Gaiaku Luiza: FORÇA E MAGIA DOS VODUNS

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Soraya Públio Mesquita
Gaiaku Luiza: FORÇA E MAGIA DOS VODUNS 52min. Direção, Roteiro e Edição: Soraya Públio de Castro Me...
Video Transcript:
[Música] o babar o Lê Minas hoje [Música] [Música] vai criar [Música] o mundo Aprazível de estar bom para se louvar [Música] que tenha fogo água algumas descobertas no campo da ciência tem reforçado a nossa tese de que não existe força maior do que a força da natureza e não existe compromisso maior do que lidar com essas forças a folha a terra a água não são apenas substâncias são fórmulas são coisas são energias que pode evidentemente salvar o mundo e muitas vezes só lá na pessoa quero mais [Música] uma grande comunhão de amor com meu povo
bando e cheio de chiqueto inagou [Música] os caboclos preto velhos [Música] e deixa gira girar com isso vou dormir e orixás eu sou de olhar com Oxalá e soubesse ela agora [Música] abre os caminhos eixos [Música] A boa a boa invisível e Encantado assim é o mundo das dificuldades e forças espirituais africanas todo africano ou quem Dele decende sua crença vendo este mundo paralelo as leis que regem a vida no planeta Terra pois africanos trazidos para o Brasil eram sudaneses e bancos os povos compreendiam os Angola benquila e Congo enquanto os yorubá elefante eram sudaneses
os povos a jaevee ocupavam a região do antigo reino do dalmé que compreende hoje parte do Topo a República do benim e o sudoeste da Nigéria Esses povos de línguas e costumes variados tinham e têm em comum uma forma de religião oculto ao vodom é o povo fon chamado na Bahia de jejum das Guerras invertebrais que ali aconteceram no século XVIII comecei um século 19 talvez que entre entre os grandes reinos do dalmé que tiveram em brigas intermitentes em guerra intermitentes com os urubais chamados que eram quase nomes ou se não eram se deslocaram do
leste da Nigéria em busca de terras férteis para se instalarem como comunidade só que invadiram segundo a lendo a história invadiram quando chegaram sem querer como se diz como acho que deve ter sido os chamados bosques sagrados do Povo fundo o povo urgente bar era um povo forte porque aí inclusive tinha uma história também de guerra e uma população maior muitos muitas vezes os sonhos perderam as batalhas nas perdas ali se construía as porções de escravos quero mandar para um novo mundo a escravidão [Música] permanecerá [Música] por muito tempo como a característica nacional [Música] do
Brasil [Música] ela como se fosse uma religião natural e viva com seus mitos suas legendas seus encantamentos por quase três séculos o novo mundo escreveu uma história de terror com sangue africano o comércio do tabaco de terceira categoria do açúcar e da cachaça facilitou o tráfico de escravos para os engenhos de açúcar e plantações de fumo do recôncavo baiano famílias aldeias reinos muito foi devastado na África aqui onde estão os homens [Música] há um grande leilão [Música] temos como o mina Angola GG nagô irana temos utilizados pelos traficantes pelos senhores de escravos para o seu
controle administração da escravidão e depois aos poucos essas categorias impostas pelos traficantes foram assumidas pelos próprios escravos e passaram nesses a utilizar essas categorias como signos de identidade coletiva o povo chamado Gege que tem nos voduns suas atividades supremas foi trazido para o Brasil nos três primeiros quartos do século XVIII e início do século XIX época dos ciclos de tráfico da Costa da mina e da Bahia do benim costumes divindades danças línguas escondidos na alma os escravos trouxeram apenas sentimentos e conhecimentos ignorados pelos senhores do tráfico a religião foi para o africano durante algumas centenas
de algumas centenas de anos no Brasil o grande Refúgio sentimental da Saudade da memória e aí a natureza Africana e do escravo é Fabuloso porque eles conseguiram produzir no Brasil e no Novo Mundo uma construção de uma síntese que que engloba para além dos elementos matriciais religiosos africanos os elementos assim nascem as irmandades de negros enquanto brotam os batuques de divertimento e os calundus de conotação religiosa nos redutos de escravos e libertos cultos clandestinos práticas de adivinhação e outra infinidade de experiências afro religiosas se redesenharam na Bahia batuques e calundus na verdade são expressões já
consignadas na literatura afro-brasileira para falar de festejos religiosos de atividades religiosas não espontâneas mas que não tinham ainda uma sistematização uma complexidade organizacional Como tem os candomblés as irmandades religiosas nasceram sobre a ége de da Igreja Católica Mas elas permitiam pelo menos facilitavam aqui se realizasse no interior dessas irmandades ou com os seus membros né é determinadas festas religiosos que não eram tão somente da Igreja Católica o culto dos voduns a na Bahia se remonta a presidência dos primeiros escravos chegados da Costa da Mina dos primeiros escravos na Bahia pela sua antecedência e pela sua
tradição nesse tipo de práticas tem ou tiveram a possibilidade de ser um dos grupos que contribuíram de forma mais significativa para isso a organização de cultos e divinidades que na lei do simples atividade terapêutica ou de cura gengi Angola nagô deixam de ser identidades ligadas ao tráfico se afirmam como Nações afro-religiosas e se agrupam em subnações cada uma com seu diferencial com seu Axé no início do século XIX começa a se consolidar uma complexa congregação afro-brasileira o Candomblé você encara para uma fisionomia de uma pessoa de uma nação gênes não precisa você perguntar você vê
o orixá na fisionomia você vê a nação e o orixá na fisionomia no sangue na forma de falar na tua expressar da palavra na forma de cantar na forma da manifestação do Orixá Os cultos e espaços sagrados sofreram por décadas com a repressão policial Mas funcionavam clandestinamente entre conflitos e tolerâncias os terreiros de Candomblé se multiplicam em Salvador e no Recôncavo baiano quando é declarado o fim da escravidão no Brasil [Música] Isabele para saudade né Gabriel isso é uma coisa muito linda porque hoje está tudo esclarecido e na minha época tudo Escondidinho eu sabia ninguém
vir aqui a mesa aqui na nossa cidade o pessoal correria do povo do candomblé na década de 80 do século 20 o Candomblé ganha espaço na sociedade e prestígio entre a elite intelectual a baía divulga candomblé como identidade Cultura l e o culto afro brasileiro bem status internacional [Música] esse rio cabe apenas nos meus sossegos essa água acumula nas Marés dos meus segredos essa ponte junta a gente separa medos Cachoeira no Recôncavo para além da sua importância como uma cidade marcadamente de verdade e que participou do movimento de libertação independente da Bahia ela recebeu o
grupo né uma população proveniente de uma área específica da África ocidental do Oeste africano [Música] ruas inteiras de Cachoeira eram habitadas por africanos e seus descendentes recuada é um espaço recuado da área formal de expansão Urbana pela qual passou a cidade de Cachoeira no final do século 19 e todo no decorrer do século 20 essa localidade é muito importante porque ali estava concentrado toda a população escrava e toda a população liberta de Africanos daqui da cidade de Cachoeira muito importante porque nessa localidade por conta dessa dessa rede de solidariedade que se estabeleceu nessa localidade é
surgiram igrejas como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário do santíssimo sacramento do Sagrado Coração de Maria do Monte da Rua Formosa também conhecida como Irmandade dos nagôs e essa Irmandade essa essa igreja foi construída em 1842 e 10 anos mais tarde eles construíram um cemitério que é um cemitério de Africanos ou Cemitério dos a católicos é onde estão sepultados todos os pais de Santos e mães de Santos da cidade de Cachoeira e a maioria dos africanos como se pode ver nas lápides que ela se encontram bem as terras [Música] toca Cachoeira da marca maior
da presença africana em Cachoeira tem realmente essa essa pontuação né de ser o povo Gege que para lá foi transferido com o advento da escravidão o historiador baiano João José Reis tem um documento tem um estudo em que ele Analisa uma Devassa policial que foi feita aqui em Cachoeira em 1785 é um Calundu termo utilizado para o Candomblé na rua do pasto e para mim esse é o mais antigo documento que revela a existência de um terreiro de candomblé na cidade de Cachoeira os protagonistas desse desse inquérito dessa devassa era um africanos de nação Veja
sua maioria mais tarde em 1830 mais ou menos numa localidade chamada bitedrol a palavra bitedor vem da do Árabe B que significa nascido de e a palavra tedor que era uma outra forma pela qual era conhecido os nagôs aqui no Brasil onde se cultuava a uma entidade chamada zansu ou Obaluaê tema entidade cultuada no no Benini na cidade de saval aluno Benin e que aqui em Cachoeira é existia nessa época lá aqui na nesse metedor mais tarde em 1860 1870 mais ou menos foi construído sobre é essa essa localidade essa terra uma uma um viaduto
Ferroviário impossibilitando a permanência do culto nessa localidade então ele é transferido para uma localidade chamada Lagoa Encantada numa fazenda chamada Altamira ou Fazenda essa Fazenda pertencia como também obtidor a família de um de um filho de africano chamado José Maria de Belchior conhecido aqui em Cachoeira como Zé de brechó e cujo Jerônimo era da dar ruim ó era o Candomblé da roça de cima que funcionava nessas terras liderado pelos africanos que chame e ludovina pessoa a roça que nós íamos que ficou abanadinha brincar é uma roça muito grande fica em cima a roça de cima
o dono era zansou é debaixo na minha pesquisa eu trabalhei sobre todo um Salvador e cachoeira e lá em Cachoeira se fala de um na roça que estaria perto do atual Roça do Ventura que teria sido fundada por africanos e que de lá teria sido por saído a roça do Ventura que sair da Nativa aqui em Salvador tem o Goku né tinha um terreiro também já mais do que Centenário a evidências da existência do volume pelo menos na lei que ela de 18 Eu desconfio que fosse a fundação bastante anterior cada vez por volta de
1830 ludovina iniciou mulheres que décadas depois iriam liderar os candomblés Geisy tinha ligações com a casa estrela onde aconteciam os ritos de feitura das eas do obtedo e depois da roça de cima é provável também que ela seja uma das fundadoras da Irmandade da boa morte a Boa Morte tinha a casa estrela que fundou a Boa Morte Afinal da Júlia então a Boa Morte era tudo guardado lá era ouro não existia a conta de orixá era aquelas roupas e era um samba de oito dias Ali quem Desce a capela da Ajuda tinha um sobrado era
oito dias bacalhau de sofá bacalhada descartável feijoada já deu sinal se quiser sambar aparência eu até sei 200 irmãs na Boa Morte que quando navio foi daqui para Salvador na chegada do governador navio foi cheio de pretas orgulhosas Naquele tempo não era ônibus Naquele tempo era Marinete chamava-se Marinete [Música] [Aplausos] com a tua promessa Boa Morte eu adoro e que não termina quando eu vim do Rio da Bahia para aqui elas me chamaram mas só não fiquei porque eu sou sistemático eu gosto tudo dentro da eu acho que meus primos que eu sou bisneto de
africano uma pessoa muito delicada e um orixá autêntico para nós todos é essa ela é Luiza a roça de cima era vizinha da Fazenda de seu Ventura que se casou com Maria agorice filha de Santo de ludovina pessoa elas plantaram na fazenda os fundamentos de um novo terreiro vocês já um D da Nação Geisy Marie era da roça de cima como fez juntamente o casamento dele agora nós se arrumou a rocha Maria gorence é o nome especial porque na verdade o nome já tá dizendo né aí que vem o culto de angurou o culto do
arco-íris o culto aqui vendo que vem do Jorge e vai habitar as outras casas o Gege ficou em Salvador de uma certa forma resumida o bumbum e foi para Cachoeira também de certa forma resumido pela esse ciclo de pessoas que vai culminar com Luiz então Luiz é uma culminância de uma série de luta de resistência ali [Música] de agosto [Música] nasceu aqui na cidade de Cachoeira mas a sua infância foi toda na roça do Ventura mas não sabendo nada meu pai chamava Miguel Rodrigues da Rocha Foi confirmado em 1914 eu tinha cinco anos de idade
no passado os tempos meu pai tinha sogro ele era o peixe grande da roça de Serjão dele e fez casas aonde Teve uma grande para família e nós fomos criadas nesta Rosa de 1914 até na década de 25 quando a mãe de santo dele morreu Maria Luiza Gonzaga de Souza na parte do Candomblé chamava gaiato com Maria Luiza mas muita gente chamava ela Maria o guris porque o santo é a cobra Dom Miguel era casado com a descendente de lagos Cecília o vídeo da Rocha mãe de gaiacu Luiza de Santana o local que chama pampalona
aos 14 anos de idade ela morreu com 102 anos no dia 14 de agosto aqui na rua na Pitanga do Alto dos seus quase 95 anos e como a Lucidez impressionante ela recorda a adolescência em Cachoeira com 16 anos Rio firme o homem preto da arma branca aquela novela desse menino que foi criado com a macaca a razão poderoso elas coisa bonita hoje não tem mais [Música] no caso dela está absolutamente justificado se utiliza com frequência a língua ou ritual pelo menos cânticos Porque ela foi feita Então ela tem um direito absoluto de cultuar mesmo
numa casa ou num ambiente absolutamente gesiana né esses elementos da cultura Ketu porque porque ela ela foi feita reúne é muitas das Nações ficando do Brasil porque primeiro lugar foi feito no que é foi uma Prefeitura errada e ela foi feita de novo no gesso mas ela foi mais pequena de casos de deixar casos de inau e como ela uma memória que é é propriamente do Orixá ela gravou lembra e sabe não somente a habituais mas as línguas em 39 para 40 voltava até o rei resultado da história de 45 e 50 fui para o
cabrito variante do Cabrito lá e 50 mas houve muita perseguição eu volto para cachoeira para não querer mais o Candomblé daí eu volto novamente para Salvador Mourinho do Tororó Amparo Tororó futuro do Tororó daí já estou em São Paulo fazer uma obrigação de uma maldição e 70 desse para o Rio e 71 gestores de casa aberta em jacaré volto novamente para Salvador aqui já estou em Porto Seguro faz uma obrigação daí já trouxe o Santa Cruz de Cabrália daí eu estou em Ilhéus Daqui a pouco eu estou em Fortaleza daí eu tô em São Paulo
descer novamente mas a residência aqui definitivamente cheguei aqui 71 no dia 25 de Outubro 61 dias de Cristina Cristina não queria mais aceito então em 62 meu pai me acertou o meu santo deixou a senhora a minha missão eu não vou terminar eu quero a minha voz meu pai se ela já vendeu a Rosa então meu pai andando para o gelo não tem mato não tem água não tinha nada ficou por aqui em 65 eu comecei da missa mas o santo não se conformou em 80 entrou o primeiro bar em 82 entrou outro bar e
agora em novembro [Música] Qual é o segredo do jeito é a relação rigorosamente familiar é uma coisa que é do núcleo da família que pode aceitar você mas se você se considerar membro da família Qual é a característica do jeito pouca gente não é a questão de tenho 500 filhos de santo não é isso que interessa interessa a quantidade controlável e aquele se vincula a família daí essa característica de Luiza que vem da experiência dessas pessoas todas aqui agora imagine o quanto ela não acumulou conversando com essas pessoas tem filhos adotivos como ele o Marcos
a Maria Helena o Roberto Roberto do Nelson muito babalorixás Amauri que dizia jeje hoje está tudo com o nome de qualquer filho são meus filhos adotivos eu era seminarista católico fazia parte dos Frades Capuchinhos nos Estados Unidos e eu veio para o Brasil em 74 fui convidado por um rapaz que morava no bairro de Real Parque em Morumbi em São Paulo para conhecer o Candomblé foi para conhecerem nessa cerimônia eu Santo me pegou eu não sabia o que era isso fiquei muito confuso mas eu passei quase a noite toda possuído de Iemanjá até 84 eu
não tenho mais condições de aguentar os problemas físicos e uma filha de Oxalá me leva uma de Santo e ela não inicia na o que nós chamamos de Santa Iria me disse meu filho sua vida sua salvação não está mais nas nossas mãos você tem que procurar uma filha de olhar e essa filha de olhar mora no Brasil eles tinham me dado quatro bugios e me falaram que quando você encontrar uma filha de olhar que você sente que talvez seja a pessoa você joga esses Búzios esses Búzios tem que alafiar quatro vezes em seguida então
eu passei quase dois meses aqui na Bahia procurando aquela pessoa Ah tem um dia na Praça da Sé no terreiro eu encontro um senhor um baiano é o nome dele é Antônio Moraes ele me pegou me levou para cachoeira me levou para casa de gago com Luiza mas nós não falamos nada para ela sobre porque eu estava foi só uma apresentação aí voltamos aqui para Salvador e eu fiz aquele processo que eu falei com os Búzios aí a la fiaram quatro vezes [Música] de ouro corrente de sangue bom tem pano da costa tem tem bastantes
mas pulseira de ouro tem tem que sair com a gente me lembrei do quadro que ela se apresenta o famoso quadro de vida do nosso expirou que é uma construção que Caim descreve na música dele né aquela descrição é específica daquele tipo de procedimento de Heloísa que ele se admirou né e o dia 28 de Março e 38 eu fui ao casamento do meu irmão lindo Rodrigues da Rocha no descer da escada eles me atinjaram mas eu não vi quando você segunda-feira o dor e vai caindo e com as outras personagens Inclusive a Carmem Miranda
pediu para tirar a minha foto eu disse que não que tinha muita baianas e que eu não queria aí começou com um livrinho a caneta pergunta as coisas da saia a coisa do panda Costa o lenço o ouro sandália na porta do Elevador Lacerda na porta do mercado modelo 2000 retrato da baiana r$ 2.000 retrato da baiana passado os dias eu sentada novamente no ponto aos moços lá do fórum me abraçando beijinho quer que a baiana tem o que é que a baiana tem sandália enfeitada tem tem saia roda tem tem graça como ninguém como
ela se requebra Quando você vai quebrar por cima essa coisa dorivada e 38 dias no dia 28 de março de 38 eu tinha 28 anos para mim Papai é feio papai ficar Babaçu super preciso dizer logo não se cultua pessoas se cutuque godus e orixás mas é preciso não esquecer dos caboclos então se cultua a energia e a natureza não briga entre elas interno é o dialeto conversar com a mãe de santo saber o que está falando do corpo interno e externo se está com sono se está com fome se está doente agora é a
escola da dança aquelas mina que o santo faz dizendo que é tem as suas famílias de Santo os vodons cultuados no candomblé de baiano pertence a três famílias principais o Panteão da serpente Dan liderado pelo vodon b100 me chama atenção que a cobra que em outros ritos e outras linguagens religiosas que no sentido extremamente maléfico negativo enquanto nos rede vem o sentido extremamente positivo e explicar assim do nosso destino mundo tem o veneno mas tem a cura é dali que faz os dois discursos onde se encontra o veneno se encontra também a cura e aí
o gesso reafirma É preciso conhecer para poder para poder lidar ou seja lidar com esses elementos natureza não é coisa de curioso é coisa de quem sabe o que é a natureza o Panteão do Trovão refiousso ou Gaviões é uma aeroportos e vou amar a Lindíssima ali a Lelê Mene eu acho é uma é o dono da Nação porque na nação o rei do candomblé é sobrou no gueto chama chama Xangô no Angola chama jazzi e o Panteão da terra de sapatão da varíolas em sua frente [Música] em comanda a casa é a Zona Sul
que não quer te chamar Molusco Não agora chama cavunge entendeu mas a palavra aqui é Sul não agora chamamos só que o dono própolis aqui chama que chama Oxalá mas Oxalá entregou as suas responsável então nós temos só Lázaro temos São Bento temos São Sebastião temos sombras viu temos São Lourenço que digamos nós somos uma família a mãe dele é Nanã e a enfermeira dele é olhar porque cuidou dele que ninguém queria ela que cuidou dele cada casa tem eu chamo de cabeça de robô e a partir daí tem toda sua família preste atenção a
isso então cada Luiza tem lá vamos chamar assim eu chamo de cabeça de vodu para não usar a palavra e tem o seu repertório de divindades ali A outra casa tem aquele que tem seu repertório o procedimento básico semelhante agora a feitura do procedimento virtualístico diferenciado porque eu acho de extrema riqueza já que o gesso não procurou pasteurização é com a iniciação ou feitura de santo que se transmite o axé dos antepassados africanos de geração em geração no jejum quem recebe santo é chamado de voduce o ganzia Guedes seguem uma hierarquia e dividem os afazeres
do terreiro eu sou Iemanjá que abençoe a todos tanto no Brasil quanto no Benny as divindades tem no acento a sua moradia a força do seu poder é uma espécie de portal de comunicação entre os dois mundos os acentos são feitas as oferendas para os volumes e orixás que tem uma dimensão de especificidade tão incrível que às vezes a posição geográfica que você coloca oferenda os componentes daquela oferenda que eu chamo da Beleza daquela orelha vai determinar determinar as ações então é muito importante que o leigo pensa que tudo é igual é muito importante que
o leigo não entenda aquela oferecer faz na rua é muito importante que o nego Pensa que aquilo é para o mal e ele pensou mal mas aquelas oferendas muitas vezes na maioria das vezes são feitas até para salvar a própria vida dele a sonoridade musical do candomblé é sustentada pelo Dan ou agogô e por três atabaques um rompi e leve São objeto sagrados para o povo de Santo o tambor não é só um complemento ritmo o tambor é o código de linguagem do jeito até porque você tem no gelo toques que não precisa da voz
só precisa do tambor e ali tá reproduzido para mim aquela ideia de África de tambor como mensageiro como linguagem e não apenas como complemento ritmo Então você tem os motos que são aqueles que toca os tambores no verde com essa qualificação de saber de que ali está sendo processado uma linguagem muito específica do rito africano quer falar pelos tambores [Música] Ela desceu do céu um cordel de ouro são os nomes da divindades entre os fãs já mantinha uma certa um certo um certo não contatos permanente com os orixás e o bairro da Nigéria Então você
tem digamos divindades que que pulam né entre essas etnias e você pode até estabelecer uma origem mas na verdade são quase origem comum porque são orixás ou divindades cultuadas no mesmo perímetro não é a mesma região da por exemplo né regiões fronteiriças entram no Antigo dalmé e a Nigéria essas religiões jamantina ali um curso de contatos digamos interesse religiosos é profundo e nós já chegaram aqui um pouco contaminados entre si o povo de Santo nagô de Cachoeira também incorporou alguns elementos rituais do Gege e vice-versa assim surgiu no final do século XIX a tradição na
goldum comum nas casas de gesso Marie nesse segmento se cultua uma série de orixás como aziabas ou orixás femininos ah sacerdotisas de Santos da família na Globo recebem o título de gaiaku eu sou dona e eu sou mexicano na Globo se entrar em terra de Dan É nesse tom sentando na terra dos que é o dono da nação Eu sou meditação como determina as tradições da Nação quando uma pessoa da casa morre todas as atividades são suspensas em 2004 há 10 dias da festa de Gaia com Luiza a morte de um Morgan da casa fez
silenciar O terreiro jogando a casa falecendo como é que é de uma fodúcia então suspende todos os atos então não podemos fazer na parte que doar ao caso dele que é o segundo que vamos fazer o zerinho dele agora a festa só para o ano se eu tiver realizam essa cerimônia os escritos realizam na também e o povo Congo Congo Angola Cada uma com denominação diferentes e se arruma com etc são são denominações que que denotam um pouco essa procedência étnica desses rituais funerária na verdade os ritos são nada mais do que uma espécie de
preparação do morto para a sua continuidade no segundo plano da vida [Música] adoração canta um canto de pé de raça um campo de libertação busca gente uma rede Cachoeira celebram todas as divindades no mesmo ciclo anual de festa durante dois finais de semana de Janeiro a festa aqui era ótimo como no cabrito era mais bonita nós começava quatro da manhã começava os antropos 9 horas da noite a quatro da manhã então a escola verdadeira a quatro da manhã eles vão para o banho volta vão rezar ali embaixo minhas virilhas agora ele vai saudar as aves
Cântico tomar bençãos atiçar aí entram novamente aí vão descansar 3 horas Vou para o banho novamente para dançar [Aplausos] [Música] os Android é a obrigação desde que abre a cerimônia pública O Ritual é um convite aos voduns que é concluído com a parte na Globo [Música] a obrigação do Boitatá no último domingo é a grande festa pública da liturgia de Marie o Boitatá é uma homenagem ao vodon becem dono da Nação o cortejo em fila indiana percorre os assentos das divindades e os atiçar as árvores sagradas da roça é uma pro cissão as aves sagradas
abençoando as aves pelo respeito da festa não tenha a missa é nós temos a missa à noite temos a procissão no estilo de vida é uma procissão agradecimento da Fé [Música] e tem a última festa aqui no tempo que a festa de azeitou aquela senhora que foi lá no fundo da Iemanjá [Música] a obrigação de azirito possível Marco final do ciclo de festas da liturgia Geisy Marie em Cachoeira os mais antigos falam que há muito tempo atrás na África um babalaô disse que Iemanjá viria para a cidade de Cachoeira onde ela cuidaria dos seus filhos
que estariam aqui na condição de escravo e Iemanjá se transformando na baleia na verdade Iemanjá é uma baleia a representação de uma baleia chegou na Baía de Todos os Santos e entrou no Rio Paraguaçu e num determinado localidade do Rio Paraguaçu ela se transforma numa pedra conhecida hoje como pedra da baleia na parte inferior desta pedra existe uma escravidade chamada locais onde Residem as divindades relacionadas [Música] que eu amo ela e desde quando existe candomblé na cidade de Cachoeira que o povo de Santo faz oferenda essas divindades aqui então é uma localidade é um dos
espaços mais sagrados da cidade de Cachoeira é um espaço um espaço do Rio né da aquático onde essa caralisado pelo povo de Santo da cidade de Cachoeira e eu menina que seja acompanhar na Pedra da Baleia um daqueles que vai entregar lá embaixo ela vem assim [Música] todo esse legado dos antepassados africanos tão diversificado e complexo como é a própria religião afro-bras [Música] nos centros Onde estão inseridos hoje se torna urgente e imprescindível buscar mecanismos de preservação desses espaços sagrados para o povo de Santo quando você chega lá em Luiza você vê a escolha privilegiada
no local você vê o Riacho passando ali né politicamente um tesouro você vê todo no contexto você sente a vibração da natureza e você vê uma tentativa e nós estamos falando em casa de tombamento de preservar ainda elementos básicos que não vem alterar arquitetura de lá nem venha jogar modernidades nós temos aqui na levada diversos terreiros né de origem de outras Nações não só do jeito acho que nós temos aqui o nagô é o quieto Caboclo eu acho que representa o pan-africanismo sabe é um complexo cultural é um complexo religioso Então nada mais justo sabe
do que se tombar essa região essa área da levada porque aqui está presente arrudiada ou inserida diversas árvores sagradas diversas plantas sagradas e um Riacho que leva o nome do local que dá o topônimo do do do local que é levada sabe que é um Riacho também sagrado tendo como elamento do condutor essa figura que é santificada que a Luiza ganha com que ela é a Geisy Marie pura que pureza desse candomblé africano esse candomblé Jade eles mantém viva a natureza ao seu redor não é eu acho fundamental aliás aquela máquina que foi dita né
de que preservar para continuar Crendo é justamente uma frase que sintetiza todo esse movimento religioso Cachoeira é uma cidade muito particular nisso Exatamente porque lá existe nas grandes casas dos candombléias e que deve ser também preservados no caso de Gaia Cuca é uma é uma matriz referencial importante essa esse tambamento com essa preservação ela deve vir o mais depressa possível é um é um templo de referência maior desse universo gente no Brasil [Música] [Música] hoje a gente trabalha com patrimônio com o registro e proteção de patrimônio imaterial que é um muito mais amplo que são
manifestações culturais a festa da boa morte o modo de fazer Acarajé a religiosidade os terreiros os lugares sagrados portanto é um programa amplo de proteção patrimonial da cultura Negra parabéns ou simplesmente Luísa joyá ela mora dentro do cemitério a qualidade da minha e tudo que pedi ela no cemitério e na encruzilhada que ela domina a 21 Exu nem o que eu tivesse condições financeiras pela qualidade da Santa eu não posso te chamar encerado tudo é mato tudo é chão porque o chão é que nós é do chão que a gente tem tudo [Aplausos] isso para
mim é uma sabe uma linda religiosa sabe que tem uma compreensão profunda do fundamento de todas as outras Nações eu acho que tá para existir aqui nessa região alguém que conheça de uma forma tão profunda sabe o fundamento da religiosidade afro é baiana é uma pessoa que se transformou em dignidade basta olhar e ver quando vai envelhecendo a uma inversão né as pessoas vão deixando de ser gente se transformando endividado e ao contrário quando a gente nasce então ali já é a essência que está vigorando tá sobrevivendo na Essência né Na expressão mais pura de
que ela é uma criatura da divindade que ela é também né tem momentos mesmo na sua aparência humana em que ela é orixá quando ela tem que se retirada da matéria ela cantei já não é já me colocou já me colocou já me colocou ela vai cruzar piorou é o céu Só assim se explica com nós temos mesma nível do culto afro da ritualística toda esta riqueza miscigenada são etnias são multiplicidades de cânticos tanto na GOL quietos musurumins mandingas que Congos um Mundos baconcursos banguelas enfim se fossemos falar de todas as influências africanas aqui neste
momento seria preciso uma eternidade para registrar tudo isso mas eu considero bem essa música Como é o machado é uma luva Olha a [Música] [Música] Olha a mão [Música] [Música] [Música] [Música] [Música]
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