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Video Transcript:
a Madalena tá perguntando se não vai começar aconteceu alguma coisa que eu saísse eu não sei o que já voltou eu acho que a gente pode transmitir né meninos pode ir aí vocês me ajudam de novo na hora do começo vocês não sai daí até a gente vê que tá passando direitinho tá bom tá bom e qualquer coisa tem WhatsApp né você me chama já estamos ao vivo gente Boa noite a todos meu nome é Fátima abranco eu sou uma das componentes da nova Diretoria da Academia Brasileira de audiologia gestão 2023 2025 do as boas-vindas
a todos os presentes a essa aula inaugural aí de um projeto de ciclo de palestras online com temas de interesse na área de audiologia gostaria de agradecer a presença de todos em nome da nossa Diretoria da nossa presidente professora Francisca da nossa vice-presidente professora Carla Gentili e de todos os membros da diretoria gostaria de agradecer também a participação do comitê de novos talentos que trabalhou bastante para que essa aula acontecesse tanto na divulgação quanto nos Bastidores agradeço os novos talentos que acabaram entrar na nova gestão e também os que estão saindo nos deixando mas que
participaram aí ativamente dessa programação de hoje e eu vou começar eu vou apresentar o Dr Neto mas antes disso eu só queria alertar todo mundo de que durante a aula a gente vai passar uma enquete porque a gente quer a participação de todos de todos os as pessoas que estão aí na plateia para saber propostas de novos temas para as nossas aulas online Então essa enquete vai rolar durante a aula do Dr Neto e gostaria também de chamar atenção de todos que vai ter uma lista de presença que vai passar aí no final da aula
e a partir dessa lista de presença que a gente vai ter a emissão do certificados da aula de hoje tá então eu gostaria de iniciar a nossa esse ciclo de palestras online eu vou apresentar o nosso palestrante da noite que é uma pessoa muito querida e que eu tenho uma um carinha de migração muito grande que é o doutor Osmar mas que tá Neto eu falei que eu vou tentar chamar ele de Doutor Neto mas é Neto né o neto ele é médico otorrinolaringologista ele é um super amigo Da fonoaudiologia o fonoaudiólogos conhecem admiram muito
trabalho do neto ele é formado pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Mestre Doutor por essa mesma instituição e ele disse para mim que ele quer se apresentar melhor então eu vou passar a palavra para ele e queria agradecer muito essa parceria Neto e queria agradecer também a doutora Madalena canina que tá na plateia mas ela também é da diretoria e me ajudou aí na em toda a elaboração aí dessas aulas online que eu queria passar a palavra para o Dr Neto Obrigada né Eu que agradeço Fátima carinho e a todos vocês pela oportunidade
de estar aqui né um momento que para mim é super especial eu daqui a pouco vou pedir ajuda para ver se eu consigo colocar aqui o PowerPoint compartilhar a tela direito mas eu já queria aproveitar para falar que eu lembrei de um negócio agora que você falou Talvez o elogio mais legal que eu ganhava assim no passado era quando alguém eu não vou falar quem era que falava isso mas é uma pessoa falava assim não Neto é um otorrino Mas ele tem alma de fonoaudiólogo Nossa eu ficava para morrer de felicidade era muito bom era
muito linda da onde eu vim né eu brinco de falar que tem mais me ensinou na prática otorrino foi a Carminha que era fonoaudióloga chefe da gente lá na Santa Casa por anos né e é isso eu tenho uma relação com vocês que é muito muito legal mesmo para mim eu tenho certeza que eu ganho muito mais do que eu devolvo é muito legal então muito obrigado gente tô muito feliz de estar aqui e agora vou precisar da ajuda porque eu já tinha colocado a tela aqui e tudo e eu tô com medo que eu
vou fazer alguma besteira vamos ver se eu acerto vocês estão vendo aí Fátima Sim neto aí eu preciso fazer aquele negócio do áudio pronto aí acho que compartilhei o som acho que vai dar certo mas jóia por favor E aí eu tô cansado hoje com sono se você dormir eu dormi e começar a falar besteira que vocês vocês me chamam atenção Tá bom amor outro dia puxar a minha orelha que eu falei um negócio errado eu nem percebi que eu tinha falado invertido uma coisa então vocês por favor vocês têm Liberdade aí quem tiver chance
de abrir o microfone e puxar o minha orelha pode fazer Tá bom o que eu falei para Fátima que eu podia complementar minha apresentação é isso né é para me chamar de Neto mesmo eu demoro para responder eu não tô acostumado e lá na Santa Casa Faz muitos anos que eu tô lá né A minha tarefa nos últimos 20 anos mais ou menos que eu mais me identifico lá é que eu tomo conta do ambulatório de deficiência auditiva e isso eu acho que é por isso que eu também por isso que eu gosto tanto de
falar dessa S coisas que a gente vai falar hoje Tá bom então a expectativa aqui é que eu falei até daqui até uns 35 40 minutos Talvez um pouquinho mais e aí depois disso a gente tem espaço para conversar um pouco para responder pergunta o que vocês quiserem tá bom no final a última tela dessa apresentação tem o meu e-mail eu ia ficar muito feliz se alguém me mandasse alguma crítica alguma coisa olha gostei eu não gostei de alguma coisa que você falou Pode criticar pode falar mal eu não acho ruim é isso que faz
com que eu estude mais e que eu fique desafiador para mim então eu queria mesmo que todas as pessoas que estão aqui hoje tenho Liberdade sintam-se muito à vontade comigo para falar qualquer coisa eu sei que não dá aqui no esquema que a gente dá para mim interromper todo mundo não vai ter essa chance né Mas seria legal se fosse possível Tá bom eu acho isso de verdade a gente tá aqui então para falar hoje sobre fisiologia do sistema auditivo periférico e Central quando eu comecei lá na Santa Casa no ambulatório isso quando era residente
Antes de tudo eu eu me interessei muito por alguns pacientes que a gente atendeu que eles tinham os problemas que não tinham o nome ainda né hoje em dia a gente chama de neuropatia auditiva naquela época a gente chamava de perda de retrococlear era os retos os pacientes que tinha uma perda retrococlear depois da Cópia e isso na época para mim era uma coisa bem desafiadora mesmo já era desafiador qualquer coisa porque eu era eu mas né começando a residência mas também isso que era meio da parte da Neurologia não era tão comum era um
casos que eram raros mas que porque a Santa Casa entendia muita gente eles apareciam lá e foi isso que começou a fazer com que o meu interesse sobre esse assunto crescesse a partir daí eu tinha lá uma característica que era interessante que era boa de divulgar Davi Box assim eu ia para o congresso para falar disso muita gente se interessava E aí eu acabei fazendo alguns trabalhos durante a residência na especialização depois fiz o meu mestrado e o meu doutorado sobre isso também e isso mais ou menos foi o caminho que eu trilhei então falar
sobre fisiologia disso né é algo que eu gosto eu me sinto bem e sempre um exercício que eu sempre tento fazer é de simplificar as coisas o máximo possível que eu tivesse uma informação que fosse sofisticada mas que eu conseguisse lidar com ela de uma maneira natural e simples e aí mais ou menos vocês vão ver que é isso que eu tento trazer para vocês aqui um monte de desenho né vamos ver o que que vocês acham tem uma coisa que eu acho que é interessante né que a gente falou que o sistema auditivo fisiologia
do da audição do sistema auditivo e eu na minha cabeça porque eu sempre sinto que que a audição Ela não é uma coisa sozinha a audição e a fala elas são paralelas a gente vai falar disso aqui exatamente disso aqui E esse paralelismo ele é muito interessante e você percebeu o impacto que uma perda de audição causa na fala da pessoa também é interessante como é que é a voz de uma pessoa que tem uma perda de frequência alta como que a voz de uma pessoa que tem uma perda de frequência baixa Será que faz
diferença como é que a voz de uma pessoa que tem uma perda condutiva uma perda sensorial como que é a voz de uma pessoa que tem uma perda neural sabe que tem diferença né E aí brincando com isso com o meu padrinho lá na otorrino quero o Henrique Costa que é ainda até hoje que era laringologista mais do que tudo gostava disso daí isso né era onde era o foco acadêmico dele maior era isso ele que ficava pegando no meu pé fala para de falar processamento auditivo o processamento é comunicativo havia aferente a audição havia
referente é a fala e é eu queria que você fosse acompanhasse aqui a minha apresentação já com essa ideia com esse conceito na cabeça vamos lá então de um jeito bem simples eu quero que vocês tenham paciência comigo tá bom vamos falar sobre percepção e produção de fala o som são partículas do ar em movimento isso é uma coisa mágica é audição é algo que Eu acho incrível porque alguém tá falando tá vendo um ventinho que bate no meu ouvido eu tô falando aqui tá passando né pelo computador pelo Eduardo você por onde Mas tá
saindo um Vitinho no ouvido de vocês que tá saindo do alto-falante ou de um fone de ouvido como meu e é esse vento batendo na membrana do tímpano que vocês são capazes de perceber essa vibração ela vai variar de duas formas em amplitude que vai ter a ver com intensidade do som e frequência que isso que é onde vai ter a codificação Esses são os que chegam na nossa orelha eles são ondas que são periódicas ou não e que em relação a fala elas são formadas pela frequência fundamental e pelos seus harmônicos e pelos formantes
pensando numa palavra podia decompor essa palavra como qualquer som eu poderia ser decomposto por uma análise de fourier que é o decompor aquele seu complexo nas suas frequências componentes né O que as frequências que compõem aquele som então se eu pedisse para um assistente meu por exemplo o Calvin falar um a cumprido ele fala Ah e eu decompo zero a eu vou encontrar três ondas Isso é verdade exatamente o que tá em vermelho aqui é um a E essas três ondinhas aqui são 500 mil e dois mil hertz 500 aqui é o amarelo mil é
o verde e o azul é o 2000 Mas é isso Se eu pedir então para uma pessoa que tem uma voz grave fala um a vai ser isso E se eu falar por uma criança que tem uma voz mais aguda fala um a vai ser isso E aí vocês tem que ter a noção de que os dois são a mais um é o a do fulano mais velho e o outro é o ar do ciclano mais novo então os dois são a eles são iguais em alguma coisa Eles são diferentes certo então é que os
dois são a são os formantes o que tem de diferente tem a ver com os harmônicos que teve com a laringe da pessoa e alguma coisa também do trato vocal os formatos então dependem da ressonância do tubo do trato vocal Eu também gosto desse exemplo é bem bobinho né você encher uma garrafa com água e vocês vão escutar um barulho assim ó tum tum tum tum tum a medida que a garrafa vai ficando menor né tem menos ar o som vai ficando mais agudo se eu fizer o meu tubo aqui ficar longo e ficou mais
grossa você puxa a boca para trás aí o tubo ficou mais curto a minha voz ficou mais fina eu consigo lidar com frequência só mudando o trato vocal os formantes são isso eles dependem da ressonância do tubo do trato vocal Por que que a gente tá perdendo tempo falando disso né É porque quando eu vou identificar uma vogal as vogais são diferentes entre si por algumas variáveis por exemplo o primeiro formante o F1 segundo formante o F2 a transição do F1 para F2 a transição do F2 para o F3 e pela duração então diferenciar uma
vogal da outra a e i o u e u eu tenho todas essas coisas todas essas variáveis todos esses parâmetros é por isso que para a gente confundir a com é e com o não é comum a gente não confunde isso porque é fácil distinguir tem muita coisa por outro lado quando eu vou diferenciar consoantes o lugar onde elas são diferentes é na transição da consoante vogal no segundo formante é uma coisa super específica é o segundo Informante se eu for ruim de segundo Informante eu vou apanhar eu não vou conseguir diferenciar direito e mais
é uma transição Então tem um intervalo de tempo eu tenho que prestar atenção naquele momento eu tenho que ser capaz prestar atenção a gente tá errado tá bom não é não é isso não é aqui em cima que a gente faz isso é muito mais para baixo Mas o que eu quero trazer né com essa linguagem coloquial aqui menos precisa é que eu preciso ser bom no tempo aqui esse intervalo de tempo esse processamento do tempo que a gente vai descobrir ali para frente que é o processamento temporal é fundamental para o diferenciar as consoantes
os fonemas aqui se eu for um pouco devagar da gaibá eles vão ser entendidos todos como o isso é uma coisa minúscula se eu pensar no tempo como é que eu faço para identificar tudo isso né frequência duração intensidade as transições eu vou usar o meu sistema auditivo que começa na caixa timpânica aqui então chega um som aqui e ele vai ser transmitido para lá aqui na orelha média já acontece um monte de coisa eu fiz um desenho mais bonitinho com notinhas musicais Mas é a mesma coisa o que eu quero dizer com isso é
que é que existe já uma transformação do som o que chega na membrana do tímpano por um monte de critérios e ressonâncias e condução do som e cadê o singular é diferente do que vai atingir a orelha interna aqui na cópia mas a gente é desse jeito sempre tudo bem a gente tem mecanismos de condução sonora a gente coloca aqui amplificação mas na verdade é a condução sonora que está sendo estimulada aqui eu garantida como quais são eles né a gente tem dois um mecanismo que chama hidráulico que é a diferença do tamanho da janela
oval da membrana do tímpano em relação ao tamanho da janela oval Então existe uma concentração de energia eu gosto de dar um exemplo também para a gente ficar bem nítido O que quer dizer essa concentração de energia imagina uma pessoa de 70 kg com salto agulha um sapato no pé que tem um salto super comprido e bem fininho e ela pisa com esse salto agulha não pede nenhuma outra pessoa dói muito porque ela concentra você tenta aquilos dela naquele pontinho que é o salto dói É muita pressão num lugar pequenininho por outro lado se ela
calçasse uma pantufa enorme dessas de brincadeira né um sapato de Neve que parece uma raquete e pisasse no pé com os mesmos 70 kg essa pessoa que foi pisada não ia sentir dor porque o peso tá espalhado numa área grande então o que a gente faz aqui nesse efeito que a gente chama de hidráulico é uma concentração de energia o outro mecanismo de condução de amplificação ele tem a ver com mecanismos de alavanca que é mais ou menos o exemplo da gangorra eu consigo tendo uma alavanca fazer com que a minha força seja multiplicada E
aí no caso aqui eu tenho dois mecanismos de alavanca um da cadeia circular da articulação do Martelo com a bigorna com estribo e o outro que é o da membrana do tímpano porque porque o martelo ele tá unido a membrana do tipo não na extensão inteira dela mas da metade para si então esses dois mecanismos de alavanca ajudam a gente a conduzir o som aqui são mais desenhos para fazer uma lavagem cerebral e vocês não esquecerem dos dois mecanismos o efeito hidráulico que é essa diferença de tamanho da membrana do tímpano até a janela oval
tem uma regra física tem contas a gente pode traduzir isso para uma maneira para uma linguagem super técnica e o outro efeito que são os efeitos de alavanca existe uma ideia né podia já passar a fisiologia lá para frente mas eu acho que era legal a gente conversar um pouquinho sobre a orelha média eu não vou falar tudo que eu poderia falar porque eu quero falar de outras coisas hoje também mas pelo menos da dinâmica dos gases na orelha média acho que a gente podia falar um pouquinho esse aqui é uma membrana do timpano que
está em repouso essa aqui é uma membrana do tímpano que alguém insuflou assoprando o nariz Essa é a parte flácida da membrana essa aqui é a parte intensa da membrana aqui ficou muito nítido nessa foto né os gases tem que circular pela nossa orelha média tanto pela Caixa timpânica como pelas células da mastoide a gente vai conseguir falar um pouquinho disso aqui eu acho que é legal a gente lembrar apesar de não ser né tem a ver com a audição um pouco mas não tanto como as outras coisas essa dinâmica de gases ela pode ter
um nome mais bonito que seria a homeostasia da pressão na orelha média que depende da troca dos gases depende da sua turma auditiva se ela funciona ou não ela pode ser prejudicada se tiver bloqueio nessas rotas de ventilação e dependendo do tamanho da minha cavidade lá dentro Eu vou ter mais ou menos um efeito de amortecedor que a gente chama de amortecedor masturismo isso aqui eu vou falar pouco vou tentar não falar muito da tua auditiva também para a gente não perder tempo com as outras coisas mas pelo menos um pouquinho sobre a troca de
gases acho que ia ser legal falar porque nem sempre a gente lembra dessas coisas e como elas funcionam aqui são dois desenhos que eu para bom esse aqui de baixo é fácil é a caixa do tímpano né membrana do tímpano meata acústico para direita tubo auditiva para esquerda esse de cima é mais difícil de vocês decifrarem mas é para ser um alvéolo pulmonar o alvéolo pulmonar ele é um exemplo de um bolsão um bolsão dentro do nosso corpo que ele é aberto e ele está sendo ventilado o tempo inteiro a caixa do tímpano ela também
é um bolsão né bolsão revestido por mucosa igual ao alvéolo Ele é todo revestido por causa da caixa do tipo e ela é aberta mas ela não é ventilada ela abre ela não é fechada ela abre de vez em quando mas ela não tá aberto o tempo inteiro ela sabe quando a gente deglutir e o comportamento dos gases nessas duas situações ele é diferente no alvéolo Porque ele é ventilado o tempo inteiro ou ar entra e sai o tempo inteiro os principais gases que compõem aqui a nossa respiração eles são oxigênio o gás carbônico e
o nitrogênio então se você se repararem aqui no comportamento todo mundo sabe que quando a gente tá respirando o que o nosso alvéolo faz é ele absorve o oxigênio ele elimina o gás carbônico a gente sabe disso e o nitrogênio ele é trocado isso ninguém conta porque não faz diferença mas se vocês repararem então a gente tem três duas fotinhas para absorção uma do nitrogênio e uma do oxigênio e duas flechinhas para eliminação do gás que é o nitrogênio e o gás carbônico então isso dá um equilíbrio tá empatado quando eu tenho um bolsão aberto
mas não ventilado porque ele abriu Vocês estão vendo auditivo aí o ar entrou e o ar vai sair quando a gente tem essa situação o que acontece é diferente eu absorvo oxigênio eu absorvo o nitrogênio e eu troco gás carbônico E aí então eu tenho três flechinhas de absorção e uma festinha só de eliminação que que vai acontecer com a minha caixa de pânica quando eu tô no momento fechado eu tô absorvendo o gás então tô criando uma pressão negativa lá dentro o tempo inteiro eu crio uma pressão negativa que vai tracionando minha membrana do
tímpano para dentro quando eu engulo a pressão a gente engole três vezes por minuto três vezes por minuto e o equilíbrio uma disfunção tubária pequenininha que vai acontecer Santo guaraná uma pressão negativa pequenininha que vai acontecer essa pressão negativa pequenininha ela acontece naturalmente normal é nossa é do jeito que a gente funciona só que eu tenho que engolir para compensar isso se eu tiver um problema e a minha tuba auditiva parar de funcionar ia disfunção tubária muda o comportamento lá dentro também eu vou absorver os três gases então não só eu tenho um problema que
o ar não vai entrar como também eu vou ter um problema que eu vou absorver tudo então a minha tendência fazer uma pressão negativa aumenta e ao mesmo tempo o ar não entra porque eu não estou engolindo direito ou quando eu engulo minha tubo auditiva não abre direito isso leva a todos aqueles problemas que vocês conhecem disfunção o Tite média acerose que a gente chamava antigamente de otite média secretória isso vai dar uma perda condutiva essa perda condutiva pode oscilar e pode trazer um monte de problema lá para frente então é por isso que eu
queria fazer esse Ganchinho rápido aqui sobre a orelha média tentando não perder muito tempo da gente mas ao mesmo tempo é dando Lembrando que isso existe porque isso vai ser importante para a gente comentar algumas coisas lá para frente a partir daí então aquela energia mecânica que chegou na nossa membrana do tímpano passou pela cadeia circular né pela Caixa do tipo todo atingiu a orelha interna aqui para ser bem lúdico Eu uso esse desenho eu acho ele legal que ele já está acostumado comigo sabe que eu tento botar esse desenho todo processória então de novo
quem já está acostumado me perdoa não fica bravo que devo Trazer isso outra vez mas eu acho isso importante mesmo quando a gente tem aqui o órgão espiral representado aqui em cima membrana tectória embaixo membro na basilar essa células essas três são as células ciliadas externas aqui eu tenho acesso auxiliar interna e o nervo essas células mais escurinhas são as células de sustentação Então chega o som que é uma energia mecânica ele vai olha empurrar membrana tectória de cima para baixo ele Empurra a membrana basilar de baixo para cima e ele porque ele era um
som não muito intenso ele conseguiu estimular a célula auxiliar de externa mas não chegou a estimular interna porque o tanto que ele empurrou a membrana território para baixo não deu conta disso eu só estimulou as células ciliada externa só que quando ele estimula a externa ela vai reagir ela vai responder a reação dela primeira é essa de mudar uma coisa elétrica nela o potencial de membrana dela muda ela despolariza quando ela despolariza e aí esse essa sequência de eventos eles são descritos como teoria da qual criativa são três transduções seguidas essa é a primeira transição
é a transição mecânica das célula auxiliar externa Então chegou o estímulo mecânico que causou uma modificação elétrica nas células externa por isso ela chama a transição mecana elétrica das célula auxiliar da externa nessa hora as células externa ela muda de polaridade e a parede dela que é uma parede cheia de água ela tem uma membrana tem uma parede celular que é como se fosse duas [Música] dois compartimentos é um compartimento por duas lâminas chama sistema de cisternas laminadas essa parede celular da célula auxiliar externa É como se eu tivesse numa macacão dupla face que vocês
são capazes de encher de água e eu fico todo todo duro E aí você pega e fura o macacão e a água toda vai embora E aí quando a água toda vai embora a célula murcha ela tá hígida lá porque ela tá exposta a essa situação em que ela tá com a parede toda cheia d'água e a parede cheia de água tá causando uma pressão E aí é como se vocês fossem lá e de repente abrissem um monte de canais por onde essa água escapa e na hora que a água escapa a célula murcha uma
vez eu fiz essa foto Esse é o meu filho no Hoje ele tem quatro anos e eu fiquei imaginando que isso Era exatamente o exemplo que eu queria dar um macacão que deixa você totalmente duro ele aguentou ficar mais ou menos uns 40 segundos com esse macacão ele começou a chorar eu morri de dó fiquei com peso na consciência porque pois isso nele parece um astronauta né mas é isso seria mais ou menos isso a pessoa não consegue se mexer porque ele tá num macacão que tá cheio d'água e aí você larga ela lá uma
semana ela dorme tá lá desfalecida Você fura o macacão e a célula murcha Essa é a contração rápida da célula auxiliar externa que amplifica o movimento das membranas e traz a membrana tectônica para o toque nas célula auxiliar interna quando acontece isso eu tive uma contração depois da despolarização eu chamo isso de transição eletromecânica das célula ciliada externa então uma atividade elétrica trouxe uma modificação mecânica e essa segunda modificação mecânica faz uma outra coisa que é o toque da membrana tectória nas célula auxiliada interna então uma outra transição porque ela também descolariza que chama transdução
Eletro uma transição mecânica da célula ciliada interno daí para frente não acontece mais nada sobre isso a teoria da qualitativa terminar aqui porque aí que a gente vai estimular o nervo então eu tenho três traduções mecânica da externa eletromecânica da externa e mecânico da interna começa mecânica e termina elétrica de novo então um estímulo Inicial é mecânico e o final é elétrico um potencial bioelétrico que é o que o meu sistema nervoso auditivo é capaz de perceber vocês lembram que aqui tem uma coisa que chama aquele som que chega todo complexo ele é desmontado na
cocker porque cada pedaço da cócler é capaz de escutar uma parte né uma frequência específica então eu desmonto o som na coca eu desmonto ele em partes cada pedacinho da Coca vai carregar o som que foi onde você recebeu o estímulo dependendo do seu vai ser no lugar ou no outro em várias lugares um em outros e isso é o que a gente chama de codificação ou decodificação do som que tá chegando e isso a gente manda para frente e pelo sistema nervoso auditivo a gente vai chegar em estações a primeira estação que a gente
tem é o núcleo coclear no bulbo a segunda estação que a gente tem é o complexo levar superior que fica na ponte que até o complexo elevado superior a gente só tem informação e lateral é aqui que começa a ter o cruzamento e aqui também aonde a gente começa a ter os reflexos mais importantes do corpo humano a gente vai falar de dois auditivos mas é aqui também que acontece o reflexo do vômito é aqui também que acontece o reflexo da tosse o reflexo qual que o pau-brau também acontece aqui uma série de reflexos do
nosso corpo eles acontecem nesse nível do sistema nervoso central porque eu queria falar que é chamar atenção de vocês são para dois reflexos que a gente estuda e que a gente lida com eles faz tempo na prática clínica da audição quais são né os reflexos tem o reflexo do músculo do estribo que contrai o músculo do estribo e toda vez que a gente contrai o músculo do estribo a gente aumenta a rigidez do sistema quando a gente aumenta a rigidez do sistema a gente diminui a passagem dos sons de frequência baixa e relação aos sons
de frequência média e alta e a gente tem esse reflexo o tempo todo acho que é legal a gente falar um pouquinho sobre isso e essa é uma lembrança que eu acho interessante porque você vê esse é um caso de uma auto esclerose otosclerose é uma doença que causa rigidez do sistema Tim porno circular como um todo quando você tem uma ossificação da janela oval então aonde o estribo tá apoiado que geralmente é uma membrana se transforma numa coisa dura então o sistema ficar absolutamente rígido e ele rígido pode chegar nesse ponto Olha o tamanho
do Gael que eu tenho aqui em 500 Hertz ele é muito maior do que o que eu consegui em 2000 com a mesma doença tanto de um lado quanto do outro quando aumenta a rigidez do sistema Esse é um exemplo Claro disso eu tô bloqueando ou atrapalhando muito mais os sons de frequência baixa do que os sons de frequência e ela e a gente tava acostumado a contar para as pessoas que quando eu tenho reflexo do músculo do estribo ele serve para proteger o ouvido da gente ah vem um som muito alto aí o músculo
contrai e eu diminua a passagem a intensidade do que é transmitido e eu vou proteger o ouvido Na verdade até pode ser que tenham certo grau de proteção nisso mas mas ele não contrai tão forte assim ele não impede que eu tenho um trauma acústico e o que acontece é que a gente tem esse reflexo não só com as intensidades mais fortes mais altas a gente tem esse reflexo o tempo todo mesmo quando a gente tem estímulos de intensidade mais fraca e o que acontece é que de uma certa maneira não com uma intensidade tão
grande a gente não causa um GAP desse tamanho e ninguém quando tem o reflexo mas a gente muda um pouquinho a condução do som e esse pouquinho que a gente muda a condução do som é super importante para fazer esse filtro que a gente faz lá para dentro existem outras coisas que são mais intensas e talvez Façam mais diferença do que o reflexo do músculo distribui nessa situação mas eu acredito que ele também seja muito importante esse segundo reflexo que também vem do mesmo lugar lá do complexo elevado superior que é o reflexo o óleo
coclear Talvez ele seja mais poderoso em relação a isso ele muda também a resistência ou o estado da Periferia da audição Mas diferente do reflexo do músculo do estribo que atua na orelha média o reflexo Olha o coclear como o nome já diz ele atua na cóclea e ele atua na célula ciliada externa fazendo com que ela tem uma contração outra não é a contração que perde água é uma contração muscular a gente tem uma contração lenta da célula auxiliar externa que vai mudar a tensão da membrana basilar eu queria ser capaz de fazer o
desenho com todas as células que tem lá né 4.000 fileiras disseram mas eu não tenho essa capacidade então eu tirei todas as células de cima e coloquei aqui para vocês verem uma membrana basilar esticada E aí como eu tinha dado exemplo do a gente vai escutar uma o a aqui lembra 500 mil e dois mil Hertz Esse é o a que eu escutei esse a ele vai chegar no truquecefálico no Complexo elevado superior e vai vir pelo nervo vestibular uma mensagem do tipo escutei uma complexos superior vai mandar células contrair um pouquinho porque eu escutei
um a é uma contração super específica relacionada àquelas frequências que foram estimuladas essa contração vai atuar justamente próximo da audição os lugares onde eu recebi o estímulo 500 mil e dois mil hertz Qual que é a diferença de tempo Entre eu escutar o a ter o reflexo e vir um ar novo em cima da membrana basilar são 7 milissegundos gente porque leva mais ou menos 3,5 segundos para o estímulo chegar lá no complexo universo superior eu acredito que então para ele voltar vai dar mais ou menos a mesma coisa então mais ou menos 7 milissegundos
depois o a já é diferente negócio abstrato né Para nós aqui não é uma coisa real mas para o nosso sistema nervoso auditivo faz toda a diferença é com isso que a gente é capaz de fazer sequência temporal o processamento temporal saber onde o estímulo começa onde ele termina E aí toda aquela variação de intensidade é porque a gente tem esses reflexos que eu sou capaz de fazer isso principalmente o reflexo Olha eu vou colar isso é super importante a gente entender que o processamento temporal tem a ver com isso externa célula interna condução neural
né e os reflexos aquela história de diferenciar depende muito disso aqui tudo bem vamos continuar a gente passou Ah só para dar um exemplo que é Fortíssimo aqui essa é uma criança que tem uma perda condutiva enorme gigante porque ela tem uma má formação de orelha média e a gente vê as ondas da onda três onda cinco lógico linear vai estar alterado porque ela tem uma perda grande eu estou estimulando pela via aérea tudo bem vai ter a perda mas o que acontece quando eu tenho a perda condutiva é que eu tenho um atraso das
latências Então os estímulos Eles estão chegando na Coca Eles estão chegando lá no sistema nervoso auditivo com latências diferentes em tempos diferentes essa criança tá escutando sempre do mesmo jeito por causa dela é sempre assim Lógico tá diferente quando ela usa o aparelho de audição dela mas ela usa o aparelho sempre do mesmo jeito não tem variação aquelas outras crianças que eu comentei por exemplo aquelas que tem a disfunção tubária que tem efusão cheirosa homocóide um dia mais Outro Dia Menos Elas têm cada dia um padrão diferente isso é ainda pior porque a gente tem
essa variação como é que o nosso sistema nervoso auditivo vai se desenvolver se cada dia o som chega de um jeito cada dia um estímulo bioelétrico chega diferente numa velocidade diferente no tempo diferente é isso que dá um monte de problema de processamento auditivo né acho que é uma coisa interessante da gente lembrar Então a gente tem né o som chegando lá e na volta dois reflexos o nervo coclear leva a informação até o tronco encefálico baixo o nervo facial traz um reflexo para o músculo do estribo e o nervo vestibular traz um reflexo para
células externas muito bem continuando estamos no complexo superior na ponte o estímulo vai passar por uma série de Estações corpo trapezoide ele Ministro lateral folículo inferior tudo isso tem cruzamento de um lado para o outro esse cruzamento faz com que eu seja capaz de começar a entender olha o som tá chegando do lado direito tá chegando do lado esquerdo o folículo inferior essa estação que vai reunir todas essas informações do ponto de vista auditivo ele tá irmão colocado ao lado do folículo superior o currículo superior é uma estação que é da visão não é interessante
que eu tenha né se eu tô pensando em localizar o som tá vindo do lado direito do esquerdo que eu tenha lá o lugar onde eu vou concentrar essa informação ao lado conversando um elemento que é da visão né porque porque localização socionária de lá eu olho né alguém pode dizer ah não mas as pessoas que são que tem pedras visuais Elas têm uma capacidade de localização diferente é diferente a gente quando é normal a gente localiza e olha pra coisa a gente busca a fonte sonora também com para a gente Identificar qual é a
fonte e tudo isso depende de movimento Depende de coordenação e olha que interessante ao mesmo tempo que eu tenho currículo superior eu ativo cerebelo a organização proteica do folículo superior do folículo inferior e do CDB como são as proteínas dessas regiões ela é Idêntica é como se fosse uma coisa só ele se falam de uma maneira muito fácil então a localização sonora ela acontece aqui continuando a gente vai chegar numa outra estação que fica no dia encéfalo que o corpo geniculado Medial ele fica dentro do sistema límbico do sistema das emoções e aqui a gente
tem um monte de comportamentos que são geneticamente herdados Tem coisa que a gente faz igual dá risada chorar fica triste as emoções elas são muito muito iguaizinhas nas pessoas lógico existe uma variação individual mas isso aqui é uma coisa que a gente faz igual eu gosto de dar um exemplo de uma pesquisa que fizeram com gatos e que tiraram o cérebro dos gatos toda a parte que está para cima do corpo ginecolado aqui nesse desenho foi removida e o gato estava vivo ainda E aí o que as pessoas faziam era dar um choquinho no corpo
ginecolado medial do gato no lado ou no outro de um lado ele tinha aquele comportamento do gato quando tá com medo assustado e quer e quer te enfrentar você pode ver que qualquer gato em qualquer lugar do planeta quando tá Coado faz isso isso é uma coisa que a gente que a gente tem essa memória ela é inata ela é genética todos os gatos fazem igual e se você desse o choquinho do outro lado ele ia fazer aquele movimento de carinho que ele vai rolando e se esfrega em você pedindo carinho até essas duas situações
elas são interessantes por isso para a gente entender que existe uma coisa geneticamente determinada em relação ao nosso comportamento em relação às nossas emoções tem gente que quando responde alguma coisa para nós de uma maneira mais forte mais agressiva mas né a gente nem presta atenção ainda no que a pessoa falou mas a gente já ficou bravo com o jeito que ela falou com a gente tem gente que fala de um jeito até uma nota no que dá soro que dá uma tristeza na gente então existe um componente emocional no som também daí para frente
a gente chega no córtex auditivo no Cortex auditivo a gente tem três estações o Cortex é o tipo primário secundário e a gente vai construindo tudo isso olha quanto de informação que a gente entendeu você aqui né processamento temporal localização sonora Valência emocional e aí aqueles que eu desmontei lá na qual que eu vou começar a montar ele em partes também no quarto eles auditivo primário eu junto faixas de frequência pequenininhas como se fosse uma sopa de letrinhas por exemplo futebol faixa de frequência definidas no Cortex artigo secundário eu vou juntar tudo isso e vou
formar uma palavra essa palavra já tem um certo significado aquilo que era futebol virou futebol Quem ainda não tem nada de bom e não tem juízo de valor não é o futebol para mim é uma coisa genérica quando chega na área de verme que esse futebol aí ele fica diferente porque eu evoco a minha memória que seria o córtex autismo terciário eu tô chamando a memória aplicando isso de uma outra forma é e o futebol para mim então ele tem um outro significado é o futebol para mim já foi mais feliz do que isso ser
são paulino hoje em dia não tá fácil mas tudo bem é isso eu podia acabar a história da audição aqui mas não ela continua da área de velho que a gente vai chegar no corpo caloso e o corpo caloso ficou muito famoso porque ele é uma pista muito rápida de comunicação e ele comunica o cérebro direito com o esquerdo e essa história da especialização hemiférica fez muito sucesso algumas décadas quando Descobriram que o cérebro direito era holístico musical sonhador o cérebro esquerda era mais pragmático matemática como se fosse um almoxarifado fez muito sucesso era muito
legal o cérebro direito esquerdo né mais para mim hoje o mais importante aqui é a gente perceber que ele comunicar essa área posterior que é da audição uma área lá da frente essa área aqui da frente é a área da fala se você separar ele também olha é uma área amarela uma vermelha e uma azul tudo bem gente fui eu que desenhei dessa cor se vocês cortasse o cérebro de alguém era tudo cinza mas aqui se a gente fizer um exame que chama ressonância magnética funcional que analisa a atividade cerebral para tarefas então por exemplo
se eu pedir para vocês pentear o cabelo e botar em vocês nessa máquina a gente vai ver quais são as áreas do seu cérebro que estão envolvidas na prática de pentear o cabelo se eu pedir para vocês fazerem qualquer coisa enxergar uma luz tudo que tá envolvido com enxergar luz no cérebro vai estar aceso e aí a gente percebe que se vocês escutarem um chiado um barulho sem significado nenhum Quem vai ser ativado vai ser o nosso corte executivo primário Quem sabe um pouquinho do secundário se por outro lado eu falar uma palavra vocês vão
ativar todo o seu corte auditivo mas também vão ativar o seu córtex do controle motor da fala talvez não tanto Cortex motor se comparado quando você realmente falar mas você quando escuta uma palavra você se prepara para falar é o que a gente fala estou falando em voz baixa o tempo inteiro que vocês estão me ouvindo vocês estão repetindo tudo em voz baixa na cabeça de vocês a ressonância magnética funcional mostra isso para gente a gente aprende muito desse jeito com os neurônios em espelho quando você vê uma criança pequenininha aprendendo a falar você vê
que ela repete tem uma fase em que ela tá repetindo tudo que ela escuta e todos os nossos comportamentos são mais ou menos assim de repetição a gente pode se dar muito de neurônio espelho é muito legal tem criança que é recém-nascida tem 10 15 20 dias de vida você para na frente dela e faz assim ó ela repete vocês podem fazer o teste isso acontece não é não é conversa e isso acontece de verdade a gente é feito desse jeito a gente aprende desse jeito Então agora eu vou ter uma ideia eu quero convidar
vocês para comer chocolate e aí quem é que vai elaborar esse convite é a área de brocar que vai pensar como é que eu faço para convidar aquela pessoa para comer chocolate e convencer ela que sim que comer chocolate é uma coisa legal eu vou evocar minha memória Vou pensar nisso e vou planejar uma série de ações essa série de ações Ela tá programadinha aqui no córtex pré-motor e o córtex premotor vai mandar o córtex motor executar uma série dia de atitudes de ações vai contrair um músculo vai contrair o outro vai expandir o diafragma
Vem cortar o diafragma né vou fazer um monte de coisa vou mexer para um lado vou mexer para o outro vou mexer braço perna vou sorrir levantar sobrancelha E aí eu vou mudar todas essas informações lá para baixo essas ordens lá para baixo quando eu mando essas ordens lá para baixo eu vou passar por Estações também olha que interessante olha só aqui no Messenger falou tem essa substância periquito cinzenta aqui na ponte tem o núcleo do trato solitário e aqui no Google tem o núcleo ambíguo e mais para baixo tem o nervo laríngeo não é
muito interessante que tem um parzinho ó no clube núcleo coclear núcleo do trato Solitário complexo universo superior substância folículo superior área de secundário corte executivo primário Cortex motor e repara que as ações são parecidas né porque aqui é uma sopa de letrinhas aqui são ordens pequenas aqui é uma palavra aqui é uma receita é como eu vou fazer e aqui é memória aqui a memória existe um paralelo Mas aí o meu assistente vem me avisa não neto mas espera aí cadê a estação da emoção quando você tá falando na fala você pulou ela pulei nada
vai ter uma outra passagem aqui preste atenção todas as informações passando devagarzinho pelo tálamo então também tem um paralelo aqui entre o talo e o corpo ginecolado Medial E aí né porque que tem uma parte que é rapidona que desce lá de cima e cai lá embaixo e uma parte que é mais devagar que passa pelo sistema límbico Qual que é a diferença né a diferença como a gente estava também tratando lá a parte rápida transição consoantes e a parte mais lenta que tinha a ver com duração que eram as vogais aqui eu tenho isso
também a parte que é capaz de carregar emoção que é a parte da vogal os nossos elementos Supra segmentais da fala eles são representados principalmente pelas vogais e eles são tratados diferentes tanto na via aferente que é o nosso sistema auditivo como na via eferente que é o nosso sistema do controle motor da fala é eu ia gostar de falar mais um montão de coisa com vocês mas eu tô vendo aqui que o meu tempo já até estourou eu tinha calculado deixar 10 minutos para a gente conversar e agora só tem sete então tinha uma
coisa sobre bonitinhos eu não falei nem 70% do que eu tinha planejado mas não dava tempo mesmo então vamos terminar aqui com essa história do paralelismo entre os sistemas acho que isso é muito importante né É isso que eu queria passar a receita do processamento comunicativo tudo que acontece na audição ele acontece também no controle motor da fala isso eu acho fundamental a gente ter como um conceito vocês viram que eu falei um monte de coisa que pode ser complicada aqui mas de um jeito que é mais simples a gente consegue usar esses conceitos no
dia a dia eu pelo menos consigo usar dessa forma lúdica simplesinha isso quando eu tô analisando um caso de alguém que chega aqui com uma perda de audição para tentar colocar ela olha isso aqui é mais sensorial você é mais neural ou isso aqui é mais sensorial disseram auxiliar externa ou é mais sensorial de célula interna porque elas têm padrões e funções diferentes isso aqui parece algo que tem mais a ver com memória com desempenho auditivo por outras coisas é muito legal a gente ser capaz de traduzir isso para o mal para um outro ponto
do nosso conhecimento aplicar isso na prática explicar isso para os pacientes que vocês estão atendendo isso é muito rico pelo menos para mim funciona muito é muito legal aqui tem o meu e-mail e por favor quem quiser se manifestar e fazer alguma crítica algum comentário fique à vontade comigo sempre tá bom muito obrigado Obrigada pela aula Foi incrível temos muitos elogios no chat depois a gente pode compartilhar um pouquinho com você temos algumas dúvidas a professora Francisca tá se conectando enquanto ela se conecta eu vou fazendo algumas o senhor comentou um pouquinho lá no começo
sobre a neuropatia auditiva E como que ela poderia então afetar essa questão da fisiologia com as crianças impactos maiores na audição neuropatia auditiva tem uma coisa que é um pouco complicada que ela ela é um tema que é usado para muitas situações diferentes então eu posso ter uma pessoa que não tem o nervo coclear E alguém vai chamar isso de neuropatia auditiva essa pessoa que não tem o nervore ela é surda ela me escuta absolutamente nada quando você tem uma neuropatia auditiva que é um defeito na condução neural porque o meu nervo está desmilinizado isso
fica diferente então a gente pode dar a esse exemplo aqui Então esse é o exemplo clássico de uma pessoa que tem uma doença desmilizante do nervo coclear do tronco encefálico como um todo você vai ter uma perda de audição que em geral é uma perda moderada moderadamente Severa se você olhar para o diagrama tonal você vai ter alterações nos reflexos que são difíceis de explicar porque justamente onde você tem limiares piores aqui 500 mil Linhares são piores pode aparecer o reflexo e não aparece nas frequências mais altas né então nas frequências mais baixas você tem
reflexo mas mais altas não você tem uma discriminação muito ruim e aí por que que a discriminação é ruim justamente porque a condução neural tá alterada essa pessoa aqui tinha uma emoção perfeita essa velocidade externa dela descolarizava normalmente tinha emissões acústicas muito boas e quando você fazia os potenciais de tronco você não encontrava nenhum potencial aí Quem olha um potencial de tronco como esse pode imaginar então o estímulo não tá chegando no córtex essa pessoa não tá escutando nada nada Ela tá escutando ó dela era essa Por que que não tinha potencial de troco com
linear aqui em torno de 30 para o clique né não tem porque a gente tem um problema na condução neural então aqui para terminar uma coisa rapidinho se eu tiver um axônio sem mielina nenhuma ele despolariza assim Vocês estão vendo tá correndo aqui o estímulo devagarzinho sincronizado agora se eu tiver Melina e o nosso sistema nervoso auditivo é todo milimizado você tem que olhar bem para a tela agora porque é muito rápido atenção Ele passa rapidinho e passa super sincronizado é assim que o nosso sistema nervoso auditivo vou fazer de novo ó venha o estímulo
Passou rapidinho isso daqui é como a gente funciona Aí vem uma doença malvada e faz uma desmilinização quando ela faz a desmerenização a gente não volta para o estágio anterior que era sem mielina não é que toda menina do meu corpo desaparece ela ela vai ser prejudicada de uma maneira aleatória completamente errática não é uma coisa organizada E aí o que acontece Olha só o desastre gente uma despolarização que vai cada um de um jeito Isso faz uma bagunça gigante no processamento temporal e o que acontece com aquela pessoa é aquela escuta mas não entende
é isso Tudo bem então aí que tá né então quando eu falar neuropatia auditiva se for doença desmilizante a gente pode usar esse conceito que eu passei sobre a despolarização neural Mas se for outras coisas se for um nervo pequeno o mesmo que não se formou se for um defeito nas sinapse entre essas cidade interna e o nervo São coisas completamente diferentes com explicações diferentes também muito obrigada nós temos mais uma sobre como que o processo de mascaramento ele vai afetar nessa parte fisiológica da audição de verdade eu acho que ele não atrapalha né quando
a gente faz mascaramento a gente está justamente tentando fazer com que a gente tem uma resposta específica né quando você mascar a audição de um lado você tá querendo evitar que a audição daquele lado interfira na resposta do outro pensando na fisiologia você tem que pensar naquela coisa do reflexo né talvez você tivesse uma situação que pudesse parecer artificial mas na verdade eu Acho até que tem um exemplo que é muito bacana sobre o reflexo e uma característica do reflexo que ela é muito interessante que é a seguinte quando a gente pensa tanto no reflexo
olha ficou Claro quanto no músculo do estribo Eles são muito mais potentes quando você pesquisa ou contra lateral do que o ipse lateral Você joga o som na orelha direita você vai ter reflexo nas duas Mas você vai ter mais na esquerda do que na direita pensando na no dia a dia se alguém inventou a gente de propósito desse jeito foi muito inteligente porque se eu tiver aqui no lugar barulho lento em que o ruído de fundo tá afetando minhas duas orelhas e você vem contar um segredo na minha orelha direita e esse segredo que
está me contando na orelha direita vai causar né um abafamento maior do outro lado do que desse faz sentido porque a mensagem que eu quero prestar atenção que eu quero ouvir é a que tá aqui e a gente vai abafar mais do outro lado então vou abafar muito doído de fundo e muito menos desse lado que é a mensagem principal não sei se a pergunta tinha a ver com isso né o quanto que a gente tem interferindo na fisiologia né porque quando eu jogo eu tô mascarando eu tô jogando um reflexo para lá também né
será que isso é capaz de interferir na pesquisa do touro porque a gente usa umas claramente muito para isso então puro e para fala mas é para fala na cabine palavras isolada eu acho que tudo bem talvez a gente atenui um pouco o som do outro lado mas eu não acho que isso seja o prejuízo para avaliação auditiva de uma forma mais significativo essa pergunta não eu nunca nunca tinha perguntado nada parecido E aí eu tô aqui sem saber se era nesse caminho que ela esperava a resposta temos pesquisas muito bem e a última pergunta
Osmar e aí depois da Francisco se ela quiser ela pode falar um pouquinho sobre as patologias da área de Werner que de brocar como que elas estão relacionadas com a parte auditiva se você tem algum relato de experiência relacionado a esses casos É muito raro você ter uma lesão específica da área é muito difícil e ainda você poderia ter uma lesão [Música] unilateral e que a repercussão não era tão grande então existem nessa fasizem de todas as formas né é obviamente que elas elas interfeririam em todo esse processamento mas de uma forma diferente né tem
a ver com o capítulo das afasias então a área de brocar por uma característica da circulação sanguínea e por ela ser ela ser de um lado específico do cérebro ela é mais comumente encontrada como um problema ela sofre mais né a gente tem um monte de exemplos clínicos disso milhares de pessoas com afasias porque tiveram AVC que afetaram a área de brocar e isso traz os problemas que a gente está acostumado a ver [Música] Essa não é uma questão tão diferente no dia a dia a gente vê muito disso a fazer a expressão muito obrigada
boa noite a todos tudo bem tudo Parabéns Muito obrigada Neto por sua brilhante exposição acho que a gente nesse momento estava iniciando estamos iniciando Então esse ciclo aí de cursos de atividades e foi o tema e a sua apresentação com certeza contribuíram muito aí para a gente dar esse start então muito obrigada pela brilhante apresentação e por você terá uma de fonoaudiólogo acho que com certeza é isso contribui muito né para que a gente possa entender a forma como você coloca Nos ajuda muito a entender essa complexidade do nosso sistema auditivo periférico Central nessa nessa
complexidade grande também então nós estamos terminando né criatividade esse Primeiro Curso com chave de ouro né Então esse é o momento de agradecer a você né Por ter embarcado conosco nessa nessa primeira atividade agradecer a todos que contribuíram em nome da Academia Brasileira de audiologia da décima segunda diretoria agradecer então a comissão de novos talentos também que as que estão saindo fecharam com chave de ouro e os novos também começaram aí muito bem né com essa com essa atividade que parece que foi um sucesso né é atingimos os nossos objetivos agradecer também a toda a
diretoria pelo todo planejamento e colocar em prática né essa atividade e contribuir e agradecer aos todos os participantes que estão aqui que nos essa noite chuvosa que dificulta um pouquinho mas eu acho que a gente conseguiu aí dar conta e cumprir né O que a gente tinha planejado tá então muito obrigada a todos os participantes que nos prestigiaram e aguardem a nossa a nossa programação nós vamos dar continuidade a essa atividade né esses cursos que são muito importantes aí para para formação de todos e principalmente para a gente poder atender aí os nossos pacientes da
melhor forma possível né então muito obrigada a todos e uma boa noite e até a próxima Muito obrigado gente muito obrigado sempre só eu só queria dar um aviso para o pessoal que tá assistindo a gente é missão do certificados pode disponibilizado um link antes de inscrição e agora a gente acabou de colocar no chat o link para o formulário de presença acredita que tá dando erro aqui na descrição do YouTube mas do chat Está correto é só entrar nele e preencher que vai gerar o certificado depois ele vai ser enviado nos e-mails tá bom
tá boa acabou a transmissão Jennifer
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