Olha o sol quase indo embora tem mais uns 45 segundos de sol até ele sumir seja bem-vindo a mais um vídeo já ouviu aquela frase a ânsia de ter E o tédio de possuir hoje com esse Pôr do Sol nós vamos falar sobre isso nós vamos entrar noite adentro conversando sobre esse assunto que dá muito pano pra manga a ânsia de ter E o tédio de Possuir sucina um pouco e pensa no significado dessa frase eu tenho certeza que tu conhece ou já ouviu essa frase em algum lugar sejam bem-vindos todos a mais um vídeo
a mais um episódio a mais uma conversa a mais um diário de bordo chame como você quiser hoje nós estamos de novo falando do interior do Rio Grande do Sul deixa eu abrir o cenário aqui um pouco do interiorzinho do Rio Grande do Sul e hoje nós tivemos um pequeno verão dentro do inverno aquele clima que quando teu corpo estava acostumado com os 4º os 5 graus e aí vem um sol faz um verãozinho de 17 18º e a gente tem que puxar as camisetas de manga curta de novo Eu particularmente não gosto eu continuo
prefiro continuar só no inverno não pela estética dos vídeos mas porque realmente é um clima melhor de se viver de se concentrar enfim vamos lá vamos conversar então sobre a ânsia de ter E o tédio de possuir já viu essa frase em algum lugar né a real é que um rapaz ele fez assim eu fez um vídeo sobre esse assunto chamando desse título aí a ânsia de ter E o tédio de possuir mas deixa eu te perguntar tu sabe da onde vem essa frase tu sabe quem é o autor dessa frase tu sabe em qual
texto essa frase está inserida e tu sabe o Real significado dessa frase o Real significado é uma coisa muito interessante não é um significado exato mas é um um exercício filosófico quando a gente conversa sobre essa frase nós chegamos a muitas conclusões e talvez não chegamos a nenhuma mas o exercício de conversar sobre esses assuntos difíceis chama-se expansão da envergadura intelectual nós simplesmente ficamos mais inteligentes e mais adaptados intelectualmente ao mundo Quem falou essa frase foi schopenhauer no os seus estudos tentando desvendar o que é a felicidade não quero que essa aula soe como uma
coisa muito filosófica né eu vou citar o schopenhauer né porque ele é o autor disso mas eu vou sempre falar com as minhas palavras e sempre falar isso de um ponto de vista bem fácil de se entender para tu entender de uma maneira limpa e Clara sem uma linguagem rebuscada O que significa tudo isso e como que isso pode agregar na tua vida Eis que um certo dia um rapaz no da sua Juventude acordou de ovo virado e pensou assim consigo mesmo quer saber hoje eu vou refletir sobre o real significado da Felicidade o nome
desse rapaz era schopenhauer e hoje ele é conhecido como o filósofo pessimista o pai do pessimismo falou em schopenhauer todo mundo já pensem pá o cara é um pessimista é um niilista Será mesmo bom e que shopenhauer estava lá raciocinando sobre o real significado da palavra felicidade ele me vem com essa frase a felicidade pode ser resumida nessa frase aqui a ânsia de ter e o té de possuir só que claro antes dele chegar nessa conclusão ele passou por alguns pontos três pontos principais três etapas Até elhe formar o raciocínio dele e nós vamos passar
pelas mesmas etapas aqui nessa aula para chegar nessas conclusões ele buscou quase que na fonte num cara chamado Aristóteles uma das filosofias de vida não sei se eu posso chamar de Filosofia de vida uma das ideias do Aristóteles uma das conclusões do Aristóteles era as três determinações da vida claro que Aristóteles tem uma gama de assuntos em que ele falou eu não sou um professor de Filosofia né para falar por esse ponto de vista eu sou sou apenas um irmão mais velho então vou falar de maneira bem informal uma ideia do Aristóteles era as aquilo
que ele chamou de as três determinações da vida uma dessas determinações são os bens externos a outra dessas determinações são os bens do corpo e a outra são os bens da alma é preciso que você entenda isso para nós chegar no resultado final essas três determinações da vida de Aristóteles resumiam tudo que a gente tem que a gente adquire ao longo da nossa vida né Tudo se resume a uma dessas três coisas Digamos que nossas determinações externas são equivalentes aos nossos aos nossos Bens Materiais as nossas Posses a tudo que está externo ao mim mesmo
né alo que não faz parte do mim mesmo então por exemplo o carro que eu tenho ele é uma determinação externa ele é uma coisa que se alguém me vê andando no meu carro um Malibu preto que cabe dois cadáver no porta-mala é um carro de mafioso aquilo meio que compõe uma identidade e as pessoas me enxergam já com aquele carro compondo a minha identidade a casa que eu moro o lugar que eu vivo todas as coisas que eu vou atribuindo a mim mesmo não no sentido de ostentação ou talvez também no no sentido de
ostentação mas tudo que eu adquiro até essa roupa que eu tô usando aqui tudo isso são as determinações externas tudo que está tá externo a mim mas eu posso chamar isso de meu então isso meio que faz parte de mim faz parte da minha vida só que não é tão importante assim por exemplo se eu perder o carro que eu citei no exemplo eu tenho condição de comprar outro e talvez alguma pessoa perca o seu carro e não tenha condição de comprar outro mas ao longo do tempo talvez adquira essa condição de comprar um outro
carro uma outra casa inclusive o carro a gente vai trocando a gente vai melhorando ao longo da nossa vida as nossas Posses materiais ao menos essa é a tendência natural das coisas e aquilo faz parte de nós de certa forma superficial mas faz parte de nós nós podemos perder nós podemos adquirir mais nós podemos trocar mas faz parte de nós cabe a nós ter sabedoria para não ter um certo apego aos bens materiais Como já citado aqui numa aula numa conversa anterior sobre o tema desapego uma segunda determinação de Aristóteles são os bens do corpo
ou seja tudo que é fisicamente atril a mim no meu corpo não fora de mim por exemplo esse tênis é um bem material mas o meu pé é um bem do meu corpo o meu corpo atual a minha altura o meu porte físico o meu cabelo a minha barba tudo são bens do meu corpo na época de Aristóteles acham que não se pensava muito em estética no sentido de impressionar as pessoas ou causar uma boa impressão eu tenho quase certeza mas se se prezava muito pelo um bom porte físico porque aquilo passava imgem de vigor
virilidade saúde então Aristóteles tocava muito nesses assuntos dos bens do corpo que em outras palavras significa saúde significa disposição significa se você é um cara disposto bem disposto fisicamente você é um cara que vai ser útil para a sua sociedade não vamos esquecer que foi o Aristóteles que começou a escrever lá atrás sobre virtudes sobre valores O que é uma virtude e um valor senão tu ser uma pessoa que contribui para o bom funcionamento de uma sociedade de uma PIS de uma cidade de uma sociedade de um meio em que você vive que você contribui
para ser um bom exemplo para as pessoas ou que você simplesmente não é um atraso e que você simplesmente é útil perante a a sociedade que você vive você é um homem útil pro mundo então essa essa ideia de utilidade ela vem lá atrás do Aristóteles tô me coçando tem um mosquito aqui muito mosquito Mas voltando ao assunto Só uma curiosidade antes que a gente passe pro próximo o Aristóteles foi quem cunhou o termo academia para que você estudasse na academia lá do Aristóteles antigamente tu tinha que ter uma dedicação tanto no teu mental quanto
no teu físico o físico o corpo físico era necessário estar em boa condição para que você pudesse absorver os ensinamentos de Aristóteles e daí veio o nome academia foi cunhado lá atrás nessa época época a academia por isso que hoje né Nós temos as academias intelectuais um exemplo Academia Brasileira de Letras ou seja um lugar que tu aprende algo intelectual é uma academia de um determinado assunto mas um lugar onde é que tu treina o teu corpo também é uma academia uma academia do corpo uma academia da mente então o termo academia ele vem lá
atrás vem do Aristóteles justamente porque ele dava muito valor ao físico ao porte físico ao não é o porte físico na na condição estética bonita mas na condição de ter um físico funcional um físico que não se cansa um físico que rende um físico que é bom físico que é útil mas nós Ainda temos o terceiro a terceira determinação do Aristóteles que são os bens da Alma O que são os bens da Alma os bens da alma são as nossas os nossos valores aquilo que tudo aquilo que não é palpável por exemplo o meu bíceps
apesar de ser pequeno ele é palpável meu quadríceps é pequeno e é palpável agora as virtudes a minha honra não é não posso segurar aquilo eu posso perceber caso eu tomar uma atitude de honra né as os meus valores mas não só os meus valores para o mundo mas os meus valores para mim mesmo ou seja as minhas lembranças as lembranças que eu vivi até aqui as coisas que eu acredito os amores que eu tenho né de família de de mulher de filho de mãe de pai todos os amores que as pessoas têm são os
bens da alma são identificados como os bens da alma e são tão valiosos quanto os bens do corpo segundo Aristóteles e tão valiosos quanto os bens externos né então só para dar uma pequena recapitulada Aristóteles Ele identificou a nossa vida nesses três âmbitos os bens externos nossas Posses os bens do corpo tudo que tá relacionado ao nosso corpo físico e os bens da Alma tudo que tá relacionado ao mental as nossas lembranças o amor a felicidade as coisas boas que a gente não pode tocar quem sabe daí nasceu toda a conversa metafísica que a gente
tem até hoje quem sabe daí nasceu do Aristóteles né talvez e o schopenhauer tava lá lendo sobre isso ele estava lá estudando sobre isso ele achou muito interessante e pensou assim olha cara sabe que essa essa divisão de mundo do Aristóteles é uma coisa bem interessante até vou criar algo em cima disso ele falou E aí o que ele criou em cima disso Nós entramos agora na segunda parte desse vídeo dessa conversa afinal não vamos esquecer que o chopen hower estava em uma busca incessante de definir o que que era felicidade de Fato né na
vida e ele foi buscar no shopenhauer mas ele criou em cima porque ele queria saber mas a felicidade ela vem dos bens externos a felicidade ela vem do corpo ou a felicidade ela vem da Alma talvez naquela época já se já se falava já se questionava ah não mas o que que adianta eu ter um bens materiais e minha alma ser vazia mas o que que adianta eu ter uma alma repleta de coisas boas mas eu passar necessidade física necessidade no caso fome por exemplo ou frio e necessidade financeira não tem nenhum bem e me
senti humilhado perante as outras pessoas da minha sociedade e o que que adianta eu ser um cara muito rico e eu tenho uma boa esposa mas o meu corpo ser um corpo fraco eu ser uma pessoa doente eu se uma pessoa sem disposição alguma eu se uma pessoa que não presta fisicamente para fazer as coisas bom então está formado aí a Tríade que a gente precisa para ser realizado que a gente precisa para ser pleno os bens externos o bem do corpo e os bens da alma mas ele foi Além ele quis entender um pouco
mais e teorizar em cima da teoria do Aristóteles então ele começou a sustentar a ideia de que para que a gente atinja A Felicidade Plena que a gente seja pleno ao longo da vida a gente precisa ter bem criado bem cuidado na nossa vida todos esses bens todas essas determinações esse tripé essa Tríade essa pirâmide que venha lá do Aristóteles então ele começou a teorizar em cima disso a criar em cima disso afinal de contas ele tava buscando uma forma das pessoas serem plenas das pessoas criarem uma forma de ter felicidade em torno delas mesmas
e percebeu que a gente se projeta pro mundo usando essas três ferramentas entas usando esses três âmbitos da vida o âmbito externo o âmbito físico e o âmbito do coração da Alma né mas que para que a gente seja pleno precisamos ter os três não necessariamente os três 100% desenvolvidos mas pelo menos entender o que são esses três e ter um pouquinho de cada um nesses três é como se o nosso eu ele se dividisse em três em três frontes né três frontes pro nosso eu a gente é visto pelo mundo a gente se apresenta
para o mundo com três frentes uma dessas três frentes ele chamou de daquilo que você tem ou seja eu vou ser visto pelas pessoas conforme aquilo que eu tenho ou seja meus bens materiais e agora eu tenho que tomar cuidado para que isso aqui não fique confuso porque como eu não sou um filósofo eu não vou achar uma maneira bem clara de se falar Então é quase que como se a gente tivesse tendo uma conversa de bar e eu tivesse pensando alto tá então me per se eu não se eu não for 100% Claro naquilo
que eu tô pensando e falando deixa um e pinito aqui não te esqueço é quase como se a gente tivesse três eus segundo ele né como se a gente se se se representasse eu fosse visto pelas pessoas ou pelo mundo com três frontes diferentes com três eus diferentes e um dos eus um uma dessas Faces é baseado naquilo que a gente tem onde ele usou o seguinte termo abre aspas daquilo que se tem um eu daquilo que se tem eu tenho um eu daquilo que eu tenho Ou seja todos os meus bens materiais as minhas
riquezas o modo com que eu me visto tudo que é no mundo do mundo material compõe aquele meu eu baseado naquilo que eu tenho né então é o conforme shopenhauer diz o daquilo que se tem esse é uma uma apresentação de mim do mim mesmo do eu mesmo para o mundo mas é uma das três a segunda é daquilo que se enta então o segundo eu é aquilo que eu quero representar pro mundo não necessariamente aquilo que eu sou mas aquilo que eu quero representar pro mundo ou seja existe um abismo gigante se comparar aquilo
que eu de fato sou e aquilo que eu quero mostrar pro mundo isso aqui não é uma analogia exata daquilo que eu falei antes sobre o schopenhauer que é o externo o do corpo e o da alma é só uma ideia que levou a outra ideia então schopenhauer ao invés de ter esses três ele tem esses três daquilo que se é daquilo que se tem e daquilo que se representa daquilo que se tem Eu já falei daquilo que se representa estou falando agora e daquilo que se é já embo no meio do caminho ou seja
existe um abismo gigantesco naquilo que eu sou e naquilo que eu represento para o mundo Ou seja você não conhece o Mateus pessoalmente esse cara aqui Você conhece o copine e o copine é mais ou menos uma coisa baseada na realidade de quem de fato eu sou mas eu exponho apenas algumas Faces para ti por exemplo tu nunca me viu sorrindo tu nunca me viu sendo espontâneo tu nunca me são coisas que eu não mostro são coisas que eu deixo guardado para mim essa imagem de copine de certa forma é real Mas ela é criada
ou sabe é aquilo que eu quero representar pro mundo e aquilo que tu enxerga então o opine é um exemplo de daquilo que se representa eu represento uma imagem para você para o mundo que aqui esse canal é minha porta minha janela para o mundo para eu conversar com o mundo expor as minhas ideias para o mundo e existe um abismo porém é coerente de quem de fato eu sou então o copine real é uma coisa é cheio de defeitos é tem pontos fracos tem fraquezas tem coisas boas tem senso de humor sorri fala muita
bobagem mas aqui o copine sério é o que eu represento para você para ficar coerente com a minha proposta de canal aqui Ou seja é exatamente como shopenhauer fala daquilo que se tem são as minhas Posses daquilo que se é é o que eu sou e daquilo que eu represento para o mundo então qual que é a utilidade prática de tudo isso que eu tô falando aqui só para não ficar floreada tá falando de filosofia só para encher no canal na verdade não na verdade é para tu entender que é necessário que tu pense que
o teu eu ele tem três frontes que tu tá sempre trabalhando em três instâncias diferentes que é a sempre aquisição de bens materiais paraa nossa vida que é daquilo que eu tenho e de certa forma de certa forma aquilo que eu tenho vai compondo o meu eu vai compondo quem eu sou de verdade vai comp ou seja não é ai Bens Materiais não importa e não muda nada cara na verdade não é assim importa muito e compõe um pedacinho um terço daquilo que a gente é Ou seja é só olhar para as pessoas que hoje
estão velhas idosas e não tem um pinto para dar água não tem onde cair morto e vivem da aposentadoria não tem bens materiais para que possam criar segurança para si mesmo as pessoas que vivem de aluguel não porque elas querem mas porque é a única opção delas porque não tem não conseguem construir ou comprar um imóvel as pessoas que necessitam de um Uber não porque é PR mas porque não tem outra opção não tem opção de comprar um carro as pessoas que não conseguem através dos bens materiais criar a sua liberdade ou seja daquilo que
se tem é um ponto muito importante na nossa vida e aquele papo de ai a riqueza riqueza para mim é o ser amado é o ter não cara riqueza é esses esses três sucesso né as palavras felicidade riqueza e sucesso que são sempre para as pessoas tidas como subjetivas com várias conotações Ai riqueza para mim é tal coisa riqueza para mim felicidade para mim é tal coisa e quem fala que felicidade não tem a ver com dinheiro é porque é pobre não tem condição de de de conseguir as coisas de comprar as coisas quem fala
que sabe cara a vida é um composto de tudo isso da Felicidade da riqueza material da Felicidade de de tá com boas companhias e esse é o todo isso companha o todo ou seja a teoria de schopenhauer né daquilo que se é daquilo que se tem daquilo que se representa quando ela é completa eu sou uma pessoa completa eu sou uma pessoa que tá meio que cheia de mim mesmo eu tenho Bens Materiais eu me represento bem para o mundo e quando eu deito no travesseiro e estou sozinho comigo mesmo eu gosto de quem eu
sou eu gosto da vida que eu levo eu tenho autoestima amor próprio confiança e todas essas coisas bonitas que a gente sempre fala então isso tá na Instância de daquilo que eu sou ou seja não basta eu só ser rico não basta eu só ter uma autoconfiança em mim mesmo e não basta eu só fingir pro mundo que eu sou uma boa pessoa eu tenho que ter os três eu tenho que ser composto dos três e quando eu tenho esses três eu sou uma pessoa completa ao longo da nossa jornada de vida quando a gente
vai mergulhando nesses negócios aí de autoconhecimento e e estudar ou ver canais como esse aqui a gente fica pensando assim tá mas eu não quero participar dessa ostentação que as pessoas fazend o Instagram e tá todo mundo bancando rico e não sei mais o qu aí a gente acaba se distanciando um pouco disse Vivendo uma vida mais tendenci ao interno né só que isso dura pouco tempo depois tu entende que tu tem que se voltar novamente ao externo para buscar a riqueza porque isso vai te trazer a segurança e o prazer em estar vivo ou
seja trabalhe sempre nessas três frentes da sua vida nesses três eus chamado por schopenhauer daquilo que se é daquilo que se tem Posses e daquilo que se representa para o mundo a sua autoimagem o seu corpo a sua aparência E claro o seu âmago a sua essência não se trabalha apenas na Essência não se trabalha apenas na autoimagem e não se trabalha apenas na busca da riqueza material você trabalha num todo desenvolvimento pessoal poderia ser resumido a isso essa busca desses três grandes Pilares definidos por schopenhauer E aí nesse dia schopenhauer talvez Então chega na
conclusão de que Putz eu descobri o que é a tal da Felicidade ou do Sucesso ou da riqueza que as pessoas tanto eh mudam o significado para caber caber melhor na sua concepção de vida no seu conceito de vida mas será que ele para por aí não ele não para por aí e é por isso que ele é conhecido como filósofo pessimista porque isso aqui que ele falou apesar de ser muito útil não é o suficiente para a felicidade não é o suficiente para nós entender o que que ela é porque a felicidade não quer
dizer que quando eu vou né agora a gente entra no no na raiz do vídeo que tem a ver com esse título na na na ânsia de buscar o novo e ficar entediado quando a gente consegue atingir o novo porque se eu bato aqui gravo na pedra tem três Estacas que eu tenho que construir daquilo que eu sou daquilo que eu tenho e daquilo que eu represento pro mundo e quando acabar quando eu já tiver uma representação boa quando eu já tiver bens materiais e quando eu já tiver uma alma pura eu vou est feliz
é claro que não talvez eu fique feliz por uns dias por uns uns minutos Sei lá só que ele acabou percebendo que a felicidade é uma coisa inconstante uma coisa que eu sinto ele nem entrou em Pontos biológicos né a endorfina sabe não entra filósofo não entra nisso apesar disso ser extremamente importante mas ele entendeu que a felicidade então era uma coisa inconstante que na verdade a felicidade é uma busca ela é a própria busca em si e não o resultado final de quando eu alcanço alguma coisa ela é a própria busca em si então
nós chegamos no ponto conclusivo agora na terceira parte dessa aula onde ele simplesmente ele traça uma linha tá uma linha onde num ponto da linha num ponto a gente coloca a palavra necessidade eu poderia desenhar na tela mas eu acho que fica feio então vou fazer com as mãos aqui mesmo imagina aqui ó tem um banquinho de concreto aqui imagina que esse banco é a linha tá é a linha aqui nesta lente de câmera aqui assim aqui mais para cá essa linha Vai representar uma palavra chamada necessidade e aqui esse repelente Vai representar uma palavra
chamada tédio tédio e agora nós vamos direcionar esse assunto pro caminho da riqueza Eu estou aqui deixa eu botar aqui assim eu tô aqui nesse ponto e essa linha é uma jornada que de cá para cá de cá para cá quando eu estou aqui sentindo necessidade de alguma coisa qualquer coisa tá sentindo necessidade de alguma coisa eu estou infeliz eu estou infeliz E aí eu me sinto a própria infelicidade me serve de motivação para eu buscar alguma coisa para que eu Supra essa necessidade aí eu venho caminhando e sentindo a motivação daqui para cá né
a o movimento de cá para cá é a motivação motivação motivação motivação vai subindo subindo subindo subindo felicidade realizada depois da Felicidade realizada tem uma queda e eu tenho então o tédio esse ciclo ele remonta todo o conceito de felicidade que antes era era definida lá pelos estóicos Marco Aurélio e outros estóicos e aí ele remonta esse conceito mostrando essa linha que é a a a ânsia de ter a necessidade de ter de buscar algo E o tédio de possuir isso é o significado dessa frase um exemplo a necessidade pode ser fome uma pobreza ela
a pessoa pobre ela não tem o que comer então ela tem fome e a fome é o mesmo não é o mesmo mas traz a tristeza então na tristeza eu venho da tristeza da Fome buscando um alimento até o me empanturrado de comida e após comer eu me sinto Morgado de Pança Cheia e me sinto entediado agora trazendo uma realidade mais atual uma realidade mais não de extremos mas uma realidade de você você está na sua casa você está sentindo uma necessidade erótica e você se sente não vou dizer triste mas incomodado por não poder
satisfazer essa necessidade então de alguma forma você vai lá busca busca busca busca busca e satisfaz essa necessidade a pós a satisfação você se sente entediado Esse é o ciclo eterno Qual que é o único momento que o homem não vai sentir essa necessidade extrema de se satisfazer somente apó se satisfazer somente apó se satisfazer depois de um tempo ele vai voltar para cá num círculo eterno eu boto um círculo na na horizontal deitado para não ficar feio porque tu não vai entender o meu desenho ilusório fictício aqui na tela mesma coisa tu quando comprou
um carro novo né comprou um carro tá lá quer Quero trocar de carro quero trocar de carro beleza comprou um carro novo tá tu tá nessa nessa necessidade tá se comparando com as pessoas que já tem um carro [ __ ] aí tu compra o teu carro curte teu carro aí por uns dois dias depois ele já não é mais não é mais o teu brinquedo tá lá virou só um carro tédio virou um tédio tem base isso por isso que quando a gente fala nesses vídeos aqui e entra em conceitos que não tem nada
a ver com shopen e fala sobre são mais orientais na verdade né e fala sobre momento presente Curta o Momento saiba aproveitar instinto dionisíaco a gente quer fazer com que este momento dure menos e este momento dure mais o momento da Felicidade né ele dure mais e não se transforme tão rápido em tédio Ou seja a ânsia de ter E o tédio de possuir nada mais é do que um ciclo numa busca eterna de felicidade copine é corrida dos Ratos não não é corrida dos Ratos corrida dos Ratos é é outra coisa é uma outra
é outro tipo de corrida uma corrida interna de busca de felicidade de necessidade as necessidades nunca vão acabar e elas nunca serão plenamente satisfeitas isso pode ser interpretado e medido e e visto por diversos ângulos por exemplo as pessoas mais simples de vida mais simples que tem necessidades e também tem necessidades satisfeitas e também sente tédio na naturalmente elas tendem tendem a ser mais felizes na vida pois se contentam com um pouco pois a oscilação entre coisas extremas na vida dela é menor Então ela tá mais amortecida perante as necessidades as pessoas mais ricas não
rico no sentido normal rico que hackeou toda a vida né e t de tudo tende a ser uma pessoa muito mais insatisfeita e muito mais depressivo Você já viu a expressão de que mulher é um ser extremamente insatisfeito com as coisas é porque a mulher não sente não tem a oscilação de testosterona que o homem tem da busca portanto a insatisfação E o tédio nelas vai ser algo muito maior Sem falar que muitas mulheres não todas né muitas mulheres vão sim ter uma vida um pouco mais fácil do que os homens portanto viverão mais entediadas
pois não tem a busca um cara pensa num cara aí cara pensa num cara não vou F falar nome de ninguém mas pensa num cara bem rico que seja jovem e que seja assim que tenha muitos carros e que parece que já viveu de tudo e parece que o dinheiro que tem pode comprar tudo e viver todas as experiências pensa nesse cara Agora pensa o quanto esse cara está entediado entediado é o mesmo que infeliz o quanto esse cara está entediado consigo mesmo pois não consegue viver algo a mais na sua vida que vai trazer
realização pessoal para ele porque já deu para viver tudo e se tornou amortecido é como se fosse uma droga Quanto mais tu usa no dia seguinte tu precisa usar mais para ter aquele efeito de felicidade tá entendendo onde eu quero chegar tá entendendo o que eu quero falar isso é o significado da frase a ânsia de ter E o tédio de possuir Ok copine eu já entendi mais ou menos o que tu quer o que tu quis explicar o que o schopenhauer disse que isso aqui veio do schopenhauer mas Qual é a conclusão disso na
vida prática e onde é que eu uso isso na minha vida e meu amigo a conclusão são são duas conclusões Na verdade são duas conclusões Deixa eu guardar essa lente esse repelente porque a gente não precisa mais deles aqui as conclusões são duas a primeira delas é que se existe uma busca eterna de satisfazer os nossos desejos e após eles serem satisfeitos eu vou me sentir entediado mas no dia seguinte eu já vou ter mais desejo primeiro que eu não preciso nem me preocupar então com felicidade simples assim não preciso nem me preocupar porque isso
é automático essa busca ela é automática e uma definição de felicidade de Marco Aurélio de epiteto cênica schopenhauer Seja lá qual for o maluco que falou isso é só uma definição eu vou sentir ela de todas as formas possíveis e se eu nem me preocupar com isso também tá legal e na questão dessa linha do shopenhauer o entendimento é que a felicidade é inconstante e que ela está na busca e que você apesar de entender que existe uma busca constante não precisa e não deve parar de buscar a realização do negócio no ato em que
se está se realizando é é a maior das plenitudes é que nem o Marco Aurélio fala né que a felicidade do homem tá tá em realizar um trabalho bem feito mas enquanto está realizando não enquanto finalizou o trabalho um exemplo meu trabalho é gravar vídeo a minha felicidade é estar aqui nesse exato momento anoitecendo no meio do mato no meio do nada gravando esse vídeo contigo eu tô feliz agora mas quando eu chegar em casa editar esse vídeo par esse vídeo postar e ver os e pinto aqui o resultado final né ou o dinheiro que
eu vou ganhar com esse vídeo não é essa a felicidade a felicidade é agora enquanto eu estou executando quando você está assistindo esse vídeo eu já editei eu já tô em outro momento provavelmente gravando outro vídeo e me sentindo feliz por outro vídeo e não por esse sabe a lógica é mais ou menos por aí essa é uma das conclusões e a segunda conclusão Cara essa é a mais importante e essa é a que mais nós temos que levar em conta na nossa vida lembra o exemplo que eu dei do cara rico que tá sempre
entediado acho que pra gente se sentir sempre entediado e insatisfeito infeliz não necessariamente a gente precisa ser o cara rico mas o mundo como ele tá hoje no excesso de informação no excesso de estímulo ele já nos deixa completamente entediados há 7 anos atrás você conseguia abrir a Netflix e assistir uma série E degustar essa série mas aí aconteceu algumas coisas as máscaras ficar trancado em casa vídeos verticais rolar o feed eternamente E hoje você não consegue mais assistir a Netflix para você assistir Netflix é um esforço demora para tu se conseguir se concentrar porque
o teu celular tá do lado Imagina só tu precisar ler um livro Imagina só se tu precisar fazer algo mais avançado ainda que exige mais concentração o mundo digital robou a tua atenção só que roubou a tua atenção através do estímulo tu tá constantemente sendo estimulado ou seja tu tá constantemente se sentindo satisfeito de algo entediado satisfação é igual a tédio isso se aplica até na no universo da Sedução de você se tornar atraente para uma pessoa quando um homem vai buscar construir desejo em uma mulher ele tem que entender que criar desejo é o
próprio desejo fazer ela se sentir desejada é o próprio desejo e o desejo deve ter deve ser criado mas nunca satisfeito porque o desejo quando satisfeito não é mais desejo é igual comer doce existe uma vontade de comer doce em todas as pessoas mas quando tu come um doce tu já vai dizer Putz aqui tá doce demais não quero mais comer basta uma bocada no doce que tu tá doce demais enjou é o tédio é o tédio de possuir se você já possui você se sente entediado a questão Nossa e a resolução desse vídeo e
o que é útil para ti é entender que todos nós só pelo fato de estarmos vivos e atuando no mundo digital nós estamos vivendo constantemente no tédio de possuir e não na ânsia de ter deveríamos estar vend na an de ter que também não é uma coisa boa sim porque aí ao menos nós estamos buscando alguma coisa nós estamos com o nosso mecanismo de busca o nosso sangue nos olhos ativado pelo menos para buscar alguma coisa se iludi que a gente vai ser feliz quando alcançar mas é a própria ilusão que nos traz a felicidade
não alcançar o objetivo de fato enquanto que nós agora satisfeitos intelectualmente satisfeitos cores vibrantes na nossa cara nos ros que a gente assiste nos vídeos que a gente assiste o tempo todo o dia inteiro estímulo o dia inteiro endorfina dopamina o dia inteiro nos deixam completamente 100% do tempo no tédio de possuir pois nós temos a sensação de que nós já possuímos tudo o que nós queremos ter E aí nós não queremos nada e por isso talvez a gente é a geração mais fraca que já pisou nessa terra porque a gente não precisa querer nada
tudo já está ali talvez não esteja de fato a nossa o nosso carro dos sonhos não está de fato ali mas o reals que a gente pode ver de pessoas dirigindo nosso carro dos sonhos já met traz a endorfina e já neutraliza a minha ânsia de buscar correr atrás daquilo que eu quero talvez tudo seja assim uma grande uma [ __ ] de uma ilusão e simplesmente a gente fica no tédio de possuir ou talvez a gente cai na real e tenta dar um passo para trás e viver uma vida um pouco mais limpa com
relação aos grandes estímulos da nossa vida e as grandes buscas e As Ilusões né destruir essas ilusões de para não buscar coisas erradas essa é uma grande resolução mas não é uma resolução completa existem muitas outras coisas que a a gente tem que pensar para ter uma conclusão muito boa sobre a nossa vida assim como eu citei o momento presente de saber desfrutar de todas as coisas que eu tenho e desfrutar realmente para que eu não caia muito rápido no tédio de possuir escureceu né já tá noite deixe um e opine tô aqui