Videoaula5: Inconsciente estruturado como linguagem

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Helena Amstalden Imanishi
Este vídeo desenvolve alguns temas do axioma lacaniano "o inconsciente estruturado como linguagem": ...
Video Transcript:
e aí a língua significante significado fala enunciação a disciplina em questão pareceria ser a linguística mas se trata da psicanálise lacaniana e são termos que derivam desse grande axioma lacaniano o inconsciente estruturado como linguagem em função e campo da fala e da linguagem a alegação da cana é de que numa leitura atenta defroid a gente sempre vai ter como base tanto na teoria como na prática a linguagem em defesa disse ele indica três textos freudianos a interpretação dos sonhos a disco patologia da vida cotidiana e o xixi e sua relação com o inconsciente nesse vídeo
aí deve falar sobre alguns desenvolvimentos derivados dessa relação que o acamp faz entre inconsciente e linguagem e tocar um pouco nas funções dos significante significado linguagem língua e fala e da oposição entre e nunciação e anunciado tentando ártico o cocô esses desenvolvimentos da concepção de sujeito em lacan e é um método psicanalítico o que lhe é próprio e e lacan faz portanto uma articulação entre linguística e psicanálise mas não é qualquer linguística assim a de fertilizante só se que integra e o movimento estruturalista é um movimento que influenciou toda uma geração na frança ali na
década de 50 e um aspecto importante do sistema sorriano é importância que é dada a língua falada nos estudos da linguagem ou seja a importância dos sons das impressões acústicas produzidas pelas sílabas vão pensar na seguinte situação que eu falo para vocês eu aprendo né muitos podem ter pensado nisso e outros podem ter pensado nisso mas é só consigo entender o valor dessa fala se eu entendo também o contexto no qual ela foi produzida né na oposição que vai sendo estabelecida na cadeia falada por exemplo se eu continuar essa frase dizer eu aprendo na sala
de aula criticando a pose a língua seria apenas uma nomenclatura ou seja uma lista de termos que correspondem servem para nomear as coisas é o sol se vai dizer que o signo linguístico o ninão uma palavra por exemplo a árvore a uma coisa mas sim uma imagem acústica ou seja essa impressão se dica do som a representação desse som que não chega através dos sentidos a um conceito posteriormente só se vai substituir margem acústica por significante e conceito por significado e o signus será representado pelo algoritmo s minúsculo barra s maiúsculo o signus eles não
seriam significativos por seu conteúdo quer dizer não haveria uma delimitação fixa de um termo sempre ligado a uma coisa garantido significação se eu faço uma metáfora por exemplo a meu trabalho é uma prisão o significante prisão a base produz uma significação diferente daí a barra separando esse significante do significado para marcar a autonomia de um em relação a outra vejam que aí a gente já tem um aspecto importante para pensar linguagem na psicanálise já que a matéria do nosso trabalho é a fala do paciente e começamos aí a caminhar na importância que vai saindo da
da progressivamente não apenas ao conteúdo da fala ou seja aquilo que o paciente diz mas como ele disse não é a forma como ele fala em termos lacanianos poderemos dizer a importância ea primazia do significante da forma em relação ao significado conteúdo pensar que em um atendimento a fala do sujeito é o significantes que ele utiliza eles não possuem apenas uma possibilidade de produção de sentidos e aí a gente pode se perguntar se de repente a esses outros sentidos que poderiam estar permeando implícitos na mesma fala do analisante a podem remeter a um sentido aí
inconsciente um e no curso de linguística geral os o se ele inicia discriminando termos como linguagem língua e fala ea linguagem entre o autor corresponde a um fenômeno complexo multiforme que tem um lado individual a fala e um lado social a língua sendo impossível conceber um sem o outro sobre a língua ela seria um sistema de signos é um produto social da faculdade da linguagem ou seja o conjunto de convenções necessárias que são adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade a linguagem no indivíduo já fala ao contrário ela é sempre individual nela
é um ato de vontade a língua ela nunca tá completa e nenhuma indivíduo particulares só na massa que ela vai existir como um todo então por exemplo nós falamos português é mas nenhum de nós individualmente sozinho contendo e toda língua portuguesa porque a língua é algo exterior a norte na indivíduos falantes é nós não podemos modificar a ou criar além de visualmente a a língua é sempre dada pela coletividade dessas ideias sobre língua linguagem e fala eu queria ressaltar nesse vídeo três pontos primeiro a linguagem ao mesmo tempo anterior e composta fala ou seja a
uma anterioridade da linguagem enquanto o sistema em relação a fala dois a fala é um ato de vontade individual e três nós não dominamos a língua que falamos já que nós temos uma relação de exterioridade em relação a ela desses três pontos que eu destaquei nós temos algumas consequências na concepção psicanalítica lacaniana primeiro que o sujeito é um efeito de linguagem ou seja já que a linguagem antecede a fala a intenção comunicativa já que sujeito apenas é superficial e internamente a linguagem nós teríamos portanto uma inversão não sou eu quem domina a linguagem mas eu
quem são o efeito dela segundo nessa perspectiva os enunciados deles não possuíam apenas uma dimensão comunicativa mas eles os enunciados eles expressariam uma modalidade singular de um sujeito enunciar um determinado conteúdo da da ambiguidade da linguagem dado o fato de que podemos construir frases com o mesmo conteúdo semântico ou seja com o mesmo sentido mas a partir de diversas combinações entre palavras seleção de palavras as próprias palavras podem ser desmembrados transformando-se em duas com sentidos diferentes então divertidamente pode virar divertida e mente em resumo né linguagem é um campo complexo é não é unívoco e
quando eu não somos algo eu não seremos muito mais do que pensamos nós estaremos expressando uma forma singular a nossa forma de anunciar determinado conteúdo [Música] é mais uma base conceitual da linguística que pode ajudar a gente desenvolveu o que que a gente vai falando até agora e também pensar outros aspectos desta relação entre linguística e psicanálise é trata-se da distinção entre eu denunciado e eu denunciação bom eu não sei ação é um ato é denunciar um ato de criação que parte de um anunciador e vai ter como produto um enunciado ou seja uma sequência
finita de palavras emitidas por um locutor ou seja uma frase a um conjunto de frases a um discurso uma parte de um discurso dessa distinção decorre outra que aquela entre sujeito da enunciação esse locutor pensado aí como uma entidade subjetiva a como um lugar e a gente da produção dos enunciados e o sujeito do enunciado ou seja esse representante é que presente fica o sujeito do enunciado e o eu o nosso a gente então é o representante do sujeito no discurso é claro que não existe anunciados em anunciador mas essa distinção ela é importante para
o lacan porque ajuda a pensar o sujeito da psicanálise esse sujeito dividido dividido entre um eu um sujeito do inconsciente e um eu imagem que nos representa para nós mesmos e também para os outros tem que temos em uma comparação em quatro termos aí eu não se ação está para o sujeito do inconsciente que o lacan não vai chamar de igg assim como ele unciado está para o eu esse eu ego voir ses a imagem tendo essa distinção embora o sujeito produza essa imagem não é a mesma coisa bem interessante essa distinção que mencionei ela
retrata de forma muito clara a esse habilidade da concepção de sujeito em lacan quer dizer se o sujeito advém pela linguagem e a gente tá falando desse sujeito no nível da iniciação nesse as individual nesse ato de vontade criativo porém cada vez que o sujeito e não se há algo ele ao mesmo tempo se perde na linguagem você vê nela apenas representada então aí nesse eu do enunciado nesse eu que tá capturado alienado nessa imagem nesse mesmo texto que eu mencionei função e campo da fala e da linguagem olá câmera dizer que o eu né
seu lado qual o sujeito fala na sessão é sempre em terceira pessoa é um sujeito que está representado em suas histórias mas o eu do qual o sujeito fala da sessão não diz sobre a sua essência mas sim sobre a construção de uma imagem é uma imagem construída e como um outro e portanto alienada por outro lado né se esse discurso imaginário do sujeito ele e limitante ali e no sujeito é o material que o quem não quer trabalhar então para ela cantar gente não pode eliminar essa relação a imaginária a gente pode se servir
dela para saber a que parte do discurso a gente deve confiar os termos significativos desta forma a gente pode pensar que essa seria a atenção flutuante na perspectiva lacaniana e se o sujeito por lacan ele é sempre evanescente é portanto na brecha do discurso que as coisas têm só pode ser pontuada a importância do x dos atos falhos das contradições e ambiguidades da linguagem é nesses tropeços da linguagem que a gente poderia por luz nesse sujeito do inconsciente nesse sujeito denunciação que é sempre tão evanescente se você gostou desse vídeo então eu vou te convidar
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