História: Século XIX na América Latina - Maria Lígia Prado

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A historiadora Maria Lígia Prado, Professora Emérita da FFLCH/USP, volta ao programa, agora para fal...
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Professora Maria lija muito obrigada por ter voltado ao programa história e prazer é meu Mônica e nossa intenção ao convidá-la novamente é começar a discutir o século X e o que que marca na sua opinião é o século X na América Latina o século XIX acho que preciso dizer de início é muito interessante para nós pensarmos inclusive os problemas atuais há uma uma densidade de questões que começam a ser pensadas nesse mundo novo que é o mundo independente tá porque eu acho que a a o corte né o corte com os laços com as metrópoles
Espanha e Portugal ainda que não transformem a sociedade latino-americanas em sociedades mais justas mais igualitárias mas é um um corte político muito importante e o século XIX é o século em que isto acontece exatamente o século abre ainda América toda América espanhola portuguesa é ainda está formada por colônias e depois quando na na década de 10 20 todas ficam Independentes a não ser algumas ilhas do Caribe tá bom mas isso então é um é é é um marco político significativo e isto tem desdobramentos que precisam ser enfatizados em primeiro lugar há um estado que tem
que ser organizado tem que ser pensado será República será monarquia o Brasil escolheu a monarquia por uma série de razões e os países da América espanhola as repúblicas isto também configura uma diferença de de aí desse Nascimento No momento do nascimento das novas dos novos estados das novas Nações além disso a você é preciso discutir a democracia porque se discute democracia no século XIX O que é a participação política o que é a Participação Popular como serão as eleições como se organiz começam a se organizar grupos políticos que vão acabar se transformando em partidos então
todo esse como se administrar então construir o estado pensar o estado envolve questões problemas muito amplos que guardadas as particularidades nacionais uhum acontece em todos os países da América Latina tanto o Brasil quanto as demais tá tudo isso como resultado desses movimentos de independência como parte da da na hora que rompeu Claro Às vezes o rompimento no Brasil é mais gradual mais lento em alguns países da América Latina por exemplo podemos pensar Argentina é mais radical e os processos de organização desse estado São também seguem ritmos diferentes em alguns países o Chile organiza o seu
estado de mais ou menos rápido Argentina grande dificuldade porque os interesses das regiões diversas da Argentina Buenos Aires o litoral o interior são tão tensos e tão diferentes que Até organizar esse estado demora muito tempo você sabe que o primeiro presidente eh eleito na Argentina num estado Nacional organizado é bartolome Mitre em 1862 já indo pro fim do século é antes havia uma tentativa anterior de organizar o Estado Nacional mas que não frutificou no fundo quer dizer que a sociedade era mais complexa né que tem interesses Portanto tem interesses diversos é um o que era
do ponto de vista das elites manter a ordem social então então é muito problema não se constrói não se estabelece não se organiza um Estado Nacional num estalar de dedos o caso brasileiro tem uma particularidade que obviamente como todos sabem há uma continuidade então a a os ainda que tenha havido muitas rebeliões muita tensão se faz num outra de num outro ritmo daqueles dos de dos países da América Latina dos de colonização espanhola que também são diferentes Argentina entre si Argentina diferente do México Enfim então eu acho que a este é um tema não é
não é que Ah aqui sempre houve o caos a anarquia é que construir um estado não é uma tarefa simples é uma tarefa hercúlea Como foi na Europa e como foi nos Estados Unidos nos Estados Unidos você pensar que o Estado Nacional ah nos Estados Unidos se estabelece depois da guerra de secessão isto é uma guerra em que morreram 650.000 pessoas norte-americanos brigando lutando entre si Pois é o norte e o sul então então e é 1860 também é no fim já mais pro fim do do do século Então eu acho que eu acho que
essa essa é uma questão Então vamos dizer Esse é o o panorama é o que permeia aham o o século pol ISO E aí você tem problemas bastante complexos ligados à economia tá já que a o comércio na na América portuguesa e Espanhola se fazia com as suas metrópoles fundamentalmente com as suas metrópoles cortados os laços é preciso bom em primeiro lugar os países gastaram muito dinheiro na nas independências terminaram as guerras na América Espanhola pobres ah entraram pobres também entr claro entraram e saíram e gastavam a como pensar a economia num mundo capit em
que o capitalismo avançarem que você já tem por exemplo a Inglaterra industrializada a França avançando nesse sentido já maisis no final do século na segunda metade do século XIX os Estados Unidos se industrializando onde onde que é o lugar como como se inserir neste Panorama internacional da economia não é então encontrar Novos Produtos para serem ah comercializados então a questão da produção do Comércio é não foi simples tanto é que é só na segunda metade do século XIX que a economia latinoamericana de uma maneira geral encontra um lugar Um lugar subalterno um lugar H produz
artigos primários paraa exportação também a alguma parte aí de de por exemplo ah minério ah cobre estanho eh isso já começa na segunda metade do século XIX e a questão da escravidão como que tá nesse Panorama aí porque como é como é que é a a a escravatura ou a escravidão no no continente no subcontinente né a a nós aqui no aqui no Brasil damos e com toda a razão uma ênfase muito grande Claro importantíssimo para pro tema da escravidão no século XIX é um tema fundamental se nós olharmos paraa América a de colonização espanhola
há uma o o Caribe por exemplo a ilha de Cuba e antes o Haiti então a escravidão a mão deobra Central é um tema ah primeiro Tá bom mas se nós pensarmos o México peru Bolívia na América Central A Guatemala é o salvador há uma outra há há A questão não da mão de obra que sustenta a economia uhum não é a mão deobra escrava Africana e sim a própria mão-deobra indígena Ah tá e há uma particularidade porque para dar um exemplo específico o México foi durante o período colonial um grande produtor de prata e
que e portanto a mineração era fundamental na economia mexicana Diferentemente do Brasil em que a agricultura exportação açúcar e tal também claro que também houve tomou é então lá o México era era muito forte importantíssima a prata ainda no século X ainda no começo até bom isto mas durante o período colonial isto como o México não produzia a a esses artigos de agricultura né pra exportação manteve-se uma forma muito particular de propriedade da terra que é a propriedade comunal indígena Ah então você tem um um pueblo em que a propriedade não é individual é comunal
você tem terras que são terras de todos e tem as parcelas então isso permanece no século XIX e é um uma grande questão e um grande problema para o o estado que se estabelece pro capitalismo Que Avança a permanência dessas comunidades porque a gente também nós brasileiros temos especialmente nós aqui que vivemos em São Paulo temos uma certa ideia não pensamos nos índios né de maneira simplista os índios estão sempre longe nãoé você sempre vai a a colonização parece que vai empurrando os índios para dentro a no caso mexicano para citar o peruano boliviano não
não existe isso o número e porque você tinha antes dos espanhóis chegarem uma sociedade um estado organizado assim eles integram eles nunca você não tem essa separação como a gente no nosso imaginário no Brasil tem e eles permaneceram nas suas comunidades Produzindo por exemplo milho para apesar dos espanhis apesar dos espanhóis da chegada dos espanhóis né E porque a economia estava centrada não na agricultura mas sim na mineração tá e a mineração aí fica vamos dizer localizada é mais pontual vamos dizer do que ex Então você tem então o século XIX é um século nesses
países onde a propriedade comunal indígena permaneceu Um século de grande embate no sentido da destruição da propriedade comunal indígena aqui no Brasil nós conhecemos a famosa lei de 1850 que é a lei de terras lá que é claro que que pensa como é como deve ser a propriedade privada da terra então nesses países o embate é muito mais mais profundo produz uma série de rebeliões em alguns lugares é muito bem-sucedido bem sucedido como no México noutros lugares a propriedade permanece como no peru e na Bolívia que é uma questão que depois vai ser resolvida só
no século XX então eu acho então permanece essa esse tipo de propriedade comunal indígena permanece mas isso convive com o capitalismo bom pois é convive não é porque sempre a gente a é como também a economia os rumos que a economia vai tomando uhum e e o aquilo que é mais importante para para claro para pagar imposto pro estado se manter Então dependendo do no caso do México o México rapidamente ah rapidamente AD inadequado mas o México vai o capitalismo vai encontrando outros caminhos por exemplo você tem já grandes fazendas com produtos agrários para exportação
então que pressionam pra destruição propriedade comunal Então mas isso depois no México você tem um desfecho com a grande revolução mexicana de 1910 que tem tá diretamente ligada a essa questão da destruição da propriedade comunal no século X agora a independência a necessidade de formal estado não traz consigo a a uma uma espécie de afirmação ou de uma pergunta ou uma questão sobre a identidade desses povos a identidade nacional desses países eu considero esse Ponto Central e Central no século XIX e central para nós hoje porque exatamente era nesse período era preciso pensar o que
é a nação naturalmente é um discurso que vai sendo elaborado olhando pra realidade mas que foi elaborado pelas elites brancas que portanto apresentam uma Harmonia uma identidade que não corresponde aos conflitos às diferenças à discriminação na sociedade quer dier nós estamos falando muito mais de uma representação do que de uma vamos dizer de uma de um uma realidade factual exatamente então a ideia que você sabe que aqui no Brasil o famoso concurso que houve no Instituto famoso você sabe entre nós não é no Instituto histor geográfico brasileiro que ganhou o vão márcios e ele que
concurso foi esse é um concurso eu o Instituto Histórico geográfico brasileiro foi criado em 1838 que era para escrever a história do Brasil porque agora todos os países têm que escrever sua história nacional um novo porque eles deixam de ser a história do país deixam de ser a história de Portugal a história da Espanha né claro então cada um vai vai cada em cada país vai se escrever aqui no Brasil é muito muito rápido aham E aí há um concurso o Instituto faz um concurso internacional como se deve escrever a história do Brasil essa era
a pergunta que então porque porque tá tá intimamente ligado né escrever a história e construir a identidade não é isso sem dúvida Mica é é é um processo que é uma coisa deve refletir muito a outra né espelho da outra Sem dúvida as duas coisas caminham juntas e E aí o vão márcios faz um artigo que depois foi publicado na revista do Instituto Histórico e que ele diz de maneira o Brasil é a fusão de três raças Ah daí que aparece a ideia é ele em 1844 tá publicado a Branca a cor de cobre diz
ele e a e a Negra e obviamente são os indígenas e obviamente hierar quados ele também explica aham os brancos depois a cor de cobre e depois os negros mas o Brasil ele diz é a fusão desses três elementos então a ideia de que nós brasileiros somos misturados porque aliás somos somos Uhum mas também não é a exclusiva do Brasil no México também se constrói uma ideia da mestiçagem só que o México não teve um uma uma a escravidão africana no México é é é muito pequena então a presença indígena é muito forte então a
ideia de uma mestiçagem em que brancos e índios também se uniram e formaram o México ainda mais o México com seu passado do monumental porque é monumental mes mesmo né porque estão lá os monumentos Maias presentes né astecas né Então essa ideia é é também se se é muito forte a crescida de um episódio importantíssimo mas que agora não não dá para que desenvolver mas o um dos grandes heróis eh eh nacionais eh do do México Ah é um homem eh é um é um é um é um indígena Então você tem figuras Ah que
são o porfirias Ah que são e antes dele o Benito Juares uhum são eles são o o Benito Juares era era índio mesmo e e o e o e o Porfírio dias um mestiço então e eles foram eles são presidentes do foram presidentes do México Então você são heróis nacionais a gente Talvez não tenha um herói Nacional her Nais não eh que não seja Branco nesse sentido né Professor eu e o o beneto Juares você olha é bom é um é um índio um índio zapoteca de oaca então ah e ele é um grande herói
Nacional do do século XIX no México Então essa ideia da mistura ela é muito muito muito forte como eu disse quer dizer na construção do que é a nação isso não significa que todos sejam iguais que sejam tratados de forma sem preconceito sem discriminação mas a força desse discurso é muito grande vamos voltar só um pouquinho no no concurso como se deve escrever a história do Brasil eh você sabe um pouco mais sobre isso quer dizer como é que por que que é que que o que o que foi feito um concurso internacional perguntando como
se deve escrever a história do Brasil que que é que tava na que que tá por trás disso aí o há um um professor Manuel Guimarães salgado guiman que já faleceu que escreveu muito bem sobre isso aham eu não não eu não me lembro se ele no no texto ele escreveu mas a minha minha maneira de pensar a questão do Brasil ter sido uma monarquia estabelecia correntes e e ligações muito fortes com a Europa e isto não aconteceu apenas no Brasil aconteceu em outros países da América Latina você tem cientistas como se falava a época
naturalistas que vem ao Brasil você tem também no caso brasileiro o o os os a a chamada missão francesa muito discutido se é missão francesa ou não mas os pintores franceses que vieram chegaram ao Brasil em 1816 e que tem um papel importante depois na academia real de Belas Artes então eles têm um papel e você tem cientistas que também eh vem para cá esses naturalistas como se falava desse modo modo eu o Instituto Histórico geográfico brasileiro quando se instala ele quer encontrar os documentos porque também fazia parte do século XIX você encontrar os documentos
que vão mostrar a enfim é a história Colonial a independência Então você tem uma busca de documentos isso é também é geral não é na América lá em todas as Américas na Europa aham bom e essa essa essa essa justamente quando eles vêm e e tem esse esse convívio a eu penso que o Instituto Histórico que foi criado a imagem do Instituto Histórico de Paris obviamente pensou na Europa Então não vai fazer um concurso para como se deve escrever a história do Brasil pensando apenas nos limites estreitos do Brasil então é o concurso Internacional e
quem e o vão Márcio ganou ganhou concurso já tinha era Botânico já tinha estado no Brasil anteriormente viajando então eu acho que essa é a a a explicação V Martes escreveu a bonita Flora Brasiliense examente e professora Mas você começou a dizer aí que havia naturalistas havia Academia Real de Belas Artes quer dizer havia também uma vida cultural que deveria que provavelmente discutia essa vamos dizer essa essa vontade de ter uma identidade nacional refletia isso você sabe que eu acho que um um dos problemas a aqui no no Brasil de uma maneira geral uhum a
gente conhece muito pouco sobre a história da outra parte da América Latina em geral a ênfase é no negativo então ah sempre o caos a anarquia e e e parece que é um lugar como também no Brasil parece que não tem vida cultural as pessoas não pensavam H uma vida cultural é lógico limitada porque as circunstâncias a pobreza Econômica as dificuldades enfim a as questões da tecnologia enfim você tem um você tem limites mas você tem uma vida cultural você tem grandes escritores você tem grandes pintores você tem jornalistas que já publicistas como se dizia
Uhum você tem também ciência Uhum E você também tem as mulheres porque as mulheres elas são invisíveis no século XIX então e por exemplo para para dar um exemplo eh sobre essa questão da da ciência não é eu sei eu gosto muito da história do do Carlos finley que é um cubano nascido em Cuba Ele nasceu em 1833 uhum ah filho de pais Ingleses mas ele é um médico enfim tem uma história longa mas é ele que descobre que a febre amarela é transmitida por um mosquito Uhum em 1881 ele apresenta a sua tese porque
se imaginava que a febre amarela era transmitida pelas águas Uhum Então e e quando ele apresentou a sua a sua pesquisa foi absolutamente ignorado Se não me engano 81 Se não me engano ele foi em Washington uhum foi totalmente ignorado e achado um absurdo até que depois 20 anos depois aquilo que ele havia Ah ele ainda estava vivo aquilo que ele havia demonstrado foi consagrado foi aceito então a febre amarela é transmitida por um mosquito acho que é oedes egípcios né então então é então bom ele vi vivia em Cuba então ele ele pensava na
sua no seu espaço pensava numa doença do do da da região e ele teve formação estudou fora sim mas voltou Então você tem vida também pensando a ciência aqui no brasilo descobertas fazendo e fazendo descobertas não é que ele descobriu n e você pode pensar osaldo Cruz aqui no no Brasil E do mesmo modo você tem eh a a as mulheres você tem escritoras eh você tem pera só um pouquinho por que que você acha que as mulheres são invisíveis que que que que havia na sociedade de então agora nós estamos chegando mais ou menos
no fim do programa nós temos mais uns 5 minutos de conversa eh eh O que que é que o que que fazia as mulheres fic ficarem tão invisíveis como você tá dizendo eu Isso não é um traço da América das Américas né um traço europeu a é é a a a primeira resposta é uma resposta digamos mais mais simples Isto é até ali o mundo estava governado pelos homens as mulheres eram pensadas como seres porque o grande problema depois do liberalismo quando o liberalismo se instala o grande problema das mulheres grande problema das mulheres que
as mulheres não usavam a razão as mulheres se guiavam pelos sentimentos perfeitamente e a razão é a razão que a guia que é o é a bússola é isso e as é própria dos hom dos homens e as mulheres viviam apenas tomavam as decisões guiada pelos sentimentos e isto As afastava da política obviamente na a política é guiada pela razão Uhum Então como é que uma mulher pode votar Ela não ela olha para um sujeito e fala ah bonito gostei não gostei não isso não é critério Não é além do mais justamente como ela não
é guiada pela razão não não não são essas as as habilidades que ela construiu ela também o que ela escreveu ou o que ela pintou não tem nenhuma importância Então isso é é é sempre colocado para ela conseguir o o espaço ela tem que lutar muitas vezes agora o que eu acho extraordinário Mônica é que a despeito desse porque isso não é só Brasil América Latina é geral você tem ah você tem poetisas cit uma Cubana Gertrudes em português né Gomes de avel neda ou uma escritora Argentina Juana Manuela gorit que nasceu em 1818 você
tem no Brasil a Nísia Floresta que traduziu os direitos é uma discussão sobre o texto que ela traduziu mas de todo modo conhecia os textos sobre os direitos das mulheres Você tem uma uma pintora no Brasil como Abigail de Andrade já no final do século X Então você tem as mulheres elas não estavam Claro a maioria submetida a uma uma certa eh a esse padrão mas você tem também uma vida de de reflexão Elas Pensam trabalham e para não se eu ainda tiver um minuto tem a pensar a própria Independência por onde nós começamos elas
participam da Guerra Independência as mulheres participam da guerra de independência aqui no Brasil conhece o caso da Maria quitera que se vestiu de soldado tem també so que foram mensageiras e cito uma Colombiana chamada policarpa salava que foi fuzilada em 1817 na praça de Bogotá na praça principal de Bogotá por ter sido presa condenada por traição julgada e ela e sete homens então dela temse muitas lembranças quadros poesias Mas então as mulheres que as mulheres eram uma força na sociedade qu dizer elas estavam elas existiam muito e depois muito esquecidas posteriormente pela historiografia e pela
memórias As Memórias nacionais Professora Muito obrigada pela entrevista Eu que agradeço Mônica [Música]
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