Ventilação Mecânica Básica: Parâmetros de Admissão e Ajustes

Oi pessoal me chamo Magno formiga eu sou fisioterapeuta especializado em fisioterapia cardiopulmonar e aluno do phd em fisioterapia pela Universidade de Miami muito obrigado pelos comentários nas últimas aulas e eu peço aqui desculpas pela ausência o tempo tá um pouco curto mas eu estou de volta e hoje com um tópico que foi muito sugerido através de nossa página vamos falar sobre como escolher parâmetros de ventilação mecânica para o seu paciente e o que alunos e alguns profissionais recé formados mais me pedem é quase que uma receita de bolo ajustes que funcionariam em qualquer situação infelizmente

eu não posso compartilhar algo do tipo simplesmente porque não existe uma receita o modo e parâmetros ventilatórios vão depender de cada paciente e da situação é muito importante que você se faça várias perguntas ao admitir um paciente você tem que decidir o melhor modo ventilatório para situação qual vai ser o volume corrente a frequência respiratória quanto de oxigênio você vai ofertar o valor da Pipe a relação i a sensibilidade enfim vários aspectos a serem considerados na aula de hoje nós vamos focar mais nos parâmetros do que nos modos ventilatórios e por onde começar bem você

tem que estabelecer um volume corrente que será ideal para o seu paciente e claro que o fisioterapeuta ou intensivista não vai escolher qualquer número normalmente nós garantimos em torno de 6 a 8 ml por kg que são valores baseados no peso dito e depois ajustamos a frequência respiratória que geralmente cai entre 12 e 16 inspirações por minuto mas lembrando novamente que isso vai depender do seu paciente do volume corrente que você estabeleceu e esses dois parâmetros juntos te dão um volume minuto de 6 a 8 l por minuto claro que alguns pacientes podem precisar de

um valor maior Mas esta é uma média padrão e um bom número para começar o próximo parâmetro a ser ajustado seria Pipe para pacientes com muita hipóxia 5 cm de água talvez não sejam tão suficientes mas esse valor é comumente o ponto de partida e finalmente vamos escolher fido2 e esse valor vai ser baseado na saturação de oxigênio no sangue do paciente ou então analisando a gasometria e o objetivo aqui é manter a saturação acima de 92% agora que sabemos por onde começar vamos falar sobre algumas situações específicas na UTI on diferentes ajustes são necessários

primeiro pacientes com Sara para este caso um volume corrente baixo é associado com menor mortalidade a dica é começar com volume corrente de seis e então checar a pressão de platô que deve ser menor que 30 se essa pressão estiver alta você então reduz o volume corrente aos poucos até atingir um valor inferior a 30 esse é o objetivo Então você vai reduzindo o volume corrente que pode acabar entre 4 e se para resultar em uma pressão ideal é importante lembrar que ao reduzir o volume corrente você tem que aumentar a frequência respiratória para tentar

manter um bom volume em minuto falando agora um pouco sobre pacientes com DPOC por exemplo que chegam a ute devido a uma exacerbação da doença muito obstruídos hiper insuflados e daí você pode compensar essa hiper insuflação aumentando a relação entre os tempos inspiratório e expiratório no lugar de um para dois você pode usar um para três ou um para quatro ou então diminuir o White time isso prolonga o tempo que o paciente tem para expirar evitando aprisionamento de ar e a presença de Alto Pipe se houver alto Pipe podemos tentar corrigir isso aumentando o volume

corrente e diminuindo a frequência respiratória agora vamos falar sobre Estados hiperventila imagine pacientes com acidose metabólica que ainda não foram intubados apresentando muita taquipneia uma frequência respiratória alta porque estão tentando compensar para manter um PH adequado e daí quando eles forem finalmente intubados e sedados você que será responsável por compensar aquela acidose aumentando o volume minuto e como a gente aumenta o volume minuto através do volume corrente ou da frequência respiratória em casos de acidente vascular cerebral pacientes frequentemente apresentam pressões intracranianas elevadas e aqui uma hiperventilação leve É recomendada para tentar baixar essa pressão mantendo

uma pco2 de 30 a 35 por fim encontramos vários casos de insuficiência respiratória hipóxica em uma UTI como quadros de pneumonia insuficiência cardíaca Sara edema pulmonar dentre outros e as abordagens são diferentes em cada situação mas com uma grande semelhança um valor de PIP mais alto é recomendado combinando tudo isso você vai usar os parâmetros básicos inicialmente e algumas das dicas específicas que eu listei para refletir sobre o quadro do seu paciente e tentar chegar a uma melhor ventilação o fisioterapeuta o intensivista não vai acertar todas as vezes Claro por isso é importante checar a

gasometria rotineiramente E então ajustar os parâmetros quando [Música] necessário