A RAINHA LEVOU-AS E ELAS NUNCA MAIS FORAM VISTAS |KAMLOOPS 1964

por vezes os segredos mais sombrios escondem-se por trás dos semblantes mais ilustres há histórias que de tão macabras desafiam a nossa noção de realidade rumores inquietantes que ligam figuras de poder a tragédias indisíveis desaparecimentos inexplicáveis silêncios coniventes e teorias conspirativas tecem uma teia assustadora onde a verdade e o mito se confundem este é um desses casos que nos gelam o sangue e nos fazem questionar até onde pode ir a crueldade humana sem ser descoberta numa escola isolada décadas atrás algo de terrível terá acontecido um grupo de crianças desapareceu sem deixar rasto após um encontro inusitado

com visitantes muito especiais diz-se que ninguém as voltou a ver depois disto e o mais chocante há quem acredite que a própria rainha Elizabeth II esteve envolvida neste mistério arrepiante será possível que uma monarca venerada carregue um segredo tão obscuro preparem-se para conhecer a sombria lenda do piquenque real de 1964 e das 10 crianças indígenas que nunca mais regressaram mas antes para quem não me conhece o meu nome é Anabela de Sousa e este é o Letras de um Crime aqui falamos de casos reais criminais misteriosos e estranhos e proves estudo junto então sejam muito

bem-vindos se gosta deste tipo de conteúdo em formato história subscreva ao canal e ative também todas as notificações não se esqueçam de deixar o vosso like e o vosso comentário que como sabem são muito importantes para mim e ajudam o canal a crescer agora sem mais demoras vamos nos debruçar sobre uma teoria arrepiante e macabra com quase 60 anos alegada ligação entre a visita da Rainha Elizabeth II e do próprio príncipe Filipe a uma escola residencial indígena no Canadá e o misterioso desaparecimento de 10 crianças que nunca mais voltaram a ser vistas é uma narrativa

baseada em testemunhos controversos coincidências macabras e muitas perguntas sem resposta para compreender este mistério é preciso primeiro conhecer o cenário em que tudo se desenrola no século XIX as autoridades canadianas instituíram um sistema de escolas residenciais indígenas internatos isolados destinados a assimilar à força as crianças das primeiras nações na cultura europeia dominante entre 1883 e 1996 cerca de 150.000 crianças indígenas foram arrancadas às suas famílias e colocadas em 139 desses colégios espalhados pelo país essas instituições muitas administradas por ordens religiosas cristãs tornaram-se palco de sofrimento inimaginável abusos físicos e íntimos negligência fome e humilhações constantes

o relatório oficial de 2015 classificou retroativamente esse programa como um verdadeiro genocídio cultural revelando que pelo menos 3.125 menores morreram nesses internatos metade dessas mortes resultou de doenças como tuberculose mas muitas outras eh deveram-se a acidentes suspeitos maos ou simplesmente ficaram sem uma explicação registada o Camp Loops Indiana Residential School na província da Colúmbia Britânica era um desses internatos inaugurado em 1890 e gerido pela Igreja Católica foi durante décadas um dos maiores do Canadá chegando a albergar até 500 alunos simultaneamente nos anos de 1950 a disciplina era rígida e frequentemente cruel sobreviver ali era um

desafio diário e nem todos os alunos sobreviviam ou regressavam a casa antigos estudantes contavam que era comum colegas simplesmente desaparecerem sem qualquer explicação convincente por parte dos responsáveis nesses tempos sombrios se uma criança indígena desaparecesse raramente alguém fora da comunidade indígena notava ou se importava é nesse ambiente de medo e silêncio que em 1964 ocorreria o evento central do nosso caso o calendário marcava o outono de 1964 na Camp Loops Residential School a vida dos pequenos internos seguia o seu curso ao estero até que uma agitação em comum tomou conte corria ao rumor de visitantes

importantes a caminho as crianças receberam roupas limpas e algumas até ganharam sapatos novos um luxo raro naquele internato e de véspera saborearam uma refeição substancial muito melhor do que o habitual algo fora do normal estava prestes a acontecer poucos imaginariam que aquele dia aparentemente feliz acabaria envolto em trevas a 10 de outubro de 1964 segundo mais tarde seria relatado chegaram à escola dois visitantes ilustres nada menos que a rainha Elizabeth II do Reino Unido e o seu marido príncipe Philip estranhamente a visita dele-se sem a pompa oficial sem imprensa sem comitiva governamental apenas a diretora

da escola o diretor não ficou bem claro nas fontes e alguns padres acompanhantes ainda assim para as crianças a identidade da visitante tornava aquele movimento único a própria monarca britânica estava ali diante delas sorrindo os alunos foram alinhados e instruídos a mostrar respeito mais tarde um dos presentes recordaria um detalhe curioso e um tanto inquietante foi-lhes dito que se ajoelhassem e que beijassem o pé da rainha calçado numas botas brancas rendadas a cena digna de um ritual antigo ficou gravada na memória dos que presenciaram após os cumprimentos formais alguns membros do staff organizaram um piquenique

para os convidados ilustres e um grupo seleto de crianças o destino do passeio foi um prado nos arredores junto a um curso de água chamado Death Man Creek em tradução livre será Riacho do Homem Morto um nome macabro que à luz do que seguiria parece até uma sinistra coincidência as crianças escolhidas estavam entusiasmadas com a oportunidade de passar tempo ao ar livre na companhia da rainha e do príncipe e entre risos tímidos e jogos o piquenique decorreu aparentemente de uma forma agradável durante algum tempo foi então que ocorreu inexplicável já no final do do piquenique

a rainha Elizabeth II acompanhada pelo seu marido príncipe Philip e por um padre ter-se a afastado da clareira onde estava a decorrer o piquenique levando consigo 10 crianças com o pretexto de dar um pequeno passeio pelo bosque os minutos passaram e o resto do grupo aguardava mas aquelas crianças nunca voltariam quando os adultos regressaram já sem aquela sua pequena comitiva de crianças instalou-se a estranheza e o medo entre os alunos remanescentes os 10 alunos simplesmente tinham desaparecido de acordo com o que viria a ser contado mais tarde após aquele dia ninguém na escola voltou a

ver aquelas 10 crianças desaparecidas nem houve uma explicação clara sobre o assunto os nomes dos faltosos deixaram de ser chamados nas aulas como se nunca tivessem existido as autoridades do internato teriam dado desculpas vagas possivelmente alegando que eles fugiram ou que foram transferidos respostas típicas na altura para encobrir certos desaparecimentos no entanto colegas e amigos sabiam que algo muito errado acontecera aquela ausência repentina e coletiva nunca foi esquecida pelos que ficaram os detalhes sobre a identidade das 10 crianças perdidas permanecem incompletos mas um dos estudantes presentes conseguiu recordar alguns pormenores importantes décadas depois eram sete

rapazes e três raparigas com idades entre os 6 e os 14 anos de idade todos eles pertenciam ao grupo dos alunos espertos da escola portanto os mais inteligentes aqueles que se destacavam nas aulas entre eles haviam dois irmãos ambos rapazes de ascendência mista oriundes de Knel uma localidade na Colúmbia Britânica o apelido da família era algo como Arnus ou Arnold também não souberam especificar o nome da maioria desvaneceu-se na memória mas surgem recordações vagas de uma menina chamada Cecília e de um rapaz chamado Edward após o piquenique nenhuma dessas crianças foi vista novamente pelos colegas

ou pelos funcionários o seu destino tornou-se um completo mistério não havendo registo público do que lhes aconteceu o desaparecimento deste grupo deixou os restantes alunos aterrorizados imaginem o silêncio pesado no dormitório naquela noite as camas vazias de 10 colegas de quem ninguém sequer ousava perguntar ou falar em comunidades indígenas marcadas pela opressão tais tragédias frequentemente não eram investigadas os familiares muitos analfabetos em inglês e sem voz perante as autoridades dificilmente conseguiram na época exigir respostas com Vicentes e assim envolto em silêncio e medo o incidente 1964 acabou por se perder no tempo pelo menos até

décadas mais tarde é importa referir que os registros oficiais não documentam qualquer visita da rainha Elizabeth a Camps Loop em 1964 de acordo com arquivos históricos nesse ano a rainha esteve de facto no Canadá mas apenas em visitas no leste do país como em Atauá Charlottestown e Quebec e não há menção a deslocações à Colúmbia Britânica nem a escolas residenciais durante essas viagens teria a essa visita ocorrido de forma secreta fora do conhecimento público ou será que a memória dos sobreviventes o extraiu até hoje não existe confirmação oficial desse alegado piquenique real o que há

são lembranças e testemunhos de quem jura ter visto o que nunca foi admitido pelas autoridades e é aqui que entra a figura chave desta história William Comes um sobrevivente que anos depois decidiu romper o silêncio a história destas 10 crianças poderia ter permanecido enterrada no esquecimento não fosse pelo testemunho de William um sobrevivente daquele internato tinha apenas 12 anos em 1964 sendo um dos alunos que assistiram àquela visita fatídica membro do povo interior Salish ele já conhecia muito bem a face cruel das escolas residenciais em declarações feitas décadas depois ComS revelou que no internato de

Cam Loops sofreu torturas horríveis e testemunhou atrocidades segundo ele um dos clérigos responsáveis conhecido entre os alunos como irmão Murphy chegou mesmo a prendê-lo a um cavalete de tortura esticando o seu corpo ao ponto de lhe partir ossos apenas para o punir por tentar fugir nutra ocasião esse mesmo clérico teria atirado uma menina de um terceiro andar que morreu na queda e Combs viu ainda padres a enterrar discretamente o cadáver de uma outra criança nos terrenos do colégio este era o pano de fundo de terror em Camops um lugar onde as crianças morriam às mãos

de quem então deveria cuidar delas durante mais de 40 anos William Comes carregou consigo as memórias daquele outono de 1964 foi apenas já na sua idade adulta tardia em 2010 que ele se sentiu pronto para contar ao mundo o que viu aos 58 anos Comu depoimento público detalhado primeiro através de um programa de rádio comunitário em Vancouver e depois numa declaração escrita e assinada a 3 de fevereiro de 2010 nele descreveu minuciosamente os eventos do piquenque real e eh o subsequente desaparecimento dos seus colegas confirmou que todos os alunos selecionados para o passeio tinham recebido

roupas novas e uma refeição digna de festa na véspera relatou a chegada discreta da rainha e do seu marido sem alarde oficial contou sobre o estranho gesto de veneração exigido às crianças o beijo na bota branca da rainha e sobre o passeio até ao riacho nos arredores e com voz embargada repetiu a cena gravada a ferro e fogo na sua mente elizabeth II afastando-se com 10 crianças e voltando-se sem elas deixando apenas o vazio e perguntas sem resposta eles levaram aquelas 10 crianças e nunca ninguém mais as viu" afirmou Comes descrevendo o que testemunha naquela

tarde distante a coragem de William Comes em expor esta história trouxe-lhe tanto o apoio de outros sobreviventes quanto a atenção indesejada em 2011 ComS preparava-se para testemunhar num tribunal internacional de direito comum que investigava crimes em escolas residenciais onde se esperava que ele narrasse sobre juramento ocorrido em Camslub porém antes que pudesse depor Combes morreu subitamente e de forma misteriosa em fevereiro de 2011 poucas semanas antes da data marcada para o seu testemunho ele foi hospitalizado de urgência segundo a sua companheira May William estava em excelente estado de saúde até ser internado para fazer uns

exames de rotina subitamente o seu estado agravou-se sem qualquer explicação ele acabou por falecer de uma causa não divulgada o escritório do médico legista em Vancouver recusou comentar os detalhes da morte levantando ainda mais especulações amigos próximos afirmaram que dias antes ele parecia bem disposto e melhor de saúde do que nunca para a comunidade que o apoiava aquela situação não foi uma coincidência comes foi silenciado acredita-se que alguém interessado em abafar o escândalo o terá assassinado antes que a sua voz pudesse ecoar num julgamento e de facto já antes disso um outro suposto testemunho um

amigo de infância de Combs chamado George Adolf que dizia também ter presenciado o incidente de 1964 havia falecido mais jovem e também em circunstâncias obscuras assim com a morte do William Comes em 2011 extinguiu-se a última testemunha direta conhecida do desaparecimento das crianças de Camblops restou apenas o seu depoimento gravado e uma inquietante dúvida pairava no ar esperando por um esclarecimento passaram-se quase seis décadas desde que o alegado piquenique mortal aconteceu em Camploops o ano de 2021 trouxe um choque que despertou memórias dolorosas e renovou suspeitas antes descartadas nos finais de maio de 2021 a

nação foi abalada pela notícia de que uma vala comum com restos mortais de 215 crianças fora encontrada nos terrenos adjacentes ao antigo internato de Camploops utilizando o Georadar a comunidade indígena de Camplops identificou uma sepultura anónima onde sob o solo jazem por décadas os ossos de alunos esquecidos algumas das crianças ali sepultadas tinham apenas 3 anos de idade e os registros escolares não esclareciam quando e como essas crianças morreram a revelação feita pela chefe indígena Rosana Casimir caiu que nem uma bomba era a confirmação física dos horrores que os sobreviventes vinham narrando em vão há

muito tempo o Canadá mergulhou numa onda de indignação e luto multiplicaram-se os memoriais improvisados com 215 pares de sapatos infantis pelas escadarias de prédios públicos simbolizando cada pequena vida perdida o primeiro-ministro de rodau declarou tratar-se de um capítulo vergonhoso da história do país e prometeu ações concretas para apoiar as comunidades indígenas e procurar mais respostas pela primeira vez muitos perceberam que as histórias das crianças desaparecidas dos internatos não foram lendas exageradas mas uma realidade atroz esta descoberta macabra teve um efeito imediato deu credibilidade aos testemunhos dos povos indígenas sobre os abusos e mortes encobertas e

levou a pedidos de investigação em todos os antigos internatos do país e inevitavelmente fez ressurgir a velha teoria conspirativa envolvendo a rainha Elizabeth II nas redes sociais voltou a circular a história de William Cums e das 10 crianças desaparecida de Camplops pessoas perguntavam-se: "Teriam aqueles restos mortais encontrados alguma ligação com o grupo desaparecido em 1964 seriam finalmente descobertas as provas do alegado crime envolvendo a realeza a verdade é que não há como saber os cientistas não conseguiram hum nem talvez pretendessem saber relacionar aqueles restos específicos a um evento isolado sem evidências documentais ainda assim a

coincidência de Camp Loops voltar às manchetes precisamente por causa de crianças enterradas em segredo alimentou novas especulações oficialmente a alegação de que Elizabeth II e o seu marido raptaram crianças indígenas continua a ser negado com veemência não há nem nunca houve qualquer investigação criminal em curso contra a monarca falecida os historiadores já desmascararam essa teoria apontando a ausência de provas e a impossibilidade cronológica de tal visita real clandestina para a maioria trata-se apenas de um mito macabro que ganhou força na era da internet no entanto para as comunidades indígenas e para quem conviveu com os

horrores reais das escolas residenciais a ideia de um encobrimento ao mais alto nível não parece assim tão descabida afinal durante décadas ninguém acreditou plenamente nas denúncias de abusos sistemáticos naquelas escolas e no entanto lá estavam as 215 cruzinhas invisíveis no solo de Camp Loops a testemunhar a verdade quando finalmente foram trazidas à luz diante disso muitos perguntaram-se que outras verdades sombrias poderiam ainda estar enterradas figurativa e literalmente o caso conspirativo de Camp Loops permanece envolto em sombras numa zona cinzenta entre um facto histórico e uma lenda sombria nunca se encontraram documentos que comprovassem de facto

explicassem o desaparecimento das 10 crianças supostamente levadas num picnic a rainha Elizabeth I faleceu em 2022 aos 96 anos sem jáis comentar tais alegações levando consigo quaisquer segredos que pudessem eh guardar sobre 1964 o príncipe Filipe o seu companheiro naquele dia também partiu em 2021 portanto nenhum deles enfrentou qualquer acusação formal relacionada com este caso assim se havia uma verdade a ser contada sobre eles ela desvaneceu-se no tempo resta apenas o testemunho assombrado de William Comes e a dor silenciosa das comunidades afetadas para os povos indígenas do Canadá a tragédia das crianças desaparecidas é bem

real tenha ou não o envolvimento da monarquia cada cruz de madeira fincada em memória de um pequeno indígena perdido representa uma família destroçada e uma cultura ferida o caso de Camp Loops com ou sem rainha tornou-se um símbolo de todas as perguntas sem respostas e de toda a justiça negada às vítimas dos internatos é um lembreto arrepiante de que às vezes a realidade consegue ser tão macabra quanto qualquer teoria conspirativa no final ficamos com perguntas perturbadoras o que realmente aconteceu àquelas 10 crianças em 1964 terá sido apenas mais um dos inúmeros horrores cometidos dentro do

sistema de assimilação forçada depois atribuída a um rumor envolvendo a realeza ou existe uma verdade mais sinistra oculta nas entrelinhas da história oficial talvez nunca venhamos a saber as noites em Camp Loops continuam calmas e silenciosas mas para quem conhece esta história esse silêncio carrega o eco distante de risos infantis que se desvaneceram os espíritos das crianças perdidas reais ou metaforicamente continuam a clamar por reconhecimento e nós ouvindo essas histórias contadas à meia luz só podemos sentir um frio na espinha e esperar que um dia todos os segredos sejam revelados por mais terríveis que sejam

e este foi o caso estranho de hoje se ficaram até aqui não se esqueçam de deixar o vosso like e o vosso comentário para eu saber que ficaram aqui comigo até ao final se não são inscritos convido-os a inscrever-se e ativar também todas as notificações para não perder mais casos reais criminais misteriosos e estranhos como este eu fico-me por aqui um grande beijo no coração e gratidão