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Eu tinha um namorado chamado Alfredo, e a gente dividia um quarto alugado. Ele era gentil, carinhoso e sempre me surpreendia com flores e poemas. A diferença entre nós era bem visível: ele era alto, de pele escura e cabelos longos, enquanto eu sou mais baixo e robusto.
Mas o que realmente me encantava no Alfredo era o coração enorme e a mente brilhante dele; ele era um verdadeiro cavalheiro. No começo, eu me sentia perdido, como uma folha ao vento. Os caras com quem eu saía antes eram como tempestades: intensos, brutos e cheios de atitude.
Alguns eram tão bonitos que pareciam ter sido esculpidos pelos deuses, mas suas almas. . .
essas eram secas como um deserto. Tive algumas relações breves com eles, até mesmo com "pichan", mas foram passageiras, como um relâmpago que ilumina o céu por um instante e logo desaparece. Então, Alfredo apareceu na minha vida.
Ele não era o tipo de cara que chama a atenção de imediato, mas algo nele me intrigava profundamente. Seus olhos eram intensos como o oceano; pareciam esconder mistérios antigos. E o sorriso dele.
. . Ah, o sorriso era tímido, mas genuíno, como um raio de sol depois de uma tempestade.
Alfredo não era só diferente, ele era único. Com o tempo, estar ao lado dele se tornou tão natural quanto respirar; era como se nossas almas estivessem conectadas. Não havia joguinhos nem máscaras; estar com Alfredo era simples e puro.
Mesmo que eu não fosse muito experiente na intimidade, isso não se importou. O amor, no fim das contas, não se mede pelo físico, mas pelas conexões verdadeiras que criamos. Um dia, ele me contou que queria me apresentar ao pai dele.
A mãe de Alfredo tinha falecido quando ele era jovem, então Dom Gregório, o pai, foi quem cuidou de sua educação, que, diga-se de passagem, foi impecável. Alfredo se tornou um homem pronto para os desafios da vida. Aceitei o convite de conhecê-lo com o coração acelerado, um misto de ansiedade e curiosidade.
A casa de Dom Gregório ficava afastada, na periferia da cidade. O caminho era longo e eu não conseguia parar de pensar se o pai dele me aceitaria. Quando finalmente chegamos, vi uma casa modesta, mas aconchegante, com dois andares e um jardim muito bem cuidado.
As flores pareciam sorrir ao sol e o verde vibrante do jardim contrastava lindamente com o azul do céu. Quando cheguei à porta da casa de Dom Gregório, fiquei imediatamente surpreso: a semelhança entre ele e Alfredo era evidente. Apesar de suas diferenças físicas, Alfredo, com seus 1,68 m, parecia pequeno ao lado do pai, que devia ter quase 1,80 m.
Aos 62 anos, Dom Gregório mantinha uma musculatura impressionante, como se o tempo tivesse esculpido sua forma com as próprias mãos. Quando o cumprimentei, seus olhos verdes, escondidos sob sobrancelhas grossas, me hipnotizaram; havia algo neles que parecia carregar segredos profundos, como se o universo estivesse conspirando para nos reunir naquela casa. O jantar foi delicioso e logo percebi que Dom Gregório era um verdadeiro entusiasta da culinária.
Enquanto conversávamos, também notei o quanto ele era um homem culto, cheio de histórias e sabedoria. Mas o que mais me chamou a atenção foram seus gestos amplos e a forma como seus dedos grandes pareciam segurar as coisas com uma delicadeza inesperada. Ele superava qualquer pessoa que eu conhecia, não só fisicamente, mas em presença.
E foi aí que me vi perdido. . .
perdido nos olhos de Dom Gregório. Aqueles olhos eram como portais para um mundo desconhecido, um abismo de emoções. Fiquei surpreso comigo mesmo por estar tendo esses pensamentos; afinal, ele era o pai de Alfredo, e isso me fazia sentir uma culpa que eu não sabia como explicar.
Os dias se passaram, mas Dom Gregório não saía da minha cabeça. De vez em quando, eu até sonhava com ele e me culpava por isso. Tentava me distrair, mas o pensamento sempre voltava, como se algo maior estivesse me guiando.
Sentia que nosso encontro não tinha sido por acaso; o destino, esse juiz misterioso, parecia estar desenhando nossos caminhos. E por falar em destino, foi em uma tarde ensolarada, daquelas que parecem um quadro pintado à mão, que algo inesperado aconteceu. Eu estava numa cafeteria, esperando um amigo que, de última hora, teve que cancelar nosso encontro.
Com o café já servido e a tarde livre, decidi andar pelo centro da cidade, explorando as ruas. Estava distraído com o celular quando senti uma mão tocar meu ombro. Virei-me e, para minha surpresa, era ele: Dom Gregório.
Seus cabelos grisalhos e seus olhos penetrantes me tiraram o fôlego. Tentei sorrir, mas gaguejei como um adolescente diante de um ídolo. "O que faz tão longe de casa?
" perguntei, tentando parecer tranquilo. Ele respondeu com uma simplicidade que contrastava com o mistério que sempre o envolvia. A partir daí, começamos a caminhar juntos e a conversa fluiu naturalmente como um rio.
Não lembro exatamente do que falávamos, mas ele, apaixonado como era, gesticulava, contando histórias de sua vida que me prenderam de uma forma que eu jamais esperava. Aquela tarde mudou algo dentro de mim, algo que eu não conseguia nomear, mas que sabia ser importante. E foi assim que, aos poucos, percebi que as histórias são, no fim das contas, fragmentos do nosso próprio destino.
Agora, se você ficou curioso, não saia! Ainda há muito mais por vir e garanto que você não vai querer perder o desenrolar dessa história. Afinal, o que são nossas vidas senão pedaços de uma narrativa maior?
Cada palavra, cada gesto parecia uma. . .
Nota suave de uma melodia antiga que nos envolvia de forma quase mágica. E foi então como se o destino estivesse realmente tramando a nosso favor que Dom Gregório, com um sorriso enigmático, me deu seu número de telefone e pediu para eu adicioná-lo no Facebook. Ele riu e disse, meio brincando: "Se você fala com o meu filho, por que não comigo também?
Vai acabar sendo minha futura nora. " Eu não gostei da pressão, mas no fim acabei cedendo, e trocamos nossos contatos no WhatsApp. Afinal, quem resistiria a um homem que combinava tanto mistério, delicadeza e força?
Nos dias seguintes, comecei a acompanhar as postagens de Alfredo no Facebook. Às vezes, ele compartilhava poemas, citações de autores ou fotos nossas, e sempre me mandava uma mensagem, mesmo que rápida, para saber como eu estava. Quando Alfredo avisou a Dom Gregório que ficaria fora por alguns dias, ele, com sua gentileza habitual, me perguntou como eu estava.
Eu respondi que estava bem. As conversas com Dom Gregório passaram a se prolongar até tarde da noite, só interrompidas pelas mensagens rápidas de Alfredo. Tudo parecia normal até que, um dia, enquanto caminhava pelas ruas, me vi diante da casa de Gregório, com sua fachada antiga coberta de mistério.
Era como se guardasse segredos que eu mal podia imaginar. Estava prestes a tocar a campainha, mas hesitei. O que eu iria dizer a Alfredo se ele soubesse que eu estava ali?
Minha mente buscava uma desculpa, qualquer coisa que parecesse convincente. Antes que eu pudesse decidir, a porta se abriu. Lá estava ele, Dom Gregório, usando uma regata e jeans, incrivelmente atraente.
Minha voz tremeu quando, mal consegui dizer um "boa tarde". Ele fez um gesto para que eu entrasse, e eu o segui, nervosa. Quando Dom Gregório fechou a porta, eu já estava tentando pensar em uma explicação para minha presença, embora soubesse que qualquer desculpa seria uma mentira.
E foi ali que tudo mudou. Ele me agarrou com firmeza, me virou, e senti seu corpo pressionando o meu. Naquele momento, um calor tomou conta de mim, algo que eu nunca havia sentido antes.
Um desejo intenso, impossível de ser descrito em palavras, começou a me consumir. Então, ele me beijou com uma intensidade que me tirou o ar. Meus nervos estavam à flor da pele, meu corpo tremia sem parar.
Achei que fosse desmaiar, tamanho o nervosismo, mas esses beijos começaram a me acalmar. Meu coração disparava em uma velocidade assustadora, e naquela sala, coisas indescritíveis aconteceram. Foi uma experiência como nunca vivi antes.
Algo que não sei como expressar: tudo ali pertencia a ele. A forma como nossos corpos se conectaram, o jeito como realizamos cada fantasia, foi como se algo novo e profundo tivesse sido descoberto em nós, algo que apenas naquele instante poderia ter emergido. Foi um momento de entrega, de descoberta, e não havia volta.
Naquela casa, naquele dia, deixamos que todos os nossos desejos mais secretos viessem à tona, e juntos exploramos uma conexão que parecia ter sido guardada para aquele exato instante. O mais intrigante de tudo era saber que aquela noite com Dom Gregório não seria a última. Aquilo ficou gravado em mim como um segredo ardente, impossível de apagar.
O beijo que ele selou nos meus lábios quebrou todas as regras, e naquele instante meu coração disparou, totalmente fora de controle. Meus nervos estavam à flor da pele, como se o mundo inteiro tivesse desaparecido, restando apenas nós dois, presos naquele momento. No dia seguinte, ele me levou de volta para casa, e o silêncio entre nós era quase palpável.
Nenhum de nós falou sobre o que aconteceu, mas as lembranças queimavam na minha mente como brasas vivas: aquele beijo, o toque, a paixão proibida. Tudo ficou marcado na minha alma. Mesmo assim, a vida seguiu.
Na segunda-feira seguinte, depois da escola, eu faltei ao trabalho e voltei para a periferia onde Dom Gregório morava. Era como se a felicidade estivesse me esperando ali, naquele lugar. Essa dança entre o proibido e o desejado se repetiu diversas vezes.
Cada encontro, cada olhar furtivo, cada toque roubado, só aumentava a chama que queimava dentro de mim. Mas então, algo inesperado aconteceu. O homem que eu também amava ligou.
Ele disse que estava a caminho, mesmo eu tendo mencionado que só viria na quarta-feira e não na segunda. O pânico tomou conta de mim. Eu tinha apenas duas horas para apagar qualquer vestígio daquela paixão clandestina.
Corri pela casa, recolhendo as roupas que havia deixado espalhadas, limpando cada detalhe para que ele não percebesse que eu havia estado ali. Cada segundo era precioso e minha mente trabalhava a mil por hora, tomada pelo desespero. Quando Alfredo chegou, ele notou a tensão no ar.
Eu estava sempre pensando no erro que cometi, no segredo que estava escondendo. Naquele momento, me senti completamente dividido entre dois homens, duas vidas e duas versões de mim mesmo. O que eu faria?
Aquele momento parecia me sufocar. Eu estava em uma encruzilhada entre o passado e o presente, tentando lidar com a confusão dentro de mim. A resposta, no entanto, ainda estava por vir.
Eu sabia que as emoções mais intensas florecem justamente no terreno proibido, onde a culpa e o desejo se entrelaçam. É ali, nesse espaço entre o certo e o errado, que as decisões se tornam cruciais e o coração se vê dividido. Agora, resta saber qual será o desfecho dessa história e se eu vi preso na encruzilhada dessas emoções.
Compartilhe nos comentários, talvez seus segredos ecoem nas sombras da noite, assim como os meus.