e aí gente tudo bem seria muito bem vindo a mais um vídeo aqui do parabólica eu sou pedro rennó professor aquino parabólica e hoje a gente vai dar seguimento à obra de sociologia assim voltamos aí falar sociologia playlist sobre sociologia nós ficamos parados um tempo aí e hoje a gente vai falar a segunda parte sobre a obra raízes do brasil de sérgio buarque de holanda mais especificamente sobre o homem cordial conceito importante para entender sociologia do brasil em então já se inscreve no canal sendo não foi inscrito e curte esse vídeo com meu tempo ele
porque você vai ajudar demais que não acrescentem sociologia filosofia história do brasil história geral estamos falando em história da arte agora sobre o barroco já saiu o vídeo do bairro paulista tem barroco mineiro vai ter barroco carioca e baiano olha só que legal gente vamos lá então falado raízes do brasil como eu falei pra vocês já essa é a segunda aula a primeira vou deixar no cargo aqui que a gente fala sobre os principais representantes que influenciaram que deram ritmo ao povo a formação do que é hoje o brasileiro é o sentido desse brasil e
segundo a concepção de sérgio buarque de holanda é interessante dizer que que nessa primeira aula a gente falou também da influência de sérgio buarque de holanda ao sociólogo max bebê que é considerado um dos pais da sociologia tem também gente tem vídeo aqui no canal como ele utiliza os métodos de max vê mesmo pra estudar sociologia brasileira para estudar o sentido do brasil certo então fica aqui pra vocês agora vamos entender esse conceito a melhora de cordial ao longo dessa aula vocês vão compreendendo vocês vão encaixando as pecinhas aí tenho certeza disso a primeira coisa
é que ele vai falar pra gente que esse homem cordial de fato ele é o brasileiro nós somos aí originário desse homem cordial nós somos esse homem cordial que ele vai trabalhar pra gente com a gente aqui e ele fala inicialmente ele trabalha com o capítulo do homem cordial falando sobre a sociedade patriarcal no brasil que se tem o homem cordial ele tem origem na sociedade pátria a gente vai encaixar as peças precisam entender o que é um homem cordial e como ele se encaixa nessa família patriarcal as famílias patriarcais lado os tempos de colônia
mas principalmente os exemplos que ele utilização a partir do império são aquelas famílias onde o homem é o dono as posses neto pertence ao homem o patriarca dessa família né então ele tem seus filhos ali sob tutela ele cuida de seus filhos e tem amor pelos seus filhos aos postos da fazenda depois ele vai passar para o filho mais velho a sua companheira a sua esposa ela também tem amor por ela ele mas ele cuida dela mas ela não tem direito à posse na verdade ele fala que essa família ela dá origem ao homem cordial
e seu entender o porquê disso é importante que vocês saibam que nessas famílias as famílias mais tradicionais mais restritas que não necessariamente passa depois para um homem só mandar mas que tem origem nessas patriarcas do século 19 que o filho ainda quando criança ele não conta com nenhum tipo de liberdade de escolha isso muitas pessoas passaram por isso por outros motivos e tal mas que desde as roupas que ele veste até a hora de dormir o que comer como se alimentar isto faz parte de um momento onde os pais definem para ele o que é
melhor pra ele na concepção dos pais certo e algumas dessas famílias o filho ele cresce assim ele se torna assim já ainda adolescente ele ainda vive hábitos dá pra conhecer pessoas aí eu quero até que vocês deixem os comentários de exemplos que vocês conhecem ou que você de repente possam viver isso a gente não está aqui para julgar lembra ambiente estudando a obra do sérgio buarque de holanda do malte sociologia que nem isso é certo e aí a gente vai chegar um homem cordial quando se pensa em um homem cordial sem imagem daquele sujeito polido
naquele sujeito super educado certo e é isso na concepção dos air bags anda é isso mas tem um algo a mais o conceito de homem cordial na obra do sexo morte de hollanda é dúbio significa que nós temos dois lados esse homem cordial é o que vem lá da família patriarcal é um homem que pensa de forma coletiva é assim que a gente precisa entender ele abre as portas da sua casa da sua residência para os outros ele abre as portas com afeto com amor ele cuida dos outros com amor o homem cordial ele não
quer ser individual é uma característica bem importante nesse homem cordial que é segundo sérgio buarque de holanda uma característica do brasileiro a gente se abre para os outros a gente tanto em relações sanguíneas quanto em relação em decoração relações afetivas então a gente vai definir se o meu cordial com amor quando a gente fala que o brasileiro é um homem hospitaleiro um sujeito hospitaleiro concepção do sérgio buarque de holanda o brasileiro ele é um homem cordial amoroso sobretudo é um homem que abraça sabe essa questão de abraçá los e tem muito mais as pessoas se
abraçavam muito fora do brasil não é tanto assim esse calor humano do abraço da amizade sabe aqui no brasil a gente tem muito esse conceito de definir quem é o seu melhor amigo que não é o seu melhor amigo sabe tem todas essas questões porém porém esse homem cordial ele também é violento quando precisa ser então é do deu porque ele é amoroso é cordial e tem uma polícia mas ele também é violento segundo a concepção de sérgio buarque de hollanda para defender os seus entes para defender o seu seus os seus laços sanguíneos aí
peso na sociedade patriarcal numa família patriarcal daquele pai que dava amor ao seu filho que era cordial quando chegavam visitas na sua casa mas se ele se sentisse ameaçado que a honra da sua família fosse ameaçada ele utilizava de violência isso quando utilizava de violência com os próprios filhos então o que o sérgio buarque de holanda está falando pra gente que essa cordialidade a dia ela é aparência certo é como se fosse uma carcaça que a gente tem o homem cordial então ele é aparentemente cordial mas por dentro por um outro lado melhor dizendo ele
é violento também e se a gente pode usar exemplos assim do dia a dia para poder identificar o que é esse homem cordial que está falando enquanto isso é uma aula de sociologia ele inclusive vai a fundo na questão psicológica ele tenta trabalhar com a questão da psicologia para entender esse homem cordial quando você está na rua andando com seus amigos e algo ocorreu que os seus alguma coisa aconteceu que fez vocês ficaram extremamente aborrecidos você fica nervoso se sai daquela cordialidade isso não dá pra generalizar de fato por eu sou uma pessoa muito polida
sabe das minhas relações e eu mantenho essa política está na nossa o céu super goleiro não eu também tenho os meus momentos de raiva por exemplo uma fila do supermercado sabe quando a quem aqui em belo horizonte o pessoal fala que o caixa a carga ro carro significa para o travou sabe às vezes está naquela fila gigantesca deixando os comentários quando o cenário de mercado se sempre pega fila que garra né eu sou desses e aí você vai ver muita gente fica nervosa assim eu me incomodo logicamente mas eu não tem outro jeito né tem
que encarar ou então às vezes eu possa existir na minha conta de fato mas no no quesito de você observar se percebe que tem muita gente sabe em trânsito as pessoas extremamente polidas cordiais mas ficam nervosas que já estava estava no uberaba e aí tava engarrafamento pequeno engarrafamento o carro começou atrás começou a buzinar mas qualquer o conceito vai passar por cima passa por cima sabendo que não tem como andar sabe então toda aquela cordialidade no trânsito foi por água abaixo com uma atitude mas é agressiva não necessariamente de violência física mas nunca tive uma
atitude agressiva porque era perceptível a todo mundo que não dava pra passar o cara e por isso puxou uma raiva de um outro carro atrás que começou a buzinar que depois começou a buzinar de repente um mal algumas não têm gente é engarrafamento pequeno que era por conta de semáforo demorado mesmo mas que não tinha ninguém ali e atrapalhando necessariamente buzinando e do pessoal está buzinando essa cordialidade ela ficou só na aparência naquele momento se entendem e aí eu acho interessante falar de sérgio buarque de holanda porque ele escreve essa obra na primeira metade do
século 20 um período onde está tendo uma grande leva de imigração japonesa no brasil então ele utiliza o exemplo dos japoneses para poder utilizar aqui pra poder falar do homem cordial na verdade ele faz uma diferenciação segundo ele os japoneses eles têm essa polidez natural intrínseca é natural aos japoneses essa polidez essa cordialidade certo os hábitos japoneses sempre muito educados se você perceber os japoneses são de fato muito educados muito silenciosos né por uma questão extremamente cultural mesmo então japoneses eles têm essa questão e ele fala que os japoneses eles até têm inclusive essa cordialidade
dos japoneses cultural se confunde muitas vezes com a religião uma das religiões praticadas no oriente que o xintoísmo religião de origem pagã onde se tem um respeito pelo próximo quando se tem um respeito pela natureza então pra ele os japoneses têm isso como algo natural é diferente do homem cordial quando a gente fala no brasil que essa polidez ela é a aparência muitas vezes certo segundo a concepção do senhor vá e lembrando que você pode concordar ou discordar nem o meu caso que concordar ou discordar não estou falando que o sérgio duarte está relatando pra
gente o que sua principal ideia sobre isso aqui numa aula de sociologia e ele falou então que é muito mais aparência pra gente e mas há porém a gente tem essa essa necessidade de encontrar nem de viver coletivamente sem individualmente a gente precisa abraçar o outro a gente precisa receber um amigo em casa sabe essa questão fervorosa a gente precisa disso o brasil é muito comum e isso de fato sabe como eu falei pra você identificar os melhores amigos de abraçar de sabe sempre está com a galera em festejos em entre outras coisas sempre abraçar
os amigos família e olha origem da patriarcal e cuidar dos filhos e para ele isso aí acontece de fato no brasil certo ea gente tem essa questão aqui no brasil também que ele fala isso em expressões lingüísticas né próprias do português falado no brasil como por exemplo o sufixo né o sufixo inho nos aqui no brasil que a gente tem esse sonho fixos que a gente trabalha com como se as coisas fossem ou as pessoas fossem muito próximas os índios amorzinho criancinha menininho é uma forma carinhosa carinho né de poder pegar tudo e trazer para
o nosso lado sabia-se calorzinho humano que a gente tem aqui esse é um homem cordial mas nunca se esqueçam do sentido dúbio da violência que pode ser praticada caso se sinta né esse homem cordial se sinta ameaçado de certa forma ele e o seu meio nem os seus vinhos né familiares então ele falou assim que que essa justamente por essa questão violenta esse homem cordial ele não tem essa cordialidade de forma natural é mais a paraense tão diferente dessa polidez natural intrínseca dos japoneses entenderam que eu tomar água aqui e aí por último mas não
menos importante você as barcas holanda vai falar de religião do catolicismo no brasil e como que a gente vai encaixar esse catolicismo no homem cordial catolicismo religião praticada no brasil é majoritária nesse sentido né praticado no brasil eu não sei como mas as relações hoje inclusive com protestantes mas que ainda se mantém o catolicismo com maior mas que a gente tem exemplos muito próximos dessa cordialidade a gente pega tem mania tem o hábito aqui no brasil de trabalhar com o santos como amigos pessoais o santos enquanto parceiros próximos relações afetivas que nós temos com o
santos deus para o homem cordial é um amigo familiar um exemplo muito interessante que ele utiliza no raízes do brasil é o caso da santa francesa santa teresa de lisieux santa teresa de lisieux uma certa francesa que aqui no brasil ela recebeu um outro nome qual santa terezinha é como se a gente pegasse santa teresa e realizou a santa terezinha em k me dá um abraço santa terezinha sem entender o que é esse homem cordial ele é movido por esse amor sabe esse lado que a gente está falando da cordialidade então você pega santa teresa
de lisieux fala assim você é santa terezinha aqui no brasil nós é santa terezinha pra mim eu falei deus tão amigo familiar os santos são próximos da gente esse é o homem cordial no brasil é o jeitinho que a gente tem aqui no brasil que trabalhar nas suas relações afetivas a gente trabalhar e viver em sociedade certo e aí ele utiliza que eu acho muito bacana ele utiliza a obra o trabalho o registro de um naturalista um botânico um viajante francês que esteve no brasil no século 19 andando muito brasil que o augusto santo andré
11 12 né mas esse talvez tenha sido mais importante é ter um livro de alguns atletas ganhei do meu pai eu não sei o que eu coloquei esse livro não gostaria que revise paulo depois de muito tempo alguns atletas em 1822 ele viajou pelo brasil inteiro em 1822 ele esteve em são paulo e ele acompanhou alguns festejos católicos em são paulo brasil sempre é como a gente fala muito católico e ele registrou alguns tanto é que segundo o sérgio magnani coloca ele registrou que os fiéis aqui no brasil né ele falou isso pela percepção dele
e logicamente eles são movidos nos rituais católicos muito mais por rapto do que por devoção segundo augusto santo andré e o que o alma registo do sérgio buarque muito mais por devoção você vai muito mais pelo seu hábito de participar do que por devoção é claro que eu não gosto já falei pra você não gosta de generalizar nada então é assim eu de fato acredito que a pessoa existem pessoas que têm uma devoção logicamente se tratando de brasil tratando de fé que a gente inclusive tem que respeitar a fé das pessoas porém de fato há
pessoas que que tem muito mais o hábito eu mesmo utilizar um exemplo aqui hoje eu não tenho religião respeita todas as religiões mas não tem religião eu enquanto criança e até parte da minha adolescência até e coloca nos 16 anos é era católico mas aí quando eu paro para pensar hoje será que eu era católico mesmo porque eu era muito mais por hábitos católicos do que católico de fato porque eu lembro que nos meus últimos momentos em igreja católica foi muito mais por hábito mesmo que por devoção sabe é eu lembro que que não sabia
nem o que eu estava rezando não sabia qual era o sentido de cada palavra da oração sabe tem muita gente que é assim eu sei que tem muita gente que não mas se a gente quer saber eu acho que eu acho que não dá pra generalizar mas isso acontece muito de fato o brasil é sempre mostrando que estou dando o meu exemplo estou falando que o seu exemplo é o mesmo que o meu tá isso que fique bem claro e eu lembro que nos meus últimos anos nos últimos momentos freqüente na igreja católica era no
sul de minas na cidade de itajubá onde tinham na origem da minha família por parte de mãe meus avós em itajubá no sul de minas e os meus avós freqüentavam a missa todos os dias bem cedo acordaram bem cedo né enquanto nada só tarde reclamava meio-dia ficava solto mas quando domingo era dia de a missa a gente ia à missa eu eu e meus primos e um prémio mais específico que a gente ia à missa e eu lembro que na própria missa missão lotada você tinha aquele hábito de igrejas e de cidades do interior que
você tem a missa nuno organizada no centro da cidade como a praça numa pracinha gostosa até no entorno dessa dessa praça na cidade de itajubá a mesa inclusive no alto e se tem de ser uma rua que chega numa praça inteira bem gostosa e isso tem tem sentido na questão do padroado aqui no brasil século 19 está na constituição do do brasil no século 19 é o deve ser explicado em vídeo de história porque dessa igreja do centro e essa praça tem toda uma questão de doação de terras e tal e eu lembro que a
gente depois que acabava a missa os jovens necessitam todos para a praça e começava o período de azaração sabiá cenário era aquele domingo durava muito pouco não levo uma hora e pouco depois todo mundo ia dormir porque segunda feira tinha aula de manhã mas era assim eu lembro que deu tempo de terminar as minhas maiores lembranças são da praça do que da igreja as linhas a minha maior expectativa no domingo era a praça do que a igreja eu sei que eu não posso generalizar mas muitos jovens que estavam vivendo naquele momento também tinham essa percepção
só então a gente é muito mais por uma questão de hábito do qdd de fé de devoção de fato sabe isso não significa que a gente não tinha nossa devoção mas a gente não também esse hábito muito forte então é uma questão importante aqui no brasil e eu gostaria muito que você deixassem nos comentários também exemplos que vocês conhecem o que passar por isso meio que passam por isso a questão da emoção que eu acho bem interessante a aula de sociologia quando a gente pensa nesses conceitos ela abre pra gente pensar na nossa vida afinal
de contas a sociologia somos seres sociais vivemos em sociedade ainda mais o o sérgio buarque ele tem essa influência do bebê quando fala de ações sociais né não é que a gente já falou já diz trecho bastante aqui no nas aulas de sociologia interessante a gente pensar assim então esse é um homem cordial segundo a concepção de sérgio buarque de holanda é o que define o que somos é o que mais define o que é ser esse brasileiro hoje é dar mas se a gente parar pra pensar que lá no fim no início do século
o século 20 nesta primeira metade aos estudos que apontavam para para entender o sentido do que é ser brasileiro ele estava muito mais ligados a questões étnicas étnico raciais vamos pensar numa obra que foi contemporânea que foi gilberto freyre casa grande senzala tentava entender o brasil através de uma questão cultural mas uma questão basicamente principalmente ética ética noética e racial certo e outros estudos que vieram posteriormente também se a gente parar para pensar no darcy ribeiro obra que a gente trabalhou aqui o povo brasileiro também fala de cultura mas também tem uma relação ética étnico
racial ou o sérgio buarque de holanda ele já não está falando isso necessariamente não está negando da o étnico racial mas ele está falando dessa questão da cordialidade na origem da família está a ser bem interessante destacar é isso gente eu vou ficando por aqui espero que você tenha entendido espero que tenham gostado comentário de vocês é muito importante e não quero saber de vocês de fato o que vocês acharam é essas concepções de família essas concepções da esse exemplo que eu dei o meu exemplo da cidadezinha no interior dessa questão do do hábito muito
mais do que o a devoção concepções que o sérgio buarque de hollanda trazendo pra gente tá eu gostaria que vocês deixarem nos comentários eu vou ficando por aqui amo você de coração grande mesmo fui