é bom continuar na nossa série sobre o que é história e as correntes historiográficas do século 19 e início do século 20 a gente vai falar sobre a escola dos annales que é uma talvez seja água de todas essas correntes aqui hoje tem uma predominância é muito grande na história a grafia e nas universidades brasileiras e que também foi um grande advento na forma onde se vê história onde se enxerga a história e como o historiador vai pensar historicamente isso principalmente que uma das formulações sobre o que é história que a gente conhece hoje tem
uma formulação dessa época proferida por max block que é um dos fundadores nessa escola dos annales que ele dizia que a história é a ciência do homem no tempo então é a forma como o homem ele enxerga ele transforma o tempo ele vai ser o lado também pelo tempo começa a humanidade ela transcorre durante todo esse tempo e que isso é uma evidência na escola dos annales que tem uma diferença grande com as escolas anteriores que a gente já começou a ver então essa escola dos annales ela surge na década de 20 mas precisamente em
1929 com a fundação de uma revista científica análises de história econômica do socialismo fala em francês e português seria na e de história econômica e social essa revista na verdade e ela seria uma coletânea um compreende os animais mesmo de tudo que foi produzido em economia e sociedade está nas ciências sociais na universidade de estrasburgo na frança e com algum repetirem dos anos na sequência disso ela vai ganhar uma importância muito grande e quem estava à frente os editores dessa revista é a os historiadores marc bloch e lucien febvre a peça a revista inicialmente ela
tem uma circulação limitada e tinha como escopo é o objetivo principal dessa revista era discutir a teoria da história então não nasci a revista dos annales ela não nasce com a perspectiva de fundar uma nova carreira historiográfica o novo caminho historiográfico na perspectiva não era essa era só fazer o convênio um compêndio de tudo aquilo que já vinha sendo transformado daquelas mudanças que estavam ocorrendo e aí então pé demonstrar nosso substrato que não se conhece tantos artigos da revista não são tão falados assim é inclusive os livros dos editores dos membros da revista de quem
que publica na revista são mais conhecidos que os artigos dele na própria revista em ah mas mesmo assim essa proposta essa proposição ela ganha um corpo e vai ganhando no corpo muito grande em todo esse momento a gente pode dividir essa escola dos annales então em 3 dias se fala em quatro cinco gerações mas peça primeira geração o que vai de 1929 com fundação da revista até 1945 um ano depois da morte marc bloch é uma geração mas ligada a essa discussão de teoria da história uma nova perspectiva de história mas dentro da revista não
existia ainda nesse momento uma perspectiva de uma construção de uma nova perspectiva teórica ou de uma escola teórica em termos de sobre os alguns fundadores e marc bloch e lucien febvre e bloch ele nasceu m866 e morrer em 1244 ele era judeu já estudou em berlim e fez o doutorado de em berlim mas teve uma uma perspectiva complicada porque com a invasão e da dos nazistas a frança ele militar e luta na na resistência francesa e acaba sendo capturado e morto em 1944 o seu principal livro é só os restantes na turbos ele tem uma
nova perspectiva de análise historiográfica ele vai estudar sobre ideia da idade média ele é uma de avalista e quando ele escreve os reis taumaturgos ele a perspectiva dele é compreender com aquelas pessoas idealizavam a realeza e monarquia porque o rei não era um funcionário do estado durante a idade média ele era uma é o da idade quase que uma de idade ele era um escolhido de deus o absolutismo se presta mesmo direito divino de governar e esses reis taumaturgos eles se baseavam nisso então a união da igreja com a nobreza levava aqui esse se tivesse
as essência objetivo dele era estudar também a política e economia mais basicamente como a mentalidade das pessoas aceitavam esse tipo de ideia de uma forma tranquila de maneira que isso justificasse até a própria monarquia então nesse momento o que justificar vá essa a ideia desses taumaturgos era mais a mentalidade das pessoas da época do que não necessariamente no domínio econômico e social ainda que existisse esse domínio econômico e político sobre essa sociedade eu não sei febbro nasceu em 1068 ah e não falece em 1956 ele tem a sua vida mais longa que marc bloch é
também francês também militou pela resistência francesa mas daquele cenário de da década de 40 ele tinha uma vantagem sobre batendo hora de deus ah e por não ser judeu e ele depois da morte de block ele continua editando a revista até a sua morte os principais livros de você febre é martinho lutero um destino em que ele vai analisar a ascensão e de lutero e como lutero ele ele transforma a realidade da reforma protestante através da mudança do pensamento e claro a reforma protestante aí também vai se basear muito no que ver havia dito anteriormente
a reforma tem profundas transformações econômicas sociais políticas mas ele analisa como isso foi iniciado por uma transformação ou uma mudança na mentalidade da época e essa mentalidade levava a que se tivesse uma forma diferente de se conceber um dessa forma diferente você é meu mundo acabou transformando é do fim da idade média e o que a gente conhece depois novidade moderna para o início do capitalismo então são os primeiros pressupostos que vai ser feito o abordado pela escola dos annales vai ser essa história das mentalidades como esse universo mental ele acaba transformando a a sociedade
como um todo e que depois começa é chamado de fenômeno de longa duração ou seja a a gente pode entender então como grande rompimento dessa parte que é uma história mais problemática uma história mais problematizada uma história mais pensada e reflexiva que além do pensamento positivista do movimento anterior principalmente opposite vincar muito forte e esse positivismo tava muito refletido no historicismo alemão quer dizer o historicismo ele é basicamente de uma a vitória tem esse positivo aplicado pré-história enquanto o positivismo ele trata das redes sociais o povo o historicismo é esse positivismo na história e esse
positivo na história considerava como mote principal o atenção principal da história o a política ea política porque tava calcada nos documentos uma vez que se acertava única e exclusivamente os documentos oficiais como a gente já viu em vídeos anteriores sobre essa questão do positivismo com os análises a perspectiva aqui de se estudar outras possibilidades e à mentalidade entra como aula dessas outras possibilidades de se te culo documento como fonte histórica a qualquer produção intelectual humana que permita uma análise do que aconteceu na não percebo e não existe aqui uma ruptura com uma verdade histórica ou
com uma forma de pensar a história a história continua sendo a busca do passado dessa existe uma mudança na perspectiva dessa maneira então a gente tem uma uma mudança de ao invés de ser uma história meramente narrativa onde o historiador deveria só contaram que o documento diz da fala ao documento aqui já tem uma perspectiva de análise de documento de confrontação do documento então não existe uma perspectiva de desistir da fonte de não analisar fonte muito pelo contrário a fonte documental ela vai continuar existindo que existe aqui aí a mudança do conceito de documento pegar
perspectiva de documento porque isso vai ser ampliado e eles percebem isso porque o documento escrito viu o documento oficial viu documento estatal novamente que vai a causa como político ele é o documento produzido intencionalmente por uma clássico o objetivo e claro vai excluir os outros e aquelas camadas que não tiveram como produzir documento é e então como é que você não representada da maneira como quem produziu essa documentação vai chegar então quando eles começam a abrir essa noção de documento eles começam a já começa a ficar perceptível que outras fontes utilizadas para isso elas começam
dar outras perspectivas que podem ser confrontados e aí não é só na guerra de narrativas e você escolhe uma das narrativas não é um confronto um transporte é você colocar uma fonte contra o outro e buscar uma análise em cima do que realmente aconteceu rental existe uma busca da verdade histórica e principalmente quando vai se mudar essa perspectiva de política para mentalidade e essa boca de de perspectiva ela também vai justificar uma outra premissa que vai ser muito forte dentro das escolas das análises ok vai ser a o pensar historicamente como as pessoas pensavam naquele
momento e com isso levou a que aquela sociedade de um passado histórico talvez ainda muito remoto ele podia ser interpretado através de outra forma não só a forma de escrita pelo documento escrito mas que o historiador poderia interpretar a história mas interpretaram a história não significa que ele não usasse parâmetro nenhum utilizar somente a sua imaginação para fazer isso ele interpretaria a história com base numa a uma gama mais ampla de documentação e aí fontes iconográficas fonte cartoriais continua existindo o documento escrito ele o valor as fontes eclesiásticas as pinturas as gravuras e acaba indo
para uma outra gerando uma nova demanda porque essas novas perspectivas de documento vai exigir um conhecimento maior diárias que não necessariamente pertenciam ao salvador então quando você utiliza a fonte do direito por exemplo para se analisar um determinado período histórico se torna necessário que o historiador compreenda-se tenha noções de como aquele documento foi produzido dá uma olhado dentro da luz do direito e isso vai favorecer a narrativa histórica a compreensão histórica daquele momento a partir de quando a gente tem uma perspectiva muito maior então a começa assim então nesse momento é uma a história mais
interdisciplinar oi e essa entende disciplinaridade vai levar o historiador até conhecimentos da mais amplos da geografia do direito da arquitetura e da economia principalmente de buscar para história entender esses elementos essas construções e forma em que existisse uma verdade histórica sendo construída que poderia ser uma verdade histórica distinta da verdade histórica positivista que considerava a única e exclusivamente a política enquanto forma de análise de momentos históricos e aí a gente tem uma transformação e essa ampliação de todas essas questões quando isso acontece a gente tem a acontece na história a evidência do homem comum o
ou seja começa a ser até um amplo universo de análise que nos dão a visão não só dos grandes reis dos grandes momentos mas também das transformações ou seja a gente começa a ter ideia e a noção de processos históricos que por vezes se demoram anos às vezes séculos para se concluir então a revolução francesa não foi obra de um único homem existia todo um conjunto de situações que levou para que o que basicamente que ele trabalha com o que você é um febre vai trabalhar com a reforma protestante ela não foi obra única e
exclusivamente de lutero embora ele estivesse na frente e não aconteceu só em 1507 existiu todo o processo antes de todo o processo depois que teve um envolvimento de número as pessoas e a grande maioria dessas pessoas que estavam envolvidas daquilo e ninguém vai lembrar sequer o nome para isso mas foi importante que esse homem comum que existe dentro do processo histórico das transformações históricas ele começa até vidência na história ele começa a ser levado em consideração e quem futuramente outras pesquisas vai ser muito mais evidenciado mas a história agora não é mais a história dos
grandes reis os grandes movimentos das grandes transformações das datas e dos lugares é uma história que tem uma perca é uma complexidade maior que leva a que a gente tem uma compreensão maior dos fenômenos e aí com essa preocupação dos fenômenos econômicos e sociais a gente tem uma superação da narrativa histórica compreendendo a história das mentalidades para esse primeiro momento da primeira geração dos annales é importante que a gente em e essa preocupação com o estudo das mentalidades de como esse processo de transformação na na mente nas ideias dessas pessoas levam um tempo imenso prazer
e mudado para ser construído e essas transformações elas vão sendo iniciadas na documentação ao longo do tempo e isso exige o outro lugar então não dá perspectivas que se tinham naquela época o estudo da história total depois viver que isso era impossível mas tentar se abranger de várias formas possíveis utilização de várias disciplinas e de vários objetos para que se tenha um conhecimento do que realmente aconteceu na história e isso é claro que descia uma busca de uma verdade histórica essa busca então ela leva a essa noção mais ampla essa nossa mais complexa do que
seria a história então a história ela começa também a privilegiar a sociedade e não o líder da sociedade não existe um líder político que transformou tudo leva a gente pode ver então que não existe o salvador da pátria ou destruidor da pátria existem aqueles elementos que estão aquele lugar dentro de um conjunto de fatores que vão levar a que essas transformações históricas aconteçam então nessa perspectiva a gente pode entender que só análise da mais variada gama de documentos e das perspectivas mais outras possíveis é que a gente seria teria a possibilidade de compreender o momento
histórico e não somente o fato pelo fato a descrição o a narrativa única e exclusiva deixa fato não vai dar uma compreensão entre nos leva a gente a pensar historicamente e assim como também só a descrição das narrativas e o por uma narrativa a outra como vai acontecer futuramente também não vai dar essa ideia o que a gente tem agora nesse momento é uma uma um pensamento de que uma perspectiva historiográfica mais uma perspectiva histórica mais ampla relatoria entendida através de uma ciência de histórica problematizada e não somente buscando uma verdade histórica baseada nos pressupostos
metodológicos das ciências naturais as ciências humanas precisam de um método próprio o que não vai significar que tenha menos rigor o que vai no vai significar que ela não seja mais mesmo ciência só significa que ela tem pago uma compreensão de um objeto diferente uma meta diferente hoje ai os análises que eram a revista passaram a ter grande influência e embora nesse primeiro momento em 29 de 29 45 eles não tivessem objetivo de digitar o p oi para o gráfico mundial o que acabou acontecendo depois com várias mudanças e várias transformações nos leva a uma
compreensão mais ampla do que vem a ser história é essa história mas ampla essa história com novas perspectivas essa história interdisciplinar ela tem profundas raízes até hoje que de vez em quando vai contrastar ainda com outros pensamentos o conta as questões que vai gerar críticas e que a gente pode ver em outros momentos nos preparamos para analisar a segunda geração dos annales com fernando branco