[Música] estamos iniciando mais um diálogo e hoje vamos conversar sobre pesquisa autobiográfica e outros temas ligados à educação para falar sobre esses temas está aqui conosco o professor eliseu clementino de souza ele é da universidade do estado da bahia e é pós-graduado em educação o senhor elizeu prazer pelo que connosco programa diálogos vamos começar a falar nós estamos gravando essa entrevista e já está em andamento o congresso intel 7º congresso internacional de pesquisa autobiográfica eu sei o que eu faço um pouquinho sobre esse congresso sua expectativa da o congresso internacional de pesquisa autobiográfica que nós
nomeamos dfi primeiro desculpa eu quero agradecer o convite para participar desse programa diálogo e acho que é extremamente pertinente e oportuno para que a gente possa também fazer socializar e chegar mais essa discussão em que a gente tem trabalhado chamado de pesquisa autobiográfica sobre o congresso internacional de pesquisa autobiográficos inpa ele teve origem em 2004 é no rio grande do sul organizado pela professora maria helena mena barreto de abraão na puc do rio grande do sul no ano de 2004 primeiro congresso teve como tema aventura auto-biográfica teoria em teria que naquele momento a gente ainda
compreendia que no campo da educação um dos estudos autobiográfico se configurava como uma aventura quer dizer a origem marco depois em 2006 nós fizemos o segundo fifa em salvador tivemos como temática tempos narrativa de ficções a invenção disse que a idéia de discutir a relação entre a memória tempo invenção e escritas em 2008 fizemos a terceira edição do fifa na ufrn no rio grande do norte com a coordenação da professora maria da conceição passed e teve como tema é pesquisar autobiográfica é formação territórios e saberes ou seja a idéia é discutir como é que se
compreende no território da formação os campos e os domínios da pesquisa autobiográfica em 2010 realizamos a quarta edição da usp na universidade de são paulo pela fea usp faculdade de educação e naquele momento tivemos como temática a arte de viver e conhecer e formar é cabe destacar que nesta edição do cipa nós criamos na outra perspectiva no espaço do congresso foi para além das conferências mesas comunicações foi uma afecção tipo diálogo que era é convidamos é 18 especialistas de áreas diferentes para que eles pudessem é narrar de que modo na sua trajetória de vida ele
aprendeu o ofício que ele e versa então convidamos maestro um biógrafo umas era mista em professor é é um repórter é tão de porque as pessoas escolhem ou como as profissões nos escolhem como é que nós não informamos ao longo da vida nem sinal foi um momento muito rico e muito importante que nós podemos cruzar a disposição é do cotidiano da vida das aprendizagens cofins profissional saímos do de são paulo é em 2010 e fizemos o quinto 5 em 2012 novamente em porto alegre com o tema pesquisa autobiográfica é dando conta de aprofundar mais nesse
sentido é dos territórios e dos saberes da pesquisa depois fomos para o rio de janeiro de 2014 e o tema do congresso foi entre o público eo privado modos de viver guardar e na raem é importante destacar que quando elegemos o tema do congresso de 2014 no rio nós vivíamos na sociedade brasileira uma discussão muito ampla que tramitou no congresso nacional no congresso nacional depois no senado sobre a questão das biografias autorizadas não autorizadas então foi uma confusão porque de fato que fi pleiteava ali era cerceia o direito de comunicação é também a perspectiva dos
pesquisadores é e existe uma manifestação nacional muito ampla com o manifesto foi assinado inclusive o brasil assinou o manifesto contrário àquela posição que foi o grupo capitalizado isso surgiu muito em função de uma biografia que foi feita pelo professor paulo césar de araújo que é um professor do curso de história da puc do rio que fez um um trabalho de biografia de roberto carlos quer dizer desde a infância e foi educado ouvindo as canções de roberto gostava de roberto carlos pesquisou sobre a vida do rei é e a lançar o livro o que o rei
fez mandou suspender todos os livros de circulação e paulo césar recebeu diversos processos porque ele fez a biografia não autorizada de roberto e isso levou vários tempos e como bom historiador que ele fez ele pediu alto dos processos vistas do processo e fez um outro livro depois bastante interessante como historiador que se chama o rei e o réu em uma história de uma biografia é e por sorte que bom que tivemos lucidez no senado federal sobre abel não souber por unanimidade é a revogação dessa aberração porque de fato eu acho que também a gente precisa
discutir uma diferença do que é uma produção de um trabalho é biográfico feito por um jornalista por um escritor e um trabalho o trabalho no campo da biografia da memória no espaço da formação nos dois casos a gente não pode se eximir das questões e discussões éticas que estão vinculados a pesquisa que eu faça biografia de uma pessoa viva ou morta o seu trabalho com as descritas biográficas é tem um princípio fundamental que é a história minha eu precisa autorizar então quando eu faço entrevista por isso eu tenho que assinar um termo de consentimento livre
e eu estou autorizando e se eu quero que seja dito eu não quero que seja disso eu quero que seja excluído então nós quando pesquisamos não estamos deixando jamais de considerar os princípios éticos e deontológicos da pesquisa auto biográfico que bo foi aprovado no senado e agora aqui no instituto de educação eo programa de pós graduação da universidade federal de mato grosso é está sediando o 7º congresso internacional de pesquisa autobiográfica começou ontem dia 17 e vai até o dia 20 e nós temos como tema de congresso pesquisa auto-biográfica ou narrativas autobiográficas conhecimentos experiências e
sentido discutir quais são saberes que são produzidos na construção de um trabalho biográfico é é que sentidos são evidenciados nesse trabalho de rememoração da própria história da própria vida ou também por que financiamos parte da nossa história os não dito tudo isso tem mobilizado as discussões que nós temos construído nesses anos dia dessas diferentes edições do congresso internacional de pesquisa autobiográfica já falou um pouquinho sobre o tema mas como nem todo mundo é obrigado a conhecer e quem assiste televisão público bem diversos nós vamos perguntar agora professor exatamente o que é uma coisa mas acham
mais raízes do que é a pesquisa autobiográfica e vai falar com propriedade que já presidiu a associação brasileira de pesquisadores claudio graf atualmente o tesoureiro da entidade o que então a pesquisa autobiográfica bom é um simples inter mas sim talvez assim a gente pudesse dizer é que a pesquisa biográfica ela surge num movimento também é de própria construção de um estatuto epistemológico da pesquisa qualitativa ver primeiro a gente precisa tentar compreender o que é ciência nos ensinar o que ciência é aquilo que a gente pode demonstrar experimentar comprovar e de fato esse conceito de ciência
positivista dura não dá conta de atender e de responder a diversos processos e fenômenos sociais e humanos então a origem da pesquisa que nós estamos chamando de pesquisa autobiográfica também é chamado em outras áreas do conhecimento como histórias de vida o método das histórias de vida é isso na sociologia na antropologia o próprio movimento da história oral da associação brasileira de história oral da sociedade brasileira de história oral cunha chama de história de vida a origem dessa perspectiva de pesquisa surgiu nos anos 20 nos estados unidos na escola de chicago que era um afago algum
lugar único no curso de sociologia e surge no momento em que os estados unidos viviam grande processo de imigração ea uma maior parte dos imigrantes eram os poloneses e os pesquisadores americanos sociólogos começaram a pesquisar a partir de documentos que nós chamamos documento ordinário o cotidiano cartas bilhetes fotografia próprias entrevistas desses poloneses desses imigrantes o que sente um imigrante quando migra do seu país de origem ele vive uma cisão identitária e pesquisar sobre essa história a partir de troca de cartas com seus familiares de suas fotografias gerou um movimento que vem avançando até um outro
movimento que é chamado do movimento nova história o da história nova da história do cotidiano que no inmet a mudar o enfoque do que é a história de que história nós estamos falando não mais a história do rei do branco do vencedor mas queremos trabalhar com a idéia da micro história história da infância história da mulher história dos indígenas a história dos homossexuais história das prostitutas todos os professores aposentados da história do jornalista história da televisão então trabalhar com aquilo que se chama d'amico isto micro história depois a gente tem uma outra virada que se
chama virada lingüística que no campo da literatura também tem a ver com todo esse trabalho biográfico e óbvio que a literatura e diversos trabalhos no campo da biografia e o assunto é interessante para cada produtor james gay rees e dá um princípio geral parada para o intervalo mas a gente volta rapidinho [Música] [Música] voltamos ao diálogo de hoje que está discutindo pesquisa autobiográfica conversando com o professor eliseu primitivo de souza que é da universidade do estado da bahia a gente terminou o bloco anterior dando alguns conceitos aí sobre a pesquisa autobiográfica é com essa fundamentação
teórica desse trabalho da pesquisa autobiográfico em que serra em que ela se diferencia de outras é fox de de análise de pesquisa que já existiam ok antes de até responder essa pergunta que você fez de dizer quais enfoque de que perspectiva de análise e trabalho eu queria completar um pouquinho o que ficou do argumento do bloco anterior que estava falando jeito esse movimento dessa origem então falava da virada linguística no campo da literatura e depois a gente poderia perguntar como é que se chega no campo da educação chega com uma virada de compreender o que
é a formação a formação dos professores a idéia de uma racionalidade técnica formar o professor não basta só em final a fazer o plano de aula a controlar classe a fazer a avaliação mas também que o professor possa conhecer sobre sua própria história para preservar a memória da escola por exemplo é nós padecemos no nosso país da história da cultura escolar não temos museu da escola é então isso tem a ver também com o trabalho da memória e isso chega no campo da educação com vários teóricos da inglaterra da frança e dos estados unidos mas
no brasil quem começa esse movimento é um grupo da universidade de são paulo chamado g dons de grupo de estudo da ciência memória e gênero ordenado pela professora denise cattani que trabalha à disposição da formação a partir das relações entre memória e gênero e também a partir das influências do professor antónio nóvoa que é um grande pesquisador do campo da história da educação de portugal que publicou um livro em 1988 chamado método auto-biográfica formação foi um programa de formação que ele fez em pelo ministério da saúde portugal para formar gestores do ministério da saúde portugal
a partir da história de vida de profissionais depois ele publicou um livro que se chama vi é a vida de professores em um outro profissão professor que ele vai fazer essa discussão sobre as histórias de vida e da isso vai ganhando uma amplitude de perspectiva de trabalho de abordagem no campo educacional em relação é a disposição epistemológica nós trabalhamos é muito fortemente vinculados com um grupo que é uma corrente francófono grupo francês que tem como pioneiro professor gastão opinou que é da universidade dito que criou um movimento chamado das histórias de vida informação que dizer
que é compreender a formação a partir das histórias de vida dos próprios sujeitos é isso gerou a criação de uma associação na frança que se chama acif associação internacional da história de informação mas do ponto de vista epistemológico nós trabalhamos com os princípios da fenomenologia da hermenêutica do discurso da própria perspectiva da narrativa do sujeito quando narra sua própria história mas hoje nós temos uma diversificação de perspectivas de trabalho que nós temos a própria idéia é bom tomar um dado bem contemporâneo nos dozes vivemos marcados por uma sociedade digital um outro enfoque que nós temos
trabalhado contemporaneamente são as narrativas digitais não temos colegas pesquisando história de escola histórias de professores lembrança de aluno partir do facebook do antigo orkut né 2006 dos tablets das redes digitais inscritas digitais que tem nos possibilitado diferentes formas de análise sobre um outro modo de guardar a memória de guardar as histórias e as experiências um questionamento professor entende bem o conceito é é uma metodologia que permite analisar do futuro pra cá mas não passado no seguinte sentido dizem que a história é história do vencedor dos vencedores então eu não tenho aversão dos derrotados então não
daria pra fazer esse tipo de análise do passado e sim quando eu tenho múltiplas informações como agora no futuro e eu penso que quando nós narramos nós da ramos a partir da nossa memória mas a ramos a partir de marcas do presente e não numa perspectiva de futuro porque o futuro o que é o futuro não sabemos mas quando eu narro sobre a minha história narra a partir daquilo que eu vivi e na rua a partir daqui do que eu vivi mas aquilo que tem um conceito que nós trabalhamos que nós chamamos de recordações referências
e todo o trabalho da biografia ou do conceito de biografias ação está centrado no conceito de experiência o que é que me informa é o que informa uma experiência observa que nós vemos diferentes situações ao longo da nossa vida tem coisas que nós não nos lembramos em outras tantas coisas que nós lembramos cotidianamente e nós lembramos que essas experiências foram formadoras nós lembramos que essa experiência tem sentindo o impacto na nossa identidade da nossa reconfiguração identitária é então um conceito de experiência ou de experiências educativas são conceitos fundamentais do trabalho da memória que nós construímos
no campo da formação então é nós lembramos a partir lembramos o que vivemos o que experience amos na nossa trajetória na nossa história mas lembramos a partir do presente do sujeito que eu sou hoje eu fiz essa pergunta uma pré-conversa com o professor vou repetir a atitude de provocação ao estudar a biografia de um indivíduo fazendo um trabalho parecido com o do psicólogo não é e é ter uma gestão bem interessante tem uma colega nossa da universidade de genebra professora marie christine jogo sorteio um livro dela publicado aqui no brasil uma coleção que nós organizamos
que se chama é pesquisa autobiográfico educação o livro se chama experiência de vida informação quem muito se fala um pouco dessa idéia de que o trabalho no campo da formação do da pesquisa autobiográfico da pesquisa biográfica um trabalho terapêutico não é nós não somos terapeuta nós somos professores nós somos formadores mas nós trabalhamos com a memória com as memórias do sujeito memórias da escola memória dos professores embora na avaliação as memórias das práticas pedagógicas memória da instituição escolar agora óbvio que é quando o sujeito na sobre suas histórias isso um pacto em disposições sócio afetivas
psico afetivas e mexe com a história do próprio sujeito que as nossas histórias e as nossas inscritas e as nossas memórias não são eventos de afeto elas méxico nós por isso que muitas vezes observe e até no fim como agentes a fim do ano obrigou que fulano eram muito amigos e não esquenta coloque uma pedra em cima então como ele dissesse assim o esquecimento é a ausência de uma memória e pelo contrário pra nós que trabalhamos com a biografia para nós que trabalhamos com as histórias de vida no esquecimento é um dos conteúdos da memória
e propor o trabalho de no campo da formação com as histórias e as trajetórias de informação tem a ver com fazer reativar essas memórias desses conhecimentos perfeito o assunto é interessante vou ter que dar mais uma paradinha última dono do diálogo de hoje professora rita de volta daqui a pouco eu praticava aula de educação física e tinha um talento para correr mais rápido saltar mais alto que os dez anos eu comecei a brincar é de atletismo é uma palavra que está sempre comigo que é o comprometimento a cor da tua vontade de vencer e essa
é minha grande força o grande diferencial [Música] voltamos ao último bloco do diálogo de hoje que está discutindo pesquisa auto biográfica com o professor eliseu clementino de souza que é da universidade do estado da bahia e nós terminamos um bloco anterior falando eu de alguns conceitos sobre pesquisa que o programa auto biográfico e vou terminar fazendo último questionamento professor ou porque o aluno está fazendo uma pesquisa chega no grupo de pessoas fazem algumas perguntas passo um questionário e depois faz termina a sua monografia é e se fosse uma pesquisa autobiográfico a qual seria a diferença
ok responder à sua pergunta retomar um pouco o ponto do bloco anterior quando eu falava dessa virada linguística do movimento da literatura é também do movimento da história oral da nova história é mais pra chegar a pensar de que modo esse e se a perspectiva de pesquisa chega ou inicia no campo educacional é a ver com a própria ideia do conceito de informação z pensar que a formação se dá a partir das próprias histórias da experiência fica sujeito vive ao longo da vida que se deslocar o conceito de formação a partir daquela idéia de uma
racionalidade técnica que significa que nós professores formadores ensinamos o outro a ser professor a partir de métodos de técnicas da didática mas a ideia o princípio fundante é que o sujeito aprender professores também a partir das próprias histórias que eles vão vivendo ao longo de suas trajetórias de escolarização e dos centros de formação da licenciatura o do curso normal então isso impacta é uma experiência bastante interessante o modo como nós iniciamos isso no brasil no campo da educação que deu o primeiro na universidade de são paulo com um grupo de pesquisa chamado g dons do
grupo de estudo da docência memória e gênero coordenado pela professora denise cattani tomava a idéia de pensar a formação a partir das relações lori gênero trabalhando a escrita dos alunos da licenciatura escrita das alunas uma rede de formação com professores é da secretaria de estado de são paulo mas de início também tem contribuições do professor antônio nova que é um grande pesquisador do campo da história da educação de portugal que fez no início dos anos e quer dizer em 88 ele publicou um livro pelo ministério da saúde portugal se chama um método auto biográfico que
o alto que ele faz lá está entre parênteses e esse é o modo que a gente também usa no brasil que o alto tem a ver com a ideia da reflexividade da mediação biográfica do próprio sujeito depois nova publica um livro vida de professores de profissão professor e é um dos teóricos que muito tem contribuído para o trabalho que nós temos feito no campo da educação no brasil inclusive ele já foi hindus conferencista do congresso de pesquisa autobiográfica da quarta edição quando foi em são paulo é então respondendo à questão é nunca que é sobre
quando o aluno faz é que um questionário de fato a diferença é quando a gente pensa o alto ou alto tem a ver com o próprio sujeito a gente pega a ideia auto biografia ou a palavra o alto é o eu o bingo é a vida a grafia escrita e tem a ver com a ideia da escrita da própria vida é esse a gente trabalha na perspectiva da auto biográfico é o sujeito que escreve sobre sua própria história então digamos eu como um professor meu propósito meus alunos escrevam sobre como eles aprenderam a ler suas
histórias de leitura então escrita autobiográfica o sujeito que fique greve agora se eu fizer uma entrevista com professoras é da cidade de cuiabá sobre repertórios de leitura dela já não é autobiográfico é biográfico porque eu estou entregue estando a professora uma pessoa então essa é a diferença do alto que é o eu o bill é um trabalho que faz o óbvio por exemplo o em castro é um grande biógrafo brasileiro e faz a biografia é diferente do trabalho autobiográfico do trabalho biográfico nós temos trabalhado muito com a idéia de entrevistas narrativas são os modos como
o sujeito na rua então eu tenho o coordenador do projeto que se chama é ritos de passagem de escolas rurais para as escolas do campo é bom ea idéia é trabalhar com os professores de classe multisseriada na bahia e com os alunos que concluem o ensino fundamental e claro nem classe multisseriada quer dizer aquela escola que tem uma única professora é unidocente a única professora com alunos de níveis de aprendizagem diferente pra gente não trabalhar a idéia de série que dizer uma classe que tem níveis de aprendizagem diferente e nós trabalhando com entrevistas biográfica com
essas professoras como elas são professoras os dilemas que ela vivem as condições de trabalho a precarização do trabalho a dificuldade do trabalho e com os alunos que concluem o ensino fundamental nas escolas multisseriadas trabalhando e se irritou os ritos de passagem das escolas rurais para as escolas da cidade a despeito de uma política nacional que nós temos que se chama de nucleação escolar que nucleia fechou um monte de escolas do campo escolas rurais e desloca os alunos têm de fechar uma escola de uma comunidade rural têm um contacto muito grande porque contribui por um processo
de desconstrução da comunidade porque a escola funciona como escola como lugar do culto como lugar da missa do posto de vacina e trabalhar esse vitus é para que os alunos que sair da roça para a cidade ou do campo para a cidade possam não viver bullying não viverem preconceito não negarem sua identidade mas reconstruir reconceber as suas identidades a partir de uma perspectiva da diversidade cultural das suas próprias histórias então o trabalho com uma pesquisa autobiográfica tem aberto também é modos diversos que nós trabalhamos com as narrativas digitais as práticas de formação a história de
empoderamento as relações de memória e esquecimento então aí uma diversidade de perspectiva de trabalho que nós temos feito no campo da pesquisa auto-biográfica no brasil a última pergunta é só está com um nódulo enfeitando o nosso nosso cenário hoje uma pilha de livros e que só faz um pouco sobre esse trabalho pois é esses livros que nós temos em uma coleção que nós estamos lançando hoje à noite hoje 30 é na tenda na defronte o instituto de educação da ufmt é uma coleção organizada por mim pela professora filomena de arruda inteiro da ufmt e pela
professora maria da conceição passagem que se chama narrativas autobiográficas conhecimentos experiências e sentidos esses livros é um publicado pela editora crv do paraná em são construídos seis volumes o primeiro volume faz a discussão sobre pesquisa autobiográfica perspectiva epistemológica fazem discussão da autobiografia como método como técnica como apps tecnologia de conhecimento um outro livro que nós discutimos experiências formativas e práticas de iniciação à docência que é um livro basicamente que tem a maior quantidade de trabalhos e de textos nesse livro sobre relatos de iniciação à docência a partir do programa do mec que chama pibid que
está vivendo há uma certa crise também que o absurdo que é um bom programa de formação o outro livro se chama narrativas docentes memória informação quem recuperando aquela idéia de pensar a formação a partir das memórias dos próprios professores e de como eles narram suas histórias de informação o outro se chama pesquisa auto-biográfico infância escola e diálogo intergeracional tem a ver com as narrativas das crianças nos diálogo intergeracional então é pensar a criança como sujeito de direito é o modo como as crianças da sua história suas histórias o outro narrativas digitais história literatura e arte
da pesquisa autobiográfica então aqui um conjunto de textos de discutir desde as narrativas digitais no orkut do bcg no facebook é como temos construído vida de uma sociedade digital o modo de escrita de por exemplo raramente a gente recebe a carta quando recebe uma carta de cobrança no mais um bilhete uma carta da avó da tia de alguém que está em outro país então as inscritas são mais rápidas a gente tem pesquisado sobre isso e também sobre arte literatura história história das mulheres é de certa último livro é gênero diversidade resistência escrita desse experiência de
empoderamento então aqui é um livro que tem feito diversos sobre as narrativas de saúde na ativa de pacientes crônicos quer que implica um sujeito que tem uma doença crônica na raça sobre sua doença e aprender construir forma de empoderamento a partir de sua própria história é narrativa de imigrante narrativa de transexuais na ativa de professores homossexuais na escola na ativa de mulheres é de documentos históricos diverso que nós temos trabalhado então essa coleção será lançada hoje isso marca um pouco essa sistematização e socialização do conhecimento no campo da pesquisa autobiográfica nef 7º congresso que estamos
organizando agora aqui na ufmt infelizmente nossos tempos acabou professor eliseu muito obrigado pela entrevista eu que agradeço a participação no diálogo e desejou vida longa ao programa muito obrigado diálogos volta semana que vem com um novo tema nesse fascinante mundo da pesquisa [Música]