E aí, [Música]. E aí, olá! Bem-vindos ao "escalar o time" nesse "Falando nisso" de hoje, com uma pergunta bastante pontual.
Natália Costa pergunta: "Christian, como acontece com a transferência negativa? " O termo "homebr" aqui é um termo de rara ocorrência no Freud e se refere à emergência, do lado do analisante, de afetos como ciúmes, ódio, e que para muitos seria um sinal de que há algo muito errado acontecendo. Na verdade, esse é um dos critérios distintivos da psicanálise em relação, pelo menos, à psicologia, antes de fisioterapias e plásticas.
Outra vez, por influência e sugestão, para dizer assim, a influenciar e sugerir, ela tem limitações. Entre elas, a ideia de que para que você sinta-se influenciado, para que você sinta que você possa tomar uma atitude e ter disposição para concordar com outro, você precisa ter sentimentos afáveis em relação a esse outro. Respeito, admiração, né?
E que o outro é uma autoridade. Vou dizer: olha, a psicoterapia clássica está muito limitada ao fato de que ela só consegue agir com esses afetos, com esses sentimentos. O que caracterizaria a psicanálise é levar em conta a relação chamada, então, de transferência.
Portanto, ela redesenha padrões de relação, mas também a transferência no que ela traz de sexual, de hostil e de agressivo. Se você já viu, o psicoterapeuta pode dizer assim: "Tem uma coisa errada acontecendo. Nós estamos em conflito, nós estamos brigando, não estamos de acordo".
Vamos finalizar, dizer: "Ufa, o tratamento está caminhando numa boa direção. " Porque essa culturalidade, essa disputa, a vinda de afetos, faz parte da nossa experiência de afetos. Não faz parte das nossas relações humanas.
Pense aí nas nossas relações primárias: com a mãe, com o pai, com o irmão. Comunicação, oração, assim, de uma harmonia angelical. E, unicórnios, pastando por regiões completamente.
. . não é pau, é briga, é criança.
"Você pegou a minha chupeta, devolve! " "O banco da frente do carro é meu. " "Hoje é o meu dia de fazer o rádio.
" E é utilidade, o Chile. Oi, e o amor convive. O flash chega a dizer que eles são assim, invenções da mesma substância.
O Lacan fala em amor-ódio; se você ama alguém, você pode odiar essa pessoa. E muitas vezes você tem aquele ódio. Você não passa!
Cuidado, porque você pode estar ali numa relação de amor recalcado. Ou quando você é crítica demais e ataca, de repente, descobre que isso tudo é uma espécie de ciúmes inconscientes, de uma tentativa de se fazer presente: "é amor, meu amor, uma modificação. " Namorando, uma face é retirada.
Então, isso caracterizaria um momento de transferência, né? O momento que as frases vão depender muito da intensidade disso. Vale também para a transferência erótica, que é uma transferência hostil, massiva e continuada.
Não adianta; não faz bem para o tratamento. É bom uma transferência que tem que ter esses momentos e hostilidade. Até aqueles momentos de: "Briguei com ela.
" "A lista está muito bem. " Faça isso! Recomendações do tio Cris: "Pelo menos uma vez, funcionários, briguem.
" Isso, o analista fala que ela é. Vou falar que você não concorda, fala que está tudo errado, que você vai embora, que ela não merece você. É muito importante que a gente traga para a análise também.
Imagine que as coisas vão se resolver a gente bancando anjos, né? E trazendo só as nossas faces angelicais e lindas. Para que a analista beije?
Não! Isso é mentira e hipocrisia. É só falta de sinceridade.
E isto é ao que é antagonista da Nice. Então, a transferência, em primeiro lugar, uma hora vai ter que aparecer. Em segundo lugar, meça a intensidade.
Se tomar conta, não vale a pena. Mas que seja mais ou menos, lá deve ser. Considere que isso também vai fazer parte do que?
Da sua resistência. Vamos ver assim, o caminho havia registrado em conselho. Não é o caminho aberto, gente.
É do que aceitável, do que ver a verdade. Dói a verdade! Então, luta contra ela.
Isso é pra cima, conquista que vai, pouco a pouco. Muito importante, então, que apareça a transferência negativa. Que você não se assuste com ela.
Que você não. . .
às vezes nem ou transferência negativa que aparece assim, idealização, idealização, idealização. Não! Um dia, a analista faz uma coisa: "Quebrou!
" "Quebrou? " Não! E mais, mostrou a verdadeira máscara horrível e daí abandona o tratamento.
Muito ruim. Pena, pena! Porque justamente você está dizendo que quer a realização.
Você quer pessoas super-humanas, super além do que seria assim possível de amar e conviver. Então, bem-vinda à transferência negativa. Para o raio X, grande clínico, havia um certo as formas e personalidade, se os tipos clínicos que eles não podiam ser atendidos.
Antes que a transferência negativa acontecesse: que tipos são esses? São aqueles que querem agradar a todo mundo. Só que eles estão querendo, o tempo todo, seguir a norma.
Só que eles que buscam a conformidade, só que elas que buscam, assim, entender a imagem incrível diante do outro. Diz-se que essas pessoas, para começar, precisam ser provocadas, precisariam ser confrontadas. Para quem?
Então a gente pulasse esse capítulo assim das aparências e impressões: "E você gosta de mim? " etc. E aí começasse a conversa de verdade, conversa para valer, né?
Análise do caráter, para ele viria então no começo do tratamento. Porque a maior parte das pessoas, pelo menos no universo assim, principalmente lá da Doce, nessa, políticos mais fascistas, autoridades, e desse tipo, não consegue pensar agressividade senão orientá-la para o inimigo, né? Que ele teria que ser destruído.
Então, não consegue lidar com aquilo que elas odeiam em si mesmas. Porque, ia seu problema, que é que a gente. .
. Faz com as coisas que somos, X, dentro de nós. Lembro: analista é só o simétrico da criação que a gente tem com nós mesmos.
Então, se você não é capaz de trazer socialidade, você está usando o que você tem. Coisa com o seu de você. Então, pé no chão, sinceridade e franqueza.
Os canários existem. Há uma atitude cirúrgica diante da vida. Temos que ver as coisas como elas são, e elas envolvem hostilidade.
Vamos pôr isso na bancada para poder ser analisado e levar, então, à superação dessas resistências. E como um horizonte, aí, de conclusão, dá mais para mais transferências negativas, eróticas, positivas. Clique em "aqui".
Não tomou Remo, este fiel servidor dos rios que cruzam o que é inferno? Gente, Boqueirão conta. É um rio que passa no inferno, não passa no céu, não passa ali para as pessoas que são anjos que estão virando outros seres azuis.
Elas estão lá embaixo. Uma pergunta: quem gosta de aqueronta vida real veio para a psicanálise? Se não, fica aí, pastando nos ideais o seu dia para vencer.
Cruz realiza, desde beijinho. Tchau, tchau, tchau.