oi oi pessoal hoje eu vim falar para vocês sobre o livro A vida não é útil de Aílton kenac e vocês sabem que aqui é tudo nos mínimos detalhes tudo bem detalhadinho E com muita qualidade para vocês peço antes de começarmos a falar sobre o livro que se caso você vá comprar algum produto pela AM compre pelo meu link que está aqui no box de descrição pois assim você ajuda o canal sem pagar nada mais por isso agradeço o apoio de todos que TM comprado pelo link se tornaram membros ou clicaram no botãozinho Valeu isso
me ajuda a trazer cada vez mais conteúdo de qualidade para vocês aqui no canal Bom vamos lá então gente aon crenac agora em 2023 entrou na Academia Brasileira de Letras ele é o primeiro indígena a fazer parte dela isso então já é um Marco histórico eu vou dar algumas informações sobre ele gente para que vocês entendam muito do que tem aqui dentro que não é um livro de ficção ISO eu já adianto para vocês é um livro com reflexões do autor então ele nasceu lá em 1953 ainda está vivo na região do Vale do Rio
Doce que é o território dos crenac de acordo com ele mesmo a história ali da região do médio Rio Doce é a dío dos botocudos e os krena são uma família desse povo botos Ele conta que quando nasceu os crenac já haviam sido declarados extintos por quê Porque o território que eles ocupavam foram tomados pelos fazendeiros E aí os Sobreviventes do povo precisaram se espalhar em diferentes regiões para conseguir sobreviver então quando ele nasceu ele já nasceu em meio a uma fuga na verdade a várias fugas vivia cada hora num momento com seu pai como
indígena tentando sobreviver sempre se escondendo era isso que eh os Sobreviventes estavam fazendo até que um dia ele parou e pensou mas onde estão os outros índios não somos só nós viu vários índios sendo mortos perseguidos o que era necessário então era necessário que eles se organizassem E é isso que ele começa a fazer ele ganha grande destaque no Brasil lá em 1987 Quando Ele pintou o rosto com tinta de genipo no meio do discurso na Tribuna da Assembleia constituinte então enquanto ele discursava a favor dos direitos dos indígenas Ele pintou todo seu rosto o
que nós temos aqui pessoal eh são cinco textos reflexivos como eu disse então não é ficção baseado em entrevistas em lives feitas pelo crenac cada um deles eu vou dizer de onde foi tirado e o que a gente tem aqui dentro o primeiro deles é não se come dinheiro o título é não se come dinheiro e foi elaborado a partir do quê a partir de uma live do Aílton kenac e do Leandro demore para intercept Brasil de 8 de abril de 2020 então bem o período da pandemia né aí também temos aqui a fala do
Aílton crenac no evento plante Rio de novembro de 2017 aqui anterior à pandemia e também baseado numa entrevista que ele deu a Amanda mauel e Bruno waz em 4 de novembro de 2019 todos os textos estão em primeira pessoa pessa o título já é muito significativo pra gente não se come dinheiro porque está claro que ele vai falar muito sobre economia bom o que ele diz já de cara pra gente que quando ele fala de humanidade ele não se refere apenas ao homo sapiens não ele se refere a uma imensidão de seres que os homens
costumam Digamos que excluir como a baleia o tubarão o leão para ele de acordo com o seu pensamento Nós seres humanos somos a praga do planeta por quê Porque nós devastamos tudo ao nosso redor tudo por quê para seguir o caminho do Progresso com a falsa ideia de que se está indo para algum lugar e nessa tentativa de se ir para algum lugar se larga tudo no percurso se larga tudo que não interessa o que ele chama de subhuman e o que pertence essa subh humanidade não só a baleia o tubarão o leão como os
povos Cis saras quilombolas indígenas e muitos outros então os seres humanos costumam tratar Esses povos como subhuman ele acha Incrível a gente viu que temos aí né baseado num período do início da pandemia da covid ele acha incrível que o vírus atinja apenas pessoas que não atinge animais que não atinja as plantas e considera isso a uma manobra da Terra para dizer pros seres humanos ó tão vendo a pandemia aí estão vendo covid-19 respirem agora quero ver então a todo momento na visão dele nós estamos sendo lembrados principalmente naquele período de pandemia que nós somos
tão vulneráveis que se cortarem nosso ar por alguns minutos nós morremos ele faz uma crítica economia e ressalta que ninguém come dinheiro que é o que dá título a esse primeiro texto e ele vai lembrar da fala de um indígena norteam amano que repetiu Numa manhã específica as palavras de um ancestral quando o último peixe estiver nas águas e a última árvore for removida da terra só então o homem perceberá que ele não é capaz de comer seu dinheiro então o homem está destruindo o planeta em nome do dinheiro só que ele não vai comer
dinheiro ele não vai respirar dinheiro na hora do vamos ver não é o dinheiro que vai resolver o problema dele a gente viu quantas pessoas de muita grana que morreram na pandemia krenak diz também que essa ideia de concentração de riqueza Chegou a um clímax um clímax que fez com que os governos em si deixassem de existir que nós somos governados na verdade por grandes corporações e quem vai fazer a revolução contra as Grand grandes corporações ninguém né para ele a gente tá viciado em modernidade tão viciado que nos que nós desconectamos da terra que
é um organismo vivo gente mas tem os negacionistas que mesmo com todas as evidências derretimento de geleira e oceano entupido de lixo de plástico mesmo assim ainda tem negacionista tem gente que se nega a acreditar que a Terra é um organismo vivo que está sofrendo a pelas ações do homem pelas ações dos seres humanos Em contrapartida nem todo mundo tá destruindo o planeta a gente sim lutando para protegê-lo lutando para salvá-lo por meio da agroecologia da parm cultura e essas pessoas que ele chama de Agentes da micropolítica agem como às vezes plantam hortas no quintal
em vasos se não tem muito espaço no quintal abrem calçadas para que as plantas brotem ou seja dão um jeitinho de tornar a sua existência menos danosa ao planeta como o texto ressalta a todo momento a questão do dinheiro ele vai falar sobre a campanha o agr teec o agre Poop O agre tudo ele considera essa eh essa campanha extremamente imoral já que esse Agro Tech pop tudo é muito responsável pela calamidade que estamos vivendo fala da região em que mora que a Vale acelerou que os trens passam a 300 500 m de sua casa
que a terra até treme quando onde eles passam e apenas um rio Inc Olha que coisa forte gente um rio Inca ou seja um rio que tá quase morrendo está numa situação gravíssima o separa da estrada de ferro e o que o krenak acredita para ele a gente tem que parar de se desenvolver e começar a se envolver e ele pergunta quantas terras prec pramos consumir até entender que se está no caminho errado e esse foi então o primeiro texto aqui do livro A vida não é útil o segundo é intitulado sonhos para adar o
fim do mundo esse texto pessoal foi elaborado a partir de uma live no festival na janela da companhia das letras com participação do Ailton crenac darta Ribeiro de 24 de maio de 2020 é também fruto da entrevista Amanda mauel e Bruno e de 4 de novembro de 2019 o texto se inicia dizendo que se nós somos de fato uma humanidade é uma oportunidade de refletirmos sobre a sua real configuração ele fala dos Sonhos de um paj chavante que o chamou há 40 anos na Serra do Roncador Ele se chamava Cupá e contou seu sonho ele
disse não só pro krenak como para outros jovens né naquela época ele era jovem disse que o Espírito de C estava muito bravo que o pajé era um irresponsável que não estava cuidando bem dos Espíritos dos bichos que os o O aradu que são os brancos estavam predando tudo e logo acabaria cá se as pessoas não teriam mais o que comer na visão daquele Pajé então que foi compartilhada ali com os jovens a terra ficaria desolada Foi aí que o kenac começou a visitar diferentes florestas diferentes povos e todos os pajés diziam a mesma coisa
o qu Vocês precisam tomar cuidado porque o mundo dos brancos está invadindo a nossa existência naquela época o krenak era um espectador apenas da que ele começou a ter seus próprios sonhos gente sonhos premonitórios quando olhava as estradas quando vi os tratores e as motosserras invadindo as florestas começou a ouvir vir os rios ofendidos diz que o agronegócio invadiu o serrado que o Xingu virou uma empadinha cercada de soja por todos os lados e ele já criticou o Agro aqui né agora ele tá comentando como que isso se dá então é desmatando tudo é invadindo
territórios é destruindo a floresta comenta que os sonhos são de caráter íntimo que você não costuma contar os sonhos para qualquer pessoa você conta com quem você tem intimidade fala também que os krenak são parentes do chavante dos craô dos Caiapó que são um povo g e assim então Eh diante disso eles não são oficialmente um povo agricultor Eles são um povo caçador e ele vai trazer aqui aqui uma história do povo crenac que diz que o criador deixou uma humanidade aqui na terra e foi para outro lugar aí um dia ele se lembrou dessa
humanidade e disse ai deixei lá as minhas criaturas na terra preciso ver o que elas se tornaram só que ele decide se transformar em outra criatura para ver suas criaturas e se transforma num tamando doar e foi caçado foi capturado pela sua própria eh humanidade por um grupo de Caçadores a intenção era comê-lo no entanto duas crianças gêmeas que observavam a cena e evitaram que ele fosse levado para a fogueira E aí ele conta para essas crianças quem ele era ã e antes doos adultos descobrirem essas crianças vão acobertar a sua fuga E aí os
meninos perguntaram avô O que você achou da gente das suas criaturas E Deus respondeu mais ou menos então Eh o autor diz que a ideia dos crenac sobre a criatura humana é muito precária que os seres humanos podem dar errado e essa história de Ai que nós somos seres predestinados na visão dele isso aí é bobagem quando os seres humanos destroem a floresta destroem o rio as paisagens ignoram morte das pessoas eles estão mostrando que não há nada de qualidade na humanidade e o século XX mostra muito isso por quê Porque a humanidade se armou
a tal ponto de poder destruir o planeta várias vezes isso é muito absurdo então a gente está diante de acordo com o pensamento dele diante de uma tragédia Global então nós podemos habitar esse planeta na visão dele sim podemos mas não desse jeito é necessário que seja de outro pessoal se vocês estão gostando por favor Curtam o nosso vídeo deixem um comentário aqui incentivando o canal se não se inscreveu se inscreva tudo isso faz muita diferença para mim e para que eu possa trazer mais conteúdo para vocês então se vocês gostam digam aqui embaixo sugiro
um conteúdos tá bom terceiro texto gente na máquina de fazer coisas esse texto foi elaborada a partir de uma live com Ailton kenac Marcelo glazer em 17 de abril de 2020 uma entrevista que ele deu a Fernanda Santana em janeiro de 2020 e em uma live do Emicida com aon kenac pro Canal GNT em 6 de junho de 2020 em outra Live de 9 de junho de 2020 com os jornalistas Livres krenak Vai falar inicialmente Então nesse terceiro texto sobre as diferentes narrativas indígenas sobre a origem da vida e a nossa transformação na terra que
são Memórias de quando éramos por exemplo peixes ele diz que tem gente que era peixe tem gente que era árvore antes de imaginar humano e que todos nós já fomos alguma outra coisa antes de sermos pessoas ressalta que todos os povos que têm memória ancestral carregam lembranças deantes de serem configurados como humanos e quando esses mesmos povos originários se referem a um povo como uma nação que fica de pé eles estão fazendo uma comparação com árvores e florestas Então as árvores e as florestas seriam entidades nos últimos 40 anos infelizmente ele ressalta que a luta
para conter o desmatamento não tem tido sucesso que as únicas florestas plantadas com muita competência e capacidade de volume são as de vida curta que depois vão ser cortadas para virar celulose então o homem é capaz de plantar é capaz de cuidar mas o que vai dar é benefício financeiro para ele não para proteção da natureza para o meio em que ele vive ã ele acha impressionante que durante a pandemia de covid-19 como a população em geral né claramente não todo mundo aceitou a ficar em casa e fazer o distanciamento e aí ele reflete se
a gente é capaz de ouvir um comando desses todo mundo ao mesmo tempo ficando em casa fazendo confinamento porque a gente não é capaz de ouvir o comando de parar de destruir o planeta parar de destruir Rios destruir florestas destruir animais kenak ressalta que não consegue nos imaginar separados da natureza que a gente a pode que a gente pode até se distinguir dela na cabeça mas não como organismo novamente ele vai trazer a questão da economia ele vai mencionar aqui o capitalismo o poder que o capitalismo tem de ã qualquer coisa ser anunciada e todo
mundo querer comprar que nós estamos viciados no novo então eu quero um carro novo um celular novo uma máquina nova nova ele acredita que as pessoas hoje querem nascer em hospitais e depois viver blindadas quanto a possibilidade de morrer que isso seria na visão dele uma falsificação da vida e ele vai dizer também que nós somos muito piores do que esse vírus que está sendo demonizado com uma praga que veio para comer o mundo diz novamente que nós somos a praga que veio devorar o mundo e e que alguns têm consciência disso e gritam desesperadamente
E aí ele vai mencionar grandes nomes como Chico Mendes que ele fica chocado que tem gente que não sabe quem foi Chico Mendes menciona também gand que uma vez um Jornalista inglês perguntou a ele a gente demais do planeta o senhor acha que a terra pode atender a demanda de todos e aí ele respondeu a terra tem suficiente para todas as nossas necessidades Mas se você quiser uma casa na praia um apartamento na cidade e o Mercedes não tem para todo mundo então esse querer querer querer querer fazer coisas fazer coisas tudo uma máquina gente
isso tá destruindo o mundo que a gente vive e o capitalismo está vendendo a falsa ideia de que nós podemos reproduzir a vida de que nós podemos reproduzir a natureza e há quem tem o absurdo na visão dele de dizer que quem sabe viver no mundo são são os que quem sabe viver no mundo são os ricos e que a pobreza é responsável pela destruição do meio ambiente pro kenac essa afirmação é racista é classista é assassina porque alguém que está no lugar dos ricos dizendo que os pobres que são 80 % da população mundial
estão destruindo o planeta isso pode sugerir o qu que os pobres não precisam mais viver e qual é a verdade na visão dele que a gente não precisa de nada disso que esse sistema quer oferecer ele vai fazer outras referências F fala do Milton Santos que é especialista em globalização fala da Suel sobre o capitalismo E Proc crenac essa mesma dificuldade que muita gente tem em entender que a Terra é um organismo vivo ele tem entender que o capitalismo é um ente com o qual podemos tratar o krenak ressalta que ele o que ele está
Qual é seu interesse ele está interessado na caminhada que fazemos aqui na busca de uma espécie do equilíbrio entre o do nosso mover-se na terra e a constante criação do mundo fala que sobraram pouquíssimas pessoas que não estão engajadas no consumo planetário né em destruir o planeta e que essa gente que é pouca mais existe é a cura pra febre do planeta Terra porque o nosso planeta está doente aí nós chegamos no texto de número 4 o amanhã não está a venda que foi elaborada a partir de 13 entrevistas realizadas em abril de 2020 n
quarto texto eh ele vai contar que estava com a sua família na aldeia crenac no médio Rio Doce que é o momento da pandemia né E quem estava fora retornou e eles sabem muito bem qual é o risco de receber pessoas de fora ou assintomáticas e que para eles ficar em isolamento não é uma dificuldade porque eles já vivem encurralados e refugiados em seu próprio território há muito tempo uma reserva de apenas 4000 hectares que deveria ser muito maior na visão dele se a justiça fosse feita e que esse confinamentos estava deixando na verdade mais
resistentes e que já fazia muito tempo que eles da Aldeia kenac estavam em luto pelo Rio Doce que ã ele não imaginava que o mundo traria esse outro luto quando ele teve uma conversa com Engenheiros e os engenheiros disseram que poderiam usar a tecnologia para recuperar o Rio Doce perguntaram sua opinião e ele foi Claro olha o que ele respondeu a minha sugestão é muito difícil de colocar em prática pois teríamos de parar todas as atividades humanas que incidem sobre o corpo do Rio a 100 Km nas margens direita e esquerda até que ele voltasse
a ter vida e aí um dos Engenheiros respondeu mas isso é impossível o mundo não pode parar e o que aconteceu com o mundo foi obrigado a parar durante a pandemia fala sobre o ex-presidente da República que chegou a dizer que os brasileiros podem mergulhar no esgoto e não acontece nada e ele acha isso eh uma decisão de morte que é uma mentalidade doente que está dominando o mundo e lá ele já chegou a mencionar né No primeiro texto sobre a questão do vírus ter escolhido a humanidade ele traz isso novamente que o vírus está
discriminando a humanidade porque ele não ataca animais não ataca as árvores nem nada disso a natureza Segue o vírus não ataca outros seres e quem estaria em Pânico então segundo ele os povos humanos e seu mundo artificial para elha a gente tem que abandonar o antropocentrismo o homem não é o centro do universo e não vai fazer falta na biodiversidade sobre aquela polêmica que havia no período da pandemia de ai vamos isolar os idosos Porque alguns vão morrer mesmo e isso é inevitável eh ele considera uma declaração insensata que para ele não há seno a
economia é uma criação da humanidade Então como você pode quando algo que afeta a humanidade priorizar e uma criação dela como você pode banalizar a vida dizer ó seu pai sua mãe vão morrer mas alguns vão morrer então na visão do kenac governos burros acham que a economia não pode parar mas a economia é uma atividade que os humanos inventaram e que depende de nós se os humanos estão em risco qualquer atividade humana deixa de ter importância e a experiência ele comenta que a experiência que ele tem e é a relação que ele tem com
a natureza já foi ridicularizada por muita gente que vive na cidade que né que tira sarro Nossa ele conversa com a árvore abraça árvores conversa com os Rios como se ele fosse um alienado como se ele fosse um louco ressalta também que não programa atividades para depois para o futuro que a gente tem que parar de ser convencido Que Nós não sabemos se estaremos vivos amanhã então nós temos de parar de vender o amanhã que é o que faz referência aqui ao título do texto e ele acha um absurdo que tem gente que tá durante
a pandemia estava adiando compromisso como se depois pudesse fazer tudo o que não tinha dado para fazer e ele acha isso é um absurdo que você deve viver o presente que o futuro é aqui e agora pode não haver o ano que vem para finalizar esse texto ele comenta que espera que a humanidade não volte à normalidade por que com essa destruição do planeta porque se voltar à normalidade não valeu nada a morte de milhares de pessoas no mundo inteiro que nós não podemos voltar àquele ritmo Ligar todos os carros todas as máquinas ao mesmo
tempo e a gente sabe que a humanidade voltou àquele ritmo né gente então complicado muito complicado o último texto é intitulado a Vi não é útil que também é título do nosso livro ele foi elaborado a partir de uma conversa como adiar o fim do mundo de março de 2020 de uma live com os jornalistas Livres em junho de 2020 e de uma entrevista Fernanda centana de Janeiro de 2020 também inicialmente krenak nos diz aqui que nesse momento nós estamos sendo desafiados pelo que ele chama de erosão da vida porque a cada passo que a
gente dá em direção ao Progresso tecnológico a gente está como uma erosão né devorando alguma coisa por onde passamos lhe dá o exemplo de um neném que usa fralda produtos de higiene roupinhas brinquedos que esse neném sem ter a menor consciência está involuntariamente o nosso planeta e nós nós estamos desaparecendo com os mundos que nossos ancestrais cultivaram sem tudo isso que a gente hoje considera indispensável a gente considera indispensável mas isso nem existia e que quem mais sente isso são os povos da floresta por quê Porque eles vêm a mata sumir a abelha o Colibri
quando e eles vão caçar alguma coisa eles têm que ir cada vez mais longe para conseguir a comida ou seja o mundo ao redor deles está sumindo e quem vive na cidade não tem essa mesma percepção porque Ah eu quero comprar um pão eu vou a padaria Ah eu quero comprar uma carne eu vou a a s diferente dos povos das matas comenta que um dia ele fez um comentário público de que essa ideia de sustentabilidade era uma vaidade pessoal e que muita gente ficou brava com isso irritada com isso Dizendo Que afirmação dele estava
prejudicando uma série de iniciativas ele considera gente que isso de sustentabilidade é um mito para ele a vida é tão maravilhosa e assim é uma bobeira isso da mente tentar dar uma utilidade a ela que a gente tem que aproveitar itar a vida fruir a vida a vida é fruição Então olha que coisa mais absurda Olha uma biografia alguém nasceu fez isso fez aquilo cresceu fundou gente para ele tudo isso é uma historinha ridícula por a gente tenta transformar a vida em uma coisa útil para ele a vida não é útil a gente tem que
parar de querer buscar utilidade em tudo tudo o que eu faço tem que ser útil para alguma outra coisa na visão dele a gente tem que viver a experiência de fruir a vida de verdade ah mas e as pessoas pobres e as pessoas que estão na miséria e as guerras tudo isso foi criado pela humanidade então ele diz que os brancos né o pensamento vazio dos brancos não consegue conviver com a ideia de viver ver à toa no mundo eles acham que o trabalho é a razão da existência e assim ficam horrorizados com insud diar
vou fruir a vida e dizem consequentemente que os povos indígenas são preguiçosos bom para finalizar para finalizar ele diz que a mudança no planeta mudança no clima do planeta não deixa ninguém de fora então mesmo que tarde aé está sendo despertada uma consciência de que os povos originários ainda guardam vivências preciosas que podem ser compartilhadas e os crenac decidiram que estão dentro do desastre que ninguém precisa vir tirá-los dali Toda vez que você vê um deserto você sai correndo que eles vão atravessar o deserto eles vão comentar tudo que está acontecendo gente é isso que
nós temos aqui na vida não é útil espero que vocês tenham gostado curtam e compartilhem o nosso vídeo Beijos e até a próxima [Música] tchau