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Video Transcript:
Abra sua Bíblia, por favor, no Apocalipse, no capítulo 2, a partir do verso 8. Apocalipse, no capítulo 2, a partir do verso 8, e nós vamos ler até o versículo 11. Eu chamo a sua atenção para este texto para pensarmos sobre a Igreja de Esmirna, a igreja que não cedeu.
Esmirna, a igreja que não cedeu, ao anjo da igreja em Esmirna, escreva: "Estas são as palavras daquele que é o primeiro e o último, que morreu e voltou a viver. Conheço as suas aflições e a sua pobreza, mas você é rico. Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus, mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás.
Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante 10 dias. Seja fiel até a morte; eu lhe darei a coroa da vida.
Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O Vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte. " Amém.
A alma da gente, a alma humana, é poliglota; ela fala muitas línguas, muitas linguagens. E há pelo menos quatro linguagens que apenas a alma humana é capaz de compreender ou delas fazer sentido: por exemplo, o amor, a alegria, a música, o sofrimento. É isso mesmo.
Quem pode compreender o amor senão a alma da gente? O mesmo é verdadeiro para a alegria, para a música e para o sofrimento. Todos esses sentimentos são recebidos, são absorvidos e compreendidos pela alma.
Sem a alma, ninguém ama; sem alma, ninguém sofre; sem alma, ninguém se alegra; sem alma, ninguém curte uma boa música. Por exemplo, quando você conhece alguém ou sabe de alguém que não ama, que não expressa amor, que não expressa alegria, alguém indiferente ao sofrimento, como é que geralmente a gente descreve pessoas assim? A gente diz que fulano ou fulana não tem alma, não sorri, não chora, parece que vegetam e não vivem.
E é verdade. Depois, é lá na alma, bem no léxico do mundo do coração, que existem sentimentos que são impronunciáveis, tantas vezes, misérias que são inexplicáveis dentro da alma da gente. Sensações que a gente experimenta, que tantas vezes são indefiníveis, mas que a alma humana consegue entender e responder com propriedade.
A alma humana. Eu li sobre um amigo que perguntou ao outro, e esse outro, o filho dele havia morrido num trágico acidente. E o amigo querido perguntou ao pai que tinha perdido o filho: "Como você está?
" Esse pai ficou sem palavras, deu uma pausa, um suspiro doloroso e respondeu: "Como é que eu vou te responder? Eu vou tentar descrever o que estou sentindo quando encontrar palavras para fazê-lo. " Mas a gente sabe que não existem palavras que descrevem sentimentos como a perda de um filho de forma trágica, inesperada.
Palavras nem sempre conseguem expressar os sentimentos da gente, de uma alma sofredora. A dor é profunda e, até na oração, tantas vezes, a alma da gente sofrendo, ela processa o sofrimento; ela só não consegue externalizá-lo tantas vezes. E tantas vezes a alma da gente sofre e a gente não consegue sequer orar.
O máximo que a gente consegue fazer é gemer diante de Deus, é suspirar diante de Deus. E, nessas horas, o apóstolo Paulo diz que o Senhor é quem ora e intercede por nós através do Seu Espírito com gemidos inexprimíveis. Eu falo dessa linguagem, da Igreja de Esmirna.
Entendia a linguagem do sofrimento por causa da perseguição que estavam sofrendo, por causa da pobreza que estavam padecendo. A alma deles era fluente no dialeto da fome, da solidão, da humilhação, do medo, da dor. Esmirna era uma igreja fiel que não cedeu a tentações, pressões do mundo.
Pressões essas não apenas para você ser como todos os demais, porque às vezes o mundo nos pressiona de outra forma. O mundo não apenas nos tenta e nos pressiona a sermos como ele é. O mundo também nos pressiona a sermos amargos diante do sofrimento, a nutrirmos sentimentos de vingança, de ira, de raiva.
Todos os crentes da Igreja de Esmirna poderiam estar vivendo com esse sentimento no coração; estavam sendo injustamente perseguidos, estavam padecendo até de fome por injustiças por causa da fé que tinham. Mas o que a gente descobre é que eles não cederam à pressão de pagar com a mesma moeda, de ficarem amargos, irados. Das sete cartas do Apocalipse, a gente já disse isso: apenas duas não receberam críticas e só receberam elogios.
São elas: Esmirna e Filadélfia. E eu acho até que, por conta de tanto sofrimento que aquela igreja passou e por ter sabido usar o sofrimento em seu benefício, por ter perseverado em meio ao sofrimento, Deus não tenha apontado seus erros e pecados e simplesmente destacado suas qualidades. A Igreja de Esmirna, os crentes daquela igreja, encarnam para nós o ensino de Jesus em João 16, no verso 33, que disse: "Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz; em mim, em Cristo, paz é em Cristo.
Neste mundo vocês terão aflições. " Lições de todos os tipos, desde a perseguição, a doenças, as privações, a fome. E Jesus está dizendo: "Neste mundo nós teremos aflições, mas é possível ter paz em Cristo.
" E aí Jesus diz: "Com bom ânimo, o mesmo ânimo que eu tive, vocês conseguirão vencer o mundo porque eu venci o mundo," disse o Senhor Jesus. Esmirna também, a igreja e seus crentes, testificam para nós a verdade do ensino de Paulo em 2 Timóteo 3:12. Paulo disse que, de fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.
Gente, até o nome da cidade serve para descrever o que a igreja estava passando naquele momento histórico quando João escreve o Apocalipse. Esmirna vem de uma palavra grega que significa mirra, erva amarga. A igreja realmente estava experimentando o sabor amargo.
De viver num mundo infectado pelo pecado, gente, a vida é sim amarga. No mundo em que a gente vive, nós desfrutamos de momentos de paz e de bonança, mas são só momentos. A tribulação tantas vezes prevalece na vida da gente.
Quando ela chega, parece que vem em atacado, nunca no varejo. E quando a gente lê as cartas do Apocalipse, especialmente as duas primeiras, a de Éfeso, que a gente estudou semana passada, e a de Esmirna, já descobrimos quais são as marcas de um cristão, quais devem ser as marcas de um cristão saudável e de uma igreja saudável. Lá em Éfeso, a gente aprendeu que faltou àquela igreja o amor; por mais que tivessem a doutrina, por mais que tivessem o conhecimento bíblico e intelectual, por mais que combatessem os erros como fizeram, esse povo não amava.
Então, foi a igreja que fracassou porque não amou. Agora, Esmirna nos mostra a segunda marca: a marca do sofrimento, uma marca, naturalmente, consequência da outra, porque a disposição de sofrer prova a autenticidade do amor. Esmirna amava e, porque amava a Deus e amava uns aos outros, eles continuaram amando, continuaram perseverando por uma razão simples: a gente está disposto a sofrer apenas por aqueles que amamos.
A prova de que os crentes de Esmirna não tinham perdido o primeiro amor, como haviam perdido os crentes de Éfeso, estava no fato de que, lá em Esmirna, eles estavam preparados e dispostos a sofrer pelo Senhor. E, como Pedro e João, lá em Atos, no capítulo 5, a Igreja de Esmirna vivia alegre por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do nome de Jesus. Irmãos, como o cristianismo da época em que a gente está vivendo está carente de cristãos assim, amorosos e sofredores!
Você pode observar: o sofrimento é que vai amolecendo as pessoas ou amargurando. O sofrimento tem esse poder. O sofrimento ou nos torna pessoas mais dóceis, amáveis, compreensivas, sensíveis, graciosas; e talvez por isso Esmirna não tenha sido criticada, porque aprendeu a usar o sofrimento em seu benefício, ou o sofrimento nos torna acusativos, legalistas, amargos, rancorosos.
Nós precisamos de crentes que entendam o que é o evangelho, o que significa padecer por tentar viver piedosamente. Mas não é o evangelho que se prega hoje, gente. John Piper fala do evangelho da prosperidade, e permita-me ler um trecho para você compreender aonde reside todo o mal do evangelho da prosperidade: aquele que promete que, se você trouxer seus dízimos, você será abençoado em dobro.
Aquele evangelho vem de uma farsa, que vem de uma mentira. John Piper diz assim: “O que há nos cristãos que faz deles o sal da terra e do mundo? ” Pensa um pouquinho, gente!
Jesus disse que nós somos o sal da terra e a luz do mundo. O que é que nos torna sal da terra e luz do mundo? John Piper sabiamente diz: “Não são as riquezas.
Não é a prosperidade. O desejo por riquezas e a busca de riquezas têm o sabor e a aparência do mundo. Desejar ser rico nos torna como o mundo, não diferente.
" Justo no ponto onde deveríamos ter um sabor diferente, temos a mesma cobiça maliciosa que o mundo tem. Neste caso, não oferecemos ao mundo nada diferente do que ele já crê. O desejo de ser rico, o desejo de ser próspero.
. . A grande tragédia da pregação da prosperidade, ele continua dizendo, é que uma pessoa não tem que ser convertida para abraçar a teologia da prosperidade; a pessoa precisa ser apenas gananciosa.
Ficar rico em nome de Jesus não é ser o sal da terra ou a luz do mundo. Nisto, o mundo simplesmente vê um reflexo de si mesmo. E se eles são convertidos a isso, eles não foram realmente convertidos, mas apenas colocaram um novo nome numa vida velha.
No Sermão do Monte, o contexto da fala de Jesus nos mostra o que o sal e a luz são. E olha que interessante: já parou para pensar quando Jesus chama o crente de sal da terra e luz do mundo? Você já parou para identificar em que contexto Jesus disse isso?
Deixe-me ler para você: Mateus 5:11: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus. Pois assim perseguiram aos profetas que vieram antes de vós.
Vós sois o sal da terra; vós sois a luz do mundo. ” O que fará o mundo saborear o sal e ver a luz de Cristo em nós não é que amemos as riquezas da mesma forma que o mundo ama as riquezas. Pelo contrário, será a boa vontade e a habilidade dos cristãos de amar os outros, apesar do sofrimento, a todo tempo, exultando, porque seu galardão está nos céus.
Como Jesus disse: “Regozijai-vos e exultai nas dificuldades. Vós sois o sal da terra. ” Salgado é o sabor da alegria nas dificuldades.
Esta é a vida inusitada que o mundo pode saborear. Como tal vida é inexplicável em termos humanos, é sobrenatural. Agora, atrair pessoas com promessas de prosperidade é simplesmente natural.
Não é a mensagem de Jesus, não é aquilo que Ele alcançou com sua morte. Fecha aspas. Irmãos, a gente precisa da Igreja de Esmirna para nos ensinar a usar o sofrimento de forma que ele produza em nós, cada vez mais, o fruto do amor.
O fruto do amor. Quais são os tipos de sofrimento que a Igreja de Esmirna sofreu? E olhar para o testemunho desses irmãos sofredores há de nos encorajar.
Irmãos, o próprio Pedro, escrevendo na sua primeira carta, no capítulo 5, verso 8, ele diz: “Estejam alertas e vigiem: o diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão rugindo e procurando a quem possa devorar. ” E as presas do leão, aqui no contexto de Pedro, são o sofrimento. A forma de o leão.
. . A forma de o Diabo nos derrubar, segundo Pedro, é através do sofrimento.
Ele manda sofrimentos que tantas vezes vão se tornando para nós insuportáveis, insustentáveis, e a gente, em vez de perseverar com fé e amor, vai sucumbindo, vai diminuindo, vai se desintegrando, vai morrendo. E aí Pedro diz: "Não, as presas do leão são sofrimento. " Quer ver a prova disso?
Continue lendo Pedro, verso 9: "Agora resistam ao diabo, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos. " Pergunta: quais são as presas do leão? Sofrimento!
Aquele sofrimento que você não esperava nesta altura da sua vida; aquele diagnóstico que você jamais imaginava nesse ponto da sua trajetória; a perda do seu negócio no momento em que você mais precisava do dinheiro e do recurso para acabar de sustentar os filhos. Porque o sofrimento, gente, ele nunca vem no momento em que a gente acha que está preparado. "Pronto, agora eu tô pronto, vou sentar; venha o câncer!
" Nunca é assim! "Pronto, criei meus filhos, tá tudo em paz, estão encaminhados; a empresa pode quebrar, afinal de contas, meus filhos estão bem, agora se quebrar eles me sustentam. " É assim que funciona?
Nunca é assim. Raramente é assim. O sofrimento vem sem pedir licença, e ele vem como a presa de um leão, tentando nos tragar, tentando nos derrubar naqueles momentos em que a gente mais diria o seguinte: "Deus, por eu e por agora!
" Então, quando a gente olha para o sofrimento da Igreja de Esmirna, a gente encontra fonte de encorajamento para os tipos de sofrimento que eles passaram. Duas eram as fontes principais do sofrimento dos crentes de Esmirna: a primeira é a resistência que eles tinham ao Império Romano, e a segunda era a revolta dos ímpios contra eles. A resistência ao Império Romano, no ano 195 antes de Cristo!
Veja quanto tempo antes de João ter escrito! Em 195 antes de Cristo, lá em Esmirna, tinha sido construído um templo dedicado a Roma como deusa. Desde então, a cidade de Esmirna ficou reconhecida pela lealdade, pelo patriotismo ao Império Romano.
No ano 25 depois de Cristo, foi concedido a Esmirna o privilégio de levantar um templo ao Imperador Tibério. Evidentemente, pois o culto ao Império e ao Imperador era um fator de grande orgulho para a cidade de Esmirna. Em Esmirna, nós temos o templo de adoração a Roma; em Esmirna, nós temos o templo de adoração ao César de Roma.
É claro que os cristãos daquela cidade se recusavam abertamente a acender ao templo e a acender incenso diante das estátuas romanas e também de chamar César de Senhor. Os crentes não fariam isso! Eles sabiam que isso era idolatria.
E o resultado, por terem se recusado a adorar César ou a se render ao culto ao Império Romano, era óbvio: retaliação, perseguição, confiscação dos bens. Se você quiser perceber como eles eram confiscados, lançados na prisão, depois você lê Hebreus 10, de 32 a 34, e você vai perceber como muita gente, por causa da fé e por ter se recusado a adorar o Imperador, adorar o sistema romano, muita gente foi separada da família, dos filhos, da esposa, lançados na prisão, tiveram seus bens confiscados, seu patrimônio delapidado, tudo por quê? Porque resistiram ao Império, porque resistiram à corrupção do Imperador, porque resistiram à idolatria daquela cidade.
Gente, pode ser que, a essa altura da história, eu já tenha perdido muitos de vocês com esses meus dados históricos, mas não se percam de mim, não, porque tem tudo a ver com que a gente vive hoje. Em Apocalipse 2:9, Jesus diz assim: "Conheço as aflições de Esmirna e a sua pobreza. " Conheço as aflições porque eles resistem ao Imperador, eles resistem ao Império, eles não idolatram; por causa disso, ficaram pobres.
E aí vem Jesus e diz: "Mas você é rico. " Então, além dessa resistência ao Império, existia também a revolta dos ímpios. Os cristãos de Esmirna sofreram nas mãos dos judeus maldosos.
O texto diz assim, verso 9 de Apocalipse 2: "Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus, mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás. " Os judeus eram isentos de todas as obrigações sacrificiais impostas pelos romanos. Sabia disso?
Essa foi a forma que o Império Romano encontrou de manter os judeus quietinhos, sem revoltas. "Tá bom, judeu, a gente manda aqui, mas para você não ficar muito revoltado, você não precisa acender incenso pro Imperador nem adorar no templo de Roma. " O judeu ficava tranquilo!
Só que, em contrapartida, para ficar bem na fita com eles, o que eles faziam? Quando eles encontravam cristãos, eles focavam neles e diziam: "Ó, tem lá um bando de cristão que não tem nada a ver com judaísmo; ele se recusa a adorar o Império, adorar o Imperador. Esse povo é traíra!
" E aí eles iam, os romanos iam lá e acabavam com os cristãos, porque os romanos deixavam qualquer religião em paz, mas faziam eles adorarem o Imperador. Então, você pode ser cristão, tudo bem, não tem problema nenhum, era assim que eles diziam. "Você pode ser cristão, mas você tem que adorar Tibério César; você pode ser cristão, mas você tem que adorar Roma.
" Os únicos naquela altura da história que não precisavam fazer isso eram os judeus, e eles então acusavam os cristãos. Essas duas fontes de perseguição ainda são as principais fontes de perseguição. Gente, sempre que a gente resiste às forças e às formas do Império, a gente sofre.
E, sempre que a gente proclama abertamente a verdade do Evangelho, a gente sofre, porque são praticamente duas as fontes de onde constantemente brotam a intolerância e a perseguição contra os cristãos. A propósito, há um artigo na Folha de São Paulo de ontem, escrito por um filósofo brasileiro de esquerda, que foi ministro do Lula, ministro da Dilma, mas com muita lucidez, professor em Harvard. Ele.
. . Diz assim: eu não sei da onde tiraram a ideia de que, num país republicano, a pessoa não pode levar suas convicções religiosas para as convicções de suas leis.
Eu falei: "uau, esse homem vai ser taxado, vale a pena você procurar. " Eu postei no meu Facebook parte do artigo dele, dá uma lida. Não tô dizendo que eu aprovo tudo o que ele disse, não estou dizendo que concordo com tudo que ele disse, mas no mínimo é um homem de intelecto falando a verdade, porque nós vivemos num momento histórico hoje que, quando você se levanta para defender o que crê em termos de evangelho, você é intolerante, você é mau, você é retrógrado.
E na história republicana dos países civilizados sempre se discutiu ideias, e sempre venceu a maioria. Então, o que a gente vê acontecendo é que a perseguição sempre vem do império e da sinagoga de Satanás; ela sempre vem do estado ou da religião, é sempre assim e será sempre assim: o estado ou a religião. Procure, por exemplo, você resistir às forças e às formas ímpias do sistema, e você vai ver o quanto isso vai custar a você.
Outra coisa: fale a verdade do evangelho e você vai ver o quanto isso vai te custar. Os credos seculares não toleram os credos do cristianismo. E aí é como se os dizia, com o brilhantismo que lhe era pertinente: a gente pega o indivíduo, o indivíduo, no caso, é a sociedade, arranca o coração dele; o coração, no caso, são os valores judaico-cristãos.
Arranca o órgão, arranca o coração, e aí a gente diz pro corpo, pra sociedade: continue vivendo. É impossível, gente, é impossível quando você arranca o órgão e não tem outro para pôr no lugar, porque não há. Porque sabe qual é a única alternativa a uma sociedade que abole os princípios judaico-cristãos?
Isso você pode ler em todos os livros de história, e, se você for honesto, você vai chegar a essa conclusão: quando você arranca todo e qualquer valor judaico-cristão das civilizações ocidentais, sabe aonde a gente cai? O que existia no mundo antes do cristianismo e do judaísmo em termos de fé? Fala pra mim: paganismo, canibalismo, todo tipo de ismo destrutivo.
Então, quando você arranca o cristianismo, aliás, gente, da onde surgiu a ideia? Pensa: da onde surgiu a ideia de que Deus é amor? Da onde?
Tá aqui o pastor, também conhecedor de história, que pode me corrigir. Leia os livros de todas as religiões do mundo. Quem ensinou a humanidade que existe um Deus que é amor?
Essa fé foi o cristianismo, porque até então todas as outras fés viviam para aplacar a ira de seus [Aplausos] deuses. Os deuses do panteão grego, todos eles eram maus, todos eles eram irados. A ideia de que Deus é amor é recente, é nova, é fruto da fé cristã.
Nunca se atribuiu amor a uma divindade; pelo contrário, ela sempre foi perseguidora da humanidade, ela sempre irada com a humanidade, ela sempre querendo da humanidade louvor, adoração, para aplacar a ira dela. E aí a gente olha e vê o seguinte: quando a gente diz não para essas coisas e quando a gente tenta trazer a sensatez, a lucidez da fé judaico-cristã, a gente é perseguido. O estado, que cada vez mais vai se tornando religioso, sim, por mais que se autodenomine laico, abomina tudo isso.
Então, as fontes de perseguição são a revolta dos ímpios ou a religião, e a nossa resistência às forças do império. O estado, tendo identificado essas fontes, veja agora comigo as formas de perseguição sobre Smirna. Então, a primeira coisa que a gente já identificou é o seguinte: quando a gente resolver ser cristão no mundo aí fora, quando a gente resolver viver conforme os padrões bíblicos lá fora, quando a gente resolver, nós vamos ser ridicularizados, perseguidos, massacrados.
Não espere outra coisa. E o que é que nós temos que fazer, como Smirna fez? Doçura e amor, falando graça e verdade.
Não é fazer como alguns ditos pastores evangélicos que, quando ganham o candidato dele na prefeitura do Rio de Janeiro, vão pro Twitter e descascam com ódio e rancor. Isso não é cristianismo, isso não é cristianismo. Quais são as formas de privação ou de perseguição que a gente descobre aqui em Apocalipse 2:9?
Diz o texto: "Conheço as suas aflições e a sua pobreza. " A primeira forma de perseguição é a privação. Gente, é compreender que uma cidade rica e próspera como Smirna ainda existia pessoas que sofriam com a pobreza.
Por que eles eram pobres? Será que é porque eles eram da baixa sociedade? Conforme 1 Coríntios 1:26 diz que muitos dos cristãos vieram da baixa sociedade, vieram da classe pobre?
Talvez, talvez o amor e a generosidade deles ao vender tudo para ajudar quem não tinha tornaram eles pobres. Talvez. Mas o mais provável, como está dito no verso 9, as aflições tornaram eles pobres.
Ou seja, quando eles decidiram agir corretamente nos negócios, eles foram perdendo lucro. Quando eles renunciavam aos métodos suspeitos e inescrupulosos, foram perdendo clientes. Você consegue agora ver a atualidade desse texto?
Quando os judeus e os pagãos se negavam a fazer negócio com eles porque eles eram crentes, eles iam perdendo o estoque, apodrecendo, ia ficando obsoleto, e eles iam perdendo todo o investimento que tinham feito. O confisco dos bens por parte das autoridades, pelo simples fato de eles agora se declararem cristãos. John Stott diz que ainda hoje nem sempre é gratificante ser cristão.
A honestidade a qualquer preço nem sempre é o melhor procedimento. E se o ganho material é a nossa ambição, estamos perdidos, diz o autor. E Stott conclui: a pobreza tem frequentemente sido parte do custo do discipulado cristão.
Você ouviu o que eu estou dizendo? Gente, é loucura. Que eu tô dizendo?
Esse discurso não é, pelo contrário, esvazia. John Stott diz: a pobreza tem frequentemente sido parte do custo do discipulado cristão. E deixa eu dizer uma coisa para você: vai piorar na medida em que o fim se aproxima.
Essa privação, por sermos crentes, de que forma? Deixa eu contar para você: não manda para mim essas coisas, não, que eu nem vejo. Eu deleto esses videozinhos mostrando que agora inventaram chip que vão pôr na testa, um chip que vão pôr no pulso.
Fica todo mundo apavorado, dizendo: "Ó lá, o número da besta já tá aí! " Não é isso, não, gente. Como a gente vai ver adiante, lá em Apocalipse 13, de 16 a 18, a marca da besta na testa e na mão direita é bem diferente do que a maioria tá pensando, por uma razão simples: a linguagem é metafórica.
Apocalipse 13, 16 a 18, quando fala da marca na testa e na mão direita, a fonte - a fronte - a cabeça simboliza a mente, o intelecto, a filosofia de vida de uma pessoa. A mão direita indica seus feitos, suas atividades, sua ocupação, suas ações. Você se lembra de Deuteronômio 6:8?
Quando falando da lei, o Senhor disse: "Também as atarás como sinal na tua mão e por frontal entre os seus olhos. " Uau! Amarraram a lei, tanto que você encontra judeu, judeu ortodoxo, ele tem aquela caixinha que ele amarra na cabeça, simbolizando as palavras da lei ali na testa dele, as palavras da lei aqui na mão direita dele.
Por quê? Porque a testa simboliza a forma de pensar e a mão a forma de agir. Portanto, receber a marca da besta na fronte ou na mão direita indica, sabe o quê?
O que o Apocalipse de fato está dizendo é o seguinte: vai chegar um tempo em que, se a gente não pensar como o mundo pensa e se a gente não agir como o mundo age, fronte e mão, se a gente não pensar como pensam e não agir como agem, nós vamos ficar pobres e vamos passar privações. E aí, vocês que são empresários, me digam: como sobreviver, sendo honesto, num país onde todo mundo só nega? Aí você começa a entender o que é a marca da besta: é a gente pensar como todos pensam.
Se eu não pensar como o mercado, se eu não agir como o mercado, eu não vou ter o lucro que eu preciso, eu vou morrer, minha empresa vai falir. E deixa eu te contar um segredo, isso vai ser cada vez mais comum à medida em que o fim se aproxima. Então, quando aparecer alguém mandando um chip para você, manda essas bobagens todas; em vez de você ficar com medo disso, porque na verdade o seu celular já fala muito mais da sua vida do que você imagina.
Se o seu é um smartphone conectado à internet, ele tá escutando a sua conversa, o sistema de busca já tá buscando o que você quer. Então, você fica paranoico com chip e esquece do resto. Essa interpretação se harmoniza quando eu digo que a fronte é o símbolo do que se pensa, a mão é o símbolo de como se vive, de como se age.
E isso se harmoniza com o selo que o crente recebe na fronte: Apocalipse 7, versículo 3; Apocalipse 9, versículo 4 fala do selo do Espírito na fronte do cristão. Fala para mim: você tem um espírito? Existe algum chip aí na sua terra do Espírito?
Algum selo? Por que esse selo é simbólico e o da besta não? O selo que Deus colocou na testa de seus adoradores certamente não é uma marca visível.
Esse selo indica que a pessoa pertence a Cristo, que ela adora a Cristo em espírito, mas também em verdade, com a mente, com pensamento, com seu raciocínio. Gente, e à medida em que o fim se aproxima, o Espírito do Anticristo vai se manifestar de tal forma na mente das pessoas, fazendo-as pensar como o mundo pensa, fazendo-as fazer negócio como o mundo faz. E ou você se enquadra nisso ou você se torna um seguidor da besta nesse sentido, ou você vai ter privação.
Segundo a difamação, além da ação, existia a difamação. Olha o que diz o verso 9: "Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus, mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás. " Lá em Esmirna, os judeus espalhavam falsos rumores sobre os crentes, e as mentes das pessoas da cidade estavam sendo cada vez mais envenenadas contra crentes.
Porque, gente, pensa comigo: quanto mais o evangelho cresce no Brasil, como dizem as estatísticas, mais aqueles que não são evangélicos odeiam os evangélicos. Porque com esse crescimento evangélico, cresce também uma mentira sobre quem é evangélico. O evangélico é massa de manobra de pastores que vivem para estorquir a boa fé dos fiéis.
Sim, existe muita gente assim, mas isso não é ser evangélico. E essa difamação, essa sinagoga de Satanás, esses judeus que mentiam acerca de quem eram os cristãos, isso existe ainda hoje. Diga lá para seu amigo de Universidade, diga lá para seu amigo intelectual que você é crente, que você frequenta a igreja, e você vai ver o que vão dizer ou pensar sobre você.
Por quê? Porque na mente dele já existe a mentira do que é ser evangélico, mentira muitas vezes propagada por muitas sinagogas de Satanás, por muita gente que se diz de fé e não é. E é incrível, irmãos, como a maledicência exerce fascinação sobre o ser humano.
Olha o que diz Provérbios 26:22: "As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos; as palavras do caluniador descem saborosas até o íntimo. " Você chega perto daquele amigo seu e fala assim: "Nossa, nem te conto! " "Ai, me conta, amiga!
" "Nem te conto depois do culto! " "Nem te conto! " Fala, amigo.
. . Do culto, isso excita a gente.
Incrédulos, dentro e fora da igreja, nutrem apetite por essa suculenta iguaria. E aí vem o cuidado, porque isso pode ser usado por Satanás, porque a Bíblia é clara: o diabo usa a difamação; o diabo usa a destruição da reputação dos outros. Perder os bens dói, como eles estavam perdendo; perder dinheiro é ruim, perder a saúde é ruim, mas dói muito menos do que perder a reputação por causa de uma mentira.
E o que se estava dizendo sobre aqueles primeiros cristãos era um bando de mentiras. E como é que você e eu devemos reagir quando levantam calúnias contra nós? A gente vai para o tribunal dos homens e esbraveja com a mesma raiva que eles têm de nós?
Acho que não. Olha como Pedro diz que a gente deve agir: 1 Pedro 2:23, quando insultado, Jesus não revidava; quando sofria, Jesus não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça. A privação e a difamação eram duas experiências de provação que a Igreja de Esmirna já estava sofrendo, mas a coisa ia piorar.
E aí vem a terceira prova: a prisão. O verso 10 de Apocalipse 2 diz: "Não tenha medo do que vocês estão prestes a sofrer. " Não, pera aí, eu já estou sendo difamado, eu já estou sendo privado de comida, de necessidades básicas.
O que ainda me aguarda? O diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante 10 dias. Eles passariam por um período de sofrimento que seria curto; 10 dias, simbolismo de novo, era um período curto, era um período localizado, mas seria intenso e doloroso.
Bastante além da privação, além da difamação, além da prisão, vem o quarto e último teste: a execução. O texto diz no verso 10: "Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante 10 dias.
Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida. " Sabe quem foi um dos mártires da Igreja Primitiva? Policarpo.
Policarpo foi um homem que foi discípulo de João. Policarpo era o pastor de Esmirna quando ele recebeu Apocalipse. A história diz isso; a tradição crê nessa interpretação.
Policarpo era o pastor titular da Igreja de Esmirna quando chega essa carta, e ele, lendo para a igreja, mal sabia que essa carta já servia não apenas de prenúncio do que aconteceria com ele, porque Policarpo foi morto pelos romanos, pelo Império. A espada de um soldado decapitou o homem, o servo de Deus. Mas, ao mesmo tempo que ele está vendo o que os aguardava, ele está recebendo a inspiração, o encorajamento de Deus: "Seja fiel até a morte, e eu vou dar a vocês a coroa da vida.
" Irmãos, sofrimento é parte do discipulado cristão. Se você está sofrendo, não significa necessariamente que Deus está te castigando. Não é isso.
Esmirna não recebe uma repreensão sequer, mas estava sofrendo: privação, difamação, prisão, execução. Então, quando o sofrimento cair sobre você e cair com dose de elefante, lembre-se: o sofrimento é parte do discipulado cristão. Olha o que diz João 15, verso 18: "Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes me odiou", diz o Senhor Jesus.
"Se vocês pertencem ao mundo, o mundo amaria vocês como se vocês fossem deles; todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo. Por isso, o mundo os odeia. Lembrem-se das palavras que eu lhes disse: nenhum escravo é maior do que o seu senhor.
Se me perseguiram, também perseguirão vocês; se obedeceram a minha palavra, também obedecerão a de vocês. Tratarão assim vocês por causa do meu nome, pois não conhecem aquele que me enviou. " Se o sofrimento é parte do discipulado cristão, como é que a gente triunfa sobre o sofrimento?
E eu quero concluir te mostrando isso: como é que Esmirna, tendo entendido que o sofrimento é parte do discipulado cristão, como é que Esmirna triunfou sobre o sofrimento? Com coragem e com conhecimento. Coragem, diz o verso 10: "Não tenha medo.
" Apocalipse 2:10: "Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. Seja fiel até diante da morte, seja fiel até a morte. " Quando bater o medo na gente, e o medo bate na porta da gente, o medo do que a gente vai sofrer, o medo do que pode acontecer, quando bater o medo, exercite a sua fé, porque a fé afugenta o medo; a fé põe o medo para correr.
Davi passou por uma experiência assim. O salmista, no Salmo 56, verso 2, diz: "Os meus inimigos pressionam-me sem parar; muitos atacam-me arrogantemente. Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em Ti, em Deus, cuja palavra eu louvo; em Deus eu confio e não temerei.
Que poderá fazer-me o simples mortal? " Irmãos, coragem. Coragem pelo seguinte: a obra que o Senhor tem para fazer na sua vida não vai ficar no meio do caminho.
A obra que Deus tem para fazer através da sua vida não vai ser interrompida, seja pela morte, seja pela enfermidade, seja pela privação, seja pela perseguição, seja pela prisão, seja pela execução. Não, se Deus ainda tem planos para você e através de você, nada disso vai interromper. Coragem, porque se já chegou no limite, não adianta a gente espernear; ele vai nos recolher.
Se o tempo que ele tem para nós já chegou ao fim, não adianta; ele vai nos chamar. Mas, se não chegou, é fé e é coragem. Ninguém conseguirá resistir a você todos os dias da sua vida.
Foi isso que Josué ouviu: "Assim como estive com Moisés, estarei com você. Nunca o deixarei, nunca o abandonarei. Seja forte e corajoso, porque você conduzirá esse povo para herdar a terra que prometi sob juramento aos seus antepassados.
Não fui eu que lhe ordenei: seja forte e corajoso; não se apavore, não desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você. " Você, por onde você andar, coragem. Coragem para você enfrentar essa enfermidade.
Coragem para você enfrentar esse abandono. Coragem para você enfrentar essa difamação. Coragem para você enfrentar e enfrentar com doçura e não com amargor; enfrentar com graça e não com rivalidade e revanche.
Coragem! Deus disse a Esmirna: coragem! Como é que a gente exercita a fé que sustenta a nossa coragem?
E aí vem o segundo elemento: o conhecimento. Para a gente fortalecer a fé em Deus, a gente precisa conhecer Deus. Quanto mais eu conheço a Deus, mais eu fortaleço a minha fé e mais a minha fé sustenta a minha coragem em meio ao sofrimento.
A fé vem pelo ouvir, o ouvir a Palavra de Deus. E aí você se lembra, desde a primeira mensagem, que eu falei sobre as igrejas do Apocalipse. Cada uma das igrejas, na introdução da carta, recebeu uma descrição especial personalizada sobre quem é Jesus.
Você pode ler todas as introduções de cada uma das sete cartas. Sobre a de Éfeso, nós vimos semana passada. Agora, olha que impressionante a forma como Jesus se apresenta para a Esmirna, porque Esmirna precisava de um conhecimento de quem Jesus é para que esse conhecimento produzisse e mantivesse a fé, e essa fé sustentasse a coragem, e esse povo continuasse com fé, esperança e amor.
Como é que Jesus se revela? Primeiro lugar, ele diz assim: eu falo com vocês. Ouçam minha voz!
Olha o que diz o verso 8: ao anjo da igreja em Esmirna, escreva: "Estas são as palavras daquele que é". Estas são as palavras. Ouçam, ouçam as palavras!
O Senhor sempre tem palavras para nós na hora do sofrimento; basta a gente querer ouvi-lo. Só que, quando nos vem o sofrimento, geralmente a gente tampa os ouvidos para Deus. A gente para de ler a Bíblia, a gente para de orar, a gente se afasta da comunhão.
Aí vem Deus e diz para Esmirna: "Estas são as palavras. Ouçam, ouçam as palavras! " Na hora do seu sofrimento, como é que você faz para ouvir as palavras de Deus?
Você enche seu carro com aquele som, com aquelas músicas melancólicas ou barulhentas? Você se debruça diante da televisão? Você vai para a tela do computador ou do telefone ou do tablet?
Como é que você faz? Vem Jesus e diz: a primeira coisa que você precisa fazer para conhecer a Deus, de forma que isso sustente a fé e te mantenha com coragem, você precisa ouvir as palavras daquele que é. Segundo: quem é ele?
Ele é o primeiro e o último, ou seja, Deus não muda, Esmirna. Deus não muda. Ele é o ontem, hoje e será para sempre.
A perseguição não muda a forma de Deus pensar. Deus é Senhor eterno; creia nisso! Aquele que é o primeiro e o último, o Deus que cuidou de você no dia em que você nasceu, o primeiro; o Deus que vai recolher você no dia da sua morte, o último; o Deus que ficará com seus filhos, porque nós que somos pais, a primeira coisa que a gente pensa na hora do sofrimento é: "E meus filhos?
" O mesmo Deus que recebeu você na vida receberá você na morte. E lembre-se: se ele fez isso com você, ele fará isso com seus filhos. Como é bom, na hora do sofrimento, você ouvir Deus dizendo: "Eu sou o primeiro e o último" na sua vida.
A palavra final na sua vida não é dos homens. A palavra final da sua vida não é a morte. A palavra final na sua vida não é câncer.
A palavra final na sua vida não é crise financeira. A palavra final na sua vida não é pecado. A palavra final na sua vida sou eu, o Cristo, o primeiro e o último.
Isso sustenta a nossa fé! Então ele fala conosco, ele é eterno e ele é vitorioso. De que forma a vitória dele está pintada aqui no verso 8?
O primeiro e o último que morreu e tornou a viver. O que Deus disse que aconteceria com Esmirna? Seriam presos e alguns seriam executados.
Alguns morreriam. O que Deus diz a Esmirna? Seja fiel até a morte.
E como é que Jesus se apresenta a Esmirna? "Eu morri. " Não tem como evitar a morte.
Eu morri, mas eu tornei a viver. Aquele que em mim morre vive, diz o Senhor. De repente, o sofrimento na sua vida é para você entender que o Senhor tem que ser a sua vida.
A graça dele é a sua vida. Não é a sua saúde, não são seus bens, não são suas coisas, não é o nome que você construiu; nada disso. E aí vem o Senhor e diz: "Eu sou o primeiro e o último, o que morreu e o que tornou a viver.
" E ele diz mais! O Senhor diz no verso 9: "Eu conheço as suas aflições, eu sei o que tira o seu sono. " E não somente sei o que tira o seu sono, só eu posso dar a cura para tudo isso.
O Senhor também corrige o nosso foco, porque o verso 9 vai dizer o seguinte: "Eu conheço as suas aflições, eu sei da sua pobreza, mas deixa eu te dizer uma coisa: você é rico. Você não é pobre, porque rico é quem tem Cristo. " Rico é quem tem Cristo.
O Senhor é soberano sobre o sofrimento. Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. Versículo 10: "O diabo vai lançar algum de vocês na prisão, e vocês sofrerão perseguição durante 10 dias.
" Quem está dizendo isso é Deus! Se você é dono de um pastor alemão ou de um rottweiler e você sabe que esse rottweiler vai morder sua filha e você diz: "Minha filha, ele vai te morder", você teria ou não teria todo o poder para agarrá-lo pela coleira e dizer: "Não morda"? Mas é gozado.
. . Que Deus tá dizendo do diabo?
Vai lançar vocês, ou seja, ele vai morder vocês, porque eu sou soberano sobre tudo. O que ele faz não acontece nada que eu não deixe, que eu não permita, que eu não consinta. Como é bom saber que, mesmo uma enfermidade que possivelmente tenha vindo da mão do diabo na sua vida, mesmo ela, em última instância, no mínimo, Deus disse: "Pode".
Ô gente, isso tem que acalmar seu coração, porque se Deus disse "pode", ele tá no controle. E aí ele diz para você: "Não tenha medo do que está prestes a sofrer", porque esse Rottweiler, o pecado, o diabo, esse mundo que destrói, eu tenho aqui na minha mão. Eu seguro pela coleira e, quando eu digo "vai lá e pega", ele vai e pega; e quando eu digo "venha e deita", ele vem e deita.
Não tenha medo, eu sou soberano sobre o sofrimento. E a última coisa que o Senhor diz: ele alimenta a nossa esperança com galardão. Olha como termina o texto no verso 11.
O verso 10 diz que quem for fiel receberá a coroa da vida. Quem perseverar com doçura, com amor, com graça, vai permanecer vivo. Agora, aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas: "O Vencedor, de modo algum, sofrerá a morte, é isso, não a segunda morte.
" O que é a segunda morte? A condenação no inferno. A primeira morte, todos nós passaremos por ela.
Se Jesus não vier antes, morreremos; todos nós morreremos fisicamente. Mas se você recebe a Cristo, e se você faz dele o seu Senhor, e se você faz dele a fonte de esperança para a hora do sofrimento, e se você persevera, você não vai sofrer a segunda morte, porque todos esses sofrimentos que a gente vive e tem aqui do lado de cá do céu, na terra, são nada quando comparados ao peso de glória na eternidade. Por outro lado, esses sofrimentos são apenas os princípios das dores daqueles que passarão pela segunda morte.
Então, não queira pagar para ver. Não pague para ver, receba hoje mesmo a Cristo. Faça dele, hoje, o seu Senhor, o seu Salvador.
Peça para ele ensinar você a conhecê-lo cada vez mais, de forma que, quanto mais você o conhece, mais você nutre fé; e, quanto mais fé, mais coragem você tem para viver os princípios do Evangelho, para anunciar os princípios do Evangelho, mesmo que isso lhe custe caro financeiramente, mesmo que isso lhe custe saúde, mesmo que isso te custe a liberdade. Não importa, porque o que importa é você não sofrer a segunda morte; o que importa é você ser rico de Cristo. Feche seus olhos e ore.
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