O Guru Shakyamuni Buda, disse em seu precioso ensinamento: “A vida dos seres sencientes termina tão rapidamente, como um relâmpago no céu”. O relâmpago no céu existe por apenas um segundo, mas depois desse segundo, ele não existe mais. Ele está ali apenas por um curto período de tempo, apenas por um segundo, mas no segundo seguinte, ele desaparece.
Normalmente, acreditamos que vamos viver muito tempo e pensamos: “Não vou morrer tão cedo”. Não importa o quanto acreditemos nisso, a natureza da nossa vida é que ela acabe, e rapidamente cheguemos à morte, assim como o raio termina tão rapidamente, em tão pouco tempo. A duração da nossa vida é tão curta, como a duração do relâmpago no céu.
Nossa vida é muito, muito curta. Aqui, eu recomendo que você tenha uma forte compreensão sobre a impermanência e a morte – não basta apenas saber que a morte acontecerá, mas você deve saber que a morte pode acontecer a qualquer momento – essa é a essência do ensinamento. Então, isso significa que você deve ter muito cuidado para não permitir distrações; você deve ter cuidado para manter a sua mente em meditação.
É dito por Shantideva que não vale a pena sentar ou viver confortavelmente pensando: “Não vou morrer hoje”. A morte pode acontecer, não só hoje, mas agora mesmo, durante esta sessão. Essa é a realidade, e temos que estar cientes disso.
Definitivamente, a morte acontecerá; o tempo em que não existiremos acontecerá. Portanto, a conclusão é: pratique o Dharma. Lembre-se da Brevidade da Vida.
Lama Zopa. “Respirando suavemente, as pessoas aproveitam seu sono. Mas entre uma respiração e a próxima não há garantia de que a morte não aconteça de repente.
Acordar com uma boa saúde é um evento que realmente merece ser considerado milagroso, mas nós o tomamos como garantido. ” – Patrul Rinpoche. Não perca mais tempo, lembre-se das palavras do Buda: “A vida dos seres sencientes termina tão rapidamente, como um relâmpago no céu”.
O que o Buda Shakyamuni disse é verdade. Não há exagero em seus ensinamentos. Essa é natureza da nossa vida.
Desde que nascemos até agora, todas as coisas passadas – nossas histórias, tudo o que fizemos – tudo termina muito rapidamente, assim como o sonho da noite passada. Tudo o que fizemos desde o momento em que nascemos até agora é rapidamente concluído, em muito pouco tempo, como um relâmpago no céu – quer tenhamos sofrido, quer tenhamos desfrutado de prazer, não importa. Recebemos este precioso nascimento humano, no entanto, ele não dura, e nós o temos apenas por um segundo.
É muito importante pensar sobre isso, pois não temos muito tempo; realmente há pouco tempo, e a morte pode acontecer a qualquer momento. Essa vida que temos agora pode durar apenas mais um dia, uma hora ou um minuto. Ela pode acabar até mesmo neste exato momento.
Assim disse Milarepa: “Em resumo, sem estar atento à morte, quaisquer práticas do Dharma que você adotar serão meramente superficiais. ” Portanto, atente-se à brevidade da vida. Pensar sobre isso nos ajuda a não desperdiçarmos o nosso tempo.
Dessa forma, reconhecemos a necessidade de desenvolvermos a nossa prática. Devemos estar conscientes da importância da meditação e da purificação mental. Se você pensar seriamente sobre a brevidade da vida, então você será capaz de se concentrar melhor, e sua concentração poderá durar mais tempo.
Então, assim, você deve praticar, mais e mais. A distração acontece, mas você deve continuar desenvolvendo sua mente. Primeiro, entenda e aceite a natureza dessa vida.
Desde o nascimento, não temos liberdade total; estamos totalmente sob o controle da ilusão e do carma e essa é a base do sofrimento. Por isso, você deve fazer nascer em sua mente o desejo de ser totalmente livre da causa do sofrimento. Isso significa que você deve trabalhar em sua própria mente, e não na mente de uma outra pessoa.
É a sua mente que é a causa do seu sofrimento, é ela quem cria ilusão e carma. Para se libertar, você terá que realizar esse caminho em sua própria mente. Você é o responsável pelos seus próprios problemas, assim como você é o responsável pela sua própria libertação e iluminação.
Portanto, pratique o Dharma. Ao realizarmos a sabedoria final, nos libertamos do sofrimento da dor e da mudança, e então, permanecemos totalmente livres do sofrimento da morte, do renascimento, da velhice e da doença. Portanto, pratique o Dharma.
Com a felicidade do Dharma, nós podemos nos desenvolver, e então, seremos totalmente livres, para sempre!