o Olá pessoal tudo bem com vocês eu sou a Bruna e esse é o negras escrituras um canal literário dedicado autoria Negra o vídeo de hoje eu vou fazer uma resenha com vocês que é do livro discurso sobre o colonialismo do Mc Zé é para quem não conhece eu vou comentar um pouquinho da história do Mc Zé fiquem é ele porque nessa nova edição que saiu pela Editora veneta a gente tem aqui no final a gente tem a metade do livro basicamente né é quase a metade do livro A gente tem uma cronologia sobre o
Mc Zé é para quem tivesse a edição vai ter quase metade do livro sobre a história do Mc Zé que é escrito pelo Rogério de Campos é o Rogério ele vai escrever essa cronologia vinculando a história de vida do Mc Zé história privado dele com vários acontecimentos históricos que são importantes principalmente para a escrita do Mc César e para isso o livro O discurso sobre o colonialismo Qual é necessário é um escritor poeta e político da Martinica um país que é localizado no Caribe e eu vou deixar aqui para você ser humano o seu Zinho
assim de onde é localizado a Martinica e o Mc CL vem de uma família de classe média assim ali da Martinica a Martinica é ainda hoje um território francês na época dele também né mas ele nasceu a estudou no liceu muito importante na capital fort-de-france e logo ele conseguiu uma bolsa para estudar em Paris eram aquelas bolsas que o governo francês tinha para as colônias qual era a ideia do governo francês levar intelectuais na pessoas importantes de várias colônias né Não só Martinica é a Guiana Francesa ser legal todos esses países que eram colonizados pela
França ela tinha essas bolsas de que esse que poderiam estudar lá e Paris e outras cidades francesas também e ter acesso a todo conhecimento parisiense francês para levar de volta para as colônias né é uma ideia de colonizar a mente de de todos os povos da colônia e é uma dessas bolsas que o Mc Zé vai ganhar e ele vai estudar na França celular ele chega e já e já se torna amigo de uma outra pessoa muito importante que é o Leopoldo Senhor o Leopoldo tengor ele é o primeiro presidente do se legal e ali
na França eles ele se torna muito amigos e cria uma revista que se chama o estudante negro é junto com o leão damas que é um estudante da Guiana Francesa Então os três juntos vão criar essa revista vão criar um movimento poético literário chamado Negritude o Mc Zélia é o primeiro a falar sobre negritude ex' o tema Negritude É no sentido pejorativo no francês então o m6l pega o termo e positivo termo se ele vai dizer que é sobre o reconhecimento é do lado bom de ser negro mais ou menos assim ser um bem simples
no pensamento da negritude e os três vão começar a escrever sobre o que é ser negro na França né nessa revista eles vão fazer um Manifesto de que todos os estudantes que são nervos da colônia são tratados de forma diferenciada na França na eles vão denunciar o racismo eo colonialismo que existe né nos centros universitários mais em toda a vida cotidiana deles também e é através do meu povo de serem porque o armazé conhece a esposa dele a Suzana que a Suzane ela também foi muito importante no movimento Negritude Apesar que ela ficou desconhecida durante
muito tempo né como eu narrei para vocês a gente tem como a história a Negritude a fundação pelos três homens é o Leopoldo sendo o ar mais é e o Leon damas enquanto que a Suzane três é e outras mulheres como as irmãs Nadal é não tiveram Esse reconhecimento Ficaram só lhe nos Bastidores a gente tem muita coisa escrita sobre elas em francês aqui nessa edição também elas aparecem assim uma frase para dizer que eles frequentavam os saraus literários organizado pelas irmãs mas não aparece Qual era qual foi o impacto na real a da escrita
das irmãs é natal e das suas reservas no movimento negritude E aí a gente tem que o Mc Zé ele foi Já se formou lá na França e tudo mais e ele volta para Martinica para ser professor universitário também né para ele ser professor e aí ele volta muito bem reconhecido porque ele se formam lá na na metrópole não sei mais o que e ele vai dar aula para pessoas muito importantes que virão depois de alguns intelectuais que é o Francisco falou o Eduardo dos Santos todos esses vão ser alunos e vão se esperar muito
não é mês é para quem já leu o Francisco falou ele já começa o texto deles citando o Mc Zé piolho essas ele vai ter grande importância no pensamento do Franz fanon logo trago vídeo aqui para gente conversar sobre o salão também deixar promessa aqui no ar e aqui na cronologia que comentei com vocês é a destacado até que o Mc Zé foi a primeira pessoa que o farol mostrou o livro peles negras máscaras branca e ele já tinha noção de que o livro seria rejeitado lá na França e foi rejeitado né E aí ele
mostra o Mc Zack e incentiva muito ele na publicação e os dois trocam várias idéias e aí então sem várias influências do Seu Zelo o pensamento do farol do início do pensamento do Farol né Mas voltando a trajetória do César ele volta para Martinica e depois eles se aliam no Partido Comunista francês e ele acaba vencendo as eleições como Deputado né como representante da Martinica e ele levanta a bandeira demais Independência e da Martinica financeira econômica e política da França mais uma Independência esse dica ainda dependendo da França na ele não propõe uma Independência Total
mas que eles conseguissem se virar sozinhos por assim dizer isso vai ser a grande crítica que todo mundo vai bater no início até no sentido de ter o livro dele discutir toda a questão do qual ele e do racismo Mais enquanto política ele não conseguiu a independência da Martinica deve sempre negociou com a França e sempre viu a continuação com o território francês não como um território independente Então é isso vai ser um grande uma grande crítica que vai haver sobre o INSS Resumindo um pouquinho da trajetória dele porque a gente vai se de ter
mais ao livro Então vamos começar sobre o que que é esse livro esse livro é um livro bem curtinho que o Mc Zé escreve e1950 depois da primeira guerra da Segunda Guerra Mundial e é um livro que impacta bastante porque o ms Vai dizer que não há justificativa nenhuma para o colonialismo daí que nenhuma nação né em uma civilização coloniza é impunemente daí que nenhuma nação faz todo o processo Colonial é sem saber os resultados que E aí você vai ter por que que ele tá falando isso ele escreve muito sobre o Hitler na Alemanha
né porque ainda tá a memória muito presente né Acabou de acontecer ainda tá acontecendo a questão do Hitler E aí ele vai virar e vai dizer assim meus queridos europeus Vocês estão assustados com Hitler mas ele sempre existiu vocês sempre foram assim o que o Vítor me fez na Alemanha o que vocês fazem com as colônias então não tem como se assustasse assombrar dizer que não tinha como existe um rico é uma pessoa tão malvada uma ideologia tão violenta dentro da Europa um grande padrão de civilização aqui nesse livro O Mc dela é muito irony
vai escrito dele é muito irônica e muito direto ao ponto porque é um discurso mesmo é uma é uma linguagem Mas oralizada se a gente pudesse falar assim e ele vai dizer muito sobre isso de que a Europa não é inocente a Europa toda violência que ela fez hoje contra o Haiti contra vários países africanos essa violência estava dentro deles né Depois se humanismo europeu que ele vai ficar muito a esse humanismo é não existia para as colônias então assim a Europa não era um grande exemplo de civilidade porque é toda essa violência que que
aconteceu da Alemanha acontecia em todos os países colonizados Essa vai ser a premissa básica do ar mês é por que que eu comecei do Haiti porque ele é um dos grandes escritores sobre o Haiti também só que os textos dele sobre o Haiti não foram traduzidos ainda para o português né ele tá na língua original em francês e ele faz muitas relações e análises sobre a relação ao Haiti e França também E aí por isso que tá uma das grandes críticas nele né porque ele faz essa relação explica tudo mas na hora de o preço
da Martinica ele continua apaziguando as relações Mas voltando ao texto Então ele discute muito médico ele deixa várias partes é para falar sobre o humanismo europeu e sobre é essa parte histórica que a gente teve do do holocausto na Alemanha ele questiona também algumas situações como é muito atual o capítulo em que ele fala sobre o Congo belga sobre toda a colonização da Bélgica na no que hoje a gente conhece como República democrática do Congo e ele fala muito sobre essa questão da violência dessa colonização e é muito atual se a gente olhar República democrática
do Congo hoje como está em consequência da colonização porque o Mc CL Traz essa perspectiva de que a colonização ela nunca é boa ela deixe efeitos profundos nesse livro ele ainda não se Oi linda o que que seriam esses efeitos no sentido mais ele ele chega a citar que são efeitos psicológicos e tudo mais só que ele não se aprofundar um ponto como a gente vai ver no Franz fanon como a gente vai ver no Albert mesmo então em outros autores a gente vai ter essa profundidade em quais são os efeitos da colonização mas o
aí mais ela é o primeiro a falar que o colonialismo não é bom que ninguém coloniza é de forma positivamente e só para gente encerrar então que eu tô falando no nessa crítica que ele faz a humanismo porque ele vai dizer né que esse humanismo europeu entende ele cria algumas algumas mentiras se a gente puder dizer assim né e uma dessas grandes mentiras que ele vai dizer é a nação né porque olha só "que é uma situação dele é um fato a nação é um fenômeno burguês mas precisamente se eu desviar o olhar do homem
para enxergar as nações com saco aqui novamente o perigo é grande que o empreendimento Colonial é no mundo moderno que foi o imperialismo no Romano no mundo antigo O Predador do desastre e o precursor da catástrofe do que os índios massacrados o mundo muçulmano espoliado o mundo chinês por um bom século conspurcado e desnaturado o mundo negro desqualificado vozes e mensagens para sempre tintas lares espalhados ao vento todo esse estrago todo esse desperdício a humanidade reduzida a um monólogo bom e você acredita que tudo isso não tem um preço a verdade é que a perda
da própria Europa está escrita nessa política e que a Europa se não for cuidadosa perecerá No vazio e causou o seu redor E só para encerrar né web se0 último capítulo que esses seis que eu li esse pedacinho para vocês que ele comenta que a Europa ainda vai pagar pelo que ela fez em questão de colonialismo com todos os países que foram colonizados Ele termina o texto é convocando a outros a outros colonizados a agirem Contra esse discurso do colonialismo agir encontra essa esse colonização é esses efeitos da colonização e só uma questãozinha se dentro
dessa questão da colonização que o ms É destaque ele destaca que esse processo Colonial nessa essa coisa da Europa ylai países e tudo mais ela nunca acontece de forma pacífica e ela acontece a visão todos aqueles que estão participando desse processo tanto aqueles nativos que estão lá a flexão os colonizados quantos colonizadores europeus são desumanizados nesse processo então é um processo que embrutece ambos os lados e que é o resultado desse embrutecimento a gente vai ver é também nos processos de descolonização depois e nos efeitos psicológicos que vão ficar para os povos colonizados né que
ele fala muito dessa parte subjetiva mas ele não explora tanto como eu comentei antes bom eu espero que vocês tenham gostado um pouquinho uma pincelada do que é esse texto dói mais é eu sugiro muito a leitura para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o colonialidade sobre o colonialismo e esta edição Como já comentei no Instagram eu acabei bonita com várias com várias ilustrações feitas pelo Marcelo de Salete então tá bem bonito assim e isso é vontade tem essa cronologia no final para quem não conhece muito dói mais é ler o finalzinho lá para
saber como que foi a vida privada dele e depois meu livro que ele fica sabendo um pouco de tudo essa medicação eu vou ficando por aqui não se esqueçam de se inscrever aqui no canal Compartilhar esse vídeo com mais alguém e deixar o like a gente se encontra no próximo vídeo tchau