o Olá pessoal tudo bem com vocês desejo sempre que sim para a gente poder aproveitar bem essa aula aqui que vamos falar sobre Oswald de Andrade o revolucionário você pode também chamar de encrenqueiro que ela galera que gosta de uma bagunça pois falamos de um cara super complexo mas também que gosta bastante de agitação vamos conversar um pouquinho para entender como é que isso funciona o uso de Andrade ele é um dos principais pensadores da Semana de Arte Moderna de 1922 então ele é o cara que eu sou como trazer artistas como criar espaços como
fazer com que a mídia percebesse a existência da semana de 1922 isso era desafiador porque uso de Andrade sempre dizia que era preciso quebrado provincianismo do Brasil Ele trouxe nessa ideia de que a gente precisava criar uma nova Independência por isso a escolha do ano de 22 o centenário da Independência do Brasil a independência se eu quero quebrar o provincianismo eu preciso que as pessoas me vejam E aí tem muita gente falando dele em jornais tem muita gente criticando ele em jornais vídeo inclusive Monteiro Lobato tenho bastante nele ele tinha o seu próprio jornal que
chamava o homem do povo foi casado com a principal talvez a mais conhecida a pintora do nosso país apareceu na moral então é um cara com bastante história e a gente tem que pensar um pouquinho como as funciona o processo de produção dele ele é dessa geração da primeira geração com bastante convicção sofre da influência do futurismo que é uma Vanguarda europeia temos ao linha aqui para vocês conferirem para além de sofrer dessa influência do futurismo perto também traz elementos do surrealismo vai pensar no que a gente chama de manifesto antropofágico que é uma ideia
de que a gente precisava comer comer comer comer tudo que vem de fora da cultura europeia para poder o nosso corpo não é o corpo do Brasil na cultura brasileira absorvente aquilo que realmente valesse a pena para criar algo que fosse típico do nosso país E aí sim exportar e ele pensou isso junto com a Tarsila que vai desenvolver o Abaporu por causa desse Manifesto então é algo bastante novo para o Brasil né e pensar assim ele vem com essa geração e ele é um nacionalista porque ele acredita que a gente precisa fazer uma arte
tipicamente brasileira mas ele não é um nacionalista tradicional ele não é aquele cara que vai falar sobre Deus Pátria e família pelo contrário ele acredita que o nacionalismo precisa ser crítico as tradições que para que a gente cria um Brasil independente que se movimente para crescer é preciso rever essas tradições e criar coisas novas tão nacionalismo derivam trazer coisas do nosso folclore vamos Mas como vamos fazer uma brincadeira vamos ao bom humor é isso tudo faz parte de quase todas as obras o Andrade a questões sociais gente A Crítica social que permeia a obra do
uso de é muito forte o jornal que eu comentei antes o homem do povo é um jornal que tem tendências ao comunismo né o próprio uso de Andrade foi filiado ao partido comunista então ele tem as críticas sociais ao governo Vargas que a gente vai ver a desigualdade social a caretice brasileira ele vai dizer que a burguesia brasileira por exemplo finalmente Cafona então a gente percebe aqui que eles fazem enfrentamentos tá a gente vai ver também aqui o processo da fragmentação e agora eu quero que você fique bem atento Observe o poema não vai aparecer
para vocês aqui que vocês vão ver o seguinte Olha aí quer apanhar soldado o que quer apanhar pernas e cabeças na calçada parece meio solto né estranho só que se a gente olhar o que tá escrito aqui a gente vai perceber que é uma cena de duas pessoas se encarando depois sair no soco [Música] bom então vamos entender que a fragmentação que vai ter na obra do Oswald Andrade que vai aparecer nos poemas pequenos e vai aparecer em livros bem grandes em romances grandes como memórias sentimentais de João Miramar peça fragmentação dos livros dos romances
é caracterizada né é colocada como sendo Flash cinematográficos é como se a gente fosse assistir uma cena de repente a cena corta aparece outra cena E aí vamos juntando uma cena com a outra tá transformar numa história completa Então essa é um pouco a ideia que vai ser trazida para dentro da produção do Oswald Andrade O que é claro né a gente vai ter como destaque da obra dele um livro tinha uma poesia pau-brasil a gente tem memórias sentimentais de João Miramar em teatro a gente tem o rei da vela tão ele vai produzir coisas
bastantes distintas todas com essa ânsia de revolucionado uma linguagem muito mais cotidiana fragmenta e brinca com a oralidade que é importante a gente não sair daqui sem falar sobre isso aqui a inversão sintática gente normalmente a gente vê uma frase tá ali sujeito verbo predicado o que acontece com a ideia da inversão sintática é quando a gente pega o sujeito joga para o final da frase por exemplo muda o verbo de um lugar e isso é bastante comum os modernistas e assim ó além da relação sintática percebam sobre a oralidade que eu falei ele antes
não esqueçam às vezes escrever como se fala às vezes não botar uma, Zinha tudo isso as partes da construção desse processo do modernismo criado pelo Oswald Andrade certo até mais estudo em revolucionário aí