01. Associação livre - Conceitos fundamentais da Psicanálise - Profa Dra Renata Wirthmann

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Travessia Psicanalítica
Nesta primeira aula vamos apresentar os conceitos fundamentais que pretendemos aprofundar neste curs...
Video Transcript:
ó se alguém cair quando começar a gravar volta porque às vezes a pessoa tem alguma conação que não permite tá E aí quando cai é só voltar bom boa noite todo mundo como estamos Oi lía Cecília Marcos Cris oi todo mundo eh que que eu pensei conversando com os grupos de supervisão os estudo e os vários grupos eh eu vejo que tem e na verdade porque eu gosto mesmo de fundamento Eu realmente gosto acho que fundamento é uma coisa que a gente sempre tem que voltar eh mas eu vejo que às a gente tem dificuldade
de comunicação na nas coisas básicas mesmo nos conceitos mais básicos né Eh se a gente começa às vezes a gente até tem na cabeça determinadas palavras mas não consegue muito bem entender como funcionam como conceitos como eles foram estab estdos em Freud como são estabelecidos em Lacan se eu houve modificação desses conceitos ao longo da teoria do Freud ou do Lacan e e assim por diante né Eh boa noite Maria e aí que que eu pensei eu vou organizar então esses encontros pensei em encontros rápidos por isso que eu coloquei uma hora ou seja como
começo e fim eh e a gente vai avançando nesses conceitos sem grandes pretensões eh e tentando ver até onde que eles vão vou deixar gravado porque eu sei que muita gente não não consegue nesses horários e no final das contas a gente marca o horário que que cabe na minha agenda aqui e aí que se coincide com a agenda dos outros também coincide não coincide não coincide né a gente nunca vai conseguir coincidir todo mundo é impossível né porque cada um tem um funcionamento diferente é impossível mas eu vou deixar gravado aí Acho que até
para facilitar e ficar até mais leve esses daqui em vez de deixar no no Google Drive seguindo a sugestão até do Marcos o Marcos falou assim não tá na hora de colocar no canal do YouTube eu colo fiz o da eu vou montei ali da travessia mesmo né no no link e vou deixar lá numa numa pastinha eh tem aquelas playlists dentro do canal do YouTube porque eles são mais leves né mais leve do que a pastinha do Google Drive então eu gravei aqui depois passo lá para PR playlist então eu vou deixar uma playlist
lá de conceitos fundamentais esses encontros ficam lá gravados né Eh Talvez seja o jeito mais fácil de e mais democrático da gente poder eh eh conversar e organizar bom dito isso vamos começar então então Eh eu fiz uma lista deixa eu projetar aqui eh o que que eu pensei e E pensei na numa numa noção de clínica mais geral depois se tudo der certo a gente vai caminhando paraas especificidades por exemplo da infância especificidades da clínica do autismo eí a gente vai mas primeiro algo mais geral mesmo porque o geral é grande para caramba né
eh deixa eu até colocar aqui janela por exemplo que que eu pensei aqui vja se vocês estão enxergando bem deixa eu só voltar aqui para tão enxergando né Eh então em relação aos principais conceitos Quais que que eu pensei a princípio nesse primeiro encontro aqui até mandei essa pastinha para vocês eh essa pastinha não só esse primeiro documento mas eu já fiz esses nove aqui eh dos conceitos fundamentais do primeiro encontro esse aqui seria do dois né do primeiro que seria a associação livre atenção flutuante transferência resistência regra da abstinência ou ética em Lacan e
interpretação tendo vencido essas palavrinhas esses conceitos a gente iria então pros próximos que é a diferença ou na verdade a semelhança né entre inconsciente sujeito inconsciente Freud sujeito em lacam uma vez que não tem um conceito de sujeito em Freud Quais são as formações do inconsciente XIX atos fal sonhos Lembrando que sintoma também ação do inconsciente Mas coloquei ele separado pela importância que ele acaba tendo recalque sintoma e por que recalque porque a base eh eh da da teoria psicanalítica acaba apontando paraa neurose depois que a gente vai fazer uma distinção com as demais estruturas
então eu sei que recalque é da neurose obviamente Mas a gente não pode começar talvez de todas as estruturas de uma só vez isso seria talvez muito caótico então a gente começa dar neurose e depois vai tentando entender as outras né Eh as fases do desenvolvimento psicossexual em Freud né fase oral anal fálica latência genital complexo de éo complexo de castração eh o falo né o conceito de falo inclusive pra gente poder lá na frente falar sobre eh eh a queda né a a depreciação do falo na contemporaneidade que também é muito importante a zonas
erógenas catar catexias eh que é investimento libido pulsão desejo e a diferença entre a primeira tópica e a segunda tópica a primeira tópica é consciente pré-consciente inconsciente a segunda tópica isso eu super eu e os conceitos de ideal do Eu e eu ideal Veja isso aqui são só os conceitos fundamentais né aí que tem Freud Lacan aí se a gente for nos conceitos fundamentais de Lacan a gente precisa no mínimo significante significado simbólico Imaginário outro com minúsculo outro com maiúscula e goso se a gente continua aí nessa nessa ada Como eu disse para vocês a
gente começa a entender a psicanálise par neurose com recalque mas depois a gente precisa entender que a psicanálise ela começa com a neurose e depois começa a pensar as outras estruturas mas especificamente começa com a histeria e dentro da neurose depois a histeria faz um contraponto com a neurose obsessiva depois vem um contraponto com a paranoia e assim por diante Então inevitavelmente vem as estruturas clínicas a alguém alguns que já estão eh estudando comigo há algum tempo já conhecem essa tabela comparativa das estruturas clínicas eh a depois a diferenciação do autismo da Psicose inevitavelmente também
é extremamente importante alguns gráficos que eu particularmente acho muito didáticos o gráfico do desejo eh o nobo Romeo eh e é interessante o nobo Romeo ele realmente você se relaciona ele com toda essa lista de conceitos eh o esquema da angú no qual a gente estuda inibição sintoma angústia é a de passagem ao ato fundamentalmente tem outros também são nove termos mas esses são os mais importantes os quatro discursos em lacam discurso da esteria do universitário do mestre da analista e por fim os esquemas esquema L esquema Z e esquema R só não é muita
coisa né então assim a ideia é vencer esse essa pequena lista e eu considero esses os conceitos fundamentais né Eh então a ideia que a a gente consiga vencê-los minimamente Então vamos começar sem mais delongas vamos começar aqui hoje eh queria conversar com vocês um pouquinho sobre eh e esse nessa primeiro encontro nossos conceitos fundamentais eh bem rapidamente sobre a questão da história da psicanálise mesmo veja o o o Freud eh Ele nasceu na metade do século eh eh 19 e entretanto ele Funda a psicanálise eh só na passagem do século XIX pro século XX
paraa época o Freud já não era um um jovem rapaz descobrindo algo pra época ele com mais de 40 anos 44 anos eh ele já já era um senhor distinto né Eh com digas de passagem muitas obrigações eh único provedor da casa um punhado de filho ou seja eh eh não foi um um um um um jovem rapaz inventando alguma coisa num determinado ponto inicial da sua pesquisa então por que que alguém que já tinha uma prática tão longa Um percurso longo de Formação por decidiu dizer que a sua teoria só era sua só lhe
era própria só ganharia esse nome psicanálise em 1900 porque ele não trabalhava antes claro que trabalhava inclusive 1900 quando ele publica interpretação dos sonhos eh na verdade foi 1901 mas ele chama ele fala que foi 1900 eh ele Lica com o material que ele já vinha recolhendo de antes e esse material que ele vinha recolhendo de antes dependeu de algumas mudanças históricas interessantes então o item um aí o surgimento da psicanálise após o abandono tanto da Hipnose quanto da Catarse eh Por que o abandono da hipnose e o abandono da Catarse ora ambos o sujeito
não está lá né Eh Isso significa que com o método da hipnose e o método catar inevitavelmente você não tem ali uma investigação do inconsciente mesmo porque eh você busca informações quando a pessoa já nem está mais ali quando ela volta ela nem se lembra do que ela falou portanto ela não é responsável pelo que ela diz né então método da hipnose e o método catártico eles vão sendo abandonados Mas é interessante a gente pensar historicamente até por que eles ainda chegaram a ser utilizados por exemplo e por charc na na clínica da das estéricas
que vocês conhecem historicamente se a gente parar para pensar historicamente é até curioso mas durante um certo tempo eh as mulheres vinham ao tratamento não os homens eh E essas mulheres eram trazidas ao tratamento como de algum modo não funcionando como esposas ou como mãe para esses homens que as traziam O que significa que os profissionais talvez nessa época e não espantem que tem gente que ainda trata criança nessa perspectiva eh atendiam para atender os a as demandas e as insignas eh daquele que dizia que ela não estava funcionando como esposa ou como mãe por
exemplo Ah isso desapareceu não mais ou menos a gente vê isso na clínica com crianças e na clínica com adolescentes ainda você ainda tem pessoas que os pais trazem a criança e diz olha eu quero que você ensine meu filho a dormir no horário eu quero que você diga pro meu filho sa celular ele começa a dar um monte de instru ção de coisas que deveria ser tarefa dos pais e não do do psicólogo e o pior tem psicólogos que ficam tão angustiados diante dessa Essa torrente de de demandas que são trazidas que começam Às
vezes a se colocar nesse lugar e aí não estão a serviço do sujeito e portanto da ética do desejo e sim a serviço de uma lógica diga passagem eh sugestiva da sugestão então o método da Hipnose o método catártico cuidado é fácil carregar nele de volta não é tão difícil mesmo porque ele nada mais é do que um método de sugestão ele é só isso um método de sugestão Isso significa que quando você pratica uma clínica eh que tem uma Norma uma regra ser seguida uma imposição de costumes ou seja um manual mais do que
uma escuta é muito provavelmente que você tá escorregando de volta para um período pré-sal entretanto avançando um pouco mais veja eh o abandono da Hipnose do método catártico segundo o próprio Freud sobretudo do método catártico se deu pela presença maciça da Resistência Ou seja a presença maciça de alguém instigando né fala fala fala fala o sujeito até o sujeito e eh e aí é interessante até a ideia de Catarse Catarse vem de descarga né de inclusive se vocês passarem no setor de tratamento de esgoto vocês vão ver as plaquinhas lá em Brasília eu acho interessante
tem umas placas uma eh eh umas placas apontando né para catarse E aí eu acho curioso né porque você tem um setor de Catarse no no na na rede de tratamento de esgoto você tem um setor de Catarse Ou seja a a Catarse como uma descarga né Eh jogar o lixo fora né Eh então você pressionava pressionava pressionava até que a pessoa né fazer aquela descarga aquela aquela Catarse entretanto o que aconte acontecia depois disso uma enorme resistência ou algo do tipo eu disse e não queria ter dito ou eu não disse você que escutou
ou seja havia uma completa não não reconhecimento desse material então ele servia para pouco ou quase nada nesse sentido ele servir para pouco ou quase nada o que o Freud percebeu é que o resultado desses métodos era fundamentalmente uma resistência maciça E aí é interessante isso talvez o dos primeiros conceitos que fundam a psicanálise é o de resistência a resistência é um conceito que vem antes o de transferência até talvez inclusive o conceito de transferência venha segundo Freud eh para poder dar conta da Resistência mas a resistência talvez tenha sido o o primeiro dos conceitos
mesmo ainda presente na psicanálise anterior à própria fundação da psicanálise a gente o vê na obra do do Freud desde 1894 e a psicanálise vai se fundar em 1900 eh esse movimento leva portanto a grande invenção da psicanálise o item TR que é justamente a criação do método psicanalítico que é o método da associação livre chamada de Freud de regra de ouro chamada pela gente Como regra fundamental né Isso também aparece no Freud Como regra fundamental Mas ele também chama de regra de ouro frequentemente regra de ouro que que é essa regra de ouro essa
regra fundamental eh e é a regra sobre a qual se Funda toda a teoria psicanalítica Então se abandonar a associação livre seria se abandonar a psicanálise usar a associação livre significa implica em entrar na psicanálise se não souber como eh eh utilizar Associação livre eh não se sabe portanto como utilizar o método psicanalítico então é impossível praticar a psicanálise sem saber o que é associação livre e como viabilizá-la inclusive isso é um ponto interessante interessante se a se a associação livre é a regra Fundamental e é a regra a única grande regra de ouro Central
fundamental na psicanálise todos os outros conceitos Incluindo aí transferência a escuta todos os outros conceitos servem inclusive as outras ferramentas Dean dinheiro servem exclusivamente Para viabilizar a associação livre então no final das contas todo tudo que você diz o silêncio a intervenção o que você interpreta o momento que se vai dizer se se diz picado no meio da sessão ou só ao final da sessão tudo isso tem a ver com não impedir que a associação livre aconteça eh então a a decisão do que falar do quanto falar de qual momento falar do que intervir se
interpretar guardar a Interpretação para um outro momento que momento tudo isso o que decide no final das contas contas é que não se interrompa a associação livre não impeça que ela de fato aconteça E aí a gente vai para um quarto item muito importante que é um que todo mundo esquece mas é a segunda regra a a segunda regra que o frud dá é a regra da abstinência o Freud tem duas regras a regra fundamental que é da associação livre e a segunda regra que é a regra da abstinência a regra da abstinência que o
lacam vai tratar no seminário s no seminário sobre a ética né ali O que Freud chama de abstinência lacam vai chamar de ética a regra de abstinência é você não desejar pelo sujeito você não decidir pelo sujeito você não determinar não antecipar pelo sujeito então a regra da abstinência é a a regra de base para sustentar a regra fundamental sem a regra da da abstinência a regra fundamental da associação livre não existe porque o sujeito ele só associa livremente se quem escuta se abstém de julgamento se quem escuta se abstém de entender rápido demais se
quem escuta se abstém de se identificar se quem escuta se abstém inclusive de diagnosticar cada micro coisa que é dita então só se quem escuta se abstém na Via imaginária na Via simbólica n só se quem escuta temm é que fala pode permanecer falando pode continuar falando então não à toa a regra da abstinência sustenta a regra fundamental da psicanálise que é da associação livre e aí a gente vai aí pro quinto ponto que são as condições mínimas para o uso da transferência por que que eu digo o uso da transferência na clínica psicanalítica e
não a invenção da transferência porque o Freud deixa muito claro que a transferência não foi inventada pela psicanálise que a transferência ela ela está em todas as relações ela está nas relações eh familiares ela está nas outras nas relações de trabalho ela está nas relações entre médico paciente ela está em todas as relações a diferença não é que a transferência aparece só na relação analítica A diferença é que a psicanálise resolveu usar a transferência no tratamento ou seja constatar que a transferência acontece e de algum modo tentar localizar como essa transferência funciona como essa essa
transferência pode funcionar de um modo positivo ou negativo como essa transferência pode facilitar viabilizar ou impossibilitar mesmo tratamento inclusive Quando a transferência chega a impossibilitar o tratamento Voltamos para o primeiro conceito eh da resistência a resistência como uma das formas de transferência né A Existem várias resistências Mais especificamente de cinco tipos a gente vai falar um pouquinho sobre elas uma delas é a a resistência como uma forma de transferência eh Então as condições mínimas para o uso da transferência e não para a invenção da transferência a psicanálise não inventou a transferência certamente não criou a
transferência e com toda certeza a transferência não acontece só na relação analítica Entretanto a psicanálise Talvez seja o único método que utiliza a transferência como imprescindível no funcionamento da Clínica o sexto item que a gente pretende avançar então é para que todos os itens anteriores do um a c funcionam a gente precisa que o analista possua uma escuta ou uma atensão flutuante eh E por que eu tô colocando o verbo aí exige exige que o analista escute ou exige que o analista tenha uma uma atenção flutuante é uma exigência porque é uma disciplina a atenção
flutuante eh ela é mais uma disciplina do que efetivamente no final das contas um conceito Isso significa que se é uma disciplina eu preciso ficar tanto quanto atento se eu estou conseguindo me disciplinar para essa escuta ou para essa atenção flutuante E como que eu percebo que a minha disciplina não vai nada bem e e eu caí da escuta flut ante em outro lugar quando eu me identifico com o que tá sendo dito quando eu começo a me preocupar mais com a história do que com o significantes quando eu começo a tentar concluir via nomeações
tal coisa é depressão tal coisa é ansiedade tal coisa é autismo Ou seja quando eu me vejo imaginariamente ou simbolicamente interrompendo o fluxo da minha escuta para poder pontuar e concluir e interromper esse encadeamento metonímico da fala então a a exige do analista escuta flutuante Ou atenção flutuante porque ela é na verdade uma disciplina ela é fundamentalmente uma disciplina que você vai conquistando ao longo do seu trabalho eh de estudo teórico de análise pessoal de supervisão de atendimento eh e você vai desenvolvendo essa disciplina para finalmente poder interpretar E aí tem um ponto Engraçado que
o Freud eh eh um dos textos um dos volumes que eu mais gosto da obra do Freud é um dos últimos que ele escreveu eh já perto de morrer que foi traduzido pela autêntica como compendio de psicanálise eh na imago eram eh esboços de psicanálise e na autêntica foi traduzido como compêndio de psicanálise são os últimos textos do Freud particularmente é um dos meus volumes preferidos eh e é interessante porque ali lá mais ao final ele faz uma uma jogada interessante sobre o a a palavra interpretar que está no seu primeiro texto e interpretações dos
sonhos com um dos seus últimos textos construções em análise então ele revisita a interpretação dos sonhos com as construções em análise e o Freud coloca uma coisa interessante que interpretação interpretar é algo que o analista faz consigo mesmo na sua própria cabeça ou seja aquilo que você escuta com aquilo que você estuda eh com aquilo que você consegue receber de significantes que o sujeito te traz em análise você interpreta só que você interpreta na tua cabeça Essa não é a parte mais complicada a parte complicada é fazer com que o sujeito acesse essa interpretação eh
Em que momento eu vou transmitir com que significantes eu vou transmitir De que modo esse sujeito vai receber isso né isso que eu transmito nesse momento e desse modo eh vai viabilizar o tratamento ou impossibilitar completamente Trento ou seja interpretar não resolve problema depois de interpretar eu tenho o o o Real problema eh que é fazer com que isso que eu interpretei aqui na minha cabeça e eu sozinha com meus próprios pensamentos parece genial chegue a a analisando chegue a pessoa do lado dali né E essa tarefa de fazer chegar ali Talvez seja uma das
mais difíceis né E aí nesse sentido avançando um pouquinho mais Eh vamos então entrar em alguns conceitos veja como que que eu pensei aqui como que eu organizei eh eu pensei eh no conceito pensei ele em Freud vocês vão perceber que eu coloquei em diferentes tempos Tem um aqui que eu esqueci de colocar a data e Lacan também em diferentes épocas boa boa noite Lucilene Lucineide desculpa eh e aí eu vou vou tentando explicar para vocês a partir dessas citações de propósito ao invés de colocar uma definição que é minha eu preferi colocar citações do
Freud Lacan para que vocês pudessem depois brincar de ir até o e poder visitar essas citações o que hoje ficou muito fácil Porque hoje a gente consegue pegar um um trecho da da citação e jogar no pdf rapidamente a gente encontra né e eh não é eu lembro Nossa quando eu fiz graduação mestrado doutorado era da época da biblioteca com aquelas gavetinhas que você tinha aqui ali nas cartinhas puxando de uma para uma ou seja depois você já gastava uma hora para achar o livro depois que você achava o livro você gastava mais uma hora
para achar o Capítulo e a citação que você queria a gente não tem mais isso né Hoje realmente é uma delícia estudar escrever uma facilidade gigantesca que não tinha até então não sei se tá todo mundo usufruindo disso mas é maravilhoso você conseguir rapidamente acessar o material no pdf abre o livro já sabendo aonde que você vai achar né Eu particularmente gosto do livro físico mas o pdf ele ajuda a fazer a busca muito rapidamente né porque as páginas Não batem cada um tem uma edição de um ano diferente 100 anos de obra A gente
tem páginas extremamente diferentes eh eu vou ampliar um pouquinho porque eu acho desse tamanho se ninguém tá lendo vou começar vou ampliar um Pou pra gente começar aqui com a definição do Freud e depois a gente vai para D Lacan se vocês quiserem perguntar eh alguma coisa podem levantar a mãozinha a qualquer momento porque senão eu nem sei se vocês querem perguntar alguma coisa diga zilá quando você tava falando lá do interpretar não resolve De que modo o sujeito vai receber né Isso é isso aí merece um curso né porque eu vou te falar é
o que acontece direto na clínica é é a famosa pergunta de 1 Milhão E você tem você tava falando que tem uma literatura paraa gente ler sobre isso eu acho não sei se você já postou em algum lugar desculpa se eu tô atrasada tô com delay não sei tem uma literatura para isso eh Um dos lugares que o Freud se você for direto na obra do Freud mais claramente diz sobre isso eh é no compêndio de psicanálise que são os últimos textos dele antes de morrer A tá traduzido desse modo na na autêntica na compania
das Letras também tá compêndio de psicanálise Se não me engano eh e e é interessante lá nesse ponto que ao longo da obra do Freud o o Freud vai dizer coisas assim se você tá o sujeito tá falando e você construiu interpretações e ele cita o próprio caso Dora que é um dos que mais deu deu errado essa questão da Interpretação para exemplificar e Eh esses momentos o sujeito está falando e você faz uma interpretação Ok você decide quando transmitir aquela interpretação dependendo de como a transferência está ou do lugar que você ocupa naquela relação
transferencial isso que você transmite será recebido de um modo diferente Ou seja eh o como você transmite ou que momento você transmite depende de você saber de que transferência se trata por exemplo não se trata Só de saber que a transferência existe mas se a transferência a gente vai falar um pouquinho sobre ela eh tem a ver com a atualização eh de alguma figura importante do sujeito né alguma personalidade ali do sujeito né o pai a mãe Mago como diz o Jung enfim eh na figura do analista No mínimo a gente é interessante que a
gente saiba que lugar é esse que o sujeito nos está nos colocando antes de arriscar abrir a boca porque dependendo do lugar que ele está nos colocando no que você abre a boca por mais que o que você tem a dizer seja genial será escutado no tom daquela pessoa que ele tá te colocando E aí tem umas coisas muito engraçadas que você faz uma intervenção e e a pessoa fala Eu sabia que você ia ficar do lado de fulano e você pensando nem sabia que tinha lado nessa história mas quando ele diz eu sabia que
você ia ficar do lado de fulano ou você pensa como a minha mãe ou Lá vem você me criticar como meu pai ou seja quando ele dá uma um peso Imaginário a uma interpretação que tava ali ligada a significantes a outras coisas você tem uma clareza de que você não calculou muito bem a transferência Ou seja você acaba perdendo uma boa interpretação por não ter calculado direito quais os significantes Qual o momento qual o tempo que aquela intervenção poderia ter sido utilizada Então tá tudo eh eh tudo que que você interpreta você pode imediatamente falar
não a associação livre é pro paciente não pro analista né porque senão tudo que passar pela minha cabeça eu vou falar aí você inverteu a ordem do processo a a associação livre está do lado do sujeito em análise não do lado do analista do lado do analista o cálculo é um pouco mais certeiro tem uma disciplina a ser feita que é a escuta existe eh uma investigação a ser feita que é a análise da transferência inclusive se você parar bem para pensar por que que ch nós somos analistas porque a gente analisa a transferência então
a gente analisa a transferência para então poder saber o momento e o modo de utilizar determinada interpretação mesmo que ela já estava lá mais ou menos construída né então esse eh existem alguns materiais bem interessantes sobre essa essa questão da das interpretações e Inter ões a gente vai avançando um pouquinho mais nisso então vamos avançar um pouquinho aqui primeiro no no primeiro conceito aqui da da regra fundamental da associação livre vamos começar pelo Freud Então veja eh a a regra fundamental foi chamada por Freud de regra de ouro Pois é um método que define a
forma discursiva e todo o funcionamento da clínica psicanalítica trata-se do método psicanalítico proposto por Freud eh como posta diante da renúncia de qualquer método de sugestão como por exemplo a hipnose esse método começa a ser utilizado por Freud antes mesmo da fundação da psicanálise em 1900 e foi imprescindível para que a psicanálise pudesse ser fundada em 1900 com texto interpretação dos sonhos Isso é meio Óbvio Veja se o Freud ele lança o livro em 1900 interpretação dos sonhos um livro de dois volumes gigantescos é claro que a psicanálise já estava sendo praticada antes mas eh
Às vezes as coisas mais óbvias não são óbvias Até que a gente exponha né então se ele publicou em 1900 significa que ele começou a praticar psicanálise 1900 Claro que não em 1900 ele deu notícia ao mundo do que ele já estava praticando mas para escrever dois volumes daquele tamanho ali ele já tava praticando isso há algum tempo não alguns anos eu diria então a psicanálise ela começa a ser praticada anos antes dela ser fundada Só que até então ada pelo Freud a a o mundo passa a ter notícia E isso tem um impacto no
mundo não à toa você teve ali Breton você teve dali você teve quantas pessoas foram lá visitar Freud para saber sobre Esse novo método que estava sendo inaugurado Ele mexeu na na na arte na filosofia na sociologia Quantas escolas do pensamento não foram eh tocadas e não sofreram interferência dessa publicação entende eh eh então talvez a a difícil a cultura ocidental a gente pode até dizer que existe a cultura ocidental antes e depois do Freud antes e depois da interpretação dos sonhos mas certamente o método não começou em 1900 mas o método foi noticiado ao
mundo em 1900 o Freud obviamente começou um pouquinho antes eu acho bem interessante a gente às vezes é óbvio e a gente tem que apontar pra gente mesmo essas coisas né então eh a a psicanálise fundada em 19 com interpretação dos sonhos né Aonde Ele demonstrou o funcionamento do seu novo e revolucionário método digo revolucionário pelo quanto causou no mundo ocidental eh Freud denominou Como regra fundamental por considerar que essa seria a única capaz de fazer surgir as resistências mas também poder utilizar aquilo que as resistências apontam para lém das resistências a ência é por
si só um problema de modo algum sem a resistência você não saberia nem onde intervir sem a resistência você não saberia nem onde tá o conteúdo inconsciente né então é necessário a resistência pro tratamento mas é necessário saber o que fazer com ela ela sozinha não funciona mas sem a resistência você não saberia nem aonde está qualquer abertura pro inconsciente mas eh Isso significa que todas as vezes que alguém utilizar um método sugestivo ele abandonou a psicanálise não tem como um método sugestivo e a psicanálise juntos aí tem uma provocação que eu acho importante o
que tem de gente usando a insigna psicanálise e colocando na rede fazendo palestra ou propondo inclusive com milhões de seguidores milhares de seguidores eh um discurso extremamente sugestivo ou seja Coach né de mentoria de coach etc mas vocês entendem a contradição Veja a qualquer ideia de ensinar de adestrar né de fazer uma mentoria ou um treinamento ou um Coach é uma ideia sugestiva o que o Freud está dizendo é que a psicanálise depende do abandono da sugestão logo tem uma contradição em alguém que por acaso tentar colocar as duas coisas juntas secretariar o alienado que
a gente vai discutir quando a gente conversar sobre eh o a Psicose por exemplo não é da ordem eh de de um treinamento de uma mentoria ou de qualquer coisa dessa ordem tá então tem uma contradição importante pra gente ver a a psicanálise depende do abandono da sugestão significa que a sugestão não existe no mundo não a sugestão é o que mais existe no mundo o mundo capitalista então nem se fala ele é o o o mundo marcado enormemente pela sugestão alguns métodos de tratamento por exemplo pro autismo sobretudo a gente vai conversar em um
outro momento eh eles Encantam pelas tabelas gráficos e planilhas que são apresentados por exemplo você nem sabe se a criança realmente melhorou mas as planilhas são maravilhosas você nem realmente sabe se ouve mas os pais ficam Encantados pela aquelas planilhas o Denver por exemplo das planilhas são maravilhosas coloridas ilustradas eh eh tem metas né vamos melhorar aqui 20 comportamentos em tantos em tantas semanas eh eh parece encantador quantitativamente no discurso capitalista agora onde tá o sujeito diante disso tudo é algo a se perguntar Então veja continuando aí outra definição eh em relação à à associação
livre o analisando é convidado a dizer tudo sem Compromisso Isso é muito importante sem compromisso de ser ser contínuo coerente útil ou correto e isso é uma das primeiras coisas que a gente oferece e é bem interessante a pessoa fala assim Nossa eu não sei nem se eu tô falando tá fazendo sentido quando a a pessoa diz eu não sei nem se eu tô falando tá fazendo sentido você diz continua né Eh eu nem sei se o que eu tô falando é importante que que você diz continua ou seja você não está ali assinando um
contrato com ele que ele tem que ser contínuo coherente útil ou correto mas que ele deve só continuar continuar né continua nadar continua nadar continua a dizer continua a dizer é isso que você propõe eh então uma citação do Freud aqui com os neuróticos então fazemos este pacto Total franqueza de um lado e rigorosa descrição do outro e aí volta pra regra da abstinência que a gente vai ver lá na frente eh eu posso fazer esse pacto seja Franco se do lado de cá eu faço um pacto de rigorosa descrição se a pessoa ela é
franca de lá e você faz um Oh daqui você já quebrou esse pacto então o pacto inclui que para que o sujeito possa ser franco você tem que ser discreto discreto aponta para essa abstinência que a gente vai falar que inclui por exemplo não julgar não levar esse conteúdo para outros lugares não expor eh eh esse conteúdo inclusive na rede E aí eu volto de novo para os nossos grandes problemas dos tempos atuais eh você pode Sem dúvida publicar nas redes sociais eh teoria conceitos e etc mas é muito importante que você não exponha você
pode dizer uma palavra ou outra uma frase ou outra por exemplo eh uma vez um senhor me disse uma coisa que eu achei muito interessante ele um senhor muito ansioso eh que usou um recurso um senhor do Meio Rural e eh ele disse que ele ele era muito ansioso mas ele não sabia muito bem falar ansioso ele falou não que falta em mim Eh um um um recurs Sinho para mingu tuada um recurs Sinho para minguar tuada é poesia manal de Barros isso é uma coisa maravilhosa recurs inho para mingua tuada é tipo sabe aquela
madeira do do do do Carro de Boi né que você puxa pro carro de boi parar e falou assim é que nele no caso as coisas vinham acontecendo o pensamento acelerava o pensamento acelerava e ele não conseguia parar esse pensamento que acelerava mas um senhor do Meio Rural um poeta por natureza diga de passagem diz falta em mim um recurs inho para m GR tuada isso é maravilhoso mas isso expõe de algum modo sujeito de modo algum porque é um significante em que você não expõe o contexto em que ele foi oferecido Então tudo bem
uma outra paciente por exemplo uma vez eh eh em internação psiquiátrica eh andava com a Bíblia debaixo do braço e o dedo aqui segurando a Bíblia né aqui debaixo eh perguntado né que que que página é essa que tá marcando da Bia Bíblia Ah é É uma página muito importante por que que essa página é muito importante e eh é porque é a página do meu pai por que que a página do meu pai ela abre não lembro qual é o versículo da Bíblia não não é relevante também ela diz é porque meu pai tem
uma plantação dentro de um versículo e fecha pro pai não cair né então o pai literalmente ele ele estava ali isso é poesia né meu pai tem uma plantação dentro do versículo Então essa como que a gente vai poder capturar essas coisas e como essas coisas vão poder ser ditas por esse pacto esse pacto que a gente firma entende esse pacto permite que a a quando falta significante a gente possa inventar uma criança queira falar um palavrão e não conheça um palavrão ela possa inventar seu seu seu cadeira entende e eh este pacto inclui um
uso livre dos significantes e do outro lado aqui a gente vai falar não cadeira não é palavrão cadeira é cadeira cadeira ca não você vai perm permitir que esse significante jogue à vontade agora veja isso então continuando na citação do Freud isso dá a impressão de que buscaríamos apenas a posição de confessor especular mas a diferença é grande pois dele não queremos somente escutar aquilo que sabe e esconde os outros eh ele deve nos contar o que não sabe e como que ele vai contar o que ele não sabe olha que coisa curiosa né como
é que eu vou falar aquilo que nem eu sei essa é o pacto com esse propósito fornecemos eh uma definição mais precisa do que entendemos por franqueza então o que que é franqueza pra gente contar o que você não sabe contar o que você não conta em lugar nenhum contar aquilo que você não conta para ninguém mas se eu não sei não conto em lugar nenhum nunca contei para ninguém como é que eu sei que eu vou contar esse é o absurdo ou seja mesmo absurdo conte eh se conforme essa instrução S ele conseguir descartar
sua autocrítica e para ele descartar sua autocrítica você também tem que descartar sua crítica Você tem que ser rigorosamente discreto inclusive com a sua própria crítica eh se ele conseguir descartar sua autocrítica e perceber que né que nós somos eh eh leitores também que não criticam ele fornecerá um material abundante de pensamentos associações lembranças que estão sobre a influência do inconsciente muitas vezes Deriva diretamente do inconsciente e assim permitem imaginarmos que há então um material inconsciente ele recalcado aqui tá reprimido por erro de tradução tá que eu peguei da companhia das Letras esse daqui eh
do conteúdo recalcado e mediante a nossa comunicação ampliamos o conhecimento do seu eu sobre inconsciente que comunicação é essa aí é a tal da interpretação a interação não é só decifrar enigmas a interpretação é apontar para para aquilo que foi dito para além do que o sujeito calculou eh a interpretação é apontar para um uso singular de um significante por exemplo batedeira como que bate no coração e não a batedeira objeto da da cozinha por exemplo recurs de minguada meu pai tem uma plantação dentro de um versículo Ou seja você amplia um certo conhe eh
do do do sujeito sobre o seu inconsciente à medida que ele percebe esses usos não convencionais os significantes à medida que ele percebe que ele se permitiu Ir Além em significantes em entonação eh em voz de que ele se permite em qualquer outra relação para fechar aqui com Freud a escolha da associação livre né da livre Associação como meio de pesquisar ah essa palavra é importante o que é um analista aquele que analisa a transferência O que é a clínica psicanalítica um método de pesquisa basicamente isso a clínica psicanalítica é um método de pesquisa se
a gente vai entrar naquela discussão idiota lá do que bobagem se é uma pesquisa científica ou não científica aí é só desrespeito aquele livro que bobagem com com um uma exclamação bem gritante na frente eh a questão é a clínica psicanalítica é um método de pesquisa é um método de investigação então a associação livre como o meio a ferramenta para realizar essa pesquisa para realizar essa investigação investigação de qual material do material inconsciente desse conteúdo inconsciente que estava esquecido né pesquisar o material inconsciente esquecido parece tão estranha que não será inútil dispender algumas palavras em
sua justificação ou seja não é inútil a gente vez por outra explicar o método eh Freud Então tinha a expectativa de que a livre Associação se revelaria não livre na realidade né um esforço de liberdade não uma liberdade efetivamente obviamente essa expectativa foi justificada pela experiência seguindo a livre Associação obedecendo a mencionada regra psicanalítica fundamental obtos o rico material de coisas que vinham à mente do paciente que podiam nos levar à pista do que ele havia esquecido esquecido aqui no sentido realmente do recalcado Ou seja a ideia da da associação livre mesmo ela não sendo
livre efetivamente ela é um convite ela é uma proposta de uma liberdade que mesmo que não exista pelo menos artificialmente será oferecida ali eh só que para isso a gente tem que explicar o método paciente então quando mas hoje em dia a gente não faz igual Freud que parava e dava uma aula né hoje em dia a gente explica o método quando o paciente ele começa a se questionar ele fala assim ah não sei por onde começar E aí a gente diz começa pelo que tá vindo na tua cabeça aquilo que pipoca aí deve ser
importante aí ele fala ah mas não sei se o sen eu tô falando tá fazendo sentido e a gente diz não precisa fazer sentido só continua dizendo e ele diz eu não sei se isso é importante você diz tudo que você diz é importante justamente porque você está dizendo percebe hoje ao invés da gente dar uma aula sobre o método da associação livre a gente vai explicando o método à medida que o sujeito resiste ao método Deu para entender à medida que ele mostra uma certa resistência ao método a gente explica um pedacinho dele e
para isso você tem que saber muito bem qual é o método Afinal como é que você vai explicar o que você mesmo também não domina né Eh pensando aqui em lacam agora pra gente avançar Lacan diz sobre associação livre eh O que que ele tá apontando no seminário um que não é o primeiro seminário que começa no menos um zero e um é o terceiro na verdade né compreende-se aí por técnica analítica Então o que é para a regra fundamental eh pro lacam a técnica psicanalítica ênfase no artigo não uma técnica mas a técnica isso
faz toda a diferença ele não tá dizendo que a psicanálise tem 50 técnicas ele está dizendo que essa é a artigo definido né a técnica psicanalítica não uma das a técnica Então essa é a técnica psicanalítica eh continuando soltam-se nela com efeito todas as amarras da relação falada Isso é muito bom rompe-se a relação de Cortesia de respeito de obediência ao outro a associação livre este termo define muito mal do que se trata são as amarras da da conversa com o outro que procuramos cortar a partir de então o sujeito encontra uma certa mobilidade em
relação a esse universo da linguagem no qual nos engajamos essa estação do Lacan eu acho ela extremamente Lacan no curo didático não mas aqui ele foi super didático Olha que interessante Qual que é a proposta da técnica psicanalítica desta a técnica psicanalítica romper a as amarras né de obediência de de Cortesia e de respeito que a gente tem ao outro na clínica com criança por exemplo a gente até brinca com isso quando a criança pode falar palavrão dentro do consultório e a criança diz mas pode F palavrão aqui pode mas minha mãe não deixa falar
palavrão e a gente diz aqui a língua é sua aqui se você precisar de todas as palavras elas estão todas à disposição de você inclusive os palavrões aqui você usa o que você precisar para falar e Então essa por exemplo minha mãe não deixa eu falar palavrão é um respeito uma cortesia uma obediência a um outro com maiúscula não é o que significa que essa obediência essa cortesia esse respeito eh impossibilita a criança de de fato dizer faz parte então do método cortar as amarras né Eh dizendo lá fora você não pode dizer mas aqui
dentro você pode dizer É como se eu fechar a porta a porta fosse uma tesoura né que cortasse essa amarra que impede que lá fora a criança possa por exemplo emitir uma opinião então a essas amarras o que pro Lacan é associação livre a ruptura a fratura o corte de amarras a gente tem amarras do modo que a gente conversa com os outros ou seja eu penso para então falar eu vou falar e eu falo não mas com essa pessoa eu não vou falar tal coisa com essa pessoa eu posso falar tal coisa com as
minhas amigas eu posso contar tal coisa mas com tal pessoa eu não posso ou seja a gente calcula o que vai dizer qual a palavra vai usar para qual pessoa em que contexto Isso é o que a gente faz isso é o que Lacan tá chamando de amarras O que que a gente tá propondo aqui de cortar essas amarras Olha que coisa genial eh não deixar que a as amarras habituais das nossas conversas com os outros eh São sejam levadas pro consultório e e o sujeito conversa com o analista igual ele conversa com qualquer pessoa
ou seja conversa com a analista igual conversa com a mãe conversa com a analista igual conversa com no trabalho A ideia é que ele converse com analista de um modo que ele não conversa com nenhum outro em nenhum outro lugar ou seja tem tem que ser uma conversa esquisita a conversa com analista no final das contas uma conversa esquisita se ela tiver muito normalzinha ela tá amarrada entende e aí é curioso essa coisa essa conversa esquisita veja que conversa esquisita a gente tá falando uma coisa de repente fala não mas eu lembrei de outra Nossa
eu tive um sonho mas é uma conversa esquisita e ela tem que ser esquisita entende entende e e é uma conversa que você tá falando e de repente dá uma emoção e você chora aí de repente você é uma conversa esquisita são afetos esquisitos e é para ser assim esse esquisito que eu tô apontando é o surpreendente são essas amarras que cortam essas amarras quando a gente as utiliza a gente utiliza para poder ter controle da relação na nossa relação ali com o mundo né Eh Então veja o o sujeito Quando a Gente corta essas
amarras que quando eu penso nessas amarras eu penso Sabe aqueles eh teatrin de buracu ou aqueles teatrin de e eh eh titereiro sabe eu fico pensando eu eu realmente fico pensando que assim a gente é um bando daqueles bonequinhos titereiro E aí a gente vai pro trabalho com as cordinhas volta para casa com as cordinhas vai pra cama com as cordinhas inclusive vai pra cama com as cordinhas tem gente que que transa conforme o que ele imagina que é transar e não conforme o que ele próprio quer transar diga de passagem ou imita ali um
filme pornô que viu ao invés de conhecer o próprio corpo essas cordinhas que eu tô falando entende do ato da fala e etc quando você corta essas cordinhas você permite uma certa mobilidade e que que é essa mobilidade em relação por exemplo ao universo da linguagem usar o significante que eu quiser falar rápido falar baixo cortar uma frase na metade do caminho não terminar uma frase interromper um fluxo de pensamento coisa que lá fora vai ser muito mal visto se a pessoa fizer isso os outros vão dizer não calma que eu não tô entendendo nada
volta a fita e me explica de novo dentro do consultório Esse é o propósito que a fita fique meia eh eh uma música nova né que nunca foi tocada a palavra incluída no discurso se revela graças a lei da livre Associação que coloca em dúvida né Eh em dúvida entre parênteses portanto suspendendo a lei da não contradição é interessante isso como é que a gente faz para cortar essas AM arras né E permitir ali que essa linguagem funcione nessa lei da livre Associação fundamentalmente essa suspendendo a lei da não contradição na no fluxo normal as
pessoas da normal que eu digo na vida cotidiana as pessoas têm que ser coerentes logo se a pessoa eh ela Ela traz uma contradição a pessoa fala não mas pera aí você uma hora falou que gosta de doce depois falou que odeia doce Afinal você gosta de doce ou você odeia doce Ou seja no fluxo regular a a lei da não contradição eh está ali operando no fluxo da análise a gente trabalha com a ideia de sujeito dividido então o sujeito ele pode ao mesmo tempo amar doce e odiar doce ele pode dizer a e
dizer Z Deu para entender a lógica ou seja o que opera a a lei nessa regra fundamental da associação livre é suspender a lei a lei da não contra contradição que que é suspender a lei da contradição eh o que ele fala não tem que ser coerente pode ser contraditório Inclusive a gente conta que seja contraditório a gente conta que seja contraditório porque a gente supõe o sujeito dividido sujeito dividido é um sujeito contraditório entendem então a lei da não contradição tem que ser suspensa para a gente poder falar da regra da lei da da
regra da associação livre eh seminário cinco agora veja é nesse é esse vestígio o indício de que podemos que temos do nível metonímico isso é que nos permite encontrar a cadeia no fenômeno do discurso é aí que situa na análise aquilo que chamamos de associação livre na medida em que ela nos permite seguir a pista do fenômeno inconsciente a associação livre por então é portanto uma fala metonímica que desliza de um significante ao outro de um significante a outro de um significante a outro você tem a menor ideia de onde vai parar isso é maravilhoso
E aí é bom que a pessoa ela entra fala assim ah eu nem sabia se eu eu tava até pensando de não vi hoje porque eu não sabia o que ia falar e você fala esse dia que é bom o bom é quando você vem sem saber o que vai falar mas como assim eu venho sem saber o que vai falar esse é o objetivo deixa o significante flui para outro significante flui para outro significante eu não tenho a menor ideia do que você vai falar eu não tenho a menor ideia do que eu vou
escutar você não tem a menor ideia do que eu vou devolver você não tem a menor ideia nem de que momento a sessão vai ser cortada ó aqui da esse imprevisto é maravilhoso ou seja tem uma lógica interessante aí que é encontrar de fato o fenômeno da cadeia significante encontrá-lo quase que a vista amostra a a a cadeia significante percorrendo na sua frente pra gente fechar bem rapidamente por causa do tempo veja o fecho retroativo isso é importante introduz a possibilidade de fragmentação isso para nós significa que o assento se situa no no nível da
enunciação na medida em que nela é nela que se inscreve esse destaque do significante implicado pela associação livre eh pra gente fechar aqui eu vou pular pro seminário 16 tá e pros inscritos procedemos na experiência fazendo que os eh fazendo o sujeito sustentar um discurso que se define pela associação livre O que significa sem ligação com o outro voltamos pro seminário Olha que legal seminário 16 200.000 anos depois o ulcan volta exatamente para PR a citação do seminário um vocês perceberam no seminário um ele diz que a associação livre trata--se de cortar as amarras correto
quais amarras as amarras com o outro o outr inho com minúsculo aqui ele está com minúscula de propósito porque a gente tem notícia do grande outro pelo out trin com minúscula tá o grande outro a gente não vê ele andando na rua de coec vestido mas os outr dinhos a gente vê tá eh a gente tem notícia da lei da Cultura né a partir da nossa n nossas relações com os outros sobretudo depois da idade adulta tá eh eh na infância a gente ainda tem um um um outro mais mais visível que é o grande
outro materno e e e depois o paterno mas na idade adulta eles vão se tornando mais abstratos e a gente tem notícia do grande outro pelos outr inhos então não espantem que eh a marra que tá sendo cortada aqui é com outro com minúscula Então veja no 16 seminário 16 ele volta na mesma lógica do seminário um que a definição da associação livre é que que é associar livremente associar sem ligação com o outro associar sem ligação com outro e como que você faz isso no consultório quando a pessoa ela fala assim não porque eu
tô muito sobrecarregada porque lá em casa sou eu que faço tudo porque assim meus filhos não lavam lça meu marido não faz isso E aí dispar a falar dos outros faz parte do seu trabalho veja sem essa ligação do outro eh se você começa então imagine Que loucura né Isso não vai ser um analista nunca fala assim não Então olha só você precisa na sua casa ensinar o seu marido a dividir as tarefas ensinar os seus filhos a arrumar tal coisa e aí você começa ali a dar instruções de como ele ela deveria gerir a
casa e o casamento e os filhos e ó que loucura que para onde que vai esse negócio né Eh Eh Ou seja ao invés de você de fato e eh propor o tratamento pela cadeia metonímica né pelos significantes que vão desencadear você para ali na ligação com o outro é o oposto da associação livre veja a associação livre é sem ligação com o outro então ali aonde o sujeito tá falando do outro a gente vai escutar o que que a pessoa tá falando de si a partir do outro não é e não efetivamente ela falando
do outro então esse sem ligação com o outro impliquem mesmo quando o outro está ali no Meio do discurso não é sobre ele que a intervenção vai vir é sobre o que ela diz a partir daquilo que ela apresenta do outro para fechar aqui com os escritos a associação livre é livre de quê daquilo que lhe vem para ser contado atenção às confluências que se destacam a um texto né de uma espécie de decalque eh com que ele aplica a palavra a palavra a frase a frase ao verbal ao verbal o que que o o
lacant tá dizendo aqui a atenção essa essa Associação livre ela então ela é livre de quê Ela é livre daquilo que vem para ser contado então a pessoa ela chega com uma lista de compra quase do que que é para ser contado inclusive uma coisa muito importante na clínica contemporânea celular eh a pessoa ela chega fala assim não deixa ó eu tive uma briga com meu namorado deixa eu te mostar mostrar o que que ele falou ao invés dele contar o que o namorado falou ele vai te mostrar no celular o que o namorado falou
e porque que é muito importante que mesmo que você dê uma olhada você diga mas agora me diga que que você entendeu disso porque o importante pra gente não é exatamente o que o namorado falou não é ele que tá ali O importante ali é o que ele lê daquilo como ele sente daquilo quais os afetos relacionados àquilo entende como ele traduz aquele texto se você pega o texto para você ler quem tá traduzindo é você então é como se o namorado agora fosse seu e você que tá interpretando a briga logo você tá se
colocando em um outro lugar então hoje é bastante comum que as pessoas falam não mas eu quero que você leia E aí é interessante quando isso aparece Eu quero que você leia porque vai que eu entendi errado ah que maravilha e aí você vai dizer mas é é esse seu entendimento que interessa a clínica é esse entendimento que você tá supondo certo e errado que aponta para que que é seu então me diga que que você entendeu mas eu quero que você leia porque vai que eu entendi errado aceita o risco Me conta o que
que você entendeu consegue entender essa lógica ou seja porque se você pega o celular para ler é como se inclusive vira uma coisa meio paranoica É como se você tivesse desconfiando que o sujeito não é capaz de dizer ele precisa ser dito por um terceiro Então veja o que que minha mãe disse de mim veja o que que meu pai disse veja o que que meu namorado disse veja o que que E aí ele começa a te dar material não do que ele lê do que foi dito mas do que efetivamente foi dito como se
ele não fosse capaz de ler se ele não é capaz de ler Este texto como ele vai viver diante desse texto que vai continuar sendo apresentado para ele todo o tempo também então a associação livre implica disso livre de quê daquilo que vem para ser contado então o sujeito ele chega com um pacotinho do que é para ser contado às vezes até com um caderninho tudo anotado Não se preocupem mas mas em algum ponto é necessário que escorregue para fora disso entende é necessário que escorregue para fora daquilo que era para ser contado bom no
próximo encontro só perguntar uma eu entendo essa coisa né trazer o que vai ser contado mas por exemplo se traz um poema ou aí é uma de uma outra ordem né É bem diferente o poema pode ser inclusive é interessante Por exemplo essa coisa de poema texto eh eu lembro quando a B lançou um um livro dela que teve bastante repercussão aquele que ela vai de 8 16 ela vai de corografia do Adeus hã a coreografia do Adeus a coreografia do Adeus é o segundo dela foi mas a coreografia do Deus também e é interessante
tiveram algumas pessoas que chegaram e falaram assim eh eu tava lendo esse livro eh e e isso deu uma revirada na análise e a a a coreografia do Adeus nem tanto também bastante mas aqui a primeira é fazer vou fazer spoiler tá gente é um livro sobre violência sexual né então a a a coisa dela vir ir vindo a infância a infância a infância até o Episódio da da da violência eh não é para todo mundo que o texto mexe Mas para quem passou por algum tipo de experiência dessa o texto ele cutuca ali num
certo ponto e a pessoa ela chega então dizendo a partir desse texto E aí Mônica é interessante porque veja pode ser um assunto e isso eu vi acontecer várias vezes a pessoa só trouxe a partir deste texto ou só trouxe a partir do encontro com uma página no Instagram ou só trouxe ou seja ela não conseguia trazer este conteúdo por exemplo violência sexual até se deparar com este conteúdo de algum modo criança por exemplo quando teve uma palestra de educação sexual na escola e aí ela Ele vai chegar e vai falar assim tia tia Hoje
teve uma palestra lá na escola Ah como é que foi essa palestra Ah eu posso te mostrar o livrinho que que eles entregaram pode e por Porque sim se ele trouxe esse material significa que o sujeito vai Advir desse material não é então a parte aí é é necessário esse material vai entrar mas é necessário você perceber o que desse material eh aponta desponta pro sujeito até que o sujeito consiga falar daquilo que não está lá não é legal então pode ser poema pode ser uma palestra Pode ser então tudo entra e tudo entra mesmo
viu gente entra cachorro entra gato entra entra até bicho né Eh Tudo bem não tem problema desde que aquilo desponte para algo que escapa do que tava ali para ser dito do texto literal que tá sendo oferecido entende Cris Oi Renata rapidinho aqui por causa do tempo eh você falou o negócio de trazer anotado né E quando a analisando tá você percebe que ele tá escrevendo o que você tá falando durante a análise e aí porque ele não tem tempo ele escreve aquilo aquilo tá estanque ele não tem tempo de elaborar né O que que
você faz brinca com isso esse texto é seu também você participou dele qual autora diga de passagem discuções e análise significa que olha o texto que é Inclusive a a a a dissertação do até postei uns trechinhos ele tá no prelo vai ser publicado e é justamente sobre essa questão da escrita em análise a partir da obra do do Manuel de Barros ele vai falar sobre essa coisa da escrita em análise até no no no Instagram hoje eu coloquei uns trechinhos depois entra lá para você ver sobrea coisa da escrita e aí veja eh a
escrita em análise seguinte Cris se eu sou sua analisando e você é minha analista esse texto que a gente vai escrever acontece só aqui entre nós duas se eu mudar de analista e ailar virar minha analista é outro texto não é interessante isso não é não é o mesmo texto eh eu sou o mesmo sujeito Ok mas há um encontro nessa escuta nesse dizer através da transferência que produz um texto único não a toa Às vezes a gente tem que mudar de analista a gente tem que mudar de analista para conseguir continuar o texto para
mudar o texto por entende inclusive por isso a gente tem que mudar de analista de vez em quando às vezes pra gente poder fazer um percurso de análise a gente passa por dois três quatro analistas por porque em cada não porque as outras análises eh estão sendo consideradas não é isso é porque talvez aquela análise chegou no limite daquele texto foi um lindo texto foi um ótimo texto mas agora eu tô precisando de mais texto outro texto é bonito isso então quando você vê que o o paciente por exemplo tá anotando eh permita eh explicitar
isso eh deixa eu conhecer um pouquinho desse texto aí desse nosso texto né Desse texto da tua análise desse esse texto dessa análise Conta aí o que que você escreveu não eu escrevi porque o que ele escreveu isso é interessante é impossível que ele escreva tudo então o que ele capturou nos interessa né Por que que ele escreveu justo aquilo e escreve e é maravilhoso aceita que é bom obrigada bacana mesmo porque às vezes a pessoa ela escreve e porque ela quer fazer alguma coisa com aquele Sign entre uma sessão e outra é bonito isso
também né ele escreve porque ele quer talvez se apropriar daquele significante tomar aquele significante para si de um modo mais interessante do que deixar escapar e queira ou não queira escrever o modo de de apreender e você lembra Cris que por exemplo na clinica com criança a gente brinca até fazer isso até mais a gente faz desenho caderninho carta E literalmente escreve sela e guarda na gaveta do consultório não é verdade para apropriar aquele significante e num determinado momento você reabre de novo aquele caderno com aquele significantes para dizer ahó essa palavra é sua que
que a gente vai fazer com ela hoje né Eh eh porque às vezes ela foi dita num determinado momento mas não pode ser usada mas vai chegar um momento que aquela palavra que tava guardada naquela gaveta agora a criança já tem condições de utilizá-la o adulto também faz isso até porque do jeito é atemporal então a escrita é legal também entende ótimo uhum Ótimo obrigada R podemos continuar nesse formato vocês acham que funciona que que vocês acharam sensacional então continu nesse formato sensacional pode ser eterno ótimo mesmo maravilhoso Excelente excelente eu Excelente excelente eu tô
meio atrapalhada na hora de escrever aqui porque eu tô com celular novo mas Fantástico assim S ó se vocês gostarem Então desse modelo vamos seguir nesse modelo sempre pequenininhos um conceito por quarta-feira pra gente ir avançando avançando avançando e vamos ver quantos conceitos a gente consegue chegar combinado perfeito legal demais boa noite obrigada obrigada obrigada muito obrigada obrigada boa Obrigada ren obrigada obrigada muito obrigada valeu pela aula boa noite boa noite para todo mundo tchau tchau tchau tchau obrigada demais tchau tchau
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