Se você trata alguém como uma celebridade, essa pessoa vai te tratar como um fã. O segredo para se tornar mais atraente e ter aquela aura magnética que a gente vê em algumas pessoas é praticar um desapego saudável, de forma que as pessoas vão atrás de você e não você persegue as pessoas. Nesse vídeo, eu vou te mostrar como fazer isso.
Por muito tempo, na minha vida, sempre quando eu conhecia uma pessoa, eu ficava obsecado por ela. Tava naquele modo de sempre buscando uma alma gêmea. Eu olhava para alguém: "Será que você é a alma gêmea?
Será que você é minha alma gêmea? " A gente tem essa tendência natural porque a gente vê filmes de Hollywood, filmes da Disney e, desde cedo, a gente é induzido a procurar um amor romântico, como se o amor fosse algo que a gente tem que buscar, batalhar para chegar lá. A gente deixa de praticar o Amor Universal, a tudo e todos.
Então, a gente fica muito orientado pela dopamina do resultado, sempre buscando resultado, buscando interações sociais como a gente pode se dar bem nas interações, ao invés de ter atrelar mais a dopamina ao processo. Então, a gente só quer interações sociais que a gente vai se dar bem. Esse excesso de amor romântico, na verdade, é algo narcisista, é uma falta de amor próprio e a gente tá tentando buscar em outras pessoas algo que tá faltando na nossa vida.
Então, eu não tinha um propósito, eu tinha medo, eu queria sempre agradar as pessoas. Estava sempre num modo de. Na verdade, uma falta de coragem, querer sempre agradar, qualquer curso.
Então, se você, todo mundo gosta de você, você, você provavelmente é uma pessoa medrosa e é impossível agradar todo mundo. Então, a gente tá nesse modo de. Querer agradar porque é um egoísmo de querer se dar bem, de querer tomar valor.
Isso vem de um padrão de dopamina mais fásico, é uma dopamina mais desregulada, mais desregulação emocional porque a gente não tem tonos de dopamina no córtex préfrontal, na parte do córtex cingulado médio anterior, que é a região da o general executivo do seu cérebro, que toma controle sobre a regulação emocional. Então, falta tonos de dopamina nessa região e a gente passa a ficar, estamos passando aqui na ciclovia porque tá fechado em óo e a gente passa a ficar menos empático essa mesma região de dopamina do córtex préfrontal também é uma região de empatia e cognição social então a gente passa a ter menos cognição social, menos Amor Universal pelas pessoas, por tudo e todos não consegue se inserir na realidade direito a gente perde essa essência da criança interior mesmo para de Honrar essa criança interior coloca a do muito no resultado fica muito rígido, muito sério, com mais desregulação emocional porque essa mesma região que é o essa região do tono de dopamina que é a região do córtex singular médio anterior a região da força de vontade da vontade de viver que ela cresce quando você faz coisas que você não quer fazer, mas você precisa fazer então, por exemplo, aquelas conversas com pessoas que você não tem interesse né, aquelas conversas que você acha com Fundos são inúteis com um Senhorzinho na fila ou uma senhora e você só quer conversar com quem Você tem interesse eh esse tipo de pessoa que é mais interesseira se eu quer conversar com pessoas que tem interesse vai atrelar muito mais a dopamina ao resultado, menos ao processo, vai ficar mais interesseira, isso afeta até o seu olhar os nossos circuitos de visão eles têm em relação com o seu tono de dopamina. A ideia é você ter mais tonos de dopamina e menos dopamina fásica, aquele padrão de Picos e vales, altos e baixos.
Cadê. Agora eu vou me dar bem, agora vou me dar bem, você é minha alma gêmea, quando você vai responder minha mensagem, sempre nessa busca constante por novidade, por interesse, querendo se dar bem. Como que eu vou chegar lá, como que eu vou chegar lá, ao invés de aproveitar o processo, você não vai chegar no lugar nenhum, chegar lá lá é aqui agora é sempre aqui agora, a felicidade sempre tá aqui agora se tá aqui por um motivo, ah, sua jornada é única, não existe estar atrasado, você não tá atrasado para nada, você não perdeu nada.
A sua jornada é única e a gente tem essa falsa percepção de tempo né. A cronofobia que é o medo da passagem do tempo, ansiedade relacionada à passagem do tempo, que tem muito a ver com esse excesso de comparação social que afeta a nossa cognição social e empatia e faz a gente querer se dar bem achando que a gente vai ficar mais feliz. Eu te digo que não.
Das duas uma, quando você fica obsecado por alguém, ou a pessoa vai te querer e aí você vai ter uma baixa de dopamina porque quando você cria expectativa de algo que sua dopamina sobe e assim que você realiza a expectativa, ela desce, então, provavelmente já aconteceu com você se desejar muito alguém e aí quando a pessoa finalmente que você não queria mais ou pior ainda, você vai criar essa expectativa e se frustrar porque ela não vai te querer mais e aí a baixa de dopamina é ainda pior, é abaixo dos seus níveis basais e a dopamina da frustração é péssimo isso. Ou seja, criar expectativa nunca vale a pena. Então eu vejo a gente fica muito rígido né.
Eu fui numa festa que é muito raro em festo praticamente não bebo. Mas, eu vejo assim os homens todos buscando a né o que eles chamam aqui né o One Night stand todos os homens buscando se dá bem né no Brasil que fala se d bem e eh essa dinâmica de querer chegar no resultado, e todos com aquela mesma aquela mesma aquele mesmo. Aspecto de querer se dar bem, levando tudo muito a sério, muito rígido, sem brincar.
A gente esquece de se divertir, e os poucos homens que estão desapegados conseguem desapegar do resultado e aproveitar o processo, dançar, se divertir, conversar, interagir. Eles têm uma certa aura, são diferentes do resto. Uma das lições mais importantes da vida é aceitar que a gente não consegue mudar as pessoas, e as pessoas só vão encontrar você no nível que elas estão.
Ou seja, se elas não têm uma relação boa consigo mesmas, se elas não têm um autoconhecimento, um mínimo de autoconhecimento, não adianta você querer convencer alguém ou forçar um assunto em alguém. Essa pessoa não vai magicamente se interessar por você, e isso pode ser muito frustrante quando a gente cria essa expectativa do amor romântico. A ideia é, antes de pensar em amor romântico, trabalhar esse Amor Universal com as pessoas, de forma que você constrói amizades com as pessoas - amor começa com uma amizade, algo muito mais realista do que querer partir direto pro amor romântico, que pode ser muito frustrante, você corta às vezes laços que poderiam te apresentar outras pessoas que poderiam ter muito mais a ver com você.
E é muito essa questão de querer agradar, de querer se dar bem, né? De sempre ver tudo como se fosse um filme romântico, que a gente tem que batalhar para chegar lá. Então, o primeiro passo também é você trabalhar a relação consigo mesmo.
Então, antes de pensar numa relação com outras pessoas, é pensar na relação consigo mesmo. É muito importante, e é a Solitude. Sempre falo aqui: você passar mais tempo sozinho com seus pensamentos, perceber os seus padrões de pensamento, de emoções.
A gente tende a ser pessimista, a gente tende a ficar obcecado pelas pessoas, são circuitos de sobrevivência. Então, quando a gente fica com esse padrão de dopamina mais fásico, mais desregulado, com desregulação emocional, você fica mais ansioso também. Por que que isso acontece?
Quando você tem menos tons de dopamina para controlar os seus pensamentos, você parou de ter controle sobre a sua amídala, essa região que eu te falei que tem a ver com cognição social e empatia. Que é falar com aquela pessoa que você não quer falar, é não ficar pensando em querer se dar bem a toda hora. Quando você aumenta essa região e você ganha mais tom de dopamina, você passa a ter mais controle sobre a sua amídala, que é a região de medo e ansiedade.
E também, que você vai ter mais regulação emocional, e você consegue se entregar menos a pensamentos pessimistas, obsessivos com pessoas e ser mais genuínos, se inserir mais na realidade, tratar todo mundo igual. Ou seja, ser mais desapegado nas relações. Isso vai te dar essa aura diferente, as pessoas vão perceber que você é diferente.
Esse cara talvez ele não assista tanta pornografia quanto os outros, ele nem assiste a pornografia. Esse cara não tá tão interessado nessas questões de ilusões materiais que impuseram na gente, ele tá interessado em entregar valor. E aí, você começa sempre entregar valor, como você pode entregar valor.
Isso é muito mais realista que você vai ter o seu circuito de empatia mais forte. E aí, partindo dessa perspectiva de entregar valor, as pessoas que vão atrás de você, e você não vai atrás das pessoas, porque você sabe que você tá entregando tanto valor genuíno, que nem é o caso de você se dar bem. Se você ficar com aquela pessoa que você tanto queria ter, porque você tá entregando valor a ela, você tá partindo específico de entregar valor, é diferente de você se abandonar e se sacrificar, tá?
Entregar valor vem de um lugar de Amor Universal, não é aquele amor romântico, é amor Universal. Você entrega valor porque é quem você é, você é assim, você é uma pessoa genuína que entrega valor. Até porque quando você serve ao próximo, você diminui citocinas inflamatórias no seu corpo, tem um efeito de modulação da sua amídala, reduz a atividade da amídala, essa região de medo e ansiedade.
Tem um estudo com ressonância magnética mostrando isso, então é muito mais saudável você viver assim, e você se insere melhor na realidade, você gera mais situações de ganho, ganho. Então, não só com relacionamentos amorosos, mas também trabalho, a gente fala de todo tipo de relacionamentos. Isso se aplica a tudo.
Então, pessoas que você tem interesse não são só pessoas em relacionamentos, mas também trabalho, oportunidade de trabalho. Que você vai ver mais situações de ganho, ganho e não só egoísmo, e o egoísmo, ele te desconecta da realidade. Então são situações de ganho, ganho, como você pode entregar mais valor para as pessoas, gerar mais situações de ganho, ganho, se tornando mais empático.
Você se insere melhor na realidade, e aí naturalmente as coisas fluem mais. As pessoas vão atrás de você, você se torna uma pessoa mais magnética. Então, a gente fica muito rígido, sério, achando que chegar lá ou ter algum sucesso financeiro específico ou em relacionamento vai trazer felicidade pra gente, mas no fundo a gente se frustra quando consegue, ou se frustra mais ainda em não conseguir.
Então, a primeira coisa, a primeira ferramenta aqui é você ver cada interação social como uma oportunidade para regular sua dopamina. Toda vez que você interage com alguém que você não quer interagir, aquela interação chata, é aí que você constrói sua personalidade, quando ninguém tá olhando, é quando você não tem interesse na pessoa que você pratica ser quem você é, é aí que, quando você for interagir com alguém que você tem interesse, você vai ser desapegado, você vai ser naturalmente daquela forma, simplesmente é quem você é, sua dopamina vai estar mais regulada. Toda vez que você interage com alguém dessa forma, que você não tem interesse, e é.
Genuinamente legal! Com essa pessoa, você fortalece sua cognição social e empatia. Fortalece o córtex singular médio anterior, aquela região da força de vontade, da vontade de viver e isso vai aumentar naturalmente a sua aura.
Você vai se tornar uma pessoa com um olhar menos apegado, menos do P enérgico. As pessoas percebem que tem alguma coisa diferente nas pessoas mais reguladas emocionalmente. E aí, naturalmente, você vai conhecer várias pessoas, você vai ter mais coragem de se expressar sem ser quem você é.
E aí, se a pessoa não for da forma que você quer, se ela não responder a você, tudo bem, porque uma das coisas mais difíceis da vida, na verdade, é você aceitar que você não vai conseguir agradar todo mundo, você não vai conseguir mudar as pessoas e isso faz parte da aceitação. Elas só vão conseguir te encontrar no nível que elas estão. Ao mesmo tempo, você vai ter mais empatia e vai conseguir se inserir melhor numa conversa, vai conseguir entregar valor, então, você vai ter um leque maior de oportunidades para conhecer diferentes pessoas que te atraem.
E a segunda ferramenta, além de ver cada interação como uma oportunidade para você regular sua dopamina, é trazer esse aspecto mais lúdico de brincadeira. A neurociência mostra que quando a gente brinca, traz esse aspecto mais lúdico, como eu falei, tá todo mundo muito rígido, querendo chegar lá, querendo se dar bem. Quando você traz esse aspecto lúdico, isso acontece porque a gente esquece que vai morrer um dia, então, a gente joga videogame por horas, construindo um personagem ali por horas, mas não consegue trazer esse aspecto lúdico para nossa vida.
Por quê? Porque a gente tá tão rígido, porque a gente esquece que a gente vai morrer e esquece que a vida é uma forma de jogo, uma forma de brincadeira também. Então, quando você traz esse aspecto mais lúdico pra vida, você encharca o seu cérebro com opioides endógenos.
Esses opioides endógenos têm uma função, são o fazem você ver o mundo de uma forma mais não linear e perceber oportunidades que você não perceberia antes. Então, você se torna uma pessoa mais interessante nas conversas, mais criativa, vai conseguir entregar mais valor, vai conseguir se inserir melhor na realidade e é isso, naturalmente, vai melhorar todo tipo de relação com as outras pessoas, mas principalmente a relação consigo mesmo também. Então, é ter mais tempo em solitude, trabalhar seus pensamentos.
É ver tudo como um jogo, nesse sentido leve, saudável de um desapego saudável ao resultado. Então, ver cada interação social como um jogo, que você pode entregar valor, para as pessoas evoluir. Então, cada conversa, na verdade, uma oportunidade de você aprender e ensinar algo, e trazer esse aspecto mais brincalhão e passar mais tempo consigo mesmo, trabalhar tudo isso, tudo vai te deixar naturalmente mais atraente, mais magnético.
Te garanto, é difícil, mas é mais simples do que você pensa, mais foco, menos ansiedade.