RM do Crânio T1, T2 e FLAIR

saudações a todos neste vídeo vamos conversar um pouquinho a respeito da ressonância magnética do crânio você recebe uma ressonância magnética do crânio e vem lá vários filmes ou vários papéis várias folhas de papel com imagens impressas ou um CD que você abre e tem um monte de imagens um passo importante é você saber que sequência é aquela que você está olhando se aquela imagem que você está olhando é uma sequência ponderada em T1 ou uma sequência ponderada em T2 ou uma sequência ponderada em flare ou uma difusão ou um mapa ADC ou um swi ou

uma anjo se tem contraste ou não tem contrasto depois que você identificou a sequência aí você parte para os chados patológicos hoje nós vamos comentar Como identificar as três sequências a sequência T1 a sequência T2 e a sequência flir vamos começar pelo T2 que no crânio é um pouco mais fácil na sequência ponderada em T2 a água brilha então a água fica branca a água fica com hipersinal ou sinal hiperintenso a pergunta é onde que tem a água no crânio então o líc é predominantemente composto por água e ele está dentro dos ventrículos veja aqui

nos ventrículos laterais nos cornos frontais dos ventrículos laterais aqui os átrios dos ventrículos laterais tá brilhando tá branco tá com hipersinal Então essa sequência é uma sequência T2 porque o líquor brilha porque a água brilha no sucos corticais também temos Lor vejam os sucos corticais tê brilho eles brilham veja aqui nas cisternas licc nos ventrículos nos sucos corticais e nos olhos o humor vítreo ele tem um conteúdo de água muito grande então ele brilha na sequência ponderada em T2 Então você olhou a sequência o olho tá brilhando os sucos estão brilhando os ventrículos estão brilhando

a sequência é T2 e a sequência ponderada em T1 primeiro a gente vai procurar a água nos mesmos lugares nos ventrículos nos sucos corticais nas cisternas e no olho a água fica escura em T1 só que aqui a gente tem que tomar mais um cuidado além da água ficar Escura em T1 pra gente ter certeza que é um T1 a substância Branca fica branca e a substância cinzenta fica cinzenta então no T1 a água fica escura a substância Branca fica branca a substância cinzenta fica cinzenta se a gente parar para raciocinar um pouquinho a substância

cinzenta o córtex tem menas gordura tem menos mielina Portanto tem mais água por isso ela fica mais escura a substância Branca tem muita mielina muita gordura a mielina é hidrofóbica ela Afasta a água então substância Branca tem menas água portanto fica menos escura portanto ela fica branca Então vamos lá nos olhos está escuro com hipossinal nos sucos corticais escuro nas cisternas está escuro nos ventrículos está escuro com hipossinal então isso pode ser um T1 agora vamos ver a substância Branca substância Branca está branca Veja aqui a substância Branca subcortical o joelho do corpo caloso o

espleno do corpo caloso e a substância cinzenta está cinza ó veja o córtex C aqui o córtex do lobo frontal córtex da ínsula e a substância cinzenta localizada profundamente no encéfalo na forma de núcleos também está cinza Veja a cabeça do núcleo caudado veja o núcleo putam o globo pálido o tálamo então substância branca branca substância cinzenta cinza líquor escuro portanto essa sequência é um T1 lado a lado para comparar diferenciar T1 de T2 vamos na água T2 a água brilha veja aqui no olho T1 a água fica escura veja aqui no olho veja nos

sucos corticais fica escuro no T1 fica branco no T2 Veja a substância Branca fica branco no T1 a substância cinzenta fica Cinzento no T1 no T2 é o contrário a substância Branca fica escura e a substância cinzenta fica mais clara por quanto mais água quanto mais conteúdo líquido quanto mais água mais branco fica no T2 o córtex tem mais água que a substância Branca então ele fica mais branco a mielina que é hidrofóbica faz com que a substância Branca tenha menas água que o córtex portanto a substância Branca fica mais escura no T2 T1 líquor

escuro substância branca branca substância cinzenta cinza T2 líquor Branco substância Branca escura substância cinzenta mais clara o contrário de T1 vamos falar um pouco sobre T1 com contraste o contraste usado na ressonância magnética é o gadolin e a gente faz o contraste sempre na sequência T1 você faz T1 antes do contraste Aí você faz todas as outras sequências T2 flare SW w de fusão e você injeta o contraste na veia e repete a sequência T1 Então você vai ter T1 sem contraste e T1 com contraste E aí você compara um com o outro o princípio

é que o contraste o gadolínio Brilha em T1 vai ficar branco em T1 então existem estruturas que realçam normalmente veja aqui é um T1 líquor escuro substância branca branca substância cinzenta cinza aqui é um T1 com contraste com gadolin veja que os vasos ficam com hipersinal ficam brancos Porque eles estão cheios de contraste veja aqui o seio sagital superior aqui e aqui estão branquinhos Porque estão Chei de contraste veja que eles estavam escuros aqui no T1 sem contraste outras estruturas que realçam de maneira fisiológica são plexo coroide eh Aqui não está representado mas a ase

da hipófise o infundíbulo da hipófise e a aden hipófise realçam normalmente Existem algumas outras estruturas que realçam por exemplo a duram Mat em alguns locais elas ela pode ter um Realce discreto menor que 2 MM de espessura e não contínuo e Por que que é importante o contraste porque quando você tem uma quebra da barreira emata encefálica seja por um processo inflamatório ou desmelenada [Música] vai ficar com hipersinal vai impregnar isso vai mostrar pra gente que ali tem quebra de barreira imato encefálica veja T1 sem contraste corte coronal a gente já via que tinha uma

alteração de sinal nessa região fez o contraste injetou o gadolínio veja como houve uma impregnação um Realce do córtex da substância Branca subcortical nessa região um reals Giri fore nessa região então a aqui aonde realçou há uma quebra da barreira hematoencefálica vamos falar um pouquinho sobre T1 com saturação de gordura voltando nesta imagem a gente vê que a gordura Brilha em T1 assim como Brilha em T2 Também Veja a gordura do tecido subcutâneo apresentando hipersinal em T1 Veja a gordura orbitária aqui intraconal e extraconal brilhando com hipersinal em T1 Veja a gordura aqui no tecido

subcutâneo também brilhando então a gordura Brilha em T1 e quando usamos a técnica fat set a técnica de saturação da gordura O que que a gente faz a gente apaga a gordura a gente elimina o sinal da gordura a gordura que brilhava que ficava Branca vai ficar escura vai apagar você vai sumir com a gordura que aliás isso é o sonho de muita gente né sumir com a gordura e que é muito fácil fazer isso veja este caso uma ressonância de crânio T1 corte sagital você tem essa grande lesão com hipersinal em T1 aí importante

a gente saber se isso aqui é gordura porque não é só a gordura que brilha em T1 o sangue na fase subaguda um hematoma subagudo ele brilha em T1 melanina por exemplo numa metástase de melanoma ou numa lesão melanocítica ele brilha em T1 um cisto com altíssimo conteúdo proteico também Brilha em T1 temos que fazer o T1 com saturação de gordura T1 com saturação de gordura aquele brilho apagou significa que essa lesão é composta por gordura então era um lipoma túbulo nodular do corpo caloso e havia uma disgenesia do corpo caloso veja que só uma

parte anterior do corpo caloso era formada não existia o restante o corpo e o esenio do corpo caloso então uma disgenesia do corpo caloso associada a um lipoma túbulo nodular agora vamos para a sequência flir sequência flir extremamente importante no crânio uma sequência obrigatória de se fazer no crânio o que que é é a sequência frear é um T2 com supressão do Lor é um T2 onde você apaga oor veja aqui é um T2 Se você apagar o brilho do Lor que está aqui nos ventrículos e nos sucos corticais vir FL veja exatamente igual T2

a substância cinzenta mais clarinha substância cinzenta mais clarinha substância Branca escura substância Branca escura só que no T2 o líquor está brilhando aqui dentro dos ventrículos e nos sucos corticais no flir você eliminou o licor Você apagou o sinal do licor então ele não tem sinal Ele fica escuro ele fica preto veja nos sucos e aqui nos ventrículos então por isso é importante que quando a gente analisar no crânio para saber se é um T1 ou é ou é um flir você tem que olhar o licor mas tem que olhar também o sinal da substância

branca e da substância cinzenta porque veja que tanto em T1 quanto no frer o líquor fica escuro mas no T1 a substância Branca fica branca a substância C cinzenta fica cinzenta no T2 é o contrário a substância Branca fica escura e a substância cinzenta fica mais branquinha o flir é um T2 onde você suprime o líquor e qual a importância da sequência flir veja aqui um T2 o exame não tá bonito o exame tá mal feito tá mexido não mal feito mas o exim tá mexido provavelmente a paciente agitada mas é um T2 vejo o

líquor nos sucos aqui noos sucos corticais que estão proeminentes né brilhando então é um T2 um exame difícil da gente achar lesão veja o flir do mesmo paciente olha aqui lesão enorme cortical e subcortical na região parietal esquerda veja como é muito difícil você ver pelo T2 aqui e é muito simples de ver no flir Veja aqui mais uma pequena lesão no flir então o flir potencializa Ah o líquido do edema veja no flir você apaga o licor mas a água de hidratação que a água que está presente no edema que é a água que

está presente no tumor que é a água que tá presente na grios que é a água que está presente nos processos inflamatórios nos processos infecciosos no processo de desmielinização ela brilha ela fica mais Evidente Então você apaga o licor mas toda a água patológica toda a água de hidratação em áreas patológicas ela vai brilhar ela vai sobressair ela vai ficar com hipersinal então isso aumenta muito a sensibilidade do exame pra gente achar as lesões tanto é que existem muitos colegas que pegam um exame de ressonância do crânio e a primeira sequência que Eles olham é

o flir porque a imensa maioria das lesões cerebrais vão brilhar no flir não são todas mas a imensa maioria vai brilhar no flir veja esse outro caso uma sequência T2 né o líquor brilhando aqui nos sucos corticais veja no flir como ficou muito mais fácil da gente ver as lesões nodulares corticais e subcorticais várias lesões aqui múltiplas lesões veja que todas elas estavam presentes aqui no T2 mas era difícil a gente ver porque no T2 você vai ver uma lesão com hipersinal uma lesão Branca num fundo que é muito branco também no flir como você

apaga o Lor fica um fundo cinza e escuro e a lesão fica branca fica muito mais fácil de ver veja aqui este paciente tem esclerose múltipla e veja como as lesões saltam os olhos sobressaem né lesões periventriculares na substância branca subcortical na substância Branca subcortical um monte de lesão de substância branca que era difícil de ver algumas são fáceis mas muitas são difíceis de ver no flare no T2 e a gente vê muito facilmente no flare Então essa é a importância do flare veja este outro caso nós temos um T1 com um contr vejam Realce

fisiológico do seio Cavernoso dos seios cavernosos da hipófise dos vasos outra coisa que realça de maneira fisiológica são os músculos extrínsecos dos olhos e uma outra coisa que realça bastante é mucosa principalmente do nariz Você tem uma imagem com densidade de licor aqui na fossa temporal de direita inclusive como expansão da fossa temporal ela tá maior que do outro lado no T2 também tem intensidade de sinal igual ao líquor então pode ser um cist aracnoide que tá comprimindo aqui o corno temporal no flir Ele apagou então isso deve ser liquor então confirmou a possibilidade de

ser um cisto arquino que contém lí a difusão não há restrição de difusão se comportou exatamente como Lor então é um cistoide veja esse outro caso um T1 sem contraste a princípio a lesão tava aqui Ten o mesmo sinal que o líquor no T2 a lesão tem o mesmo sinal que o líquor no flare ela tem um sinal diferente do Lor veja que o Lor está escuro bem preto e aqui ela está um cinza tem áreas de hipersinal e há um hipersinal na substância branca aqui adjacente ao ventrículo então isso aqui era um tumor era

um dinete um tipo de tumor cortical Então veja que o flir foi extremamente importante aqui para mostrar pra gente que isso não era um cisto contendo líquor eu espero ter atingido o objetivo que é esse aí que vocês acabaram de ler Muito obrigado e até o próximo vídeo