Boa noite a todos sejam bem-vindos a mais um encontro do clube do livro Estamos chegando no nossoo encontro e hoje vamos fazer um pouquinho diferente Vamos estudar dois capítulos isso porque o capítulo 10 se refere a estruturação das sessões e o Capítulo 11 se refere aos problemas na estruturação das sessões então eu achei por bem já estudarmos tanto a forma que nós elaboramos n a estrutura organizamos a estrutura das sessões Assim como as suas dificuldades eu acho que fica mais fácil mais fluído e a gente já avança aí então do Capítulo 10 para e o
Capítulo 11 chegando à metade do livro olha só que encontro especial Chegamos na metade do livro então já quero agradecer a todos que estão vendo desde o início mas aqueles também que estão vendo apenas esse encontro ou que viram um ou outro né Eh quero agradecer muito todos vocês e dizer que é muito legal receber o retorno feedback de vocês sobre o quanto o clube do livro TCC está sendo proveitoso para vocês quando tem contribuído é muito legal quando eu vejo as marcações lá no Instagram de vocês estudando né com anotações e a foto ali
de vocês se dedicando Tirando esse tempo para vocês avançarem em conhecimento também na TCC né então seguimos Aí temos mais metade do livro pela frente também E daqui pra frente o conteúdo passa também a ficar mais denso eu acredito por exemplo na próxima semana O tema será identificando os pensamentos automáticos então entramos de fato na parte da reestruturação cognitiva e eu acho que vai ser muito esclarecedor por isso eu conto com a presença de vocês aí continuando né no nosso Clube do livro então boa noite a todos que estão chegando e já quero pedir para
vocês darem um like aí quem quem tá chegando agora boa noite boa noite gente que bom tê-los aí em mais um dia tá e como eu falei então hoje é a a o tema do Capítulo 10 é a estruturação da sessão e Se nós formos ver um retrospecto de como o livro está organizado nós percebemos que ele vem resolvendo uma série de questões de problemas que nós enfrentamos na nossa prá prática Clínica né então se formos pensar a grande parte da ansiedade ou do desconforto dos terapeutas muitas vezes está em não saber o que tratar
então começa pela questão da avaliação que nós já vimos E aí nós sabemos que quando você consegue identificar o que precisa ser avaliado né quando você tem clareza de como conduzir uma anamnesia de como fazer o exame do Estado mental do paciente de como verificar o histórico daquela queixa né de Como iniciar a conceituação cognitiva com a identificação dos Pensamentos automáticos Veja tudo isso serve de norteador da tua da tua prática né você não fica eh sem saber o que fazer diante do paciente e esse é um grande fator para minimizar a ansiedade o desconforto
dos terapeutas saber o que fazer parece simples parece Óbvio mas muitas vezes é o que falta né porque às vezes a gente vai para o setting terapêutico sim aberto ao ouvir o paciente mas sem saber como conduzir aquilo que ouvimos né E precisa acontecer das duas partes um acolhimento do que ouvimos Claro a partir daquela pessoa que está se abrindo para nós mas também aons habilidade de como profissionais saber conduzir aquilo que estamos ouvindo Então o que faremos com aquilo que foi acolhido né e ess e e o tema de hoje ele vem para resolver
mais um dos grandes problemas que é a estruturação das sessões muitos olham com cara feia para essa proposta né de ter uma sessão estruturada mas hoje eu gostaria de eh desafiá-los a encarar a estrutura proposta como um facilitador da sua prática terapêutica né Exatamente porque ela tem uma função de nortear de orientar o que precisa ser feito E é claro que todo o conteúdo do que for trabalhado é personalizado aquele indivíduo é adaptado ao paciente e esse é um dos princípios da TCC e eu sempre vou pontuar isso aqui que mesmo que as estr que
que as sessões tenham estruturas tudo o que preenche essa estrutura é personalizado né Nós só eh consideramos a estrutura como um facilitador como algo que vai nos apoiar e nos dar segurança para saber como fazer saber o próximo passo a ser dado tá então se você além da da estrutura reconhece que eh o os as maior maes dificuldades da prática terapêutica né vem sendo resolvidas aí ao longo do livro e se você já foi beneficiado Pelas nossas aulas Então me faça saber Coloque aqui nos comentários também como tem sido essa experiência de me acompanhar aqui
tá Então vamos iniciar lá a aula do livro do nosso Capítulo 10 e 11 hoje falando sobre a estrutura das sessões Além de proporcionar mais segurança para o terapeuta por saber o próximo passo estruturar as sessões e isso a Judite quem diz ela favorece o engajamento do paciente à medida que o paciente vai compreendendo o processo já sabe o que esperar da sessão no sentido de ele sabe que ele vai poder contribuir com as pautas que ele vai participar ativamente da definição das pautas que ele vai poder ter um momento de feedback onde ele vai
poder expressar aquilo que precisa ser ajustado ou que de fato está funcionando então quando o paciente sabe da dinâmica da sessão ele tende a ficar mais engajado porque ele percebe que existe um esforço do Terapeuta em sempre alinhar o processo a necessidade as demandas dele nós não fazemos um processo atropelado ou rígido de forma a não considerar o estado daquele paciente muito pelo contrário faz parte da estrutura da sessão verificar semanalmente né ou de acordo com a frequência da sessão o estado daquele paciente fazer uma revisão da semana para que aquele objetivo que foi determinado
no início lá na avaliação ele se mantenha atualizado e real comen com a necessidade daquele paciente tá e de uma forma muito didática e eu quero muito que vocês se Tranquilize em relação a esses tópicos da estrutura da sessão que vocês não encarem apenas como uma uma Ah eu preciso decorar essas etapas né porque Ah eu tenho que seguir assim tem que ser assim calma acompanhe comigo o raciocínio da estrutura da sessão vocês vão ver que ela tem uma LG E que uma coisa complementa a outra e que a estrutura da sessão ela se encaixa
dentro do processo terapêutico ela dá uma fluidez para o processo terapêutico Exatamente porque como eu disse ela considera tanto objetivo que foi traçado na avaliação no início do processo terapêutico quanto os ajustes necessários conforme as demandas vão aparecendo e isso é muito interessante outro Outro ponto que eu queria levantar com vocês é que assim mesmo que exista a estrutura da sessão você consegue e você deve continuar Mantendo a sua autenticidade ou seja a su a sua personalidade a sua forma de atender as suas características a estrutura da sessão não apaga isso se você sabe conduzir
a sessão Tecnicamente você tem tranquilidade E aí você consegue desempenhar isso de uma forma mais espontânea tá então eh eu me oponho às opiniões que dizem que isso ingesta que faz com que o terapeuta perca as suas características pessoais né E porque não é verdade ela vem como ferramentas para que eu consiga eh utilizá-las de uma forma adequada no momento adequado no momento mais funcional para aquele paciente então essas ferramentas me ensinam e me incentivam né me me organizam a sempre considerar o paciente as necessidades dele e isso me dá tranquilidade então de interagir com
o paciente com as minhas características pessoais e isso tudo é muito bom porque isso reforça a relação terapêutica isso faz com que o paciente entenda que há verdade no seu interesse em tratá-lo que ele percebe que de fato você sabe do que você está falando e isso gera mais confiança então é muito importante você atentar para isso né fique tranquilo que isso não apaga suas características né Eh e falando um pouquinho das dificuldades a gente sabe que dentro da estrutura da sessão muitas vezes os pensamentos as cognições E isso está listado ali no Capítulo 11
na introdução desse Capítulo 11 quando ela traz os problemas na estruturação da sessão nós sabemos que muitas vezes a nossa postura enquanto terapeutas as nossas cognições nossos pensamentos podem interferir na forma que nós conduzimos se nós estamos ansiosos se nós desacreditamos por exemplo da estrutura da sessão e conduzimos de uma forma insegura ou apenas para cumprir a a a regra a ordem da estrutura sem entender a função sem adaptar ao paciente então a um um convite que a judit coloca e eu proponho a vocês também é que vocês avaliem os seus pensamentos em relação a
cada atendimento sabe e que conceitualizam esses pensamentos verifiquem de fato Quais as emoções estão associadas eh se elas condizem com a realidade ou se é um desconforto teu ou se é um pensamento ansioso relacionado ao processo terapêutico né muitas vezes o próprio desconhecimento das etapas das sessões ou das etapas do próprio processo terapêutico nos levam a ter essa segurança então é muito válido eu sempre desculpa proponho para as Minhas alunas de supervisão né que precisa ser avaliadas nossas habilidades terapêuticas né então a a incentivo a vocês sabe busquem se desenvolver enquanto pessoa façam boas leituras
tenham boas conversa sabe para que isso enriqueça o vocabulário de vocês para que proporcione uma boa eh capacidade de raciocínio a percepção de vocês seja aguçada também então busque se desenvolver enquanto pessoa Acho que isso é um Desafio que nós devemos nos propor sempre isso ajuda muito na nossa prática Clínica também nós lidarmos com as nossas dificuldades a nossa ansiedade desenvolver habilidades que nos são necessárias e que você percebe que falta ali tudo isso pode contribuir para que a sessão não flua adequadamente entende como é importante nós atentarmos para isso também senão a gente vai
colocar tudo a culpa na estrutura da sessão Ah eu não me adaptei com esse jeito aí de fazer a sessão mas espa aí vamos começar por nós né vamos ver se existe alguma habilidade algum conhecimento que eu preciso aprofundar eh se eu preciso de supervisão de alguém mais experiente para que eu entenda o funcionamento disso para que até eu consiga então criticar ou não ou adaptar a própria estrutura de sessão é importante que nós tenhamos condição técnica emocional cognitiva de manejar essa estrutura certo então a Judite coloca isso também sobre as cognições do terapeuta serem
um problema na sessão e eu já deixo a proposta aí para vocês avaliarem isso também tá eh Outro ponto que ela coloca aqui é atentar para a condução das sessões às vezes é necessário que que dentro da da fala do paciente eh precisemos conduzir a fala e aquilo que está sendo trabalhado aos objetivos terapêuticos né E isso pode ser feito eh de uma forma que que o paciente também seja alertado sobre isso porque os objetivos da sessão são claros para ele também ele participa disso então conduzi-lo de uma forma Gentil como a judit coloca né
Eh para os objetivos isso é sempre muito importante isso faz com que a os objetivos sejam alcançados e o paciente possa perceber os seus avanços também tá e de uma forma muito didática a judit organiza a sessão em três partes em três etapas e eu vou compartilhar aqui com vocês o que ela estabelece como parte inicial da sessão do atendimento aí tá aqui então na parte ial da sessão veja você passou S dias sem ver o paciente ao menos né Então veja como faz sentido claro que você ao vê-lo faz muito sentido você querer saber
como ele está né então você vai fazer a verificação do humor como a Judite coloca né Ou seja você vai eh Verificar como ele passou esses sete dias como ele se sentiu se ele já consegue expressar e discriminar as Suas Emoções então ele já pode exercer isso né se tem alguma queixa específica enfim sobre como ele se sentiu você vai fazer junto com a verificação da daquelas emoções negativas disfuncionais também os bons momentos que ele teve como foram né é importante Verificar também a a Adesão desse paciente ao tratamento medicamentoso então se ele está fazendo
acompanhamento é importante que que avaliemos essa adesão ali ainda sobre a verificação do humor a judit traz eh algumas possíveis dificuldades que podem acontecer sabe então se você tem dificuldade em fazer a verificação do humor do teu paciente atende para alguns pontos Às vezes o paciente tem dificuldade em expressar em se expressar em identificar as suas emoções em saber que aquilo que aconteceu durante a semana precisa ser relatado se ser atribui ou não importância a isso né se ele traz uma queixa eh onde a dificuldade de expressar a opinião dele está Evidente Às vezes você
pode tornar isso isso como uma pauta né então pegar essa dificuldade e se ele também reconhece isso como algo relevante a a isso pode ser Tornado uma pauta a própria identificação da emoção é um processo importante dentro das estratégias de reestruturação cognitiva de regulação emocional então isso pode ser trabalhado como uma pauta se o paciente também considerado importante porque para o processo é parte fundamental também né outra dificuldade então além da expressão do humor a o paciente também pode atribuir a as suas dificuldades emocionais a causas externas apenas sabe então aquele paciente que fala ah
e aí como é que você esteve durante a semana como você se sentiu aí ele começa a relatar as situações externas Ah porque meu marido fez isso meu pai fez isso Fulano porque o meu chefe aconteceu isso então ele descreve a situação externa né e atribui a o fato dele estar se sentindo mal à aquela situação externa mas veja esse é um paciente que a princípio ele já passou pelo processo da psicoeducação do modelo cognitivo já é para ele estar começando a entender que a a o trabalho da terapia considera a interpretação que ele faz
da esse situações ou seja não existe uma relação direta entre a situação externa e a emoção dele mas a forma que ele interpretou então nós devemos conduzi-lo às vezes até mesmo retomando a psicoeducação do modelo cognitivo e utilizando esse próprio exemplo dele para identificar Quais foram os pensamentos que ele teve né Eh como ele interpretou essa situação se existe alguma maneira outra maneira de ser interpretada Então veja que eh temas que são levantados durante a verificação do humor podem se tornar pautas daquela sessão né Você pode definir no eh junto com o paciente como um
material a ser trabalhado ali na fase intermediária da sessão que nós vamos ver né então é importantíssimo você levantar porque daí vai ser uma uma pauta fresca né Que Acabou de acontecer durante a semana dele e que ele considera relevante para trabalhar então a verificação do humor não é só uma ah você tá bem tá bom ah então tá bom então tá né pode ser que tenha uma pauta importante ali a ser trabalhada então nós precisamos atentar para isso e uma outra dificuldade que pode ter relacionada à verificação do humor Então são três que ela
relatou né a dificuldade para expressar o humor que o paciente tem essa dificuldade de nomear emoções a outra atribuir a mudança no humor a causa externas e aí você pode retomar a psicoeducação do modelo cognitivo com ele e o terceiro é relatar a piora do humor não essa semana eu estou muito pior do que na semana passada e aí isso Exige uma atenção porque aí você vai precisar conceituar o que está acontecendo porque se o paciente semana passada eh Trabalhou essa mesma questão e foi plano de ação para que ele tivesse uma percepção de melhora
por que isso não aconteceu porque essa melhora não foi percebida então isso precisa ser conceitualizado daí veja mais uma vez pode surgir uma pauta aí para sessão tá seguindo então ali feita a verificação do humor feita a verificação da medicação da Adesão dele aos medicamentos a é feita a atualização da semana né vejam que é tudo acontece junto no relato né gente a própria Judite fala ali que esses fatores aí da parte inicial da sessão eles se dão juntos aqui ela organiza de uma forma didática sim para nós estudarmos né mas aí quando veja quando
você fala ali agora é hora de fazer atualização da semana contar como foi a semana muitas vezes ali na verificação do humor o paciente já trouxe também bem o relato de como a semana foi acontecendo Então não não se prendam né não se enrijece nisso Ah não então agora é a semana não não fala ainda da semana que a semana vai ser daqui a pouco né ou perguntar de novo da semana se o paciente já né entre no contexto né então assim você não viu o paciente há uma semana você precisa retomar Como está o
estado atual dele e uma revisão desses dias que vocês não se viram por isso atualização da semana e revisão do plano de ação que foram aquilo aquilo que foi acordado na semana passada para a aplicação do que foi acordado trabalhado em sessão né E ali na atualização da semana a Judite faz um alerta sobre uma possível dificuldade que é o paciente ser muito detalhista contar muitos detalhes que às vezes acabam fugindo do da da queixa né então detalha ah porque aconteceu a situação com Fulano Então você tem que est sempre atento a isso para para
que ele entenda que a a revisão da semana se dá em termos do que aconteceu com ele a percepção dele em relação aos eventos e como ele está a partir disso tá isso que é importante vai da nossa cond também então vimos como o paciente está como foi a semana se medicação Tá OK Tá caminhando adesão tá boa ou não se a Adesão à medicação não estiver legal também importante avaliar o contexto disso né se por que está acontecendo isso ah se é uma questão de adaptação ao remédio ou ao horário a rotina de tomar
os remédios ou não não né Se for algo referente a efeitos colaterais enfim orientar a adiantar Às vezes a consulta com o psiquiatra verificar essa questão porque como nós vemos o paciente com maior frequência do que o psiquiatra cabe a nós também contribuímos para a Adesão do paciente a ao tratamento medicamentoso nesse sentido de conferir se ele está eh se ele conseguiu inserir na rotina as medicações se ele tá tendo uma boa adesão né nesse sentido agora opinar se ele tem que continuar ou não se tem que trocar dosagem ou não se tem que trocar
de remédio ou não a gente sabe que não é da nossa alçada por isso conduzimos ao médico que está tratando o paciente tá ainda nessa parte inicial da do plano da da sessão veja que nós vimos ali e possivelmente alguma pauta apareceu né ou se não apareceu uma pauta nova pode ter sido algo referente aos objetivos que o paciente já vem trazendo já foram estabelecidos lá na sessão mas aí você na na avaliação desculpa mas aí vocês vão estabelecer as pautas para aquela sessão junto com o paciente né então você pode muitas vezes nas primeiras
sessões quando o paciente tá se habituando a estrutura perguntar para ele olha eu vi que você me falou sobre determinada situação você gostaria de trabalhar isso hoje né ou deixa em aberto o que que você gostaria de trabalhar hoje Aí você verifica como ele se movimenta aí nessa definição de pautas se ele trouxer um monte uma lista vocês trabalham então na priorização dessa pauta porque nem sempre vocês conseguirão trabalhar todas as pautas né dependendo do paciente naquela sessão então define uma prioridade conforme a importância para o paciente a disfuncionalidade e tudo mais tá certo gente
então Eh essa Essas são as etapas da sessão Inicial veja como você não precisa ficar decorando né ai tem que não você não estava vendo paciente você ouviu você vai verificar como ele está como é que foi a semana e o que que vocês vão falar né É isso veja que você sempre vai saber o como conduzir você nunca vai chegar na frente do paciente sem saber por onde começar ou Ah ele não tá falando o que que eu faço não você sabe o que precisa ser visto você sabe o que precisa ser avaliado o
estado dele a semana dele como ele eh lidou com o plano de ação durante a semana a definição das pautas vocês farão juntos isso então você sempre vai ter como conduzir a sessão e isso te dá segurança Tranquilidade e também para o paciente porque ele te percebe seguro ali no processo e isso faz toda a diferença para os dois né certo e ali então quando você está definindo a pauta inicial para entrar na fase intermediária da sessão que é onde nós efetivamente trabalhamos a demanda a partir da definição da pauta a Judite coloca que nessa
definição da pauta Inicial podem acontecer alguns problemas ou seja Às vezes o paciente devaga ou ele é muito fxo né então ah às vezes enche de muitos detalhes ou eh acaba espalhando muito a a queixa né trazendo demandas que que não estavam associadas enfim ele acaba divagando muito esse é um problema o que a Judite sugere é que nós façamos nós terapeutas façamos um resumo diretivo né então sabe quando você pega você você organiza o que o paciente falou e e coloca na frente dele fala isso Ah então você está me falando que as suas
as queixas que você me trouxe estão relacionadas ao seu pai e ao seu irmão é isso Você quer trabalhar então essas questões hoje né então você organiza o que ele diz e coloca na frente dele para que ele valide porque ele pode dizer não não é nada disso eu quero falar sobre outra coisa né por isso que é importante você organiza e põe para que ele valide tá Então essa é uma estratégia para você usar quando o paciente é muito prolixo ou deaga ali na definição da pauta pode ser também eh que o paciente não
contribua com a definição da pauta ou não consiga nomear Sabe às vezes tem alguns pacientes adolescente Às vezes tem essa característica né sobre o que você quer trabalhar ahi ah não sei ah não tanto faz qualquer coisa né E aí o que fazer a Judite sugere então que você faça uma revisão dos objetivos terapêuticos por isso que é bem importante lá na avaliação ter muito claro a lista de problemas os objetivos terapêuticos porque você sempre vai precisar retomar isso tanto para alinhar quanto para usar né dentro da pauta ali e aí nessa revisão você pode
verificar com o paciente ela sugere algumas perguntas assim então por exemplo em Quais aspectos você gostaria que os próximos dias fossem melhores né O que que você gostaria que melhorasse outra pergunta que ela sugere você gostaria de falar sobre um objetivo ou um problema específico E aí se você já tem conhecimento sobre os problemas específicos que ele trouxe você pode sugerir até que ele diga se sim ou não né ou Em que momento da semana passada foi mais difícil para você então através dessas perguntas Você caminha um pouco você carrega um pouquinho mais o paciente
em direção à definição da pauta né você conduz auxilia ele a a fazer esse processo a participar desse processo né ou pode ser ainda que o paciente ele se sinta sem esperança né Ele tá assim desacreditado do processo pess se sentindo sobrecarregado né com com muitas muitas coisas a pensar ali e não tá conseguindo organizar a pauta E aí a judit coloca então que uma estratégia É sim validar a a dificuldade que ele tá passando né então Veja realmente é é um momento delicado que você vem passando eu entendo isso eh e eu sei que
essa dificuldade toda esse sofrimento que que você vem passando faz você às vezes desacreditar um pouco do processo né E um ponto que ela coloca aqui que ela enquanto terapeuta muitas vezes ela expõe a própria vulnerabilidade porque a gente sabe que a gente não tem como dar garantia para o paciente que o processo terapêutico vai melhorá-lo 100% né então eu achei muito legal essa fala que a judit propôs quando o paciente se demonstra sem esperança em relação ao processo terapêutico ela sugere a seguinte estratégia então que façamos a validação da dificuldade que o paciente vem
enfrentando né então por exemplo olha como eu estava falando eu sei é difícil uma situação difícil que você tá passando você tem relatado todo esse sofrimento né e e eu não tenho como te dar garantia também que o processo vai resolver 100% vai te ajudar 100% mas eu gostaria de tentar eu gostaria de usar todo o conhecimento que eu tenho as técnicas as estratégias para te ajudar nesse momento você aceita vamos tentar comigo né então a Judite expõe que uma estratégia para aqueles pacientes que se sentem sem esperança é você expor um pouco da sua
vulnerabilidade mas principalmente da sua intenção em tentar colocar prática todo o seu conhecimento e aí incitar a esperança nesse paciente porque você tem as ferramentas necessárias para que essa tentativa seja feita né Então aí você mostra para ele através do que né como o tratamento pode ajudá-lo então retomar essa questão né com o paciente às vezes até um pouquinho da psicoeducação sobre o tratamento ajuda o paciente a se sentir mais esperançoso em relação ao processo tá então feito fizemos aí a primeira parte da sessão adentramos já com a pauta definida já sabemos o que iremos
trabalhar naquela sessão né porque assim fizemos junto com o paciente nós adentramos na parte intermediária da sessão que é onde nós vamos trabalhar sim as técnicas né então eh vamos escolher as estratégias né De acordo com a pauta definida nós sabemos que estratégia vamos usar vamos eh usar a reestruturação cognitiva a regulação emocional Vamos trabalhar eh alguma estratégia da terapia de aceitação e compromisso Vamos trabalhar treino de habilidades sociais solução de problemas tomada de decisão enfim conforme a pauta estabelecida nós sabemos qual estratégia devemos utilizar e é nessa fase intermediária da sessão que nós vamos
colocar em prática tá E aqui tem as anotações então que a judit traz sobre essa fase intermediária que é onde você vai trabalhar o problema ou objetivo de maior importância para o paciente que ele listou então nessa definição feita com você e ela coloca aqui uma observação interessante porque da mes mesma forma como na avaliação acontece na intervenção também então nós consideramos tanto a TCC tradicional né quando você verifica o que aconteceu de disfuncional e que pode ser então trabalhado mas também eh os os acontecimentos que podem vir a acontecer e quais as melhores formas
que o paciente tem para lidar com essas esses futuros essas possibilidades Eh que que estão para acontecer e isso Ela traz então a proposta da terapia cognitiva orientada à recuperação onde ela tem essa orientação no tempo de trabalhar para os aspectos que virão para acontecimentos que virão né E aí você vai trabalhar com ele então eh tanto dentro do modelo cognitivo né tanto para TCC tradicional quanto para orientada a recuperação e em ambas as abordagens vocês juntos vão decidir em que aspecto né Em que momento vocês irão começar a trabalhar se pela Identificação do pensamento
automático se ele já tem mais facilidade para nomear a emoção E aí vocês vão Então para os outros aspectos ali do modelo cognitivo né então Eh o que ela traz aí é que nessa parte interm diária a gente pode trabalhar paralelamente juntos né tanto o que já aconteceu na semana anterior o que vem acontecendo mas também aquilo que está para acontecer na semana seguinte utilizando também do Repertório funcional que esse paciente já apresenta suas aspirações seus valores seus pontos fortes aquilo que que ele fez e que já deu certo a gente retoma para que o
paciente consiga trabalhar e nessa discussão então né nesse trabalho dos itens que foram definidos na pauta tem alguns problemas que também podem surgir né então quando você tá ali com a mão na massa mesmo na na demanda que o paciente trouxe a jud coloca aqui algumas dificuldades que podem acontecer então a discussão pode não ser focada ou muito superficial tangencial E aí cabe a nós também sempre conduzirmos o paciente para os objetivos rever com ele a aquele objetivo inicial traçado ou ainda Estar atento para verificar se existe alguma outra demanda que está sendo relatada ali
tá então não fique com um pensamento tão rígido de nossa ele saiu do Objetivo eu preciso já trazer calma ouça verifique se existe uma outra demanda aí que pode surgir que pode possa estar acontecendo E aí então você define se vai retomar o objetivo com o paciente ou se vai trabalhar com essa nova demanda tá então tenha tranquilidade não fique ansioso na estrutura da sessão não eu tenho que voltar pro objetivo Porque a gente já definiu a pauta tem que ser calma Ouça e aí conduza tá controla a tua ansiedade aí né lide com os
teus processos para você saber lidar com os processos do paciente outra dificuldade às vezes é o ritmo ineficiente Às vezes a a o andamento da sessão não tá muito legal Às vezes o paciente tá disperso né tá ou tá incomodado tá desconfortável emocionalmente ou você percebe uma mudança do humor do paciente quando você trata sobre determinado assunto então sempre é válido verificar com o paciente o que está acontecendo tá Não deixe uma mudança brusca às vezes no estado emocional do paciente passar em branco verifique com ele se está relacionada aquele aquilo que está sendo trabalhado
ou se tem alguma outra coisa que ele queira acrescentar não fazer uma intervenção terapêutica ou seja vocês ficam falando sobre a pauta lá e batendo um papo né só ouvindo o que o paciente está falando fazendo às vezes algumas observações mas sem trabalhar de uma forma terapêutica né aquilo ou reestruturando o pensamento ou regulando a emoção é aí que precisa entrar a técnica você sabe o que fazer já foi escolhido o tema Você sabe qual estratégia então aí é hora de aplicar as técnicas tá eh eu até brinco né que às vezes a gente utiliza
técnica sem saber mas também é ruim você saber que tem que usar e não usar então no Mundo Ideal no mundo aí eh que nós estamos buscando através da capacitação é você identificar a pauta e você sabe a estratégia e você sabe que precisa utilizar a técnica aí tá então aí é uma questão muito relacionada à competência do terapeuta Isso não pode acontecer você simplesmente ficar ali divagando com o paciente sobre o que ele tá falando tá e a última dificuldade é saber como resolver o problema do cliente né você não saber a dificuldade tem
dificuldade em saber como resolver aquele aquele problema mais uma vez também aí a Judite até coloca assim que numa situação extrema né ela pôs algumas situações assim ai você sabe então Eh eh a situação extrema que ela pôs é assim Ah então vamos nós vamos pensar sobre essa questão e semana que vem podemos retomar né o terapeuta propõe que aquela pauta seja colocada pr pra semana seguinte isso num caso extremo quando o paciente quando você não não sabe o que fazer com aquela demanda e isso é muito ruim né Isso é muito ruim por isso
que ela colocou ali que é uma situação extrema para que você pelo menos não faça uma intervenção errada ou né algo que agrave ainda mais então ela sugere também que nesses pontos você trabalhe com o paciente ampliação de repertório né verificar se ele já passou por essa situação outras vezes como que ele resolveu se ele já viu outras pessoas passando por essa situação e quais foram as alternativas eh se ah como ele aconselharia a outra pessoa que estivesse passando por essa mesma situação então nisso você pode trabalhar na ampliação do repertório do paciente também tá
Então essas são as dificuldades dentro do do trabalho com as pautas mesmo né E aí a Judite traz também uma questão assim quando que é necessário Às vezes você desviar da pauta né Não Você vem fazendo tudo certinho Você verificou como é que tá o paciente como é que foi a semana vocês identificaram a pauta priorizaram o que vão trabalhar começaram a trabalhar efetivamente as técnicas ali com o paciente Em que situações você precisa desviar da pauta aí ela lista aqui para nós né então se você através do relato do paciente descobrir que ele está
em risco ou colocando risco outras pessoas Você precisará abordar esses problemas imediatamente as situações de risco podem envolver a vida saúde subsistência emprego enfim diversas situações de vida do paciente ou de outra pessoa ou se você identificar que o paciente teve uma mudança brusca ali emocional n ele tá tão angustiado que ele não consegue focar naquilo você percebe que tá difícil não tá fluindo porque ele tá realmente incomodado então né você precisa atentar para isso e muitas vezes desviar então para esse problema angustiante não passa em cima só porque tem que que seguir o objetivo
traçado tá o outro ponto é se você percebe que existe a possibilidade de prejudicar a relação terapêutica com o cumprimento da pauta né então por exemplo às vezes é sobre uma temática que você propôs você considerou importante ou porque fazia parte do dos objetivos iniciais do paciente mas que por alguma situação que aconteceu durante a semana é extremamente desconfortável para o paciente ele não quer trabalhar aquilo de jeito nenhum e você acaba propondo aquilo isso pode prejudicar a relação terapêutica então se você percebe isso e isso não vem eh da parte do paciente ou seja
só você tá insistindo numa pauta tome cuidado tá tome cuidado Dê um passo atrás avalie como é para ele eh o que que aconteceu durante a semana se teve algum fato novo né Então tome muito cuidado para você não ficar apenas insistindo em uma pauta que o paciente mostrou ali que quer desacelerar tá Fique atento porque precisa ser é o que a gente chama de empirismo colaborativo é das duas partes não só da sua tá e o O último é Se surgir realmente o um problema mais urgente né Você precisará abordar esse problema antes da
continuidade daqueles que estão em Pauta Então essas são as situações que a Judite traz sobre desvio do problema e aí vem então a parte final da sessão né Fizemos a parte inicial a parte intermediária onde tratamos aquele aquela uma ou duas pautas ela falou assim que a Às vezes a gente pode até estabelecer duas ou três e você organiza com o paciente ali se vai ser trabalhada uma ou duas né dentro do tempo da sessão sempre monitorando ali a os o tempo né a quantidade de minutos investidos em cada pauta E aí vamos pra parte
final né vejam que no raciocínio a parte final ela também se encaixa no fluxo da sessão porque ela vem primeiro vejam aqui resume a sessão tá então no início do processo terapêutico Muitas vezes somos nós mesmos que fazemos essa esse resumo né Então veja hoje nós trabalhamos isso foi importante que você trouxe Tais questões nós utilizamos a as estratégias Tais e fizemos eh Tais técnicas com os objetivos tal né então você dá um Panorama do que foi feito até para que o paciente tenha possibilidade de validar ah é verdade foi isso isso realmente foi importante
funcionou assim mesmo né Para que você consiga treinar o paciente também nessa capacidade de resumir o que foi trabalhado né para que ele também se habitue a isso com o passar do processo terapêutico ele mesmo pode resumir a sessão ao final e aí chegou a hora de você revisar então o plano de ação para aquela semana dentro do que foi trabalhado O que que a gente vai pôr em prática que que nós vamos experimentar para ver se funciona mesmo ou não né como é que vamos estabelecer esse plano de ação né O que que precisa
ser trabalhado com o paciente para que ele esteja apto a dar esses pequenos passos que serão dados durante a semana tá porque precisa acontecer né aquilo que é trabalhado na sessão precisa ter um efeito prático na vida do paciente né à medida que ele vai dando pequenos passos de progresso melhora no seu comportamento nas suas emoções no seu modo de interpretar as situações ele vai percebendo a evolução do processo e isso pode se dar na prática através dos planos de ação e como nós vimos na aula anterior os planos de ação podem ser desde fazer
a leitura das anotações da terapia quanto um cartão de de enfrentamento quanto um experimento comportamental ou seja ele planeja uma ação que vai ser feita durante a semana e isso vai de encontro a queixa que ele tem tá então por exemplo se ele tem uma queixa na um quadro depressivo E aí ele coloca durante a semana um experimento de fazer contato com algum amigo de ir na casa de um familiar né fazer um movimento em direção ao avanço que ele pode demonstrar dentro do do processo tudo isso é estabelecido então nessa fase da sessão Tá
e por fim obter o feedback acordou ali resumiu a sessão acordou o plano de ação é hora de dar o feedback que ele avalie como é que ele se sentiu durante a sessão como é que foi se foi produtivo se fez sentido para ele ou não se tem algo que ele queira acrescentar ou pontuar enfim é importante que ele se habitue a saber que ele tem esse espaço também tá então vejam gente que tudo como eu falei né faz muito sentido a estrutura da sessão eh a gente não precisa ficar decorando as etapas faz muito
sentido porque quando nós encontramos o paciente nós precisamos saber como é que ele está depois nós vamos escolher a pauta e definir a pauta Vamos trabalhar com as pautas e ao final vamos resumir a sessão para que o paciente possa validar se aquilo aconteceu da mesma forma que nós percebemos ele também percebeu estabelecer o plano de ação pra semana e obter o feedback né faz muito sentido e ainda contamos com o benefício de sempre alinhar os objetivos iniciais os objetivos específicos conforme o paciente se encontra a cada semana certo E aí finalizamos então a aula
de hoje quero colocar aqui para vocês então que ela coloca aqui que o objetivo do da parte final né é focar a atenção do cliente nos pontos mais importantes da sessão de uma forma positiva você também vê se parece haver algum problema com o cumprimento do plano de ação e nas primeiras sessões será você quem vai fazer o resumo Como eu disse né Então esse é o do resumo final da revisão do plano de ação e da obtenção do feedback deixar bem alinhado com o paciente o que vocês trabalharam o que será trabalhado e quais
os objetivos do processo que seguirão trabalhando certo gente como é que estão aí deixa eu ver se vocês deixaram alguma dúvida se está tudo bem Deu para entender tá eu quero que vocês mesmo Tirem a a impressão de rigidez sabe sobre a estrutura da sessão algo Nesse sentido porque realmente é para facilitar o nosso trabalho para esclarecer o andamento do processo para o paciente também e que isso favoreça ainda mais a relação terapêutica e o engajamento dele no processo também certo quero agradecer a todos que acompanharam desejar um bom fim de semana para vocês aí
quem tá vendo a gravação então também por favor deixe seu like seu comentário aqui para me contar como o que que você achou da aula o que que foi importante para você e a gente se vê na próxima aula falando sobre a identificação dos Pensamentos automáticos certo gente não saiam Sem curtir o vídeo aí por favor dá esse apoio aí pra gente e a gente se vê no próximo vídeo até mais gente