezes você já engoliu o que realmente queria dizer só para não criar um clima chato ou deixou de fazer alguma coisa que você queria muito só para evitar aquela discussão que você sabia que ia acontecer.
Só que entre nós existem pessoas que têm um superperer. Elas entram em qualquer ambiente e não se deixam afetar pelo caos ao seu redor. Não discutem, não se afligem, simplesmente se retiram quando algo não faz sentido para elas.
É tipo o Nil da Matrix desviando as balas. Enquanto todo mundo tá desesperado tentando agradar. Essas pessoas simplesmente escolhem a paz.
E se eu te dissesse que você também pode ter esse superper? que ao invés de reagir instantaneamente a tudo, você pode escolher o silêncio. Ao invzir, você simplesmente pode se retirar quando algo não te fizer bem.
Nesse vídeo eu vou te mostrar como a nossa necessidade desesperada de agradar tá literalmente sugando a nossa energia, como relacionamentos que parecem saudáveis podem estar te anulando por completo. E o mais importante, como mudar isso mesmo quando parece impossível? Eu tô nesse processo agora e sendo bem sincero com você, tá sendo bem mais difícil do que eu imaginava.
Mas o grande privilégio da vida é se tornar quem você é. E para isso, o primeiro passo é a gente entender por diabos a gente quer tanto agradar todo mundo? A resposta resumida é porque não somos psicopatas.
Mas falando sério, isso tá enraizado tão profundamente nós que a gente nem percebe mais. Para entender essa parada, a gente tem que voltar lá atrás, quando os nossos ancestrais estavam tentando não virar lanche de algum predador. Nós, os homo sapiens, não temos garras afiadas.
A gente não corre super rápido, a gente não tem nem força para lutar direito com pitbull, imagina com um leão ou um urso. Nossas únicas vantagens evolutivas são nosso cérebro e a capacidade de trabalhar em equipe. A nossa sobrevivência dependia totalmente de comunidades unidas.
Então, ser expulso da sua tribo não era só constrangedor, era literalmente uma sentença de morte. Por isso, seu cérebro evoluiu para fazer qualquer coisa para não ser rejeitado pelo grupo. E essa programação ainda tá rodando no seu sistema operacional.
Mesmo que hoje você não precise se preocupar com predadores, com coletar recursos, com procurar abrigo, o problema é que agora, ao invés deer ser abandonado na savana e morrer de frio, você tem medo de ser cancelado no Twitter, de alguém zoar com uma foto sua no Instagram ou de receber um hate nos comentários do YouTube. E o pior de tudo é que esse medo de rejeição está quantificado na nossa cara. Não é mais algo subjetivo.
Você consegue ver exatamente quantas pessoas curtiram sua foto, quantos seguidores você tem, quantos comentários seu post recebeu. É como se a aceitação social agora tivesse uma pontuação e todo mundo pudesse ver o seu placar. Às vezes, até sem perceber, você não tá mais compartilhando o que realmente pensa ou quem realmente você é.
Você tá só compartilhando o que vai te dar mais likes, o que vai ofender pessoas, o que vai fazer você parecer mais inteligente, mais bonito, mais bem-sucedido. É como se você tivesse lentamente se transformando em um personagem que você mesmo criou, um personagem projetado especificamente para agradar os outros. Com isso, você vai se anulando para ser quem os outros querem que você seja.
É como Marco Aurelli disse uma vez, nunca deixe de me surpreender. Nós amamos mais a nós mesmos do que aos outros, mas nos importamos mais com a opinião deles do que com a nossa própria. Enquanto a gente tenta agradar todo mundo, o tempo tá passando e o seu cabelo tá acabando.
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Começa o quanto antes e aproveita que essa promoção é por tempo limitado. Muito obrigado, Manuel, por acreditar no meu trabalho, por patrocinar esse vídeo. Agora, nem tudo sobre se importar com os outros é algo negativo.
Na verdade, essa característica evoluiu com o ser humano porque ela é muito útil pra nossa espécie até hoje. Em 2014, o professor Rob Willer da Universidade de Stanford fez uma descoberta muito interessante. Ele liderou uma série de estudos para entender a função social da fofoca e do ostracismo.
É, gente, já pesquisaram de tudo na ciência mesmo. A gente sempre pensa na fofoca como algo negativo, aqueles vizinhos enxeridos falando da vida alheia. Mas na verdade a fofoca tem uma função social muito importante.
Pensa naquele projeto em grupo da escola, sempre tem aquele cara que não faz nada, que só aparece no dia da apresentação para colocar o nominho no trabalho. Como você se sentia com isso? Se você não era esse cara, provavelmente com raiva.
Agora imagina se você pudesse avisar outros grupos. Olha, não faz trabalho com Carlos não, porque rapaziada não ajuda em nada. E se todos fizessem isso, o Carlos seria forçado a mudar seu comportamento ou ficaria sozinho?
É exatamente isso que a fofoca e o ostracismo fazem na sociedade. Por mais louco que pareça, eles incentivam a cooperação e punem quem não colabora. Foi isso que o Dr Willer e colaboradores descobriram.
Os grupos que permitiam fofoca e ostracismo funcionavam melhor do que os grupos que não permitiam. Quando alguém era excluído do grupo por não colaborar, essa pessoa tendia a mudar o seu comportamento quando tinha uma segunda chance. O medo da exclusão faz com que as pessoas se comportem melhor.
Então, sim, é importante você importar com que os outros pensam, mas, e esse é um grande, mas isso nunca deveria acontecer às custas da sua autenticidade. Você não deveria ter tanto medo da rejeição a ponto de nunca expressar suas verdadeiras opiniões, seus verdadeiros sentimentos. Infelizmente, para muitos de nós, esse medo já se tornou um hábito que muitas vezes vem da nossa infância.
Quando era criança, eu sempre me senti meio estranho. Eu tinha poucos amigos e, claro que eu queria fazer parte da turma, mas ao mesmo tempo era muito curioso sobre tudo, desde colônias de formigas até os anéis de Saturno. E quem não quer falar sobre a vida após a morte e buraco negro no meio de um joguinho de Pokémon e outro?
O resultado é que eu cresci me preocupando muito se as pessoas iam me achar um esquisito, um maluco, somente por ser diferente. Eu acho que você tá vendo esse vídeo porque você também já se sentiu assim em algum momento da sua vida. E o que nós fizemos?
Escondemos quem realmente somos pelo medo de não agradar aos outros. E às vezes esses outros nem valem todo o nosso esforço. Pense naquele amigo que só aparece quando tá em crise ou naquela pessoa que te elogia, mas só quando você tá sendo útil para ela.
Isso não é coincidência. Essas pessoas não estão se relacionando com você, estão se relacionando com a ideia de você, com o papel que você concordou em desempenhar na vida delas. E por que você aceita esse papel?
Por medo. Medo de decepcionar, de não ser amado. É um contrato invisível onde você troca sua autenticidade por aceitação.
A manipulação mais eficaz, ela não vem com gritos ou ameaças. Ela vem silenciosamente através da culpa. É quando você sente que deve algo ao outro, quando acredita que precisa estar disponível, precisa ajudar, que precisa entender, mesmo quando isso tá te destruindo por dentro.
Claro que se importar com os outros é algo extremamente saudável até certo ponto. Afinal, a gente vive em sociedade. Relacionamentos exigem compromissos e sacrifícios.
Porém, quando você permite que os outros ditem as suas escolhas, os seus pensamentos e seus valores, você não tá mais vivendo a sua vida. Você virou um personagem no roteiro de outra pessoa. Como que você sai dessa situação toda?
Com silêncio. No mundo atual de opiniões gritadas e reações impulsivas, existe um poder raramente reconhecido, o silêncio consciente. Não tô falando daquele silêncio constrangedor ou passivo, mas a escolha deliberada de não reagir automaticamente.
Quando você opta por esse silêncio, você começa a observar com clareza. É como assistir um filme pela segunda vez. Você nota manipulações sutis, jogos emocionais que muitas vezes passavam despercebidos.
Isso acontece porque com silêncio você tá literalmente diminuindo a atividade em regiões do cérebro ligadas à ansiedade e à reatividade emocional, como amídala, estimulando áreas envolvidas na autorreflexão e regulação emocional, como córtex préfrontal. É como se você tivesse desativando o piloto automático emocional e assumindo o controle das suas respostas, em última instância, da sua vida. E adivinha o que acontece?
Você assusta as pessoas ao seu redor. De repente, elas não reconhecem mais aquela pessoa que sempre cedeu, que sempre esteve disponível. Essa sua nova indisponibilidade é uma ameaça, porque força os outros a confrontarem o próprio vazio.
É como se você tirasse o espelho onde eles se olhavam e os obrigasse a encarar o abismo das suas inseguranças. E a verdade é que nem todo mundo tá preparado para isso. É nessa hora que surgem os ataques, as críticas, os dramas.
Não porque você esteja errado, mas porque você deixou de ser útil no papel que desempenhava. A máscara que colocaram em você finalmente caiu. E aí que surge a pergunta crucial.
Você tá preparado para esse desconforto? Para ser chamado de egoísta por se valorizar? Para enfrentar o silêncio que segue um rompimento por vezes necessário?
Esse é o preço de viver com autenticidade. Você que tá me vendo agora é uma pessoa com pensamentos, sonhos e objetivos únicos. Quando o medo da rejeição te impede de expressar quem você realmente é, você vai se apagando gradualmente, abandonando sua vida para viver a versão que os outros esperam de você.
O verdadeiro silêncio, ele não é apenas ficar calado, é uma escolha consciente de não se envolver em batalhas que não valem a pena. é a linguagem de quem não precisa mais da validação externa para existir plenamente. A verdade é que você aproveitaria muito mais seu tempo nessa bola de ferro flutuando no espaço se escolhesse viver verdadeiramente como você quer.
Se parasse de estar sempre disponível para atender as expectativas alias. E se alguém te rejeitar por causa disso, bom, talvez sua vida seja bem melhor sem essa pessoa. Talvez essa ausência seja exatamente o que você precisa para crescer, pois no final tudo se resume a uma escolha.
Tudo que nos irrita nos outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos. Pensa nisso só por um segundo. Quando você começa a se tornar inacessível, quem realmente surta?
Quem fica irritado, essas reações revelam muito mais sobre o outro do que sobre você. Você estava se entregando completamente para agradar, para manter a paz, para não perder pessoas que, vamos ser sinceros, nunca tiveram realmente com você, mas com a versão de você que era conveniente para elas. A cada sim forçado, a cada resposta automática, a cada reação emocional desnecessária, você desperdiça um pouco da sua energia e no fim do dia, que que sobra?
frustração é aquela exaustão inexplicável, aquele vazio mesmo depois de um dia produtivo. Deixa eu ser bem claro aqui. Esse vídeo não é sobre você virar as costas pro mundo, se isolar numa caverna e cortar relações com qualquer pessoa que discorde de você.
É sobre escolher a si mesmo, sobre entender quem você é e parar de se abandonar só para agradar os outros. É sobre o que o psicólogo K Jung chamou de individuação, processo de se tornar inteiro, autêntico e completo. Não se trata de perfeição, mas de integração de todas as partes da sua personalidade, inclusive aquelas que você reprime.
Esse processo começa quando você entende que o silêncio consciente é um ato de poder, não de fraqueza. Mas o problema é que desde cedo a gente é programado para acreditar que nosso valor tá diretamente ligado à nossa disponibilidade e utilidade para os outros. Se comporta, não cause problemas, faça o que os outros mandam.
Essa crença cria uma armadilha. Quanto mais disponível você está para todos, menos presente você tá para si mesmo. Você diz que tá tudo bem quando por dentro você tá sufocando.
Responde as mensagens na hora, mesmo estando exausto. Se explica, se justifica, se defende como se devesse satisfações pro mundo inteiro. Essa forma de viver é um autoabandono disfarçado de virtude.
É buscar aprovação, mas cararar de gentileza. Porque a verdade é que pessoas que exigem que você esteja disponível o tempo todo não querem você. Elas querem o que você oferece para elas.
Validação, companhia, distração, conforto emocional. É por isso que quando você muda, quando estabelece um limite, quando se recusa a reagir automaticamente, essas mesmas pessoas ficam irritadas. Elas te acusam de estar diferente, de ser egoísta, de ter mudado.
O problema não é que você mudou para pior, é que você deixou de ser funcional para elas. A triste realidade é que quase ninguém respeita e valoriza o que não precisa conquistar. o que tá sempre disponível.
Como você faz para sair disso? Primeiro passo é você decidir quem e o que realmente merece o seu tempo, a sua atenção e a sua presença. E talvez, mais importante ainda, quem e o que merece a sua ausência.
Para responder isso, você precisa entender quais são verdadeiramente as suas tarefas na vida. Existe um conceito em psicologia chamado de separação de tarefas, criado pelo psicólogo Alfred Adler, um dos três gigantes da psicologia do século XX, junto com Freud e Jung. Mas ao contrário dos outros dois, Adley acreditava que não somos prisioneiros dos nossos traumas ou da nossa infância.
Nós somos movidos pelos objetivos que estabelecemos agora, pelo tipo de vida que queremos, não pelo tipo de vida que tivemos. O importante não é o equipamento que nasce com a pessoa, mas o uso que se faz daquele equipamento. Todos nós nascemos com características diferentes.
Alguns são altos, outros baixos. Alguns têm facilidade com números, outros com palavras. Temos pontos fortes e fracos, únicos, mas no final das contas não importa com que você nasceu, o que importa é o que você faz com isso.
E para fazer bom uso do seu equipamento, você precisa saber exatamente quais são suas verdadeiras obrigações. Muitas das nossas lutas emocionais vem de fazer coisas que, na verdade, não são da nossa responsabilidade. Uma das coisas mais importantes que a gente pode aprender na vida é o que é a minha tarefa e o que não é.
Então, vamos ser bem claros aqui. Não é sua tarefa fazer alguém gostar de você. Também não é sua tarefa evitar que alguém se sinta chateado e muito menos mudar a opinião de alguém.
Sua tarefa é viver de acordo com seus próprios valores, falar honestamente e agir com integridade. Todo o resto, como os outros reagem a você, como se sentem, o que fazem com o que você disse, isso é tarefa deles. Isso não significa ser frio, desconectado ou rude.
Significa simplesmente não carregar um peso que não é seu para carregar. Essa ideia de Atler sobre separação de tarefas se alinha perfeitamente com o princípio histórico da dicotomia de controle, que é muito popular aqui na internet. Os históricos nos ensinam que há apenas duas categorias de coisas no mundo, aquelas sob o nosso controle e aquelas completamente fora dele.
As únicas coisas que podemos controlar são nossas próprias ações e escolhas. Todo o resto, o clima, a economia, a opinião dos outros sobre nós, o trânsito simplesmente não está sob o nosso controle. Então, por que diabos desperdiçar tempo e energia se preocupando com que não podemos mudar?
É como dizer Aristóteles para evitar críticas. Não diga nada, não faça nada, não seja nada. A alternativa, a não ser nada, é ser você.
Afinal, a vida não é uma grande linha reta, não há uma grande trajetória, uma linha de chegada, onde repente tudo vai fazer sentido. A vida é uma série de pontos, de pequenos momentos presentes. E se você não aprender a estar presente para eles, focando nas suas tarefas, você vai deixar de viver a sua vida.
O objetivo não é correr até o final, é estar aqui. Agora, pro ponto em que você se encontra. é sentir o vento no rosto, ouvir o riso de alguém que você ama, saborear aquele café da manhã.
E para aproveitar sua vida como você quer, não como os outros esperam que você viva, você precisa de uma coisa acima de tudo: coragem. Coragem para ser imperfeito. Coragem de não agradar.
Sem coragem, todo esse conhecimento que você possui vai ser apenas teoria, uma miragem de um futuro que poderia ter sido. Nós somos como pássaros que permanecem em galas abertas, olhando pro céu com uma mistura de desejo e medo. Permanecemos presos não porque as barras nos seguram, mas porque fomos condicionados a duvidar das nossas próprias asas, a acreditar que sem a segurança da gaiola não ser capazes de voar.
A verdadeira liberdade, ela não nasce de grandes atos revolucionários. Ela nasce nos pequenos momentos em que você escolhe ser verdadeiramente você ao invés de buscar a aprovação alheia, quando você tem a ousadia de se manter firme naquilo que você acredita, mesmo quando todo mundo diz o contrário, a coragem de se levantar quando todos estão sentados. Entenda uma coisa, desagradar os outros não é falhar, é o preço que você paga para ser verdadeiramente você.
Porque quando você é autêntico, inevitavelmente vai desagradar pessoas que esperavam que você fosse outra coisa. Mas para cada pessoa que se afasta, porque você não está mais disponível para ser usado, outra aparecerá atraída por quem você é, não por quem você fingia ser. Essa jornada tem estágios previsíveis.
Quando você começa, primeiro vem o desconforto, aquela vozinha sussurrando, você tá sendo egoísta. Depois vem o silêncio, inicialmente perturbador, terrível, mas que gradualmente se transforma em um espaço de calma e clareza. E então vem a solidão, não a solidão do abandono, mas a solitude da sua total presença.
É nesse espaço, nesse pequeno ponto na sua jornada da vida, que você encontra algo único e precioso, a sua própria voz. e descobre algo libertador. Nenhum amor externo, nenhuma aprovação, nenhum aplauso jamais preencherá o vazio deixado pelo seu próprio abandono.
Afinal, ser amado de nada significa se para isso você tem que abandonar si mesmo. A coragem de não agradar não é apenas um ato de rebeldia, é um ato de amor próprio. É você finalmente dizendo para si mesmo: "Eu importo, as minhas vontades e a minha paz importam".
Talvez esse seja o maior salto de coragem de todos. Acreditar que você merece ser amado não pelo que faz pelos outros, mas simplesmente por ser quem você é. E é quando você salta, no exato momento em que seus pés deixam o chão da gaiola que você compreende, suas asas sempre souberão como voar.