quando tudo parecia desmoronar Larissa descobriu que o destino tinha planos surpreendentes e o que começou como um abandono tornou-se o início de uma jornada inesperada Larissa estava sentada no sofá da sala as luzes da casa apagadas com apenas o fraco Brilho da Lua invadindo pelas frestas da janela o silêncio cortante da noite era interrompido pelo eco de uma única frase que ela não conseguia pagar mamente eu não posso mais fazer isso Larissa não sou o homem que você precisa nem o pai que esse bebê merece as palavras do marido ainda reverberava em seu peito deixando
um vazio que parecia se expandir a cada segundo ele havia partido sem dar chance para explicações sem olhá-la nos olhos simplesmente cruzando a porta e levando consigo qualquer esperança que ela tinha de construir uma família o choque inicial a paralisou ela passou di sem conseguir sair de casa sentada no mesmo sofá sem energia para pensar no futuro o bebê crescendo em seu ventre parecia ser a única coisa que ainda mantinha em contato com a realidade cada movimento cada pequeno chute era um emete silencioso de que ela não estava mais sozinha de que uma nova vida
dependia dela agora e no fundo isso a aterrorizava Larissa tentou buscar razões justificativas que fizessem sentido para o abandono repentino do marido mas cada pensamento a levava de volta a mesma conclusão dolorosa ele simplesmente não estava preparado para ser pai para assumir as responsabilidades que vinham com a gravidez e preferiu fugir enquanto a chuva fina começava a bater na janela um leve soluço escapou de seus lábios as lágrimas vieram sem aviso uma torrente de emoções que ela segurava tempo demais havia tantas coisas que ela gostaria de ter dito a ele naquele momento mas as palavras
simplesmente não saíram e agora tudo que restava era escuridão aos seu redor E a dor de um coração partido foi nesse turbilhão de emoções que Larissa começou a perceber algo ficar ali naquela casa sozinha e presa ao passado não mudaria nada ela não podia continuar vivendo no silêncio e na tristeza não com um bebê a caminho ela precisava se erguir por si mesma E pela criança que em breve viria ao mundo e foi aí que a ideia de voltar para sua antiga casa no interior surgiu como uma pequena Faísca em meio à escuridão a casa
de sua infância onde tantas memórias boas haviam sido construídas parecia o único Refúgio possível naquele momento o lugar onde seus pais a criaram onde ela aprendeu a amar a simplicidade da vida estava a horas de distância longe da dor que agora envolvia talvez voltando para lá ela pudesse recomeçar se redescobrir e encontrar forças que ela nem sabia que possuía com um suspiro profundo Larissa levantou-se lentamente do sofá com como se estivesse tomando a decisão mais difícil de sua vida caminhou até o quarto e começou a juntar suas poucas coisas cada peça de roupa que dobrava
cada objeto que guardava parecia pesar mais do que o normal como se o ato de empacotar sua vida fosse uma tarefa extenuante física e emocionalmente mas ela sabia que precisava fazer isso que a única maneira de seguir em frente era Saindo dali e voltando para suas raízes enquanto arrumava as malas lar se pegou acariciando a barriga sentindo os movimentos suaves de seu bebê um sorriso triste se formou em seus lábios vai ficar tudo bem meu amor ela sussurrou tentando se convencer a mamãe vai cuidar de nós prometo na manhã seguinte o carro já estava carregado
e Larissa deu uma última olhada para casa que por tanto tempo foi seu lar o lugar onde sonhou com uma vida feliz ao lado do homem que amava agora parecia estranho vazio sem qualquer calor fechou a porta sem olhar para trás tentando enterrar as memórias que aprendiam ali a estrada para o interior era longa e sinuosa ladeada por Campos vastos e montanhas distantes conforme avançava a chuva Começou a cair com mais intensidade as gotas batendo no para-brisa como pequenas batidas de tambor o som era quase hipnótico mas Larissa mantinha os olhos fixos na estrada determinada
cada quilômetro percorrido era um passo a mais em direção ao Recomeço embora a dor da partida ainda a perseguisse ao longo do caminho sua mente vagava pelos momentos de sua infância as brincadeiras no campo o cheiro do bolo de fubá que sua mãe fazia nos fins de semana o som dos pássaros nas manhãs ensolaradas aquilo tudo parecia uma outra vida uma realidade distante que ela ansiava desesperadamente reviver o peso do abandono no entanto ainda pairava sobre ela como uma nuvem mas havia algo de reconfortante em retornar ao lugar onde tudo começou a cada quilômetro Larissa
sentia uma mistura de medo e esperança medo do que viria a seguir mas esperança de que aquele retorno pudesse de alguma forma ser o começo de uma nova vida para ela e seu filho a chuva continuava a cair Implacável como se o céu estivesse decidido a despejar toda a sua Fúria naquela noite as gotas pesadas explodiam contra o para-brisa do carro de Larissa que dirigia com cautela pelas estradas escuras e desertas do interior seus faróis mal iluminavam o caminho à frente e ela se agarrava ao volante tentando se concentrar no trajeto enquanto a tempestade parecia
querer engolir o mundo ao seu redor cada Trovão ecoava como um aviso uma espécie de Presságio Sombrio que ela não conseguia ignorar seus pensamentos ainda estavam presos dos eventos recentes o abandono do marido o peso da gravidez e a incerteza de seu futuro mas agora naquele momento tudo que importava era chegar em segurança a velha casa de sua família Larissa suspirou passando a mão pela barriga de forma inconsciente buscando conforto no pequeno ser que crescia dentro dela foi então que algo no acostamento chamou sua atenção ela mal teve tempo de perceber a forma mas algo
ou alguém estava caído à beira da estrada o coração de Larissa acelerou ela diminuiu a velocidade os olhos para tentar enxergar melhor em meio à cortina de água um homem o impulso Inicial foi de seguir em frente quem quer que fosse aquilo não parecia ser um bom sinal o medo a invadiu com toda a sua vulnerabilidade grávida e sozinha naquela estrada a última coisa que queria era se envolver em algo perigoso seu instinto lhe dizia para continuar para não parar por nada mas algo mais profundo dentro dela talvez um resquício de humanidade que a tempestade
e a dor ainda não tinham conseguido apagar a fez hesitar a compaixão venceu o medo Larissa encostou o carro no acostamento mas não desligou o motor ainda tinha uma saída caso a situação se tornasse perigosa pegou o celular embora soubesse que o sinal era fraco naquela região e abriu a porta com cautela sentindo a chuva gelada encharcar seus cabelos e suas roupas imediatamente cada passo que ela dava em direção à figura Caída no Chão fazia o coração bater mais forte e se fosse uma armadilha e se estivesse colocando a vida de seu bebê em risco
quando se aproximou o suficiente percebeu que era um homem ele estava deitado de bruços o rosto encostado no chão noom assento O que teria acontecido Larissa se abaixou lentamente tocando-lhe o ombro com hesitação o homem se mexeu levemente um gemido baixo escapou de seus lábios senhor Larissa falou tentando manter a voz firme mas falhando miseravelmente em esconder o nervosismo você está bem o que aconteceu o homem levantou a cabeça com dificuldade revelando um rosto pálido e exausto seus olhos cheios de dor e medo encontraram os de Larissa por um breve momento antes de ele desviar
o olhar parecia confuso desorientado seus lábios quando ele tentou falar mas as palavras saíram fracas inaudíveis ela olhou ao redor buscando alguma explicação para a presença dele ali mas a estrada estava Deserta exceto pelo seu carro parado e a chuva constante não havia nenhum veículo acidentado nenhuma pista de um ataque ele estava simplesmente lá sozinho ferido e claramente precisando de ajuda por favor me ajude ele murmurou finalmente com a voz rouca Larissa sentiu uma pontada de desespero o que eu faço ela sabia que não podia deixá-lo ali mas trazê-lo para o carro isso significava confiar
cegamente em um estranho ela respirou fundo lutando contra o pânico que começava a surgir ele estava ferido claramente vulnerável e sua compaixão falou mais alto novamente vou te ajudar ela disse sem muita convicção mas com uma decisão firme ela tentou levantá-lo apoiando o braço dele em seus ombros o homem embora magro e frágil ainda era pesado e Larissa teve dificuldade em colocá-lo de pé cada movimento parecia trazer mais dor a ele que gemia baixinho mas a urgência da situação a fez ignorar o desconforto com o esforço conseguiu levá-lo até o carro abrindo a porta de
trás e ajudando a se deitar no banco assim que ele estava dentro ela correu de volta para o lado do motorista suas roupas completamente encharcadas pela chuva entrou no carro o coração ainda acelerado as mãos tremendo levemente ao colocar o cinto de segurança o que eu estou fazendo pensou mas já era tarde demais para voltar atrás no silêncio que se seguiu Larissa ligou o aquecedor o ar quente começando a dissipar a umidade no carro o homem no banco de trás agora visivelmente mais confortável se ajeitou embora ainda estivesse claramente abalado seu peito subia e descia
de forma irregular e ela podia ver que ele lutava contra dor Qual é o seu nome Larissa perguntou sem tirar os olhos da estrada enquanto o carro voltava a se mover lentamente André Ele respondeu com uma voz baixa e carregada de cansaço O que aconteceu com você ela não conseguiu evitar a pergunta houve uma pausa longa lariss olhou brevemente pelo retrovisor mas o olhar de André estava fixo em algum ponto Indefinido do teto do carro como se estivesse decidindo quanto revelar não posso explicar agora ele murmurou com um tom Sombrio Mas obrigado por me ajudar
a resposta apenas Aumentou a inquietação de Larissa havia algo no olhar de André na forma como ele evitava dar detalhes que a fazia sentir que estava se envolvendo em algo muito maior do que imaginava Mas agora ele estava no seu carro e ela já havia tomado a decisão de ajudá-lo os dias seguintes aquela noite de tempestade foram marcados por uma rotina silenciosa entre Larissa e André depois de levá-lo para sua antiga casa no interior ela rapidamente percebeu que os ferimentos dele não eram superficiais seu corpo estava coberto de hematomas e embora ele não falasse muito
sobre como os tinha conseguido estava claro que havia mais naquela história do que ele deixava transparecer Larissa observava enquanto ele se recuperava lentamente ajudando da melhor maneira que podia Mesmo Sem Entender completamente Quem era aquele homem que agora compartilhava seu espaço na primeira manhã após o resgate lariss acordou antes do Amanhecer a luz suave do sol ainda não havia rompido totalmente o horizonte e a casa estava mergulhada em uma escuridão tranquila o som da chuva da noite anterior ainda coava em sua mente mas agora havia um silêncio estranho quase inquietante Ela desceu as escadas com
cuidado suas mãos acariciando levemente A barriga já visivelmente maior o bebê se mexia levemente e isso lhe dava forças para enfrentar cada novo dia quando entrou na sala encontrou André deitado no sofá os olhos fechados o peito subindo e descendo de forma irregular mesmo em repouso seu semblante parecia atormentado como se ele estivesse travando uma batalha interna Larissa se aproximou devagar sem querer acordá-lo mas também preocupada com seus ferimentos pegou uma bacia de água morna e alguns panos limpos que havia deixado preparados na noite anterior sentando-se ao lado do sofá ela molhou o pano e
começou a limpar gentilmente o corte em sua testa agora com uma aparência menos inflamada ele mexeu-se levemente os olhos piscando para se ajustar a luz fraca do Amanhecer quando os seus olhares se encontraram Houve um momento de silêncio entre entre eles não era um silêncio desconfortável mas sim carregado de significados não ditos desculpe Larissa murmurou desviando o olhar por um segundo não queria te acordar André fechou os olhos por um momento e Balançou a cabeça tentando se sentar com dificuldade tudo bem eu já deveria ter levantado de qualquer forma Ele respondeu com a voz rouca
e fraca havia um toque de vulnerabilidade em seu Tom que não passava despercebido por Larissa ela observou seus movimentos enquanto ele tentava se acomodar melhor no sofá por um instante pensou em perguntar novamente o que havia acontecido mas algo no olhar dele a fez hesitar André ainda não estava pronto para falar e Larissa não queria pressioná-lo ela sabia o que era viver com uma dor que se guardava no peito uma que não se compartilhava facilmente nos dias seguintes à medida que André melhorava fisicamente Lissa notava Que sua mente ainda estava distante carregada de preocupações ele
andava pela casa muitas vezes em silêncio observando a paisagem pela janela mas raramente revelava qualquer emoção Larissa respeitava seu espaço Mas a convivência diária começava a criar uma conexão silenciosa entre os dois uma noite enquanto André tentava se levantar da cadeira para pegar um copo de água sua perna fraquejou e ele quase caiu Larissa correu para ajudá-lo segurando-o com cuidado o toque inesperado entre eles trouxe uma nova intensidade ao momento e por um breve segundo André a olhou com uma profundidade que ela não havia percebido antes havia algo mais nos olhos dele algo que ia
além da dor física eu não sou bom em pedir ajuda ele murmurou quase em um sussurro Larissa soltou uma risada curta quase irônica você acha que eu sou ela respondeu com um sorriso suave no rosto ele retribuiu o sorriso e naquele instante uma barreira invisível entre os dois Parecia ter se quebrado não era apenas o fato de Larissa estar cuidando de seus ferimentos físicos havia algo mais acontecendo ali eles compartilhavam uma dor profunda embora de naturezas diferentes André com sua luta contra os Fantasmas do passado e Larissa com a perda do marido e o medo
do futuro como mãe solteira naquela mesma noite enquanto os dois jantavam à mesa da cozinha o silêncio confortável foi interrompido por uma confissão André que até então evitava falar sobre si finalmente quebrou o silêncio eu não estava sendo completamente honesto com você ele começou a voz baixa quase como se estivesse falando mais para si mesmo do que para ela Laris olhou para ele esperando eu fui empresário mas não qualquer tipo de empresário minha Construtora estava envolvida em algo que eu não fazia ideia Larissa franziu a testa intrigada André continuou como se finalmente tivesse encontrado as
palavras que estava evitando por dias descobri tarde demais que minha empresa era usada como fachada para um esquema de lavagem de dinheiro quando tentei sair as coisas se complicaram ele parou por um momento os olhos fixos no prato à sua frente e agora estou aqui sem saber em quem confiar Larissa ouviu tudo em silêncio absorvendo cada palavra ela podia sentir o peso das verdades que André estava carregando sabia o que era carregar Segredos mesmo que os dela fossem de uma natureza diferente deve ter sido difícil ela murmurou tentando encontrar as palavras certas mais do que
eu imaginava Ele respondeu a voz quebrando levemente os dois ficaram em silêncio por por mais alguns momentos e então André ergueu os olhos para ela a vulnerabilidade em seu olhar mais aparente do que nunca obrigado por não ter feito perguntas antes e obrigado por confiar em mim Larissa sentiu compreendendo sem precisar de mais explicações eles eram dois estranhos que por alguma razão encontraram uma espécie de consolo um no outro e aos poucos aquele vínculo que começava a se formar era o que sustentava em meio à tempestade que ainda pairava sobre suas vidas nos dias que
se seguiram algo Começou a Mudar entre Larissa e André a cada conversa a cada olhar trocado a tensão entre eles parecia crescer mas não era apenas por causa do perigo iminente que rondava a vida de André havia uma atração inegável um vínculo que se fortalecia a cada dia e ambos sabiam disso embora nenhum dos dois tivesse coragem de admitir pelo menos não ainda o sol já está se pondo quando Larissa após um dia exaustivo de cuidar da casa e de André saiu para respirar o ar fresco o interior oferecia Uma tranquilidade que ela precisava desesperadamente
Mas aquela calma estava ameaçada por um turbilhão interno que ela não conseguia controlar seus sentimentos por André se tornavam cada vez mais intensos e isso a assustava ela ainda carregava as cicatrizes emocionais do abandono de seu marido e além disso agora estava À Espera de um bebê em enquanto observava o horizonte ouvindo o canto distante dos Pássaros e o sussurro suave do vento nas árvores Ela ouviu passos se aproximando André estava atrás dela ele se movia devagar ainda se recuperando Mas sua presença trazia uma mistura de conforto e inquietação que Larissa não conseguia ignorar você
parece distante Ele comentou a voz rouca enquanto se aproximava e se encostava na grade da varanda ao lado dela Larissa sorriu levemente sem sem tirar os olhos da paisagem o sol tingindo o céu de laranja e rosa parecia o reflexo perfeito do turbilhão de emoções que ela sentia tenho muitas coisas na cabeça Ela respondeu sua voz quase um sussurro André assentiu cruzando os braços e observando a de canto de olho ele sabia que Larissa estava passando por um momento difícil e cada dia que passava tornava sua presença ali mais complicada ele não era só um
homem ferido alguém em busca de abrigo ele trazia consigo um passado perigoso e sabia que permanecer ali significava arriscar não só sua vida mas também a de Larissa e do bebê o silêncio entre eles durou um pouco mais mas era carregado de coisas não ditas André finalmente suspirou passando a mão pelo cabelo Larissa ele começou com uma hesitação que não lhe era comum acho que eu preciso ir embora a frase saiu como uma pedra jogada em Águas calmas Larissa virou-se para ele surpresa e confusa ir embora ela perguntou a voz entrecortada pela emoção repentina que
a tomou Por que por que você faria isso André evitou Seu Olhar por um momento encarando o chão como se procurasse a resposta ali ele sabia que não poderia continuar escondendo seus sentimentos por muito mais tempo mas admitir a verdade significava também enfrentar a realidade dos perigos que sua presença trazia por que eu estou colocando você e seu bebê em risco ele disse finalmente sua voz baixa carregada de culpa essas pessoas que estão atrás de mim eles são perigosos Larissa e quanto mais eu ficar aqui mais chances eles têm de me encontrar eu não posso
eu não posso fazer isso com você Larissa sentiu o coração apertar no peito ela sabia dos riscos mas a ideia de andr simplesmente desaparecer agora depois de tudo que haviam passado parecia insuportável ela havia começado a confiar nele a vê-lo como algo mais do que apenas um estranho ferido que resgatou na estrada e No fundo ela sabia que os sentimentos que vinham crescendo dentro dela eram reais André você não pode simplesmente fugir Ela respondeu sua voz firme mas cheia de emoção eu sei que há perigo Mas e se ficar for a coisa certa e se
enfrentarmos isso juntos ele finalmente levantou o olhar para ela surpreso com a intensidade de suas palavras lariss estava ali vulnerável carregando uma vida dentro de si e mesmo assim ela queria enfrentá-lo de igual para igual sem medo mas André sabia que as coisas não eram tão simples ele tinha visto que aqueles homens eram capazes de fazer e a ideia de Larissa ou seu bebê sendo feridos por sua causa o aterrorizava você não entende ele disse passando a mão pelo rosto claramente frustrado esses homens não vão parar até me encontrar e quando encontrarem você vai estar
no meio disso eu não posso deixar isso acontecer não quero que você vá Larissa interrompeu sua voz firme surpreendendo até a si mesma com a intensidade de suas palavras eu não sei o que está acontecendo comigo André Mas eu sinto que não quero que você v embora sinto que eu preciso de você aqui a confissão deixou ambos em silêncio o ar ao redor deles carregado de Emoções conflitantes André olhou a vulnerabilidade em seus olhos revelando mais do que ele gostaria de admitir ele sabia que sentia algo por Larissa algo que ia além da simples gratidão
por ela ter salvo sua vida ele estava apaixonado mas isso apenas tornava A situação ainda mais perigosa eu sinto mesmo Larissa ele confessou sua voz quase um sussurro Mas isso não muda o fato de que você corre perigo eu não posso arriscar perder você ela deu um passo mais perto seu coração batendo rápido no peito havia algo mais profundo entre eles algo que ela não conseguia ignorar e embora o medo ainda estivesse presente ela sabia que não queria que André saísse de sua vida se você for embora agora ela começou sua voz trêmula isso não
vai mudar o perigo eles podem te encontrar em qualquer lugar então por que não ficamos enfrentamos isso juntos André fechou os olhos por um momento lutando contra o desejo de ficar e a necessidade de protegê-la ele sabia que o caminho à frente seria perigoso mas talvez só talvez Larissa estivesse certa talvez juntos eles fossem mais fortes o silêncio da noite foi interrompido por um som o motor de um carro avançando rapidamente pela estrada de terra André que estava de pé ao lado da janela paralisou por um segundo os sentidos em Alerta ele sabia que não
havia movimento frequente naquela região isolada o sangue gelou em suas veias eles tinham encontrado o paradeiro dele André fechou os olhos por um momento tentando reunir a calma que já lhe escapava Larissa sentada no sofá ao lado percebeu mudança imediata de postura o que foi ela perguntou sua voz baixa mas cheia de preocupação ele não respondeu imediatamente seu olhar estava fixo na estrada à frente da casa observando as luzes dos Faróis que se aproximavam o coração de André batia forte como se estivesse avisando que o pior estava por vir ele virou-se para Larissa os olhos
carregados de urgência Precisamos sair daqui agora Larissa regalou os olhos sentindo medo se instalar em seu peito mas confiou nele ela não fez perguntas apenas assentiu levantando-se rapidamente enquanto André corria para pegar as poucas coisas que conseguiram reunir nos últimos dias ele tirou do bolso um pequeno pendrive dentro daquele dispositivo havia todas as provas que ele e seu amigo Carlos um antigo colega de confiança haviam conseguido coletar contra o grupo criminoso planilhas transações fraudulentas e-mails comprometendo cada um dos envolvidos era chave para derrubar os homens que estavam atrás dele mas também o que o colocava
em maior risco Larissa Pegou sua bolsa e correu até a porta sentindo o bebê se mexer em seu ventre como se sentisse A Urgência da situação o som do carro se aproximava cada vez mais rápido e ela sabia que não tinham muito tempo vamos pelo fundo André rapidamente colocando a mão nas costas dela para guiá-la se conseguirmos chegar a estrada principal antes deles talvez tenhamos uma chance os dois saíram pela porta dos fundos correndo pelo terreno molhado e escuro o coração de Larissa parecia martelar em seus ouvidos cada passo dado com cautela e medo ela
confiava em André mas o pânico era inegável o bebê estava prestes a nascer em alguns meses e ela sabia que precisava ser forte tanto por ele quanto por si mesma quando chegaram ao carro André abriu a porta do passageiro para Larissa que entrou rapidamente ele correu para o lado do motorista ligando o carro com mãos trêmulas as luzes dos Faróis do veículo inimigo já iluminavam a casa ao longe eles não tinham mais tempo segure-se ele murmurou e pisou o fundo no acelerador o carro derrapou na estrada de terra jogando lama para todo os lados enquanto
André manobrava rapidamente para fugir do alcance dos Perseguidores o coração de Larissa parecia estar em sua garganta cada movimento brusco a deixando mais consciente da proximidade do perigo ela olhou para André que estava focado na estrada à frente os músculos tensos enquanto ele fazia curvas fechadas tentando despistar o carro que seguia de perto eles não vão desistir vão Ela perguntou a voz trêmula não respondeu atenção Evidente mas não vou deixar que façam mal a você prometo o veículo inimigo ganhava terreno e André Sabia que não poderiam continuar correndo para sempre a estrada era Traiçoeira e
não oferecia muitas saídas Foi então que ele viu uma curva fechada à frente levando a um caminho secundário quase imperceptível segure-se firme Ele ordenou e puxou o volante com força jogando o carro para direita o carro quase derrapou na lama mas conseguiu entrar na estrada menor uma trilha Estreita entre as árvores o outro veículo passou direto pela estrada principal perdendo os por um breve momento André suspirou aliviado Mas sabia que era uma questão de tempo até que eles voltassem vamos ter que deixar o carro e seguir a pé ele disse parando o veículo a pé
Larissa perguntou ofegante o medo tomando conta de suas palavras André eu estou grávida não vou conseguir correr por muito tempo Ele olhou para ela com uma mistura de culpa e desespero em seus olhos sabia que estava pedindo impossível mas também sabia que se não fizessem isso seriam pegos Eu sei ele disse suavemente tocando sua mão mas vou estar com você a cada passo não vou te deixar sozinha sem mais tempo a os dois saíram do carro e começaram a caminhar rapidamente pela trilha tentando manter-se fora de vista o som distante do motor do carro inimigo
indicava que eles estavam voltando procurando por qualquer pista André sabia que era apenas uma questão de tempo até que os encontrassem quando chegaram a uma pequena clareira ele parou respirando pesadamente olhou para Larissa que estava visivelmente cansada mas determinada a seguir em frente eu Vou enfrentar eles ele disse com firmeza o quê não André não Larissa segurou seu braço os olhos marejados você não pode fazer isso eles vão te matar André a puxou para perto olhando-a nos olhos com uma intensidade que fez seu coração apertar eu não tenho escolha eles não vão parar até nos
encontrar Larissa e se eu não fizer algo você e o beb vão se machucar eu não posso permitir isso ela Balançou a cabeça lágrimas escorrendo pelo rosto não faça isso por favor nós podemos encontrar outra maneira André sorriu um sorriso triste e cheio de dor ele sabia que não havia outra maneira o pend drive em seu bolso era a única chance de desmascarar aqueles homens e ele precisava garantir que Larissa ficasse em segurança eu te amo Larissa ele disse pela primeira vez com uma voz Suave e carregada de emoção e é por isso que preciso
fazer isso antes que ela pudesse responder André correu em direção ao som do carro desaparecendo entre as árvores o coração de Larissa quase parou o som de Passos pesados ecoava pela Trina escura Larissa se Manteve agachada entre os arbustos o coração batendo tão forte que parecia que poderia explodir a qualquer momento a última coisa que vira fora André correndo em direção ao perigo disposto a enfrentar seus inimigos sozinho ele não havia dado tempo para ela argumentar para impedi-lo de tomar aquela decisão tudo que restava agora era esperar ela mal conseguia respirar o medo a consumia
enquanto o frio da noite envolvia seu corpo seus pensamentos estavam presos em André no que poderia estar acontecendo com ele naquele momento se algo desse errado não ela não queria sequer considerar essa possibilidade não podia mas com o bebê mexendo levemente em seu ventre Larissa sabia que precisava manter a calma Por mais difícil que fosse de repente um ruído Agudo cortou o silêncio da noite gritos vozes abafadas e disparos ecoaram ao longe Larissa agarrou seu peito sentindo o desespero aumentar cada segundo parecia uma eternidade a espera sufocante E então a floresta ficou novamente em silêncio
Ela fechou os olhos rezando internamente para que André estivesse bem para que o sacrifício dele não tivesse sido em vão foi então que ao longe Ela ouviu o som de sirenes o barulho crescente trouxe um Fio De Esperança a polícia havia chegado eles vinham na direção dos disparos e isso significava que o confronto poderia finalmente ter um desfecho mas Larissa não se moveu não ousaria sair dali sem ter certeza de que tudo estava realmente terminado alguns minutos depois passos rápidos se aproximaram Larissa regalou os olhos apertando-se ainda mais contra vegetação quando uma figura emergiu das
sombras seu coração parou por um segundo até que reconheceu a silhueta de André sujo exausto mais vivo Larissa ele quase sem fôlego ela saiu de Seu Esconderijo e correu até ele as lágrimas escorrendo por seu rosto ele a envolveu em um abraço apertado e por um momento ambos se permitiram respirar aliviados o perigo havia passado Eles foram presos Ela perguntou a voz trêmula Sim André respondeu ofegante mas aliviado A polícia chegou a tempo eles pegaram todo lariss o abraçou com mais força tentando segurar o choro era um misto de alívio exaustão e amor André se
afastou levemente passando a mão pelos cabelos dela tentando acalmá-la está tudo bem agora ele sussurrou está tudo bem nos dias que se seguiram a confirmação de que os criminosos haviam sido presos trouxe um novo alívio à vida de Larissa e André as provas que ele entregou à polícia não apenas garantiram a prisão dos envolvidos mas também limparam seu nome a notícia de que ele não tinha envolvimento com as atividades Ilegais de sua empresa se espalhou rapidamente e sua inocência foi finalmente provada O Pesadelo havia acabado e com isso uma nova fase poderia começar Larissa e
André depois de tudo que enfrentaram juntos sabiam que não havia mais nada que os prendesse ao passado a pequena casa no interior que havia sido um refúgio durante aqueles dias turbulento tornou-se o símbolo de um novo começo decidiram então que era Hora de Recomeçar longe de toda a confusão e perigo que viveram meses se passaram e o tempo que antes parecia se arrastar sob o peso da Incerteza agora fluía de maneira suave quase tranquila Larissa com sua gravidez avançada passava os dias se preparando para a chegada do bebê André estava ao seu lado em cada
passo apoiando-a com uma dedicação que tocava seu coração profundamente Ele era mais do que um protetor mais do que o homem que enfrentará criminosos por ela ele se tornará o centro de sua nova vida e a conexão entre eles era inquebrável finalmente o dia tão aguardado chegou a pequena Clínica onde Larissa foi internada estava iluminada Pela Luz suave do Sol matinal André estava ao seu lado segurando sua mão com uma firmeza delicada enquanto ela passava pelas dores do parto cada suspiro cada palavra de incentivo que ele murmurava ao seu ouvido era um lembrete do quanto
ele amava e do quanto haviam superado juntos após horas de trabalho de parto o choro suave do bebê preencheu a sala Larissa sentiu as lágrimas escorrendo por seu rosto uma mistura de felicidade e alívio o pequeno corpo de seu filho foi colocado em seus braços e ela olhou para o rosto delicado e perfeito que segurava Ele é lindo André sussurrou os olhos brilhando enquanto observava a cena lariss olhou para ele e Sorriu ainda ofegante mas inundada de uma paz que há muito não sentia ele é ela concordou sem conseguir tirar os olhos do bebê naquele
momento sentiu que toda a dor o medo e a incerteza que haviam enfrentado valeram a pena o bebê que agora descansava em seus braços era prova viva de que o Amor e a coragem podem superar qualquer obstáculo os dias seguintes foram preenchidos com o som de risos suaves e o choro de um recém-nascido Larissa e André juntos enfrentavam os desafios e as alegrias de serem pais a casa que antes Parecia um refúgio temporário agora se transformava em um lar de verdade a cada dia que passava André olhava para Larissa e para seu filho com um
orgulho e uma gratidão que ele nunca soubera que poderia sentir ele havia encontrado mais do que a paz que tanto buscará havia encontrado o amor em sua forma mais pura e incondicional acho que nunca imaginei que poderia ser tão feliz ele disse uma tarde enquanto os três estavam sentados no Jardim o bebê dormindo em seus braços Larissa sorriu encostando a cabeça em seu ombro nem eu ela respondeu a voz Suave sentindo-se completa pela primeira vez em muito tempo o sol estava se pondo e o futuro que se estendia a frente deles agora parecia repleto de
esperança e possibilidades quer mais romance emoção então você não pode perder o próximo vídeo selecionado especialmente para você se essa história mexu com você compartilhe seus sentimentos nos comentários vou adorar saber qual momento te emocionou mais e se gostou deixe seu like ele faz toda a diferença e me ajuda a continuar trazendo mais histórias apaixonantes para você