“No Brasil, quem rouba pouco é ladrão, quem rouba muito vira barão”

a nova política anda muito parecida com a velha política um dos grandes inimigos da república se chama patrimonialismo ele sempre esteve presente na nossa história e ainda mais atual do que nunca [Música] frei vicente escreveu o primeiro livro sobre história do brasil no momento em que o brasil nem era brasil era uma colônia portuguesa era uma américa portuguesa nesse livro ele diz mais ou menos o seguinte que no brasil ninguém é público porque todo mundo é casa esse conceito que ele arrisca já nesse momento vai se tornar muito atual na nossa história e nós os

chamamos de patrimonialismo o que é o patrimonialismo é quando nós permitirmos que as esferas públicas sejam inundadas pelas esferas privadas ou melhor como quando nós fazemos do estado uma espécie de casa e não com a uma forma pública de cuidar dos nossos bens comuns república vem de res pública de tudo aquilo que é público república também se opõe à idéia de rés privada ou seja o que é do público eo que é privado no entanto aqui no brasil com grande freqüência nós honramos as fronteiras entre público e entre o privado já o conceito de patrimonialismo

vem da idéia de primeiro pai e segundo lugar e voca a noção de propriedade privada o que acontece portanto com o patrimonialismo é ele cria uma relação absolutamente viciada entre a sociedade eo estado e apesar de se ter no parecer muito velho em desuso ele nunca foi tão atual foi no final do século 19 que max beber um de órgãos cientista social alemão criou esse conceito max bebê já chamava muita atenção pra ir a idéia de que as esferas públicas muitas vezes eram inundadas pelas esferas privados depois dele aqui no brasil uma série de autores

fizeram uso mais ou menos de si mesmo conceito ora porque esse conceito é tão utilizado no brasil porque no decorrer da história o patrimonialismo foi muito acionado como exemplos clássicos de patrimonialismo nós podemos citar o compadrio a troca de favores os pistões furar a fila levar vantagem em tudo essas são características muito fortes de atitudes patrimonialista nós também poderíamos usar exemplos mais atuais saídos da política vamos a eles o nosso atual chefe do executivo costuma pensar no estado como se ele fosse uma posse privada como se ele pertence a ele e não como se ele

fosse público uma has pública essa história por exemplo de usar helicóptero para eventos pessoais ou então indicar um filho para um cargo diplomático sem que esse filho tenha o gabarito para exercer tal função a fama de tentar manipular a lei em favor de interesses que são particulares são todos exemplos patrimoniais ou seja formas de usar o estado que é público de uma maneira privada não por acaso desde os tempos coloniais no brasil existiam dois provérbios muito acionados o primeiro deles era mais ou menos o seguinte no brasil quem rouba pouco é ladrão quem rouba muito

vila barão e o segundo é aos inimigos a lei aos amigos nada esses provérbios parecem meio antigos mas na verdade eles têm um jeito de novos e agora você me diz isso te lembra uma velha república ou essa nossa nova república o uso de balas duas o filme bem feito