em 2024 a Universidade Federal de São Paulo completa 30 anos e para comemorar vamos fazer uma grande festa no dia 18 de dezembro com apresentações do coral Unifesp e da família Gordon o evento é aberto a toda a comunidade e começa às 6:30 da tarde no Sesc Vila Mariana que fica na Rua Pelotas número 141 em São Paulo as inscrições já estão abertas Acesse o site da Unifesp se inscreva e participe da festa mas não demore hein Porque as vagas são limitadas Unifesp 30 anos de conhecimento e inovação [Música] desejamos uma ótima [Música] sessão Olá
boa tarde a todas as pessoas presentes estamos aqui em mais um dia da semana da Consciência Negra aqui na Unifesp fazendo essa reflexão contínua e crítica para que possamos ter a oportunidade e acesso a inúmeras informações Hoje nós estamos aqui com a mesa a mover a graduação ação afirmativas e os seus desdobramentos temos pessoas incríveis para falar e elas terão as oportunidades para se apresentar eu sou a Jennifer sou mestranda em educação aqui na Unifesp faço parte do grupo de pesquisa Laro e também sou bolsista pelo programa Abdias vou fazer a minha autodescrição eu tenho
1,83 de altura estou sentada sou uma mulher negra os meus dentes são separados eu estou com o cabelo preso PR preso e uma tiara de búzios e um colar também estou aqui para poder fazer a mediação dessa mesa hoje né e o que que nós iremos tratar hoje né cada vez mais as ações afirmativas estão fazendo uma profunda alteração na produção de conhecimento nas estruturas das graduações e é importante que nós façamos essa reflexão nessa mesa serão apresentados os resultados de Pesquisas das ações Na graduação elaboradas pelo projeto do Abdias né do sou ciência e
do grupo de pesquisa laroyê Ah também teremos a referência do Instituto eh negro peregum e esses trabalhos abarcam desde o racismo ambiental até a avaliação de políticas públicas de cotas mostrando o ingresso dos Estudantes através de ações afirmativas e como isso tem movido a direção da Universidade Brasileira Então vai ser uma discussão bem potente Estamos aqui com a pró-reitora el estamos com a Angélica que é professora do departamento com né a doutoranda Mariana e também com a thí e a professora Maria Nilsa cada uma vai ter o tempo para fazer a sua autodis e falar
um pouquinho mais do seu trabalho mas agora nós vamos ouvir a professora pró-reitora e também coordenadora do grupo de pesquisa Laro seja muito bem-vinda professora Helen muito obrigada Jennifer Boa tarde a todas todos e todes a uma alegria tá aqui nessa nossa 10ma semana né da consciência negra então vou fazer a minha autodescrição eu sou uma mulher negra de pele parda cabelos enrolados estou usando brincos eh que representam um signo egipcianização a minha religião eu estimo que todos estejam bem é uma satisfação tá em uma mesa com esse título T né mover a graduação ações
afirmativas e seus desdobramentos Especialmente porque ela significa ela significa algo que a gente aposta muito aqui coletivamente porque essa mesa se refere ao sou ciências ao projeto Abdias Unifesp e projeto dias o e ao grupo de pesquisa Laro culturas infantis e pedagogias descolonizadoras né Há um há um ditado né da perspectiva sul-africana que diz que a ciência é como um tronco do Baobá é impossível que você abrace ela sozinha então quando a gente tem essas quatro modalidades diferentes trabalhando juntas em prol de um único objetivo comum que é a universidade que a gente acredita uma
universidade eh de excelência e por e por ser de excelência diversa a gente não acredita em uma possibilidade de excelência que não conduza e não reproduza a diversidade então acho que isso é o importante desse Tom e de pesquisas de pessoas que vão apresentar muitíssimo bem projetos maravilhosos que são feitos e que impactam a sociedade brasileira como um todo a gente tem sempre situações de avanços né que são essas aqui que eu digo de forma bastante animada mas não posso deixar de dizer especialmente numa semana como essa que é a semana da Consciência Negra também
dos retrocessos e retrocessos que acontecem nas na vida acadêmica né nós conseguimos com muito custo na Unifesp aprovar cotas nas residências médicas E aí é 30% de ações afirmativas porque tá envolvendo também pcds quilombolas indígenas e as cotas que a gente chama de PPI de pretos pardos indígenas Então essa essa perspectiva assim que aprovamos eh também recebemos eh e alguém o pessoal que tá também aqui da filosofia educação dois dos estudantes da graduação da Unifesp Obrigada pela presença que eu tô vendo aí todo mundo já mandando um salve e nós estudamos isso em sala de
aula Recebemos um parecer do Conselho Federal de Medicina eh um parecer Aliás não uma nota dizendo que ações afirmativas eh é algo Injusto né para dizer o mínimo né eles falam que eh quase que racismo reverso e comprometeria então o padrão Ouro da Medicina também bastante eh minimamente equivocado né e prepotente de de se pensar e que para além além disso né seria uma medida equivocada então a gente percebe que retrocessos né Eh eles acontecem cotidianamente no mês da consciência negra nessa semana jogos universitários estudantes de direito se sentiram no à vontade para chamar de
pretos e pobres como se isso fosse um né e não um desqualificados quando a gente transforma diferenças em desigualdades a gente tem um país bastante Injusto né e não é isso que a gente almeja Principalmente quando a gente se une para pensar em algo tão profundo como são as desigualdades adivindas desse fascismo da cor que o Brasil atravessa cotidianamente Então eu só tenho agradecer eh a presença de todos mas principalmente gostaria de chamar especialmente pro curso de pedagogia que esse trabalho é um trabalho colegiado é um trabalho que a gente faz junto é um trabalho
então do sou cência dos abidias também do Laro e né E dos nossos grupos de pesquisa e hoje também especialmente da graduação no caso no curso de pedagogia que aqui nos assiste que essa é a nossa aula então aproveitem aí as pessoas que vão passar por aqui hoje e é com bastante alegria e fé né fé no no seno de de aposta que a gente faz no futuro que eu faço aqui essa abertura dessa mesa tão especial com pessoas que eu tanto admiro agradecendo aqui nas pessoas da professora Maria News e da professora Maria Angélica
todo mundo que compõe a mesa hoje Obrigada pessoal Obrigada professora foi é muito importante a sua fala principalmente trazendo esse olhar paraa graduação que é o movimento da nossa mesa hoje para que possamos fazer essa reflexão sobre acesso dados oportunidades para que cada vez mais na semana da a semana da Consciência Negra seja uma ação de 365 dias para que possamos eh de fato fazer ações que transformem e mudem essa estrutura sistêmica agora eu vou chamar a Mariana para trazer a apresentação dela e trazer o seu parcer Boa tarde Mariana seja muito bem-vinda boa tarde
a todas as pessoas eh saudação né saudações a essa mesa hoje super especial eh meu nome é Mariana eh eu sou uma mulher branca eu tô com usando um coque Meu cabelo é cacheado endredon um fundo branco atrás de mim e uma argola de madeira eh bom eu sou eh bolsista pós-doutorado do projeto Abdias aqui na Unifesp e esse é um projeto muito importante muito caro para mim né que é eh é um projeto que Visa o desenvolvimento acadêmico né e eu tenho aprendido bastante nesse processo eu sou uma pessoa eh que atua aí junto
ao movimento negro há alguns anos eh principalmente com os cursinhos populares uniafro né batalhando eh pelo ingresso né de jovens negros e negras nas universidades e eh e e esse é um projeto né o projeto Abdias eh que tem aí como objetivo avaliar os impactos das políticas públicas das ações afirmativas eh na universidade focando eh numa educação diversa né como a professora Helen trouxe eh e dessa Universidade diversa né Eh o as ações afirmativas né é importante ressaltar Elas são fruto do movimento negro né Eh fruto de uma disputa de um processo eh de de
enfrentamento né para que a gente Eh obtivesse esses avanços paraa sociedade e a gente permanece né nesse campo de disputa eh mesmo após o ingresso desses jovens na na universidade e pode passar Jennifer por favor e hoje eh eu vim apresentar um trabalho que é fruto desse do meu pdoc né Eh que tem um que é uma intersecção entre o o as aulas que a gente tá tendo sobre bibliometria né então ontem O Rony fez uma apresentação super bacana eh sobre como que como tratar os dados né Eh da pesquisa ele tá construindo aí ele
tem construído uma expressão de busca Então como eh que como a gente a gente pode fazer para desenvolver né o nosso o nosso fazer acadêmico né capacitar os pesquisadores a a ingressar nesse universo e tendo em vista as aulas né de bibliometria eh eu venho também participando de acompanhando né como preceptora do curso de extensão eh combate ao racismo ambiental e emerências climáticas que aconteu na Unifesp como umaia do grupo de pesquisa Laro e o instituto peregum instituto de referência negra peregum que é uma entidade do movimento negro e aí eu vou olhar aqui hoje
eh com vocês essa interface né da bibliometria e desse conceito racismo ambiental né a partir dos jovens pesquisadores negros ativistas E como que é importante essa ferramenta da bibliometria né paraas nossas pesquisas desde a graduação eh pode passar por favor Jennifer eh Então esse curso né ele foi feito eh voltado para jovens universitários negros né numa faixa etária de 18 a 29 anos que atuam com racismo ambiental então esses jovens ativistas foram selecionados passaram por um edital e foi um curso muito potente né no sentido de tá com a a trajetória né de jovens de
diversos biomas do do Brasil inteiro e eh nessa troca de experiência e como que eles estão inseridos dentro do Panorama acadêmico com as suas pesquisas sobre o racismo ambiental né que é um tema relativamente novo na academia e como a gente disse anteriormente tá em disputa né tá em disputa porque nem todos os eh todas as áreas e todos os âmbitos eh de pesquisa compreendem eh esse esse viés da racialização né Como como o racismo ambiental propõe então Eh Passando pro próximo slide já Eh esses jovens né a partir dos seus territórios e a partir
das suas vivências eh e também a partir da sua militância mas com as teorias construídas né desse desse processo eh e dessa vivência eles puderam eh mostrar né Eh fazer esse enfrentamento né mostrar como esse enfrentamento tem sido feito e o curso foi uma forma de eh consolidar essas pesquisas em relação ao racismo ambiental então aí na foto tem uma foi foi um seminário que aconteceu de encerramento do curso combate ao racismo ambiental que aconteceu aqui na Unifesp e E essas pessoas que estão aí na mesa né são quatro jovens que eh estavam falando desses
processos né entre a a universidade a militância Como que o racismo ambiental afeta seus territórios como elas são afetadas né como seus corpos são afetados por esse por esse racismo que a gente vai falar mais um um pouquinho eh daqui para frente então pode passar por favor Jennifer então aqui né Eh pensando nesse grupo de jovens negros né negros e negras que estão pesquisando o racismo ambiental e que estão trazendo né Eh pra universidade que são fruto das ações afirmativas e que estão trazendo pra universidade as demandas do movimento negro eh então eles eles tensionam
a universidade nesse lugar né Eh o que que muda na produção científica né Então essa foi uma pergunta que me inquietou nesse processo né E aí eu fui eh construindo esse essa intersecção né Da Da bibliometria com o curso de extensão pode passar por favor Jennifer o o curso né Ele é um ele é um fortalecimento né do ativismo e desses tensionamentos né então ele é uma esse curso eu queria fazer essa essa menção da importância né da da responsabilidade social da Universidade da ciência né e e através do curso de extensão né pode trazer
esse saber do movimento negro para dentro da Universidade né nesse sentido de fortalecer mesmo o ativismo desses jovens eh mas também de eh amparar de alguma forma esses tensionamentos epistemológicos que eles enfrentam dentro da Universidade né Eh e que muitas vezes tão nessa hierarquia de poder né com os próprios professores e docentes eh que resistem né a a essas teorias que esses jovens trazem com eles né então Eh o movimento negro eh na academia né Essa Perspectiva da luta do movimento negro na academia ela é muito importante né tanto pro ingresso dos jovens negros e
negras e como PR sua como pra sua permanência né e pra sua construção do conhecimento também eh Então eu queria fazer essa menção aí né da dessa da importância desse projeto né que foi Eh pautado aí pelo Instituto de referência negra em parceria com peregum pode passar por favor Jennifer e E aí eu trouxe essas duas alunas né porque elas eh exemplificam bastante essa disputa né Eh do eh desse Campo que é o racismo ambiental e que representa esse enfrentamento epistemológico né porque elas trazem consigo essas contradições eh que muitas vezes né a eh a
branquitude né não consegue compreender e a universidade vira esse lugar né Eh conflitante então eh a nadab por exemplo né nadab Melo Machado ela tem 25 anos ela é Ela é estudante de ciências ambientais e ela ela vem do Jacarezinho no Rio de Janeiro né da favela do jacarezinho Ela estuda o racismo ambiental no território Aonde ela mora né ela tem uma pesquisa completamente inovadora né que acredito seja Pioneira nesse sentido e ela eh relata né inúmeros eh casos dessa dessa dificuldade de ter esse de ter a escuta né dos seus professores para que a
sua pesquisa avance né eh e e ela consiga tratar trabalhar com o racismo ambiental com esse termo com esse conceito do racismo ambiental né e a cene eh cayene Alvarenga que vem de Goiás de Serrado 30 anos que é a única mulher trans da Escola de Engenharia do Goiás né então ela traz consigo essa essa questão né esse corpo eh que muitas vezes não é aceito e também essa construção epistemológica que também eh faz enfrentamento aí a a branquitude Então são duas são duas jovens né que trazem esse enfrentamento para dentro da Universidade a partir
das políticas públicas de ação afirmativa eh bom pode passar por favor eh e aqui né eu comecei a entender o racismo ambiental a partir do contato com esse jovens né e do curso que eu acompanhei e foi fundamental né eh nessa nessa empreita né Eh tratar dessa da da construção desse conhecimento né da racialização e dessa dessa interface eh com a questão do capitalismo né então por exemplo eh eu trouxe aqui essa essa provocação né Eh racismo ambiental e produção científica como é que fica né fazendo referência a uma autora negra que é a Lelia
Gonzales né que é uma autora referência eh no movimento negro eh desde a década de 70 vem trazendo né Essa Tríplice opressão né entre raça classe e gênero e e o racismo ambiental ele traz essa essa intersecção né que a gente chama hoje pra gente pensar essa pauta do racismo ambiental por que que eu tô falando isso porque nem sempre Quando a questão ambiental tá sendo tratada o racismo entra em cena né então é invisibilizado então o racismo ambiental ele tem um esse problema né de ser invisibilizado perante essas questões eh climáticas né questões ambientais
pode passar por favor Jennifer E aí foi olhando para isso né Foi olhando para essas para esses questionamentos e para essas esses esses tensionamentos né que eh participando do curso de bibliometria eh a gente começou a construir uma expressão de busca né nas bases de dados sobre racismo ambiental então Eh nesse processo né de construção da expressão de busca eh fomos entendendo o que que era o racismo ambiental porque Como o racismo ambiental é um termo muito novo Eh foi preciso criar uma expressão de busca que que abrangesse aí todas essas particularidades do racismo ambiental
então o que que a gente preferiu nesse caso né Eh tomar aí três três expressões de buscas e fazer uma Inter intersecção entre elas então por exemplo o Relações raciais é uma expressão de busca que o o Ron né que apresentou ontem pra gente eh tem a gente tem trabalhado em cima dessa construção né dessa expressão de busca que é uma expressão de busca muito cara a nossa ao nosso trabalho aqui no programa bidias E aí utilizando essa expressão de busca né dasações raciais eu fui e esse exercício né Eh por quê Porque a construção
de uma boa composição de busca né desses termos ela permite a gente analisar os comportamentos né dos pesquisadores eh então eu usei aí né fazendo só coloquei aqui para ilustrar né Eh essa expressão de busca Relações raciais que é uma expressão de busca que ainda está em construção acho que vale a pena dizer né estamos trabalhando nela ainda eh somado né and a expressão de busca voltada à mudanças climáticas né como eu disse muitas vezes esses termos não compreendem eh as questões ligadas ao racismo né e à desigualdades sociais de modo geral e também interru
com uma outra expressão que é a justiça social eh bom então foi olhando para esse para essa epistemologia aí né da construção desse desse termo que a gente foi eh fazendo essas eh brincadeiras né como diz o Ron com as bases de dado né no caso aqui eh a gente achou melhor utilizar a base de dados scopos né Eh do que a web of Science eh ou a Open Alex nesse caso então a gente usou a base de dado dados scopos pode passar Jennifer por favor bom E aí esse esse texto né bem assustador ele
eh é a expressão de busca né então Eh grande parte desse texto aí é a expressão de busca das Relações raciais né que que a gente ainda tá eh elaborando e aí eu fiz um exercício entre Relações raciais e mudanças climáticas né eu fui fazendo essa brincadeira eh com mudanças climáticas e justiça social fiz com justiça social e mudanças climáticas Relações raciais e justiça social e o resultado eh interessante disso foi eh que eu quis trazer hoje né para exemplificar foi a foi essa intersecção entre mudanças áticas e eh Relações raciais E aí eh só
para fazer um um adendo aqui né que nesse processo de construção da expressão de busca eh que não é fácil né Eh por essa uma expressão de busca boa né ela vai dar pra gente uma cobertura mais fid digna né do dos trabalhos acadêmicos que estão sendo feitos E aí a gente vai ter esse esse quadro né a gente vai ter esse retrato eh da ciência né nessa nessa moldura analítica né Eh que a gente quer chegar e E aí eh cruzei então né Relações raciais com mudança climática E aí depois desse passo né Eh
colocando lá no na base de dados escopos é preciso ser feita né uma análise dos artigos encontrados pra gente ir cada vez mais lapidando essa expressão de busca até que ela chegue num ponto em que ela abranja aí a maior produção acadêmica pra gente ter uma um retrato eh mais fiel né vamos dizer assim então Eh pode passar por favor Jenifer E então assim nessa nesse exercício né Eu trouxe essa intersecção né Relações raciais e mudanças climáticas e pela base de dados mesmo a gente tem eh um a construção aí desses gráficos né Eu trouxe
aqui pra gente entender eh por exemplo eh a partir desses dados a gente pode entender como que tá sendo eh feita a pesquisa em relação ao racismo ambiental né Eh então isso daí é muito importante por exemplo aqui nesse gráfico a gente tá eh dividindo os artigos encontrados né Eh eu eu fiz um passei um filtro e procurei somente os artigos brasileiros né no caso e ele dá pra gente aí eh Quais são as áreas em que essas pesquisas estão né Eh então isso daí é muito legal paraa gente ter esse Retrato pra gente ter
esse Panorama pode passar por favor aqui também né são outros eh São outros dados né em relação aos autores Quais são os autores né mais eh que mais publicam nesse tema eh e quais são as Universidades que mais publicam sobre esse tema então é super importante pra gente ter esse Panorama e fazer essa análise crítica né Como que o racismo ambiental eh ele tá localizado na produção acadêmica né do isso mostra pra gente eh como que os nossos estudantes né que tão na graduação vão encontrar esse Panorama né E qual vai qual vai ser o
grau das dos seus desafios frente a esse Panorama então para finalizar eh pode passar Jennifer eh já concluindo assim né a importância eh dos nossos estudantes né e das nossas pesquisas que envolvem Relações raciais eh dos nossos estudantes negros e negras deles terem acesso né a essas ferramentas né que tem esse objetivo de transformar o algoritmo em expressão de busca e isso aplicado a uma base de dados né que permite a gente construir essa moldura analítica eh que vai poder falar bom Como é que tá a produção da Unifesp por exemplo nesse sentido né E
aí não só as pesquisas da pósgraduação Mas a gente pode olhar também pras pesquisas da da graduação o TCC as ementas de disciplinas né e a partir daí a gente ter esse retrato da produção científica né E e ter um caminho né para pros nossos estudantes eh sabendo os desafios que vão ser enfrentados E como que eles podem fazer para que as suas Produções né conformem esse campo né que muitas vezes fica isolado e quando a gente acessa os caminhos certos né Eh a gente consegue ter mais visibilidade a gente consegue construir esse campo de
uma maneira mais sólida então eu deixo aqui o meu a minha colabora né o meu muito obrigada eh dizer que eu fico muito honrada de participar do do programa bidas né Eh e é isso pessoal eu passo a palavra agradeço a escuta Mariana muito obrigada pela sua contribuição é fundamental eh trazer esse olhar de clima território corpo e identidade porque também compõe o sistema né que nós chamamos de racismo eh e ainda mais em aspectos de pesquisa porque é como se é um processo de denúncia também quando se tem dados quando traz para que esse
olhar a gente consegue ampliar e voltar o olhar para isso também o racismo ambiental vem nos acometendo em vários aspectos seja a critério de território seja também a critério de permanência e agora eu vou chamar a professora Maria Angélica para já fazer a apresentação de dados pensar né no processo de cotas e permanência de estudantes negros seja muito bem-vinda Professora Maria Angélica Olá boa tarde vocês me escutam bem sim professora eu só vou pedir para você fazer a sua descrição se apresentar um pouquinho antes da sua apresentação obrigada Ok Eu é que agradeço Jenifer meu
nome é Maria angé Eu Sou professora da Unifesp sou uma mulher branca de 58 anos eh tenho cabelo na altura dos ombros eh tô usando uma blusa azul estampada brincos também compridos e tô aqui eh sentada na sala da professora Helen eh da nossa pró-reitora adjunta de assuntos estudantis e ações afirmativas eh que gentilmente eh cedeu o espaço eh eu tô muito contente de participar dessa mesa hoje né Eh acho que vou trazer aqui acho não vou trazer dados importante sobre as universidades federais a pode podem já projetar né a a isso a a apresentação
chama-se cota nas universidades cotas nas universidades federais ocupação de vagas e desempenho estudantil efeitos da Lei 2711 de 2012 né que é foi a primeira lei de cotas não é e eu tô muito contente de de trazer esse trabalho primeiro porque eu acho que é um trabalho que desmistifica várias coisas né Eh é um um trabalho que enfrenta vários problemas que a sociedade que tem medo eh das cotas vive reiterando né então a gente Infelizmente essa semana a professora Helen citou né Eh a a questão do Conselho Federal de Medicina né e o racismo reverso
eh eu hoje vou citar também Infelizmente o caso absurdo né Eh sobre os estudantes que estavam fazendo os jogos universitários entre a PUC de São Paulo e a Universidade de São Paulo em que eh os estudantes da de São Paulo no intuito de eh eh sei lá né como quase um xingamento eh diziam que eh os os os estudantes eram cotistas faziam eh sinais de né de quem tem dinheiro quer dizer então numa atitude absurda né para quem eh tá se formando para defender os direitos das pessoas né então Realmente foi um episódio mais do
que lamentável né a gente não gostaria nunca de ver isso no Brasil e eu eh acho que parte eh desse eh espírito Desse nosso tempo né tem a ver com a com crenças eh não em eh dados eh de fato reais a gente no Brasil precisa trabalhar mais com os dados claro que os dados também são eh parte da realidade né então a gente vê pelos dados uma parte da realidade mas é importante que a gente tenha esses dados para constituir políticas públicas para avaliar políticas públicas já instituídas para melhorar para modificar e para eh
dizer que as pessoas no nosso país eh São eh elas são sujeitos de direitos né não tem benefício a mais ou a menos tem uma ideia de um estado que trata diferente aqueles que apresentam desigualdades concretas e o acesso à educação superior eh concretamente na história do nosso país foi um um eh era só pouquíssimas pessoas eh que acessavam a educação superior e que tinham condições de permanecer e de concluir até hoje a questão da permanência eh e o seu contra sua contraface evasão né um problema muito grande então eu trago esses dados aqui hoje
com muita alegria inclusive porque eu acho que eles ajudam a gente a fazer um enfrentamento a esse conjunto esse espírito eh desse tempo nosso tão ruim né em que as pessoas eh disparam mentiras mesmo chamadas hoje de fake News né mas disparam mentiras e de tanto repetir Essas mentiras querem que elas se transformem em verdade então eu vou aqui mostrar dados eh do Sens pode passar a a a a primeira a segunda tela por favor eu vou começar aqui eh com uma frase essa aí é uma foto do nosso painel de cotas né É é
uma a nossa primeira página mas depois quem vai fazer a gentileza de apresentar o painel pra gente vai ser a thí e eu eh eu eh junto com Taís e junto com Cláudia porque eu aqui eu represento um conjunto de pessoas também né como também a professora Helen falou tô completamente de acordo a gente faz junto né é uma equipe muito grande Professora Maria Nilsa daqui a pouco também vai apresentar um conjunto importante eh de informaçõ e dados sobre as estaduais quer dizer né então são trabalhos que fazemos conjuntos então eu trago uma citação que
eh é importante para para dar base para aquilo que eu tô trazendo é uma citação de um artigo que junto com com Cláudia e com a thí que tá aqui também nesta mesa escrevemos conjuntamente que diz assim olha educação superior brasileira não abriu as portas para estudantes negros indígenas brancos amarelos pobres e ou com deficiência essas portas foram derrubadas a cont contragosto como fruto da mobilização dos movimentos negros é essencial que a lei de cotas seja conhecida em sua abrangência e que quaisquer cotistas compreendam a luta política travada para que seu ingresso na universidade se
tornasse uma realidade Todos devem se engajar na defa acompanhamento e ampliação dessa importante ação afirmativa né então por que nós estamos dizendo isso porque muitas vezes aquele que é cotista mas é branco ele ele passa despercebido né Eh como se ele não fosse às vezes uma pessoa negra que nem é cotista já logo é vista como cotista o que eu quero dizer aqui que todos sem exceção cotistas e não cotistas nós precisamos defender essa política que tem transformado as nossas instituições em algo muito muito melhor do que elas eh sempre foram né elas foram boas
e tal mas agora elas são muito melhores é isso que eu vou mostrar aqui o próximo por favor então os meus objetivos aqui eh São apresentar Então esse histórico de ocupação das vagas eh de ingresso então porque as cotas incidem no ingresso não é isso né então a gente tem lá separação 50% divididos no no ingresso Então vamos ver como é que o o ingresso se portou né as vagas de ingresso como é que foram ocupadas mas também é importante a gente olhar paraa vaga dos concluintes né ou o que Quais são os concluintes porque
aí eh a gente identifica um processo né porque a gente precisa abrir as portas na da Universidade Sem dúvida nenhuma né Elas já foram arrombadas e o O que eu o que eu quero dizer é que não adianta Só isso nós precisamos ter condição de oferecer eh possibilidades para as pessoas permanecerem e concluírem os seus cursos eh aproveitando tudo que a universidade pode oferecer né então e vou olhar nesse sentido também um pouquinho vou trazer para vocês dados de assistência estudantil né porque é com esses dados da assistência estudantil que a gente pode produzir mais
permanência estudantil Além disso vou mostrar um pouquinho o desempenho eh dos participantes no enad São enades do ano de 17 18 e 19 então é um ciclo inteiro Ou seja eu tô pegando todos os cursos de graduação do Brasil e avaliando isso e olhando né Por por tipo de instituição e por tipo de vaga ocupada pelos estudantes né Então vou usar para usamos para tanto microdados eh de eh do enad vou Comparar as taxas de permanência e de diplomação de estudantes nas universidades federais e nas instituições privadas e vou apresentar algumas considerações as privadas estão
aqui gente porque vocês vão ver que cotista e não cotista desempenham muito parecido concluem curso de forma muito parecida né Eh chegam a bom termo portanto da trajetória acadêmica A grande diferença está entre as instituições públicas e as privadas então no fundo eh o cotista que tá ingressando na pública tá conseguindo sim eh concluir o seu curso com dificuldade poderia est melhor mas a gente tá vend nos dados uma eu diria uma pequena revolução sabe é isso que as cotas fizeram uma pequena revolução silenciosa que a gente precisa falar dela e comemorar né e e
tirar da boca das pessoas do Brasil esse preconceito contra as fotas o próximo por favor então aqui eu já vou passar para pras vagas de ingresso nas instituições federais se vocês olharem eh essa Barrinha amarela né ela eh representa as vagas não reservadas a Barrinha azul né a parte azul da Barra São as vagas reservadas para Cor e raça e as em laranja são para outras reservas então Vocês conseguem perceber que em 2008 2009 nós tínhamos mais de 92% de vagas não reservadas e a e agora em 2019 eh 62% das vagas eh São vagas
eh para alunos que não são de reserva não são cotistas portanto a gente a gente atinge nas federais os 50% de vagas em 2016 Então olha 16 17 18 e 19 o que nós estamos vendo aí é que a gente não atingiu ainda o 50 por de estudantes eh cotistas ingressando na universidade Por que que nós paramos em 2019 ah Angélica Você não tem 2020 21 22 23 nós temos um dado que não nos permite hoje acompanhar direito essa série histórica porque o Inep não está mais publicando os dados como publicava antigamente por conta da
lei geral de de dados Então nós não temos mais acesso aos microdados como tínhamos antigamente inclusive esses microdados que que que a gente produziu essas informações eles eles estão fora do ar nós do sou ciência os pesquisadores do sciência que guardamos esses dados mas aqui o que eu quero para dizer para vocês que a gente precisa ainda de um esforço Grande para fazer valer os 50% de vagas reservadas serem destinadas às pessoas de direito isso ainda não acontece tá então o próximo por favor ainda que pela Série histórica a gente vê que isso aumentou nesse
próximo a gente vê que eh a gente pode pensar sobre o percentual não de vagas reservadas agora mas de cor raça tá eh Então a gente vai olhar que que havia um número muito grande até o ano de 2013 aquele azul da parte de cima né Eh 41% 38 34 36 e depois 29 isso é sem informação ou seja nós instituições de ensino federais a gente não não tinha essas informações então é muito difícil a gente fazer política quando a gente não tem informação sobre cor e Raça das pessoas isso precisa melhorar muito né e
a gente vê nesses colchetes que eu fui marcando a quantidade eh de pretos e pardos que foram ingressando a partir de do ano de 20133 em diante que foi o ano que começou o ingresso pelas cotas a lei é de 2012 mas o ingresso se deu em 2013 Então a gente tem né um incremento do número de pretos e pardos a partir do ano de eh 2013 ainda que a gente tenha muita sem informação em 2013 né então se a gente olhar de 2014 para frente a gente vai vendo que esse percentual cresce mas também
diminui o número de pessoas que não quis declarar Então a gente vai vendo que pelo menos o dado está melhorando um pouco e a a tendência de que a gente tenha mais pessoas pretas e pardas no interior das instituições federais de educação superior o próximo por favor aí eu vou mostrar para vocês como é E por que é que as cotas raciais e não apenas as sociais mas as cotas étnico-raciais né aquelas eh que a gente destina para pretos paros indígenas elas são essenciais por sem elas a gente vai ver nesse nesse gráfico vocês estão
vendo as vagas étnico-raciais distribuídas por cor e Raça Então a gente tem um número grande né de sem informação eu não quis Declarar no início da série 2010 11 12 13 e depois quando a gente começa a diminuir a gente percebe que evidentemente quem entra nessas cotas são pessoas pretas pardas e indígenas né ou seja pretos e e um pouquinho dos indígenas acabam ocupando todas essas cotas como era de se esperar agora Vejam o que acontece com as outras vagas reservadas mas não por perfil étnico racial pode passar o próximo por favor a gente vai
perceber que quem acaba entrando nas vagas reservadas nas outras vagas que não h de cor não a étnico racial a pública a de pessoa com deficiência a de baixa renda sem recorte eh de cor raça e etnia são a maior parte brancos a gente vê é esse azul mais escuro não é então os brancos ocupam muito mais essas outras vagas reservadas Ou seja a gente tem um contingente grande de estudantes cotistas que vem de escola pública que são de baixa renda que tem deficiência e que ocupam as vagas reservadas temos também alguns pretos e pardos
É verdade mas em comparação com o slide anterior a gente percebe que se não houvesse a reserva étnico-racial essa população estaria muito menos dentro da nossa universidade Então essas duas pranchas demonstram isso claramente Na próxima a gente vai ver então os ingressantes em vagas sem reserva nenhuma por cor e rá o que que a gente percebe que eh Claro quando diminui sem informação e não quis declarar que também diminui um pouco mais na série histórica Então vou pedir para vocês olharem mais 2014 Em Diante O que que a gente percebe que na vaga Sem reserva
também a gente tem um percentual muito maior de estudantes brancos entrando na universidade é mais ou menos como a vamos dizer é mais ou menos o mesmo retrato das vagas reservadas sem recorte étnico-racial então Isso demonstra claramente que se a gente quiser mais diversidade étnica étnico-racial dentro da Universidade as cotas étnico-raciais são fundamentais né então isso a gente precisa ter a consciência disso é isso que eu estou mostrando aqui o próximo por favor quando a gente olha concluintes por cor e Raça O que que a gente percebe que a vai aumentando um pouquinho mais né
Os Pretos e os pardos Os Pretos saem de 5% no início da série em 2009 e terminam em 88% e os pardos saem de 11% e terminam em 34% o número de pardos concluintes em 2019 nessa série históric não é eh o mesmo vai acontecer com os indígenas eh Apesar de que a gente consegue ver muito pouquinho eles são menos de 1% até o ano de 2016 depois de 17 18 199 Eles já se configuram no 1% parece pouco né mas eh eh eh a gente teve um crescimento por incrível que pareça e os brancos
evidentemente eles eh crescem porque Caio não quis declarar e eu não dispõe de informação né então os brancos também T um crescimento mas a gente percebe que eles têm sempre um percentual significativamente maior do que as outras cores raça e etnia o próximo por favor então os concluintes por tipo de vaga é o nosso próximo slide e a gente vê que se a gente tinha em 2009 1% de concluintes que eram de vagas eh reservadas hoje a gente hoje não né em 2019 a gente atingiu 26% de concluintes que ingressaram por vagas reservadas se a
gente pensar que em média esse estudante levou 4 anos para se formar né então ele entrou mais ou menos em 2016 cursou 16 17 18 e 19 em 16 a gente não tinha chegar a gente já podia ter um ingresso de 50% eh eh de cotistas Mas a gente não não teve esse percentual ele foi menor do que 50% mas a gente percebe que há uma perda né de estudantes cotistas no meio do caminho porque ou eles estão eh ou atrasam um pouco o curso né demora um pouquinho mais para se formar ou porque eles
se evadem de qualquer forma é esse o panorama que nós temos no próximo então eu vou falar um pouquinho da assistência estudantil tão necessária pra gente fazer eh essa política D certo não é isso então ah a gente precisa de recursos eh para a permanência eh não só a gente precisa de recursos materiais né Eh que é o que tá aí eh sendo evidenciado como também a gente precisa de uma mudança né Eh cultural dentro da instituição para que a gente possa com certeza ter um ambiente favorável né à diversidade coisa que muitas vezes não
acontece não é então eu vou falar de recursos financeiros agora né então a gente pode perceber a Barrinha azul é o número é a quantidade de matrículas que o Brasil eh teve nas instituições federais eh de educação superior entre o ano os anos 2000 e os anos 2021 esse grande crescimento das Barrinha significa a expansão da rede Federal de educação superior né Essa expansão começou eh com o reúne lá em 2007 como a gente pode ver não até mais ou menos 2007 a gente vinha numa constante aí começa a crescer o número de matrículas 2008
9 e assim sucessivamente e a gente vê esta linha lha laranja é a a assistência estudantil então a gente vê que cresce muito a assistência estudantil por isso que a gente conseguiu ter bons resultados porém eh em 2017 quando a gente tem né 16 e 17 quando a gente tem o golpe contra a presidenta Dilma a entrada do do ex-presidente Michel Temer e depois a eleição que levou o o Jair Messias bolsonaro à presidência da república em 2018 né E para 19 o que é que a gente vê uma queda pronunciada aí eh nos recursos
de assistência estudantil isso hoje em dia tá sendo recuperado no atual governo mas ainda está muito a quem do que a gente precisa para poder fazer então a a permanência estudantil em termos materiais eh acontecer a gente na nossa universidade tem uma política de assistência estudantil eh que eh praticamente atende todos os estudantes que pedem o recurso né mas nós estamos ficando cada vez mais premidos porque a assistência estudantil tem eh caído na relação número de estudantes que se atende e mais ficamos mais empobrecidos né pessoal a gente eh vê aí essa eh nossa situação
né Muito ruim eh Econômica para muitas pessoas sem emprego e tudo então para estudar precisa de apoio o próximo por favor agora vou passar a falar em termos de desempenho essas Esse é o desempenho no ená como eu falei um ciclo inteiro são todos os cursos juntos e a distribuição das notas dos particip antes por tipo de instituição e de vaga ocupada Então essa linha verde pontilhadas instituições privadas vocês veem que o Pico do desempenho das instituições privadas ele tá por é menos do que a nota que seria a nota vamos dizer quro ou 40
né então a distribuição e ela tem uma curva muito mais íngreme né No início Portanto tem muito mais gente desempenhando no início eh pior E no fim ela tem essa queda mais eh Suave ou seja ela vai e pouquíssima gente desempenhando bem que é lá na ponta dela na cauda eh que vocês estão vendo à direita a linha azul e a linha vermelha elas quase estão sobrepostas como vocês estão vendo o pico delas de ambas é por volta eh da nota 5,5 né 50 55 pontos é mais ou menos 5 E5 Essas são os o
desempenho dos Estudantes cotistas e não cotistas Portanto o desempenho deles é muito parecido cotistas que é a linha azul desempenh um pouquinho menos do que os não cotistas que é a linha vermelha que a gente pode perceber que ela tá um pouquinho mais pra direita ela cai né mais tarde né do que a linha dos cotistas mas é praticamente a mesma coisa isso mostra como o desempenho de cotistas e não cotistas nas federais é muito similar o que difere é dos eh dos eh estudantes das privadas o próximo por favor aqui eu vou mostrar para
vocês eh então ó cotistas é a linha azulzinha não cotistas é a linha laranjinha cada ponto é a nota então 62 2 63 48 55 né são é como se fosse 5,5 6,2 e etc então o que que acontece a gente vê que curso por exemplo primeiro lá de odontologia né cotista desempenha 60.7 não cotista 62.3 e tem curso que acontece diferente é raro mas tem por exemplo a Enfermagem cotista tem um desempenho maior do que o Não cotista isso são todos os estudantes agora eu vou mostrar para vocês o mesmo gráfico próximo por favor
E aí Corrigindo o quê corrigindo para a faixa familiar de renda até seis salários mínimos Ou seja quando a gente corta os estudantes e e pega tanto cotista quanto não Coti que tem mais ou menos a mesma faixa de renda familiar O que que a gente vê que o desempenho quase gruda fica quase igual no começo então Odontologia medicina arquitetura os não cotistas desempenho um pouquinho melhor e depois enfermagem direito Ciências Sociais a que a gente vai vendo outros cursos em que cotistas desempenham melhor então isso prova né que a faixa de renda é uma
coisa importante da gente prestar atenção tá e por fim Vou pedir para passar a próxima aqui a gente tem o percentual eh de ingressantes que entraram nos cursos superiores no ano de de 2016 e que estavam ou diplomados ou ativos em 2019 ou seja 3 anos depois por curso e também por tipo de vaga ocupada e instituição o que a gente vê aquelas linhas de zigue-zague em cima são cotistas e não cotistas nas federais eles eh o percentual de de estudantes diplomados ou ativos é altíssimo enquanto que a linha cinza de baixo que são os
percentuais mais baixos são os estudantes das privadas então de novo a gente percebe que a diferença falar da diferença de cotista e não cotista é muito pouca A grande diferença é do estudante que vai para uma instituição privada e às vezes sem a menor qualidade então a gente vê que quando a instituição tem qualidade oferece possibilidades os estudantes cotistas e não cotistas desempenham muito bem então é importante que a gente tenha isso eh eu fui falando eu quero que passe eh para o último slide por favor eu já fiz essas considerações todas eu vou terminando
aqui só deixando a nossa equipe são 25 pessoas então eu agradeço a todas e a cada uma delas que estão listadas aí porque esse trabalho como disse a professora Helen citada aí também é de todos nós muito obrigada pela oportunidade de falar para vocês profor Professora Maria Angélica Eu que agradeço as suas pontuações que são pontuações fundamentais os dados eles não mentem né o acesso oportunidades e uma permanência que seja equalizada a qual estudantes cotistas tenham a oportunidade de ter acesso a uma universidade que receba com qualidade que entenda Quais os aspectos de desigualdade para
que assim nós possamos ter justas oportunidades teve Pontos importantes que você trouxe Logo no início da sua fala você já traz esse estigma social que as pessoas acham que todas as pessoas cotistas são negras né E nós sabemos por conjuntura de história que pessoas negras não começaram eh essa estrutura de de cotas né Isso é uma reparação histórica que veio da luta do movimento negro e agora a nossa responsabilidade enquanto Universidade é fazer com que essa luta permaneça e que nós enquanto estudantes negros pessoas pesquisadoras tenhamos um espaço de fato na universidade que compõe a
nossa cultura história e as nossas identidades para que possamos eh é difícil falar de equiparação de desigualdades porque é um sistema muito maior mas que a universidade traga esse olhar para uma permanência mais justa E equiparada como você muito bem apresentou os dados eles não mentem e revelam a verdade né desde ontem nós estamos falando dos dados de pesquisas para que haja essa denúncia e que nós tenhamos essa equiparação dentro das Universidades agora muito obrigada professora vou chamar a professora Maria Nila para continuar fazendo né as expressões e trazendo as características da pesquisa do S
ciências em conjunto com AB dias e Laro tudo bem professora eu vou pedir para que você faça a sua autodescrição Se apresente um pouco e faça a sua explanação obrigada Obrigada Jennifer bem eu sou Maria Nilso da Silva Sou professora da Universidade Estadual de Londrina nesse momento estou desenvolvendo a atividade de gerente de projetos na na secretaria de educação superior do Ministério da Educação então eu em primeiro lugar eh bem Eu sou uma mulher preta né ten cabelos até os ombros uso óculos né e estou usando Na verdade uma camisa eh que é Florida e
tem destaques em azul em primeiro lugar gostaria de agradecer imensamente o convite da professora Maria Angélica da Helen da professora Helen também né que eh me fizeram para fazer parte dessa mesa né que é a mesa mover a graduação nessa 10ma semana da Consciência Negra Então me sinto muito honrada agradeço profunda ente eh poder participar com outras colegas aqui nessa mesa né agradeço a Mariana é uma honra participar com a pós-doutoranda que já fez a sua apresentação né Daqui a pouco nós teremos apresentação da Taí Cavalcante né E também sobre a coordenação mesa sobre a
coordenação da Jenifer e eh a gente conta também com o apoio técnico do José Então queria agradecer a todos a todas por essa oportunidade Então como eh vocês puderam perceber eh eu me sinto muito honrada Exatamente porque eh a gente teve na eh na universidade eh Federal de São Paulo na Unifesp a possibilidade de desenvolver um trabalho que eu vinha querendo desenvolver mas que não tinha tido ainda oportunidade e nem no sou ciência eu tive essa oportunidade que é de trabalhar com as Universidades estaduais as Universidades estaduais elas foram universidades inicialmente de Vanguarda ou seja
foram aquelas as foram elas as primeiras a implantarem o sistema de cotas começou com a as Universidades estaduais do Rio de Janeiro né através de uma lei do Governo do Estado e depois o seguiram-se outras universidades como a UNEB a própria u né Eh a emis de mato grossa a UnB é é do eh da Bahia não é então outras universidades vieram e adotaram as ações afirmativas mas o que nós percebemos com esses estudos é que embora elas tenham sido pioneiras elas na verdade ao longo do tempo deixaram Muitas delas deixaram de eh adotar as
ações afirmativas e não só isso de eh informar cor raça e outros dados para o senso da educação superior que é do INEP e como nós vimos tanto na apresentação da Mariana Castro com da professora Maria Angélica Minhoto como os dados são importantes é fundamental eh como fazer política pública sem ter um diagnóstico sem ter efetivamente eh dados que mostrem essa realidade e nas estaduais nós encontramos eh eh um grande desafio que foi exatamente a ausência de dados em algumas universidades eu gostaria de dizer de reforçar que que essa esse estudo é no âmbito do
sou ciência do painel foi coordenado pela professora Maria Angélica por mim também pela thí que vai falar logo após essa minha apresentação e o estudo que nó nós fizemos eh que está publicado num relatório foi eh participaram eu participei Maria Angélica o Gabriel que é um doutorando E também o pós-doutorando André dias né então Eh é um trabalho uma das características do soci ciência é esse trabalho conjunto conforme já apresentou a professora Maria Angélica então é um prazer muito grande estar eh eh compartil essas ideias com vocês então pode passar o próximo slide por gentileza
então aqui a nossa intenção primeira era apresentar um diagnóstico amplo né sobre a presença da população negra nas universidades estaduais nós apresentamos um diagnóstico mais relativo Exatamente porque eh faltam dados os um um dos maiores desafios diferente das federais as estaduais não informaram eh como deveriam eh o eh eh não prestar as informações para centro da educação superior e que que eh que está alocado no Inep não é então pode passar a eh próximo slide então a metodologia ela é exploratória e também quantitativa né Como Eu mencionei ela é fundamentada na análise estatística dos microdados
do censos da educação superior do INEP nãoé agora uma das coisas que foi muito difícil é que nós analisamos nós temos 30 40 universidades na época que foi o ano passado início desse ano nós analisamos 39 universidades Exatamente porque a Universidade do Distrito Federal estava sendo eh criada Então ainda não tinha dados disp níveis no centro da educação superior porque nós analisamos até o ano de 2022 portanto nós analisamos as 39 universidades Não será possível apresentar o dado os dados de todas as Universidades vou apresentar apenas um painel eh geral um Panorama geral não é
mas vocês têm acesso a esses dados da eh eh das Universidades estaduais no painel de cotas no relatório que a gente chama de relatório três né agora é importante a gente destacar que existe uma legislação quer dizer um decreto Federal que é o decreto 6425 de 2008 que no seu artigo 3 eh diz que é obrigatório as Universidades todas as Universidades informarem o senso da educação superior informarem ao Inep os dados dos seus dos alunos de graduação seus docentes enfim abre aspas eu vou ler para vocês esse artigo três e também o parágrafo único então
o Censo da educação superior eh será realizado anualmente eh em regime de colaboração entre a união os estados e o Distrito Federal e em caráter declaratório e mediante a coleta de dados descentralizada englobando todos todos os estab públicos e privados de educação superior e adotando alunos docentes instituições comunidades de informação Esse foi o artigo 3 desse decreto 6425 de 2008 e no parágrafo único diz o seguinte abre aspas é o representante legal da instituição de educação superior é responsável pela exatidão e fidedignidade das informações prestadas para o senso escolar no limite de suas atribuições institucionais
fecha aspas Então como vocês podem ver eh nós temos o Amparo de uma legislação mas que infelizmente ela não é cumprida sobretudo relacionada à questão de informações sobre cour e raça e sem essa não é possível fazer um bom diagnóstico visando a adoção ou a permanência ou a o aprimoramento das políticas públicas pode passar por gentileza então Eh em relação às estaduais né a importância das estaduais em 2022 que foi o último ano que nós trabalhamos que nós analisamos em 2022 haviam eh 4.443 eh 9 milhões Desculpa 9. 443.1 Ou seja quase 10 milhões em
2022 de estudantes matriculados em todas as as instituições de educação superior nas públicas né estaduais federais municipais haviam 2 milhões 7.517 estudantes e nas privadas mais de 7 milhões de estudantes então n nas instituições públicas nas universidades públicas né aí a gente já está pensando somente nas universidades nas universidades públicas estaduais eram 45136 ou seja eh dos Estudantes das das Universidades públicas estavam nas universidades estaduais e nas federais era mais de 1 milhão sendo 67% nas federais não é e as municipais com 1% né 3.554 ou seja as estaduais têm uma responsabilidade muito grande 30%
do gente de estudantes que estão nas universidades públicas estão nas estaduais Entretanto a gente percebe que elas eh Muitas delas não levam em consideração a importância de informar corretamente os dados gostaria que pudesse passar por gentileza então como eu havia falado eh nós temos eh em relação às estaduais uma consistência muito grande de dados a gente percebe que a partir de 2014 logo depois do primeiro ano de adoção das cotas que foi em 2012 com o primeiro ano em 2013 a partir de 2014 os dados das Federais e mesmo de algumas estaduais eles são mais
consistentes do que nos anos anteriores então a gente acredita que acredita e e a gente pode constatar isso com os dados que a o fato de termos termos uma legislação para as ações afirmativas sobretudo as cotas Ou seja a reserva de vagas contribuiu para que as Universidades informassem eh especialmente as federais informassem de forma de forma mais que deda eh os dados sobre cor raça e seus estudantes para o Ministério da Educação pro Inep entretanto eh nas estaduais por causa da sua autonomia estadual dependendo de cada governo eh da sua localidade do seu estado é
nem todas as Universidades eh apresentaram os dados de forma consistente então das 39 analisadas nós tivemos nós constatamos que 35 35 das 39 reservavam vagas para estudantes negros entretanto apenas 17 eh eh dispunham naquele momento de informações atualizadas e consistentes sobre cor e raça ou seja 18 universidades que adotavam cotas naquele momento em 2022 não informaram da os dados para o Inep então vocês veem que eh apesar de existir uma legislação que é bastante Evidente bastante Clara objetiva eh muitas instituições ainda não informam corretamente eh os dados ao iné né e sobretudo à universidades estaduais
pode passar por gentileza então eh eh quando nós falamos que existem quase 10 milhões de estudantes eh eh de educação superior no Brasil né desses 10 milhões eh em 2022 segundo Censo da educação superior havia um total de 2.700 561 estudantes matriculados nos cursos presenciais veja que era menos de 30 né em torno de 30% de estudantes matriculados em cursos presenciais os outros eram em cursos de EAD né de ensino à distância nas universidades privadas eh nas universidades privadas que são centenas de universidades né o número de estudantes matriculados eh em cursos presenciais era de
1.10.30 estudantes 1.10.30 já nas públicas que as federais são 69 e nós amos 39 ISO eh universidades isso em termos de universidades né Sem contar as faculdades os institutos federais Enfim então nas universidades públicas o número de matriculados em cursos presenciais era 1.7.38 estudantes ou seja um número bem maior de estudantes eh em cursos presenciais nas universidades públicas do que nas federais né então Eh nas estaduais nós temos desse desse total de 1.700 2700 2 7.561 estudantes não é eh 1 Milão eh só só revendo aqui nas universidades não na totalidade do ensino público mas
nas universidades desse número 1.52.14 eh estudantes estavam nas Federais e quase 5.47 5.135 ou seja 30% nas estaduais e nas municipais 30.000 eh somando 1% né então aqui eu vou passar rapida mente um Panorama sobre eh pode passar por gentileza um Panorama sobre pode passar sobre a presença eh isso os o número tá pequenininho eh Depois eu mostro o gráfico mas dá pra gente ver a evolução do perfil de cor e Raça dos matriculados em geral né Nós temos de Universidade por Universidade mas isso vocês encontram lá no relatório né em geral da dos cursos
presenciais de graduação nas universidades Estaduais de 2009 a 2022 então no eh até 2022 nós tínhamos em 2022 4751 estudantes matriculados nas estaduais né eção a cor e Raça era 41% de brancos 11% de pretos 31% de parados não é dois quase 3% de amarelos e os indígenas não chegavam a a 1% entretanto quase 13% ainda de não eh de não declarados né aluno que não quis informar a corou raça não é então o o total de ausência de informações eh de corou raça é quase 13% então ainda é uma percentagem bastante alta né né
então Aqui nós temos um gráfico pode passar que mostra Exatamente Essa evolução são é é apenas esse mesmo número não é mas mostra essa evolução a gente tem um número em torno de 40 eh 41% de de brancos né 31 de pardos pretos aqui 11% enfim então nós podemos eh gostaria que passasse Vamos pro próximo gráfico Isso é uma nesse próximo gráfico nós vamos ver a quantidade de cotista então nós temos quase 500.000 eh 400 mais de 475.000 estudantes nas estaduais entretanto os cotistas eram apenas 90.58 estudantes esses 90.000 menos de 100.000 não é estudantes
cotistas presentes nas estaduais vej que as estaduais e foram universidades inicialmente de começaram as ações afirmativas mas com decorrer do tempo elas ficaram muito para trás né Eh nós tivemos um grande avanço com a lei de cotas a 12711 de 2012 né mas as estaduais por não ter uma gerência Federal né Depende das políticas de cada estado Muitas delas até o ano retrasado não tinha adotado cotas para a população negra então a gente vê que aqui existem apenas 90.58 estudantes cotistas nas estaduais existiam em 2019 não é podemos passar ao próximo gráfico por favor então
Eh aqui mostra essa presença de cotistas né Eh que é uma presença aqui esses evolução por couro e Raça dos matriculados cotistas nos cursos presenciais das Universidades estaduais eu gostaria só de voltar um pouquinho para para o gráfico a tabela anterior então Eh veja só que entre os cotistas aquilo que a professora Maria Angélica também salientou entre os cotistas né os brancos representam 31% dos cotistas nas estaduais né representavam em 2019 Os Pretos 23% os pardos eh 30% os amarelos 1.4% né e tinha um total ainda de ausência de eh embora embora cotistas mas que
não declararam cor ou raça de 13 um pouco mais de 13% podemos passar então para o próximo gráfico esse gráfico esse próximo aqui e isso obrigada o anterior não deixa eu ver isso esse gráfico então a evolução de couro e Raça dos matriculados cotistas né então a gente percebe aí dá para ver de forma bastante evidenciada na cor azul que embora os brancos quando el eles são cotistas mas não aparecem como cotistas e é interessante a gente notar que muitas vezes há alguns ou muitos alguns vamos dizer alguns negros que ingressam pelo sistema Universal mas
que por serem negros são considerados pelos colegas pelos professores como cotistas não é enquanto o branco cotistas a partir do momento que ele entra na universidade essa categoria de cotista praticamente desaparece não é n ele não não se identifica como cotista né e é muito importante a gente salientar que as cotas até hoje T favorecido muito mais eh a a os estudantes brancos do que os próprios negros né do que a própria população negra enfim Podemos seguir eh aqui é praticamente um dos últimos slides aqui a gente mostra nessa tabela que os ingressantes cotistas e
não cotistas nos cursos presenciais das Universidades Estadual de Estaduais de 2 9 a 2022 em 2022 né a gente pode perceber que em eh em 2009 havia por exemplo 88% de não cotistas de eh né E hoje nós temos 78 quase 80% de não cotista hoje que eu digo em 2022 segundo Censo da educação superior eh quase 80% eh eh dos estudantes que estão nas universidades estaduais não são cotistas e esses 21% o número tá bem pequenininho aqui mas é 211,2 são cotistas mas sem desagregar por cor e Raça aqui nós colocamos somente a totalidade
ou seja enquanto as universidades federais estão eh adotam em torno de 38% tem que chegar a 50 mas 38% das suas vagas eh para as cotas reserva para as cotas nas universidades estaduais que praticamente começaram foram vanguardistas hoje nós temos Eh Ou seja esse hoje é em 2022 nós tínhamos 21% Então as estaduais estão bastante para trás né Ficaram para trás das federais embora tenham tido um papel importante na história então Na verdade o painel de cotas e o sou ciência nos deu a possibilidade de fazer esse estudo em conjunto né e de mostrar essa
realidade agora a gente precisa continuar nessa batalha porque ainda existem como vocês viram das 39 analisada 35 T ações afirmativas para a população negra entretanto ou seja eh quatro ainda não adotavam não adotavam cotas em 2022 não sei se agora em 2024 todas já adotaram a gente precisa continuar os estudos mas as ações afirmativas nas estaduais estão ainda bastante tímidas né bastante tímidas Então as federais tem que melhorar ainda como vocês percebem deve adotar no mínimo 50% das da eh das das vagas devem ser por cotas entretanto nós temos hoje nas federais 38% agora a
situação é muito pior nas estaduais podemos passar então para próximo slide esse próximo slide mostra Exatamente isso então essa essa faixinha azul é de não cotistas nas estaduais e dos cotistas nas estaduais em amarelo então dá pra gente perceber que tem muita coisa ainda para fazer nas estaduais eu gostaria então de agradecer intensamente por essa oportunidade e dizer que nós estamos aí na batalha como tanto a Maria Angélica Professora Maria Angélica e a professora Helen colocaram os desafios são constantes constantes as manifestações de racismo são constantes não é e nós temos por exemplo tivemos a
questão da eh eh das manifestações por exemplo da Associação Médica né Federal eh cont afma né Foi necessário que muita gente pudesse eh se manifestar favoravelmente às ações afirmativas na residência médica né na residência médica ou seja não está ganho é uma luta constante né constante não só da população negra Mas de todos e todas aquelas que querem um Brasil mais justo mais humano e mais igualitário mais equan né Então queria agradecer ao soci cência a universidade a universidade Federal de São Paulo Unifesp por essa oportunidade e também por ser uma das pós doutorandas do
eh do sou ciência muito obrigada Professora Maria Nilsa muito obrigada por suas contribuições eh mais uma vez mais uma denúncia a luta ela ainda não foi ganha mas quanto mais pessoas pesquisam sobre isso principalmente né com a entrada de pessoas negras na universidade a gente consegue ter também um um Panorama diferente das pesquisas e esses olhares vão se ampliando né Eh quando você fala que a maioria dos cotistas ainda são pessoas brancas e que eles passam despercebidos diante desse processo é porque existe ainda um pacto muito bem alicerçado onde pessoas brancas não são colocadas dentro
do critério de raça cor né Eh existe essa universalização de que eh cotistas são sempre as outras pessoas diferentes de que não pertencem a então cada vez mais Principalmente nesse dia nessa semana que nós estamos discutindo e a pesquisa ela é permanente durante todo o processo do ano e é uma contribuição Futura é importante que façamos essa reflexão para que hajam mais pesquisas para que haja mais denúncias e os dados eles servem para fomento de políticas públicas para um olhar mais ampliado e para que também nós e rompamos né com o que as pessoas dizem
que é estrutura sendo que nós sabemos que é um sistema muito maior que vai para além de eh identidade para além de território está em todas as instâncias e nós precisamos romper isso obrigada mesmo professora Eu que agradeço estar aqui com vocês fazendo ess diálogo agora eu vou chamar a thí para fazer a apresentação do painel E aí nós fecharemos né Eh esse dia depois nós teremos mais no dia 21 Taís a palavra com você muito obrigada pela sua participação Então faça né a sua autodescrição e as suas explanações depois de você nós teremos mais
uns minutinhos para quem tiver alguma dúvida ou que ou as pessoas participantes aqui da mesa quiserem trazer mais pontos obrigada thí muito obrigada Jennifer primeiro Boa tarde a todos e todas é uma satisfação compor essa mesa com pessoas eh tão queridas que com quem eu tive a oportunidade de trabalhar no último ano nos últimos anos e Agradeço também ao convite da professora Maria Angélica e da professora Helen para apresentar aqui o painel que reúne resultados de pesquisa que contou com a participação de muita gente esse é um trabalho coletivo Como já foi colocado aqui tantas
vezes eh contou com a participação dos pesquisadores e pesquisadoras do sou ciência dos pesquisadores e pesquisadoras dos dois projetos abidias Abdias oel Abdias Unifesp dos pesquisadores e pesquisadoras do Lar o então agradeço a todas essas pessoas que estiveram envolvidas aqui com todo esse trabalho eh eu sou thí sou uma mulher é branca tenho cabelos curtos eh visto uma camisa é branca uso óculos e aqui eh no fundo tem uma parede branca e também uma parede eh de madeira eu estou aqui numa num ângulo que reflete as duas eh paredes eu sou atualmente pesquisadora do grupo
Sou ciência também sou pós-doutoranda no programa de ciência social da Unifesp e sou bolsista do programa Abdias então é um prazer estar aqui com vocês e gostaria aqui de apresentar Portanto o painel eu peço licença para reproduzir eh a minha tela eh de modo que vocês possam ver diretamente eh o site onde vocês vão localizar esses resultados de pesquisa eh vocês podem acessar o site Acho que todos agora conseguem eh já ver a minha tela eh vocês podem acessar o site através do site sou cência no ícone painéis eh através desse ícone vocês acessam os
diferentes painéis que existem no sou ciência e entre eles o painel que hoje eu trago para conversar e apresentar para vocês o painel de cotas eh bom essa é a nossa identidade que reflete um pouco a da ideia ideia principal desse painel que é apresentar e discutir como a universidade é diversa e diversa ela se torna mais interessante e essa é a universidade que desejamos né Eh e essa Universidade torna-se mais diversa graças à política de ações afirmativas a política de cotas que foi que teve origem nas lutas históricas do movimento negro que já foi
discutido aqui eu vou passar rapidamente por algum dos esses materiais eh que foram todos construídos coletivamente por uma equipe muito interessante que já foi citada aqui em outros momentos eh vocês podem acessar esses produtos tanto aqui eh pelo menu principal quanto pelo próprio painel o primeiro material que eu gostaria de compartilhar com vocês é o mapa que apresenta a distribuição das cotas nas universidades estaduais como como a professora Maria Nilsa bem pontuou aqui fez uma explanação fantástica e É uma honra eh poder falar eh e até difícil poder falar depois de Maria Nilsa sobretudo sobre
a questão das Universidades estaduais eh as cotas nesse tipo de instituição elas eh elas né que são instituições que tiveram as cotas como como Vanguarda elas diferenciam-se das instituições federais né por serem autarquias cada uma das Universidades eh conta com a sua própria regulamentação pra instituição de políticas de cotas e aqui nesses mapas vocês podem acessar a legislação vigente para cada uma das Universidades estaduais para isso basta que vocês escolham o estado de interesse cliquem nesse estado e vocês vão poder acessar essas essas informações então por exemplo eh no estado de Minas Gerais a gente
tem aqui o ano de criação aprovação o ano da aprovação do sistema de cotas para a universidade em questão o ano de aprovação do sistema de cotas para a população negra e aqui Uma Breve descrição do sistema de cotas que é está vigente atualmente isso é no ano de 2022 eh eh no ano de 2024 né Eh e como é que se dá a distribuição dessa população no estado eh em questão aqui também vocês podem acessar a distribuição do perfil dos matriculados cotistas para cada uma dessas universidades estaduais então para as Universidades por exemplo que
contam com mais de uma instituição Estadual como é por exemplo o caso da Universidade eh da do estado de São Paulo vocês podem acessar a Universidade de interesse e aqui acessar cada uma dessas informações eh é interessante porque aqui a a gente tem um breve resumo do que vocês também vão poder encontrar nos relatórios o relatório que foi apresentado pela professora Maria Nila né sobre tudo no que diz respeito à Distribuição e e a atual eh o atual sistema de cotas para cada uma das Universidades então aqui é uma síntese eh do que está descrito
no relatório Vocês também vão poder acessar a metodologia é paraa construção desse mapa e e a metodologia que foi izada na construção do próprio painel eh um outro material interessante que temos aqui é a a composição do perfil das Universidades da distribuição por cor e Raça dos ingressantes nas universidades federais e estaduais categorizados portanto por cor e raça e pelo tipo de reserva de vagas e vocês podem acessar esse perfil tanto para as Universidades quanto paraas universidades estaduais aqui também há uma breve descrição e de como é que funciona essa distribuição de vagas no caso
do sistema Federal né então aqui vocês podem compreender como é que se dá a distribuição por categoria por tipo de reserva de vagas e podem acessar portanto a distribuição dessas vagas por perfil ao long longo dos anos isso considerando a cor e Raça dos ingressantes Então nesse tipo de gráfico aqui que vocês eh veem eu vou diminuir um pouquinho aqui para vocês conseguirem acompanhar melhor Vocês conseguem avaliar a evolução histórica do ingresso por exemplo de pessoas eh pretas ao longo dos anos então em 2009 quando a gente ainda não tinha por exemplo a lei 2
1711 que foi a apresentada aqui pela professora Maria Angélica n como é que se dava esse tipo de distribuição entre cotistas e não cotistas eh quando já existiam reservas de vagas mas ainda não era federalizado como hoje é como esse número era restrito e podemos acompanhar Portanto o impacto da Lei ao longo dos anos né então se a partir de 2012 aqui como vocês veem na minha tela a gente tem a instituição da Lei vocês podem podem acompanhar como é que esse perfil de cotistas se torna muito mais diverso ao longo dos anos e aqui
Vale destacar que não nós temos dados até 2019 pelo que já foi colocado pela professora Eh Maria Angélica eh no ano de 2022 os dados foram retirados do a pelo Inep quem disponibilizava os dados do centro de educação superior dados utilizados aqui paraa construção eh desse GR então dados que trazem o perfil de alunos foram disponibilizados apenas até o ano de 2019 dados que foram armazenados pelo S ciência e portanto utilizados para construção desses gráficos então aqui vocês vem essa distribuição por perfil para cada uma aqui dos diferentes perfis pretos pardos indígenas brancos amarelos eh
pessoas que não declararam a sua cor e raça e vocês podem acompanhar para cada um desses perfis a evolução ao longo dos anos para além desse conjunto de dados que é importante eh das federais Nós também temos essa distribuição pro caso das estaduais e aqui lembrando novamente como a professora Maria Nilsa bem pontuou eh aqui a distribuição se dá entre cotistas e não cotistas como cada uma das instituições estaduais conta com a sua própria suas próprias regras paraa regulamentação eh da das suas da sua legislação e e também pro tipo de reserva de vagas oferecidas
nós não temos como categorizar eh o tipo de de reserva de vaga que foi que um estudante ingressou no caso das estaduais nós conseguimos apenas acompanhar se eles são cotistas ou não cotistas né como vocês poderão eh explanar no mapa cada uma das instituições estaduais TM as suas próprias regras algumas reservam mais ou menos vagas eh aqui no que desrespeito aos critérios de cor e Raça outras eh acabam reservam Mais vagas eh relacionadas a critérios de renda e entre outros eh fatores que são levados em conta paraa composição eh do tipo de reserva de vaga
no caso das estaduais então aqui a gente consegue acompanhar Quem são os cotistas e não cotistas ao longo do tempo também e a gente consegue eh Verificar também que a ausência de informações eh que Maria Nilsa também professora Maria Nilsa também destacou tem um impacto importante para identificar esse perfil aqui das estaduais né Eh é é é importante e necessário que as estaduais informem melhor os seus dados informem melhor os seus dados no que diz respeito à cor e raça para que a gente possa acompanhar a evolução por critério e de reserva de vaga cotista
e não cotista para pessoas das diferentes eh cores e Raça aqui então vocês podem também acessar essas informações completas no relatório e no mapa para além eh do perfil eh nós temos também uma outra um outro produto que é muito interessante que é a cartilha o material que foi produzido idealizado inicialmente Pelas nossas estudantes de iniciação científica que vocês veem aqui na tela e coordenado pela doutoranda Cláudia Guedes eh que organizou esse roteiro idealizou junto com essas estudantes a a criação e a elaboração dessa cartilha que contou com a ilustração de Ricardo ireno que também
é bolsista eh do sou ciência então vejam vocês tem muita gente envolvida aqui nesse processo eh e essa cartilha ela foi prefaciada pela professora eh Nilma a eu eh gostaria de compartilhar muito brevemente com vocês essa essa cartilha e deixo aqui o convite para que vocês possam conhecer a história de Paloma Paloma é uma estudante do ensino médio que se vê como pessoa de direito e pessoa de direito no que diz respeito ao acesso à universidade por meio do sistema de cotas então aqui vocês podem conhecer a história de Paloma e como é que a
história de pala Paloma é modificada uma vez que ela ingressa na educação superior a sua vida é modificada e a vida do su a família também é modificada então aqui eu eh compartilho com vocês mas deixo o convite para que vocês possam eh conhecer e a história da Paloma não sei se vocês conseguiram eh ver a tela onde eu compartilhei aqui a ilustração Caso vocês não tenham conseguido acessar vocês podem vir aqui em download e fazer o acesso e acessar essa cartilha e também podem acessar no repositório institucional eh da Unifesp Ah um outro estudo
muito interessante que foi feito eh e que tá disponível aqui no painel de cotas e foi coordenado pelo professor Roni Professor Roni que também participou da semana e ontem né com uma oficina muito interessante sobre bibliometria eh Professor Rony coordenou Esse estudo onde foi avaliado a produção da publicação brasileira sobre a ações afirmativas na base de dados escopos Desde o ano de 1972 até 2022 e avaliou a produção da das publicações brasileiras sobre cotas para a população negra na educação superior no ano de 2006 a 2022 então aqui a gente consegue perceber eh como essa
publicação ela teve uma evolução importante principalmente com considerando Marcos da legislação né então a legislação impulsiona o pensamento científico então a gente vê aqui que a partir da Lei 2711 a gente teve um um um um um grande impacto na produção né houve eh tanto no que diz respeito a cotas paraa população negra como cotas eh para as Universidades né para o ingresso nas universidades eh foi imensamente ampliada após a a legislação 12712 eu não vou passar por todos os gráficos aqui porque nós temos uma série de de gráficos que são interessantes eu só só
vou pontuar alguns deles e fica o convite para que vocês possam conhecer cada um desses gráficos e conhecer a produção brasileira no que diz respeito à produção das ações afirmativas né ao ao pensamento eh e também eh a reflexão sobre as ações afirmativas eh e e cotas na educação e para população negra aqui a gente percebe que entre as Universidades eh que publicaram mais nos últimos anos né no período avaliado a Universidade de Brasília é aquela que mais publicou né a gente verifica também que aqui a universidade do Rio de Janeiro a universidade da Bahia
a Universidade de Minas Gerais eh São universidades que publicaram bastante eh e e publicaram sobretudo aqui no que diz respeito aqui na sobre o tema de cotas para a população negra eh aqui a gente consegue perceber também a evolução da publicação ao longo dos anos então se vocês eh clicarem aqui vocês vão observar Quais são as Universidades que mais publicaram eh no período a um outro tema interessante eh que essa avaliação bibliométrica eh permite eh trazer e refletir é sobre quais são eh as áreas que mais eh concentram né que tem o maior número de
publicação sobre cotas na educação superior e Cot cotas para população negra né a gente percebe aqui que a educação é a área que mais publica que mais publicou no período recente sobre o tema de ações afirmativas né cotas na educação superior e cotas eh para a população negra Isso isso assim é é super interessante né Eh perceber também como outras áreas eh se mobilizam para pensar o tema Ah uma outra um outro gráfico que é bastante interessante são as colaborações científicas entre as instituições eh no que se refere a à produção eh científica portanto em
colaboração a gente percebe aqui a UnB que é a instituição que mais publica sobre ações afirmativas ela publica com instituições outras universidades como a UFPA a a ufopa a gente consegue perceber que os pesquisadores da UFRJ que mais publicam publicam com pesquisadores da Unicamp eh da PUC Minas e da Unirio então a gente consegue perceber as redes de colaboração né então Eh isso é interessante porque a gente vê que eh a UnB mobiliza essa rede Vocês conseguem ver aqui as instituições que ela com quem elas mais publicam mas também conseguem perceber que que a a
UnB embora Publique mais com essas eh instituições ela publica com tantas outras eh universidades Então ela ela atua como uma uma uma rede conectora aqui mobilizando eh as publicações sobre cotas eh para a população negra e cotas na educação superior aqui a mesma coisa a gente consegue perceber eh Quais são as Universidades que mais publicam em colaboração mas aqui de uma perspectiva regional né E então Eh qual Universidade publica com com qual Universidade de outra região então a gente consegue perceber essa rede de colaboração aqui interregional que é interessante ver que eh o Sudeste é
a a região que mais publica né E que tem mais colaboração com outras regiões eu gostaria de apresentar aqui para vocês também um outro uma outra página que traz um pouco do resumo do que foi falado aqui pela professora Maria Angélica e também pela professora Maria Nilsa eh as professoras puderam apresentar aqui pra gente alguns dos principais resultados de pesquisa que estão contidos nos relatórios publicados nesse painel eh eh principalmente no relatório eh que trata da modificação eh no perfil dos Estudantes impulsionada pela lei 2711 mas também eh a importância eh dessa dessa lei e
eh aqui considerando eh a o desempenho dos Estudantes né Que que isso tá colocado no relatório eh que traz dessa reparação histórica então aqui a apresentação da professora Maria Angélica pode ser aqui encontrad alguns desses dados trazidos pela professora Maria Angélica podem ser encontrados no relatório 1 e do enquanto apresentação da professora Maria Nilsa alguns desses resultados podem ser encontrados aqui no relatório TR vocês podem fazer o download desses relatórios aqui diretamente pelo site e vocês também conhecer um pouco mais sobre esses relatórios né o seu resumo e principalmente os seus destaques ou seja as
informações que foram consideradas eh importantes não são exatamente todas as mais importantes mas algumas das mais importantes do relatório estão sumarizadas nessa página destaque A ideia é que aqui todos e todas as pessoas pesquisadoras possam encontrar algumas informações que são essenciais e que devem ser de conhecimento de todo o público né e o público é claro o público o público que possa vir acessar e ler esses relatórios na sua íntegra mas também o público que visita o painel e que deve sair eh daqui com informações que são essenciais então vocês podem encontrar alguns desses destaques
e dos principais achados dos relatórios nessas páginas aqui que eu apresento para vocês tá Então essa daqui é é o destaque do relatório eh que trata da Lei 271 aqui temos eu vou passar muito rapidamente no sobre o destaque do relatório que trata das cotas nas universidades estaduais apresentado aqui pela professora Maria algumas das informaçõ estão aqui e por fim eu gostaria de compartilhar com vocês uma ferramenta que é o CPS é uma ferramenta que foi construída também e para compor esse painel e é uma ferramenta que Visa facilitar o acesso aos dados tanto e
viabilizar o acesso aos dados que foram retirados do ar conforme já foi indicado aqui no ano de 2020 22 eh os dados do centro de educação superior que hoje não estão mais disponíveis no Inep podem ser acessados aqui eh de maneira anonimizada e esse essa ferramenta ela disponibiliza esses dados eh já de maneira anonimizada né respeitando toda a lei geral de proteção de dados então aqui eu não sei se vocês conseguem eh visualizar a min a tela mas aqui eh é interessante que a gente tem algumas das das principais eh variáveis que estão no Censo
da educação superior e que permitem avaliar principalmente o perfil e a trajetória dos estudantes da educação superior então esses são os dados do censo da educação superior do ano de 2009 a 2019 eh que tratam que tratam do perfil dos alunos ingressantes matriculados e concluintes e esses dados estão todos anonimizados mas eles podem ser utilizados a paraa construção das pesquisas eu eu gostaria de apresentar aqui para vocês já uma consulta feita não sei se vocês conseguem eh visualizar a minha tela mas aqui esse esse essa ferramenta ela é uma ferramenta bastante intuitiva e é uma
ferramenta que foi construída especialmente pensando nas pessoas que não tem eh muita familiaridade com dados quantitativos e que também não tem muita familiaridade com ferramentas para análise de dados então aqui essa esse CPS que é o nosso cubo das instituições públicas de educação superior Ela traz todos esses dados e aqui a gente pode gerando as nossas próprias pesquisas a partir eh de alguns cliques né então basta a gente selecionar as nossas variáveis de interesse e a estando aqui eh e aqui encontrando as informações eh que temos interesse em avaliar né então Eh para trabalhar com
essa ferramenta vocês também encontram aqui no painel de cotas um tutorial que mostra como criar Como selecionar as variáveis como fazer os filtros como salvar as consultas como criar gráficos e principalmente como baixar essas tabelas então vejam essa ferramenta ela é uma ferramenta que eh pretende fomentar pesquisas na área todos os dados que foram apresentados aqui pela professora Maria Angélica e pela professora Maria Nilsa eles podem ser recriados por meio dessa ferramenta então fica o convite aqui para que vocês possam acessar essa ferramenta e possam também eh construir as suas próprias pesquisas porque a gente
tem muito a avaliar a pesquisar e a compreender sobre eh a temática das ações afirmativas e compreender o perfil dos Estudantes que acessam a educação superior Então essa ferramenta que é o nosso eh cubo permite justamente compreender esse perfil eh dos alunos eh que entraram na educação superior por cor racia e etnia que tiveram reserva de vaga que foram bolsistas entre tantas outras características e aqui Vale destacar que o cubo traz informações de todas as Universidades públicas Federais e estaduais e municipais então vocês podem fazer consultas para cada uma dessas universidades e avaliar o perfil
e a trajetória desses estudantes ao longo de uma década de 2009 a 2019 então Eh aqui é uma ferramenta que facilita a continuidade e a elaboração de pesquisas científicas usando dados porque esses dados eles são fundamentais pra gente pensar em políticas públicas para fomentar políticas públicas e esses dados que foram retirados do ar agora estão disponíveis nessa ferramenta que é uma ferramenta portanto Como disse é é uma ferramenta bastante intuitiva que não exige qualquer tipo de habilidade com dados quantitativos não exige qualquer habilidade com uso de ferramenta basta um clique eh e e a seleção
né arrastar a sua variável de interesse eh realizar filtros para executar eess se chegar ao dado de interesse então A ideia é fomentar fomentar que pessoas pesquisadoras possam contribuir com a avaliação eh das políticas de ações afirmativas então fica aqui o convite para que vocês conheçam essa ferramenta e possam utilizá-la fomentando eh a temática que é uma temática tão importante tão necessária e que ainda é uma temática que se tem muito a discutir eh bom Jennifer eu vou finalizando aqui a a minha fala eu acho que eh Esses são os principais pontos a apresentar e
agradeço muito a ao convite e obrigada Taí muito obrigada pela sua participação é fundamental né ter um painel para que as pessoas possam acessar o acesso também ten um direito Garantido e ali os eh como vocês apresentaram aqui né nós tivemos um apagamento histórico dos dados mas ali já é uma oportunidade para que possamos visualizar eh é um momento que quem tá iniciando tem a oportunidade de fazer o download fazer o gráfico então nós podemos receber as pessoas pesquisadoras da graduação então acessem o link foi disponibilizado aqui no chat e e se precisar entrre em
contato eh nós estamos fechando mais um dia aqui né dessa das atividades da semana da Consciência Negra e aí eu faço uma analogia desse mover a graduação ações afirmativas e os seus desdobramentos os desdobramentos são muitos né vocês apresentaram os dados mas também fizeram uma reflexão crítica dos pontos em que nós temos que visualizar Quais são as identidades que são anuladas quais são as identidades que são colocadas como não pertencentes à universidade Eh toda essa semana é um momento de acesso e oportunidades Então se cada pessoa que que assistiu compartilhar nós teremos muitas outras resoluções
e muitas outras pesquisas que podem naser a partir daí eu quero agradecer a presença de todas vocês a Cláudia não pode vir mas ela contribuiu como você muito bem falou thí nós temos um número expressivo de pessoas pesquisadoras lutando para que cada vez mais a universidade e a educação seja um direito garantido com qualidade uma permanência legítima eu né enquanto fruto de cotas eh pesquisadora também do laroy eh também estou no projeto Abdias fazendo a minha contribuição deixo aqui també também eh esse parecer que nós tenhamos cada vez mais esse olhar apurado e que cada
vez mais pesquisas sejam disponibilizadas né Eh se vocês quiserem trazer mais alguns pontos Mariana Professora Maria Angélica eu quero agradecer também né as pessoas que fizeram com que esse evento acontecesse eu sei que é um processo difícil muitas coisas acontecem no meio do caminho então José muito obrigada aqui também pelo apoio que está aqui nos Bastidores a unif ao sou ciências ao Abdias ao Laro que é o grupo a qual eu pertenço e vem Resistindo trazendo novos olhares falando de Infância falando de descolonização e de uma educação a qual eh vidas merecem existir com qualidade
de existência e de ser né agradeço aqui a professora Helen que precisou sair mas contribuiu também dentro deste processo a nossa eh pró-reitora de junta e vem fazendo um trabalho muito bem desenvolvido a você professora Maria Nilsa muito obrigada pela sua contribuição a Mariana que também contribuiu e vem contribuindo enquanto pesquisadora e trouxe um trabalho importantíssimo porque a gente não pode deixar de dizer e falar sobre território corpo e identidade thí também muito obrigada eu sei também que né você esteve ali na correria e muito bem fez a sua apresentação a professora Maria que aqui
também vem contribuindo eh e a todas as pessoas participantes que permaneceram e fica eh esse compromisso também todo e qualquer mesa oficina ou atividade dessa semana é uma atividade que vem para todos os caminhos né então compartilhem divulgam divulguem e que mais pesquisas aconteçam mais denúncias aconteçam eu reforço Aqui quanto mais pesquisa e mais dados que comprovam e né a professora Nilma foi citada aqui ela muito bem Fala que o movimento negro ele é educador de fato e o movimento negro Ele está na pesquisa está em vários outros movimentos e a gente tem que permanecer
com esse processo que não seja só a semana sejam nos 365 dias do ano articulando todas as identidades e todos os corpos pertencentes em sociedade é se vocês quiserem eu qu quero quero qu porv chegou aqui se vocês quiserem trazer mais alguma pontuação final nós temos mais uns CCO minutinhos Porque Nós entramos um pouquinho atrasadas mas fica o meu agradecimento a vocês também e até breve que juntas eh continu continuemos a fazer a pesquisa Se valer valer se fazer valerem nossas vozes de forma legítima Jennifer você tá me ouvindo não tô tou te ouvindo professora
estou ch ouvindo está me vendo também não vendo não Ah gostaria tanto que pudessem abrir minha câmera eu tô aqui pedindo eh a o pessoal tá dizendo para eu ligar a câmera mas eu não sei onde é queria muito que eu tô com imagem bonita aqui né Ah aqui do lado professora na na parte de baixo aqui onde tá a parte de silenciar o microfone e a Câmera você tá pera aí sai voltou então aí quando eu aperto eu eu saio ou volto mas não tem importância eu vou at téa em inferior ao lado do
Ativar o som é aqui é isso mesmo mas não tá funcionando é que eu tô aqui com outro pesquisador do sou ciência comigo que é o professor Carlos bosov e eu queria eh que ele desse um alô para todos vocês porque ele também fez parte de todo todos os estudos que estão presentes no painel de de cotas e eu tô muito contente né de ter a visita dele nessa semana tão especial porque Professor Carlos ele eh nos ensina sempre e também aprende junto muito com a gente evidentemente né mas nos ensina sempre Ah isso que
é tão importante e que a Jennifer vem destacando a cada uma das nossas falas que é a a importância da gente saber mexer com os dados saber tirar consequência dos dados e eh mexer com os dados a gente precisa ter uma delicadeza né porque eh quem não sabe às vezes muito bem ler os dados ou então organizar esses dados às vezes pode produzir informações que não são Eh vamos dizer realmente adequadas né E nós estamos aqui com o mestre o mestre eh não é não é isso mesmo o mestre dos dados que nos ajudou muito
na construção desse painel e eh que vem apoiando todas as as pesquisas eh do sou ciência e também eh vai eh apoiar a gente também com os Abdias do Nascimento com os dados da pós--graduação eh tem eh trabalhado muito conjuntamente com a gente também em outras frentes que o soci cência tem então eu eh tava estaria muito contente se eu tivesse conseguido abrir a minha câmera mas enfim já vou passar para ele dar um olá para todos pode dar um olá para todos B Então olha é um prazer enorme tá aqui eh com amigas tão
queridas a thí Maria an Maria Nilsa todos aqui presentes é um prazer enorme ver todo esse trabalho que tá sendo feito eh Baseado Em numa série de estudos mas baseado nos dados também eh desvendando eh verdades né que muitas vezes ficam ficam escondidas ficam eh ocultas quando a gente não olha os dados e não junta isso com toda a percepção que a gente tem da realidade da pesquisa então vi aqui visitar Angélica e tive prazer de ouvir um pouquinho da Taí aqui o final da apresentação dela e muito legal parabéns a todos aí um super
prazer est aqui com vocês parabéns também genteo obrigada passo de volta para Jennifer vocês querem trazer mais algum ponto senão nós fechamos aqui e seguimos para a os próximos dias né Amanhã não teremos porque é o feriado estaremos em outras atividades e movimentos você quer falar Professora Maria News eu vi que você tirou o microfone eu só só gostaria de agradecer imensamente pela oportunidade né de participar dessa 10ma semana da Consciência Negra da Unifesp sinto-me profundamente honrada não é e também escutar a voz do professor Carlinhos e estar com a Maria Angélica com a eh
thí com a Mariana né E com você Jennifer é um prazer muito grande então muito obrigada por essa oportunidade eu acho acho que essa mesa mostrou a importância realmente dos dados não é e como é fundamental que a gente conheça cada vez mais a realidade das nossas universidades das nossas instituições de educação superior Muito obrigada então fechamos mais uma vez muito obrigada a quem ficou até o final nós batemos né uma audiência muito boa ou seja vocês estão me ouvindo agora Ah então eu quero aproveitar mais uma vez agradecer nós tivemos uma audiência muito boa
e isso significa que mais pessoas vão compartilhar o que está sendo desenvolvido dentro do processo de pesquisa e pesquisa é acesso pesquisa é denúncia muito muito obrigada e até breve Agradecemos por assistir a mais uma sessão da semana da Consciência Negra [Música] Unifesp Agradecemos por assistir a mais uma sessão da semana da Consciência Negra UNIFESP n [Música]