sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para estudes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistem de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para
inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos [Música] online e [Música] aí você sabia que o ibac oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a mim e
a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental [Música] Clínica sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo
sistema de ensino sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online [Música] k [Música] bom boa noite pessoal mais uma vez estamos aqui reunidos para mais uma das lives comemorativas por ocasião do Cinquentenário do sobre bismo Eu sou César Rocha sou professor sou enfim psicólogo Doutor em psicolog professor do ibac na no curso de especializa em análise comportamental Clínica tô aqui com a minha colega professora também da cada
ah na Clara Almeida e com o nosso convidado Pedro Sampaio mestre em psicologia daqui a pouco vai se apresentar também pra gente pra gente discutir o Capítulo 9 o conhecer sobre behavorismo a Já passou da metade né do livro Tá passando rápido essas lives e Bom eu acho que a a no no último capítulo eu tava tentando lembrar né a gente falou um pouco sobre a relação entre o comportamento governado por regras e comportamento modelado por contingências né e ah esse capítulo em específico esina Ele vai todos os capítulos ele vai dialogando um pouco com
o que ele já falou com o que ele vai vir a falar mas esse capítulo eu acho que é particularmente interessante algumas partes em que ele aborda questões envolvendo tipos de conhecimento né então o que que define o conhecimento científico a sua relação contra as formas de conhecimento ah Eu acho que o porqu dele não substantivar isso aparece em todos os capítulos né na verdade ele fala de perceber em vez de percepção né Ele fala a a ah dessa maneira enfim vários outros ah ah conceitos ele prefere falar em verbo né pensar em vez de
pensamento com conhecer não é diferente a gente tá aqui para tentar entender um pouco o porquê E também o que que mudou nesses últimos 50 anos por que que essa crítica que ele faz para que que ela é útil noutros contextos que não Só discussões meramente filosóficas como que ela pode ter consequências para clínica então se alguém tiver acompanhando aí ao vivo que para quem tiver ao vivo pode mandar perguntas comentários que a gente tenta ler antes do final a Ana você pudesse apresentar e depois nosso convidado Pedro se apresenta daí o Pedro Se já
quiser fazer uma explanação Inicial sobre o assunto daí a gente vai tocando B Boa noite mais uma vez aqui a gente já tá indo quase que indo pro final meu nome é Ana Clara Almeida César já cantou a bola que eu também dou aula no ibac na pós e também nos cursos de extensão de dbt e FAP para quem curte aí as contextuais tô eu tava até pensando tô com pé fora do doutorado já tá faltando só submeter o artigo para acabar o doutorado então quase Doutora finalmente tá aí enfim é isso Eu sempre gosto
de salientar o Pedro acho que não sabe disso ainda mas o César sabe apesar de você tá 12 TR anos da Clínica eu trabalhei com pesquisa básica no mestrado e no doutorado Então eu fico indo e vindo em vários locais e de várias fontes de conhecimento diferentes eu espero que hoje a gente consiga de novo com fazer algo diferente e trazer para além só não só no que tá no capítulo mas para além do do Capítulo e o que que a gente vem construindo nesses últimos 50 anos Pedro fique à vontade Oi gente Obrigado César
obrigado Ana prazer estar aqui com vocês de verdade muito bom e como eles falaram meu nome é Pedro Sampaio e não um DJ como sempre ser a primeira coisa que você fala as pessoas lembram dele bom esclarecer abaixar as expectativas não vai ser ele que vai comentar mas eh eu sou especialista em análise de comportamento aplicada fiz mestrado em psicologia lá com Alexandre de trist que o também foi orientador do César estudei comportamento religioso com Alexandre e no doutorado estou fazendo com Diego sir quase acabando também eh e sobre objetividade científica que tem tudo a
ver com o tema de hoje na verdade é o tema de hoje n é um subtipo de conhecer e eu sou psicólogo Clínico atuo com psicólogo Clínico desde que eu formei é minha meu principal Ofício é o que eu faço 90% do meu tempo não livre só que aí eu aproveito o meio acadêmico Para justamente estudar os temas que me interessam além da Clínica né Eu já vivo de clínica estudo Clínica e quando eu vou pra academia eu quero estudar outras coisas então eu aproveito para estudar esses temas filosóficos sociais políticos e tal que eu
tanto gosto na análise de comportamento como esse ah e aproveitando também já que o César falou que eu já poderia né Depois de apresentar já começar esse o conhecer já é um dos eu fui para ele indiretamente porque assim meu doutorado ia ser sobre intolerância ideológica e o que que é isso é como as pessoas passam a se permitir serem agressivas ter versão a alguém mediante a pessoa ter ideias diferentes né E tem todo um campo de estudo na psicologia política sobre isso só que aí a medida que eu e Diego foi recortando a gente
viu que em algum momento a gente ia ter que falar sobre objetividade científica sobre o que que é neutralidade imparcialidade objetividade e só isso gera imenso infinito é um problemaço então a gente resolveu falar só disso no doutorado que já é bastante isso tem tudo a ver com o que o Skinner tá abordando César comentou do do Skinner comportamental zar né ele não usou esse termo mas é estudar ação né ao invés da coisa não a coisificação não substantivo Eh ele também vai fazer aqui nesse capítulo então ele começa deixando claro que conhecimento é uma
abstração para ações de pessoas a gente sabe que alguém conhece algo quando a gente vê alguém agindo de uma determinada forma e aí ele dá alguns exemplos a primeiro recorte que dá para fazer tem vários subtipos mas o primeiro é esse saber fazer e o saber como né que a filosofia também faz isso filosofia da ciência e o Skinner vai fazer com outras palavras então ele fala o rato que pressiona a barra né ele conhece ele sabe aquilo né a pessoa que anda de bicicleta é um conhecimento também não é exemplo que ele dá mas
tá dentro do saber fazer e a pessoa que sabe sobre química sobre eletricidade Ela também tem sabe sobre em inglês ele tá falando to know né Eh e tem várias outros palavras que se usa em português o tradutor usou vários termos saber conhecer e tá tudo bem isso tudo realmente é é utilizado no meio essa primeira diferenciação é importante porque a gente pode falar que alguém tem um conhecimento que é esse conhecimento Tácito né a pessoa que sabe andar de bicicleta ela sabe não quer dizer que ela sabe descrever o que ela tá fazendo o
processo que ela tá fazendo mas você põe ela diante da bicicleta ela tá andando e tem aquele outro tipo de conhecimento que é eu conhecimento sobre por exemplo a física da bicicleta o cara pode entender de Física ele pode não saber de andar de bicicleta Como é o meu caso por exemplo eu sou uma pessoa que não sabe andar de bicicleta eh mas também não sei a física da bicicleta eu na verdade não sei de nada mas tem pessoas que podem saber e não saber andar Então são dois tipos de conhecimento diferente ele sabe descrever
o fenômeno que tá ali envolvido como ele ocorre porque ele ocorre mas não quer dizer que ele sabe executar Então essa é a primeira diferenciação e dentro dessa diferenciação ele passa particular da análise comportamento sobre o comportamento operante respondente ele não usa esses termos lá mas ele tá falando disso ele fala ah o cão de pavil lá isso é um conhecer o salivar dele é um tipo de conhecer né e o sujeito experimental quando pressiona a barra isso é um tipo de conhecer e aí eu quero até saber de vocês o que que vocês acham
isso é conhecer o que que é é é uma boa questão né quando você começou S essa introdução eu fiquei lembrando também ali dessas palavras que no início do capítulo me remeteu a uma discussão que a gente teve com a Renata Cambraia quando a gente quando ela veio aqui porque foi no capítulo de percepção e Ela estudou ah percepção temporal controle temporal do comportamento foi entando do Armando lá em Portugal né E daí ela tava explicando né Como que você estuda uma uma existem diferentes maneiras de se estudar timing timing behavior né como se chama
em inglês tem par n não existe esse verbo em português to time né Eh Mas como que você sabe né que o animal sabe que o tempo tá passando né então quando você pega os padrões Ah no intervalo fixo por exemplo né que você tem pausa pós reforço aceleração próxima do próximo eh eh próxima do do próximo reforço né então dá para dizer que o animal sabe que né vem reforço por ele não tem um reloginho ali né colocando para ele mas isso é uma forma de conhecimento né eu fico eh acho que quando você
levanta essa questão fico me perguntando que par e eu acho que pro esina para para analista do comportamento é importante se perguntar sobre o controle do que as pessoas estão quando elas emitem essa palavra conhecimento quando elas usam esse tipo de vocabulário né E a minha impressão é que conhecimento é uma coisa que se usa muito mais quando as pessoas conseguem descrever as relações de contingência entre uma coisa e outra né quando é se quando é quando elas se comportam de maneira que elas não conseguem descrever que seria uma forma não sei se eu posso
usar dessa maneira mas de comportamento inconsciente não sei se daria para chamar de conhecimento ou dá para falar conhecimento inconsciente não sei o que que você acha Ana eu acho confuso muito confuso inclusive mas eh eu eu tô que tentando entrar um pouco em contato com a palavra conhecimento e o que que me gera eh dentro da análise do comportamento porque eu acho que um determinado momento grande parte dos alunos eles acabam tentando entender essa coisa do deter eu estou detendo conhecimento porque eu acho que aí que entra uma grande parte da nossa briga para
mostrar para um aluno que a análise do comportamento faz sentido porque esse conhecimento ele tem que estar em algum lugar mas que lugar é esse porque em momento algum da análise do comportamento a gente descreve isso a gente diz o quê que o organismo está so controle Dan n isso que a gente tá falando e que ele é selecionado por consequências mais nada Ah mas aí tem toda a questão fisiológica que vai ser falada que tá ali entre eh a interligação entre neurônios e tal mas ninguém fala onde de tal tal do conhecimento e aí
quando Skinner traz o conhecer para mim faz sentido porque entrar na ação da contingência mas quando a gente começa a falar de conhecimento para mim é muito confuso se um aluno me perguntar eu não sei responder eu não consigo responder é ele até o Skinner aborda isso também de maneira bem confusa no capítulo aliás é uma característica desse livro é porque eu acho que o Skinner eu não não acho o livro ruim não mas é porque o Skinner tenta fazer abordar temas complexos para um público geral não público geral qualquer um mas pessoas interessadas em
psicologia filosofia e tudo mas é difícil fazer isso né É muito complicado além das próprias limitações Na minha opinião do Skinner que ele quer falar de todos os assuntos que já tem um debate gigantesco e Reinventar a roda e trazer ali uma com explicação última pelo behaviorismo mas sobre isso né Eh o que que seria se conhecer ele até fala então beleza a pessoa é modificada de alguma forma quando a gente fala que ela conhece algo então se eu agora aprendi sobre behaviorismo e sei falar o que que é um reforço eu fui de alguma
forma modificado depois que eu aprendi isso esse conceito de reforço então o que que é esse conhecimento Onde está esse conhecimento ele seria de alguma forma esse organismo modificado pelas experiências maneiras que a gente ainda não tem Tecnologias para mapear exatamente onde o que foi modificado mas foi e ele responde de maneiras diferentes aqueles estímulos da em diante Então essa modificação do organismo seria o equivalente fisiológico do conhecimento e é uma coisa interessante porque faz sentido pelo behaviorismo me faz sentido quando a gente vê na prática quando a gente fala que a gente conhece alguma
coisa Quer dizer que a gente é capaz de se comportar diante de de um certo contexto de uma determinada forma que produz certas consequências reforçadoras exemplo quando a pessoa me pergunta o que é reforçamento eu posso dizer que eu sei o que é reforçamento se eu consigo emitir uma determinada resposta que é reforçadora dentro daquela comunidade né daquela comunidade quer dizer que eu sei o que é reforçamento dentro daquele contexto eh e quando que a pessoa não sabe quando a pessoa pessoa não sabe mesmo já tendo entrado em contato com estímulo que você entrar em
contato com estímulo não quer dizer que você conhece que você está com aquele conhecimento né que ele vai abordar isso com relação ao Lock Lock fala que essa experiência esparo com estímulo te dá o conhecimento O Skin vai falar não necessariamente eu posso ter passado por uma série de estímulos né mas não ser capaz de emitir aquela resposta isso faz todo sentido pela an portamento e pela neurofisiologia que é o quê Eu só tenho conhecimento se houve uma contingência de reforço eu só tenho conhecimento se eu aquilo a minha experiência Aumentou a probabilidade de eu
me comportar de uma determinada forma no futuro porque senão não vou lembrar o que que é lembrar é você ser capaz de Diante de estímulos semelhantes agir de maneira semelhante você agiu naquele contexto ou imitar um comportamento que você observou Mas enfim em todos esses houve aí um esquema de reforçamento né E neurofisiologico porque o que que vai fazer você lembrar é justamente as emoções esse tipo de experiência que tá envolvido na contingência forçamento positivo negativo e tudo mais é isso que vai aumentar sua probabilidade de fazer uma resposta semelhante que é o lembrar diante
de um estímulo semelhante muito legal quando você coloca esse emparelhamento de Emoções eu achei assim que foi um um ponto importante porque eu acho que a gente não tocou aqui ainda então efetivamente ao colocar os temas lembrar conhecer ou saber e correlacionar eles com emoções porque a a gente fala realmente muito pouco sobre e tem muita correlação mesmo na hora na hora de explicar o reforçamento mas muito legal legal tá Teoricamente a gente vai falar disso no próximo capítulo inclusive que é sobre o mundo interno da emoção e da motivação mas eu fiquei pensando também
sobre como não querendo fugir do capítulo mas pegando exatamente isso que ele tá dizendo aqui pensando em a a consequências dessa visão particular sobre o conhecimento Eu acho que isso impacta também a maneira como analistas do comportamento pensam sobre educação sobre o que que é ensinar né porque não é como se o conhecimento fosse uma coisa estática que vai ser transmitida você vai lá e vai despejar o conhecimento e talvez por isso que Skin batia tanto e enfim outros depois dele você pega o tecnologia do ensino você tem um capítulo específico sobre isso da importância
de você manter o aluno se comportando né no ambiente de ensino né no processo de ensino aprendizagem e hoje em dia eu vejo muito como que ele chama metodologias ativas né virou uma febre de uns tempos para cá e eu vejo aquilo falo mas aquilo já é o que a anális do comportamento fala desde sempre não é eu acho que assim né obviamente não vou dizer que nossa nada Skinner já sabia de tudo nada foi inventado N é isso que eu quero dizer mas eu acho que essa perspectiva de que o sujeito né num ambiente
de aprendizagem né também tem que ser também tem que participar do processo e tem que estar se comportando eu acho que deriva um pouco dessa perspectiva sobre o conhecimento não eu acho que sim Acho que faz todo sentido e no modelo no próprio modelo de aprendizagem da aná de comportamento né a gente tem duas formas de aprendizagem pempo reflexo aprendido né que é pelo condicionamento pondente que aí sim vai ser pelo aquele pagamento estímulos e tudo mais só que isso raramente alguém vai falar como conhecimento raramente alguém vai usar essa palavra conhecimento sobre controle do
cão que tá salivando sobre controle da pessoa que tá tendo ataque de pânico ela conhece estímulo não é bem por aí que a gente usa eh e o outro que é o operante que a gente I aprendendo pela consequência né então na aná comportamento tem muito isso a gente utiliza meu cachorro S Latino aqui viu gente mas a gente utiliza muito esse o conceito A partir dessa desse modo de aprendizagem e o Skinner ele tem um pezinho ele não sei se ele tá ciente disso no Francis Bacon nso aí no empirismo porque isso na verdade
remete tem um o livro dele comportamento verbal ele tem um capítulo até legal que é sobre o o comportamento verbal do cientista comportamento lógico e científico tem tudo a ver com esse capítulo também e como é que ele diferencia Ele tá falando o que que é fato e do que é ficção o que que é um conhecimento verdadeiro fato e o que que é um conhecimento falso uma ficção E aí o e o modo como ele descreve isso é ah a ficção o comportamento da pessoa tá só sob controle de outros comportamentos verbais né a
pessoa tá criando sob controle de outros comportamentos verbais mas não tem nenhum equivalente não remete Hora nenhuma a coisas não verbais ali na natureza essa é uma definição ruim por vários motivos assim tem muito do que é considerado conhecimento científico Você pode considerar verbal e alguém conhecer por interações verbais né E tem muito do que a ficção que tem relação Direta com icias que as pessoas têm né mas ele faz uma diferenciação dessa inclusive vai ter uma parte aí nesse capítulo sobre rismo que ele vai falar sobre o comportamento do cientista o que que é
o o conhecer dentro da da ciência O que é inclusive objetividade que eu tema lá do meu doutorado Você pode falar um pouquinho disso Desse do teu doutorado acho que esse é legal e essas relações com bacon também que ele faz aqui e é assim pelo menos em defesa se é que dá para fazer alguma do nessa parte ele tá citando as pessoas assim a quem ele tá se referindo porque muitas vezes ele não faz isso né ou às vezes ele faz e faz uma citação muito tem um momento que ele critica o poer no
livro de 71 por exemplo que ele faz assim a maneira como ele cita o poer é muito complicada né E aqui ele cita né o lock o bacon né então a a a se você quiser a partir disso né dessa a a dessa você começou falando das relações dele com o bacon a essa ideia de conhecimento é poder deriva bastante né do do a da filosofia é do bacon né Se você pegar a Utopia do bacon nova Atlântida tem muita coisa em comum também com com o Alen 2 do Skinner né e mas acho que
que eu já tô me afastando um pouco pode voltar da on per Cesar talvez você vai saber falar melhor tem o artigo da Carol né que laurente sobre Skinner e bacon é dela né E que baseada na dissertação de Mestrado dela né que também tem uma parte sobre isso sobre Skinner e bacon em que ela tem essa questão do bacon como empirista né e o Skinner também como de certa forma empirista conhecimento dele então da experiência né O que que o bacon tava falando que o conhecimento deriva da experiência em contraste com os racionalistas que
deriva da sua análise né da da racionalidade você deriva analisando uma determinada coisa a lógica a racionalidade daquela ideia e o bacon acha que não que o critério último é a experiência né é os dados o fato a realidade a experiência te demonstrando se algo é verdadeiro ou falso né o Skinner tem esse Pezinho no bacon aí que é legal mas é considerado em filosofia da ciência um pouco ultrapassado e assim eu eu gosto eu adoro bacon tanto a comida quanto o filósofo mas mas tem algumas limitações por a gente terapeuta nós aqui somos todos
terapeutas então eu tô lá com o paciente e a pessoa tá sofrendo muito porque ela alguém comentou alguma coisa com ela e ela tá sofrendo pensando que o outro acha que ela eh não é inteligente ou que ela é uma impostora ou que ela fez tudo muito errado E ela tá lá sofrendo bastante aí o terapeuta apenas redesca contingência para ela ele o mesmo evento que ela foi exposto ele só descreve de uma outra maneira do tipo Será que ele não quis dizer na verdade isso isso e aquilo outro devido a esses fato e aquilo
lá e aí a pessoa fica sob controle de outros estímulos quando você redesca contingência isso altera o sentir dela ela pode tá tava super aflita e quando o terapeuta redesca o modo como ela se sente e modifica o comportamento dela ele fez aí uma interação verbal né uma interação provalmente vai no expos ela a a pessoa diretamente para ela aprender alguma coisa ela agora aprendeu alguma coisa ela conhece algo e foi uma interação puramente verbal ali né Isso é uma forma de conhecimento muito na que a gente faz em psicoterapia são interações verbais né E
que a parte da experiência vai ser apenas muito indiretamente né a gente não tem acesso diretamente Eh aí sobre objetividade científica que é o que vocês tinham falado essa é a treta né porque de modo geral o que todo mundo vai falar lá que não é não tá errado mas eh talvez é pouco é de que ó ninguém é neutro Todos nós somos frutos da nossa história de vida isso é verdade eh Todos nós temos os nossos vieses usando termos né da cognitiva mas que eu acho que tá tudo bem a gente usar eh Então
nós não somos neutros eu quando tô ali tanto como terapeuta quanto como cientista posso ter por exemplo mil pia de hipóteses eu posso eh ignorar certas coisas que eu não estou buscando né e ficar sob controle de outras e até involuntariamente distorcer aquo aquilo lá ou ou fazer um recorte que favorece o que eu estou buscando não necessariamente estorcer então não sou neutro né nesse sentido mas no entanto a ciência a confiabilidade da ciência carece segundo a maior parte dos filósofos da ciência e cientistas de você pressupor um certo nível de objetividade ela só é
confiável porque você pressupõe que aquilo que a pessoa tá dizendo é confiável e é você pode colocar Aquilo em prática que vai funcionar e não porque aquilo atende aos desejos pessoais dela ou a subjetividade dela que vale só para ela né Aquilo é factual para você também e não é apenas o desejo dela de empurrar o mundo numa determinada direção a ciência a confiabilidade da ciência pressupõe isso então por exemplo agora a gente teve problemas sociais aí devido a questão das vacinas as pessoas que duvidavam negavam etc as a questão da vacina essas pessoas estavam
justamente duvidando dos cientistas falando que os cientistas não eram neutros e que eles estavam eh falando que as vacinas funcionavam motivos políticos ideológicos que eles queriam empurrar o mundo numa determinada direção então isso mostra que quando as pessoas duvidam da objetividade do cientista eh o conhecimento ruim né aquilo a ciência perde valor para aquelas pessoas então você pressupor que aquilo é confiável né que a pessoa é objetiva e não que ela tá fazendo aquilo por motivos razões espúrias é necessário Então aí fica o difícil de definir o que é objetividade o Skinner nesse capítulo ele
vai falar realmente todo conhecimento tem um aspecto subjetivo mas só no sentido trivial que a palavra que ele usa que é de que eu tô aqui tendo experiências eu tô descrevendo essas experiências eu tenho as mehus comportamentos privados e nesse sentido lei subjetivo eu sou produto da minha história de vida etc mas no sentido mais interessante que é do produto que eu estou que eu estou fazendo né meu comportamento está gerando um estímulo para outra pessoa ele é objetivo porque ele é fruto de uma comunidade e tá sob o controle de regras científicas né coisas
que eu devo fazer procedimentos metodologias e tudo mais e ele tem uma comunidade que tá verificando ou seja subjetividades diferentes da minha que tão ali analisando aqueles dados verificando tentando replicar esses dados e que no final das contas isso tornaria o conhecimento mais objetivo isso é um ponto de vista legal é uma forma interessante de ver objetividade que lembra um pouco uma versão que é muito pessoal de filosofia da ciência gosta muito que é da Helen longen que é uma epistemólogo feminista muito boa e que ela é muito aceita na filosofia da ciência e ela
vai falar justamente da objetividade como produto social não existe objetividade a nível individual ou pelo menos não tem como você ter confiabilidade num conhecimento a nível individual Você só tem confiabilidade do conhecimento científico e só considera ele objetivo porque você tem várias subjetividades diferentes agindo ali né várias histórias de vida diferentes e que estão replicando aquele conhecimento colocando em prática e chegando a resultados parecidos só nesse sentido que aquele conhecimento É objetivo né Aí lá na Minha tese de doutorado então eventualmente depois de abordar um monte de gente a Susan hardin também muito importante para
esse debate falar de objetividade fraca objetividade forte e vários outros a gente chega no seguinte ponto dentro de uma definição comportamental que que é objetividade científica né a objetividade científica é quando o sujeito age sob controle das regras descritas no contexto científico regras epistemológicas para produção de conhecimento científico onde certas coisas são bem ait certas coisas não são naquele contexto sempre que alguém é objetivo de modo geral é quando ele tá o comportamento dele é suficientemente bem explicado Como estando sob controle das regras prescritas naquele contexto Então pensa comigo como é que você fala que
um juiz de futebol foi objetivo ou não na decisão dele você fala que ele não foi objetivo se parece que ele não tá seguindo a regra do jogo e sim ele quis favorecer um determinado time ou seja uma coisa subjetiva dele né uma uma coisa espúria e não sob controle das regras escritas para aquele contexto um juiz também eh político a gente considera que o julgamento dele foi parcial quando parece que ele tá sob controle dos interesses políticos dele ou pelas preferências políticas dele e não sob controle da lei da Constituição do que parece tá
descrito lá e a gente considera que ele foi objetivo quando independente do das vontades e preferências pessoais o comportamento dele é suficientemente bem compreendido enquanto sob controle daquelas regras você coloca lá aquelas regras e parece est so controle delas Então nesse sentido ele foi objetivo e a mesma coisa na produção de conhecimento científico a gente espera de um cientista a gente espera de um grande parão acadêmico né que ele aja sobre certas regras epistemológicas que ele faça algo não com a intenção de favorecer a crença prévia que ele tem não com a intenção de empurrar
o mundo num determinada direção mas com a submissão dos dados dos Fatos e por aí vai então ele tem certas regras epistemológicas lá que tornar ele objetivo mas imperfeitos que somos como disse a Helen long a gente só vai poder dizer que houve objetividade através de outras subjetividades analisando e verificando aquela informação e replicando aquilo lá então muito resumidamente é por aí não muito legal não não conheci Inclusive eu acho essa autora talvez eu terha lido alguma coisa dela não mas eu acho que é é porque é é um um tema que dá para ser
debatido de tantas maneiras diferentes né tipo não existe neutralidade Começa por aí né Há ou não há neutralidade científica qual que a relação de neutralidade com objetividade já é um um debate por si só e outra coisa é o que fazer a partir disso né Eu particularmente Acho interessante o modelo do lacey já falei acho que mais de uma vez do Rio glacer talvez Pedro conheça né que separa a a neutralidade de imparcialidade que ele fala que a ciência nunca é neutra mas precisa ser Imparcial né porque ele fala que nunca é neutro porque existem
valores que são próprios da ciência como adequação a empírica capacidade preditiva Que el chama de valores cognitivos Fas né isso A Oi é isso ela adota regras né seja epistemológicas cognitivas que o relay se chama eu também uso ele lá sim sim E tipo E ele fala valores não cognitivos Morais éticos eventualmente até religiosos eles podem guiar a aplicação do conhecimento científico ah como guiam mas ah ele fala que e existe um momento que é o momento de você a testar uma hipótese uma momento de você fazer um experimento momento de você derivar uma conclusão
a partir do dado empírico desse momento só podem participar valores cognitivos caso contrário a ciência perde imparcialidade né então eu eu sempre sempre usava assim exemplos que eram discutidos por exemplo fiz meu pós-doc no laboratório que já teve gente estudando aprendizagem intrauterina né E tinha tinha uma discussão Lembro uma época que puxa será que esse conhecimento lá no futuro não vai poder ser usado sei lá paraa galera que é contra política a a a a que é contra por exemplo a legalização do aborto coisas do gênero né para usar como um argumento de que tá
vendo já aprende desde né do que tá lá dentro dentro do útero etc eh só que a questão é o cientista Qual que é a alternativa do cientista não produzir esse conhecimento né então pior ainda né produzir um conhecimento né e eh eh adulterar dado ou algo assim né então eh eh me parece que não é o caminho né Se você quer ter uma ciência objetiva Eu também fico me perguntando o que que seria feito diferente do que já é feito hoje hoje em dia se discute muito né integridade científica toda revista tem lá uma
sessão que você tem que colocar conflito de valores né se a pessoa tá trabalhando sei lá pensar num exemplo bem Clichê pra Indústria Farmacêutica né e tá escrevendo um artigo sobre a efetividade de dado medicamento que aquela indústria produz obviamente ela vai ter que colocar aquilo né na nessa parte né de de conflito de de interesses Ah tem outras coisas que né deveriam ou poderiam ser feitas Nesse contexto tô viajando já aqui agora é eu acho que é por isso que o ah os periódicos pedem para você tiver interesse de conflitos né você tem que
deixar claro justamente para se há motivos para duvidar da sua objetividade eh as pessoas ficarem mais atentas ainda então se você trabalha para uma Indústria Farmacêutica que quer vender uma determinado molécula né determinado fármaco eh é sem colocar lá como conflito de interesse a sua pesquisa que mostra a eficácia daquele daquele fármaco isso é importante porque aí vai fazer com que esse conhecimento já não é tão confiável mais você vai esperar outras pessoas que não t esse interesse replicar né Mesmo que a pesquisa seja Ultra bem feita devido esse conflito de interesses as pessoas já
vão colocar um pouco em dúvida Então tudo isso é importante a ciência pressupõe isso né agora como a gente não tem acesso é isso O que o lece falou é muito legal que na verdade outras pessoas né at antes deles já tinham comentado que é assim quando você vai escolher seu problema de pesquisa quando você escolhe Ah quero estudar tal temp tema no mestrado ou doutorado isso é pessoal totalmente subjetivo isso tem a ver com as suas preferências pessoais com a sua história de vida com o que te toca o que te motiva ou não
E aí não tem problema nenhum nenhum a sua escolha daquilo tem tudo a ver com o seu momento sua história de vida e coisas idiossincráticas ali agora no momento em que você começa a produzir conhecimento você tem que ficar sob controle de regras epistêmicas né regras cognitivas né valores cognitivos o que que é melhor para produzir um conhecimento confiável e não o que eu prefiro não para onde eu quero guiar isso né e é nesse momento que ele tem que ter só que aí a parte de Ah mas só podem entrar regras cognitivas né valores
cognitivos nesse momento é complicado porque ninguém consegue se isolar né como diz o próprio Skinner no sobre behaviorismo Ninguém está empolado no sei lá o que de mercúrio que ele fala né ninguém tá lá imune às contingências lá não lembro o termo que ele usa mas é algo parecido com isso né Ninguém tá livre de influências e a gente não tem esse controle Total então por isso que eu adotei a def são o seguinte como eu não sei é suficiente saber que o comportamento da pessoa é suficientemente bem explicado Como estando sobre controle das regras
prescritas naquele contexto no caso da produção de conhecimento das cognitivas ou epistemológicas né da produção de conhecimento se se aquilo é bem explicado não tem porque você pressupor que o que tá produzindo são os interesses pessoais subjetivos dele Isso tá errado e se não tem por você pressupor isso foi objetivo né então eh é por isso que essa é uma forma operacional de objetividade e é legal porque operacionalizar a objetividade dessa forma permite que a gente estude pela análise comportamento a gente tá transformando Isso numa ação num tipo de comportamento numa classe de comportamento e
permite também que a gente descreva como que os periódicos científicos e universidades podem fazer para melhorar a objetividade para aumentar a objetividade e nesse sentido Ela É desejável nesse sentido que eu estou colocando ela não seria no sentido da ilusão da neutralidade de que eu estou aqui e acho que eu sou perfeitamente neutro mas no sentido de melhorar a qualidade epistemológica a confiabilidade daquele conhecimento para pessoas que são justamente diferentes de mim ela é boa e aí entra também só para mencionar que é uma pessoa muito importante também a Hard a hardin pessoal da portamento
gosta bastante dela também tem algumas pessoas que citam ela ela fala de objetividade fraca objetividade forte objetividade fraca é aquela que a pessoa pressupõe que o umbigo dela é o centro é a régua do mundo né E que a gente tem várias várias AM mostras disso ao longo da história da ciência em que a ciência foi construída tendo como Norma né homens étero Branco S Sei lá o quá todas essas questões e que atualmente a gente usa muito o termo weird né que é um problema na produção de conhecimento que é os ocidentais eh educados
Democráticos eh brancos e eu não lembro toda isso ricos que é por qu Universitário americano grande parte das pesquisas em psicologia são feitas com universitários americanos e eles obviamente não representam o mundo nem de perto então e você ter ciência de que aquilo aquela limitação da sua amostra limitação do seu viés né Aquilo é uma isso é muito importante porque se você não tem é uma objetividade fraca porque a hard na verdade ela tá defendendo objetividade Ela não tá falando que não existe objetividade ou que isso é indesejável ela tá falando que é a coisa
mais desejável do mundo só que para ser uma objetividade forte boa você tem que ter pluralidade você tem que ter pluralidade você tem que como é que eu vou falar que aquele é um conhecimento universalmente ável para seres humanos se eu só estudei seres humanos brancos universitários americanos e tudo mais né Isso não é uma boa objetividade eu tenho que conseguir trazer pessoas diferentes e estudar formas diferentes para poder afirmar ou então eu sou muito claro de que isso só se aplica a esse tipo de pessoa que eu fiz esse estudo e pronto só que
como diz o Skinner né a ciência ela envolve certa generalização se você pressupor que vale só para aquelas pessoas já não é tão interessante a gente quer descobrir coisas que permite certa Gener falei deais imagina eu tô pensando duas coisas aqui Uma acho que vai acabar mudando um pouco o tópico aí vocês opit se segue ou não mas uma outra eu não tenho certeza se foi na nossa última Live ou penúltima Live eh em que em algum momento oid escreve que o conhecimento científico ele é descoberto e não produzido E aí eu lembro que foi
um start para mim na Live justamente porque a gente descobre coisas e o César trazendo essa questão da idade você também para partir da objetividade e a questão da imparcialidade me fez assim ter alguns starts aqui também eh um pouco do que o César disse que ele utilizou no no pessoal do do laboratório de pdoc dele de pesquisa uterina e tal que isso poderia ser utilizado lá na frente não é um conhecimento que tá sendo produzido é um conhecimento a ser descoberto mas a depender de quem descobre o que faz aí a gente muda totalmente
o rumo da objetividade ou não de como isso vai acontecer essa foi uma primeira coisa que eu pensei quando vocês estavam falando tava aqui quieta tentando entender a segunda coisa que eh a gente conversou eh antes né de entrar na Live que tinha a ver com Clínica e que eu até toquei no assunto um pouco com com o César quando fala de conhecimento para quem é Clínico rapidão a gente chega no tema autoconhecimento porque as pessoas buscam a tal da terapia por autoconhecimento e a depender da forma como a gente compreende o conhecimento E se
a gente não vou usar o uma objetividade fraca É isso que você falou né Pedro se a gente utiliza o nosso umbigo como centro e o nosso poder enquanto terapeuta vai ser uma porcaria também na hora de conseguir ajudar o cliente porque o centro da coisa tá no nosso umbigo não no mundo então enfim eu fui longe já deu uma viaj dona aqui em muita coisa ao mesmo tempo escolham aí que que vocês querem ir porque tinha muita coisa acontecendo na minha cabeça Enquanto vocês falavam não eu acho que essa questão do autoconhecimento é boa
boa e passa por uma coisa que discute aqui também que é a questão da compreensão O que que significa compreender algo porque assim como muitas pessoas Acho que buscam terapia por autoconhecimento muitas pessoas também buscam terapia para compreender a si próprias mas o que que significa compreender do ponto de vista do analista do comportamento é é descrever né a a a as contingências tais como elas são eh criar uma narrativa sobre si próprio que faça sentido para você né Eh não sei o que que vocês acham assim a partir do né do que ele discute
sobre compreensão ní acho que pode falar eu diria que tem do eh quando o paciente tá lá buscando se compreender eh eu diria que tem três coisas aí principais ele quer entender eh sobre o controle de que ocorre o comportamento dele né o que que tá produzindo isso eh o que no passado modificou esse comportamento o que foi modificando esse comportamento até chegar hoje que pode não ser o mesmo dasas ocorrências que de hoje em dia né isso nem sempre a gente consegue muitas vezes a gente pode não conseguir né descrever o que controlou o
comportamento anteriormente e é sempre muito hipotético descrever o que tá controlando atualmente é mais simples é você consegue com fazendo uma análise funcional né mas do passado é mais complicado é sempre bastante especulativo do que foi modificando esse sujeito e o terceiro é ser capaz de descrever topograficamente bem o seu comportamento como ele está agindo e de uma maneira que não seja só o umbigo dele o centro do mundo mas que tenha uma certa alteridade por exemplo eh nós somos não tão bons em nos observar é uma aprendizagem para aprimorando isso uma pessoa pode considerar
que não gritou quando ela outros consideram que ela gritou numa situação né enquanto ela tá lá emotiva a pessoa fala para de gritar Ela fala mas eu não estou gritando gritando pra maioria das pessoas então Eh ela não está descrevendo o próprio comportamento do mesmo modo que outras pessoas estão descrevendo e não é que o do outro ou dele é melhor mas essa incompatibilidade de descrições é prejudicial porque se ele não quer ser punido por gritar ele tem que começar a descrever o próprio comportamento de uma maneira mais parecida com que os outros vão descrever
então isso também é autoconhecimento E aí leva essa loucura autoconhecimento Depende muito do outro a gente só nos conhece a partir do outro eh a gente só para para pensar na gente quando a mãe ou as pessoas em volta de nós começa a perguntar pra gente o que que você tá pensando onde que tá doendo quando a gente começa a chorar onde que você está doendo Aí você tem que se observar para poder descrever onde que está doendo ou o que que você tava pensando Por que que você bateu no seu irmão aí você tem
que parar pensar ficar sob controle de uma série de coisas para poder verbalizar aquilo Porque que você bateu no seu irmão então é aí que a gente começa a ter esse processo de autoconhecimento mediado totalmente pelo outro né E a gente tem um monte de experimento legal da análise comportamento e de outras áreas da psicologia que mostram isso que quando a gente altera o feedback do ambiente né quando a gente altera o outro a gente altera o modo como a gente se enxerga também o tempo inteiro uma maneira trivial de ver isso eh uma uma
pessoa que durante grande parte da vida não foi considerada atraente né que aprendeu a se ver como feia e indesejável mesmo que tenha alterado depois Em outro momento da vida dela e a maior parte das pessoas considerem ela pode ainda se ver como feia como não sendo atraente como ou como não sendo sociável como sendo esquisita sendo que ela já alterou muito o repertório dela e as pessoas não avaliam mais ela dessa forma né mediante o a histórico de punição de reforçamento que ela teve anteriormente e um ainda mais legal né tem um que coloca
faz um experimento assim você coloca a pessoa para ver foto de pessoas diversas e ele avaliar o tanto que ele sente atração para da com relação a aquelas pessoas tanto que ele acha aquela pessoa bonita ou não só que aí ele tá recebendo um falso feedback no fone do coração dele e aí ele acha que ele tá ouvindo o coração dele mas na verdade os cientistas estão controlando aquilo lá e aí eles colocam para Em alguns momentos fingir que o coração dele disparou diante de algumas fotos quando não disparou e ele tá lá achando que
o coração dele deu uma disparada quando ele viu a foto de alguém e aí ele avalia aquela pessoa como mais bonita porque ele acredita que o coração dele disparou quando ele viu essa pessoa então ele acha que provavelmente ele tá se atraindo por ela então ele tá observando o próprio estímulo né ele tá observando tendo esse feedback de estímulo para avaliar como ele se sente como ele pensa né ele precisa desse feedback aí então ele observa ali o que ele acredita que é o próprio comportamento o coração para avaliar quem ele considera atraente ou não
é muito legal tá ninguém entenda aqui por favor porque é só dar susto nos outros para rolar atração por favor tá não é bem isso porque teria gente que ia pensaria mas muito bomo né aham vai que vai que dá certo mas muito boa a tua explicação eu gosto muito do tema autoconhecimento Porque de fato as pessoas as pessoas realmente elas chegam no no consultório e eu acho que tem uma desconstrução da gente enquanto analista do comportamento quando a gente tá indo por esse caminho compreender que o conhecer ele se dá a partir da relação
com o outro e não tem como eu fugir disso e quando a gente fala de autoconhecimento é algum ponto da terapista também vai acontecer do cliente ou da cliente chegar chegar nesse lugar mas eu acho que pra gente que que se entende como analista do comportamento e compreende que o que a gente vai saber sobre o mundo que a gente vai compreender o que a gente vai conhecer vai depender do outro eh eu acho que é um dos pulos do gato assim da da análise do comportamento a partir desse momento a gente consegue Acho que
até facilita um pouco saber o que fazer porque é muito doido né você tipo falar Ah eu quero me autoconhecer tá como feja a pergunta como é e o conhecer na análise comportament no beevor ismo Radical foi muito para um critério que foi considerado chamado de pragmatista né César bem mais especialista nisso do que eu mas no sentido de conhecer tem a ver com você eh modificar certa parte conseguir produzir determinadas consequências né se você age de maneira eficaz sobre uma parcela do ambiente isso é um conhecimento né então mediante as consequências que isso produz
Então como é que eu falo que eu conheço eh de engenharia se eu consigo usar aquelas regras da física e da engenharia para construir uma ponte e produz a ponte ela nos Morona e funcionou então bacana e como é que eu sei que isso é melhor do que um outro porque às vezes me permite construir menos tempo ou com menos recursos ou a ponte durar mais ou a ponte ficar em pé ou não então eu tô agindo de maneira eficaz naquele contexto né eu tô produzindo determinados eh determinadas consequências e isso é um conhecimento em
relação ao não conhecimento algo que não produz isso é entre os próprios pragmatistas Tinha diferença com relação a isso né o pers era um cara bem mais de laboratório ele não gostava muito do que o James estava fazendo com pragmatismo né levando para discutir religião experiência psicodélica etc né enfim mas eh eh mas sim Acho que essa descrição que Pedro dá é boa assim da questão do critério pragmático de verdade e o próprio Skina né a única que eu me lembro assim a única vez assim que ele foi tão explícito ele foi muito reticente em
vincular o behaviorismo a uma alguma filosofia em particular mas quando perguntam para ele numa entrevista se você tivesse que falar alguma filosofia algum filósofo algum autor ele fala ah ele ele fala ah a maneira como a gente entende uma análise operante bem parecida com aquilo que o pers né descrevia Ele fala do pragmatismo e fala do pragmatismo persiano né então mas pelo menos ele aponta nessa tradição filosófica em particular e aí ainda falando sobre relação behavorismo contra as tradições filosóficas você falou do bacon eu tava tentando lembrar acho que o trabalho da Carol sobre o
bacon tinha a ver com o modelo de explicação científica que pro bacon é um modelo causal nde você explicar as causas dos fenômenos tem toda uma discussão se pro behaviorismo a gente fala em causas porque o Skinner fala em caus ele chama de modo causal de explicação né ainda que acho que dependendo do que você entende por causa pode ser um pouco ambíguo também esse bevor ismo é uma filosofia causal ou não causal né porque enfim a gente tá muito mais preocupado em explicar o que mantém os padrões de comportamento do que da onde eles
vem Especialmente na clínica né às vezes é a história tá tão lá longe que você nem tem a certeza de onde é que veio mas o que que mantém a gente consegue geralmente rastrear E é disso que a gente depende para poder intervir né E aí ainda continuando nessa no cenário de clínica como a gente tratou da questão da neutralidade da imparcialidade da objetividade eu fiquei me perguntando né como que essas reflexões ajudam a gente a pensar sobre ã eu tive muito me perguntando esses di sobre o que que define ser um analista do comportamento
não ser um analista do comportamento Talvez um pouco sobre controle de discussões recentes sobre pbe e análise do comportamento que tem tomado as redes e tudo mais né e a pbe tem essa coisa de né a enfim você vai se guiar pela melhor evidência disponível e talvez a melhor evidência disponível não seja da sua abordagem predileta né que que o analista do comportamento deveria fazer né desse ponto de vista e ele pode né oscilar de uma abordagem para outra eu fiquei pensando o próprio terapeuta um terapeuta que tem crenças pessoais dele né como que ele
faz para a a qual que é a perspectiva de vocês sobre isso né quando ele tá atuando na clínica mas ele é um terapeuta que tem uma religião particular tem né uma ideologia particular quanto que isso participa ou não participa da sua profissional é eu chamei aqui de objetividade você ficar sob o controle das regras prescritas para aquele contexto Então eu acho que o terapeuta ele é objetivo ou seja ele não é parcial demais eh quando ele fica sob controle das regras prescritas para o ambiente psicoterapêutico que são o quê Primeiro as os valores do
Código de Ética aquelas regras lá você tem que seguir elas e deve segui-las que são bem amplas né Gerais Então você tem que ficar so controle delas depois a da sua abordagem ela descreve certos valores coisas que você vai dar preferência cois que você vai descrever e tudo mais a o modo como você tá trabalhando envolve certas regras na conduta ali e por fim ele tem que tentar ficar sob controle dos valores do cliente e não dele isso é muito importante e é isso que é o pulo do gato porque ele não tem o cliente
é uma pessoa com sensibilidades diferentes com o que é reforçador pro cliente não é reforçador para ele e é muito importante ele conseguir respeitar isso então se ele fica sob controle dos valores dele isso gera muitos problemas ele tá por exemplo atendendo uma pessoa que ele tá sendo traído pela esposa e aí pro terapeuta isso é inaceitável né A Traição ele não pode perdoar ela ele tem que se trabalhar para se livrar dessa relação ele vai considerar até que isso é uma relação tóxica porque ele foi traído por esse motivo não isso é um valor
do terapeuta não necessariamente é do paciente às vezes pro paciente não é assim mesmo que ele tenha sofrido para ele pode ser mais valoroso e ser importante perdoar e manter o relacionamento e continuar e tudo mais o que não é o valor do terapeuta então é muito importante você ficar sob controle dos valores do cliente ou seja das regras ali das coisas que controlam o comportamento do cliente do que ele prioriza do que é mais reforçador para ele não para você e do que é mais aversivo também para ele e não para você eh nesse
sentido a gente tem que tomar muito cuidado porque quando a gente tá inclusive ajudando ele a se autoconhecer o terapeuta tem um poder grande de poder também conduzir esse conhecimento pros valores do terapeuta né E algumas pessoas fazem isso por isso que por exemplo a psicoterapia Cristã foi proibida porque lá a pessoa já tá partindo de um setting de valores dado os asos valores cristãos E aí ele já vai conduzir a pessoa para isso então se houver incompatibilidade entre o que a pessoa tá dizendo e sentindo e os valores cristãos o terapeuta vai pesar PR
os valores cristãos isso é muito perigoso né então por exemplo se chega uma pessoa lá que descreve que tá tendo pensamentos e desejos homossexuais e a pessoa fala que ISO incompatível com aquele valor Cristão se ele tá fazendo a psicoterapia Cristã ele tem que priorizar esses valores ele vai gerar um sofrimento bem significativo naquele sujeito e vai tentar adequar o sujeito aos valores dele aos valores cristãos e isso é muito perigoso então e eu acho que isso vale para várias outras coisas né se o cara é capitalista e acha que o cara tá sofrendo porque
o estado explora ele mesma coisa se ele é socialista Ele acha que o cara tá sofrendo porque ele tem que ter mais consciência de classe e ele é explorado pela burguesia e pelo capitalismo e ele quer também fazer o cliente dele escrever dessa forma tá errado também você fica sob controle tem ficar sobre controle dos valores do cliente Eu acho que isso é bastante importante então é os valores do Código de Ética da sua abordagem ali do que guia uma parte epistemológica e psicoterápica de método de tratamento e tentar ficar so controle dos valores do
cliente não acho que acho que é uma boa descrição até porque enfim e acho que inclusive em termos de hierárquicos né tipo começar todo todos nós enfim somos disciplinados por um código de ética né E que bom que somos porque vai ter momentos em que se não houvesse essa hierarquia ia gerar situações de conflito né então por exemplo tem coisas isso que você descreveu agora a do nosso código de ética como ele é expresso de que é nós não podemos induzir convicções políticas Morais religiosas etc e tal isso nos impede de acatar qualquer demanda né
então acho que isso é importante também est so sob controle dos valores do do do cliente ou paciente desde que também não interfira né naquilo na nas normas né nas regras né que que disciplina a nossa profissão acho uma boa descrição né em termos hierárquicos a de a que que o terapeuta deve responder né que ele deve estar sob controle do qu na sua atuação profissional eu vou pegar um pouquinho do que o Pedro falou também que que eu acho sempre importante incluir dentro de uma prática Clínica inclusive quando a gente fala sobre autoconhecimento agências
de controle não esquecendo que psicoterapia é uma e que em tese a gente deveria ir contra todas outras porque as outras têm uma ideia de exploração do ser humano mas a gente sabe que nem sempre é assim e seria até um contra totalmente contra uma análise do comportamento e uma terapia Cristã porque ia ser contra uma ia colocar agência de controle junto com uma outra agência de controle que ia fortalecer mais e mais e mais outras Seria um grande problema eh tem um tempo esse texto tá lá no ibac o ibac tem um blog mas
eu tô escrevendo muito pouco lá mas eu escrevi uma difer inação na realidade foi para tretar com uma pessoa que fala besteira na internet é foi uma resposta na realidade a cara né da criatura eh a diferença entre uma psicologia feminista e uma psicologia Cristã qual que era a psicoterapia Cristã porque não fazia o menor sentido que aquela criatura tava falando por aí e até porque uma psicoterapia feminista vai est em busca de uma Equidade de gênero e não de doutrinar ninguém né pelo amor que tem muito a ver com o que a gente tá
falando tem essa hierarquização do Código de Ética tem hierarquização da nossa abordagem mas a gente tem que levar em conta os valores também de cada cliente só que considerar as práticas culturais agências de controle que eu acho que não tem como a gente correr disso quem gosta de cultura sempre vai por esse caminho né E aí aproveitando isso excelente que você falou fazendo a pequena propaganda o episódio lá do podcast que eu gravei com o César e com a Fernanda Brun a gente também abordou isso é a gente julgou essa pergunta lá n sou o
que que por que não seria legal uma psicoterapia Cristã e qual que seria a diferença disso para uma outra psicoterapia que adota outros outros valores outras ideologias como feminista ou várias outras formas de psicoterapia E aí a a Fernanda principalmente acho que foi ela que falou no final né sintetizando não sei que cés me corri vocês vão ver lá viu depois vai sair esse episódio fiquem atentos no picover lá podcast ela a gente foi debatendo no final Foram duas coisas lá o primeiro a a psicoterapia feminista ao contrário da psicoterapia Cristã ela não tá numa
uma manutenção do status quo né ela não tá tentando fazer a manutenção do status quo Ela não é uma ideia de que eu vou pegar justamente pessoa que já é oprimida por aqueles valores religiosos tem conflito e pegar e forçar isso para cima dela a ideia é fazer o contrário né é poder fazer o contrário e o segundo e mais importante é de que ela é válida no sentido de que ela tenta trazer uma coisa que os terapeutas podem não estar sob controle que são as especificidades da mulher na sociedade na Cultura individualmente biologicamente E
por aí vai eh que terapeutas não estão sob controle porque a psicologia não fala muito disso tradicionalmente muito dos dos principais eh textos artigos e dos teóricos psicologia eram homens e eles falam pouco ou nada sobre isso e isso são temas importantes na psicoterapia Então quando você fica sob controle de contingências que afetam uma mulher de determinada forma isso torna você um terapeuta melhor para aquela pessoa isso não é o mesmo de pregar um feminismo ideológico vamos supor que você é feminista radical ou intersal e você fica pregando as ideias específicos daquela e para ela
ir para me não é isso é você entender aquilo Para justamente ajudar a pessoa que tá passando por um sofrimento e você se sensibilizar você tá basicamente ampliando o seu repertório não reduzindo você tá conseguindo ficar sob controle de outras coisas que se você não tivesse estudado você não ficaria você não seria tão capaz de atender aquela pessoa é e acho que sempre bom você pegar né analisar contexto histórico acho que acho que eu até comentei isso no episódio do podcast também Pode ser que chegue um dia que a gente não precise mais falar sobre
terapia feminista sobre terapia afirmativa sobre enfim mas acho que não estamos infelizmente ainda nesse momento histórico acho que ainda é importante você falar de terapia afirmativa né estudar sobre isso para que um dia qualquer bom terapeuta não precise se dizer na terapeuta afirmativo mas a a a a o motivo de você estudar para mim é esse que Pedro falou é você tomar cuidado para não revitimização disso porque às vezes são coisas muito sutis assim sabe que você deixa passar às vezes da maneira como você faz uma pergunta né né e e enfim e todos os
marcadores diferentes assim né Tem enfim minorias sexuais minorias de gênero questões envolvendo sorofobia questões envolvendo Enfim acho que tem muita coisa envolvida aí e gente a gente passou tão rápido para mim mas a gente já tá aqui para no horário para encerrado também a Live só queria perguntar para vocês se você sem primeiro agradecer achei ótima a discussão acho que a ideia da dessa série é muita gente tá vendo depois também então podem deixar o comentário seguir n o Pedro as redes sociais também tá marcado lá junto com né no no post de compartilhamento de
divulgação dessa Live eh eh considerações finais sobre o capítulo sobre o tema em geral eu eu acho que é um capítulo bem interessante mas confuso para para quem já não tá debatendo e pensando sobre isso também né eu ao Porque eu tive essa experiência várias vezes eu gostava do so reviso mas sempre que eu passava ele para alunos era um caus Assim eh a gente sempre tem que montar grupo de estudo para explicar e debater Capítulo a Capítulo senão fica muito confuso eh e é por isso devido essa tentativa dele de falar rapidamente sobre temos
muito densos né Muito complexos esse do conhecer eu diria que ele abordou várias formas diferentes do que que seria conhecer e ele nem traz uma definição do que que é no final das contas ele aborda várias formas que é você conhecer as causas né você descrever sobre o controle de que está algo é uma forma de conhecer você descrever o próprio comportamento é uma forma de conhecer você eh ter sido reforçado naquele contexto para fazer com que você conheça algo você lembre daquilo então é muitas formas diferentes e no final ele não traz um é
isso ou aquilo outro né ele também fala de conhecimento científico e tal então ele não traz uma definição Eu não acho isso de todo ruim porque eu acho que conhecer realmente é uma palavra ampla para várias coisas diferentes para classes muito diversas de comportamento então eu não acho isso de todo ruim mas eh nem de perto eu acho que ele resolve o problema também não não chega perto solucion O que é conhecer não quero agradecer Pedro por ter aceitado achei que a discussão foi super legal e sempre leva para discussões boas sempre deixa um monte
de coisas em aberto que eu acho que a gente nunca vai conseguir resolver mesmo então tá tudo bem a gente continua fora em outros espaços né para para continuar nisso então obrigada para mim foi muito legal sempre é legal vai não dorei muito muito obrigado mesmo Cesar ano por me convidar tô feliz demais de ter participado também adorei Sempre que precisar só chamar Ok tá certo valeu pessoal valeu Pedro Valeu Ana Valeu a audiência a gente se vê em duas semanas paraa discussão do Capítulo 10 boa noite boa noite boa noite