Esse pau no cu, pegou duas quadradas, enfiou na cara do velinho. E aí? Eu sou contra esse cara aí. Tem que ser barrido da sociedade. Peraí, escuta aqui. Eu já fui pro assalto que eu não queria ir. Eu já dei tiro nos outros. Aqui tem muitos crimes que a gente pratica. Fala aí. >> Fui preso no homicídio e fui preso num tráfego. Tráfigo. >> Num tráfico puxei 7 anos. >> 7 anos. >> 7 anos de cab. >> E ela lá em Pinheiro lá um ano e dois meses. An do meses. Ficou preso. Quanto tempo? >>
Fiquei preso tr anos e se meses. >> Aí ele caiu lá dentro. Agora ele fodeu. Não, ele tava lá para alimentar a mãe dele. Agora ele fodeu a mãe dele. Fodeu a vida dela que ela tem que fazer um corre para levar o jumo para ele. Por quê? Por que que eu tô falando? Porque foi o crime? Não, não. Seguinte, mas você fugiu da minha pergunta. >> Se você fosse levar essa uma tonelada de droga lá pra Indonésia, >> certo? Sabendo que lá é pena de morte, é facão e sabendo inclusive que eu acho que
nessa época aí o cara já tinha ido, ó, dele. A lei aqui não funciona. Você tá partindo do meu intelectual por porque ele é o cara que vai roubar no farol e vai, ele vai roubar de manhã no farol e hoje você que tá trampando, ele vai vir te roubar e às vezes vai te balear no roubo e vai zoar sua vida que você tá na caminhada certa. Por qu Por que que eu tô falando esse? crime não, não. Quando ele foi eleito, os caras comemoraram dentro da cadeia. [música] Quando o cara quer ti do
crime, o cara é do crime. O cara que é do crime, ele vai por tudo ou nada. Ele vai para trocar carro e não sei se eu morrer, [ __ ] >> É isso mesmo. >> Entendeu? Vai. >> Foi [música] pro crime, mentira. Foi vender bala no trem. >> Existe. A pena de morte. >> Esses [ __ ] que tá lá no tremf, desculpa até te falar >> pagar de rota lá dentro. Rota. >> Sim. Fui lá vender bala para tentar dar minhas demais. É. Dá. Calma aí. Eles dão uns cascudos [música] em nós, toma
nosso dinheiro, só escuta, já começa daí o sistema para você bandido. >> Os cara tá vendendo para nós sabe que é errado, irmão. Todos para você bandido. >> Mas deixa o cara vender uma bala, pai. Não tá roubando ninguém, cara. >> Fala, meus amigos. Sou o sargento Nantes. Atuei durante mais de 20 anos da Polícia Militar, a maioria deles na rota. E hoje estou aqui no Redcast para debater com 20 ex-detentos e seus familiares. E a minha primeira afirmação é: ninguém gosta de bandido, nem vocês >> tudo bem? >> Tudo bem, prazer. >> Como é
que você chama? >> Arquimedes >> Nic. Bem, Arkimedes. Beleza, amor. >> Tudo bem. Você? >> Minha afirmação é essa. Ninguém gosta de bandido, nem você. Podemos dar um passo para trás para entender o conceito? O que que você classifica como bandido? >> Bandido é todo aquele comete crime, >> se todo aquele >> que prejudica o cidadão de bem da sociedade. >> Então a gente pode imaginar que todo o crime que tá tipificado no Código Penal, ele também pode ser usado como esse termo que você tá sugerindo. >> Pergunta direta. >> Não. Sim. Porque eu quero
entender o conceito, porque tem muitos crimes que a gente pratica. >> Bandido. >> Sonegação de impostos. Mano, bandido, bandido, bandido, >> todos para você é bandido. >> Eu perguntei, eu afirmei que ninguém gosta de bandido, nem você. Você gosta de bandido? >> Ninguém gosta de bandido. >> Você gosta de bandido? >> Não gosto de bandido. >> Você defende o bandido? Você defende o que ele faz? O crime ele é importante. >> E o bandido que eu tô falando é qualquer crime, irmão. Qualquer crime. Você defende o bandido >> qu crime? Nunca. Até porque eu acho
que o criminoso ele tá em todas as camadas sociais. Todas camadas. E você conviveria, por exemplo, sabendo que aquele cara já praticou um crime, porque ele já foi criminoso. Por exemplo, dá um exemplo na sua vida, no seu cotidiano hoje, um político que foi condenado por corrupção, como é que é a sua relação com ele? >> O político foi condenado por a pergunta aqui, irmão, >> por não porque você não gosta de bandido, certo? >> Deixa eu falar. Eu não gosto de bandido. Sabe por quê, irmão? Sabe por quê? Porque o bandido pega o cidadão
que sai de casa para trabalhar logo de manhã e ele mete o revólver na cara. Esse eu também não gosto. >> É esse. É esse bandido que eu tô falando. >> Ah, então você tá classificando. >> Tô classificando esse tipo. Agora nós estamos falando desse bandido. >> Você tá falando de diversos bandidos. Eu tô falando desse. Você tem filho? >> Não. >> Você não tem filho? >> Tem irmão, parente? >> Sim. Sim, tem. >> Você tem irmã? >> Tenho. >> Você deixaria, você colocaria um um cara que cometeu diversos crimes de estupro conviver com sua
família, você traria ele para dentro de casa? >> De forma nenhuma. Mas aí você tá pegando um. >> Eu tô pegando vários tipos de crição. Você trouxe um tipo de crime, certo? Você trouxe, mas aí você definiu, direcionou para crimes políticos, certo? >> Não, não. Eu falei, se você coloca eles também dentro mesmo balaio, >> não é tudo bandido, irmão. Cometer o crime é bandido, irmão. Agora é o seguinte, você fugiu da minha pergunta. >> Tem determinados crimes, tem determinados crimes >> que ferem muito mais a sociedade e tá muito mais próximo das pessoas. É
isso que eu quero dizer. numa corrupção, por exemplo, >> também concordo >> que atrapalha a saúde, atrapalha até mesmo ex o cara que desvia dinheiro da saúde, irmão, o cara desviou dinheiro da saúde que uma pessoa morreu lá, para mim ele devia responder o homicídio de tanto do número de pessoas que tá dentro do hospital lá e que tá perdendo a vida pela falta de medicamento ou falta de serviço. >> Aí temos uma concordância, mas como é que é a sua relação com esse tipo de perfil de criminoso, >> meu irmão, o cara tá condenado?
Sim. Se vamos imaginar que sim. >> Ele tá condenado. >> Trânsito em julgado. Condenado. >> É trânsito julgado. Eu não tenho relação, irmão. >> Aí você não vai conviver com ele dentro da Câmara dos Vereadores. Nada, >> meu irmão. Se ele tá condenado, não tem. Agora você tem que entender algo. Não adianta você querer levar eu para um lado que hoje eu por estar na política, achar que eu concordo com tudo. É isso. De forma alguma. A minha a minha ideia é mais ampliar o debate, porque senão fica muito dentro de uma de uma comunidade.
Só o cara que vamos furtou, que a gente também vai ter uma concordância aqui, que eu acho que não tem que ter esse tipo de bajulação, sem discurso em cima de proteção desse tipo de criminoso. >> Mas também não é justo a gente falar assim: "Ah, os crimes de colarinho branco a gente aceita, isso é um crime limpinho aí, não é?" >> Não, crime é crime. E eu vou falar para você, eu não tenho problema nenhum conversar com ninguém. Perfeito. >> Inclusive, nós estamos aqui diante de ex-dentetos. >> Perfeito. >> E eu tô aqui, eu
vou respeitar todo mundo. Eu vou pegar na mão de todo mundo, vou conversar. Eu não tenho preconceito algum de conversar, mesmo que a pessoa foi egresso, cometeu crime. Agora, conviver é diferente. Aí eu conviver com as pessoas tem crimes e crimes que você também na sua caminhada, você foi, você é egresso? >> Sou. >> Você é egresso? >> Sim. >> Você sabe que tem determinados crimes que você não convive com o cara. >> Até o próprio sistema prisionar não aceita, né? O próprio sistema lá tem seguro. Por quê? Por que que tem seguro? Não aceita.
Porque tem determinados crimes, irmão, que foge a regra e você não vai querer conviver. E quando eu falo que ninguém gosta de bandido, nem você, é porque ninguém gosta. >> É que o termo bandido ele é muito amplo. >> Ninguém gosta de bandido e pode ser qualquer bandido. >> Pode ser qualquer bandido. Ninguém gosta. Sabe por quê? >> Quando eu falo para você que ninguém gosta de bandido, irmão, ninguém gosta. Porque é o seguinte, independente do crime que ele cometer, quando você for a vítima, você vai ficar puto. Quando for alguém que você gosta, você
vai ficar puto. Mesmo se você tiver uma caminhada no crime, você vai ficar puto. >> Sim. Mas aí que não falei, aí o foco tá sendo em de patrimônio, >> crimes sexuais, dependent. >> Aí realmente vai trazer uma revolta. E eu acredito que a sociedade fica revoltada, e por isso que tem uma concordância da minha parte com você nesse ponto, que existem crimes que têm uma relação direta com a com a sociedade. Sim. >> Ou seja, roubou o celular, roubou a moto do cara que tava entregando pizza ali, o cara que tava numa luta. O
a própria comunidade não aceita isso, >> irmão. Ninguém aguenta mais. Molequinha uma molecada emocionada. Mas é uma camada, né? É uma camada. Mas emocionado demais. >> Foi preso quantas vezes? Desculpa aí perguntar uma vez. >> Vez. >> Qual o crime foi? >> Foi preso por associação ou crime organizado? Associação crime organizado. Você pode você pode discorrer aqui ou não? >> Como foi a situação? >> Eu tava dentro de uma organização criminosa, fui preso com uma tonelada de maconha. A operação tonelada. Você participava da organização mesmo. >> Participava. Participava. Fui preso pelo Gaeco. O Gaeco fez
uma operação, uma investigação. >> Foi aqui em São Paulo. >> Foi em São Paulo. Até a rota teve participando. Mais de 200 homens da rota tiveram na operação em 2012. >> 2012 >> foi dentro do, não vou falar o nome da escola, mas foi dentro da escola de samba, né? >> Não, não. Foi no interior de São Paulo. >> Interor de São Paulo. >> Interior de São Paulo. >> Que região >> foi? Na região de Atibaia. de baia. Sim. Então, irmão, e depois de lá para cá? >> Depois de lá para cá, comp, >> fiquei
preso 3 anos e se meses. Depois saí de lá, me formei. Hoje sou advogado criminalista, usei o estudo como uma ferramenta de ressocialização. Sei que não é o tema nesse momento, mas a minha história base é nisso. Cumpri 3 anos e se meses, depois saí. Hoje tem um canal no YouTube que fala sobre o sistema prisional, que é onde eu milito. >> Sim. e faço palestra também nas escolas falando sobre a questão do do crime organizado, das escolhas. Acho também que realmente essa questão da escolha é muito fundamental para determinar como é que a sociedade
vai direcionar isso. >> Entendi. E você se formou e foi a única vez que você foi preso na sua vida? >> Na minha vida sim. >> Três anos. >> 3 anos e meio. >> Entendi. Mas aí é onde eu é a única situação que eu acredito na recuperação do indivíduo. Se você tivesse sido mais preso mais duas, três vezes, eu vou falar: "Mano, desculpa, você gosta disso." >> Sim. Mas aí aí você comprovou que você não gosta desse mundo. >> Exatamente. Que tem pessoas que vão aprender com uma experiência má e outras vão ter que
passar por mais experiências. Tem pessoas que nem vão mudar, >> pessoas que nunca vai recuperar. Para mim o cara passou da terceira vez no sistema. Para mim é rec apesar, apesar que o sistema também ele retroalimenta a reincidência, né? >> Exatamente. Mas o que eu tô querendo dizer é que se o cara foi uma vez, duas vezes, três vezes, ele gosta daquilo. Já é problema de caráter. >> Eu acho que gostar da cadeia não, eu acho que esse até um tema que a gente pode depois abordar com mais tranquilidade, né? sobre a questão do do
cara gostar ou não do crime. Mas assim, eu só quero deixar uma uma coisa bem clara aqui. Eu não defendo o crime. Acho o crime realmente a pior escolha que o ser humano pode fazer. >> Como advogado, você não defende também? Não entendi. >> Eu defendo os direitos dele. Aí é diferente, né? >> Porque as pessoas confundem você defender o direito dele do que defender o ato que ele praticou. >> Sim. Você defende, por exemplo, a dosimetria de uma pena equilibrada e adequada. Isso >> ex. Exatamente. E a justiça, né? Até porque senão você vai,
>> mas se você pegar um bandido que >> tem crimes que eu não advogo, >> não advoga? É isso que eu ia perguntar. >> Crimes sexuais eu não advogo. >> Crime sexual não. >> Não, porque é uma questão pessoal, >> tá? >> Por isso que eu falo que tem muitos pontos que você coloca que eu não vou, >> você não vai entrar no debate porque vai ter minha pergunta ia ser direcionada a isso. Então não advogo. >> Tem você seleciona os crimes para para advogar? >> Sim. Até por uma questão de coerência, né? Senão seria
hipócrita. >> Chegar que eu vai, irmão. Vem, [ __ ] Abrimos abrimos os irmão. [aplausos] >> Quem quer vir aí? É o mesmo tema ainda, tá? >> Beleza. >> Mesmo tema. Ninguém gosta de bandido, nem você. Tudo bem. Como é que é seu nome? >> Alessandro Alessandro. >> Beleza, Alessandro. Prazer. Tudo bem. Prazer. Então, como nosso amigo acabou de falar, existe as categori, né? Mas você classificou a categoria daqueles que cometem crime, a qual você por ser da rota convivia. >> É o que a gente convivia mais, combatia mais. Exato. Exatamente. >> É o crime
que mais dói na no na pessoa, dói mais no cidadão de imediato. >> Exatamente. >> Tem crimes que são lentos, como ele falou. Tem crime que é o crime que o colarinho branco comete, que gera uma falta de recurso no hospital, gera uma falta de educação, >> que fere diretamente da sociedade >> is diretamente e é mais moroso, mas arrebenta do mesmo jeito. >> Agora sempre atuei nos crimes direto, irmão. Na hora ali o cara tá metendo revólver você na sua família, roubando o seu bem. >> Ninguém gosta. Ninguém gosta. >> E a gente foi
para cima. Então eu falei, ninguém gosta mesmo, mano. >> Exatamente. Nem o crime gosta. Essa é a intenção. Porque é o seguinte, gostei que você falou, afetando essa, pegando essa patota de vou, vou l usar a linguagem do passado, essas linguagens de rato, de mocó que vocês pegavam, dava tapa na orelha. >> Aí por causa é, vou dar só um exemplo. Através dessas patotas de cai tem o o privilégio da saidinha. Aí ele usa a saidinha para um benefício de sair e afringindo parente até mesmo de quem tá lá dentro louco para sair, para curtir
a saidinha para almoçar com a família, sair. Mas esses noia rato de mocó que sai roubando, aflinge. Aí vocês pegam e fala: "Tá vendo, ó? Pega a saidinha para usufruir e fazer desse jeito". Aí então nenhum crime compactua com esse tipo de desses bandidos do cara. >> Mas o crime, mas o crime retroalimentou o crime, o crime criou essa molecada. >> Sim. Infelizmente, >> principalmente o crime organizado. >> Exato. Só que que aconte >> só que perdeu o controle agora dessa molecada desse >> perdeu o controle. Eu vou entrar no detalhe com você. Perdeu um
controle assim até ele achar. Não tô defendendo o crime. >> É, mas não acha mais >> até até achar >> o crime já tá tentando controlar, já perdeu a mão. Os moleques não respeita mais ninguém. >> É que o crime agora ele tá em outro patamar, né? Tá no sistema. Então aí o sistema é mais vantajoso para ele, porque assim ele lava dinheiro, faz um monte de coisa, certo? O crime começou a organizar as cadeias com a desculpa de que o sistema era cruel e começou a organizar as cadeias. O crime se organizou para organizar
as cadeias inicialmente. Aí o crime começou a levantar recursos. Depois no início o que que ele precisava? Criar essa molecada. criar soldados e o povo para trabalhar para eles. Precisava criar um time, certo? Certo? >> Só que hoje o crime é o sistema, é um sistema paralelo. E e o que o crime criticava, inclusive falava que a polícia oprimia, que a polícia eh zoava o o preto, negro, favelado, enfim, aquele discurso lá de trás >> que era verdade. Não, irmão, eu vou falar para você, podia acontecer uns abusos mesmo, mas isso é um [ __
] de um discurso também, porque a mesma polícia que os caras falava >> que oprimia o preto pobre favelado, quantas vezes eu fui lá dentro da comunidade lá tira a cara de dentro do tribunal do crime >> que com >> que é o crime que o crime tá oprimindo hoje, que tem as minas que tem a que tem as minas que se dão um rolê dentro da quebrada e se o cara encanar com ela, se ela não ficar com ele, ela tá [ __ ] mano. Tem que sair corrida, truta. Vital isso aí é história
de contados de de por pessoas de fora, certo? Assim, no meu convívio nunca vi, pelo contrário, o cara quer considerar faz isso, é considerado um jack. >> É considerado vou falar para você, é poucas ideias. Agora se >> vou falar para você, sabe onde que eu cresci? >> Eu cresci na quebrada também. Não parece, né? Os caras olha uma galeguinha dos olos verdes, mas eu cresci na quebrada. Eu conheço a favela, irmão. >> Eu cresci lá em 95, 95, 96. O carro mais da hora era um Golf. Tinha um ladrão lá na vila lá que
roubava joeria que ele andava com duas quadradas. Um dia ele tava passando na rua assim, ó. Tiozinho trabalhador, seu Laurindo já até morreu. Seu Laurindo falou assim: "Ô, meu, passa devagar esse pau no cu". Pegou duas quadradas, enfiou na cara do velinho, mano. E aí o crime já vinha oprimindo o cidadão de bem trabalhador dentro das comunidades. É lá de trás. E ficou pior ainda hoje. Hoje que monte de tribunal do crime depois que os caras se organizou, irmão, tá cada vez pior. O povo tá sofrendo na mão. Quantas vezes eu entrei dentro de comunidade
de trampo na rota e os cara vieram me agradecer, só que não podia agradecer publicamente porque tinha um safado lá que tava oprimindo todo mundo dentro da comunidade. >> Certo. >> Então ninguém gosta de bandido. Como é que é seu nome? >> Sou ator Wel Galdino. >> Você é o >> Robinho Sintonia. >> Robinho. Robinho Sintonia. que é o resumo. >> É mesmo isso? É o resumo. >> Resumo. >> Então dá o papo aí, mano. Você gosta de bandido? Que aqui eu falei que ninguém gosta de bandido. >> Então depende. >> Nem ninguém gosta de
bandido. >> Ninguém gosta de bandido. Ninguém gosta de bandido. >> Nem o bandido mesmo. >> Nem um bandido mesmo. >> É isso. >> E nem a polícia gosta de bandido. E como também o ladrão também não gosta de bandido. Também dentro da polícia também. >> Tá certo? >> Porque também existe bandido dentro da polícia também. Concorda comigo? >> E o ladrão não gosta também. >> O ladrão não gosta também. Ladrão gost. >> Só que o polícia vai. O ladrão, ele pode até ter, só que o bandido dentro da polícia, só >> pode falar, pode falar.
>> O o bandido dentro da polícia, os polícia não cobra. >> Quem falou que não? >> Não é cobrado. Eu não >> quem falou que não, truta? >> Porque se cobrar, quem é cobrado? Ó, é tipo assim, ó. A patotinha dos caras que é corrupto, se o cara não entrar na linhagem da corrupção, os caras queima da polícia. É o que tem. É o que é o que >> queima da polícia. >> Não queima. >> Não, não, não, não, não, >> queima. É excluído. Então me explica para mim. Vou falar você. Você sabe quantos polícias
tem preso hoje no estado de São Paulo? Não, não faço a mínima ideia. >> Tem mais de 200, quase 300 policiais presos no é um número grande, tá? Representa 0,01% do efetivo. Tá preso, cumprindo pena. Tem cara lá que que era só no pegava um carnê, como tem cara que metia o fuzil, ia roubar carro forte. tá preso. A polícia, principalmente polícia, ó, vou falar da Polícia Militar de São Paulo, que é onde eu conheço, onde eu me criei. É um dos maiores índices de depuração interna, é o que mais prende e que mais manda
embora por corrupção. Eu te provo, eu te trago dados em outro momento, depois a gente pode postar, eu posso sair na internet para você. >> A polícia não concorda e não tolera o cara corrupto. Não tolera. Existe casos, eu vou falar, não sou louco de falar que não existe, mas quando é descoberto, rua os caras ou prende ou manda embora. Então, mas eu veja bem, porque você vê tantas polícias atrás de bandidos comuns do que ver a corregedoria atrás de polícia bandido? >> Corregedoria vai, >> você vê, mas você não vê muita viatura que nem
é frequentemente vê viatura. É que talvez você não tenta, aconteça, >> os caras vão em operações. Exemplo, >> vamos dizer que você é um policial corrupto, os caras startam uma investigação contra você, quando vê já tá na porta da sua casa, guindou você e some. Barato, nem aparece, mas acontece. A depuração interna é grande, entende? >> Polícia civil também a mesma coisa. Você não vê polícia civil enquadrando cidadão na rua. Você só vê polícia militar, não vê. Polícia civil é só acerto, biqueira, tem >> aí. Você tem o nome? Você tá falando, você tem o
nome de quem fez acerto. >> Não, mas a maioria, isso é o que nó. >> Então, mas aí você tem que ter propriedade no quando você acusa, né, mano? Entendeu? Porque é [ __ ] Mas eu entendi o que você falou. Então, >> é uma revolta, né? Então, por isso que eu tô falando. Então, às vezes tem, >> mas deixa eu falar para você. Você já escutou alguma história aqui? Vou falar da onde eu trabalhei, não vou falar dos outros. Já escutou alguma história aqui da rota lá tomar dinheiro de alguém na biqueira? Você já
escutou? Não, nunca nunca nunca nunca vi uma história da rota de lá agir com patiia com alguém. >> Em quadros que eu já tomei da rota nunca fui oprimido nem nada. Tem aquele psicológica, tem o psicológico. Psicológico é tipo normal. Eu não sei quem é você. Eu não sei se você tá. Mas é o seguinte, >> depois que pá trocou umas ideias, olhou na bolota do zóio. >> Tem esculaxo? >> Não tem esculacho. >> Tem zoeira? >> Não tem. >> Tem patifaria? >> Não tem. >> Tá com barato? Tá. Não tá. Pode ir >> agora.
Se tiver com alguma coisa errada os cara opina. >> Já não, mano. Se tiver já dá o papo que é o seguinte, vamos cumprir. Tem que ser homem, certo? Você não, se o cara assumiu o risco de cometer o crime, se você assumiu o risco de cometer o crime, você sabia que era errado, você sabia que você podia ser pego, você tem que ser homem suficiente para aguentar [música] as consequências dele. >> Mas eu não concordo com situações de enquadro humilhante também que acontece com o cidadão. Não chegou, não chegou o cidadão não encontrar com
nada nem nada, mas aí já faz o cidadão sentar sentar na bunda. Já vi rota fazendo o [ __ ] por por questão de nada. [ __ ] vinha arrastando a bunda. >> Não, a rota não, irmão. A rota não, que isso aí não tem não. Eu vou falar a rota não, irmão. Eu falo para você com certeza. Vou falar da onde eu trar em cima da bunda. São constrangedora, né, mano? Sentar em cima da mão, não sei qual que é a cena da mão. Quer dizer, >> foi >> a minha próxima afirmação é se
existisse pena de morte teriam menos bandidos. E aí, mano? Velho, beleza? Como é que é o seu nome, mano? >> Jeferson. >> Jefferson. Foi para ele já, Jeferson? Não, >> nunca foi, >> não. >> É mesmo? Mora onde, mano? >> Mora do irmão. >> Tem parente que já foi? >> Tenho conhecido. Tenho conhecidos. >> É, tem conhecidos. >> Foi preso. >> Camarada de infância ou camarada de atual também. Convivência atual. É. >> Qual que é o bo dos caras? >> Ah, não sei. O bo >> não sabe >> não >> é? >> Mas deve ser
furtinho besta. >> É, é ladrão de galinha. >> Sim, entendi. É mesmo? >> É. Deve ser ladrão de galinha. Calcinha também, né? >> Frco. É, pode ser. Não sei aí. Eu não sei, irmão. Aí aqui você vai, você vai ter que se explicar com os cara depois aí [risadas] falando isso aí, falando que os cara é boa de boroca aí depois os cara vai te cobrar. Os cara é crioso aí, viu? >> Os caras vai te cobrar nas ideas, >> meu ô velho, deixa eu falar para você. >> Se existisse pena de morte, existiriam menos
bandidos. >> Eu sou contra. >> Por quê? >> Quantos quantas pessoas presa tem inocente na cadeia? Não vai morrer só vagabundo, vai morrer inocente também, >> tá? E ali no Brasil aqui não funciona, nunca funcionou muito corrupção. Então beleza, mas eu vou falar para você, eh, se você for na Indonésia, você sabe porque o índice de cometimento de do crime de tráfico é quase zero tráfico de drogas. >> Mas lá a lei funciona a lei funciona não. Não, mas sabe o que que é? Mas >> e foi lá onde o brasileiro tentou entrar com a
prancha de surf lá com 10 kg de pasta base, meteu o louco lá e e lacrou na >> Então, mas a lei lá funciona? >> É, ele tá morto, pelo menos isso aí já era. Esse aí passar no sol dele. >> A lei aqui não funciona. >> Então, mano, >> a lei aqui não funciona. >> A lei funciona. O que não funciona talvez é o cumprimento dela. >> Funciona. Aqui não tem lei. Aqui é um pai sem lei. Sem lei? >> Não. A lei existe. Mas eu tô entendendo, seu raciocínio. Eu tô entendendo o que
você tá falando. >> Ex. A lei existe, mas não tem, não tem prática. Não põe em prática. Mas se existisse a pena de morte para mim ia diminuir. Ia diminuir. Sabe por que que ia diminuir? >> Não ia. >> Porque o mano velho, ele faz uma análise, ele vai pra pista ali mesmo. O cara que rouba galinha, ele vai pra pista ali que nós trocou a ideia que você falou. O cara vai ali, ele fala: "Mano, se eu pegar eu vou cair no furto, não vai dar nada. >> Hum. >> Se eu zoar ali, aí
o cara que vai roubar um carro. Se eu for pego, o máximo que eu vou fazer, mano? Vou puxar dois aninhos de cadeia no máximo e já era. O cara que vai traficar cai com uma tonelada. Todo respeito, mano. Desculpa, mano. Mas se é em outro país, é lá na Indonésia, mano, é facão, irmão. O cara caiu com 10 kg, já era. Imagina o cara que caiu com uma tonelada, entendeu? Só que aí eu faço uma pergunta que aí talvez é direcionado pros demais, né, para você porque você não foi preso. Se você soubesse que
o crime que você vai cometer, a pena dele, a pena dele é a pena que ele pode chegar uma pena de morte, você ia cometer ele >> não. >> Não ia cometer, irmão, porque o cara ia pensar, todo criminoso, ele faz uma análise de risco se compensa ou não. aquele Bó. Então o cara, igual eu falei, o cara que vai roubar um carro forte, o risco é maior, porque ele vai ter que est emphando armamento de grosso calibre, ele vai sequestrar uma cidade, às vezes o cara que vai explodir um um caixa eletrônico, só que
ele também compensa mais, certo? Sim, >> o que ele vai levar é mais dinheiro. Então, por isso ele se expõe mais ao risco. Por isso que ele eh topa troca tiro, ele topa para as cabeças por causa >> do quanto compensa. >> Ele se arrisca numa numa situação. Ele se arrisca numa situação. Por quê? O crime nada é perfeito. O crime não é perfeito. O crime não é perfeito. >> Nunca é perfeito. >> Nunca é perfeito. Entendeu? >> Nenhum crime vai ser perfeito. >> Não vai ser perfeito. Agora, pena de morte é tronco do quê?
Pena de morte >> para crimes específicos. É lógico que você tem que trabalhar e mostrar quais são os crimes para crimes específico. Mas isso aí é trabalhado dentro de um processo. Mas crimes mais graves, crimes ultravioletos, pena de morte, facão. Os caras ia parar, ia diminuir quantidade. Rapaziada, tava de mão levantada aí. Troca >> todo mundo, gente, tem que levantar. >> Levantar a mão aí, ó. Falou, mano. Velho, deixa vir o próximo aí. Quem que é o próximo que quer vir aqui? Só >> vamos lá, vamos continuar. Se existisse pena de morte, teriam menos bandidos.
>> Certo. Vamos primeiro então entender. Você confia no nosso judiciário >> hoje? >> Hoje >> 100% não, né, mano? Não dá, né? Você é advogado, você sabe mais do que eu. >> Não, exatamente. >> Eu já, >> infelizmente eu já participei inclusive de várias prisões que >> sem chance. Você vê que o cara conseguiu sair pela parte da frente. >> Então a gente não consegue defender essa pauta, porque essa pauta por si só ela já é falida. Tudo bem, >> porque o nosso judiciário ele já é falho por circunstância. Então imagina só a gente apoiar
a pena de morte sabendo que o nosso judiciário ele é falho. >> Então você tá concordando comigo porque você acabou de concordar comigo sem querer. >> Vamos lá. Deixa eu entender seu raciocínio. >> Porque se existisse e sabendo que ele é falho, porque a minha teoria é, se existisse a pena de morte, o cara ia avaliar para cometer o crime e ele sabendo que o judiciário é falho, aí a análise dele vai ser mais apurada ainda, que ele vai falar: "Mano, se por engano eu vou morrer na pena de morte, imagina se eu tiver fazendo."
Então vai aumentar a desconfiança do a desconfiança sobre o judiciário vai aumentar mais ainda o receio do cara cometer crime se existisse a pena de morte. é que você parte de uma premissa que eu acho que é um pouco equivocada, com todo respeito, é imaginar que o criminoso tem essa capacidade intelectual de fazer uma gestão de risco. >> Ele faz a gestão de risco, não faz de risco, de risco, por exemplo, o cara vai empiramente não faz, porque ele a maioria dos criminosos, ele sempre vai imaginando, vai dar certo, eu sou mais esperto que a
polícia e a polícia não vai me prender. E aí ele ele parte dessa falsa percepção que é equivocada, mas ele vai tentar falar assim: "Bom, eu vou lá pegar a cena, vou vender uma droga e a polícia não põe a mão em mim". >> Se você fosse levar essa uma tonelada de droga lá pra Indonésia, >> certo? >> Sabendo que lá é pena de morte, é facão. E sabendo inclusive que eu acho que nessa época aí o cara já tinha ido, ó, >> você ia lá levar uma tonelada de droga, ia levar, você intentou fazendo,
eu tô fazendo uma pergunta para você. É isso que você eu vou perguntar porque você viveu, >> você cometeu crime, você viveu, você iria lá. >> Certo? Eu não. >> Você não iria lá. Então vocês, acabou, você acabou de mostrar para mim que a pessoa que comece, comete crime, faz uma gestão de risco. >> Mas aí eu tô respondendo por mim, o que o debate ele ele é aberto pra coletividade. >> Mas da mesma maneira que você imagina que o cara não faça, eu imagino que ele faz. Mas aí >> e aí só que aí
nós temos uma prova real aqui que é você. E eu perguntar pra galera aqui >> que eu perguntei aqui e a maioria respondeu mesmo que não tá no microfone, falou o quê? Não, você ia lá cometer o crime. Se o crime que você respondeu, que você foi preso, você soubesse que a pena é morte, você vai. Então, mas aí tem uma, mas aí, mas aí tem uma contradição no seu próprio conceito, porque também joguei a pergunta para você e você também foi de acordo comigo. Se a gente tem aqueles que vão julgar essa pena de
morte, que são falhos e podem cometer injustiça, não teria muita lógica eu falar assim: "Eu quero que realmente esse mecanismo da pena de morte seja aplicado para ter uma redução do crime". É como se a gente tivesse usando o Código Penal como realmente um método eficaz para acabar com o crime. E aí você joga toda essa responsabilidade pro judiciário que a gente sabe que ele é falho, >> mas é a responsabilidade dele. >> Então, mas assim, ó, cada poder tem seu papel. Perfeito. >> Executivo. Executa. Executivo tá na rua, prendeu. >> Certo. >> Beleza. >>
Perfeito. >> O judiciário, o legislativo cria as leis pro executivo executar e o judiciário julga quem infringiu a lei. >> Mas para qual tipo de crime você aplica? Para todos os crimes a pena de morte. Ou seria ou seria também para >> crimes graves e ultraviolentos? Aí, meu irmão, você pode englobar. Eu tô falando aí, você pode englobar inclusive aquele que a gente tava falando. O cara desviou dinheiro que morreu 200 pessoas, irmão. >> Certo. >> Saco. >> Então também seria aplicado para crimes de improbidade. >> Saco. Saco que aí o cara ia pensar antes
de fazer >> também. Então atingiria também um criarinho branco. >> Quando eu falo quando eu falo que diminuiria todos os crimes, diminuiria se existisse pena de morte ia diminuir porque o criminoso ia fazer essa análise, rapaziada. Então, eu sou contra a perna de morte porque eu acho que a gente tem que acreditar em cada ser humano, certo? Porque que acontece a pessoa perto aqui, vem mais perto. O a pessoa quando ela sai da cadeia, >> ela ela sai com antecedentes criminais. E aí se a pessoa ela falou, ela cumpriu a pena dela, primeiro que o
sistema, ele não ressocializa lá dentro, ao contrário, ele marginaliza, >> marginaliza. O cara, o cara entra, o cara entra dentro da cadeia lá como um trabalhador que foi um usuário, foi preso lá porque tava com a quantidade tanta de droga, acabou dentro da cadeia. Acabou. Chegou um cara lá, tem um jumbumão. Não, o cara, o cara só escuta, tem o cara tem um tem um jumbumão. Os cara já entra pr pra faxina lá, já vira criminoso, o cara sai ladrão. Mas aí quando o cara, quando o cara não quer tá no crime, ele sai e
fala: "Vou levar minha vida de outra maneira, de outra forma, eu vou trabalhar". O que acontece? que o sistema não dá essa oportunidade, ele vai numa empresa e aí ele vai falar que independente qual estudo que ele tiver, o empregador vai falar para ele: "Você tem passagem? Não, não vou te contratar." Porque o pregador vai falar: "Ele pode roubar minha empresa, ele pode dar a fita para alguém roubar". >> De quem que é a culpa, Robinho? >> Entendeu? >> De quem que é a culpa? >> A culpa é do sistema. >> Do sistema? Ou do
histórico dos que vieram antes e que ramelaram. Porque tem uma pá de cara que teve oportunidade quando saiu e aí foi lá e roubou a empresa mesmo, deu a fita, quantos históri e aí quem paga o preço, quem paga o preço é o cara que quer se endireitar de verdade, o sistema. Mas o que acontece muito fácil acontece o caral, porque é o seguinte, o que nós temos mais dentro da cadeia são gentes que são residente do que gente primário, >> entendeu? O que tem mais dentro da cadeia? Gente primária, a gente consegue trabalhar, se
o governo consegue trabalhar, dar uma oportunidade de emprego e acompanhar aquele egrécio. >> Mas o cara quer trampar, >> mas muito, a maioria que >> eu tenho camarada meu, eu tenho camarada meu que tem empresa que ele falou: "Mano, tô aqui na intenção dar uma oportunidade pros meninos". Tem uma transportadora tem uma transportadora. Não, vou dar uma oportunidade pros meninos aí e tal. Ainda veio me consultar. Eu falei: "Mano, você que sabe". Aí, pá, ainda no dia eu troquei uma ideia com os cara, fazia uma segurança para ele na época. Falei: "Mano, você que sabe".
Deu dois meses, mano. Os moleques já tava dando a fita, pilotando, tava junto na cena e caiu. Truta. Aí onde eu falo para vocêegar, você tem que pegar e capacitar, fazer uma entrevista, acompanhar aquele egresso para ver se ele é capacitado, ter um acompan acompanhamento psicólogo. Não vai ter psicólogo nenhum que vai arrancar do cara a maldade que tá no coração dele. Isso tá só dentro da cabeça do cara. O maluco vai manipular, vai trocar ideia com o psicólogo, vai falar que ele tá 10, que o mano é dissimulado. Você sabe como é que é?
Você puxou a cadeia. >> Já, já tirei. >> Então você sabe como é que é, mano. Tem nego simulado para [ __ ] mano. O cara é o demônio dentro da cadeia, ele chega perto da família e tá aqui, ó. Pá. Então, mano, você sabe como é que é a caminhada na quebrada? Quando o cara quer dizer do crime, o cara é do crimeão. >> Então não tem essa que você falar, porque você falou assim: "Ah, o cara vai pensar se ele vai fazer o assalto e tal". O cara quando é do crime, ele vai
por tudo ou nada. Ele vai para trocar carrota e não sei se eu morrer, [ __ ] >> Entendeu? Vai que o cara quando o cara é cou, eu não, nunca fui dessa pegada. Minha pegada eu fui por necessidade. >> Você foi por necessidade. Como que foi a cena que você foi? Pode falar isso. >> Eu fui preso no homicídio e fui preso num tráfego. >> Homío. No tráfico? No tráfico >> duas vezes distinto ou no mesmo bo? >> Não, fui numa portaria no homicídio, entendeu? Fui fui preso, fui preso no tráfico e depois caiu
o homicídio. Ganhei o homicídio. >> Fui absorv. >> Mas era seu mesmo? Foi absorvido nos dois. >> Entendi. Foi absorvido nos dois. >> Não, foi absorvido só no homicídio. Ganhei meu alvará e cumpri só o tráfego. >> E agora tá, >> graças a Deus Deus. Eu sou formado em cinema e TV. Sou atoro. Você é prova numa empresa boa. Você é prova que dá para ressoalizar. Não, mas é uma prova que é o seguinte, porque eu eu corri atrás poru crime, você cometeu cria, não independente, você foi, você já foi absolvido. É [ __ ]
de você falar, mas >> não, não cometi. >> Então, mas beleza, é que você foi absolvido e e não dá pra gente responder isso aqui, até porque seu processo já rolou, mas eu vou falar, não quero te complicar nisso aí, mas eu quero que você >> analise com seu íntimo, tá? E responde depois para você. Eu tenho certeza que se você cometeu o crime, você foi absolvido. Então vamos partir do princípio que você é inocente. Mas se você cometesse um crime e você tivesse que puxar uma cadeia, beleza? Só que antes de cometer esse crime
vinha a opção assim, ó. A condenação é 3 anos, vai puxar com 5 anos de cadeia ou é a pena de morte? Você ia analisar, você ia falar: "Mano, >> então mas é que nem eu tô te falando, >> você analisar, pera aí, deixa eu te falar. Você ia analisar ou não?" Mano, é que eu te falo, o cara quando o cara é criminoso, é psicopata no bang, quando ele vai, eu tiro isso aí porque eu comecei no crime, foi cedo. Então, quando eu tirei a minha mente de moleque, eu não queria saber se eu
ia tirar uns anos. Eu sabia que é o seguinte, se eu for preso eu vou ter que segurar se com se eu tomar tiro, se eu morrer, então eu vou atrás do malote e vou buscar. >> Mas você falou, você falou um barato para mim agora. Ah, não. Vou ficar tr anos 4 anos. >> Você falou um barato agora, mano, que você falou, eu vou ficar preso e já era. Sabe por quê? Porque já tava na sua cabeça. Sim, mas pena de morte não vai resolver pro bandido que nem você falou que não quer ressocialização.
>> Mas aí, irmão, esse aí >> ele vai continuar porque ele para ele, para ele viver ou morrer ou tirar a vida dos outros é bosta. Entãmão, mas esse cara aí, esse cara aí tem que ser varrido na sociedade. Pera aí, escuta aqui. Escuta aqui. Peraí, perrido na sociedade. Sabe por quê? Porque ele é o cara que vai roubar no farol e vai, ele vai roubar de manhã no farol e hoje você que tá trampando, ele vai vir te roubar e às vezes vai te balear no roubo e vai zoar sua vida que você tá
na caminhada certa. Esse cara que é psicopata. Esse cara vai atrasar você que tá tentando se levantar. Cara pata às vezes não tem nem necessidade de roubar. Às vezes tem de tudo. >> Então, na moral, esse aí, ó. Isso aí. Agora é o seguinte, tem aquele cara que ele tá roubando porque tá faltando uma água, tá faltando alguma coisa dentro da casa dele, ele tá na cidade e não tem uma oportunidade. Não tem oportunidade. Vai lá, vai lá. Falou >> firmeza velho. Senta aí, mano. Como é que é seu nome? >> Tudo bem. >> Tudo
bem. Boa tarde. Qual que é seu nome nome? Evandro. Evandro. >> Moro na zona leste, tá? >> É isso. Evandro, >> já puxei uns dias. Já puxei 7 anos. >> 7 anos. >> 7 anos de cadeira, >> hein? Puxou onde? >> Puxei, inaugurei o CDP 2 e depois fui pro Marrei. >> CDP Guarulhos. >> Guarulhos. Os dois Guarulhos. >> É isso. >> Guarulhos. Tá. >> 7 anos de ponta lá. >> 7 anos de ponta. Sem said, sem nada. Bió, >> eu caí, foi na associação e no tráfico. >> Você era disciplinado, né? >> Hã? Era
indisciplinado, puxou de ponta, dava um trabalhado. >> Não, não era disciplinado, mas foi Jesus que me que colocou eu certinho na linha certa para onde ele colocar eu para >> Foi o único BO, o único bo que você caiu foi esse. >> O único bo que eu caí foi esse. Mas já era. >> Depois já era. >> Já era. Porque até mesmo você falou o bandido, eu tava esperando essa pauta, né? Se >> se existisse pena de morte, teria um menos bandido. >> O bo que você caiu, você cometeu o crime, você foi condenado, certo?
>> Sim. Na sinceridade, se você fosse para essa situação desse BO, os cara te convidou, os cara te convidou para essa cena. Se você fosse para essa cena, >> foi no tráfego, você fala >> no tráfego. DP o você tá lá para esse movimento aí, pá, vou trampar ali. Se você soubesse que a pena de morte, você ia? >> Não ia não. >> Não ia não ia. >> Mas dependendo da situação, até colocava minha vida em risco. >> Tudo bem. Mas você coloca a vida em risco por um barato que compensa. Quanto você ganhava no
dia lá? Quando você tava lá, você trabalhava ali na Bolog. >> Por essa pauta que eu falo para você colocava minha vida em risco. Sabe por quê? >> Por que que você decidiu ser policial, irmão? >> Eu >> é. >> Ah, né? Aí tem uma histórico, né? Meu pai, minha família, [ __ ] Eu tinha admiração pela polícia. Eu tinha não, eu tinha admiração pela polícia. >> Não, você tinha admiração. Pergunta essa mesma pergunta para mim. Por que que eu decidi entrar no crime? >> Eu posso já até te responder, talvez. Não, você pergunta para
mim, por favor. >> É, por que que você decidiu entrar no crime? >> Porque minha mãe morreu, não tinha pai, entendeu? E a minha irmã era um ano mais velho que eu, que ela tem 13 anos e eu tinha 12 [música] e a outra é de cinco. Se a minha irmã com Não, com o corpo que a minha irmã tinha, >> ela ir pra rua os cara ia querer o que com ela? >> É lóg você é louco. >> Eu sou o leão da casa. Que a minha mãe falou que eu era o leão da
casa. Tinha que cuidado da mim. >> Eu vou falar quando você continua aí. Quando você coloca seu colete, você protege você, né? >> É. >> Aí quando você [música] tá com sua arma, você protege quem tá do seu redor, correto? >> É isso aí. >> Então eu tive que me proteger, irmão, entendeu? Tive que proteger quem tava do meu redor, correto? Não tinha ninguém para dar uma bala para mim nem nada. Antes de você falar: "Ah, você é a primeira opção, você já foi pro crime". Mentira, foi vender bala no trem. Esses [ __ ]
que tá lá no trem PF, desculpa até te falar, irmão, quer pagar de rota lá dentro. Fui lá vender bala para tentar dar m de mais. Pega, dá calma aí. Eles dá uns cascudos em nós, toma nosso dinheiro, já começa daí o sistema. Se o cara tá vendendo bala, nós sabe que é errado, irmão. Mas deixa o cara vender uma bala, pai. Não tá roubando ninguém, cara. Vocês fecham os olhos para muitas coisas, mas para um barato aqui que de Não, não, não tô falando vocês não, meu irmão. Tô falando no sistema. Fecha os olhos
para muitas coisas, igual o outro fal clarinho branco. Um monte de tem crime de todos os lados, irmão. Até na igreja, >> sim. >> Entendeu? Tem erro de todos os lados. Tem o o certo e o errado. Foi que Jesus colocou na terra. É, voltando lá pro passado, irmão, >> minha filha a a médã tava lá >> parente. O o mano, o pior inimigo é o parentesco, irmão. É >> minha mãe morreu. >> Não, minha tia mora no mesmo quital que eu, meu chefe. >> Primeiro dia não vou cuidar de você. Segundo dia também, terceiro
dia tá atacando comida na cara. >> Você é louco, >> tá entendendo? Aí eu cheguei lá para falei: "Oxe, como assim?" Então vou pra rua. Comecei a vender bala porque sabe qual que era o nosso corre antigamente? [música] Olhar um carro na feira, >> levar uma sacola de de onde quebrada que você >> de lá de Taquera Guanás, entendeu? Nós levava era sacola de tiazinha. Hoje ninguém faz isso, irmão. >> E nós ganhava o qu, irmão? Ganhava 25 centavos, 15 centavos, irmão. Hoje se eles dessem valor para nós naquela época, nós tinha uma empresa aí,
pai, entendeu? Muito se perdeu por causa disso. Hoje a tiazinha, a sua mãe ou seu parente, não sei, mão, passa na feira, passa na frente de você mesmo, fardado. Mão, eu tenho esse instinto. Todo mundo me conhece e sabe. Eu vejo lá embaixo, eu corro lá e pego a sacola. Eu vou te dar um trocar. Não precisa não, tia. Isso daí foi [música] o que eu aprendi, entendeu? >> Pode falar, pode falar, >> pode ser, mano. É, eu vou falar para você. Eu entendi a sua história, entendeu? >> Eu entendi de verdade mesmo. E me
me compadeço. Não tô zoando, não. Quem falhou aí, eu posso dizer que sim, falhou o sistema como um todo de dar uma [música] assistência social, de encostar lá, porque isso isso isso é previsto que exista um é previsto que exista um conselheiro tutelar para encostar lá, [ __ ] Entendo, tá entendendo? Isso aí é uns baratos que nós defende. É um barato que nós defende justamente >> para que o moleque, porque você não é ruim, tá? >> Você não nasceu bandido, você não tem mau caráter, entendeu? >> Eu já fui pro assalto que eu nem
queria ir, irmão. Você foi, >> eu já dei tiro nos outros, irmão. Na polícia que eu nem queria dar, irmão. >> E deu sorte que Deus te deu uma oportunidade. Porque >> de eu tô na sua frente, sabe por, meu irmão? Para mim servir de exemplo para vários, entendeu? Porque eu andava lá na minha quebrada lá com vários quebrado, porque eu sou maloca social, irmão, na rede social, entendeu? Eu saí do crime mais o meu jeito, entendeu, mano? Ninguém vai mudar, entendeu? Eu tenho patrocínio, eu tenho um monte de barato, mas ó, >> já era.
O bandido não gosta de ninguém, nem da própria mãe. Tem alguém aí que se habilita bem, meu irmão? Tá na paz. >> Beleza, mano. >> Prazer, mano. >> O tema é sou barbeiro da leste, né? Conhecidor. >> Barbeiro da leste, né? É isso aí, irmão. >> O tema é que bandido não gosta nem da própria mãe. É isso. >> Não gosta de ninguém, nem da própria mãe. >> Eu nesse tema até concordo com você sim, entendeu? Devido se ele passou uma, duas vezes, duas vezes, três vezes na cadeira, ele não gosta nem dele mesmo, né?
V >> É isso aí, >> entendeu? Porque se ele tá vendo que a mãe dele tá sendo humilhada, entendeu? Porque não sei, você é da rota, não sei se você já foi visitar alguém, alguém tem algum parente lá no >> Deixa eu falar um barato para você. Eu uma vez eu dei uma cana, >> hum, >> e eu cheguei a essa conclusão porque eu dei uma cana, o cara tava espancando a mulher, ele tava de saidinha, já tava espancando a mulher, já tá errado. O cara sai da cadeia para bater na mulher. >> Aí a
mulher dele falou assim, ó, mulher ficou no veneno, caguetou ele, falou: "O carro dele é dobra". Eu fui lá para vir. O carro dele era dublê mesmo. Aí eu lembro que eu fui buscar a chave do carro, >> hum, >> na casa da mãe dele, uma senhorinha, mano, faxineira. A senhorinha olhou para mim, mano, e falou assim: "Ô, meu filho, não faz isso comigo mais não, mano. Eu olhei os os potes do Jumbo no canto assim, a tiazinha olhou para mim e começou a chorar. Eu deixei ela chorar no meu homem porque eu falei: "Ô,
minha senhora, não é eu que tô fazendo. >> Eu não desacredito. >> É, seu filho. Então, para mim, o cara que é bandido, reincidente, ele não gosta nem da mãe dele. >> Eu não desacredito, sabe? Porque você já afetou um monte de prisão, você sabe, né? Tipo, lá na frente da de tudo da polícia, de bala, de tudo, foi a mãe, né? É isso >> eu já não tive essa oportunidade para pular por mim, né? Porque senão eu ia pular perto. Então que você tem que dar valor valor. >> Se sua mãe tivesse vida, você
nem tinha ido, irmão. >> Tem que dar valor a valor, entendeu? Eu já vi igual você tá falando, gosta mesmo. Porque tem gente que já faz até a mãe levar uns negócios para dentro do barato, entendeu? Faz a mãe passar por uns baratos, vende todas as coisas que a mãe tem dentro de casa. Tem vários tipos de pessoa no mundo. Aí já os patif pilata, né, mano? É. Se ele não gosta nem dele mesmo, ele vai gostar da mãe, entendeu? Então tem muita gente que usa, ah, eu sou criminoso, querendo levar título, entendeu? Tem gente
que nem precisa montar e tal, mano. Aí ele fica olhando pro lado, eu não tenho nada. Aí fica olhando tipo igual eu que tava no negócio, mas não é porque eu queria por causa da situação, entendeu? Por causa que a minha mãe morreu e tal. Tá aí minha irmã foi paraa abrigo. Eu falei: "Não, não vou". Mas só que vi, >> foi as duas foi para abrigo. Depois que a minha tia não cuid a minha irmã mais velha reunir, falou: "Vamos mostrar para todo mundo que a mãe não deixou nem o nó e nem uma
[ __ ] no mundo não". Falei: "Então vamos lá". Mas só que eu não consegui, entendeu? Ela conseguiu, foi começando o caminho dela, ela foi pro abrigo, chegou lá no abrigo, entendeu? Eh, passou dois dias, eu falei: "Não, não posso ficar aqui, não, vou ter que ir com a minha mã". Fui para abrigo também com elas, fiquei lá e fiquei tendo a saidinha, mas ainda não convívio do crime ainda. >> Tem alguém que aqui que acha que o bandido gosta sim, que ele ama, que ele gosta dos filhos. Tem alguém aqui? >> Sim, sim, sim.
>> Hã, >> sim. >> Então, levanta a mão aí, rapaziada, que esse é o tema aqui. O bandido ele não, para mim ele não gosta de ninguém. >> Ele não gosta de ninguém, >> nem da própria mãe. >> É isso, meu irmão. Você fala não generalizando tudo, né? Entra aí. Beleza, >> beleza, >> beleza. Tranquilo. >> Seu nome, irmão. Seu nome Alessandro, né? Beleza. Então, eu discordo com você porque é o seguinte, você acha, >> você acha que o bandido ama? >> Não, gosto da mãe. >> Ele gosta da mãe. >> Com certeza. Isso aí
é uma opinião sua baseada no que você vê em certos atos, certo? Só que aí entra no juízo de valor. Vivi, trabalhei, vi. Eu vi a mãe sofrendo, a mãe do bandido sofrendo. Tudo bem, sofre mesmo. Certo. Só que assim, eu vejo várias ocasiões de cara querendo se levantar para levantar a família. Vai para um jeito errado. >> Tô falando o bandido. Tudo bem. O bandido. Um entra para partido político, o outro entra pra polícia, o outro entra para táado. Para várias formas. Para quê? Para se proteger e proteger quem tá em sua volta. Certo?
Porque como você falou, >> bandido é aquele que comete crime. Então tem tem crime na polícia, tem crime no em todos os lados. Isso aqui não tô defendendo facção, não tô defendendo nada. Então assim, a maioria desses caras, eles querem se levantar na vida ou se proteger, certo? igual o parceiro, o parceiro foi ali para proteger as irmãs dele e achou um meio mais fácil, certo? O outro acha farda, o outro acha partido político. Então assim, por quê? Não envolve só ele. Agora se trouxe consequência e a mãe sofreu, não quer dizer que o cara
não gosta da mãe. Sofreu uma consequência. É diferente de você entrar dentro da pessoa e falar: "Você não gosta". Não é particular seu isso. Entendeu? Agora, na sua opinião, respeito ela porque é que você vê, você dizer de dentro de uma pessoa que ela não gosta, certo? É a mesma coisa de eu chegar assim. Então, eh, o Bolsonaro no fiquei, você ficou preso quanto tempo? >> Fiquei, fiquei três meses e saí, fiquei um ano na rua passado das 10. >> Sua família foi te visitar na prisão? >> Quem que foi lá? >> Foi minha mãe,
foi meu pai. Não, minha mãe não foi porque ela já era uma senhorinha. >> Sua mãe era uma senhorinha? >> Isso. >> Beleza. Quem que foi lá? >> Foi meu pai e minha irmã. >> Uma humilhação, né? Uma humilhação. >> Uma humilhação. A família, não é? >> E que eu tô ligado que é >> sim. >> Você quer isso pra sua família de novo? >> Eu não quero. >> Então beleza. E por que que você parou de cometer crime? >> Por causa que Deus mudou a minha vida. Me tr >> Por que Deus mudou a
sua vida? Porque você viu a rapaziada sofrendo >> e aí você falou: "Meu, eu não quero isso para mim". E aí no meu, na minha concepção, você não é bandido, >> certo? Você é um cara, você não é bandido, você é um cara recuperado de verdade. Você é um cara que na realidade caiu, >> se ligou que não era para você o rolê e você rapou fora porque você viu sua família sofrendo. Quando eu falo de bandido, é o cara que cai uma, duas, 10 vezes >> e tá vendo a família sofrer. Do jeito que
você viu sua família sofrer. E esse [ __ ] continua fazendo a família dele sofrer, irmão. E aí eu falo, esse bandido, ele não gosta nem de da família, ele não gosta de ninguém, porque ele tá fazendo os filhos dele sofrer, tá fazendo a mulher dele fazer os avião, tá fazendo a mulher ser presa, tá [ __ ] a família dele inteira. Então, para mim esse cara não gosta de ninguém, é o bandido que não gosta gosta de ninguém. Assim como aqueles corrupto >> de farda, aqueles corrupto de partido, que a o tudo que eles
fazem corrompe pra família. >> Os cara aí, aí é o que eu tô falando para você. Todos esses aí, >> todosos bandidos. >> Ótimo. >> Eu já falei, eu já explanei isso aqui. Bandido é bandido. Bandido comete, tudo bem, mas sempre você vota na categoria de comunidade. >> Por que que eu tô falando desse crime? Porque foi o crime. Não, não, porque é o crime que impacta direto na sociedade. O mais rápido é o >> imediato. Eu tô falando do imediato. Imediato. Hoje eu faço o meu papel na política que é diferente. Eu tô fazendo
hoje que é diferente. Nós tá com E nós tá combatendo, irmão. Eu tô fazendo o meu preventivo lá. Eu trabalho com os projetos social. Tô fazendo só que é o seguinte, irmão. Eu tô falando dos outros crimes que foi os crimes que eu mais que eu mais combati e é o crime que tá ali doendo diretamente no no calo da sociedade agora de imediato. Por isso que eu cito isso. Tudo bem. Exatamente. Só que a gente não pode desassociar esse que af que afeta também. >> Mas eu não desassociei. Eu falei que bandido não gosta
da só que aí eu falo em bandido de farda, bandido da política, de gordão falando da igreja. E aí eu tô comigo concordando, entendeu? A questão essa gosta nem >> só não tô falando todos. A questão tem cara que vai para se levantar. Agora esse que é contínuo, tudo bem, você pode ter essa opinião, mas assim, man, tem cara que mete o louco e que quer apenas ajudar a família. Tem cara que entra pro crime para se proteger, irmão, que não tem para onde, tem cara que entra pr par levando a mãe dele para pagar
o pelado no presídio, car. Mã dele quer ir visitar, mano. >> Ah, então levou levou. Então você tá falando que a mãe é culpada porque ela vai lá porque ela quer. Porque ela vai lá porque ela quer. Ela é mãe. Então é instruita. Então quem levou ela para lá foi ele. Ele que levou ela para dentro da cadeia porque a mãe dele não comete cri você falar se ele gosta da mãe dele ou não. É, é algo particular. Agora o ato dele é errar. [risadas] Se o cara gostar da mãe dele, tô >> defendendo >>
ele para de cometer o crime igual você parou. Senão ele não gosta da mãe dele. Daha. >> O da Cunha aí. >> [ __ ] mano. S o da Cunha, velho. Ó. Nado. >> Qual que é o seu nome, irmão? >> Diego. >> Diego. >> Isso. >> [ __ ] Diego, tem quantos anos, Diego? >> Tenho 41. >> 41, mano. >> É >> bicho. Parece aqueles ator de filme, mano. E aí, Tur? >> Então, >> tirou uns dias, mano. >> Já tirei uns dias já. >> É aonde? >> Já lá, lá em Pinheiro, lá um
ano e dois meses, né? >> Ano, dois meses. É mesmo? >> Sempre roubei. Sempre sempre dos meus 15 anos de idade. >> Você roubava desde moleque? >> Rouava. Fiz muita saidinha, tá ligado? >> Entendi. Sim. >> E aí, que nem você acabou de falar, né? Que >> você ficou preso quantas vezes? Ah, eu fiquei preso só só essa vez só. Só essa vez você roubava, mas cai uma vez só. >> Só uma vez só. >> Entendi. >> Foi até o doutor que tá aqui comigo e tirou eu ainda, tá ligado? >> É mesmo? Tá aqui
o doutor >> tá aqui comigo. >> [ __ ] mano. Aí, aí é o que eu falo, né, mano? Mas enfim, vamos, eu não vou fugir do tema. Eu ia fugir, mas depois a gente deixa para outra situação. >> Não, certo. Então, que nem você falou aí, né, que a gente mesmo já não gosta da mãe. A gente não, né, que eu já fui hoje em dia, já passo, hoje eu tô tranquilo, eu tenho minha própria loja hoje, tá ligado? Não mexo com mais nada de errado na minha vida, entendeu? Porque já vi várias minha
família. >> Você encontrou alguma dificuldade aí que falou que não dá, mano? Alguns entrave quando você saiu do sistema para você conseguir progredir hoje? Você tá próspero? Você falou que você tem sua empresa hoje, você tá próspero >> Mas você culpa o sistema. Você dá os louros. O sistema te ajudou ou foi você que caminhou com suas pernas? >> Não, eu mesmo caminhei com as minhas próprias pernas. >> Você conseguiu se levantar? >> Consegui me levantar sozinho. Hoje vivo tranquilo com a minha própria loja, entendeu? roubo mais ninguém, você entendeu? >> Sua família foi te
visitar? >> Minha família foi, foi mais, foi, foi, foi mais a minha mãe. Só minha mãe e min, minha minha mulher sofrimento do [ __ ] mano. Tá ligado? Hoje em dia mesmo. >> Depois que você Porque você e é legal isso aí. Você >> teve uma caminhada desde pivete roubando, >> certo? >> Certo. Desde moleque você roubou. >> Sim. >> Aí quando você bateu na cadeia mesmo, que foi o choque da realidade, você viu sua família sofrer e aí foi aí foi aí aonde eu mesmo parei, tá ligado? que eu fui ver, eu tava
vendo a minha mãe sofrendo mesmo, tá ligado? Falei assim: "Eu não quero isso aí para isso aí pra minha velia." E já muito muito tempo ela sempre fala assim: "Meu filho, para, para, para". Eu falei assim: "Não vou parar que o bagulho tava gostoso." A gente na rua, a gente na rua com dinheiro para [ __ ] é, vivendo a vida no vári várias baladas, tá ligado? O bagulho, o bagulho é muito louco mesmo. Aí eu só parei mesmo depois, depois que eu peguei e caí, que eu vi o sofrimento da minha mãe, >> você
entendeu? Aí a minha mãe mesmo falou assim, ó, e ela, ela teve teve até até um infarto por causa disso daí, tá ligado? Aí eu coloquei a mão na consciência e falei assim: "Mano, parei daqui de hoje não faço mais mais nada de errado não, tá ligado? >> E hoje mesmo já tô mais tranquilão. >> Tá tocando sua vida tocando minha vida honestamente, diganamente >> e nunca mais. E se você tomar os pivete >> que tá nessa vida aí? >> Não, já já não. Eu sempre aconselho todo mundo e tem fora e fora vários moleques
mesmo que eu já tirei da rua que tava roubando, que tá que tá trampando comigo mesmo agora, tá ligado? Porque hoje mesmo hoje mesmo já tem uma visão, já tem outra visão de outros outros bagulhos, entendeu? >> Sim. Então, mano, você é um caso diferente aí, que você gosta da sua família, certo? >> Uhum. >> Beleza. >> Sim. >> Mas para mim, na minha visão, o bandido reincidente, ele não gosta nem da família dele, não gosta de ninguém, mano. >> Não, isso daí eu também eu concordo contigo, entendeu? Daí eu concordo contigo também. >> É
isso mesmo. O cara que tá fazendo a família passar esse veneno, fala aí. >> Então, isso daí não presta não, mano. Entendeu? >> É isso. >> É isso. Chega, chega. Relaxa, boa. >> O pessoal fica perto do É só ficar perto do general ficar comigo. Gaguejada na sua cara. >> É, vou falar. [risadas] >> Levanta a mão rápido. Vocês aí com vergonha >> aqui. Tem três minutos para nós falar. >> Tudo bem. >> Fala meu querido. Tudo bem? Como aqui seu nome? >> Beleza. Diego. >> Diego. >> Eu afirmei aqui que o bandido ele não
gosta nem da família, nem dele mesmo, nem da família, nem da própria mãe. >> Gosta. Gosta. >> Você acha que ele gosta? >> Sim. >> Você já foi preso? >> Não. >> Você tem algum familiar preso? >> Tenho um primo. >> O seu primo? >> Uhum. E você acha que ele gosta de você? >> Sim. Sim. >> É. >> Ele foi preso quantas vezes? >> Duas. >> Duas vezes. >> Duas vezes. >> Duas vezes. Você tá sofrendo? Eu tô vendo que você tá sofrendo pela prisão dele. >> Sim. >> Você se emocionou. >> Sim. >>
E você acha que ele tá preocupado? Ele foi a primeira. Ele viu que você sofreu na primeira, certo? E ele foi a segunda de novo. Se ele for a terceira, desculpa, você gosta dele, mas eu acho que ele não gosta de você, porque você tá sofrendo, sua tia tá sofrendo, toda sua família sofre e ele tá pensando no corre dele, tá pensando no egoísmo dele. Desculpa eu est falando isso aí, ser sincero com você, >> tá certo? Mas você gosta dele e eu não tenho dúvida disso. Tá nítido. A sua família gosta dele, a mãe
dele gosta dele, mas ele não gosta. Porque se ele não parar, é a prova real que ele não gosta de vocês. E aí, irmão, vou dar até um conselho. Se o cara continuar nessa caminhada, eu sei que é duro, talvez o conselho que eu vou dar, mas falar: "Mano, deixa ele seguir com as pernas dele, mano. Não dá para vocês ficar atrás dele a vida inteira não sofrendo não, mano. Dá um choque nele, deixa ele largado um ano para ver se ele se liga." >> Realidade, sim. >> Para ele sentir a realidade, entendeu? Para ele
sentir um drama. abandona ele lá na cadeia para ele sentir. Não leva jumbo, não manda, não manda cigarro, manda nada para ele se ligar, >> falar, mano, caminha com suas pernas, já que você quer zoar nós, não vai zoar não. E esquece, dá um tempo, >> tá certo? >> Entendeu? Beleza, cara. >> Beleza. >> Então, tá bom. Obrigado, viu? Você quer falar mais alguma coisa? >> Não, não, não. É isso mesmo que você falou. >> Acho que é realidade de emoção, né? >> É, cara. Deus abençoe você, viu, mano. >> Amém. Boa no. >> Tudo
de bom, viu, cara? Nossa, é louco, man. É da hora, mano. Da hora. Proxima mais aqui meu ó. Aí, mano, que que não baixa el cara é meio grande aqui, pô. Saiu o da Sai o da Cunha. Vem, o >> Não vou zoar não, que eu não tenho intimidade ainda. Ia zoar, mas deixa quieto. >> Vamos lá. >> É, >> não gosta nem dele, nem da mãe dele, nem da família. >> Do policial. Ele gosta da mãe >> policial. >> É, >> ele gosta. >> Ele gosta. >> O policial. Você tá falando policial que eu
tô falando de perfis. O policial gosta. >> Isso sim. >> Por quê? Porque ele ele sabe se ele vai voltar. >> Porque ele ele não sabe se ele vai voltar e a mãe sofre também. >> Mas aí vamos lá. Vamos lá. É uma cabeada diferente. Beleza. >> A mãe sofre do mesmo jeito do que a mãe do bandido. >> Cam difente. É. Não, a mãe, você tá querendo dizer que é sofrimento, mas beleza. >> Por que que o policial tá fazendo a mãe dele sofrer? Que eu entendi o que você falou. >> Por que que
ele tá fazendo sofrer? Ele sai todo dia de casa. E aí eu tô falando, ele não sabe se ele vai voltar. Nem a família dele, a família com coração na mão. >> É bem similar. Beleza. Eu entendi o comparativo que você tá fazendo. O ladrão sai para fazer uma cena >> ali, ó. Fazia saidinha. A família não sabia se ia voltar, certo? >> E o policial, ele sabe se ele vai voltar? Mas sabe onde tá a diferença, irmão, que aí eu vou falar para você o objetivo. Um, um sai com o objetivo de ajudar outras
pessoas, beleza? Sai com o objetivo de fazer o bem, o outro sai com o objetivo de meter o revólver na cara das pessoas e levar os pertences dela e prejudicar outras pessoas. >> Só que você não sabe o que ele tá passando lá atrás. >> O que ele tá passando lá atrás? Fala aí. >> É, você não sabe o que ele tá passando lá atrás. Você tá passando a necessidade. >> Justifica. Justificade. Justifica, >> porque nem todos justifica o cara >> são maldosos, eles estão passando igual o parceiro. Passou a necessidade, ele teve que >>
casos excepcionais igual dele, que aí eu já falei ali ali eu eu considero que foi uma falha uma falha de assistencialismo social da caminhada dele ali. E aí a maior prova que ele não é um bandido de caráter, porque existe uma existe uma diferença, tá? Existe o aventureiro, existe o cara que vai de embalo no rolê em tod >> E existe o cara que é criminoso, irmão. Você olha no olho do cara, o cara o cara anseia pelo crime, o cara sente prazer no crime. E quando eu falo do bandido desse tipo de criminoso, que
é o psicopata, cara, esse cara aí, irmão, para mim ele não ama ninguém e não vai amar nunca. Porque esse cara, ele só pensa nele. Ele só pensa no rolê dele, ele pensa em adiantar o lado dele e já era. O cara que não é desse perfil aí tá aqui, ó. Se recuperou. É esse. Entendeu? É o cara que consegue se recuperar. É o cara igual você consegue sair. >> Sim. >> Sair e se levantar. >> Com certeza. >> Agora o cara que é criminoso mesmo, que é bandido, que eu tô falando aqui, esse cara,
mano, para mim, ele não ama ninguém e não vai amar nunca. Talvez um dia ele possa amar, mas eu não sei. Ninguém a questão é o quê? >> Gostar da família. O cara tem que gostar da família. Se ele se ele tá, se ele entrou na vida, nessa vida, porque o que ele quer dar alguma? >> Cara que bate uma, duas, três vezes que tá fazendo a mãe dele lá chegar na levar o jumbo lá paraar maior veneno, agachar, pagar a mã dele tá passando fome? E se a mãe dele tá passando fome >> aí?
Aí ele foi preso, tá aí? Aí agora ficou bom pra mãe dele. Aí a mãe dele tem que trabalhar para levar o jumbo para ele ainda [música] que é maior veneno, é pior. >> Aí ele [ __ ] mais ainda a vida dela, porque se ele tivesse trampando, ele não ia cair lá dentro, certo? >> Aí ele caiu lá dentro, agora ele fodeu. Não, ele tava lá para alimentar a mãe dele. Agora ele fodeu a mãe dele, fodeu a vida dela, que ela tem que fazer um corre para levar o jumo para ele. Então, na
moral, mano, aí a maior prova que ele não gosta mesmo. Minha próxima afirmação é: todo criminoso tem a mente fraca. Beleza, voltando aqui. >> Eu não concordo com você que todos criminosos tem a mente fraca, igual eu falei, sempre que a gente vai levar o criminoso por uma categoria maior, você volta pra categoria que você veio de comunidade. Para mim, o criminoso, ele não tem a a mente fraca. Por quê? Para ter uma mente de criminoso, eu não falo rato de mocó, esses caras que você usa aí que fala a mãe e tal. Eu falo
desses criminosos intelig >> bandido de verdade >> que a ponto de >> trabalhei mais de 20 anos. >> Perfeito. E você sabe que >> de bater de frente com a polícia eles não conseguiam. Então que ele você mesmo sabe que ele hoje ele se tornou o sistema, então ele não tem a mente fraca a ponto de que tem aí um que sai e vira até presidente do país. Então tem que respeitar esse tipo de mente, certo? Tem que respeitar esse tipo de mente que onde você vai abastecer seu carro, você tá querendo não, você tá
financiando. >> Talvez minha afirmação não tá tão pontual, mas eu vou falar, >> mas é criminoso. >> Para mim, todo criminoso tem a mente fraca. Ele, ele >> ele não conseguiu se segurar nos princípios básicos do do da sociedade. E aí quando eu falo, eu englobo todos os criminosos. Mais uma vez, você pode levar para qualquer lado que você quiser. Crime para mim é crime, >> independente da onde tá sendo cometido >> na instituição. Sim. Fala é tá entendendo? Tanto que hoje inclusive eu sinto não tá participando, mas tá tendo uma p de operação em
banco que os caras falar por que que não entra na Faria Lima? Tá tendo agora em banco. Tomaram 60 B do crime organizado agora, que é o que você falou, os cara virou colarinho branco agora. >> Você entendeu? Não pode chamar os cara de mente fraca. >> Mas os cara é mente fraca. >> E como que é uma mente fraca? Se à vezes você sem você perceber você responde eles. >> Sabe por quê, irmão? Não tem como você chamar uma pessoa que >> o cara ele come, eu não tô o cara semente fraca é diferente
do cara não tem inteligência, tá? >> É, então aí já já entra outro lado. Cara, semente fraca, quando eu falo de mente fraca, é um cara que ele pode ter a mente corrompível, >> certo? Ele po assim, ele tem bastante dinheiro, mas mesmo assim ele quer colocar mais imposto, colocar mais. >> À vees, às vezes ele às vezes ele não tem nenhum dinheiro. Mas é o seguinte, é o cara que vamos lá voltar lá nos ratos lá na quebrada que você fala o os ratos de mocó. >> O rato de mocó os moleques chama ele
para começa a entrar na meio, daqui a pouco ele tá nas pistas, >> certo? >> Nem precisa às vezes. Mente fraca. >> Pode ser o boy também que >> pode ser o boy também, >> certo? >> O boy que na minha época sabe o que é office boy ou não? que de mot >> office office boy. Office boy o que andava pack, senão chamava de boy nas antigas, entregava o cara entregava e o cara fazia os cor da empresa a pé. >> Certo. Certo. >> O aí depois que inventaram o motoboy. Mas o boy era
o moleque que começava a trampar na empresa. O boy ia lá onde eu trabalhava. Um dia ele chegou lá e pediu para eu terar uma nota. Eu era pivete também. Ele falou assim: "Ô, achei para fazer uma chave". Aveu era chaveiro. Eu era pivetão também. Eu tinha uns 14 anos. Ele falou assim: "A chave é era 1,50". Ele falou: "Põe na lota 2,50 para eu tomar um para eu tomar um refrigerante". Aquilo é um um um nível de corrupção já. >> Sim. Exato. >> E é mente fraca. Alguém falou para ele, deu uma letra para
ele que tinha essa falha no sistema e ele foi. Mas minha mente era forte. Que que eu olhei para ele? Eu era pivete. Eu falei assim: "Não, eu vou colocar o que você pagou aí, tudo". Ele: "Não, mano, mas não tem nada a ver. Prejou na empresa. A empresa tá rica". Eu falei: "Irmão, eu coloco, eu eu coloco o que eu vendi para você". Certo. Tô baseado nessa. >> Então nunca fui pro crime que eu não tinha mente, não tinha mente fraca, entendeu? >> Diferente de inteligência. >> Diferente. É diferente da inteligência, >> entendeu? >>
Entra aí, negho. >> Gostou? >> Agora estamos na casa. Olha lá, mano. >> É minha vida. >> Todo criminoso tem a mente fraca. >> Mente fraca que você fala assim, tipo, se envolver >> induzido. Induzido, >> consegue ser induzido, manipulado. >> Vai para lá, vai para cá. E isso aí pode ser que depois ele atinja um nível que ele tá coordenando os baratos, mas tem sempre alguém manipulando ele. >> Sim. Então, no meu ponto de vista que eu te passei lá, que eu entrei no crime, não porque eu quis e tal, foi pela opção que
eu fui vender bala, né? Para você ver que depois que eu vendi bala, eh, eu saí da cadeia, depois que aconteceu tudo, eu saí com 18 anos do do abrigo e tal, fiz fiz tudo que eu fiz, >> sim, >> não querendo, entendeu? Minha irmã lá, eu me sacrifiquei pela minha família, entendeu? para elas tá bem, graças a Deus foi adotada. Uma é estilista, a outra tá lá vivendo a vida dela para honra e glória do Senhor Jesus. >> Eu me sacrifiquei na época por elas, entendeu? Se eu tivesse morrido daquela época, não era o
que eu queria, correto? Entendeu? Eu tava me sacrificando para deixar minhas irmã bem, entendeu? Então, naquela época eu era mente fraca, porque eu tipo, eu entrei no crime que eu não tinha opinição, não tinha. >> Aí eu vou falar um barato para você, mano. >> Eu vou falar um barato para você. >> A sua mente tava fragilizada e aí não é culpa sua. >> Sim. Mas você tava com a mente fraca quando você foi pro crime? Eu vou te explicar porquê. >> Mas não tanta, né? Porque a primeira a primeira opção minha foi qual? >>
Foi vender bala sem ter sem ter mãe, sem ninguém. Fui vender bala no Por isso que eu tô falando para você que naquele momento, e aí não é culpa sua, mas a sua mente tava fraca. >> Sim. >> Por, mano, você tinha perdido sua mãe, tinha perdido seu pai, você tava milhão, as pessoas não cuidou de você, sua mente tava fragilizada. você trombasse numa madrugada sabendo que você não sabe igual você fala, você enquadra todo mundo, você mete o revólver, vai maluco, não sei se você tá todo mundo igual até ou você faz um bandido
ou você faz um amigo, né, que vocês falam, né? Então, eh, e se você me trombasse na madrugada, irmão, eu lá traficando, gerenciando biqueira, não, porque eu não queria não. Independente você vê a minha situação da minha vida, entendeu? passa para você. Não, mas só tô aqui por causa disso. Calma aí, mano. >> Eu só tô assim por causa disso. Isso, isso. É, você já deu alguma opção de algum jovem que tá na biqueira falar um pouquinho tipo porque vocês têm tempo, irmão, de conversar. É, quer seu pai, quer sua mãe, quer se eu t
enquadra, vocês falam na na bola dos olhos, daquele time dação. Mas e para perguntar, irmão, por que que você tá fazendo aí? Porque eu já vi, já tem uns que é mais experiente na rota, na tática mais que eu respeito, mas não é, eu já troquei ideia. Eu respeito de respeito at porque os cara sabem trocar um papo, entendeu? Até chama você de canto, fala: "Não, aí irmão, você passou por isso, mas por que que você tá fazendo esse bagulho?" Porque eu já falo para ele, eu tava lá, mas não queria, entendeu? Igual a pauta
do me falou: "Tem visita que vai pra cadeia". Mão, >> as minhas irmãs, eu nunca deixei elas entrar na cadeia. Falei: "Não, eu que sofri, eu que procurei". Ela falou: "Não, mas você fez daí por nós". Eu falei: "Não, fiz daí por você, eu fiz porque eu sou o homem da casa, entendeu?" Aí depois que eu saí, eu comecei a vender bala no trem de novo e hoje eu tenho o meu salão, irmão. Hoje eu dou aula, coloco, você quiser que eu coloco uma uma prótese em você também, eu coloco, coloco cabelo. Nossa, meu irmão,
Jesus coloca nós num lugar que nós não imagina, entendeu, meu irmão? Tirou eu de lá porque eu tava lá. >> Você concorda comigo que sua mente estava fraca naquele momento? >> Então é isso aí, irmão. Quando eu falo todo criminoso tem mente fraca, tem mente fraca. Pausou, trocou. Valeu aí, cara. Seita aí, meu truta, ó. Aí vai o >> Vamos lá >> então. Eu acho >> você fez as anotação aí sobre o que eu falei isso. Um pouquinho aqui que eu vou >> fala aí. Então vamos lá. >> Então eu acho que você tá generalizando,
né, mano? >> Generalizando. Sim. >> Eh que a mente das pessoas são fraca. Eu acho que tipo assim é o que tá o que falta para essas pessoas ter uma mente forte. E a cultura >> a cultura, certo? informação, inclusão social, leitura, sabe? Eh, ensinamento básico, educação, esporte, lazer e alimentação, porque isso aí tudo traz esse tema que a gente tá debatendo, eh, o fortalecimento da mente. Então, o que acontece? Isso gera tudo violência. E a violência não tá só aqui no Brasil. A violência tá em todo lugar, nas guerras, corrupção, golpe, tudo. Hoje em
dia as pessoas estão mais preocupado em ganhar mais likes do que tá olhando a casa do vizinho do lado >> para poder tá ajudando. Então tudo isso aí tá generalizando muito. Você falou para mim, o que você falou para mim aí, você concordou comigo que todo criminoso tem a mente fraca e aí você trouxe uma solução para melhorar a mente dele. Não é não é a mente fraca. É a mente fraca, irmão. >> É, é a o que não tá tendo para essa pessoa tá fortalecendo a sua mente. >> Então, >> então é isso aí
mesmo. >> A pessoa tem a mente fraca. >> A pessoa se nós vamos fortalecer, >> ninguém nasce com a mente fraca. >> Ninguém nasce com a mente fraca. Ninguém nasce com a mente fraca. A mente fraca ela vai braço fraco, braço forte. Você treina, irmão. Você treina e fortalece. músculo, você fortalece ela e ela pode ter momentos que ela pode fraca e o criminoso tem a mente fraca e altamente manipul. >> Não é mente fraca, ele não tem alguém que possa fortalecer aquela mente dele para mentir, eu tô falando é isso mesmo. >> Mas não
é que ele tem uma mente fraca, >> ele está com a mente fraca, >> ele não tem, ele não, não tem a mente fraca, ele não trouxe aqui uma solução que dá para fortalecer a mente dele, entendeu? Hoje, se a gente começar a trabalhar na cultura, que você falou, a gente começa trabalha na cultura, esporte, vai lá, pega essa molecada, motiva elas, começa a dar umas opção, opção às vezes de de estudo, de trampo, e começa a fortalecer a mente dessa molecada, ela não vai virar criminoso. >> Mas eu tô falando, ele não tem a
mente fraca. Isso aí é questão de não ter uma oportunidade de cultura, lazer, saneamento básico, uma alimentação boa, não tem. Então isso aí se torna o quê? A fragiliza a mente dele e aí ele v como opção, >> ele vai a opção mais fácil que tá mais favorável pro lado dele. >> Fragilizado. Tá com a mente fragilizada. Se se ele não tem opção, a cultura lazer e ele tá tendo lá a opção de se espelhar no traficante que tá vendendo droga lá, no traficante, no ladrão que tá roubando e tá andando de carro zero, ele
vai procurar o que ele não tá tendo opção de ler. Ele vai numa biblioteca sendo que a leitura não chega até ele. >> Nós vamos fortalecementura chega >> enquanto ele não tiver sabe o que acontece? Sabe o que acontece? Coisas que é mais fácil. >> Aí eu vou falar para você, sabe quem é ocupado? Sabe quem é? É a mente fraca. Sabe quem é o culpado de detonar a mente ainda da molecada? >> Falta de oportunidade. >> Sabe quem é o culpado de detonar a mente da molecada ainda, mano? A milhão no maior gás mesmo.
O crime organizado hoje, tá? Eu falo sem medo de errar, mano. Como eu disse, o crime organizado se tornou um sistema e hoje ele sobrevive de todos os escravos dele, irmão. Os caras escravizaram toda, praticamente toda a nossa sociedade. Eu vou falar aqui de São Paulo, tá? Toda a nossa sociedade da periferia hoje, mano, sofre na mão do crime organizado veladamente, tá? Hoje em dia, se você arrumar uma treta com a sua mulher na sua casa, mano, dependendo da onde você mora, os caras não quer que você chama a viatura e quer eles resolver, irmão,
tá entendendo? E aí, mano, você não pode nem falar mais alto dentro da sua casa. Às vezes a polícia não resolve também. >> Não desaba a polícia, truta, eu vou falar para você, >> não resolve. >> Às vezes não resolve. >> Às vezes a polícia não resolve. O crime tá certo, >> se o cara, se o cara, se o cara for lá, se o cara lá, mulher lá do, sei lá, fingiu lá que se cortou tudo lá, vai lá dar questionar a polícia, o cara, o polícia vai lá e arrebenta o cara sem saber o
motivo ou agravante, o que for, >> se o cara fizer isso aí d aconteceu com você, >> porque a lei sempre não nunca aconteceu, mas a lei fortalece a mulher. >> Beleza, >> agora vai o cara falar que apanhou da mulher lá na delegacia da A lei do crime fortalece a mulher? Não, a lei do Kim não fortalece também. Não fortalece não fortalece também. É justo o cara entrar lá na sua casa lá e te arrastar para um tabuleiro. Isso aqui não tem nada a ver. Você falou negindo com a minha mulher. É justo o
cara te arrastar para um tabuleiro? >> Não, mas tudo >> é justo ou não? Tô perguntando, mano. Depende da situação que acontecer. >> Depende da situação. Liga pra polícia. Depende da situação. Se a se às vezes tem situações que a polícia não resolve e dentro da comunidade que os caras fala: "Mano, se ligar a polícia vai arrastar o trampo dos cara lá, os caras mesmo vai resolver lá dentro da da comunidade." Só que também tipo não não não também não sou a favor do do PCC, também não sou contra, mas até então muitas situações que
aconteceu tipo dentro da cadeia que tipo o sistema não fortalecia, quem fortalecia era o PCC. Então, da hora. É o que você tá falando mesmo. O PCC começou com a história muito bonita. >> Hoje em dia, hoje em dia você não vê mais morte na rua como antigamente. Você pulava corpos e corpos e corpos. Hoje em dia, para um cara morrer tem que pedir aval pros cara, porque Mas antigamente não é. Quem chora mais chora menos. Era mata, era matância para todos os car moralizou, certo? Você >> moralizou junto com o sistema. junto com o
sistema junto com o sistema, junto com o governo. Hoje hoje em dia tem PCC, tem até >> do princípio dentro do lugar porque facilita porque hoje em dia os caras não tá sabe. Não quer saber, os caras quer saber de dinheiro. Governo gosta de dinheiro. Hoje em dia os cara é empresa, >> car empresa. Hoje em dia os caras tem todos os portos, todos os portos. >> Termina aí que eu vou falar para você me hora. M dos por tá na mão dos car quem é que facilita para na mão dos caral você >> deixa
eu falar pr polícia >> o crime organizado >> é o maior >> é lado lado com a polícia >> é o maior covarde. É o maior covarde. É o maior covarde. É mais covarde que o sistema. Eu vou falar. Se aproveitou, rebentou, recrutou uma pá de molecada na na quebrada, fez a molecada se envolver no crime, começou a romantizar essa [ __ ] através de de influencer, de clip. que os caralhos falou que a vida era da hora. Só que é o seguinte, tutta, eu vou falar para você, eu nunca vi o PCC lavar dinheiro
em escola, >> tá? Para fazer isso aqui, ó, fortalecer a mente do jeito que você falou. Beleza? Eu nunca vi. Reflete disso aí que eu tô falando para você. Trocou. Próximo. >> Próximo. >> Vou tá com que a gente tava falando de mente fraca com inteligência, beleza? que o criminoso tem mente fraca, o criminoso de farda também, porque quando ele comete um ato criminoso, ele não tem estrutura psicológica. Criminoso, criminoso, é mente fraca, >> é mente fraca que ele sai batendo na cara de todo mundo, entendeu? Tem até porque vocês têm psicólogo, né? Mente fraca.
Exatamente. >> Criminoso. Crime é crime. Já falei para você falei para você. Não tem >> nesse quesito. A gente tá de acordo. Só que assim, eh, o fato da gente comentar sobre o que eu falei de ele tá nessa estrutura da inteligência, não quer dizer que compactuo com o ato, certo? Beleza, já estamos de acordo nisso aqui. Só que assim, mente fraca, meu irmão, o cara contou a sua história ali e contou o quesito que ele foi para lá, foi onde Deus fortaleceu a mente dele e tirou ele de lá. Quando nós entramos por ilusão,
músicas, fraca, >> entrou. Isso é nítido, sim. Isso é nítido. Concordo com você. >> Só que a gente não pode chegar lá e crucificar essa pessoa, porque Deus fortalece a mente dele até nesse ensino aí. E é onde a gente se torna e tá aqui debatendo com você, entendeu? >> Sim, sim, sim, sim. >> Entendeu? Mas a mente tá fraca nesse momento que o cara tá indo pro crime, a mente tá fraca. Então o de fa também que tá usando do poder para para se beneficiar. Atacamente fracinoso é criminoso. Próximo. Próximo tema é bandido bom.
É bandido morto. >> Bora. Bandido bom é bandido morto. >> Bandido bom é bandido morto. Aí vai volta naquele tema que a gente tava falando sobre a pena de morte, né? Porque a pena de morte pode ser, mas essa morte então desse bandido seria por meio do estado ou por meio de repente do confronto? >> Pode ser por meio do estado e com atitudes preventivas, >> por exemplo. >> Por exemplo, >> é, >> eu nós estávamos acabando de falar de conscientizar os jovens, de trazer a molecada, de trazer essa rapaziada. Antes que ele se tornem
criminoso, nós tem que dar atenção. Se o estado, se nós tivesse de uma forma preventiva, tivesse dado atenção para ele, não tinha nascido o bandido dentro dele. >> Então, mas aí em cima do seu raciocínio, ele estaria morto agora. >> O bandido, o bandido estaria morto. Ele não. Não, >> o bandido que nasceu dentro dele, porque ele não é bandido. >> Como não? Ele não é bandido, >> ele é bandido que ele tá trabalhando. >> Se naquele momento que ele tá, naquele momento que ele tava praticando as que ele era criminoso na na época, ele
era bandido, no seu raciocínio eu estaria morto, eles estariam mortos, todos nós estaríamos agora no cemitério, porque partindo da sua premissa, >> né? >> É que na que na realidade eu coloco isso aqui, eu já debati muito sobre isso. Quando eu falo de bandido bom, é bandido morto, não tô falando que tem que sair exterminando os bandidos, >> certo? Eu tô falando que a gente tem que matar o sentimento de ser bandido antes do cara, antes de florescer dentro do cara, >> tá? Mas é uma prevenção. >> É uma prevenção. >> OK. >> Bandido bom
é bandido morto. >> Bandido tem que morrer antes de nascer na pessoa. >> Tudo bem, tá? Mas é uma questão de prevenção. O ato do cara tá no crime, porque, por exemplo, você tá diante aqui de pessoas que em algum momento da vida praticaram um crime, mas isso não limita a vida num todo. Tanto é que a gente mudou nossa história, a gente tá caminhando de outra forma. >> Sim, mas pode trazer. Vamos lá. Se o se o estado tivesse aplicado essa questão da morte na nossa vida, nós não teríamos a oportunidade de reescrever a
nossa caminhada, né? Então, quer dizer, >> na realidade quem escolheu, quem escolheu não confrontar e tá vivo foi vocês. >> Sim, mas existem crimes que não, que dá para evitar, por exemplo, tráfico de drogas dá para evitar em em algumas escalas você evita o confronto. Você sabe disso que é a questão, por exemplo, do cara que é traficante empresário. >> Depende, não, tudo bem, mas depende. >> Eu escutei alegações. Por que que não atirou nos caras da Farel? Porque os caras não tá de fuzil. Se os caras tiver com fuzil lá dentro do prédio, irmão,
os caras vai morrer. Se der tiro na polícia, morre quem dá tiro, >> certo? >> Quem opita morrer, aí você já trazendo pro outro, pro outro sentido, paraas ocorrências de confronto. Quem opita ir pro confronto é o criminoso. Como diversos aqui chegaram e falaram assim: "Tem os moleques, mano, que quer ir pr as cabeças, que tá pro tudo ou nada. E esse que tá puto ou nada é o risco que ele tá assumindo de trocar. Isso é ossos. Isso é ossos do ofício. >> Só aí. Só que aí, irmão, ele vai deparar com o pelotão,
com a equipe que treina todo dia, tá ali, irmão, ele vai, ele vai tomar pior. É fato. >> É fato. >> Só quando eu falo de bandido bom, é bandido morto, é o cara é de fato a gente trabalhar para que o sentimento de ser criminoso não nasça dentro do jovem. É lá embaixo, é na lá na base lá. Tudo bem. >> Enquanto é criança. >> Bom, tudo bem. Mas é uma questão de prevenção que eu concordo com você. Tanto é que eu >> demora, mas acontece. >> Sim. É, tá até talvez seja até uma,
talvez seja até uma utopia. >> Trocou, trocou, >> trocou. Não, chega aí. Pergunta é aqui, irmão. Chegita aqui. Quem quer? Vem cá, vem cá, vem cá. Você não veio. Chega aí. Aceita aí, mano. >> Vai lá. >> E aí, Nes? >> Beleza. Qual que seu nome, cara? >> Meu nome é Júlio. >> Bem, tudo bem, Júlio. >> Tudo bem. >> Você já foi preso, Júlio? >> Nunca fui. >> Tem familiar preso? >> Tem um cunhado preso. Isso, >> entendi, mano. >> Cara, vamos lá. É. É, quando você diz bandido, no caso, você diz todo tipo
de criminalidade, certo? Todo tipo criminoso. >> Vamos lá. Eh, quando o cara já é bandido há muito tempo, certo? Eh, tem vários temp vários anos aí que ele segue na criminalidade, certo? >> Sim. >> Eh, a gente não tem como salvar esse bandido de certa forma. Eu penso não, não sentido de não no sentido isso, mas eu não tô falando do bandido da cadeia, não tô falando do bandido lá, é do bandido ladrão que vai lá e rouba um celular, eu tô falando, tô falando do bandido político, certo? Por exemplo, eh, a gente tem aí
eh quase 20 anos de PT. Eu quero falar de um pouco de política, certo? Como você é vereador aí de São Paulo, certo? >> Podemos falar. É, a gente tem aí um um presidente, né, que presidente de alguns aqui, não sei quem votou nele, eu não fiz questão, na verdade, não fiz questão nem de votar por e a gente tem tinha duas premícias, o o ruim e o menos ruim, né? Aí as pessoas ficaram nessa de, ah, eu vou votar no Lula porque o Bolsonaro é ruim, mas eu vou votar no Bolsonaro. É que se
eu fugir aqui depois os car vai pegar, mas tem que falar sobre bandido bom e bandido morto. >> Então, mas aí eu tô conru tô construindo. Aí o que que acontece? Se a gente tem aí 20 anos de PT, certo? Na na tirando seis aninhos ali, a gente tinha tem quase tem quase 20 anos de PT aí no poder, certo? Eh, hoje tiraram os direitos do dos presos a votar, porque justamente quando ele foi eleito, os caras comemoraram dentro da cadeia, certo? >> E aí que que acontece dentro disso? A gente tem hoje eh várias
notícias saindo que que PT tem ligação, Lula tem ligação com com tráfico de drogas. Tráfico de drogas não, perdão, com com crime organizado. Isso, perdão. E que que acontece dentro dessa premícia, certo? que ele foi preso, passou a campanha todo, a campanha toda, perdão, falando que era inocente, que foi inocente. >> Dentro disso, você não acha que ele também poderia já cair dentro de uma de uma dessas de uma dessas premissas que você tá falando? É bandido. >> É bandido, claro. Por quê? >> Mas mas por que que ele não Por que que ele ainda
não tá? Essa que é a questão. Vamos lá. Porque assim, >> ele deveria, >> quando eu trouxe aqui a pauta >> do bandido bom é bandido morto, é o que eu defendo da gente sempre trabalhar no preventivo. Então eu digo para você que sim também. Se tivesse lá, não sei quantos anos ele tem, 80 anos atrás, se alguém tivesse cuidado do caráter dele, da pessoa dele, talvez ele não estaria cometendo os crimes que ele foi acusado e que ele não foi, ele na realidade ele foi o processo foi anulado, mas os crimes, enfim, cometeu que
mas não é aquela temp. Mas eu acredito que se alguém tivesse feito a parte preventiva, que é o que que a gente tem que fazer hoje >> do fortalecimento da mente >> que você falou, a gente conseguiria sim matar o sentimento de bandido dentro dele também, >> certo? Eu como eu como cristão sou evangélico, certo? Sou evangélico. Eh, eu não desejo a morte de ninguém, certo? Porém, a gente tem alguns casos que eu acho que abre sim, abre sim um debate, certo? Sim. >> E e por exemplo, quando você tem um escândalos, eh, quase todo
todo mandato do cara tem um escândalo. >> Você é a favor da B? >> Sou. Dependendo dependendo eu como eu como pessoa, eu Júlio César, eu cristão. Não, isso >> porque dentro, dentro da Bíblia, dentro da Bíblia a gente não pode desejar a morte de ninguém, até porque Deus não tem. >> Na Bíblia tinha pena de morte, tá? Na Bíblia tinha pena de morte, >> não tinha pena de morte, mas hoje hoje a igreja prega que a gente não deve deve aí são entendimentos é complexo. Na Bíblia tinha pena de morte. O que que acontece
hoje em dia? >> Hoje em dia a gente tem esse tipo de coisa que não é julgado da maneira como deve julgar, porque um cara rouba, um cara rouba, um cara rouba, entendeu? Ele não, ele não, ele não seria favorável do seu cunhado. Trocou não. >> Você seria favorável do seu cunhado morrer num pena de não ser executado p >> Não, não. Então, mas aí o que que acontece? Depende do crime que ele vai cometer. Por exemplo, igual tem tem uma rapaziada aqui que provavelmente não deve ter feito igual o rapaz aqui, ele falou de
homicídio, certo? Sim. >> Aí é ele e a lei. Mas tem outro cara aqui, quem que falou que tinha o da da droga? Ele ele não acha que ele deveria ter pegado pena de morte, entendeu? Mas aí seria ele e a lei. Você acha? Vamos lá, vamos lá. Vamos lá. Qual crime na sua cabeça é mais grave? Um homicídio ou um tráfico de drogas na sua cabeça? >> Um homicídio. Claro. >> Homicídio. >> Calma isso com certeza. >> Qual que é mais grave? >> É o tráfego. >> O tráfego. >> O tráfeg. O tráfico, irmão,
o tráfico. Uma tonelada, uma tonelada. É que era maconha, né? Mas vamos colocar uma tonelada de cocaína. >> Cada grama de cocaína, cada grama de cocaína vira uma porção. Mas na realidade na pasta base os caras faz volume 10, certo? Os caras mete mão de porcareada vira 10. Então vamos colocar 1 kg. Vira 10 kg. >> Sim. >> Beleza. Vamos falar só só de 1 kg. Vira 10 kg na mistura. Cada grama é um pino, certo? >> Beleza. Eu já bordei um moleque na rua que o moleque deu um tapa uma vez só, mano. Meteu
o raio, ficou louco, já era. Viciou no fluxo, inclusive. Por isso que eu combato essa bagaça de de pancadão. Num tapa que ele deu, ele viciou. Esse moleque virou escravo do crime. Acabou a vida dele, irmão. Ele virou escravo do tráfico. Ele anda igual perambulante que ele tá se [ __ ] Acabou com a vida dele, com da família, com todo mundo que tá em volta. Isso falando de um moleque. >> Agora faz as contas 10 kg e tirando 1 g para fazer um pino. Então assim, cada quilo tem 1000 pinos. É 10.000 pinos. É
10.000 vidas que aí se você multiplicar para quem tá no entorno, é 50.000 vida que vai ser acabada só no rolê de 1 kg de pasta base, irmão, tá ligado? Então o crime muito mais grave na no meu ver é o tráfego, que destrói, sai destruindo. E outra é pior, a droga ela pode pegar qualquer um. >> Uhum. >> O cara que é bom e o cara que é ruim, >> certo? >> Não tem boi, mano. Ela vai prejudicar todo mundo. Não tem, não tem classe social, não tem nada. Pode pegar você, irmão. Lógico que
não. Você tem seu perfil, evangelho e tal, tá na igreja certinho ali, mas os dias você tá perdidão na vida, vem um louco e te dá para você usar, mano. E de repente você pode viciar, já era, mano. Acaba com sua vida. >> Mas aí entra, entra naquilo. Por exemplo, só deixando claro aqui, irmão, eu não queria que você tivesse morto, tá? Só eu só tô eu tô falando só de lei, tá? Só para não pegar, não peg, nós nem temos ordenamento jurídico, de mor no Brasil. Trocou, trocou, >> trocou. O próximo. >> Valeu. Valeu.
Obrigado. >> Beleza. >> N. Deixa só concluir um raciocínio aqui só para você não para você não me cortar. Beleza. >> Tá bom. Não é para eu te cortar. >> Certo. A pena de morte não cabe. Não cabe ao homem dizer quem tem o que que morrer. Prevenir. Você tá pressupondo uma coisa que essa pessoa vai ser microfone microfone microfone. >> Você pressupor que uma pessoa vai ser criminosa não cabe ao seu papel. Por exemplo, a primeira pessoa, igual ele falou que é cristão, a primeira pessoa a inaugurar o paraíso com Jesus foi um ladrão
na cruz com ele. Chegou certa mulher diante de de Jesus com crime de pena de morte, ela tem que morrer. Ele falou assim: "Aquele que nunca afligiu uma lei, não é quem nunca adterou igual ela, que atira a primeira pedra". O que que ele tá falando? Se é para matar ela, aquele que afligiu também uma lei tem que morrer também. Baseado nesse detalhe que é a história, certo? Jesus foi morto inocentemente, certo? Uma pena de morte. >> É que aí aí a gente vai entrar não tô entrando religioso, não é filosófico, não é é história
reais documentada. Documentada é uma história documentada, >> deixando claro que o homem tem uma lei falha. Então, se eu coloco pressupondo que esse aí tem que morrer, eu anulo o que Cristo fez na cruz, colocando o primeiro a inaugurar com ele um paraíso. Eu anulo o que Cristo fez com aquela mulher que cometeu um ele, ela cometeu o ato. Ele falou, ela cometeu, então ela tem que morrer. >> Só que quem nunca cometeu atira a primeira pedra. >> Ele aboleu a pena de morte. Certo. >> Certo. Mas também falou assim: "Não tô, não tô passando
pano nela, entendeu? O fato é que ele não passou pano". Pena de morte na Bíblia >> existia. Porque tanto que ele morreu, certo? Ponto. Só que o que eu tô falando é o que que ele quis deixar nesse detalhe. É um lado, não vou falar que você é de direita, nem de esquerda, nem nós é de esquerda. Só só, só t dando exemplo. É um lado. Isso. Exato. É um lado levantando uma bandeira de ódio. É o outro lado defendendo uma bandeira de ódio. Esse aqui tá sendo oprimido. Aí esse aqui, ó. Tô sendo oprimido.
Aí fica essa bandeira de ódio. Aí aonde a lei de Deus foi abolida do meio e ficou aonde, tipo assim, ó. Esse aqui por cometer crime acha que por Deus perdoar pode fazer o que quer. Aí esse aqui não, mano. Esse aqui tá cometendo crime, nós tem que matar. Aí onde a lei de Deus entra aqui, ó. Você tá cometendo crime, você vai ser perdoado, mas não te outro te defendendo. E você que sente ódio dele, eu digo que você é tanto assassino quanto ele. >> Sente ódio. >> Eu tô falando essas pessoas que, por
exemplo, as que estão assistindo, ouvir, fala, tem que morrer mesmo. Esse sentimento que nasce nela, Deus chama ela de assassino. Quanto quanto aquele que cobra.Então Então isso que eu tô falando, então eu tô falando, tá? Então as leis que tá sendo levantada não tá sendo baseado, para mim, no meu ponto de vista, não tá sendo baseada em princípios, tá sendo baseada em egos. >> Nós não somos, nós não temos nós não temos ordenamento jurídico nem nada >> que possa prever a pena de morte aqui no Brasil. Nem existe essa possibilidade. Não ser que a gente
mude a Constituição, tá? >> Só que eu vou falar, sabe que por que nasce esse sentimento nas pessoas, >> certo? Porque infelizmente as pessoas não aguentam sofrer mais >> na mão do bandido. O bandido entra na casa deles, >> coloca a arma na cara do filho dele, engatilha na boca da criança, zoa todo mundo. E essa molecada, igual você falou, esses ratos de >> esses rato de mocó que tá rodando agora aí é pior ainda, é mais violento. às vezes abusa sexualmente, inclusive das vítimas violenta, que era algo que os criminosos mais antigos não permitia,
nem o cara chegasse com me desse tava [ __ ] Então essa molecada aí tá apavorando todo mundo, infelizmente tá crescendo cada vez mais, tão roubando a quebrada, estão apavorando todo mundo. E o povo tá com esse sentimento, mano, de querer matar, mano. Porque a mina pega um celular desse, ela paga em 10 vezes, mano. 20 vez. Aí o desgraçado vem e rouba. Isso aí nós tá de acordo, tá de acordo só com o que eu tô falando é o seguinte, >> que eu tô falando e o povo tá se levantando e talvez eu vou
falar para você, hoje nós não temos lei. Se continuar do jeito que tá, daqui a pouco vai existir lei para matar esses moleques também, mano. Aí entra lei tudo bem, só que entra a lei baseada clamor do povo, >> ó. Exato. Só que é um clamor de um povo odioso que tá a lei vai ser baseada em ódio e não baseada em princípios. >> Você tá entendendo? Lei baseada em tudo bem. se fend ódio, mano, é sofrimento. >> Só que eu tô entendendo. Você não tá entendendo. Você tá querendo fazer lei pra escória daqui de
baixo, >> enquanto a escóia que tá roubando o país inteiro é protegida por Não, não é que você acha. Eu tô falando que a lei, você tá falando assim, ó. >> Não, você falou que eu tô querendo fazer lei. >> Ah, não é quando eu falo você. Mas é quem tá querendo os outros carci que eu quero falar é o seguinte. Quando eu já falo bandido morto, bandido é aquele que comete um crime, certo? Quando eu falo que essa tem que morrer e anulo aqueles que tá roubando milhões, certo? Não tô falando que há um
é melhor que o outro, eu tô falando é o seguinte, >> eu acabei de comemorar a prisão de 60 aqui. Essa história comemorarão, cara. Pelo fato de ter um partido, pelo fato de estes para eles são né morto. >> Sim. >> Entendeu? Lavagem, essas coisas. Enfim. Não, irmão. Mas o cara que é morto, na grande maioria, e eu não falo com hipocrisia, cara, o cara que é morto é porque ele é vida louca, que ele veio pro confronto, irmão, e ele vai tomar pior, mano. >> Sim. >> Entendeu? >> Ele escolheu. Vocês estão vivo aqui
e estão vindo hoje trocar ideia aqui >> porque vocês não meteram louco? Porque várias vezes uma outra aqui saiu com a peça na mão, foi para cima. Só que é o seguinte, na hora que caiu a casa, caiu. >> Agora quem v quer vir pro confronto, irmão, vai pro saco. E não adianta chorar depois, falar que é culpa da polícia, que a polícia é opressora, que a polícia quer Não, man. >> Então, mas essa é uma ocasião diferente daquela que a polícia mata errado, depois pega o revólver e atira e fala: "Ó, trocou comigo". Casa
e a caso, existe o caso que o cara trocou, pode acontecer um caso ou outro, mas aí você vai entrar na mesma regra de generalizar, irmão. É, não acredito que a maioria dos carbalha certo. >> Não vou generalizar. Eu vi, eu vivi isso aí acontece outra, mas aconteceu da mesma maneira no outro lado também. Agora eu não vou generalizar esse lado, concordo com você. Não vou generalizar, entendeu? Porque aqui ó, uma coisa que quer quero deixar em ponto >> aqui é diferente do rio, é diferente. Lá o BOP entra é tiro aqui. Os caras falam:
"É rota sai de pé." Vocês sabem como que funciona? Então eu tô falando diferente, você entendeu? Diferente o lado junto. Valeu. Valeu. Já era. [aplausos] >> Beleza, rapaziada. É isso aí. Hoje tivemos uma um dia produtivo aí com toda a rapaziada aqui no Redcast. Entrevistamos egressos e e seus familiares e podemos trazer inclusive um ponto de vista do outro lado, o ponto de vista técnico do nosso profissional, assim como pude entender também o lado deles. Para você que não se inscreveu ainda, se inscreva, curte, comenta e compartilha. E aguarde o próximo episódio. [música] Tamo junto.
Força e honra. [aplausos] Tá vendo como é mais fácil fazer no final, pô? >> [música]