[Música] Olá eu sou edane Sou psicóloga especialista em trauma mas eu costumo dizer que a minha melhor credencial é que eu sou uma grande curiosa sou uma apaixonada pela natureza humana e por todas as suas potencialidades por todas as suas infinitas possibilidades é um grande prazer para mim trazer uma fala para você nesse evento e eu escolhi como tema para hoje o tema limites pessoais eu acredito que o tema limites é importante para qualquer pessoa mas acho ele especialmente importante quando falo para mulheres porque muitas de nós chegaremos a vida adulta com nosso sistema de
limites pessoais bastante fragilizado isso tem a ver com os atravessamentos sociais da cultura eh ainda Vivemos em uma sociedade machista Pat arcal em processo de mudança mas essa mudança é lenta deixa resquícios deixa sequelas e muitas de Nós aprendemos a o nosso papel nas relações aprendemos sobre o cuidar sobre o servir a partir dessa Ótica social e cultural que que muitas vezes viola o nosso sistema de limites então quando falo para mulheres acho um tema especialmente importante Além disso existem dois outros grandes grupos de temas que se relacionam tão muito próximos do tema limites pessoais
relacionamentos e trauma eu diria que são três temas que não se dissociam quando falo em limites estou falando também de relacionamentos e também estou falando De traumas de relacionamentos porque o nosso sistema de limites vai se mais saudável ou menos Saudável em interferir na forma como nos relacionamos e alguns padrões como dependência e codependência emocional que vou falar um pouco mais adiante são padrões de relacionamentos mais frequentemente encontrados em mulheres e que T uma relação muito próxima com o sistema de limites o trauma por definição é uma violação de limites nós temos Nossa nossos limites
violados no trauma sejam os limites físicos mentais emocionais ou de cursos vou passar por essas categorias também ao longo da minha fala mas o trauma envolve alguma violação de limites e se esse trauma foi muito precoce ele faz com que a organização a estruturação dos limites pessoais não seja bem desenvolvida né se ele foi num momento muito cedinho impede o bom desenvolvimento de um sistema de limites e se ele foi mais à frente quando já existia uma organização de limites pessoais ele pode desorganizar essa estruturação e quando falamos em trauma Quando falamos em relacionamentos também
Cabe um recorte de gênero importante só para vocês terem uma ideia nos estudos sobre transtorno do estress pós-traumático que é o t ou seja uma organização de sintomas que dura no tempo depois de ser vivido uma experiência traumática então a pessoa continua apresentando sintomas relacionados à aquela experiência que podem aparecer como pesadelos Flash backs né A Experiência aparece do nada como uma memória intrusiva e causa taquicardia alteração da respiração uma uma uma sensação de desconforto muito intensa ou de desconexão com as próprias emoções e toda uma lista de sinais e sintomas que caracterizam o transtorno
do estess pós-traumático são mais frequentemente vistas também em mulheres o que os estudos apontam é que que uma mulher que passa por um trauma importante um trauma de Choque tem duas vezes mais chances de desenvolver o transtorno do estess pós-traumático do que homens que passam pelos mesmos tipos de trauma então quando pensamos nesses dados sobre trauma e relacionamentos estamos num terreno que é mais sensível sim a nós mulheres e para começar a falar sobre limites pessoais vamos entender o que que são os nossos limites pessoais em geral quando eu pergunto para alguém o que que
te vem à cabeça quando você pensa em limites pessoais O que que você entende eu ouço coisas como Ah é dificuldade de dizer não ah é dificuldade de desagradar alguém de colocar eh um limite no sentido de não estou gostando disso de manifestar uma insatisfação E isso tem muito a ver com o nosso tema de hoje faz parte tá dentro do nosso tema tema de hoje porém é uma pequenina parcela eu quero te convidar a passear comigo nessa palestra por um entendimento mais amplo do que são limites pessoais um entendimento que coloca eh os limites
dentro de uma função psicológica importante então nós vamos pensar agora com limites pessoais como um sistema que tem uma função psicológica uma função que é nos ajudar a Inclusive a entender Quem somos nós e como nós nos relacionamos com a gente e com os outros como nos relacionamos com as nossas emoções com os nossos comportamentos com as nossas Sensações os nossos pensamentos e como nós nos relacionamos com as outras pessoas com as nossas tarefas com o meio ambiente o nosso ambiente de moradia de trabalho com tudo que nos cerca tem uma comparação né uma analogia
que é muito feita dentro de saúde emocional entre limites pessoais e a membrana C ar vamos lembrar lá das nossas eh das nossas disciplinas do ensino médio né das matérias lá do ensino médio que falavam de célula e aí a gente tem a membrana celular que tá ali aquela barreira né fininha em volta da célula da célula que tem uma função protetiva a membrana tem função de proteger a célula e para isso ela protege bloqueando a entrada de coisas que possam intoxicar essa célula se essa membrana estiver funcionando adequadamente deixando sair aquilo que não serve
mais que já teve centin em algum momento e agora não tem mais serventia nenhuma pode sair e também deixando entrar aquilo que vai nutrir a célula então se eu não estiver enganada E aí os biólogos e médicos de plantão podem me ajudar nisso Essas são algumas das funções da membrana que protege as nossas células os nossos limites pessoais estão paraa nossa vida física psicológica como a membrana está pra célula tem uma função protetiva porém essa função não é de uma barreira intransponível se a membrana da célula for uma barreira intransponível ela não tá fazendo seu
papel direito e a célula vai morrer porque não recebe a nutrição adequada os nossos limites são a mesma coisa são bordas fronteiras porém essas bordas E essas fronteiras que nos dão contornos psicológicos que nos ajudam a entender o que sou eu O que é não eu que está dentro o que está fora de mim Quais são as minhas responsabilidades Quais são as responsabilidades das outras pessoas quais são minhas emoções Quais são as emoções das outras pessoas será que eu tô absorvendo emoções que não são minhas o que sou eu o que que é o outro
né ajuda a ter uma delimitação da minha vida enquanto pessoa individual e ajuda também a me conectar com outras pessoas essas esses contornos essas bordas elas não podem ser nem poníveis que nada entra e aí eu não faço conexão nem com o que tá dentro de mim as minhas emoções os meus pensamentos nem com que está fora de mim as outras pessoas e também não podem ser totalmente soltas ou inexistentes que tudo entra tudo me atravessa Então os limites pessoais essas bordas psicológicas Elas têm que ser seletivas flexíveis mas conseguir discernir o que que eu
deixo passar que pode me nutrir o que que eu preciso bloquear que pode me intoxicar o que que de repente fez parte da minha vida em um determinado momento e agora não faz mais sentido para minha vida eu preciso deixar aí ou o que que eu não posso deixar aí quando os nossos limites pessoais não funcionam adequadamente pode acontecer uma confusão entre essas coisas e aí de repente eu me relaciono eh com pessoas que ao invés de me nutrir me causam adoecimento eu não percebo as necessidades do meu corpo cor físico e eu violo os
meus meu corpo físico diminuindo o meu autocuidado então nossos limites pessoais são esse conjunto de de contornos né psicológicos que nós que nos ajudam a nos entender no mundo e a nos posicionar diante da vida e diante das nossas escolhas os limites eles começam a ser criados eles começam a ser estruturados muito cedo nós Não nascemos com um sistema de limites pronto assim como Não nascemos com quase nada prontos Pronto né a criança o bebê quando nasce ele nasce com um sistema nervoso bastante imaturo né um sistema nervoso que vai terminar o amadurecimento durante o
processo de desenvolvimento Esse sistema nervoso ele é um sistema nervoso potencial para se tornar um sistema nervoso do adulto então o cérebro de uma criança não é o cérebro de um adulto em miniatura o cérebro de uma criança ele é como um cérebro com potencial para se tornar de um adulto ele tá ali com todas as partes não tá faltando partes não mas o amadurecimento delas as conexões elas vão ser desenvolvidas ao longo da vida nas nossas relações e as nossas experiências de vida vão influenciar muito em como essas conexões acontecem e no desenvolvimento de
de habilidades que dependem da maturação do sistema nervoso como por exemplo regulação emocional saber lidar com as nossas emoções como por exemplo controle de impulsos saber negociar com os nossos próprios desejos como por exemplo funções executivas atenção memória de trabalho planejamento organização pensamento lógico racional algumas das funções que são funções da nossa missão e e e capacidade para estabelecer vínculos também é algo que a gente aprende no desenvolvimento através das experiências que vivemos todas essas funções elas estão associadas a uma boa estruturação de limites pessoais então quando nós nascemos Nossa experiência é estritamente sensorial o
bebê ele tem uma experiência no mundo através dos Sentidos e do sentir tanto informações do meio externo pela visão pela audição pela fala e do Meio interno pelas Sensações essas sensações provocam conforto ou desconforto E aí a criança chora grita E aí o cuidador dessa criança que às vezes tá sintonizado com ela sabe diferenciar esse choro aí é um choro de dor de dente Esse é dor de barriga esse é fome Esse é porque tá Sujinho se o cuidador for bem sintonizado com a criança vai diferenciando Quais são as necessidades dessa criança então nós nascemos
Olha só com esse sistema nervoso esse cérebro tão pouco maduro Mas ele já vem com algumas áreas um pouco mais maduras mielinizadas que nós chamamos que é o aparelho fonador e deglutido para poder mamar e para poder gritar por ajuda que é a forma que o bebê tem de afetar um adulto para atender suas necessidades para atender suas necessidades de sobre vivência então uma das nossas primeiras necessidades é vínculo para conseguir alimento cuidado tudo que nós precisamos para sobreviver já que nascemos bastante dependentes nós precisamos nos vincular a alguém que proporcione esse Cuidado então vínculo
é a nossa necessidade um quando nascemos Nossa necessidade dois autenticidade porém se vínculo é igual a sobrevivência às vezes nós vamos colocar à prova nós vamos despriorizar a nossa autenticidade para garantir o vínculo porque vínculo igual a sobreviver falei de necessidades falei de todo esse processo no Nascimento por quê Porque quando eu falo de necessidades estou falando de limites pessoais duas palavrinhas que eu quero que vocês unam agora para todo sempre sempre que vocês ouvirem limites pessoais nós estamos falando do universo das necessidades de como eu identifico E como eu protejo as minhas necessidades como
eu garanto que elas sejam melhor atendidas aqui eu vou fazer um parêntese Antes de Voltar pro desenvolvimento humano que é precisamos diferenciar necessidades e expectativas necessidade é uma coisa expectativa é outra necessidade É sobre o que preciso para me manter Saudável em todos os níveis em todas as dimensões saudável fisicamente mente psicologicamente mentalmente emocionalmente para manter a saúde das minhas relações é sobre mim então limites pessoais tem a ver comigo expectativa É sobre o outro sobre o que eu espero do comportamento do outro que é uma batalha que a gente já sai perdendo não é
porque a gente não controla o comportamento do outro e ainda bem que a gente não controla imagine o seu comportamento controlado essa fusão do controle cria grandes expectativas em relação à outra pessoa então não confundam as duas coisas em alguns momentos vocês podem ver o discurso sobre limites pessoais sendo usado para manipulação do comportamento do outro numa tentativa de que as suas expectativas com relação a outras pessoas seja atendido limites pessoais não é sobre isso sobre suas necessidades e o que você precisa fazer para garanti-los para que você fique mais saudável e aí E aí
nós voltamos pro bebê então o bebê tem necessidade de alimento necessidade de toque necessidade de eh cuidados né de alguém que faça a sua higiene que proteja do frio que cuide no calor necessidade de atenção e afeto são das necessidades também extremamente importantes os nossas e esse bebê que tá tendo uma experiência exclusivamente sensorial vai sentir todas essas necessidades através de desconforto como esse desconforto é regulado pelo adulto que cuida desse bebê vai começando a ensiná-lo sobre suas bordas e suas fronteiras o quanto ele pode tolerar de desconforto o quanto ele não precisa tolerar que
medidas são tomadas ali para minimizar esse desconforto num primeiro momento físico depois mental depois emocional e mais tarde de recursos num primeiro momento físico porque tem a ver com essas necessidades mais básicas se um bebê passar horas no berço chorando gritando por ajuda e ele não recebe esse acolhimento do seu cuidador ele vai ter uma subida de nível de stress tão grande que isso começa a fazer uma sobrecarga do seu sistema nervoso e faz com que ele entre numa resposta traumática isso é o trauma uma sobrecarga no nosso sistema nervoso uma carga maior do que
aquela que podemos liar então não pensem no trauma só como eventos extraordinários e trágicos trauma não é só sobre tragédia violências negligências grandes abusos acidentes graves isso também são situações potencialmente traumáticas mas o trauma tá no nosso cotidiano basta que eu viva uma experiência que dê uma carga de estress no meu sistema nervoso maior do que aquela que eu posso lidar que eu não tenho estratégia de astralidade se essa situação foi vivida em desamparo sem uma Correa de uma outra pessoa ela abre mais janela ainda para traumatização então todos vivemos trauma nem todos ficamos traumatizados
mas esse é assunto de repente para uma outra palestra vamos voltar paraa experiência do bebê teve uma carga de stress se ela foi bem regulada ele vai aprendendo os seus limites a tolerância do stress se ela não foi bem regulada ele vai and desde cedo seus próprios limites isso mais na vida adulta pode gerar um adulto que tem dificuldade de perceber as próprias necessidades físicas estamos no âmbito do limite físico aqui então eu tô cansada e aí ao invés de ter aprendido que a regulação do cansaço é o descanso eu vou chegar do trabalho Exausta
e vou maratonar a série até de madrugada no sofá acordo de madrugada toda torta porque eu não consigo perceber e regular bem a necessidade do meu corpo eu recebi o alimento como forma de regulação do meu choro indiscriminadamente uma mãe que de repente amorosamente tentava acalmar essa criança sempre oferecendo o peito mas isso tornou uma regulação inespecífica eu tava com dor eu tava com fome eu tava Sujinho eu tava agoniado irritado com calor eu recebia sempre peito isso na vida adulta pode fazer com que eu busque no alimento a minha regulação emocional eu não não
distingo e busco no conforto alimentar a regulação para todas as minhas emoções então lá muito cedo a gente começa a aprender sobre os nossos limites físicos e depois mais tarde ganhamos um aprendizado sobre os nossos limites mentais e emocionais que é o quanto fomos validadas no que pensamos em como nos sentimos se nós crescemos em um ambiente onde nós recebemos validação de como nos sentimos e como pensamos nós tendemos a valorar o que sentimos e o que pensamos a dar valor pros nossos sentimentos pros nossos pensamentos e para agir a partir disso senão Se nós
formos reprimidas na forma que pensamos que Agimos que sentimos nós tendemos a ir perdendo Aquela tal da autenticidade segunda característica para adequar a nossa forma de pensar de sentir de agir ao meio a que fazemos parte para ganhar lembram validação para ganhar vínculo então pessoas que chegam à vida adulta por exemplo com ansiedade por agradar vão ultrapassar seus limites mentais e emocionais para poder agradar as pessoas ao seu redor vão negligenciar suas suas necessidades para atender as necessidades de outras pessoas Esse é o comportamento de codependência emocional eu vou me envolver Em relacionamentos E aí
eu tô falando de todo tipo de relacionamento eh sexo afetivo de trabalho relacionamentos familiares mãe filho entre irmãos qualquer relacionamento entre amigos onde eu acho que eu preciso sempre salvar o outro onde eu acho que eu preciso sempre consertar o outro ou proteger o outro em que eu me acho responsável pelas emoções das outras pessoas aprendizado começa muito cedo quando os meus limites mentais e emocionais não foram validados E aí eu recebi lá desde coisas como não senta desse jeito menina não faz isso não chora Abraça o irmãozinho que você tá morrendo de raiva Suas
Emoções vão sendo invalidadas e você vai aprendendo que o seu papel é cuidar da emoção das outras pessoas e proteger as outras pessoas e mais tarde Nós aprendemos os nossos limites de recursos sua atenção é um recurso sua energia é um recurso seu dinheiro seus bens materiais são recurso Como que você lida com seus recursos você consegue oferecê-los ao outro quando suas necessidades estão atendidas ou você faz dívidas para atender as necessidades de outras pessoas você tá Exausta você recebe uma ligação daquela amiga que só te liga para desabafar os problemas delas dela que faz
de você a ã o o o local de descarga emocional dela Mas você mesmo assim não consegue deixar de atender você vai dispender uma energia que você não tem para atender eh Esse chamado ou você faz isso só quando você está bem quando você está comos recurso disponível de energia e de atenção para oferecer pro outro Quais são suas prioridades Essas são as perguntas que nós precisamos fazer quando pensamos em limites pessoais para sintetizar Então essas quatro categorias de limites limites físicos tem a ver com o nosso corpo físico e com o nosso nosso Nossa
forma física de estar no mundo nosso espaço físico então tem a ver com as minhas necessidades de alimentação e Nutrição descanso sono relaxamento silêncio movimento tudo aquilo que é importante para manter o meu corpo físico saudável eu consigo identificar e ter mecanismos internos internos de proteger essas necessidades de garantir que elas sejam melhor atendidas ou eu mesma violo os meus limites físicos a todo momento limites físicos ainda também se relacionam com o nosso espaço físico como eu gosto que o meu espaço físico seja organizado eh quem eu permito que entre no meu espaço físico de
intimidade na minha casa por exemplo quem eu não permito Eu tenho esse discernimento como eu gosto de ser tocada como eu não gosto de ser tocada então tudo que tem a ver com o meu corpo físico e com o espaço físico que eu ocupo no mundo limites físicos limites mentais tem relação com as minhas crenças com os meus valores com as minhas opiniões sobre a vida o quanto eu consigo assumir as minhas escolhas e viver a partir das minhas escolhas ou será que não será que eu tenho uma família que pensa muito diferente de mim
se comporta muito diferente de mim e eu não consigo assumir diante da minha família as minhas escolhas então eu acabo vivendo de acordo com o que outras pessoas determinaram para mim com a vontade eu me sinto para assumir minhas opiniões minhas crenças meus valores e escolher minha forma de viver a partir disso di dos meus limites mentais meus limites emocionais Como o próprio M já diz fala de como me conecto com minhas emoções e e como encontro formas de manifestá-los pro mundo então nós temos todas as emoções eu não venho daquela escola de Emoções boas
e Emoções ruins eu venho de uma escola que entende que toda emoção é informação emoção é uma característica do corpo é uma sequência de reações zinhas fisiológicas que acontecem no nosso corpo a partir de um estímulo que pode ser um estímulo que veio de fora algo que aconteceu comigo e pode ser um estímulo que veio de dentro um pensamento uma sensação física que dispara uma sequência de reações que eu vou nomear como emoção por exemplo eu tô andando na rua e de repente eu vejo um vulto atrás de mim meu coração acelera minha respiração se
altera minha pupila vai dilatar eu melhor me orientar no espaço né os meus músculos vão ganhar mais potência mais tonos né meu coração vai bombear mais sangue pros músculos longos do coro do do do corpo para se eu precisar correr fugir ou lutar todo o meu corpo sem que eu pense sobre isso se prepara para uma reação isso é a emoção do Medo acontecendo no meu corpo assim da mesma forma acontece com a raiva com alegria com a tristeza que são algumas das nossas emoções primárias nossas emoções básicas a aversão também é uma emoção básica
e alguns autores vão incluir também a surpresa como emoção básica então a emoção é essa primeira a reação antes que eu pense do que tá acontecendo o meu corpo já está fazendo coisas já está reagindo isso a gente vai legendar como as nossas emoções a partir do momento que essas emoções são processadas em níveis mais altos do nosso cérebro do nosso sistema nervoso elas ganham significado a partir das nossas memórias da nossa história das nossas crenças e valores e aí elas viram sentimentos então ciúme eh paz contentamento gratidão [Música] eh inveja enfim a lista Aí
de de sentimentos ela é gigantesca de feito essa diferença entre emoção e sentimento as nossas emoções eh elas existem desde sempre mas nós não regulamos as nossas emoções automaticamente Não nascemos com essa habilidade precisamos da convivência com outras pessoas para aprender a regulação emocional então regulação emocional que é a forma como identific as nossas emoções e liberamos essas emoções Agimos a partir dessas emoções porque toda a emoção é informação Então ela serve para Nos preparar para uma ação para fora ou uma ação para dentro ela começa na Correa no contato com alguém lá atrás que
nos ensinou a legendar e a lidar com essas emoções ensinou bem ou talvez não tão bé assim e aí pode ser que eu chegue à vida adulta entendendo quando eu sinto raiva e usando essa raiva para reposicionar um limite meu por exemplo a raiva é uma emoção extremamente invalidada na nossa cultura porque nós confundimos raiva com violência então violência é uma distorção já de uma raiva que não achou caminho saudável de manifestação então quando eu sinto raiva é uma sinalização do meu corpo que algo aconteceu ou um limite meu foi violado ou eu tô diante
de uma injustiça e ela mobiliza ela nos mobiliza para que nós possamos agir a partir disso para dizer não daqui não ultrapasse não não quero não não gosto que isso não se repita para reposicionar os nossos limites no espaço sem precisar da violência quando eu não consigo fazer isso ou quando eu aprendi a agir a partir da Explosão aí eu tenho violência ou eu tenho ten explosão ou eu tenho implosão que a raiva que vai paraa dentro que eu não consigo manifestar de jeito nenhum e ela se transforma num sintoma Então temos algumas emoções que
são mais exteriores nos preparam para agir para fora raiva alegria que é como a alegria é uma grande notificação das nossas conquistas ela nos ajuda a ir pro outro para comemorar as nossas conquistas para notificar e para e para ir ao encontro das outras pessoas porque vínculo é importante paraa Nossa espécie então alegria ela é mais exteriorizando também assim como a raiva são energia são emoções que colocam energia para cima tristeza coloca energia para baixo para fazer o contrário para fazer introspecção nos colocar para dentro de nós para que nós possamos processar os nossos lutos
as nossas perdas para comunicar as pessoas ao nosso redor o nosso bando que nós precisamos de suporte de apoio então é uma emoção que tem um caminho inverso da raiva e da alegria é um caminho de introspecção nos prepara para uma ação para dentro assim como o medo que nos coloca em alerta para lutar para fugir para lidar com algo que parece ameaçador pra gente em excesso nos paralisa em falta nos coloca em risco todas as emoções minhas queridas T função então por isso pensar nas emoções como formação é muito importante porque a gente pega
essa informação e une com a informação racional para nos direcionar paraas melhores escolhas razão sem emoção não nos leva a boas escolhas e o inverso também não por isso integração corpo mente é a grande premissa aí da atualidade dentro das grandes terapias e também das da neurociência da neurobiologia interpessoal essas duas informações casadas nos direcionam para Aquela nossa segunda necessidade autenticidade falei tudo isso sobre emoções para dizer que limites emocionais diz respeito à conexão com as nossas emoções e a forma de manifestá-los no mundo então eu valorizo a minha tristeza eu estou triste Eu me
permito viver a minha tristeza ou não eu vou tomar um remedinho porque eu preciso mesmo entrar no carro e trabalhar e aqui eu não quero fazer Nenhuma crítica à Farmacologia ela muitas vezes é necessária mas o uso exagerado e banalizado que nos afasta de viver dores que são dores humanas que nós precisamos viver para nosso processamento de perdas de lutos pode ficar muito comprometido numa cultura que entendu o conforto igual a não sentir então sentir é importante quando a gente fala em sentir eu não vou sentir só conforto eu vou sentir também os desconfortos eles
são informação para nos direcionar às vezes para direcionar o o caminho não é por aqui é por aqui então quanto que eu consigo ler as minhas emoções escutar as minhas emoções e dar direcionamentos na minha vida a partir delas ou eu tô sempre engolindo aquela raiva o meu limite está sendo violado o tempo todo e eu tô sempre colocando aquela raiva para dentro e Fazendo de Conta que tá tudo bem isso são sobre limites emocionais e limites de recursos já acabei adiantando mais atrás tem a ver com a nossa energia a nossa atenção o nosso
o dinheiro todo mundo leva sua energia sua atenção e seu dinheiro indiscriminadamente ou você consegue usar isso para proteger as suas necessidades para tê-las atendidas e a partir daí a partir de ter suas necessidades atendidas você consegue se direcionar pro outro então quando Nós pensamos que temos quatro categorias de limites físicos mentais emocionais e de recursos cada uma dessas categorias pode ter limites saudáveis ou seja membrana da célula flexível com discernimento do que entra do que sai ou eles podem ser rígidos demais membrana da célula que não entra nada e nem sai nada ou eles
podem ser soltos inexistentes tudo entra tudo sai essa combinação vai nos levar às vezes para comportamentos nas relações na relação com o outro na relação com um agente que não são saudáveis por isso sem limites suas relaçõ vão te adoecer porque se eu tenho por exemplo eh limites físicos soltos tudo entra a minha autoimagem está determinada pelo externo eu vou ter uma hipervalorização da aparência física por exemplo muitos procedimentos estéticos me senti aprisionada no meu próprio corpo eu vou ter uma autoimagem que tá sendo determinada sempre pelo que tá fora de mim parece pouco intuitiv
né quando eu falo limites físicos soltos da hiperfoco na imagem As pessoas dizem mas não seria rígido porque a pessoa tem uma rigidez do Cuidado Com o coco não essa são soltos porque tá sendo atravessada a alto Imagem tá sendo atravessada por um padrão que muitas vezes nem saudável é agora se eu tenho limites físicos soltos por exemplo eu também me torno sem corporificada não me conecto com as minhas Sensações E aí eu atropelo as minhas necessidades de sono de fome de sede de descanso vira Uma Mente flutuante que não para como se eu só
existisse daqui para cima metáfora que a gente usa associando a mente à cabeça embora a mente esteja no corpo todo então vira Uma Mente flutuante onde eu atropelo as minhas necessidades físicas com limites físicos muito rígidos se eu tenho limites mentais muito soltos eu não vou conseguir assumir as minhas escolhas então no tempo eu vou estar sempre vivendo as escolhas feitas por outras pessoas eu não vou estar conseguindo me sentir à vontade para manifestar as minhas opiniões nos diversos lugares que frequento eu vou ter medo de Exposição excessiva se eu tenho limites mentais muito rígidos
eu não flexibilizou nada eu não me interesso pelo outro pelo diferente de mim só a minha verdade me cabe se eu tenho limites emocionais muito soltos eu começo a me sentir responsável pelas emoções das outras pessoas e aí posso entrar em padrões de relacionamento de dependência ou codependência emocionais onde eu abro mão das minhas necessidades sempre para atender o outro e aí eu perco o discernimento de se aquela relação é saudável para mim ou não se aquela relação me nutre ou me intoxica porque a minha necessidade não é importante eu aprendi lá atrás que eu
precisava prever o desejo a vontade e as necessidades das outras pessoas e eu funci I em direção a isso então eu abro mão daquela informação pelas emoções todas que falei para vocês e vou atender o desejo do outro Vivo em função da necessidade da vontade e das emoções das outras pessoas ao passo que se eu tenho limites emocionais muito rígidos eu não me conecto não crio relações de intimidade ninguém se aproxima de mim eu perco a conexão com aquela nossa primeira necessidade falada que foi ouv se eu tenho limites de recursos muito soltos qualquer um
leva meu dinheiro me individo inclusive para poder resolver o problema das outras pessoas mesmo essa outra pessoa sendo um adulto com com autonomia qualquer um Leva minha atenção qualquer um leva a minha energia eu não consigo estabelecer essa delimitação de eu preciso agora me proteger cuidar da minha energia descansar oferecer a minha atenção em relações recíprocas e de trocas dignas eu tô sempre numa doação que é uma doação que se confunde com generosidade nossa sociedade que é uma sociedade uma cultura de muito emaranhamento emocional é do nós não gostamos na nossa família disso nós não
queremos a gente as emoções das pessoas se misturam então é muito fácil confundir isso com generosidade E aí eu tô sempre numa doação de algo que eu não tenho para doar pro outro e e a e e não não consigo doar me doar para mim mesma eu não consigo me priorizar em nenhum momento ao passo que se eu tenho limites de recursos muito rígidos eu não entro em contato com a necessidade do outro eu perco a capacidade de empatia e de comp chão vejam minhas queridas que qualquer dos limites rígidos demais e soltos demais estamos
falando de dois lados da mesma moeda um me isola e eu perco conexão e o outro me torna torna completamente atravessada pelo que tá fora de mim eu perco Contorno bordas psicológicas Em ambos os casos eu vou ter um acúmulo de estress falei agora a pouco sobre trauma trauma igual a estress circulando no nosso organismo e quando eu falo isso eu tô falando não só simbolicamente como factivel né porque quando Vivemos um estress nós temos toda uma carga de neurormônios primeiro mediada num primeiro momento pela in noradrenalina depois para sustentar a resposta ao ao estés
entra o sistema endócrino eh na jogada com o cortisol então nós temos toda uma bioquímica e neuroquímica acontecendo no nosso corpo que foi preparado para receber essa carga por curtos períodos de tempo nós fomos preparados para receber uma carga de estress para nos mobilizar para agir diante da situação e depois de descarregar e voltar esse corpo pro equilíbrio se eu tô sustentando essa carga de stress no tempo eu começo a Gerar inflamação inflamação no tempo igual adoecimento físico mental emocional então se eu tô no tempo não dizendo os nãos que eu preciso dizer se no
tempo eu tô negligenciando o meu autocuidado porque eu aprendi que eu não posso priorizar o meu autocuidado se no tempo eu estou abrindo mão daquilo que é importante para mim o tempo todo acreditando que eu tô sendo Generosa com outro eu tô sendo zero Generosa comigo mesma porque no tempo que eu tô provocando é inflamação e di e abrindo janelas para diferentes tipos de adoecimentos por isso sem limite suas relaç suas relações vão te adoecer ser a pessoa boazinha demais pode matar você liter nor mente porque pode no tempo acumular um nível de stress e
de inflamação que abre um quadro clínico Irreversível E aí vocês vão me dizer ai Diane muito bonito tudo isso mas vai fazer não é vai dizer ou não que você tem que dizer vai cuidar do seu autocuidado te priorizando vai dizer vai cuidar dos seus recursos primeiro para depois pensar nas outras pessoas ao seu redor tudo isso vai fazer com que você seja Vista como egoísta ingrata eu sinto culpa eu me sinto uma pessoa péssima são algumas das coisas que eu escuto em atendimento e que eu vivi durante muitos anos na minha vida quando eu
vivia dentro de um padrão de limites soltos então eu sei que não é simples o processo de trabalho com limites minhas queridas Talvez seja dos trabalhos em autoconhecimento mais delicados que nós temos para fazer fazer porque quando nós começamos a trabalhar nos nossos Limites primeiro que nós passamos por estágios o primeiro estágio é o estágio que nos dá um pouco de raiva que é perceber o quanto ao longo da vida os nossos limites foram violados pelos outros e por nós mesmos então isso começa a dar uma certa raiva e a gente fica um pouco reativa
a gente acaba às vezes saindo de um limite solto lá pro outro extremo do limite rígido Eu tenho tanto medo que o meu limite seja violado que eu me fecho e não permito conexão e vínculo depois desse estágio da raiva se eu continuo trabalhando nos meus limites pessoais em geral eu entro num limite que é começar a observar os limites das outras pessoas aí eu viro a julgadora dos limites dos outros ah lá Fulano não consegue colocar Limites não consegue dizer não não consegue se posicionar não consegue se priorizar não consegue atender as necessidades que
que deveria est atendendo Como por exemplo o autocuidado eu viro a juíza dos limites alheios e isso são etapas que se eu continuo nesse trabalho eu vou chegar no equilíbrio que é entender que limite não é um combo ou eu tenho limites saudáveis ou eu não tenho eu posso ter limites mais saudáveis num tipo de relação menos saudáveis em outros tipos de relação limites físicos mais saudáveis limites emocionais menos saudáveis então nós temos uma variação por isso é um sistema de limites e que cada pessoa dá conta de fazer o que dá conta de fazer
para quê aquele momento o mais importante é um uma auto-observação constante aliás eu digo que auto-observação é 50% do caminho para muita coisa na nessa vida não é e uma auto-observação constante vai fazer com que a gente comece a ver onde os meus limites estão mais fragilizados e talvez por ali eu precise começar um trabalho e um trabalho devagar que pode ser que eu consiga fazer sozinha ou pode ser que eu precise de ajuda não necessariamente essa ajuda vai ser uma ajuda profissional pode ser uma ajuda da minha rede de apoio das pessoas que eu
confio para me sinalizarem para estarem comigo quando eu tiver o desconforto de colocar um limite para alguém que tenha uma reação ruim ao meu limite porque quando a gente começa a estabelecer limites e se você vem de uma história de vida que você não costumava fazer isso as pessoas já esperam de você outra coisa E aí a as pessoas ao nosso redor sempre vão querer mais do mesmo da gente Então quando você começa a colocar limites pode vir uma reação não muito agradável você vai receber julgamentos e julgamento não é uma coisa agradável de se
receber isso pode causar uma ativação emocional que te lembra lá o seu trauma lá na infância de porque os seus limites ficaram dessa forma talvez você não traga essa memória declarativa entendida consciente mas você tem uma sensação de que aquela resposta da pessoa negativa o seu posicionamento de limites que te chamou de egoísta que te chamou de ingrata que disse que você tá mudada hein mas você não era assim mas só pensa em você mesmo agora é ao ouvir isso você vai sentir um desconforto e provavelmente o seu corpo Reconhece esse desconforto lá de trás
e que foi por causa desse desconforto que você foi se adaptando então começar a estabelecer limites Exige uma travessia por alguns desconfortos por isso não dá pra gente fazer tudo de uma vez minha gente não pegue todos os seus limites e vá resolvendo colocá-los a partir de agora é preciso etapas a primeira etapa é identificar é se auto-observar é olhar paraos seus limites pessoais e se perguntar eu estou atendendo as minhas necessidades físicas mentais emocionais de recursos de que forma os meus limites são violados em cada uma dessas esferas eles são mais soltos ou são
mais rígidos eu permito que qualquer um de Olha os meus limites ou eu não tô conseguindo me conectar e ter relações de intimidade com ninguém então o primeiro passo de um trabalho com com limites é identificação desses limites depois disso nós vamos para um segundo passo que aí começar a comunicar esses limites entendendo que vai ter desconforto e que nós podemos a partir de uma relação muitas vezes de afeto lidar com esse desconforto e às vezes vamos precisar comunicar os nossos limites mais de uma vez uma duas três essas pessoas estão acostumadas a se relacionar
com alguém que não estabelecia limites Então não vai ser na primeira na primeiro estabelecimento que isso vai que esse aprendizado vai ser feito mas levando para um lugar de que as suas relações de escolhas são importantes para você é por aí que a gente começa a nossa comunicação se por exemplo você sente desconforto com a os comentários da sua família sobre suas escolhas alimentares vamos aproveitar que estamos em um Congresso de de saúde você faz lá escolhas alimentares que não são as mesmas da sua família de repente você não come carne ou de repente você
você come algumas coisas um pouco mais saudáveis e você vira começa a a ter aquele bullying Zinho não é verdade eu quando mudei a minha alimentação sofria muito bullying dos amigos e da família porque deixei de comer uma série de coisas e aí você começa a se incomodar com isso isso é um limite seu sendo violado que em algum momento vai exigir uma comunicação e que não precisa ser necessariamente violenta você pode partir do pressuposto que essa relação é uma relação de amor e de afeto e dizer isso paraos seus né eu eu me sinto
desconfortável quando vocês fazem piada com a minha escolha e alimentar Isso me deixa constrangida tá fazendo com que eu perca a vontade de me alimentar perto de vocês e vocês são importantes para mim eu não gostaria de perder esse contato então e comunicando os seus limites aos poucos na nas diferentes relações é um treino Então como todo treino tem que ser em etapas você não tá muito tempo sem malhar você vai pra academia e arrasa e faz tudo com peso máximo que você vai se lesionar com limites a mesma coisa você não tem uma vida
inteira sem estabelecer limites E você vai querer começar a colocar limites para tudo e para todos você vai se lesionar só que emocionalmente Então é os poucos é primeiro estudando os seus limites identificando onde eles estão mais frágeis pedindo ajuda se for necessário ajuda às vezes da tua rede de apoio ou até de uma ajuda profissional para atravessar o desconforto Inicial que vai ser colocar limites como todo bom treino com o tempo esse desconforto vai se reduzindo e nós vamos começando a entender que Limites não é sobre não se importar com o outro não é
sobre ser egoísta não é sobre não ter compaixão ou empatia ao contrário para ter todas essas coisas de forma autêntica eu preciso de limites Claros eu só respeito o limite do outro quando eu respeito o meu próprio limite a partir do momento que eu tenho as minhas necessidades atendidas e eu me proponho a estar com outro a ter uma uma conexão de profundidade de afeto a ter um uma a fornecer a minha ajuda pro outro se eu tô com as minhas necessidades atendidas isso é autêntico Ou seja eu só posso viver relações de conexão e
afeto autênticas com com limites Claros o encontro minha gente acontece no limite essa minha mão só se encontra com essa porque as duas tê bordas tem fronteiras por isso se elas não se misturam elas se encontram Então os nossos diferentes encontros na vida com a gente e com os as outras pessoas com as nossas atividades precisam de bordas precisam de fronteiras uma a mesma coisa que delimita é o que permite contato são as bordas todas as minhas mãos que também permitem contato entre elas Então pense que primeiro você tem total direito de proteger as suas
necessidades isso é sobre você e não sobre o outro e depois isso não te torna egoísta desde que você não esteja usando limites para manipular comportamento do outro Isso vai tornar suas relações muito mais autênticas isso vai te permitir sentir compaixão e ser generosamente autêntica é só com limites Claros que você pode viver Amor autêntico isso torna as nossas relações mais saudáveis relações saudáveis nos deixam mais saudáveis de uma forma geral eu espero encontrá-las em outras oportunidades