"A CRÍTICA DA RAZÃO PURA" DE KANT: A TEORIA DOS JUÍZOS

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Parabólica
Entenda as concepções de conhecimento e a Teoria dos Juízos segundo "A crítica da razão pura" de Kan...
Video Transcript:
e aí gente tudo bem sejam muito bem vindos a mais um vídeo do parabólica eu sou pedro rennó professor já me estava me limitando a eu sou pedro reforma professor aqui parabólica hoje a filosofia um dia muito importante eu também empolgado para isso porque a gente vai começar a destrinchar a crítica da razão pura de kant a gente vai começar isso hoje falando sobre teoria dos juízos conhecimento razão para kant é muito importante então já se inscreve no canal se ainda não for inscrito é saber daquele ritual padrão é o que eu peço a vocês
para que curtem esse vídeo e comentem também porque o engajamento de vocês fevereiro é um mês fundamental para nós no youtube é porque mostra como é que vai ser o ano nosso se a gente foto vai crescer vai continuar nessa parte do ano tão bom aqui tem história geral brasil filosofia só das tem coisa pra caramba certo gente eu já falei aqui em vídeo já fala em redes sociais por que fazer isso cante é um autor que dos mais notáveis né a sua época do século 19 deixando tendo um legado até hoje principalmente no que
diz respeito à política a noções de direito kant é muito importante isso aí não há dúvidas mas ao mesmo tempo é um pouco difícil entender alguns aspectos o candidato por conta não só por conta da linguagem porque a eu soube dizer que cante jogam turbilhão de idéias um turbilhão de pensamentos ea gente precisa organizar isso esse é o objetivo desse vídeo e ainda mais porque foi cobrado no enem no último enem em 2019 há uma questão bem difícil de kant então o objetivo que é de fato pegar o livro a crítica da razão pura e
entender parte por parte então isso não vai ser só o primeiro vídeo não vai ser só um um vídeo único esse é o primeiro de uma série que a gente vai destrinchar assim como a gente já fez com outros autores como a gente já fez com o sérgio buarque de holanda como run na área e sérgio buarque na playlist sociologia certo vamos começar em terenos conceito sair de campo eu vou fazer citações de cante ao longo desses vídeos desse vídeo aqui pra vocês porque eu acho que é isso que é as citações e os exemplos
que ele dá que fazem a gente entender melhor bom o cante ele vai entender aí que o nosso conhecimento ele vai aderir vai de dois fatores fundamentais básico isso ocorra é o conhecimento vem dar razão da nossa razão e da nossa experiência do nosso pirista da nossa experiência prática e aí ele vai falar pra gente que existem duas formas mas sim principais de conhecimento que a gente vai começar a destrinchar hoje aqui seria o conhecimento a pior e o conhecimento à posteriori essa parte é bem tranquila na minha opinião a ea razão pra ele tem
um objetivo muito importante que é de organizar as nossas ações afinal de contas nós somos seres racionais seres pensantes então nós razão ela ela tem como função organizar tudo que a gente for fazer na nossa vida o conhecimento a priori a priori entende o que vem antes na verdade vem em primeira instância ele é toda forma de conhecimento que vai depender da sua razão e não necessariamente da experiência ao contrário disso logicamente o de conhecimento à posteriori é um conhecimento que vem após a sua experiência você se você não tiver uma experiência sono não depender
do empirismo ele não seria a posterior então a posteriori posteriormente você precisa de uma experiência para comprová poder na verdade comprovada para poder adquirir esse conhecimento não guarda a priori depende da sua razão é o conhecimento que não precisa de uma experiência eo conhecimento à posteriori com o conhecimento que precisa da sua experiência eu vou citar dá na minha leitura do cante eu anotei fiz algumas situações não tem algumas situações que eu acho que acho que vou exemplificar muito bem esse processo tem gente mexendo no gás fazendo a troca de gás do prédio está a
janela estava aberta mas aí fechado a janela eu tive que fechar a janela por conta do barulho que um gás encanado passa aqui embaixo olha só assim se risca a desculpem assim se alguém scavo os alicerces de uma casa a priori tá poderá esperar que ela desabe sem precisar observar na sua queda então conhecimento disse você tem uma casa e vocês cavar em baixos e tiro corta os alicerces dessa casa é o conhecimento a priori que você vai esperar que ela caia certo olha só vai esperar que ela caia olha só sem observar sua queda
porque o conhecimento processo não precisa de uma experiência para entendendo cve que os corpos que caem certo que a casa vai cair se não precisa observar para adquirir conhecimento você já tem esse conhecimento a priori pela pela razão pois praticamente já sabe que todo o corpo abandonado no ar sem sustentação cair ao impulso da gravidade entendendo como funciona então esse conhecimento é um conhecimento a priori se você ficar vou lá os alicerces de uma casa não precisa observar para ver se ela vai cair ou não você sabe que ela vai cair o conhecimento a priori
não precisou da sua experiência só que aí o cante o danadinho ele vai tentar complicar um pouco mais pra gente aqui que é bem interessante pensar nisso deixou tomar água aqui ele vai falar que esse conhecimento a priori ele também tem uma divisão thaís conhecimento que vem dar razão ele tem uma divisão que seria ele pode ser um conhecimento puro o conhecimento impuro o nome do livro que a gente está trabalhando aqui a crítica da razão pura ele fala que esse conhecimento pode ser puro ou impuro e o que seria isso todo conhecimento puro é
aquele que não precisou de uma experiência passada que pra você adquirir pra você chega uma experiência passada feita por outras pessoas que chegou na sua ele simplesmente é uma uma experiência é uma ideia ou é um pensamento um conhecimento na verdade que não necessitou de coisas no passado para você chegar aqui diferente do impur o impuro você teve exemplos no passado você não vai precisar fazer esse exemplo esses exemplos agora porque ele já está aqui na sua razão e thá e você não vai precisar fazer dele mas nós tivemos experiências passadas e eu vou dar
outro exemplo com outra citação do cante que vai mostrar isso pra gente preste bem atenção toda mudança tem uma causa se é verdade todos nós sabemos que qualquer mudança que acontece tem acontecer alguma coisa pra ter essa mudança as coisas não mudam sem causa certo é um princípio a priori porque que taques e sabe que se houve mudança em algo é porque alguma coisa teve uma causa você não precisa experience a essa causa e sabe mas ele é puro justamente por conta dele só porque o conceito de mudança só pode formar se extraído da experiência
olha só se eu sou uma pessoa que eu sou qualquer coisa eu possar ficou muito marcado que eu sou muito claro você está vendo muito claro a e vamos supor aqui que se eu apareço aqui com uma mancha que uma mancha que vermelha o 1 o olho roxo por exemplo houve uma mudança no meu corpo uma mudança física no meu corpo naquele momento certo então vocês sabem que eu não era assim eu aparecia assim de repente num vídeo significa que houve uma mudança no meu corpo e se houve uma mudança é porque houve uma causa
para essa mudança tudo bem vocês já sabem disso todos nós sabermos disso tá é o conhecimento ou a priori tá aqui eu não preciso experiência não preciso ver essa mudança nem o que aconteceu mas a gente sabe que pra ter essa mudança teve essa causa certo e por que aconteceu como foi a experiência um soco no olho eu comecei ficou a marca que tudo bem vocês não viram então é o conhecimento em puro precisou se de uma experiência o próprio exemplo que a gente usou agora dos alicerces da casa acredito que tivemos experiências para poder
chegar ali nesse processo certo tivemos b você sabe que essa casa vai cair mas será que o primeiro primeira pessoa que fez isso que pequim ganhou um objeto largou e no ar a gente vai muito longe eu sei ele sabia certo então a gente parte de aí entra até no começo do livro do tocantins que ele fala que o conhecimento todo conhecimento inicialmente partir de uma experiência e aí eles vão se tornar pior e depois ou a posteriori e aí a gente chega na parte que é uma parte muito importante que a famosa teoria dos
juízos segundo candia para ele os juízos são os que complementa esse conhecimento tá tão juízo é algo que forma esse conhecimento importante existem três formas de juízo o disco tem juízo analítico juízo sintético e juízo sintético a priori a gente vai entender agora porque nessa teoria dos juízos na verdade é o que o cante está falando sobre aquela oposição que se vivia no seu tempo na verdade até antes do seu tempo entre a saber empírico e saber racional a a briga entre filósofos racionalistas de cá e filósofos em pistas como loki por exemplo não é
uma briga filosófica que a gente está falando e não necessariamente uma briga ele se conhecer mas é um debate filosófico que ele vai falar ele vai tentar unir empirismo e racionalismo como ele vai começar com juízo analítico para ele o todo juiz analítico é a priori juízo analíticos são aqueles juízos onde o predicado ele se identifica intimamente com o sujeito entendam uma frase e aí a gente vai dar um exemplo que o cante utilizou legal a gente fazer isso dá a partir desse exemplo nós podemos pensar em vários outros né pensa numa frase o juiz
analítico é o predicado da frase ele está ligado diretamente com o sujeito certo ele é íntimo ao sujeito ele se identifica com o sujeito é o mesmo que o sujeito praticamente e aí ele vai usar o exemplo de todos os corpos são extensos que ele quis dizer com isso ele disse quando fala todos os corpos são vistos é é um exemplo aí no conhecimento a priori inclusive que tudo o que se tem tem uma extensão de uma forma certo o meu corpo é extenso a minha caneca extensa o meu celular é extenso em uma extensão
então a gente sabe que o corpo e extensão são ligados intimamente que todo o corpo não existe corpo que não seja extenso então prejudicado e sujeito estão combinando então isso é o juízo analítico o predicado combina diretamente com o sujeito mas existem os juízos sintéticos que aí já é o contrário disse que a gente falou do analítico é onde o predicado ele não se relaciona com o sujeito intimamente o predicado ele não identifica se como um sujeito como assim aí ele vai usar um outro exemplo dos corpos todos os corpos são pesados e quando ele
está falando em pesado não está falando que todo mundo tem um peso alguma coisa tá falando de pesado no sentido de ser pesado em quantidade está em quantidades mesmo assim quantos quilos e isso aí tem isso é muito que eu não saí é muito pesado aqui é bem pesado certo eu sou bem pesada bom porque porque nem todo o corpo vai ter esse peso alto porque ele está falando então o predicado ele não está identificado com o sujeito predicado pesado não está identificado ele não está explicando nunca intimamente ligado se identificando como sendo a mesma
coisa sabe que nem analítico que todo o corpo extenso todo gol tem uma extensão agora no pesado ele está falando assim nem todo o corpo é pesadão assim sabe nem todos tá eu vou dar um exemplo aqui eu vou usar de novo a gente vai usar a situação do cante para entender isso os juízos da experiência são todos sintéticos se os juízos a aaa é dada razão são todos analíticos da experiência ou sintéticos olhem só porque seria absurdo fundar um juízo analítico na experiência pois para formá-lo não preciso sair do meu conceito não preciso sair
daqui e por conseguinte não é necessário o testemunho da experiência tanto falando pra si te esse juízo eu só vou saber se esse corpo é pesado e se eu de fato pegasse e se conseguiu segurar em algo que foi pesado então ele é um sujeito sintético ele precisa dessa experiência certo bom só que aí ele é chega naquela parte que a gente vai unir o imperialismo ao racionalismo ele vai tentar unir um algo de analítica ou com o sintético e aí ele vai formular um juízo sintético a priori é um juízo que ele precisa de
uma experiência mas é algo que já está ali com você de certa forma ele vai tentar unir um exemplo bem interessante este juízo não vai precisar de uma experiência um é imediata ele necessita dessa experiência mas não é algo que você precisa fazer ali naquele momento e ele vai falar pra gente que a matemática é um juízo sintético nesse caso a priori vou dar um exemplo porque fica muito mais fácil eu acho que o exemplo que ele utilizou é um exemplo muito bacana eu não gosto muito dos exemplos dos corpos acho que poderia ter outros
exemplos mas enfim acho que deu para entender né olha só poder-se-ia em verdade crer à primeira vista que a proposição 7 + 5 é igual a 12 é puramente analítica resultante segundo simples de contradição do conceito de uma soma de 75 aquele negócio ou 715 analiticamente sem fez uma conta se a definir a 12 e esse 12 ele está senhor olha a primeira instância como ele está falando tão intimamente ligado a 5 mas sets e olha sem cinco mais certo é lógico 12 então 12 ele está correspondendo aos 7 mais 50 identificando então se fala
assim poxa é analítico mas prestem bem atenção mas se a considerarmos com mais atenção que o conceito de soma de 7 5 não contem mais do que a união dos dois números um só o que não faz pensar qual seja esse número único que compreenda os outros dois preste atenção agora o conceito de 12 não é de modo algum percebido só pelo pensamento da união de 5 e 7 12 não é o número que você vai olhar para o número 12 novos de cara você vai pensar sim mais 77 mais cinco que a ordem dos
fatores não altera o produto sendo o 12 ele está separado ele então ele é um conjunto iso sintético é essa essa operação é um juízo hipotético matemático que se olha pro 12 e fala assim tudo bem 12 um número separado de 7 mas sim certo e olha só presta bem atenção e aí ele fecha pra gente o que é percebido pelo pensamento da união de 5 magé e posso de compor todo meu conceito dessa soma tanto quanto quiser sem que por isso encontra o número 12 eu posso fazer o que eu quiser com esse 75
sem encontrar eu posso ler se 75 se encontrar um número 12 eu posso achar o número 12 em outras somas por exemplo eu posso simplesmente escrever o número 12 ele não está identificado com sete mas cinco necessariamente eu não sou professor de matemática eu entendo nada de dias ratas falar verdade mas pra entender o conceito filosófico eu acho que tá ok acho que a gente consegue entender bem nesse sentido até mesmo porque depois disso dessa situação que eu passo para vocês ele fala da experiência que a gente tira inclusive na na na na matemática que
ele fala assim que você você pode inclusive contar os sete mais cinco então já é um conhecimento que também pode ser em pico que você faz a conta nos dedos e ele fala pra gente que quando você tem números maiores inclusive não dá pra tirar logo de cabeça é você precisa ter alguma experiência quando se trata de números mais complexos por exemplo em janeiro então o conhecimento a é simpático à priori é um que tenta unir se é razão empire' razão e e experiência porque você olha set mas sim você bate floor sem responder sem
fazer conta que tocas tomado com isso tabuada no país aguardando quarta chamada do sim é assim pois joga tabuada sempre respondendo na cara assim eu sou péssimo fazer eu sempre fui desde criança sabe aquele lacuesta atuava improvisado quem é e utilizou utiliza lápis tabuada deixe nos comentários e anos 80 mas isso aí não é só dos anos 80 e 90 até hoje mas se eles entendem ser batido e fala eu sei está ligado a esse número está ligado a essa soma essa multiplicação alguma coisa assim só que não necessariamente ele é a priori o que
se consegue bater de cara falar um conseguissem fazer essa pontinha eu consigo falar com esse resultado então é a pior se não passou por uma experiência para 17 mais simples e já responde na hora porém o 12 ele ele independente de 7 mais cinco e não precisa de sete mais cinco certo ele não precisa então ele o predicado não se relaciona não se identifica intimamente com sujeito entender bom eu tentei utilizar esses exemplos para a gente entender juízos encante tentar entender a partir desse conhecimento e nas próximas aulas a gente vai trabalhando mais com muita
tranquilidade aviso vocês é com muita calma mesmo para entender kant porque muitos pontos não são difíceis eu acho que essa parte de kant não é complicada só que ele traz muita informação pra gente e às vezes a gente pode confundir certo eu vou ficando por aqui espero que vocês tenham gostado de coração recuperação um grande beijo fui
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