T01 E03: SAMBA DE COCO | Esse som é massa

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Mateus Melo
T01 E03: SAMBA DE COCO | ESSE SOM É MASSA: uma história ritmada de Pernambuco Se inscreva e ative a...
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o cavalinho de Barro a boneca de pano no rack da escola tá tudo brincamos cavalinho de Barro a boneca de pano no rack da escola e um pouco do doutor dinheiro filha olha veja só eu poderia até aceitar e eu poderia até aceitar agora com uma condições eu cantar escondido mas para mim parar não E aí E aí Oi xuxu meus canários baixo história e narrativa alguém conta a história e cada um conta a história de maneira diferente com referências do passado diferente tem gente que vai lembrar de novela de um filme de uma música
da história no colégio é só uma parte muito pequena da criação do nosso Imaginário do passado a gente é bombardeado por história o tempo todo e quando alguém conta uma história conta sua história fala mais de sim do que propriamente o que acontece você pode acontecer escalas pessoais quase individuais Mas pode ocorrer também com as a história de um país inteiro ou até domingo mas qual história do interior contaram pra gente que história do Nordeste contaram pra gente qual a história do Brasil nos ensinaram e esse som é massa uma história de tomada de Pernambuco
a gente tá mostrando como através da música A gente pode olhar pré-história em muitas áreas diferentes do que hoje chamamos Nordeste sobretudo no interior desta região é muito forte a tradição do Coco a gente foi no Agreste e do sertão do estado Pernambucano para conhecer as pessoas que aprendem ensinam sobre o tempo de uma maneira diferente do que está nos livros didáticos ela na gaiola o camarim disso ela minha chow-chow meu canário vai chuchu meu cantor ela é fundamental para a vida da gente né a história nos ajuda a entender quem somos e não é
porque que algumas coisas são do jeito que isso não porque às vezes a gente gosta de comer tapioca na feira né porque a gente gosta de dançar cocô vestir aquela saia rodada essa jeito não sabe de onde veio por quê que a saia não é porque a gente veste uma saia que é desse jeito né porque a gente gosta de dessa música e a gente gosta porque isso é muito nosso né É como você você pode estar nos Estados Unidos você escutar um frevo você for pedir Pernambuco você vai enlouquecer na rua porque isso é
nosso isso tá no sangue Como é bonita maravilha do mundo como é bonito mundo é maravilhoso essa tradição que a gente vem dando continuidade ela é muito antigo e eu não posso dizer a vocês com quantos anos faz que nem eu e nem ninguém vai dizer isso porque eu posso até dizer eu posso até falar olha se ele segue não tem tantos anos eu não acredito e Existem algumas evidências que falam foi em Alagoas outras que falar foi na Paraíba não existe até então algo concreto mas existe sim a referência de que que toda essa
brincadeira do coco ela foi influenciada pelos quilômetros pelas tradições indígenas e logo pelas tradições sertanejas a história do Povo xukuru ela parte do princípio do processo de colonização invasão o nosso país povo xukuru que Originalmente não é um povo que estava muito mais localizado na área Litorânea at era um povo que vivia naquela região porém com um processo de colonização de invasão nosso país o povo xukuru ver se refugiando e se fixando no na Serra do ororubá E aí as histórias que nós temos orais dos nossos mais velhos É que o samba de coco Por
exemplo quando era trabalhado era quando eu fazer a casa de taipa né que juntava o pessoal ali o samba de coco isso e dançava ali dentro da casa não sei o quê na na não é para poder o chão da casa ali tal então essa era a maneira que isso vem também não só elementos não é da cultura Negra mas também enfim a uma mistura e que o povo que tu também se incorpora nesse as pegas aneis até de madrugada chega o inverno acaba o verão e o certo amei faz a plantação Jesus inverno acabo
naquela época ele fazia muita casa de tarde e o piso era pesado Aterrado com coco a fazer o clube para o precificador assim que leucina 1 é a dança vem daí vem da questão do Xaxado e do indígena né A questão do Caboclo e do índio que quando as vezes quando ela falou mesmo que um dia eu fazer a casa era enquanto as mulheres estavam ali é visando Barros homem estava ali cavando aquela Terra jogando e ali a Pilão né E daí tava uma fila na casa e daí fazendo baixo daqui a pouco tava casa
pronto se você nunca vou dançar abordei qualquer bom é desse lado tá batendo palma de mão até o dia de cavalo um buraco no chão e desse buraco no chão pegávamos troncos ocos do corpo e colocava ali e bota muito dura se quebrar mandaram-me chamar eu iria a limpo tava aquela de madeira e começavam a bater Ei tu lá em cima daquilo e para trabalho não ficar muito pesado eles começaram uma Tô aqui em cima dele né transações ficou me dar para eu ir até pegar o papel que eu determinei cano lá não quero ver
o poder do meu na no sertão do Moxotó na cidade de Arcoverde que a família Lopes foi quem levou né Como eles chamam essa brincadeira para Arcoverde os lembrança primeiro quando era pequena que tinha o corpo pelo meus amores que se foram era pequena tem assim o negócio da idade de 67 a new eu já minha mãe já levava precisava Hinário a gente brincava novena depois das novelas não aí a gente e esse é o coco na fogueira que aquela pobreza não quer morei no sítio que aquela fogueira grande fazia e café de Orgulho e
a gente fica indo tudo a mãe com os sete filhos dela tudo pequeno meu pai meu vô Eu Tenho muita lembrança dos novenários de coco que brincava na fogueira ledol que fazia no sítio comer da onça e da raposa doida Aí tem que fazer aquele fogo pode espantar os bichos e não estudou pequenininho ficar Vale E aí a gente deve dois que antes dos anos 30 que casa com a fala dona Severina ele e dos mais velhos a gente já tem o samba de coco nos terrenos nas casas fosse pisando as casas TV de Barro
ou fosse na sala da residência mesmo celebrando os batizados casamento os meus Juninho mês de maio então é uma coisa que faz parte da nossa tradição o cu para mim que e os anos 60 o 1955/55 8455 minha mãe tava aqui no sítio batalha aqui daqui lá o que dá um isso quilômetros falou comigo porque na estrada que vai para Buíque era o centro de Lages brincava brincava o coco Eu e minha mãe namorou meu pai nessas brincadeiras se existia naquela época eu acho que vocês estão com novos vocês não vão nem nem saber o
que era um capote e o capotreno um como se fosse um blusão de frio e as capas de estilo Camisão for aqui agora de Ben ali você podia levar chuva que não morava Eu e minha mãe dançando com ela mas ele se abraçar lá nos capote para lá e eu sei que dessa história me fabricaram né pronto e passou um tempo lá e vai quando minha mãe tava dançando o coco um ano depois o nove meses depois você vem aí a menina corre leva deixa para o hospital que apertou aqui o rapaz que quer nascer
e me levaram para o hospital minha mãe fazia o que ela era doida por a brincadeira porque aqui todo mundo naquela época era fanático pelo um pouco mesmo minha mãe me levava eu pequeno eu quero que ela fazia ela pegava a minha chupeta botava dentro do copo de vinho de Jurubeba a HBO tava na minha boca aquilo ali para me arrumar ali né aí eles sossegaram quando eu ia dormir ontem minha mãe no corpo o papai mamãe que volta bonita é aquela envelope como é que você gosta ser vereador em Arcoverde junta cisso Gomes junta
junta Lula Calixto assim as irmãs que as irmãs Lopes Severina Ourinho menininha e eles criam grupo né o grupo cor né mas não tem nenhum nome da brincadeira do corpo sem nome né o coco e aí vou leva isso adiante em Arcoverde [Música] de alguns vizinhos Que dia eu vou para o corpo do Avesso mamãe que ficava com raiva papai tem vou lá para ver aí eu fui compreendendo isso quando quando chegou à maioridade eu vou entendendo querido logo ele trouxe essa coisa materializou assim nas caravanas o que era o brinquedo dessa população rural EA
Ivo Lopes o que fazer o São João de Arcoverde ei ei a gente só acompanhava muito ele não é Palhoça né é ver as Palhoça na era de ano em ano que tinha esse grupo de coco fazendo São João de Arcoverde se você tem 86 ele faleceu Oi e aí gata burro nessa tradução dentro da cidade e como falecimento de Ivo Lopes aos poucos essa tradição enfraquece no município de Arcoverde não há continuidade nesse trabalho e ele dizia assim quando ele adoeceu do coração como nós estamos quando ele dizia eu tenho certeza que quando eu
morrer você segura um pouco e Mas eu sou mulher como é que eu vou segurar um pouco segura assim você aprendeu tudo e não é que eu consigo ler um pouco mas eu fiz o coco só mulher é só que o rapaz bateu só mulher e o coco não tinha não tinha nada disso o que tinha no corpo da gente era a zabumba eo Pife somente E então a Palma de mão E aí foi quando foi o i92 meu irmão Lula Calisto ele a venda nos doce ficar queira que ele fazia um bocado de coisa
né gente saía vendendo na Rua encontrava a senhora de Recife o nome Maria Amélia que vem trabalhar na cultura e turismo e aproveite eu fui para Arcoverde coordenar o centro municipal de cultura do Sertão do Moxotó com essa missão e lá em Arcoverde eu comecei a ver a pessoa de lua Calisto ele passava muito na frente da minha casa e sempre uma figura muito emblemática muito que me chamava muita atenção eu ir para esse usava um pífano e ele para incentivar ela comprar as coisas aí trocava moda difícil tô com a moda do bife para
ela aí depois começou cantar um pouco e dançar para ela que ele era assim ele não sabe qualquer canto né para mostrar a dança ensinava E se você tivesse interesse de aprender pronto aí a hora que ele não saia dali só saio quando você aprendesse mesmo fica mostrar sua privada só eu já sei já acostumado a ver os mestres e eu percebia que ele andava sempre com bornar hospitais nos ele andava com chapéu de couro que uma colher aqui no chapéu dele ou então ele vendia para só que ele vendia cocada cestas feita com corpo
e eu achava Aquela aquele personagem muito me chamava atenção né a Bruna Calisto ele era completo ele tocava FIFA ele tocava na Banda filarmônica José Belarmino de Arcoverde Lula fazer artesanato Lula vendia for sexta tudo que ele fabricava e era funcionário da prefeitura Lula cantava as luas Lula cantava bendito então Lula era essa figura Simples mas de uma grandeza dentro dele e ela achou muito bonito né que da dança música e deixar aqui tá aí Pergunta a ele se tinha como a gente a reunir as pessoas que já fazer parte né aí deixa eu vou
fazer uma tentativa eu vou ver situação querem né para ela foi que eu digo todos e as três famílias né Vamos logo especialistas E aí na reunião entre na casa de Dona Severina que era muito errado que a gente se reunia é discutido vários nomes e Lula Calixto lança o nome raízes de Arcoverde e esse nome é aceito por todos e ficou pouco das irmãs Lopes e coco raízes de Arcoverde depois com o passar do tempo no sítio Gomes e se desliga do Coco raízes de Arcoverde Oi e eu lembro né que ele ficou muito
abatido porque se isso amo palcos isso canta maravilhosamente bem se isso é realmente também como mestre e eu lembro dele na minha casa conversando comigo da tristeza de não tá mais participando do corpo da brincadeira e eu lembro que eu disse sua voz acabou Ah não você morreu não entendi porque você não faz o seu corpo e ele tava tão assim como é que eu posso dizer triste né e a mente dele não chegou e realmente ele disse é verdade eu disse uma dona Maria também dança valet dança transformar toca seus leads E aí criou-se
o coco trupé de Arcoverde que é um pouco difícil vejo só eu particulamente quando eu eu subo no palco eu me sinto feliz a sem saber e saber que eu tô levando uma coisa uma cultura então cultura Nossa que o povo gosta eu fico feliz eu me sinto como se eu tivesse no céu posso até dizer assim né Tem hora tem hora que eu canto que nem eu tô sentindo que tô cantando aquela empolgação aquela vontade de cantar e quando eu vejo o povo dançando que eu vejo que voltar à época é que eu me
espalho mesmo porque você fazer uma coisa que você gosta que você ama é bem melhor eu nem gostava de coco mas eu já conhecia coco lá no sítio já conhecia pouco agora assim para brincar para dançar cantar não e foi foi a gente foi se conhecendo melhor e hoje eu tô aqui dentro do dentro do corpo o não gostava do corpo mas as nossas Quem fazia o figurino era eu a Luzia Faça o seu figurino Maria disse sim chamar Maria disse sim quero vão ser e também mais a gente para as viagens cantar coco dentro
de três dias eu faço um sai eu vou lhe mostrar site para você ver é assim mesmo evento modelo Ninguém me dá e ninguém me explica nada eu gosto de mim as coisas mesmo do as ideias toda vida eu costurei desde pequenininha que eu conversei costurar roupa de boneca e sem máquina que ninguém tinha máquina nessa época no sítio nesse tempo era ninguém tinha nada e eu costurar vão na mão apareceu Apareceu não o meus irmãos dançava realizado era eu que fazia os figurino na mão todo meu você pode acreditar eu acho que eles trazem
muito essa coisa nossa do dia-a-dia e ao mesmo tempo um pouco das histórias que os avós cantavam né porque tem músicas do Coco massa sabor ela colocando né eu vou cortar capim meu cavalo comer eu vou dançar para mim hoje e eu acordo tão simples né quantas pessoas estão no dia cortar um capim para dar de comida para um cavalo É mas às vezes a gente passa Ah e não percebe que início tem uma beleza então eu acho que o samba de coco ele faz muito isso ele pega uma coisa do dia a dia que
é super simples que às vezes a gente nem presta mais atenção e ele faz disso uma música e aí quando você ver você tá cantando aqui na lei você passa a perceber né Eu acho que chama muita atenção disso mesmo ele chama atenção da gente para a gente voltar a perceber a beleza que que eu simples tem esse esse tamanho eles são as coisas é uma coisa recente né no é foi ideia de Lula Calixto né que ele tava comendo ensinar na escola ele e a ver se pegava muita gente assim na quadra não e
a ler e mostra na Pisada ele achava que o povo não tava escutando direito aí que eu essa ideia de fazer o tamanho e é justamente dos pés e dos tamancos que passa toda a riqueza musical do coco de Arcoverde é isso que diferencia o coco de Arcoverde e as demais Vertentes de coco e isso só se deu porque a cor verde né contextualizada dentro de cenário né cercado por tribos indígenas porque adições foi criado pensado diretamente nessas tradições como pontapé inicial para a construção desse brinquedo que tem hoje é possível observar essas interferências na
forma de reprodução dos sons dos instrumentos na forma de se cantar que pago do campo a gente executa hoje vem da representação das métricas de estudantes indígenas não é do repente aquela dos maiores acharam isso é [Música] a doutora acho puro né É É um momento onde tem temos a conectividade com o nossos ancestrais O Ritual ele possibilita a gente ter essa essa conectividade é o momento que estamos ali não só agradecendo pelas as conquistas mas também buscando informações dos nossos ancestrais para também a preparação EA condução do processo do projeto de vida que temos
trabalhado durante anos na dentro do nosso espaço físico então a gente sabe da proximidade dos povos indígenas naquela região é mas a gente sabe também isso relato dos próprios índios que eles eram proibidos de se identificar como índios e eu escutei relatos de índios que nem um colar escolar que é indígena mas eles não podiam usar nenhum colar nem nada que identificar se eles enquanto o índio que os posseiros Os Donos das terras entre aspas né que invadiram as terras não permitiu e nem podiam tocar suas Maracás nem dançar parte do nosso povo com esse
processo todo né muitos começam a negar sua própria identidade enquanto você Xucuru até pela a maneira né Que que foi chegada esse processo de invasão dentro desse espaço físico e a partir daí pelas percepções muitos não deixaram de se auto-afirmar enquanto indígena muito chegar não praticava tão muito trabalhavam já começaram a trabalhar nas fazendas nos Espaços que foram sendo ocupado por os não-indígenas nesse nesse ambiente e que que acontece mesmo assim e o povo xukuru ele ele ele nós não é o nosso vocês traz através dos rituais e dos pontos específicos que que temos dos
nossos rituais os mesmos Mãe te amo né mantiveram ao processo todo na make ela também às escondidas à noite na madrugada enfim mas nunca deixaram de praticar de praticar mas os nossos rituais isso foi que nos mantermos vivos durante esse período todo o Toré é uma religião especificamente que nós temos que elas é da o dom da natureza para mostrar apresenta a forma como a gente pode desenvolver todo o processo de luta e reivindicação E também unificar o pessoal é através do cor é que a gente consegue é Unidos nosso povo unia até a pessoas
não ainda estão bem hoje a gente sabe que tem muitas pessoas não ainda inclusive na e apoia nosso trabalho de outra cidade de 20 então a gente sabe que a partir do momento que o povo está reconhecendo a nossa felicidade respeitando a nossa cultura e a nossa grandes o resultado deles parte do respeito que faz com que eles após e também cobre do governo os direitos originário que a gente tem sobretudo a terra né gosto demais de outros vídeos mas a gente precisa entender de quem só né não deixar de cantar e Celebrar e que
a gente lembre muito disso assim a gente principalmente quem educador né que a escola é um momento de celebração daquilo que somos a gente não pode esquecer disso que se não vem o inimigo o povo câmbio até uma coisa bem bonita que ele diz assim ele diz quando a gente não sabe a nossa história chega o inimigo lá e carrega né e ele leva a gente e os mais velhos dos povos também diz assim que isso é o nosso segredo e esse segredo a gente tem que contar para alguém que possa Perpétua em segredo e
não chega alguém leva e a gente fica sem o segredo então eu cresci dentro do coco eu estou uma raiz verdadeiro do corpo de Arcoverde existe uma raiz verdadeira aqui e eu penso assim que eu para o céu a raiz ensinei muita gente a fazer um pouco mas a lembrança de meu pai e minha mãe minha avó que se bolo era ensinar a gente e era ensinar as crianças eu vou fazer tudo ainda com a minha idade 86 anos e seis meses estou aqui para contar a história e tô aqui feliz porque ainda estou aqui
para ensinado esperando que passa essa mesa para voltar tudo de novo mestre é um professor né é que ensina é quem faz com que as pessoas se apaixonem por aquilo é quem faz com que a que aquilo dali que ele sabe ele possa te ensinar emb e o teu modo de fazer também porque não é só simplesmente eu te ensinar e tu reproduzir o que eu faço mestre aquele que também dá o caminho para cima para que tudo esperta chama dentro de tu e tu faça o teu tamanho do teu jeito da tua forma isso
é um mestre que me ensinou tem abriu a porta para que eu passasse sabe e essa sempre foi a minha quitação a escola não precisa só ensinar português e matemática na escola em Arcoverde eu te ensinar sobre quem somos trazer os povos indígenas que estão vivos que são nossos contemporâneos que compra nas Americanas que vem para o Bradesco sacar o dinheiro que tá na missa que tá no batizado E aí a gente vai descobrindo tiver pronto em sala de aula tinha muita gente que era índio de seguro que você vê hoje no livro didático Ele
conta a história do índio da história que Cabral descobriu o Brasil Oi e aí você vai ver as páginas que estão lá escrito sou as figuras ilustrativas são os índios dentro da Mata usando tanguinha com um pênalti que não tem nada a ver ou um colocar aqui não tem nada a ver Ou seja pode até ser que teja com uma ligação com determinado grupo étnico mas entendendo que nós somos hoje mais de 300 povos no país todo falamos línguas diferentes estamos em locais distintos do país com realidades outras diferente então assim é como se tivesse
uma padronização do que é cientista então nós precisamos construir isso isso né recado para a sociedade bom e que a formação e que a educação ela extremamente importante nesse aspecto da mudança de visão que é seu Egito então um preconceito ele está por isso que a gente tá dizendo que o preconceito ele é institucionalizado então ele tá na nesse nesse aspecto das das instituições não é e que precisamos quebrar com esses paradigmas a história do Brasil que nos contam está longe do interior é superficial não conta a história das pessoas comuns estão que seus nomes
não ouvir suas vozes e suas pisadas e suas estradas ouvimos o tempo todo a versão de política Os Magnatas assassinos torturadores traficantes de pessoas mas poucas vezes ouvimos o relato e Mestres e mestras de sertanejos e sertanejos que batalham todos os dias Olha eu acho que educação patrimonial é o início de tudo em toda a escola no meu entender deveria ter educação patrimonial que aonde você de pequeno já vai conhecendo o valor do património cultural do seu estado da sua escola no seu lugar e a gente vai pegando o talento desse povo as histórias que
ele tem para contar para que ele seja o protagonista pior que o professor na verdade essa função dele é é futucar para que o protagonismo para que a história saia né Não pode ser medíocre a gente não pode ser um professor Medíocre né é precisa a testar e para que eles contem a história a gente precisa em poder Esse menino que através do conhecimento e a arte tem muito poder a arte é capaz de fazer a maior revolução do mundo e ela não tem arma mas a alma da gente é um carro né arma do
pensamento arma da estética da beleza e acredito que o Amor e a arte é o que a gente precisa para que o mundo se transforme os grandes ditadores eles tendem a arte eu acho que o que eles mais tem medo é do Povo junto realmente vida de um povo sambando é um povo para vender essa celebração e ele eles têm muito mesmo assim a gente faz muito medo de frango que a gente tem muito que contar essa história para que no futuro ela não seja contada pelas pessoas erradas sabe a gente tem que ouvir quem
tá escrevendo hoje né chegar no mestre eu vi ele conta a história de como começou né como foi que o corpo começou né Eu vi um pouquinho né do da Ciranda chegar do pessoal do Maracatu e ver que as pessoas que estão escrevendo a história elas estão contando as histórias e não é porque a gente sabe que a nossa história Ela já foi contada muitas vezes eu falo muito mentirosa né Então as pessoas que deveriam ser encontrado muitas vezes elas não tiveram voz é o seguinte aqueles que são mais a chegada o o coco eles
são pessoas que têm interesse pela sua própria Cultura né E aí o vídeo muita gente aqui o mês que se dedica mesmo também palco causa que eles Amor eles gostam da cultura começaram conquistar até hoje no corpo é cerquinho sou eu Socorro ela é porque ela é um pouco porque nós não entendendo o o corpo nos formou no Zé do Coco e nos fez sei que nós somos hoje a cozinha que nós temos hoje nós aprendeu dentro do corpo porque o que eu quero é pegar as pessoas daqui do meu pai e da minha cidade
da minha comunidade de Pernambuco e fazer com que elas também o samba de coco não pela beleza mas pelo que o corpo é o Goku é raiz o com que a história qualquer força Então essa nossa tradição aqui Aproveite de manter o samba de coco eu rodo não é todo canto que eu vou levar um pouco que eu sou fofo então a cultura popular ela é tudo né pessoalmente aqui em Pernambuco no sertão do campo ao brega funk e qualquer coisa que exista é cultura de raiz a cultura do nordeste cultura de Pernambuco bom né
Então a nossa cultura EA nossa história Elas têm que ser contadas Elas têm que ser preservadas né Eu acho que isso é fundamental né eu eu sou assim um apaixonada pela nossa história né Por meu Pernambuco é minha nação eu digo muito isso Pernambucano nação né não é só um estado a gente tem que dar continuidade não podemos pagar velho principal eu tenho outro assinado na minha mesmo se a gente parar a gente está se tornando um criminoso a gente mesmo está se tornando um criminoso para uma brincadeira dessa eu não pode mais parar se
eu morrer hoje eu já disse só se eu morrer não quero choro eu quero cor e leva o cemitério cantando corpo porque eu gosto eu amo o que eu faço mas se dia tocou morrer de tempo vamos tocar o batata frita e é mas graças a Deus estou aqui Eu ainda tô indo na descrição sair por aí tá fazendo me chama eu vou eu ainda tenho pouquinho uma música um pouquinho uma coisinha gravar sozinhas a gente é bom canta um pouco dois Pronto já eles que pegam que a gente tem que ser bom para fazer
tudo o que a gente precisa a gente tem que ensinar e eu tenho fé em Deus que eu vou ensinar muita coisa ainda e quando eu partir daqui para lá no ensino mais mas vou me encontrar com meus conquistas todo ir lá em cima se Deus quiser e se para fazer uma interpretação histórica séria precisamos cruzar as fontes temos muito claramente no Brasil que vira as costas para sua população nativa em guerra mais de 500 anos ignoramos isso talvez eu maneira minimamente coerente desse recontar essa história seja ouvir e eu vi quem tem muito a
nos ensinar a escrita da história é uma ferramenta poderosa para criar verdade é [Música] e colocar todo meu você pode acreditar [Música] o Google Tradutor o dá para a moça da vida é [Música] e lá no canto ficado para Monteiro de modelo para o crédito para tu faz lá dentro você vai jogar no levantei para manter em um prepara o prato quero saber o
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