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Video Transcript:
Obrigado, senhor, pela nossa orquestra. Vamos aplaudir com mais assim. Aê!
Obrigado, obrigado. Obrigado, obrigado. Bom dia.
Bom dia, Ibabe. Bom dia. Bom dia.
Graça e a paz de Jesus para todo mundo também. Para quem está acompanhando ao vivo ou em algum dia, em alguma outra hora. Deus te abençoe também.
Eu tenho mixed feelings. Eu tenho um coração às vezes com alegria, com tristeza. Eu vejo fila lá fora, vai até o portão, às vezes vai pra calçada.
E aqui também no laude bastante gente, então fico feliz, mas triste, né? Eh, então, domingo que vem nós vamos falar sobre isso. Vem aí por amor à nossa casa.
E domingo que vem nós vamos falar sobre isso também, sobre isso, sobre os nossos irmãos e irmãs, as pessoas que ficam lá fora com o nosso auditório tão lotado. Eh, domingo que vem tem novidade, não perca, hein? Eh, estamos falando sobre oração.
Enquanto oramos, é o nosso movimento desde o começo do ano. E hoje eu quero contar para você uma história que vai com absoluta certeza abençoar muito a sua vida de oração, o seu relacionamento com Deus, mas também vai abençoar o seu relacionamento conjugal, vai abençoar as suas relações de amizade, vai falar sobre as suas relações familiares, sua relação com seus filhos, com seus pais, com seus irmãos, seus cunhados. suas cunhadas, sua nora, sua sogra e sobre relações.
Essa é uma história que fala sobre relações e e é uma história que revela os fundamentos das relações saudáveis, das relações frutíferas, das relações abençoadas e abençoadoras. Mais do que isso, quando eu li essa história e meditei sobre essa história, refleti sobre tudo isso, eu diria que é uma história que fala sobre relações leves, relações de de serenidade, sabe? É sobre isso que fala essa história.
Evidentemente é uma história que fala de amor, né? Porque nenhuma relação é leve, saudável, frutífera, abençoada, abençoadora, se não é uma relação de amor. E é claro que você sabe que a nossa relação com Deus não pode ser outra senão uma relação de amor.
Isso inclusive tá no mandamento, né? O maior dos mandamentos é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como Cristo nos amou. Mas a nossa relação com Deus é uma relação de amor.
E essa história aqui me ensinou muito na minha reflexão e na minha meditação sobre as relações de amor. Eu me refiro à história que está contada para nós no livro do profeta Daniel. O livro do profeta Daniel.
No capítulo primeiro do profeta Daniel, a narrativa desse livro, versículo primeiro, diz que no terceiro ano do reinado de Jeiaquim, rei de Judá, Nabuco Donozor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou. Na verdade, Nabuco Donozor tomou a eh tomou Jerusalém e levou o povo de Israel cativo. Não todo o povo, mas ele foi eh sagaz foi eh estratégico.
E no versículo 3 se diz que o rei Nabuco Donozor ordenou a Aspená, o chefe dos oficiais da sua corte, que trouxesse alguns dos israelitas da família real e da nobreza, jovens sem defeito físico, de boa aparência, cultos inteligentes, que dominassem vários campos do conhecimento e fossem capacitados para servir. No palácio do rei. Nabuco Donozor pegou a elite, a elite de Israel e levou paraa Babilônia para que eles, essa elite servisse no seu palácio, no palácio de Nabuco Donozor.
Versículo 6 de Daniel, capítulo primeiro. Entre esses, entre esses jovens estavam alguns que vieram de Judá. Daniel, Daniel.
profeta Ananias, Misael e Azarias. O chefe dos oficiais deu-lhes novos nomes. A Daniel deu o nome de Belessazar, a Ananias Sadraque, a Misael Mesaque e a Azarias Abdnego.
Se você está grávida, por exemplo, tem várias sugestões aqui eh de nomes bíblicos. Mas então foram Daniel, Sadraque, Mesque, Abdnego, né? Bel Tessazar, Daniel, mas vamos chamá-los aqui daqui paraa frente de Sadraque, Mesaque, Abdego, esses três jovens.
No capítulo 3 da profecia de Daniel se diz que o rei Nabuco Donozor fez uma imagem de ouro de 27 m de altura e 2,70 cm de largura. e a ergueu na planície de Durá, na província da Babilônia. Veja que imperadores e poderosos são megalomaníacos, egocêntricos.
Eles têm têm mentalidade idolátrica, né? Então, o rei Nabuco Donozor mandou fazer uma uma baita imagem dele mesmo. E no versículo 4 se diz que o aralto do rei proclamou em alta voz: "Esta é a ordem que lhes é dada, ó homens de todas as nações, povos e línguas, quando ouvirem o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da arpa, do saltério, da flauta, da flauta dupla e de toda espécie de música, prostrem-se em terra e adorem a imagem de ouro que o rei Nabuco Donozor ergueu.
E quem não se prostrar em terra e não adorá-la, será imediatamente atirado numa fornalha em chamas. Bom, Sadraque, Mesaque e Abdego se recusaram a adorar a estátua de Nabuco Donozor, porque adorar o símbolo é adorar o simbolizado, né? Então eles se recusaram a prestar adoração a Nabuco do Nozor.
Logo então os informantes do rei levaram a notícia e disseram: "Olha, alguns judeus, versículo 12 de Daniel 3, há alguns judeus que nomeaste para administrar a província da Babilônia, Sadraque, Misaque e Abdego, que não te dão ouvidos, ó rei, não prestam culto aos teus deuses, nem adoram a imagem de ouro que mandaste erguer. " Nabuco Donozor ficou furioso, chamou os três e perguntou se era verdade. Versículo de número 14.
É verdade que vocês não prestam cultos aos meus deuses e nem adoram a imagem de ouro que mandei erguer? E eles disseram que sim. Então o rei disse: "Olha, se vocês não adorarem a minha imagem, vou lançar vocês na fornalha".
Versículo 16 de Daniel 3. Sadraque, Mesque e Abdego responderam ao rei: "Ó Nabuco Donozor, não precisamos defender-nos diante de ti. " Já começaram bem, né?
Tipo, gente, não tem que te dar satisfação. Versículo 17. Se formos atirados na fornalha, em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos e ele nos livrará das tuas mãos, ó rei.
Mas se ele não livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer. O rei deu ordens que a fornalha fosse aquecida sete vezes mais do que de costume. Versículo 19.
Os três, Sadrac, Mesque, Abdego, foram lançados na fornalha e os soldados que levaram os três morreram ao levar os três à fornalha. E eles então ficaram lá trocando uma ideia na fornalha, os três, provavelmente cantando louvores, devem ter, inclusive talvez até se ajoelhado num ato de adoração, porque o rei Nabuco Donozor pergunta aos seus conselheiros: "Não foram três os homens amarrados que nós atiramos no fogo? " E eles disseram: "Sim, ó rei".
Foram três. Então o rei exclamou: "E como é que eu estou vendo quatro homens desamarrados e ilesos, andando pelo fogo? E o quarto se parece como um filho dos deuses.
" Nabuco Donozor manda que os três saiam da fornalha. Ele sai. E no versículo 28, Nabuco Donozor diz: "Louvado seja o deus de Sadraque, Mesaque, Abdinego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos.
Eles confiaram nele, desafiaram a ordem do rei, preferindo abrir mão de sua vida, a prestar culto e a adorar a outro Deus que não fosse o seu próprio Deus. Por isso eu decreto que todo homem de qualquer povo, nação e língua que disser alguma coisa contra o deus de Sadraque, Mesaque, Abdnego, seja despedaçado e sua casa seja transformada em montes de entúho, pois nenhum outro Deus é capaz de livrar alguém dessa maneira. Então, o rei promoveu Sadraque, Mesaque, é Abidnego na província da Babilônia.
Que história linda, né? Que história linda. Agora, o que me chama muito a atenção nessa história são os versículos 17, 18, a conversa entre Nabuco Donozor e Sadraque, Mesaque, Abednego e a maneira como eles três falam pro rei.
Diz assim: "Olha, rei, nós não vamos adorar sua estátua e o nosso Deus pode nos livrar da fornalha, ele vai livrar. Mas se ele não livrar, tudo bem, nós não vamos te adorar. do mesmo jeito, nós não vamos te adorar.
Essa maneira como eles falam, talvez alguém diria assim: "Faltou fé". Porque é uma fé meio vacilante, ele vai livrar, mas se não livrar também. Imagina, imagina que você me traz um conflito e eu digo: "Vai, irmão, vai nessa tua força aí vai dar certo, Deus vai te abençoar".
Mas, ó, se não abençoar também, fala, pô, vai ou não vai? Vai livrar ou não vai livrar? Já ouviu aquilo?
Há poder em suas palavras? Não pode. Fala, tem que falar, vai.
Não pode o porque há poder em suas palavras. Eles não decretaram, eles não reivindicaram, eles não afirmaram categoricamente afirmaram. O más tem o más.
É como se eles dissessem: "Olha, Deus vai nos abençoar e se ele abençoar, OK. E se ele não abençoar, OK também. " E aqui eu considero isso de extremo valor para iluminar a nossa relação com Deus e para iluminar as nossas relações.
Se você fizer, OK. Se você não fizer, OK também. Porque as relações de amor elas são assim.
As relações de amor elas são livres. Relação de amor não coloca peso de obrigação na pessoa amada. Relação de amor não implica exigência, cobrança.
Relação de amor não é relação de obrigatoriedade. Relação de amor é livre. Relação de amor não é baseada no você tem que.
Isso é uma coisa que eu tenho insistido muito. As nossas relações de de obrigatoriedade são funcionais. As relações de amor elas não elas são livres.
Eu aprendi isso lendo aquela história da Bíblia quando o povo cristão ali do primeiro século trazia o seu dinheiro, a sua oferta e colocava aos pés dos apóstolos. Não no bolso dos apóstolos, é aos pés dos apóstolos. E Ananias e Safira também venderam um terreno e levaram dinheiro na igreja, só que levaram um dinheiro mentiroso.
Em vez de dar o o valor total do terreno que venderam, eles recolheram uma parte e quiseram pagar de generosos e de virtuosos, dizendo que estavam dando tudo. E Pedro, apóstolo, vai repreendê-los e discipliná-los. Mas a fala de Pedro é muito interessante.
Ele diz assim para o Ananias: "Ô Ananias, o terreno não era seu? " É, alguém mandou você vender? Não.
Você era obrigado, você tinha que vender, não? E tendo vendido, o dinheiro da venda não era seu, você tinha que trazer aqui? Não, não tinha.
E eu acho isso tão extraordinário que na nossa relação com Deus, Deus não diz para você, você tem que, você é obrigado a, porque quando você faz aquilo que você é obrigado a, você não está amando, você está sendo coagido, você está sendo forçado. As relações de amor, elas são livres. E quando esses homens dizem: "Se o nosso Deus nos livrar, ok, e se ele não livrar também, OK".
O que eles estão dizendo? Olha, a minha relação e a nossa relação com Deus não depende do que ele faz por mim ou deixa de fazer, porque a nossa relação é de amor e Deus está livre para fazer ou deixar de fazer. A relação de amor, ela é livre e a relação de amor não implica constrangimento e ressentimento.
Diferente da relação do apóstolo Paulo com Filemon. Você já leu a carta de Filemon? Paulo, apóstolo, está preso e junto com ele na prisão tem um um sujeito que é um escravo fugitivo.
E o Paulo apóstolo prega o evangelho para esse homem que chama Onésimo. O Onésimo se converte, diz assim: "Mas por que que você veio parar aqui na cadeia? " Ninguém responde o certo quando tá na prisão, "O que que você fez?
" Não, essa resposta não é honesta. Inclusive, não se pergunta para alguém que está na prisão o que que ele fez para ir parar lá. Mas o Paulo perguntou e o homem respondeu, falou: "Eu fugi do meu senhor de escravos, sou fugitivo".
O Paulo diz: "Quem é o seu senhor? " "É Filemon". falou: "Conheço meu amigo, brother, você vai voltar para lá, eu vou te mandar uma carta e você entrega essa carta para ele.
" E na carta o Paulo diz assim: "Filemon, se você é realmente meu amigo, em nome da nossa amizade, eu te peço que isso se chama constranger. Eu digo pra você, cara, amanhã tarde, Kenner, eu tenho que ir lá no interior de Goiás. E se você é realmente meu amigo, você vai junto comigo e a gente vai no seu carro.
Isso é constrangir, porque dizer não significa é de você se enganou. Eu não sou seu amigo. Você super estimou a nossa relação de amizade.
Você está iludido, tá enganado. Nossa amizade não é tudo isso aí, não. Mas você acha que o Kenner vai dizer isso para mim?
Ele vai chegar em casa e dizer paraa Márcio: "Você não sabe, vou ter que ir para Goiás amanhã". Imagina como vai ser deliciosa essa viagem. Relações de amor não geram constrangimento.
Relações de amor não colocam as pessoas amadas numa situação em que nos dizer não implica para elas temor, implica para elas um senso de que serão prejudicadas uma vez que nos disseram não. Sabe como chama relação em que eu peço a você uma coisa e constranjo você de tal maneira que você não pode dizer não porque você teme a consequência de me dizer não. Sabe como chama essa relação?
Abuso. Isso é uma relação abusiva. Quando você não pode me dizer não, eu estou abusando de você, usando você.
Por isso, as relações de amor, elas não são utilitaristas. As relações de amor, elas não estão na categoria do útil. As relações de amor, elas funcionam dentro da ordem do inútil.
Eu me relaciono com você não porque você é útil para mim, é porque eu te amo. Imagina a seguinte cena. Eu tô num cruzeiro com a Silvia, desfrutando mar do Caribe, navio começa a afundar naufrágio, aquele desespero no navio afundando o pessoal lá.
E aí Deus aparece e diz: "É, meu filho, ouvi o teu clamor. Tem aqui um botinho que só cabe duas pessoas e você pode levar a Silvia ou um especialista em sobrevivência em [Risadas] ilha. Quem você leva?
A pessoa que lhe é útil para sobreviver na ilha ou a pessoa que é inútil para sobreviver na ilha, porque nós dois seremos inúteis, um pro outro numa ilha. As relações de amor, elas não estão sujeitas à utilidade, porque utilidade tem a ver com necessidade. Eu estou com você porque eu preciso de você.
Eu necessito de você. E se você não atender a minha necessidade, eu te substituo, eu te descarto, eu te abandono, porque você me é inútil se você não atende a minha necessidade. Então, enquanto você me é útil, eu te amo.
Quando você se torna inútil, eu digo que não te amo mais. Isso não é amor, isso é necessidade. E quanta vez nós tentamos nos fazer úteis com medo de sermos descartados se não formos úteis.
novamente uma relação de abuso, em que eu me sacrifico, em que eu me submeto, em que eu sirvo, porque eu sei que na hora em que eu deixar de servir, na hora em que eu discordar, na hora em que eu expressar a minha opinião e na hora que eu quiser ser eu mesmo, eu vou ser rejeitado, substituído e descartado. Eu estou sendo abusado. Então vem Sadraque, Mesaque Abidnego e diz: "Se Deus livrar a gente, OK.
Se não livrar também, OK. Porque nós não estamos fiéis a Deus e não somos fiéis a Deus porque ele resolve o nosso problema de fornalha. Nós não somos fiéis a Deus porque ele nos é útil.
Nós não somos fiéis a Deus porque nós precisamos dele. Embora seja verdadeiro que nós precisamos dele, mas nós não estamos com ele, em fidelidade a ele, motivados pela nossa necessidade. Porque relações de amor, elas são livres, elas não geram constrangimento, elas não são motivadas pela necessidade, pelo critério da utilidade.
Relações de amor, elas são abnegadas. Não foi isso que o apóstolo Paulo nos ensinou, que o amor não busca os seus próprios interesses. Não foi isso que Paulo nos ensinou quando disse: "Não busquem cada um o seu próprio interesse, mas busquem o interesse dos outros.
Tá, mas se você não me adorar, você vai morrer na fornalha". falou: "Tudo bem, não é sobre mim, é sobre Deus. Eu não sou o centro da relação, é o outro o centro da relação.
O que está em discussão aqui não é se eu vou morrer na fornalha ou não vou morrer na fornalha, é se o nome de Deus vai ser santificado ou não. Se o nome de Deus vai ser vai ser descartado, se eu vou substituí-lo como uma coisa ou se ele será preservado e o nome de Deus vai ser glorificado. É isso que tá em discussão.
Não o meu bem-estar e o meu futuro, porque eu não sou o assunto aqui. Nas relações de amor, nós nos esquecemos de nós mesmos. Amar é esquecer de si.
Amar é a morte do ego. Porque enquanto o ego está vivo e reivindicando, ele gera constrangimento. Ele trata o outro como útil ou inútil.
Ele se relaciona na perspectiva da necessidade. Na necessidade de quem? dele ego.
Então, as relações de amor, elas são abnegadas. E as relações de amor, por último, elas nos constituem. É claro que existem relações que são instrumentais, que são de reciprocidade, que são de utilidade.
Se você vai procurar um médico, um dentista, um advogado, você não vai procurar um profissional que não é competente, não é capaz e não lhe entrega. Só porque você ama o seu advogado, ele é ruim. Mas você ama tanto que você coloca uma causa milionária na mão dele por amor.
Não, você não faz isso. Mas essa relação com o profissional não é de amor, é negócio, é transação. Eu dou algo, espero receber algo, mas com meu filho não é assim.
Com a minha esposa não é assim. Com as pessoas que eu amo não é assim. As relações com as pessoas que eu amo, as relações de amor, elas me constituem.
Não é o que você faz para mim ou deixa de fazer que nos mantém juntos. É o amor que nos uniu. E a partir da nossa relação de amor, nós nos tornamos o que somos.
É na minha relação de amor que eu me torno que sou. E negar uma relação de amor é negar a mim mesmo. Quando eu nego a pessoa que eu amo, eu tô negando a mim mesmo.
Eu estou me desconfigurando. Por isso, quando tiver um botinho que cabe o especialista em sobrevivência na ilha e cber apenas ou ele ou a Silvia, é óbvio que vai a Silvia. É óbvio, porque negá-la é negar a mim mesmo.
É na relação com ela que eu sou o que sou. E quando eu abro mão da relação com ela, eu deixo de ser o que sou e deixo de ser quem sou. Quando eu nego meu filho, eu deixo de ser quem sou.
Quando eu nego, quando eu nego quando eu nego as pessoas que estão dentro de mim, eu me nego, eu me desfiguro, eu me descaracterizo, eu me degenero, eu me desqualifico, porque nessa hora em que eu neguei quem eu amo, o ego assumiu. E o eu livre, abnegado, que ama deixou de existir. Apareceu uma coisa que faz contabilidade de quem é útil, quem é inútil, quem me serve e quem não me serve.
E aí eu olho Sadraque Mesaque Abidego dizendo: "Se Deus nos livrar, ótimo. Se Deus não livrar, OK também. Porque na relação com o nosso Deus, nós somos quem somos.
Negá-lo é negar a nossa própria identidade. É melhor a gente morrer do que negar o nosso Deus. Nós estamos dispostos a morrer, só não estamos dispostos a negar o nosso Deus.
Amém. Um Deus que é submetido à categoria da utilidade é um ídolo. É um ídolo e ele pode ser descartado, ele pode ser substituído.
Tabuco Donozor, ele tem mentalidade idolátrica porque quando ele percebe que o Deus de Sadrac Mesacid de Nego, é um Deus que livra, que funciona, que é útil, ele diz: "Esse Deus aí merece respeito, hein". Quer dizer, se o Sadrc, Mesaca, Abidnego tivesse morrido na fornalha, o Nabuco Donozor não ia estar nem aí pro Deus deles e o Deus em nome de quem eles morreram. E aí eu me pergunto, quanto da nossa relação com Deus é do tipo: "Se Deus me abençoar, ok?
" E se não abençoar, OK também? Porque a nossa conversa é uma conversa de amor, não é uma conversa de necessidade, de utilidade. Eu não deixo Deus constrangido.
Deus, o Senhor me ama mesmo, me dá esse livramento, Senhor. Só terça-feira. Quer dizer que Deus, se Deus não livrar você, é porque ele não te ama.
Se Deus não trouxer um dia de sol no dia do seu piquenique, é porque ele não te ama. Quanto da nossa relação com Deus é relação de amor? É claro que essa história bíblica tem final feliz.
Louvado seja Deus por isso. Mas o livro de Hebreus, no capítulo 11, conta um monte de histórias que não tiveram final feliz. Homens comidos por leões, cerrados ao meio.
Hoje às 9 horas o pastor Kenner nos ensinou sobre o apocalipse e falou sobre os mártires, os que morreram mesmo, mártires. Sabe, eu fiz uma viagem, talvez você já tenha ouvido essa minha história, não é a primeira vez que eu conto, mas eu fiz uma viagem pro norte da África com o pastor Miguel Zuger e nós fomos visitar a igreja clandestina num contexto de perseguição aos cristãos, uma perseguição provocada por por pessoas fundamentalistas do Islã. E a igreja naquele país que visitamos é uma igreja que vive escondida.
E você imagina um país em que tem cinco cristãos aqui, três cristãos mais ou menos em Campinas, quatro em Ribeirão Preto, dois no litoral, era mais ou menos assim. E nós fomos visitar um homem, sua esposa e sua cunhada. Moravam os três juntos.
Chegamos ali, fomos recebidos como personalidades e pessoas queridas e amadas. Aquela mesa maravilhosa com docinhos árabes, uns nossa, umas coisas delícia. Chegamos, nos sentamos, aquele quebra gelo inicial e eu só esperando a hora que podia atacar o a mesa.
Nisso bateram na porta e o nosso anfitrião foi à porta e começa uma conversa, o homem não volta e demora e não volta, começa uma gritaria. E o nosso anfitrião discutindo com dois homens lá, a esposa dele e a irmã que estavam lado a lado no sofá se aproximaram. Uma segurou na mão da outra forte, abaixaram a cabeça assim, com ar de aflição.
O olho do pastor Miguel estalou. Eu não tô entendendo nada, porque eles estão falando em árabe. Eu não tô entendendo nada que tá acontecendo, mas eu percebi que ficou tenso.
Dali a pouco a gritaria aumentou. O pastor Miguel levantou, foi lá e voltou e falou: "Irmão, vamos embora. Eu já tava querendo ir embora mesmo, já calcei meu sapato, peguei minha mochila, saímos, era noite, saímos por umas ruazinhas escuras, o primeiro táxi que apareceu, a gente entrou, fomos direto pra estação do trem, entramos no trem, sentamos no trem, pastor Miguel deu aquela relaxada, eu falei: "Pastor, o que aconteceu, pastor?
" falou: "Então, aqueles dois homens que foram lá disseram que a família fica cantando louvores a Deus em voz alta. E eles disseram que se eles continuassem cantando, eles iam tacar fogo na casa. E o nosso anfitrião disse: "Pois taque fogo agora, porque tem dois profetas do meu Deus aqui que vão morrer honrados nessa hora.
Eu levantei e fui lá, porque eu não tava a fim de morrer como profeta e ser mártir. E aí eu consegui fazer os caras se apaziguarem e nós fomos embora. Agora amanhã eu vou ter que voltar lá, mas não vou levar você.
Eu falei: "Louvado seja, pastor. Fico, fico em oração. Fico em oração pelo Senhor.
Ninguém quer morrer em fornalha, ninguém quer ser mártir. E Deus sabe. Ninguém quer morrer.
Mártir não é mártir porque quer. Mas se Deus nos livrar do fogo, OK. E se não livrar, OK também.
Domingo passado o meu sermão foi: "Duvido você orar assim". Lembra se você estava aqui? Então hoje é igual.
Duvido você orar assim: Deus tá aqui meu diagnóstico. Se o senhor der o livramento, ok. Se o senhor não der, ok também.
Topa Deus. Tá aqui a minha aflição. Se o Senhor me resolver, OK.
Se o Senhor não resolver, OK também. Porque as relações de amor, elas são relações de plena [Música] confiança. Fico imaginando eu lá naquela sala não entendendo nada, aquela gritaria, os homens lá bravos e Deus olhando.
Claro que Deus sabia que eu não queria morrer ali, mas ok, né? Porque na relação de amor mais importa aquele a quem nós amamos do que o nosso bem-estar, do que a nossa, do que as soluções, do que a satisfação das nossas necessidades, por mais legítimas que sejam as nossas necessidades. Relações de amor são relações de confiança plena.
Eu sei que Deus me ama. Eu sei e eu descanso do mesmo jeito que eu sei que a Silvia me ama, que eu não vou, não vou ser descartado, não vou ser substituído. Amém, irmãos?
É relação de confiança. Na relação de confiança existe serenidade. Quando eu amo, eu não exijo, não reivindico, eu não dou ordem.
Posso até expressar desejo, mas se o desejo não é satisfeito, eu não me melindro, eu não fico ressentido, eu não jogo na cara, você não fez, porque a gente se ama, tá? Tá claro? Isso aqui é um, é uma relação de amor.
Eu não quero você constrangido nem constrangida. Eu não quero você fazendo nada por obrigação. Eu não quero você fazendo nada só porque eu pedi.
Mas a pessoa que me ama diz assim: "Não, mas eu tenho prazer em fazer o que você pediu. Não, eu não tô fazendo isso que eu tô fazendo constrangido. Eu tô fazendo porque eu te amo, porque eu quero fazer.
Eu tô fazendo isso não é um sacrifício para mim, porque eu tenho prazer em te ver feliz. em fazer o que é bom para você, porque eu também te amo. Você me ama e não exige nada.
E eu te amo e te dou tudo. Lembra domingo passado Jesus dizendo: "Tudo o que é meu é teu e tudo que é teu é meu. Porque eu te amo, eu te dou tudo.
E porque você me ama, você também me dá tudo. " E a gente se confia. Então, se der certo, OK.
Se não der certo, OK. Também vamos seguir. Vamos seguir em paz, vamos seguir leves, vamos seguir nos amando, porque as relações de amor, elas são as relações que valem a pena.
Olha, o meu desejo, a minha oração é que você primeiro tenha relações desse tipo, de pessoas que te amam tanto e que fazem pro seu bem, para te agradar, às vezes, inclusive sacrificando-se a si mesmas, mas porque elas têm prazer, porque elas te amam. Que você tenha pessoas assim na sua vida. Eu desejo que você seja uma pessoa assim para outras pessoas.
Eu não sei quantas a gente consegue ser assim, a amar nesse nível. Não sei, mas eu desejo que você seja uma pessoa assim para outras pessoas e que o número de outras pessoas, para quem você é uma pessoa assim, vá crescendo e vá aumentando. Mas o que eu desejo mesmo é que você tenha uma relação com Deus desse jeito, é que Deus esteja fora da categoria de necessidade, utilidade e que a sua relação com Deus esteja fora do critério de constrangimento, de obrigação, de ter que dar explicação, ter que ficar discutindo, ter fazendo DR, que seja uma relação de amor na serenidade, na plena confiança.
E que você durma em paz, meu querido, minha querida. E você vai se surpreender quando você estiver no meio de uma fornalha, todo mundo em volta, desesperado, e você passeando no meio do fogo, porque aquele que tem aparência de filho de Deus estará com você no meio do fogo. Amém.
Essa presença é bendita. Esta presença é maravilhosa. Alguém vai olhar você no meio do fogo e você ajoelhado e você cantando louvores e você sorrindo.
Fala: "O que que tá acontecendo? Você não tá no meio do fogo? " Falou assim: "Não, eu não tô no meio do fogo.
Eu tô na presença daquele que é o filho do Deus vivo. " É por isso que eu tô assim. Não é o fogo, não é o fogo que me determina, é o filho de Deus comigo.
Deus te abençoe, meu irmão, minha irmã. Amém. Amém.
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