A pressão pelo sucesso é uma armadilha (e você já caiu nela)

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Pinho
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Talvez você nunca tenha parado para se questionar sobre isso, mas e se eu te dissesse que essa culpa que você carrega não é sua? Sabe aquela sensação pesada no peito quando você deita para dormir? Aquela vozinha que fica sussurrando que você não fez o suficiente hoje, que você deveria ter produzido mais, corrido mais e conquistado mais?
Pois é, essa culpa aí, a culpa de não estar produzindo o suficiente, a culpa de tirar o dia de folga e se sentir um lixo por causa disso, a culpa de não ser produtivo todos os dias, a culpa de não estar feliz o tempo todo, a culpa de ainda não ter chegado lá. E sabe o que mais dói? é que você carregue essa culpa como se fosse sua responsabilidade, como se você tivesse falhado em alguma coisa, como se existisse um manual da vida perfeita e você simplesmente perdeu algumas páginas pelo caminho.
Mas calma, respira fundo. E se essa culpa nunca foi sua para começo de conversa? E se você foi programado para sentir isso?
Então, eu entendi isso aos 23 anos, quando eu pedi demissão do meu último emprego e prometi para mim mesmo que eu não ia mais sentir essa pressão de ter que seguir as regras de como a vida deve ser vivida, porque eu entendi que isso não fazia nenhum sentido e era sobre algo muito mais importante, sobre como a gente foi ensinado a viver uma vida que não é nossa. É sobre como você acorda toda manhã carregando o peso de expectativas que nem foram criadas por você. E olha só como a vida moderna criou essas pressões.
Você acorda e qual é a primeira coisa que faz? Pega o celular. E aí o que que você vê?
O feed das redes sociais mostrando vidas perfeitas. A influencer que acordou às 5 horas para meditar. O empreendedor que já fechou três negócios e ganhou meio milhão antes do café da manhã.
A mãe que fez uma lancheira gourmê pros filhos enquanto mantém a casa impecável e ainda tem tempo para malhar. Todo mundo feliz, todo mundo realizado, todo mundo vivendo sua melhor vida. E você, você tá ali de pijama amassado, com olheira, tentando juntar forças para levantar da cama e assim começa mais um dia se sentindo um fracassado.
Mas esa aí, vamos parar para pensar um pouquinho sobre isso. Quando foi que a gente começou a achar que todo dia tinha que ser produtivo? Quando foi que descansar virou sinônimo de preguiça?
Quando foi que ser humano virou ser máquina? Esse culto à produtividade, 24 horas, 7 dias por semana, não existia 50 anos atrás. Os nossos avós não viviam assim.
Eles trabalhavam sim, mas eles também descansavam e o principal, sem culpa e sem Instagram para mostrar que estavam aproveitando o domingo de forma produtiva. A romantização do trabalho enquanto eles dormem é nova, é moderna, é tóxica e principalmente burra. Ah, mas todo mundo vive assim.
Sim, e todo mundo tá doente. E como eu falei, há 10 anos atrás, eu fiz o caminho inverso. E aí eu pensei, o que aconteceria se eu focasse em equilibrar minha vida desde cedo, sem ter que me matar de trabalhar e deixar de viver a vida, crescendo aos poucos, mas consistentemente ao longo dos anos.
E para resumir, funcionou. E eu aprendi muito com isso. E sabe qual é o grande problema?
É que esse sistema te faz acreditar que o problema é você. Você que não acorda cedo o suficiente, você que não tem disciplina, você que não quer o suficiente, você que é fraco. Só que é mentira, tudo mentira.
O medo de ficar para trás virou uma epidemia silenciosa. A gente vive correndo, mas sem saber para onde. A gente se mata de trabalhar, mas nem sabe porquê.
Ah, mas eu preciso pagar as contas. Claro que precisa. Eu não tô falando para você largar tudo e morar numa caverna.
Tô falando sobre como transformaram a nossa vida numa competição infinita, onde absolutamente ninguém ganha. Pensa comigo, quantas vezes você já se pegou trabalhando até tarde? Não porque precisava, mas sim porque todo mundo faz isso.
Quantas vezes você já se forçou a ser produtivo num dia que o seu corpo pedia descanso? Então são padrões impostos de dentro para fora e de cima para baixo. Essas expectativas reais viraram o normal.
E são regras que ninguém parou para questionar. Você tem que empreender, tem que ter um negócio paralelo depois do trabalho, tem que acordar 5 horas da manhã, tem que meditar, tem que fazer um jejum intermitente, tem que ler 50 livros por ano, tem que ter o corpo sarado, tem que viajar para lugares incríveis e postar no Instagram, tem que ter uma rotina da manhã de 2 horas, tem que ficar milionário antes dos 20 anos, tem que isso, tem que aquilo, enfim. Cansou só de ouvir?
Imagina viver tentando cumprir essa lista de tarefas todo santo dia. E olha que eu nem falei das pressões invisíveis ainda, aquelas que a gente nem percebe que carrega. E sabe qual é a fórmula mágica que nos ensinaram?
Que felicidade é igual a sucesso, mais reconhecimento, mais estética perfeita, mais alta performance. E essa conta é muito bonita, não é? Só que tem um problema, ela é falsa, completamente falsa.
Mas a gente ainda assim acredita nela como se fosse uma lei da física, como se fosse a verdade absoluta, como se não existisse outro jeito de viver e como se não houvesse outro caminho para seguir. Então, deixa eu te mostrar como isso funciona no dia a dia. A pessoa trabalha o dia todo e sente que fez pouco.
Conhece alguém assim? Eu aposto que sim e talvez até seja você. Trabalhou 10, 12 horas por dia, respondeu 200 e-mails, participou de cinco reuniões, resolveu 10 problemas, mas na hora de dormir a sensação é de vazio, de que não foi o suficiente, de que amanhã precisa fazer mais.
E por quê? Porque a régua que a gente usa para medir o nosso valor tá quebrada. A comparação com quem parece ter tudo resolvido virou o nosso esporte favorito.
A gente olha pro lado e vê o colega que foi promovido, o amigo que comprou um carro novo, a prima que tá viajando na Europa e a gente, a gente ainda tá aqui no mesmo lugar, fazendo as mesmas coisas, sendo um fracassado, um perdedor, um atrasado. Pelo menos é isso que a vozinha da culpa sussurra na nossa mente. A sensação de nunca ser o suficiente virou crônica.
crônica mesmo, tipo uma doença. É uma doença social que a gente pegou e nem percebeu. E sabe que o mais curioso é que eu só acordei e me livrei dessa doença quando eu parei para me questionar sobre porque eu tava fazendo isso.
Eu tava me comparando com pessoas, idealizando estilos de vida que literalmente não eram o que eu queria pra minha vida. Eu não queria trabalhar feito louco igual eles. Eu não tinha pretensão de viver as mesmas coisas que elas.
E a pergunta que eu me fiz foi exatamente essa: Eu realmente quero viver uma vida assim ou são só algumas coisas específicas que me chamam atenção? E aí que tá o grande detalhe. Você se cobra por não cumprir metas que nem foram criadas por você.
Escuta bem essa frase: você se cobra por não cumprir metas que nem foram criadas por você. Sabe aquela meta de ganhar 10. 000 por mês?
Quem te disse que esse é o valor certo? Sabe aquela pressão para casar até os 30? Quem inventou esse prazo?
Sabe aquela necessidade de ter o corpo perfeito? Perfeito para quem? A gente vive correndo atrás de objetivos que nem são nossos.
São da sociedade, da nossa família, da empresa, do Instagram, de todo mundo, menos nossos. E o pior de tudo é que quando a gente alcança esses objetivos, a sensação de vazio ainda continua. Porque não era isso que a gente queria de verdade, era o que disseram que a gente deveria querer.
Já parou para pensar nisso? Quantos dos seus sonhos são realmente seus? Quantas das suas metas nasceram do seu coração?
Quantas das suas ambições fazem sentido para você? E quantas coisas você já conseguiu e que achava que queria e no fim não fizeram diferença nenhuma na sua vida? É difícil responder, não é?
Porque a gente foi treinado para não pensar sobre isso. A gente foi treinado para seguir o roteiro, para não questionar, para aceitar que a vida é assim mesmo. Mas e se não for?
E se existir outro jeito? A comparação é um veneno silencioso. Ela entra devagar, quase imperceptível, e vai corroendo a sua paz mental dia após dia.
É como tentar correr uma maratona com tênis de outra pessoa. O tênis pode até ser o mesmo número que o seu, mas o formato do pé é diferente, o jeito de pisar é diferente, a resistência é diferente. Você vai machucar o seu pé, vai criar bolhas, vai sentir dor e ainda assim vai achar que o problema é que você não sabe correr direito.
E é isso que eu me refiro quando eu digo que você tá se medindo com uma régua que não foi feita pra sua vida. Cada pessoa tem uma história, um contexto, privilégios diferentes, desafios diferentes, pontos de partida diferentes e, principalmente, objetivos diferentes. Mas a gente ignora tudo isso e fica se comparando como se todo mundo tivesse começado do mesmo lugar, com as mesmas condições e com as mesmas oportunidades.
Então, é injusto, cruel e autodestrutivo. Mas sabe o que é pior? A gente só se compara para cima.
A gente só olha para quem tem mais, para quem conquistou mais, para quem parece mais feliz. A gente nunca para para pensar em toda a jornada que a gente mesmo já percorreu, em tudo que já superou e em todas as batalhas que já venceu. E por isso que eu parei de me comparar e parei de me inspirar nos outros e comecei a procurar aprender sobre como conquistar a vida que eu queria viver, tendo como única fonte de motivação a minha própria história.
E por isso que eu te digo que você não tá errado. É o sistema que te fez acreditar nisso. O sistema quer que você se sinta fora do lugar.
E sabe por quê? Porque gente perdida consome mais, compra mais curso, faz mais terapia, toma mais remédio, busca mais solução rápida. É um ciclo vicioso e lucrativo, mas para eles, não para você.
A indústria do você não é o suficiente, move bilhões. Tudo para consertar um problema que foi criado artificialmente. E eu não tô dizendo que essas coisas são ruins, algumas até ajudam, mas a maioria só trata o sintoma e não a causa.
E a causa é que você foi ensinado a se odiar. para consumir amor próprio. Pesado, sim, mas é a verdade.
E as redes sociais, bom, elas são o ápice dessa armadilha, todo mundo mostrando só os melhores momentos, os melhores ângulos, os melhores dias. Ninguém posta, nem fala sobre a crise de ansiedade, sobre as coisas que deram errado. Ninguém mostra a briga com o parceiro, ninguém compartilha a conta no vermelho, ninguém fala sobre a insônia.
Mas tem um detalhe, entenda isso do jeito certo. Eu não tô incentivando você a mostrar os seus problemas e a expor as suas fragilidades, mas sim a levar isso em consideração ao acompanhar qualquer tipo de vida perfeita. É só um teatro, todo mundo fingindo que tá bem, todo mundo mentindo que é feliz e todo mundo competindo para ver quem finge melhor.
E você do outro lado da tela achando que é o único com problemas. Mas eu vou te dar um spoiler, não é? E você provavelmente tá muito melhor da cabeça que 90% dessas pessoas.
Se você tá cansado, confuso e com medo, isso não é fracasso, é reação. E reação ao quê? A um mundo que ficou doente e quer que você fique também.
Olha o burnout. Essa palavra nem se usava até pouco tempo atrás. Agora do nada todo mundo teve ou conhece alguém que teve ou até você mesmo teve, que é só o seu corpo gritando para chega, eu não aguento mais.
Mas a gente ignora, toma o energético, faz uma hora extra, emenda o final de semana, até que um dia o corpo cobra a conta e a conta vem cara para caramba. A ansiedade virou tão comum que a gente normalizou. Ah, todo mundo tem ansiedade.
Hoje é como se fosse uma gripe comum, como se fosse normal viver com o coração acelerado, as mãos suando, o pensamento a 1000 e a mente surtando, achando que a gente vai ganhar um treco a qualquer momento. Só que não é normal e nunca foi. Mas nós viramos uma sociedade ansiosa e achamos que o problema é individual.
Os números não mentem. Hoje cada vez mais gente tá tomando antidepressivo, cada vez mais gente sem vontade de levantar da cama, cada vez mais gente perdendo o sentido da vida. E qual é a resposta da sociedade?
Ah, é frescura. No meu tempo não tinha isso. Tem que trabalhar mais.
Mas na verdade tinha sim. Só que no seu tempo, quando as pessoas chegavam nesse nível, elas morriam em silêncio. Eu mesmo tive umas crises de ansiedade bem pesadas há uns anos atrás e comecei a tomar remédio para resolver.
Sim, eu caí nessa roubada. Eu fiquei 4 anos tomando antidepressivo. E sabe como eu resolvi?
Resolvendo o problema, tratando a doença e não abafando o sintoma. E qual era a doença? a vida que eu tava vivendo.
Então, você não tá sozinho nisso. Sabe quantas pessoas se sentem exatamente como você? Milhões.
Literalmente milhões. Pessoas que dormem mal, que se sentem inferiores, que tomam remédio para dormir, para acordar, para se sentir bem, para relaxar, para transar. Mas ninguém fala sobre isso.
E por quê? Porque tem vergonha, porque acha que é fraqueza, porque tem medo do julgamento. Então, todo mundo sofre calado, sozinho, achando que é o único.
A pressão pela performance constante não é natural. O ser humano não foi feito para isso. A gente foi feito para ter ciclos, momentos de ação e momentos de descanso, épocas produtivas e épocas contemplativas.
E o problema é que a sociedade quer que a gente seja verão o ano todo. Sol nascendo às 5 e se pondo às 11 da noite, todo dia, sem inverno, sem descanso, sem renovação. Só que não funciona assim.
O corpo sabe, a mente sabe, só a gente que insiste em ignorar. O excesso de comparações está nos matando por dentro. Cada histórias que você assiste, cada post que você curte, cada conquista alheia que você inveja, é um tiro no seu amor próprio, é um soco na sua autoestima.
É um lembrete de que você não é o suficiente, mas é mentira, você é suficiente do jeito que tá, com o que tem e onde você está. Você só precisa acreditar nisso. Mas antes de continuar, eu quero agradecer a Insider.
E esse ano eu me desafiei para acertar no presente do Dia dos Namorados. E eu resolvi encarar esse desafio com uma coisa que normalmente é uma cilada, comprar roupas. Porque se você já tentou dar roupa de presente, sabe o caos que é.
Será que vai servir? E se ela não gostar, será que ela vai querer trocar? Mas aí eu lembrei que a Insider sempre facilita minha vida.
Primeiro que eles têm uma tabela de medidas realista que funciona até para quem é PE em uma loja e M na outra. Segundo que as roupas são simples, bonitas e confortáveis. Então, mesmo se a pessoa tiver um gosto diferente do seu, vai acabar gostando mesmo assim, porque a simplicidade e conforto não tem discussão, é bom para toda hora.
E se mesmo assim você não acertar de primeira, a troca é fácil, sem dor de cabeça e sem drama. E ainda vem numa embalagem linda, pronta para dar de presente para quem você ama. Então, se você quer acertar em cheio no presente, entra no site da Insider pelo link da descrição, escolhe o presente perfeito e usa o cupom pinho que você ainda vai ganhar 15% de desconto.
Assim você acerta no presente e não tem dor de cabeça. Agora para para pensar o seguinte: e se o caminho certo for o que te faz bem e não o que é esperado? É meio contrainttuitivo, não é?
Mas pensa comigo, quem definiu que o sucesso é ter muito dinheiro? Quem disse que realização é trabalhar numa multinacional? Quem disse que felicidade é ter um Instagram perfeito?
E se sucesso for dormir bem? E se realização for ter tempo para aproveitar com seus filhos? E se felicidade for simplesmente poder assistir o pôr do sol sem culpa?
Ah, mas isso é romantizar pobreza? Não, isso é questionar porque a gente só valida um tipo de vida como certa. Porque a gente só considera sucesso o que pode ser medido em números.
E se a vida não for sobre vencer, mas sobreviver com sentido? Vencer o quê? Vencer quem?
Chegar aondde? A gente transformou a vida numa corrida sem linha de chegada. Todo mundo correndo feito louco, mas ninguém sabe para onde tá indo.
Viver com sentido é diferente. É acordar sabendo porque você tá fazendo as coisas que faz. É dormir em paz com o dia que você teve, com as escolhas que fez.
É olhar no espelho e gostar do que você vê. E não do corpo, não da roupa, não do cargo, mas sim da pessoa, da essência. o ser humano por trás de todas as máscaras.
E deixa eu te falar uma coisa, tá tudo bem se você quiser ir mais devagar. Sabe por a gente tem tanta pressa? Porque alguém disse que tempo é dinheiro e a gente acreditou.
Mas tempo não é dinheiro. Tempo é vida e vida não se compra. Vida se vive.
Ir mais devagar fracassar, é escolher qualidade sobre quantidade. É preferir fazer menos, mas fazer melhor. É entender que nem toda oportunidade precisa ser aproveitada.
E também tá tudo bem não ter tudo sob controle. Controle é nada mais que uma ilusão. A gente planeja, mas a vida acontece.
As coisas mudam, os planos falham e tá tudo bem. Porque viver não é executar um projeto. Viver é conviver com a incerteza e abraçar o inesperado.
É entender que o desvio às vezes se torna o caminho. E mesmo que você tenha investido anos numa carreira, mesmo que todo mundo ache que você é louco, mesmo que dê medo começar de novo, tá tudo bem mudar de ideia, tá tudo bem querer algo diferente, tá tudo bem não ser a mesma pessoa para sempre. Aliás, seria burrice se a gente nunca mudasse, pois a mudança também é um sinal de evolução.
O peso só diminui quando a gente para de lutar contra si mesmo. É exaustivo viver em uma guerra com quem você é de verdade, tentando ser outra pessoa, tentando caber no molde que não foi feito para você. Sabe quando você finalmente respira aliviado, quando aceita que não precisa ser perfeito, que não precisa agradar todo mundo e que não precisa ganhar todos os prêmios?
Esse é você de verdade. Por anos da minha vida, eu tive aquela dor no peito de não conseguir respirar fundo, sentindo aquela pressão constante de ter que manter um personagem querendo agradar a todo mundo o tempo todo, porque isso fazia parte do jogo para chegar onde eu queria. Até um dia eu simplesmente decidi parar de ligar para tudo isso.
Eu parei de me importar com os outros, com o que eles pensavam de mim, com que eles esperavam de mim e foquei simplesmente em me tornar uma pessoa melhor, em viver a vida como eu queria e não como os outros esperavam que eu vivesse. Por isso que criar os seus próprios critérios de sucesso é o caminho. Foque no que te faz feliz de verdade, não no que deveria te fazer feliz.
Talvez seja passar mais tempo com a sua família. Talvez seja trabalhar com algo que faça sentido. Talvez seja ter tempo para hobbies.
Talvez seja viajar e conhecer o mundo. E talvez seja ficar em casa e cozinhar algo que você goste. Não importa o que for, o que importa é que seja seu.
O que que te faria dormir em paz? Que tipo de dia te deixaria com aquela sensação boa de dever cumprido? Mas não o dever que os outros esperam, e sim o dever com você mesmo, com seus valores e com aquilo que você acredita?
O que que faz sentido paraa sua vida? Não pra vida do seu vizinho, não pra vida dos influenciadores, pra sua vida, levando em conta as suas circunstâncias, com as suas limitações, com as suas possibilidades, com os seus objetivos e com a sua velocidade. A libertação começa quando você para de pedir permissão para ser quem você é.
Para de pedir desculpa por não querer o que todo mundo quer. Para de se justificar por escolher diferente. E para de se diminuir por ter outras prioridades.
E sabe o que eu descobri? que quando você para de competir, você começa a viver. Quando você para de se comparar, você começa a crescer.
Quando você para de correr, você começa a chegar. E chegar onde? Onde você sempre quis estar em paz consigo mesmo.
Agora eu espero que seja o começo de algo novo para você, porque essa culpa que você carrega todo dia, esse peso no seu peito, essa sensação de estar deslocado, talvez nunca tenha sido sua para carregar. talvez tenha sido colocada em você por um sistema doente, por expectativas irreais, por comparações injustas, por padrões impossíveis de serem alcançados. Você tem o direito de devolver o que não é seu, de dizer: "Isso aqui não me pertence, não é paraa minha vida, não faz sentido para mim.
Isso aqui não combina com quem eu sou". Escolher uma vida mais leve não é ser irresponsável, é ser sábio o suficiente para entender que a vida é curta demais, para viver carregando culpas que não são suas. Você não precisa ser perfeito, só precisa ser verdadeiro com você mesmo.
A perfeição é só uma prisão, é viver tentando alcançar algo que não existe. É se machucar todos os dias por não ser algo impossível. Já ser verdadeiro é liberdade, é aceitar suas qualidades e os seus defeitos.
é entender que você é humano. A sua vida não é um espetáculo, é uma jornada pessoal e ela merece ser vivida do seu jeito. Ninguém tá assistindo e ninguém vai te dar um troféu no final.
A única pessoa que precisa provar as suas escolhas é você. A única pessoa que precisa estar orgulhosa do seu caminho é você. E a única pessoa que precisa dormir em paz com as suas decisões também é você.
Então, respira fundo, solta os ombros, relaxa essa mandíbula travada e se dê a chance de ser mais humano, imperfeito, livre e verdadeiro. Porque no fim das contas a vida é sua, as escolhas são suas e a felicidade também pode ser. Basta você decidir parar de viver a vida dos outros e começar a viver a sua com as suas próprias regras, com seus próprios sonhos e com a sua própria definição de sucesso.
Essa culpa que você sente não é sua e nunca foi. Devolve ela pro mundo e segue o seu caminho. Então, a gente se fala na próxima e valeu.
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