[Música] olá pessoal e aí tudo bom estamos aqui mais uma vez e hoje a gente vai começar o nosso modo de trauma certo essa é a primeira aula de um bloco que vai conter várias informações a respeito do atendimento do paciente politraumatizado beleza como se pode ver a gente vai ter uma aula um pouco diferente hoje santo trouxe alguns materiais para vocês conhecerem um pouco mais vêem como são utilizados tranqüilo nessa aula eu quero falar com vocês quero trazer muito mais o entendimento de como é feito é a abordagem inicial desse paciente politraumatizado tenho certeza
que todos vocês já ouviram falar do abcd e do trauma esse é o protocolo que o a pele e se traz pra gente certo que organiza toda a nossa forma de atender o atendimento inicial o paciente politraumatizado e é isso que eu quero que vocês não deixem sair daqui sem saber hoje certo o que fazer qual o objetivo principal de cada uma das letras do nosso abcd nas próximas aulas vocês vão ver um pouquinho mais como identificar como tratar as principais lesões associadas ao trauma tranquilo pra gente começar a gente fala de fato é do
abcd s eu quero trazer um pouquinho sobre o que acontece antes do paciente chegar até você esse paciente politraumatizado o atendimento dele começa muito antes de entrar no hospital porque porque existe um serviço de atendimento pré hospitalar esse paciente muitas vezes foi atendido pelo samu ou até mesmo por populares que tiveram as medidas essenciais e que esse paciente vai ser regulado para o hospital então ele não chegou lá do nada esse paciente já chegou a ter sofrido algumas intervenções esse atendimento pré hospitalar é muito importante ter o contato ea regulação direta com o hospital onde
você está então é muito interessante quando o paciente chegar até você você tem uma idéia do que está com tudo o que está vindo do que aconteceu para você preparar se um paciente vai precisar de transfusão de sangue se o paciente por exemplo que teve um traumatismo crânio encefálico grave ele não tem como ir para o hospital onde não tem uma tomografia o tomógrafo disponível por isso que esse serviço e essa preparação é muito importante e beneficia muito o paciente associadas têm também a triagem a gente sabe quem é o paciente que vem logo atendido
de cara e aquele outro que não que pode será enfim só pra vocês têm essa idéia beleza vamos começar de fato agora estou aqui pra vocês um casinho vamos aqui um jovem de 23 anos sofreu um acidente automobilístico certo chegou aqui agora agitado ele está com tatá equipe ney cuttack cadico certo e aí eu pergunto pra vocês o que vocês acham que esse paciente tem pois é e aí você se surpreende ao dizer que a resposta certa é fazer a imobilização da coluna cervical mas sempre pergunta mas como assim ricardo o paciente está com claros
sinais disso respiratória de fato ele está ele está com claros sinais de um choque com respeitar cardíaco entendendo a hipotensão e você diz que primeiro se o primeiro passo a ser dado é e mobilização com certeza eu te explico o porquê mostrando esse sistema aqui essa essa organização do abcd porque isso esse é todo o pensamento do ateliê se de como ele funciona cada letra representa um passo e o que essas letras têm a dizer é é a significa as vias aéreas o bê significa boa respiração o cs o de suas disfunções neurológicas e o
é a exposição do paciente e nós o protocolo e foi organizado de tal forma que a gente começa pela letra a e vai passando para as próximas uma vez que você fez a devida avaliação e identificação e resolução do problema ea letra por ser vias aéreas ela é a imobilização da coluna cervical e garantia permeabilidade das vias aéreas e você fala mas como assim o choque ea respiração com certeza no um acidente de trauma não politraumatizado nos pacientes vítimas de trauma o choque ele mata muito mais do que uma obstrução das vias aéreas superiores por
exemplo certo a insuficiência respiratória também mas o que acontece no nosso caso por exemplo aquele paciente que eu trouxe pra vocês ele é um paciente que tinha sinais de choque mas se ele tivesse também uma obstrução das vias aéreas superiores eu te pergunto o que você acha que ia matar ele primeiro o choque obstrução das vias aéreas superiores com certeza a obstrução das vias aéreas é por isso que se tem esse pensamento aqui do abcd é ele não é feito para identificar o que mata mais ele é feito para identificar primeiro o que mata primeiro
o que mata mais rápido e você poder intervir e evitar que essa situação leva o paciente a óbito é por isso que a gente vai primeiro nas vias aéreas depois na respiração depois na circulação depois nas disfunções neurológicas e por fim a gente faz a exposição do paciente perceberam entenderam como é que isso é organizado e um detalhe muito interessante que se que esse protocolo traz também é que ele divide o nosso atendimento em duas etapas sempre que você tem uma letra certo em um passo do atendimento você tem que pensar em duas coisas em
identificar os problemas daquela letra e tratar os problemas daquela letra e você só vai dar o próximo passo uma vez que isso está completamente resolvido e você não passa à próxima sem aquele problema da letra que você identificou e seja completamente controlado entenderam isso é feito para que você consiga ao final desse ciclo do abcd tem o seu paciente estava eu digo com certeza se você aprender é que todo esse modo de tratorar bloco de aulas que a gente vai ter vocês vão ser capazes de fazer um atendimento em que o paciente se o paciente
esteja estável ao final do abcd tranquilo vamos entender uma passo a passo agora o primeiro como falei as vias aéreas que pude definir são ele fala que é imobilização da coluna cervical e garantia permeabilidade das vias aéreas garantia a imobilização da coluna cervical significa que a gente vai evitar lesões neurológicas secundárias a mobilização certo porque sempre que você foi atender um paciente politraumatizado você vai se posicionar atrás dele na cabeça e segurar a cabeça ea partir de então só depois abordar e começar a falar tranquilo a gente tem alguns dispositivos algumas ferramentas que ajudam a
gente eu trago aqui pra vocês o colar cervical tenho certeza que todo mundo já viu o conhece mas é sempre bom sempre que tiver oportunidade conheça mais o as ferramentas que você tem saiba como maneja como utilizar e o colar cervical certo ele tem a posição à parte apoia o queixo do paciente uma abertura frontal mecanismos de ajuste ea gente passa ele tal forma que a gente não vai mexer na cabeça do paciente não vale o paciente mexer certo a gente passa sem o paciente se mexer colocando essa parte sem pretender a cabeça do paciente
sempre apoiando o queijo e fechando o velcro uma vez que está feito o paciente está imobilizado mas lembra que o colar cervical ele faz mobilização apenas de movimento de e extensão e flexão da cabeça o colar cervical não há efetivo em evitar a lateralização nem a rotação por isso que mesmo com colar cervical é mandatório que você continua segurando a cabeça do paciente ou então coloque um red block que outro dispositivo de mobilização beleza pronto uma vez de mobilizar esse paciente eu vou falar com ele eu vou saber vou tentar identificar a obstrução da via
aérea superior e isso é fácil se eu chamo ele senhor se eu estava ouvindo e ele fala com uma voz limpa clara eu percebo que havia era dele está desobstruída mas eu percebo captações distribuidores ou então eu vejo secreções ou até mesmo fragmentos de algum material seja o seu corpo estranho na boca desse paciente eu vou ter que fazer alguma manobra vou ter que fazer algo pra pra aliviar garantir a permeabilidade das vezes a eles beleza e o que a gente pode fazer por esse paciente existem algumas manobras certo que eu posso utilizar eu posso
utilizar por exemplo a aspiração com um aspirador de ponta rígida se eu vejo alguma secreção eu aspiro sangue saliva seja o que for se eu vejo eu tenho uma visualização direta de alguma unidade dentária de algum corpo estranho eu posso com uma pinça retirar esse corpo estranho tem duas manobras vou ter aqui para mostrar com vocês um pouco melhor é certo que eu quero falar que são manobras muito interessantes e que serve para aprender que a obstrução da via aérea mas somente entuba que vai resolver existem outras manobras serem feitas e eu posso trazer para
você que o timbu lift a elevação do momento sem para estender o pescoço do paciente e cervical do paciente você é leva ao aumento do paciente isso desobstruir e leva a língua e faz com que a via fique mais perto uma nova aparecida que você pode fazer também é o dia d oeste a protusão da mandíbula você vai segurar nos dois ramos da mandíbula e é levar segura aqui leva bota pra frente a mandíbula do paciente garantindo o mesmo efeito desobstrução tranquilo o que a gente pode usar também é o bedel uma ferramenta muito interessante
que ela copa e ela vai ficar dentro da boca do paciente vem aqui tem um formato da língua e ela leva a linha garantindo a via era pm e por aí vai muitas outras atrás por exemplo aqui a máscara ela a entrar aqui é a máscara laríngea certo um dispositivo de viera supraglote muito interessante mas se nenhuma dessas funcionar se o paciente realmente estiver com a obstrução é importante a gente sempre tem as vias aéreas avançadas que vai será a intubação orotraqueal e acre continua dando um clique o tirou da astronomia tranquilo beleza uma vez
que o meu ágil toque que a minha vida eres da pvm cervical está imobilizada certo eu avaliei toda a respiração desse paciente eu posso avaliar também é a jugular possa avaliar traquéia desse paciente está centralizada ou não isso me disse há algum efeito compressivo dentro toque tudo ideias macaé e sinais que vão identificar possíveis lesões o astro do rock eu passo para o bebê no b o que eu faço a idéia do b é você garantir o adequado fornecimento de oxigênio paciente você quer fazer as trocas gasosas efetiva desse paciente por isso que todo paciente
vítima de politraumatismo todo paciente politraumatizado está escrito na tele se ele merece um suplemento de oxigênio a gente coloca pra ele um suplemento com uma máscara não não não realmente a 100% com o fornecimento alto de oxigênio para melhorar essas trocas e associado a isso eu faço as minhas medidas o que eu faço pra ele no tórax a gente chama que a gente faz a inspeção palpação percussão e ausculta então olha o que se torna isso que eu vejo aqui certo eu paulo esse torque será que algumas não são grande será que alguma deformidade na
caixa torácica captações na percussão como está esse som de percussão e pet em pânico em pânico e não escuta os muros particulares estão abolidos diminuídos associa se também a ausculta card as boas práticas abafada são sinais que vão te ajudar a identificar as cinco nações torácicas potencialmente letais vocês vão ter uma aula específica só para falar delas por isso eu não vou entrar em muitos detalhes aqui tranquilo uma vez que o seu ser está ok você procurou as lesões inspecionou pau por pela cut e auscultou esse tórax ea sua identificou não as lesões mas tratou
elas de fato a gente passa para a próxima letra só pra gente social que só trazem informação mais tem e se mover que eu trago para vocês aqui e se mover é uma sigla que a gente usa só para lembrar que o atendimento do trauma ele não é feito por uma pessoa só é uma equipe que está aqui atendendo ele então quando eu estou fazendo o meu atendimento inicial vão ter outros médicos da equipe inteira de enfermeiras enfim quem estiver fazendo parte da equipe que vão tomar medidas associadas a isso e é isso o que
o mover você monitorizar o paciente você monitora faz amorteceu cardioscópio botão oxímetro de pulso para recomeçar a ter sinais vitais desse paciente certo você faz o suporte o2 como a gente já fez e você pega dois acessos venosos calibroso idealmente antes capitais com gel com os grossos calibres de algo 14 certo e o que isso quer dizer que você precisa ter um uma fonte de um acesso venoso disponível caso o paciente precise receber volume receber um uma expansão volêmica e todo paciente com a telesp também é bem específico dizer que todo paciente politraumatizado merece vai
ganhar um litro de ringer lactato de chegada de cara ele chegou ele vai ganhar certo este faz como medida de combater o problema é que a gente vai ver agora quem é esse aqui o problema dos e os e da circulação é o segundo choque eu sei que por definição algo que se pudesse resumir em uma frase eu diria em você identificar e interromper o sangramento o choque e é isso que a gente faz aqui a gente usa o milho é o único que o pph pele pulso pressão e hemorragia procure sinais de choque de
uma perfusão tecidual nesse paciente então a pele que está pregada josa fria o pulso que está firme e forme certo é tudo isso são sinais que o tempo de enchimento capilar alargado são sinais de má perfusão tecidual e uma perfusão tecidual em uma situação de trauma num momento de um atendimento inicial ao politraumatizado pra mim é igual a um choque hipovolêmico é igual há sangramento e é por isso que vou procurar certo por onde esse paciente está sangrando e tentar interromper esse sangramento mais uma vez vão ter uma aula específica de distúrbios do choque certo
mas só pra gente conversar um pouquinho aqui eu trago esse desenho aqui pra vocês saberem de um deles paciente pode estar sangrando pra ela está chocada para dar um choque hipovolêmico então ele pode estar sem graça grande como a gente já viu pro tork certo o tórax é uma fonte que acumula um grande volume de sangue o e motores mas isso como vocês viram no bc também já identificou já poderia até ter tratado em outra fonte de sangramento o abdômen certo o abdome por uma vítima uma lesão de de um baixo de um fim de
suas vistas mais associadas à lesão num ambiente de trauma pode fazer a gente vai ter sinais se está a descompressão brusca do internacional de peritonite o paciente vai estar convidando e doloroso politec mozes e hematomas tudo isso me faz me indica lesões associadas que vou ter que tratar seja com uma cirurgia ou com é a identificação a visualização melhor confessa um lp de vocês vão ver isso melhor a pelve a pelve também pode acomodar grande quantidade de sangue porque a gente tem que fazer exames de estabilidade da pelve a gente cumpre me a pelve para
ver se algum cisalhamento o ócio ea gente previne que esse sangramento acontece e continue com a autorização de obra da compressão do anel pélvico a gente pode utilizar um lençol e amarrar em volta da pelve ou mais moderna mente a gente tem alguns dispositivos algumas calças pneumáticas que você encher ela cumpre me evitando que essa fratura da pelve aberta a comprar a commodity mais sangue do que já tem tranquilo os outros locais são os ossos longos pernas e braços também podem ser fonte de sangramento e para fora cinco fontes alex abdômen pelve ossos longos exterior
só para a gente entender que o tc é um traumatismo cranioencefálico com uma uma hemorragia intracraniana não causa um choque hipovolêmico beleza bom nas disfunções neurológicas falar rapidamente você não quer uma investigação neurológica área é branda e ampla você quer apenas fazer o que a escala de coma de glasgow e checar as pupilas se elas estão isso ocorre com as do mesmo tamanho e relativas a uma fã à luz uma vez que está avaliado você consegue identificar ou não a presença de lesões crânio-encefálicas por fim a última letra se você fez todo esse passo a
passo sempre identificando e tratando a lesão a gente chegando é onde a gente vai expulsar é por definição é exposição ea prevenção da hipotermia então a gente expõe esse paciente palco as extremidades alguma outra lesão que não percam peguei que eu não identifiquei certo é não é um problema do nosso país mas em outros locais a hipótese é de fato é um problema e por isso que em alguns lugares até indicado que essa reposição volêmica que a gente fez seja feita com soro aquecido certo consolo a 37 graus mas nós mas a gente não tem
problema só lembro de cobrir porque potter mia pode gerar lesões tipo de coação pode gerar-se dose enfim vários outros problemas a esse paciente e por último a gente vai lateralizar o paciente em bloco com a ajuda de toda a equipe a gente vai lateralizar esse paciente para visualizar o dorso dele alguma lesão nas costas do paciente que eu não vi a gente palma toda a coluna desse paciente para ver se algum órgão indica um indício seja uma captação alguma mobilidade das vésperas de alguma lesão é raquimedular associado à beleza esse é o abcd é que
eu trago para vocês mas mais uma vez o abcd é avaliação inicial existe também aquela avaliação secundária uma vez que você fez e o abcd s garantiu que seu paciente está estável mas aí você vai começar e agora é na avaliação secundário começa a procurar uma vez que o paciente está estável o que foi que aconteceu será que teve algum outra lesão associada que não peguei algo na história que possa me ajudar porque a gente faz essa avaliação sampla procura a história de preenche uma mulher é sempre importante coletar um beta hcg certo exame de
gravidez da mulher saber se ela tem alguma comorbidade associado passado médico confronte uma vez que ela ingeriu o líquido de alimentos se alguma outra alergias informações importantes do manejo beleza por último a gente faz uma avaliação da imagem de procura a propriedade fica armada para esse paciente a gente sempre falou da série trauma você vai pedir um raio x de tórax de bacia e de coluna cervical nesse paciente para procurar lesões associadas é sempre importante também quando tiver indicação de fazer a tomografia de crânio isso com vocês vão ver tudo da tomografia na aula de
é disfunções neurológicas beleza pessoal essa foi uma aula sim bem densa mas que eu quero que vocês entendam o abcd para a gente finalizar eu tô aqui pra vocês se você se perder em qualquer momento de se aperceber você pára e volta pro ar e começar a avaliar e identificar e tratar se você fizer todo esse ciclo eu garanto que seu paciente vai ficar estável um abraço