[Música] Olá pessoal tudo bem bem-vindos ao Brasil escola eu sou o Professor Jair Beraldo e o assunto da aula de hoje será estrutura e formação das palavras mas antes não se esqueça de se inscrever no nosso canal e de clicar no Sininho das notificações vamos pra nossa [Música] aula bom meus amigos Nesta aula nós trabalharemos dois aspectos fundamentais da língua portuguesa o estudo dos morfemas e o estudo dos processos de formação das palavras quando nós falamos em morfemas nós estamos falando das estruturas das partes que se unem no processo de construção de uma palavra fazendo
uma metáfora seria como se os morfemas fossem os tijolos e a palavra fosse uma parede e a partir da União desses tijolos a partir da União desses morfemas nós conseguimos construir Nossa parede nós conseguimos construir Nossa palavra são morfemas o radical os afixos prefixo e sufixo a desinência a vogal temática o tema e as vogais e consoantes de ligação Primeiro morfema meus amigos o radical eu gostaria de que vocês entendessem o radical como sendo o núcleo semântico e estrutural da palavra é como se o radical fosse o alicerce da palavra é como se ele fosse
a estrutura mais importante o núcleo de construção da palavra para que nós identifiquemos o radical é muito fácil basta você pegar várias palavras que você percebe que possui uma certa semelhança semântica e uma certa semelhança estrutural por exemplo se eu pego as palavras Ferreiro ferrugem ferragem ferradura e ferragista note que em todas essas palavras nós temos uma semelhança semântica todas elas se remetem à ideia do mineral ferro e notem que em todas elas nós temos uma estrutura semelhante né repete-se em todas elas o Fer essa estrutura que se repete em todas elas é o radical
então no caso o f e r r fazem parte do radical das palavras derivadas do ferro nós podemos acrescentar a esse radical os chamados afixos os afixos são estruturas que nós acrescentamos antes ou depois do radical para de alguma maneira modificá-lo para acrescentar a ele um novo sentido para mudar sua classe gramatical esses afixos que são colocados antes do radical eles são chamados de prefixos pré quer dizer antes então se nós pegamos palavras como infeliz desleal reler e coautor em todas essas palavras nós temos prefixos em infeliz nós temos o in com sentido de negação
em desleal nós temos o prefixo des que também tem uma ideia de negação em reler nós temos o prefixo re que significa novamente reler seria ler novamente e em coautor esse co é um prefixo que significa com ser coautor de algo é ser autor de algo com alguém junto a alguém o segundo afixo que nós temos é o sufixo e o sufixo será o afixo que nós acrescentamos ao radical depois então o sufixo ele aparece depois do radical por exemplo se nós pegamos palavras como felizmente comestível lealdade e Brasileiro nós temos a presença de sufixos
Infelizmente o sufixo mente transforma o adjetivo feliz em advérbio na palavra comestível o sufixo v significa possibilidade comestível é aquilo que pode ser comido lealdade o sufixo Dad transforma o adjetivo Leal em um substantivo já em brasileiro o sufixo eiro entre vários significados ele pode indicar profissão como Engenheiro no caso da palavra brasileira ele indica nacionalidade brasileiro é quem nasce no Brasil o próximo morfema sobre o qual nós falaremos seria a desinência nós vamos entender a desinência como sendo um tipo específico de sufixo ou seja uma estrutura que eu coloco depois do radical com a
finalidade de indicar flexão então a desinência é uma estrutura que eu coloco após o radical e que indica flexão as desinências se subdividem em dois grupos as desinências nominais e as desinências verbais no caso das desinências nominais que ocorrem nos nomes nos substantivos nos adjetivos elas indicam flexão de gênero e de número então por exemplo nas palavras garoto e garota nós temos a flexão de gênero masculino e feminino no caso das palavras casa e casas nós já temos a flexão em número do singular para o plural no os verbos as desinências elas poderão ser modo
temporais ou seja indicam flexão de tempo e modo ou número pessoais ou seja indicam flexão de número e de pessoa por exemplo se nós pegamos a forma verbal falaríamos Note que a terminação ria em falaríamos indica verbos no futuro do pretérito do indicativo comeria falaria beberia dormiria futuro do pretérito do indicativo ou seja trata-se de uma desinência modo temporal já a terminação mos falaríamos indica a primeira pessoa do plural nós falaríamos se indica a primeira pessoa do plural trata-se de uma desinência número pessoal indica o número e a pessoa do verbo no caso das vogais
temáticas nós temos um morfema que tem uma definição um pouquinho mais complexa nos nomes a vogal temática será o a o e e o o átonos ou seja não podem ser a sílaba tônica que aparecem no final das palavras e que não indicam flexão de gênero é o caso por exemplo das palavras montanha empate e carro as palavras montanha empate e carro terminam em a e e o respectivamente esse a esse e e esse o não indicam gênero nós não temos Montanha em montanha nós não temos empate macho empate fêmea carro macho e carro fêmea
elas não indicam gênero e notem que elas são átonas elas não trazem a sílaba tônica das palavras Então o a o e e o ó no final das palavras dos nomes não indicando flexão de gênero e sendo átomos são vogais temáticas nos verbos a vogal temática ela serve para indicar a conjugação então se eu pego por exemplo verbos como estudar comer e dormir o AD do estudar é vogal temática indica que o verbo possui a primeira conjugação o É de comer também é vogal temática indica que o verbo se encontra na segunda conjugação e em
dormir o i também vogal temática indica que o verbo se encontra na terceira conjugação Resumindo verbos de primeira conjugação possuem vogal temática a verbos de segunda conjugação possuem vogal temática e verbos de terceira conjugação possuem vogal temática i o próximo morfema é o tema e o tema nada mais é que a união entre o radical e a vogal temática então quando eu pego as estruturas montanha empate e carro por completo essas estruturas são formadas por temas o montan é o radical o a vogal temática a união entre as duas estruturas tema o empate até o
t é meu radical o e vogal temática a soma de tudo tema no caso da palavra carro car seria o radical o o vogal temática união entre essas duas estruturas dá origem ao tema lá nos verbos estudar comer e dormir Note que o estuda o come e o dorme são nossos temas eu tenho radical mais as vogais temáticas a e e i o r não faz parte do tema o r aí é uma desinência de infinitivo ele é uma terminação verbal então no caso dos verbos o r não entra no tema eu pego apenas o
radical e a vogal temática último morfema são as vogais e consoantes de ligação Esses morfemas são utilizados eles são acrescentados a uma palavra por meros critérios de eufonia Jairo Me explique isso a palavra eufonia é formada pelo prefixo eu que significa bonito agradável mais fonia que significa som então eu acrescento uma vogal de ligação ou uma consoante de ligação entre os demais morfemas apenas para ligar e ao ligar elas melhoram a sonoridade das palavras por exemplo quando nós pegamos a palavra ultrassom a palavra ultrassom era grafada com ifen de acordo com a antiga ortografia com
a nova ortografia F ela perdeu o ifen é grafada toda junta se eu simplesmente unisse Ultra mais som ficaria Ultra Zom um s entre duas vogais tem som de z para melhorar o som nós acrescentamos uma consoante de ligação ultrassom no caso da palavra cafeicultura quando criaram a palavra café e cultura Alguém achou que café cultura não ia ficar muito bacana o som não ia ficar muito bom a acrescentaram um I vogal de ligação Cafe I cultura galera agora uma passagem rápida pelos processos de formação visto que são assuntos muito importantes e que exigirão de
nós um pouquinho a mais de tempo um pouquinho a mais de detalhamento por isso nós falaremos sobre cada um deles em aulas específicas mas de antemão nós temos como processos de formação de palavras como forma de unir essas estruturas primeiramente a composição ocorre a composição quando Nós criamos uma palavra a partir da união entre radicais já existentes a partir da união entre palavras já existentes é o caso por exemplo de guarda-chuva guarda-chuva é uma palavra composta é união de guarda mais chuva mais adiante nós veremos que essa composição pode se dar por justa posição ou
por aglutinação mas esse é assunto para uma próxima aula além da composição nós temos a derivação na derivação nós vamos trabalhar com um único radical Com uma única palavra e normalmente a ela nós acrescentaremos afixos ou o prefixo ou sufixo é o caso por exemplo de desleal desleal é uma palavra derivada nós temos a palavra leal e a ela sentamos o prefixo des é o caso da palavra brasileiro em que nós pegamos a palavra Brasil e acrescentamos a ela um sufixo o sufixo eiro a derivação ela pode se dar por meio da derivação prefixal sufixal
prefixal e sufixal parassintética regressiva ou deverbal ou imprópria mas mas também é assunto para uma próxima aula um outro processo de formação de palavras que nós temos é A onomatopeia talvez você já conheça a onomatopeia como figura de linguagem que se trata do uso expressivo da imitação de sons de animais de objetos de ações aqui na formação de palavras o princípio é o mesmo palavras formadas por onomatopeia são palavras produzidas a partir da reprodução de sons de animais de objetos ou de ações é o caso por exemplo de palavras como ping-pong tic-tac ou benv e
o último processo de formação de palavras que nós temos é abreviação ocorre abreviação quando Nós criamos uma palavra a partir da redução da diminuição de uma palavra ou radical já existente mantendo o mesmo significado é o caso por exemplo da palavra foto oriunda da abreviação ou redução de fotografia é o caso da palavra pneu também oriundo de uma abreviação de uma redução de pneumático Assim como nós temos na palavra moto uma abreviação ou redução de motocicleta galera Espero que tenham gostado de nossa aula por favor compartilhem esse vídeo com seus amigos deem uma olhada nos
links da descrição sigam nossas redes sociais e no mais aquele abraço até a próxima [Música] i