SER COMO ATO DO ENTE | Metafísica #10

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Padre Françoá Costa
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e como já se pode perceber o elemento principal doente é o seu cê sobre os e nós não temos uma intuição é mas o significado dos e evidente para todos quer dizer que uma criança ela uma criança que chegou a idade da razão ela já distingue ela já sabe o que que é você mesmo que não saiba definir os e né na verdade você não é definível para ser mais exato né mas se pode descrever ainda que a criança não saiba de escrever sim lá tem uma evidência dos e não uma intuição né não contempla
a gente vai entender isso melhor você então é o ato doente já que é tô doente é composição de ser e essência lembram-se do que nós falávamos em outra aula né a as coisas são bom então quando eu falo as coisas são os são significa que elas existem mas existem de determinada maneira quando eu falo as coisas existem estou me referindo ao ser quando eu falo que existem de determinada maneira sobrinha do determinada maneira estou falando da essência então tô doente é composto de ser que ele da existência e essência que lhe dar essa determinada
maneira essa é a composição básica de tudo que existe no universo de todos os dentes e vamos dar aqui algumas características dos e que é um desses elementos que entram na composição do que nós chamamos de rede então você ele é uma perfeição portanto é um ato está bem o vão saber em outras aulas que o ato é perfeição a potência é capacidade de receber uma perfeição você sempre é um ato sempre é perfeição das coisas e se contrapõe a potência já que a potência é capacidade e o ato é perfeição seja o até uma
realidade já acabada já terminada ela não espera uma ulterior perfeição quer dizer uma coisa existe alguma coisa não existe e enquanto que tem ser ou não tem ser eu não posso dizer que uma coisa existe mais ou menos né eu não posso dizer nesse sentido que uma coisa tem ser mais ou menos ela simplesmente tens ela simplesmente existe portanto aqui se ver uma perfeição né os e se dar de maneira perfeita simplesmente se é simplesmente se tem essa participação você não se existe mais ou menos né o existe ou não existe além do mais o
você é um ato universal além de ser um ato perfeito é um ato universal porque tenho cê nada haveria quer dizer que é o ouro é a bolsa é a mesa é quer dizer tudo é isso e dizer que tudo é é é afirmar a universalidade se você é o conceito portanto mais universal que existe também um ato total porque abarca tudo o que as coisas são quer dizer abarca a totalidade do ente doente ele é em todo seu ser não há uma parte do seu ser que não seja por isso abarca a totalidade do
ente né também o o você é um ato constitutivo e é o mais radical quer dizer é aquilo pelo qual as coisas são e aqui nós vamos dar três razões para afirmar que os e é ato constitutivo quer dizer entra na constituição das coisas juntamente com a essência né como afirmamos tô doente é uma composição descer essência então é importante você é constitutivo juntamente com a essência de qualquer ambiente bom e como não há algo anterior ao ser nós dizemos que é o mais radical quiser a raiz mais raiz de tudo que existe né por
três razões o razão da comunidade de ser aquilo que faz com que as coisas sejam não pode ter sua raiz na diversidade já que a diversidade significa essências e assistências são diferentes os acidentes que mudam muito já veremos a diferença entre substância e acidentes mas é a comunidade do ceped então o elan o elemento comum que com vênia a todas as coisas e é nesse sentido que nós não podemos postular algo anterior aos e né e então é essa comunidade dos e é é assim porque todas as coisas são então é um ato constitutivo e
forma e radical você né em razão da comunidade de ser porque todas as coisas estão todas têm você então nesse sentido não se pode postular algo anterior tá bom segunda razão a prioridade de natureza do ser uma vez que você é pressuposto de toda ação e de todo sujeito uma vez que sem ele nada seria tá bom então a uma prioridade de natureza dos e não se não tem ser nada seria por quê porque é é porque é necessário que seja para estar aí é necessário pc para existir e finalmente o ser é o ato
constitutivo e mais radical por razão de exclusão já que nenhuma outra propriedade pode fazer com que as coisas são a essência não pode fazer com que alguma coisa seja a o a substância não faz com que uma coisa seja né os acidentes não fazem com que uma coisa seja as a potência não faz isso então você mesmo então se eu sei não é possível postular uma outra então por exclusão você é o ato mais radical ato constitutivo né também é preciso afirmar que você é um ato intensivo né o que que significa que a palavra
intensivo quer dizer que os e em estado puro a cole em todas as perfeições e se encontra participado nas coisas em graus distintos e quer dizer você é o que convém a cada ente mas cada ente possui os e de maneira diversificada já que existem seres diferentes essa caneta ela possui o ser portanto ela existe e eu poço se importante existe mais evidentemente a minha existência é mais valiosa do que a existência da caneta não tão a existência de um ser humano é mais valiosa que a existência da caneta no entanto a caneta não existe
mais ou menos ela existe e não é possível existir existir mais ou menos eu também não existo mais ou menos eu simplesmente existo mas nós incluímos que entre o ser humano e uma caneta entre o ser humano e uma pedra entre um anjo e um cachorro existem diferença né quer dizer o ser do anjo é mais valioso que eu sei de um de um de um cachorrinho né então não afirmá-lo dessa maneira seria simplesmente loucura né bom então por isso a gente fala que é intensivo quem possui você possui de maneira completa porque você é
um ato perfeito mas possui de acordo com aquilo que é e de acordo com a perfeição que lhe convém segundo a sua essência não logicamente a intensidade do ser em um ser humano é é muito maior do que a eu não sei uma pedra né então por isso é um ato intensivo onde tem 106 não tem menos e nem mais ser simplesmente se existia não existe mais ou menos e contudo a existência de um determinado de um determinado doente é mais valiosa que a existência de outros antes né e por excelência o esse estou ser
mais excelente é um ser de deus né é mas deus não mente porque deus não é participado né então a gente vai dizer na teologia natural que a terceira parte da metafísica que deus é é o y s subsistem o mesmo ser que subsiste por si mesmo eu não sou mesmo que se que subsiste por mês eu sou uma participação no cê né que tem uma própria subsistência mas é exatamente por ser participação eu não subsisto em mim mesmo então aí a gente vê a nobreza do ser de deus e dentro do que cabe a
nobreza do meus e evidentemente eu sei de deus é infinitamente perfeito né é bom pessoal então os e você o ato de ser em cada ente da 100 graus de maior ou menor intensidade porque eu tava falando né desde as realidades mais perfeitas e perdão desde as realidades mais imperfeitas até deus que é a realidade perfeitíssima você é o ato das coisas tem a qual não seriam portanto não pode considerar-se você como uma espécie de atributo vazio a trato né como que seria o resto depois que você deve decompõe sei lá caneta né você faz
uma ter composição da caneta e quando não sobrou mais nada você fala que finalmente estão ser algo abstrato vazio foi dessa maneira que o racionalismo de leibniz por exemplo entendeu ser é como uma última realidade que está aí que é o que é que só existe na inteligência humana que é fruto de uma abstração lógica porém é para leibniz para os racionalistas você não é um seu um ser real do qual estamos a falar o seu seria uma abstração lógica bom anterior ao racionalismo é preciso falar que o argumento ontológico de santo anselmo não deixa
de ser uma compreensão e perfeita da metafísica por que considerar que é pensamos o ser mais perfeito e é mais perfeito existir na realidade que existe só no pensamento argumento ontológico de santo anselmo então teria que existir na realidade porque existe na inteligência como ser mais perfeita e como ser mais perfeito da igreja um feliz e na inteligência e na realidade numa abstração lógica isso aqui né que não leva em conta o seu real mas se você pensar a partir do qual se real deus deveria existir é uma falha e o argumento de santo anselmo
com muito respeito ao ao santo né mas tem dúvida alguma desde o ponto de vista filosófico é um erro né então eu filosófico não é verdade que estão selma de cantuária quando ele pensa esse argumento é o que o pessoal costuma defender né santo anselmo dizendo que ele pensa desde a fera né é já pressupondo do da fé e tal bom você já se preocupando não da festa ele pensa dentro da fé então isso não é o argumento para demonstrar a existência de deus uma vez que quem tem fé não precisa de demonstração da existência
de deus né nós aprendemos as demonstrações ali as provas da existência de deus justamente porque queremos dialogar e com aquelas pessoas que não têm fé queremos saber também uma espécie de curiosidade intelectual lícita tá querendo saber também o que que acontece é que às vezes se deus se prova pela razão a5 prova de santo tomás de aquino que são provas cosmológica mpç3 e as provas de santo agostinho e são provas mais antropológico psicológicas é a ver o ver prova muito bem é a existência de deus sem precisar ir para o argumento de tipo abstrato né
como de santo anselmo que dizem os seus defensores nesse nessa questão dizem que ele pensa desde a fé mas se ele pensa desde a fé não me serve como argumento filosófico né o bom é não que a fé não sirva para fazer filosofia também mas logicamente é num segundo momento que a gente tem que considerar isso aí né outra coisa importante o ser não é o mesmo que o existir né então por favor se alguém usava como sinônimos e existir por mais que se utilize assim na linguagem ordinária na linguagem popular metafisicamente resistência é o
fato de tc é o produto de ter você existe aquele que é existe aquele que tem ser quem não tem ser não existe então existe é o produto de tecer resultado já que eu tenho se eu existo tá bom então essa é importante também eu quero enquanto existente aquele que está aí você ele é algo interior radical seu qual ele não estaria aí vocês têm que perceber essa diferença também essa diferença também certo bom então nós falamos aqui que é já na história da filosofia confundiu se fosse real com cê mental né por isso é
interessante que a gente traz também o significado do verbo ser como cópula no juízo né cópula a que significa elemento de união por exemplo quando eu afirmo o cavalo é preto é é a cópula de união entre cavalo e preto ou entre sujeito e predicado na que é como nós aprendemos na escola então significado do verbo ser como cópula no juízo se sabe que a nossa mente funciona a constantemente com juízes a gente julga é o tempo todo constantemente né é e os nossos juízos são a gente fala por exemplo cavalo é preto é um
juízo né o cavalo não é marrom outro juízo só que o juízo negativo né é a mesa é redonda no juízo né é fulano de tal não é alto outro juízo então quer dizer que vocês percebem que o juízo esse é um elemento da inteligência que não está em princípio relacionado com uma valoração moral dar um valor moral juízo né a gente começa a dar valores ao juízo quando se tratam de juízos temerários que são aqueles juízes que não tem fundamento na realidade né portanto juízos inclusive os morais que tem fundamento na realidade eles devem
eles podem ser feitos e por exemplo nenhum sacerdote no sacramento da confissão ele pode ser pai misericordioso pode ser bondoso que ele esteja mas ele também não deixa de ser um juiz né do sacramento da confissão o sacramento da confissão também funciona modo elite a moda de juízo quer dizer que os sacerdotes tem que julgar não tem que julgar e não tá jogando de maneira até melhorar é porque a pessoa está contando as próprias ações mas né para a parte dele faz um juízo da situação inversa idade que eu não julgo ninguém é falsa né
porque a gente julga-me logicamente está constantemente fazendo juízos e moralmente se eles não são temerárias isto é se nós temos fundamento para fazer um juízo então eticamente o fazemos com toda a tranquilidade e além do mais há pessoas que tem o encargo de fazer juízos né como você ter agora o padre na confissão o promotor de justiça o juiz né no tribunal é que mais né enfim tantas pessoas que eu encargo de julgar né e biblicamente é perfeito porque nós temos que combinar né e que nós com a medir com a mesma medida com que
julgardes vós sereis julgados essa frase e talvez ela que combina as duas as duas realidades tem que julgar e de ter que ser misericordioso né muito bem mais não foi só um parênteses aqui né de tal maneira que o verbo ser serve para julgar ao coisa é tal coisa não é que joão é um caminhão é um caminhante outro juízo esta lei é incompleta uma pessoa em primeiro lugar desde que o verbo ser é o elemento que une sujeito e é expressa essa composição em qualquer enunciado que a mente realiza nesse sentido ser não é
algo real mais um ato da inteligência que julga e a deus e enquanto está na mente que a gente chama de a verdade lógica e na verdade lógica na verdade vamos ver em toda a verdade é lógica né porque claro quando afirma a verdade ontológica nós vamos ver se depois né a verdade teológica é o ser das coisas as coisas se manifestam como elas são quero ver uma uma uma mesa verdadeira uma caneta verdadeira um computador e verdadeiro livro a verdadeira porque as coisas que manifestam como são as coisas estão aí manifestando aquilo que estão
aí que nós chamamos de verdade ontológica né mas em quantas coisas são que são elas não dizem nada em princípio apenas quando eu abstraio os elementos das coisas e faça um juiz ou na minha mente até a verdade mas é verdade está principalmente para o ser humano a verdade está principalmente na cabeça portanto a verdade a loja não é verdade é lógica com fundamento ontológico então juízo que eu faço pode ser juízos verdadeiros ou falsos e no entanto são e os quais eu tenho que trabalhar tá a verdade é lógica a verdade nesse tivesse objetiva
né porque como já dizia santo tomás de aquino a verdade é a de classe o intellectus entrei que haviam alma adequação entre aquilo que está na aquilo que é ontológico e aquilo que o capítulo né é aquele que o meu intelecto cata então se alma adequação à está a verdade mas na verdade se dá na inteligência né e vou mais longe né e a verdade sempre se dar na inteligência por exemplo todas as coisas que existem e que são que estão ontologicamente verdadeiras elas têm seu fundamento na mente de deus então em alguma mente elas
existem em primeiro lugar que a gente mesmo lugar verdade é importante lógica tá na mente em segundo lugar o verbo ser serve para expressar que uma perfeição pertence a um sujeito como na frase lápis é negro o qual significa que a cor negra afetam lápis que a gente num primeiro momento é o cê é algo na inteligência que julga mas não é nada na realidade no segundo momento indico algo que acontece na realidade quer dizer a cor negra afeta o lápis isso é real isso é real aumente a cor negra afetam lápis e no terceiro
momento o centro juízo significa que essa atribuição não ser no juízo significa que esta atribuição do predicado do sujeito corresponde verdadeiramente a realidade isto é que é verdade o que se afirma em uma proposição quando ser verdadeiro dizemos e é quando nós verdadeiro dizemos que não é é o que a gente tá defendendo aqui constantemente né é que a nossa mente nesse caso né que a gente quando a gente entra nesses temas aqui é defender que a nossa mente pode conheci a essência das coisas e cruzeiro pode significar através de uma palavra fugindo dessa maneira
do nominalismo de guilherme de occam eu já falei uma vez e poderia ir trocar play quero sustentar essa tese aqui na verdade a idade moderna da filosofia não começa a correr de kart mas começa com guilherme dioca né e fiquei quiser trabalhar melhor essa tese e fique à vontade um dúvida alguma é guilherme idiota é o homem que revoluciona e a filosofia por mais que ele passou um tanto de de despercebido né as pessoas não talvez até hoje não encontraram a importância de guilherme de alcântara filosofia moderna e no entanto grandes elementos que nós temos
hoje inclusive de revoluções na sociedade se devem ao pensamento segundo qual nós não captamos assistências não entendemos as naturezas né e portanto nós não conseguimos expressar esse portanto não existe uma verdade objetiva e portanto cada um tem tenha o seu fatos votos cada um fala como quer como quer expressar da sua verdade quando na verdade não é verdade nenhuma né esse guilherme de ockham um cara assim muito inteligente né e usar sua inteligência para e para deixar uma base sólida aí para martinho lutero né independentemente pelo menos até onde eu sei independentemente depois ela secar
se vai também entrar nessa mesma linha né é verdade que seria interessante estudar não o o panorama dos séculos 14 e 15 né para a gente entender que aquilo que guilherme oca chegam por si mesmo tendo de cássia eu vou por si mesmo outras pessoas poderiam chegar por si mesmo que existe todo um ambiente que facilita esse tipo de pensamento mas enfim essas questões história que nós vamos deixar agora de lado nós estamos na metafísica e se não dá para comentar tudo né ou então para expressar que uma perfeição se der um sujeito eo sujeito
utilizamos o verbo se isto é a nossa linguagem é capaz de expressar a essência das coisas esta é a nossa defesa aqui a nossa inteligência tem a cidade para descobrir a verdade das coisas não e essa peça que nós queremos o tempo todo inclusive é argumentar cada vez melhor porque é a falta de pensamento metafísico na sociedade atual a levou ao causa que nós temos percebido aí e só o bom senso né aquilo que o pessoal cita muito mas é verdade né que ter certo não tinha dito né daqui a pouco nós vamos ter que
provar que a grama é verde né porque se deus quiser até disso eu acho que esse tempo já chegou na sem dúvida alguma já temos que provar e o evidente né porque as pessoas não estão no evidente não estão na verdade ontológica não capitão logicamente a verdade também muitas vezes nós temos que conversar pelo evidente porque pensamentos mais altos é quase que impossível né coloca na cabeça de alguns sujeitos por aí tá bom até a próxima aula nós vamos tirar as características do conceito em ti
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