Nenhuma marca cria uma comunidade, nenhuma empresa cria uma comunidade. A marca hoje ela tem que tá muito antenada em todos os pontos onde ela é presente. Uma marca que gere essa conexão através de identidade, produto, comunicação. Como que as marcas podem fazer esse processo hoje? Eu acho que as as pessoas estão com uma pressa para fazer sucesso que é incompatível com a realidade. Não é assim que você constrói marca. Não é só fazendo logo identidade visual. Não é isso que não é marca. E na tua opinião, que que que uma boa identidade visual precisa ter
para que essa marca se destaque? Essa é a mudança de modelo de negócio. Então, tipo, eles estão passando por uma mudança de nicho porque eles sabem que quem vai comprar deles é a geração jovem, só que eles não estão deixando a essência da marca para trás, que só que as marcas estão fazendo muito isso e fazem coisas às vezes elaboradas com celebridades, elas gastam uma super grana para uma coisa que não vai construir um tijolinho ali em cima daquela máquina. Como que as pessoas querem usar alguma coisa que elas não estão comprando hoje? Porque a
partir disso você consegue começar a tentar identificar quais são as comunidades que podem se relacionar com esse tipo de proposta. Eu vou criar o logo da minha marca e não tenho grana para contratar um escritório, para fazer essa pesquisa, essa análise. Quero aprender sozinho, quero fazer qual o melhor caminho para isso. [Música] Fala galera, sejam bem-vindos a mais um episódio do Marcas Podcast. Esse daqui é o episódio 83. Eu sou o Josué Tomé, host desse programa e no episódio de hoje a gente vai falar sobre como fazer uma marca se destacar no mercado. A gente
tá aqui hoje com o André Lona, que é designer e estrategista de marcas há mais de 13 anos, fundador da Manifesto, uma consultoria de design e estratégia de marca e criador da Marcados, a comunidade de designers de marca. Salve, Mairo, muito prazer estar aqui. Bora trocar uma ideia. Show de bola. Estamos aqui também com Camila Ian, consultora criativa especializada em cultura e comportamento de moda e atua mais de 20 anos no mercado. Por 12 anos foi editora chefe da plataforma FFW e atualmente usa sua experiência para criar estratégia de criação, comunicação e conteúdo para marcas,
agências e empresas. Eh, obrigada, Josué, pelo convite. Super legal tá aqui também. Tô animada pro nosso papo. Show de bola. Eu estou com uma expectativa lá em cima porque são pessoas com muita experiência e eu gosto de falar de marca, construção de marca e tudo que envolve esse universo. Inclusive, já falo com você que quer criar sua própria marca de roupa e vai precisar de fornecedores. Patrocinando esse programa, a gente tem o nosso parceiro Brunks Private Label, onde você consegue fabricar camisetas com vários tecidos, modelagens, bermudas, calças, moletons, o que você precisar pra sua marca.
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o melhor atendimento. Se você tem uma marca e escaneie o QRcode, se cadastre para ser avisado do lançamento da plataforma. E se você é um fornecedor, é uma private label, escanei também cadastre para você se tornar um dos parceiros, um dos fornecedores da Branders. E você que vai criar uma marca, que quer direcionamento detalhado, ter acesso aos melhores cursos e suporte tira dúvida, se inscreva para participar da comunidade viver de marca. link também aqui no QRcode e na descrição. E você que tá chegando agora aqui no canal do Marcas Podcast, se inscreva, deixa um like
antecipado e quem tá ouvindo no Spotify, avalie, deixa aí as suas cinco estrelas para ajudar aí o nosso canal aqui no Spotify também a crescer muito mais. Bom, vamos começar esse papo. Bora e vamos começar falando do o que significa se destacar nesse mercado onde tem muitas marcas consolidadas e muitas novas marcas surgindo. É sobre visibilidade, inovação ou conexão emocional com o público? O que que é mais importante para se destacar nesse mercado de marcas? Eu acho que é tudo isso hoje em dia, né? Eh, eh, como você falou, são muitas marcas, mudou demais, né?
Então, hoje as marcas pequenas elas competem também com as marcas grandes. Se elas não elas não conseguem chegar no número de de venda que as marcas grandes eh t, elas elas elas elas competem pela atenção, né? elas têm um Instagram mais legal, elas têm um e-commerce mais moderno. Eh, então eu acho que é tudo. Eh, a marca hoje ela tem que estar muito antenada em todos os pontos onde ela é presente, eh, para ela conseguir e se fazer presente e se manter ali naquele lugar, né? Eu acho que são são muitos desafios e você tem
que olhar para todos eles ao mesmo tempo. Legal. Mas acho que o André sabe e principalmente para marcas estão começando, né? Porque existe uma um termo que se chama, né? Existe um ponto que se chama velocidade de contato e de resposta de uma marca grande para uma marca pequena. A marca pequena que ela tá começando, ela tem muito mais facilidade de falar com as pessoas e de proximidade também, porque, pô, estou falando com o diretor criativo, estou falando com o dono, não estou falando com só com o suporte ao atendimento. Eu acho que esse é
o grande diferencial de uma marca tá começando que ela tem muito mais formas de se conectar com o público e de construir a sua base, sua audiência ali para que se torne uma marca grande também, né? Para que ela possa de fato se destacar. E qual a tua opinião, cara? Você vê o o maior exemplo do que você acabou de dizer é o alvorosso, que tá rolando aí, o rebranding da Jaguar, né? A Jaguar mudou enquanto a gente tá gravando esse episódio, a Jaguar acabou de de soltar o rebranding dela e o pessoal tá ofendido,
pessoal tá puto, né? Porque mudou muito a identidade e tudo mais. E não foi só uma questão de logotipo, né? Foi de comunicação também, né? Não, cara. Não, não, comunicação, não, modelo de negócio. Modelo de negócio na tua opão. Tá mudando o modelo de negócio. Não é minha opinião, não. É a verdade. Eu analisei por cima porque a semana foi corrida aqui gravando podcast. Não, se você pega os releases da empresa, você percebe que, tipo, os caras estão querendo mudar completamente o modelo de negócio para para pegar um uma parcela do mercado que eles não
pegam hoje, que é a galera mais jovem. Eles não, tipo, os tiozão, os os velhão que gosta da do Jaguar, que gosta das dos carros comprido e tudo mais, eles não estão sustentando a marca mais. Então eles, por isso que eles estão fazendo esse esse pivoteio. Só que como você disse, por ser uma marca grande, olha o problema que é você fazer uma grande mudança. Agora, enquanto isso, voltando à sua pergunta, eh para se destacar no mercado, eu, na minha opinião, eu percebo que o que o que faz uma marca se destacar no mercado hoje
é comunidade, sabe? Eu acho que falando inclusive de marcas de roupa, cara, eu sempre falei, né, tipo, na consultoria a gente trabalha com diversos setores de marca, porque a nossa especialidade é no processo de estratégia, de definição, de posicionamento e tudo mais, não é num setor específico. Naturalmente a gente trabalha com com marcas de diversos setores. E uma coisa que eu sempre fui apaixonado do setor de moda é que é um dos setores que eu acho que a marca tem mais possibilidade de se comunicar e de se expressar. a um nível mais eh poético, romântico,
emocional e se criar uma conexão muito mais forte com as pessoas. É difícil você ficar, tipo assim, as marcas de roupa mais eh as as maiores, aí você pensa numa que você gosta, ela não fica falando do da da do do benefício funcional da camiseta, né? Eh, as pessoas usam porque elas se identificam, né? E eu acho que se destacar no mercado hoje em dia se torna essa questão de quem tem a tribo mais forte ganha, tá ligado? Não é sobre a tecnologia, não é sobre a logística, porque tudo isso você consegue chegar uma hora
ou outra. Mas para ser para gerar uma comunidade, uma conexão, tem que ter uma marca que gere essa conexão através de identidade, produto, comunicação. Como que as marcas podem fazer esse processo hoje? Ou se a pessoa tiver uma marca ali com nome, com logo mais ou menos, ela já consegue a gerar uma conexão com uma estética mais ou menos que tem Então isso é o que a maioria das empresas tentam, né? Só que não é por aí, porque, tipo assim, o logo, o nome, o a bill do Instagram é o é a crista da onda.
É só o topo do da iceberg. Muitas, muitas pessoas acham que se elas começarem uma empresa para vender roupa e elas tiverem uma estampa legal porque elas acham que elas têm bom gosto e e elas criarem um nome que elas acham legal e elas criarem os não é o suficiente. Isso é o mínimo. Agora, eu tenho uma história que eu acho que ilustra bastante, se você me permite. Claro. Quando eu tava na faculdade há muitos anos atrás, e a gente não precisa falar quantos, o, eh, quando eu tava estudando para fazer o meu TCC, que
foi um TCC de branding, inclusive foi uma marca de meias na época que a Stan estava vindo pro Brasil, tava começando a estourar meias no Brasil. Eu, o que me fez me apaixonar por branding de verdade, por por marcas, foi uma marca de roupa, foi a Obei. Não sei quem conhece, marca Obei, é uma marca americana. O diretor criativo é um designer, é o Shepard Ferry, que é um artista inclusive que já assinou campanhas, inclusive até do próprio Barack Obama, né? Aquela campanha Yes Week Can famoso dele, vermelho, né, e azul. Eh, e o que
aconteceu foi que eu tava na na biblioteca da faculdade e foi o primeiro semestre que eu entrei na biblioteca da faculdade, né, o último para fazer meu TCC. E aí eu eu encontrei lá o livro Manifesto da Obei, que se você joga no Google aí depois para dar uma olhada, você ver que, mano, é um livrão assim desse tamanho, ele é grande assim, ó. Você é tanto que você não podia nem levar para casa na biblioteca, aquilo é lá. E aí, cara, isso me pegou porque, tipo, eu andava de skate, sempre gostei muito da do,
né, pessoalzinho do skate. E a gente conhecia a Obei, porque a Obei é uma marca underground, né? Ela vem, ela vem desse lugar. E só que a OB para mim era tipo mais um logo, mais uma marca famosa que todo mundo gostava de usar. E aí quando eu me toquei, velho, eu vi eu tipo o livro Manifesto o Bem. Na minha cabeça, manifesto é coisa de manifesto comunista, manifesto capitalista. Tipo, eu nunca tinha ouvido falar sobre uma marca ter um manifesto, uma uma uma empresa corporativa ter um manifesto, né? O que que é um manifesto?
explica pra galera para eles não demorar muito tempo para entender. Manifesto é um texto com caráter ideológico que invoca um movimento, tá? Então, tipo assim, eh, você vai ter um texto, vai ter uma ideologia sendo defendida, o cara vai est falando: "Mano, a gente tem que fazer isso por causa disso, por causa daquilo". E ele meio que tá te convidando para esse movimento e você ou você sente vontade de ou você sente raiva. Normalmente o manifesto é assim, ele não causa indiferença. Ele ou você ou você aposta ou você fala: "Esse caras são louco. Capitalismo,
comunismo, né? Enfim, é a manifestação é a expressão do manifesto, né? Exatamente. Inclusive, é por isso que a minha consultoria chama manifesto, por causa dessa experiência com esse livro. Mas deixa eu concluir a história. Então, primeira coisa, peguei esse livro, me dei, cara, manifesto, tá? Aí comecei a ler e aí eu entendi a história da Ubei. Eu convido todos vocês a estudarem, inclusive tem documentários no próprio YouTube de graça sobre a história da Obey. Mas para responder sua pergunta sobre comunidade, sobre como como começar uma marca, a gente tem que entender uma coisa, cara. As
comunidades já existem. Nenhuma marca cria uma comunidade. Nenhuma empresa cria uma comunidade. Empresas inteligentes que têm clareza sobre o que elas acreditam e o que elas estão tentando fazer, elas identificam quais são as comunidades que elas devem servir. E quando você começa a servir essa comunidade, essa comunidade quando passa a perceber você como um agente de mudança, começa a confiar em você. E quando essa essa comunidade começa a confiar em você, essa comunidade vai ser responsável pelo seu sucesso. Então, uma comunidade de uma marca que hoje em dia tá muito em altas marcas precisam criar
comunidade, é uma extensão de uma comunidade, é um cluster de uma comunidade maior que já existe, basicamente. Exato. Basicamente é isso. E aí, para concluir só a história da Ubei lá, cara, se você for ver a história da Ubei, é, começou com um artista gráfico que ele que era o Shepherd Ferry, que é o diretor criativo da marca, que ele tava fazendo faculdade de design gráfico e ele começou a fazer experiências com Hot Stamp, com stêncil, né, com com alguns tipos de intervenção de grafite na parede. E ele começou a gostar da ideia do stêncil,
que o stêncil é basicamente um molde, né, que você consegue fazer uma impressão na parede muito rápida, né? Então, tipo, você coloca lá e sai correndo. E ele começou a fazer isso, ã, em lugares inusitados, nos Estados Unidos. O cara começou a fazer da missão dele colocar ã a marca dele ali, que no caso era um desenho, né? Era o rosto do de um lutador de wrestling na época. Eh, e ninguém entendia porquê, só que ele sabia porque ele tava fazendo aquilo. Ele assistiu um filme que chama They Live, que se eu não me engano,
tem no Netflix, que é um é um um filme que é o que acontece. O ator principal, ele ganha um óculos escuro, mano. O que que esse óculos escuro faz por ele? Toda vez que ele põe o óculos escuro, ele consegue ver a verdade por trás da comunicação de massa. Então, se ele se ele sai numa rua com vários outdoors, ele não vê a campanha da Nike, ele vê compre, consuma, obedeça. E é daí que vem o nome da marca Obei, que é uma é uma ordem, obedeça. E aí o que ele falou? Ele falou
assim: "Cara, o o Sheper Ferry viu isso e falou: "Mano, a gente tá sendo bombardeado por comunicação o tempo inteiro e a gente não para para se questionar por que que que que tá falando ali? Por que que ele tá falando que é bom para mim aquilo?" Então essa a olha só a marca de roupa dele que hoje se tornou uma marca de roupa, começou com ele querendo fazer as pessoas questionarem aquilo que elas viam nos outdoors. Como ele fez isso? usando a a arte gráfica. Então ele começou a colocar um stêncil em um lugar
muito difícil para quando as pessoas amanhecessem. Imagina você tá indo trabalhar todo dia no mesmo lugar mesmo, você para no mesmo farol, só que determinada manhã você para no farol, tem um rosto enorme parado tipo do atrás de uma caixada d'água assim. E isso e ele começou a fazer. Gente, eu tô falando assim, imagina o cara na faculdade, ele ele pegava o carro na sexta de noite e ele ia nas, na costa americana. E que ano que foi mais ou menos que surgiu a 80, 90. 80, 90, né? Final de 80, começo de 90. E
ele começava a fazer isso em vários lugares. E isso começou a ser falado, falado e cara, que pô essa? E aí o que aconteceu depois, que é mais uma coisa maravilhosa do comportamento humano, porque marca é comportamento humano, as pessoas começaram a querer consumir. Eles começaram a ir as pessoas começaram em lojas de underground, streetwear, de stickers, de de arte. e pedir, mano, eu quero aquele bagulho lá, você tem aí, você tem algum adesivo daquele? E os caras mando, nem sei o que é isso. Então, assim, o que eu quero dizer, a Obei, ela é
uma marca que ela não começou para vender produtos, ela começou porque ela tinha uma mensagem para passar. Quando você tem uma mensagem para passar, você encontra pessoas que se identificam com essa mensagem, que é a comunidade que já existe. Então, todo mundo que já existia, que tava que se identificou com aquela ideia, se identificou com esse questionamento, começou a querer consumir a marca. Comprar o produto se torna uma consequência. Eu concordo plenamente. Inclusive, eu gosto de falar que quando a marca começa construindo uma comunidade, independente do que seja, até mesmo sem ter produto, que é
hoje a galera, eu sempre falo e ensino isso pra galera, vai criar uma marca, começa a construir audiência antes mesmo, antes mesmo de ter produto. Ah, mas como é que eu vou fazer foto do produto? Como é que eu vou divulgar? Não é divulgar o produto, é divulgar o movimento que tá criando, as pessoas que vão se identificar com o que tu tá fazendo. E aí vem um lance do estou fazendo algo diferente, estou fazendo algo que tá chamando atenção, algo que as pessoas vão ver e pô, que interessante isso daí, como é que faz
para participar? Aí a marca fazendo o vestuário, as roupas entra como o uniforme daquela comunidade, daquela galera. Eu vejo muito como isso. Então, se eu quero me vestir igual aquela galera, eu tenho que comprar um produto também. Mas eu eu acho essa história do B maravilhosa e porque ele ele realmente ele entrou, né, assim, ele ele impactou as pessoas de uma forma muito orgânica e a partir de uma missão que ele tinha, de um propósito que ele tinha, que é o que acontece também com as marcas menores, né? as marcas que são muito ligadas a
identidades. Então, uma marca que fala muito com a comunidade eh LGBTQ que mais ou uma marca que se se coloca dentro do ambiente de da sustentabilidade e trabalha às vezes radicalmente assim dentro desse é fácil você ter essa missão muito clara e é o que vai tocar o coração das pessoas, é o que vai fazer essas comunidades. Mas pr as marcas grandes, eu acho um dos maiores desafios. Nossa, verdade. E você que tem experiência com grandes marcas, qual que são, quais são esses desafios e como que essas marcas conseguem superar esses desafios, construir essas comunidades,
apesar de ter muitas pessoas envolvidas? Eu acho que é uma mudança de chave, assim, acho que que nem ele citou o exemplo da Jaguar, né? Eh, eu acho que essa uma mudança numa marca super tradicional, eh, ela causa, né, uma uma disrupção. Então, ela tem tem gente que vai odiar, porque são as pessoas mais tradicionais que não gostam de mudança, querem o mundo que, né, que ele continue como está e tem pessoas que vão adorar e eles eles vão ganhar novos consumidores, eles vão criar aí uma uma nova comunidade a partir dessa mudança. Mas um
exemplo, eu lembro que na pandemia uma marca grande, é, no pior momento da pandemia, né? E quando tinha muita gente morrendo, a gente estava muito assustado, ninguém sabia o que ia acontecer. E no Instagram as marcas que são puramente comerciais, né, vendendo camiseta 19,99, né, quando e aí começou aquele questionamento, né, mas a moda, a gente não precisa da moda agora, é uma coisa totalmente superérflo, a gente não precisa de roupa, a gente não precisa de maquiagem, a gente não precisa e aí a uma marca, eu conversando com o marketing da marca, eles falam assim:
"Como é que a gente tá tá todo mundo matando a gente porque a gente tá vendendo, mas a gente precisa vender, né? a gente, a, a nossa, a gente tem funcionários, a gente não pode parar, né, fechar a fábrica até eh, a gente saber até descobrir quando que isso vai acabar. Daí o a minha conversa com elas foi no sentido de quem você é quando você não pode vender. Nossa, né, que pergunta [ __ ] hein? É, é. E aí a marca tem que olhar muito para dentro. uma marca gigantesca, com milhares de funcionários, com
décadas de história, nunca pensou nisso, né? Quem você é quando você não pode vender? Para mim essa é a pergunta que que você tem que vasculhar e trazer a resposta, porque você tem uma história e você representa alguma coisa ou muitas coisas que podem ser legais e que podem ser esse elo de comunicação com com o público, né? que é um é um gancho [ __ ] Desculpa o francês, pode falar para pode. Tá liberado. Eh, essa pergunta dela é muito [ __ ] porque as pessoas não compram o que os outros estão querendo vender.
As pessoas compram o que os outros estão querendo comprar. E o que que as pessoas estão querendo comprar nunca é o quê, é o porquê. Uhum. Tipo, a alfa, a pessoa vai querer comprar alfa muito mais por causa do Jesu do que por causa do tecido. Por causa do quê? Da camiseta em si, por causa da estampa em si, entendeu? A menos que você faça uma colabista [ __ ] famoso, não sei. Mas ainda assim é por muito mais por pelo porquê da marca, né? Então, tipo, isso que ela tá fazendo é muito importante, porque
as empresas que não têm essa consciência do real motivo pelo qual as pessoas as consomem, elas ficam fadadas e e reféns a ideia de chamar atenção. Uhum. E aí você vai chamar atenção para vender o produto. É. E para vender a qualquer custo. E tem uma coisa, n tá falando, aproveitando o gancho que chama PR stunt, que eu detesto. Pi stunt. É verdade, porque é isso, é a habilidade de você chamar, fazer um, causar alguma coisa, eh, um evento de piar, né, que assim que vai propagar a marca para para muita gente, vai causar que
vai todo mundo falar dela por 1 minuto e meio e acabou. Não é uma coisa que tem uma consistência, é uma coisa feita com objetivo de causar, não é uma coisa para propagar aquela mensagem que a marca carrega, né? O não é o contrário. É o contrário. Eh, então é uma coisa que só que as marcas estão fazendo muito isso e e e fazem coisas às vezes elaboradas com celebridades, elas gastam uma super grana para uma coisa que não vai construir um tijolinho ali em cima daquela marca, sabe? Então, então tem tem um exemplo do
que que é esse pior stante que no Brasil vira moda e todo mundo dá risada, mas é uma pior stand que é tipo, sabe aqueles videozinho no TikTok ou no Ross que começam com alguma cena aleatória de alguém caindo ou é alguém alguém caindo aí quando alguém aí troca pro vendedor da loja, ele rola junto e fala: "Você já viu?" Isso é isso é tipo assim, você tá chamando atenção. É a mesma coisa que você colocar mulher gostosa, é a mesma coisa que você usa, sabe? São são táticas obsessivas de chamar atenção que dura um
minuto e meio e não exato e não constrói nada, né? E custa, como ela disse, custa para você fazer essas coisas, né? Então, tipo, tem muita tem muita marca que gasta rios e rios com publicidade, mas não constrói marca, né? Então, e e eu acho que e e isso é um resultado, voltando para nosso começo da nossa conversa, o que que o o que que é uma marca que se destaca? é uma marca que tem uma história para contar, cara. Total. E e principalmente que consegue juntar pessoas que têm interesse em ouvir essa história. E
é legal esse ponto que foi falado, que é o que você é, quem você é, se você não for vender. A marca quando ela começa, ela tem que pensar nisso. O que, beleza, eu quero fazer uma linha de camiseta, eu quero fazer uma coleção completa ou fazer biquíni vestido, independente do produto. Mas e se eu não for vender esse produto? E começar no começo agora, tá? Mas fora o produto que eu vou vender, o que que eu estou vendendo aqui? Qual a ideia, qual o movimento? Qual a eh o que que eu estou construindo além
de vender produto? que eu acho que se mar começar pensando assim, ela já começa na frente de muita gente. Eu vou dar um exemplo aqui, um case sem citar nomes também poderia citar, mas eu prefiro não não falar nomes porque como a gente tem muita gente, a audiência é muito grande, eu prefiro que a galera descubra uma hora ou outra vai entender qual é, que é tem uma marca de um dos meus primeiros alunos que ele criou uma marca, a marca dele simplesmente, cara, fiz uma coleção aqui, pô, não vendeu. É, olhei as estampas, tá,
o que que é isso? Ah, até aqui o nome da marca, tá? O que que essa marca é? Que que essa marca representa? Tá, mas como assim? Uma marca, vou lá, eu uso, gosto de usar as marcas escrito nome, tá? Mas é porque tu se identificou pela marca, o que a marca construiu, que a marca representa, quem usa. Tu não vai construir uma marca vendendo logo. Aí eu aí e a na época era bem no começo, era uma parada bem trocava ideia pelo Instagram com muita gente. Ele era uma das pessoas, tá? Mas o que
que eu faço? Cara, qual é a tua história? Eu lembro que eu tava andando com o meu cachorro e ele mandando o áudio, mandando áudio para ele. Fiquei tipo um tempão falando com ele. Ah, cara, eu vim da família assim e tal, eu fazia tal coisa. Cara, tua marca tem que ser uma extensão de ti, da tua história. Tu pode contar a tua história na tua marca, as tuas vivências, o que que tu faz, tu vai ter um monte de gente que vai se identificar com isso e isso vai trazer uma marca autêntica. Resumindo a
história, ao longo dos anos das coleções, ele contou histórias da vida dele que envolvem a família dele, o vô dele, o pai dele. A uma coleção é sobre pescaria, a outra coleção é sobre a feira, a outra coleção é sobre várias outras coisas que a gente começa a ver, cara, essa marca é diferente, ela conta história, ela são várias histórias que se a gente for ver, se a pessoa que conhece a marca, vai pesquisar, consegue entender assim. Então, ela vai construindo de maneira autêntica e natural, sendo ela mesma. Sim. Eu acho que o princípio de
construir algo autêntico é eu vou ser eu mesmo e vou encontrar pessoas dessa forma que se identificam com quem eu sou. Assim como eu comecei a minha marca era simplesmente o mar começou produzindo vídeos de skate pra galera que consumia, que gostava desse conteúdo. Consequentemente quem a gente foi atraindo, uma galera do skate, gostava de skate. Consequentemente a gente lançou uma coleção de roupa, quem que comprou? O público queria vestir o que a gente estava vestindo, que tinha os skatistas da marca, a a equipe da marca que eram referência, eram skatistas que tinham um nome,
né? já já se destacavam no mercado de de esporte, de skate, a gurizada queria usar o que essa galera tava usando. Então a gente foi naturalmente construindo esse movimento, essa comunidade. E esse é o principal ponto, se a marca quer começar, se ela quer se destacar um dia, ela ser, acho que é autêntica e ter visibilidade, né? Saber comunicar isso pro pro mundo, porque não adianta ser autêntico e ninguém sabe ver essa marca, ninguém tá vendo, né? É, eu acho que autêntico é uma palavra difícil, cara. É uma palavra difícil, inclusive é um palavrão. Na
minha consultoria e na minha comunidade lá, eu falo: "Ó, por quê? Por quê? Porque não deveria ser um um eh as pessoas não deveriam dizer tipo: "Ai, eu eu a minha marca é super autêntica". Porque é um pleno é tipo, é, é bicho, se a marca não é autêntica, ela não é uma marca. É tipo assim, pensa em reputação. Vamos, vamos comparar, eu gosto de fazer esse paralelo. Pensa que o significado de marca é reputação, tá? Qual que é o que que a reputação tem em comum com a marca? Ela é inerente à nossa vontade.
Você vai ter uma reputação, você queira ou não, certo? Não importa o que você faça, como você acordou, o que aconteceu, se você tomou banho, se você não tomou, você tá bem, se tá não tá bem, [ __ ] Você vai entrar por aquela porta, todo mundo vai começar a pensar alguma coisa sobre você. Marca é a mesma coisa. É a mesma coisa. Só que as pessoas acham que por ser marca, por ser uma coisa, sei lá, corporativa, por ser de uma empresa, não sei, a gente pode eh alterar a realidade para inventar uma reputação
que não existe. E aí você cria marcas vazias que não sustentam aquela mensagem. Enfim, autenticidade é o objetivo do gestor de marca, manter a marca autêntica. É. manter a marca sendo verdadeira com ela mesma. E até voltando no que a Camila falou de propósito, porque assim, cara, o propósito que virou mais uma palavra famosa, né? É palavrão também. Já foi, já foi, já foi. Eh, o propósito, ele nada mais é do que uma consequência de crenças e valores que as pessoas têm dentro delas. Então, tipo, que nem eu, quando eu criei a minha consultoria, o
meu estúdio de design e eu dei para ele o nome manifesto, era porque dentro de mim, depois que eu conheci a história da UBI, depois que eu comecei a entender como que faz para construir marca de verdade, eu olhei pro trabalho que eu fazia na agência que eu trabalhava, eu falei: "Es caras são idiotas, esses caras estão fazendo um trabalho superficial, não é assim que se constrói marca, não é só fazendo logo, identidade visual, não é isso que não é marca". E eu comecei a entender que as marcas devem ser a manifestação daquilo que as
pessoas estão tentando fazer no mundo. Assim como no Shepard Ferry, a Obey era uma tentativa dele fazer as pessoas questionarem a comunicação de massa. Então, a autenticidade nada mais é do que uma marca, uma empresa ser verdadeira com a manifestação que ela tá tentando mudar no mundo. Então, tipo, você fala: "Ah, somos uma marca autêntica". É tipo assim, é a mesma coisa você falar: "Ah, eu sou uma pessoa, eu mesmo sou, sou uma tipo, [ __ ] velho, eu acho que as pessoas confundem a palavra autêntica com a palavra autoral, né? né? Acho que é
no sentido de você não ser, você ter uma visão, né, artística, criativa e não ser ultra comercial, porque assim, a Nike é uma marca super comercial, mas ela é autêntica, né, dentro do, né, ela ela tá ela é constante, ela tem um uma visão, mas eu acho que autoral daí é outra coisa. Eu não acho que a Nike é autoral. Talvez ela seja autoral em alguns modelos de tênis e alguns uniformes, né? Esse que ela fez para para o tenista eh recentemente, mas não acho que ela Mas você acha que que é interessante, né? Porque
tipo, eu concordo com o que você disse de fato, eu acho que as pessoas estão tentando dizer quando elas usam palavra autêntica, elas estão querendo dizer que elas são originais. É. Tão querendo dizer que elas são exclusivas. Mas tipo, é justamente, voltando à primeira pergunta do podcast, como que o que faz uma marca se destacar, bicho? Você tentar se destacar é a última coisa que vai fazer você se destacar, porque você vai usar coisas artificiais, aquilo que você, resumindo, vai tentar ser quem você não é. Exato. E aí quando a gente fala que a a
Nike, a Nike é autêntica ainda, ela se mantém fiel ao que ela manifestou lá atrás, que era quero ajudar as pessoas a correr, a praticar esporte, ter qualidade de todo mundo tem um atleta dentro de si. Essa era a crença do F Knight que ele compartilhava com o treinador dele, que foi foi o cara que fez o primeiro tênis da Nike. Todo mundo tem um atleta dentro de si. E é o que a gente vê comunicando até hoje, cara. Sim. Quando você pensa na Nike, o sentimento que você sente não é em não é por
causa do tênis, calçada, a borracha, da tecnologia, do dry fit, não. Você sente porque esses caras sabem falar com uma parte lá dentro de você que você se sente um atleta. Eu me sinto um pouco de Michael Jordan. Eles conseguem fazer o me sentir um pouco Michael Jordan. Então é disso que a gente tá falando. Essa é a verdade da Nike. E tipo, é tanto é a verdade da Nike que ele se mantém relevante com essa verdade até hoje. Tanto que nas Olimpíadas teve aquela campanha lá do e vencer não é para todo mundo que
pegou tod a gente ficou revoltada e tudo mais e tudo bem. E é verdade, eles só concordo. Só botaram para fora algo que é real. É deles, entendeu? Quando você fala uma verdade sua, o que eles quiseram dizer é vencer uma competição com os outros, mas, pô, vencer você mesmo todo dia, que é você e correr. Eles estão falando com um sentimento muito específico que eles entendem e é natural que não é todo mundo que vai entender, mas tudo bem, porque é assim, a vida é assim, né? E e então, então acho que assim, essa
e isso que você essa história que você contou desse seu aluno, a seu aluno, né? Sim. você fez para ele o trabalho mais difícil que um empresário pode passar, que é ele tirar o olho da, como eu posso dizer, da venda, do produto, da planilha, do É que assim, eu não quero que vocês achem que eu não acho, mano. Eu sou vendedor, velho. Eu acho que é importantíssimo venda. Pelo amor de Deus, se marca não vende, a gente veio de um outro podcast que falava que se a marca não vende, ela já não é marca
e também não é, porque ela precisa vender. Como que as pessoas querem usar alguma coisa que elas não estão comprando hoje? Perfeito. Só que aí que o que o que o empresário, dono da marca, tem que entender é o seguinte: o que vai fazer ele de fato vender e ele precisa vender, não é ele ficar bitolado no fim da cauda, no fim da ponta, ali na na transação final. Como eu faço para fazer a transação aí? é promoção, é é é sei lá, qualquer tipo de tática manipulativa. Eh, isso vai minando o valor da marca.
Agora, para de olhar para isso e faz o que o Josué falou. Pensa nessa história. Que história você tá contando, cara? A gente tem tantos exemplos, cara. Eu acho que, tipo, acho que o maior exemplo de marca brasileira de roupa que tá fazendo isso, dando aula e já tá internacionalizando, acho que é a a Pace. A Pace tem é do Mateus, né? Eh, Felipe, desculpa, Felipe com a mulher dele, inclusive. Eh, [ __ ] eles contam a história da família, as [Música] origens, cada coleção você vê que tem alguma coisa ali, você tem uma herança.
E, bicho, não tem nada a ver com a minha cultura, mas eu aprecio assistir aquilo acontecendo, sabe? A mesma coisa Pier do Pedro Andrade, ele também sempre trouxe uma história para contar de algum momento, de alguma fase que a marca tava passando. Então eu vejo que essas marcas que de fato conseguem gerar vendas não são as que as que conhecem as melhores táticas de performance hack, são as que conseguem contar a história. E tem uma coisa também nesse exemplo da Pace, eh, é uma marca que agora a gente fala: "Ah, tá internacionalizando e tá bombando,
não sei o quê". Mas assim, eh, eles também passaram por momentos difíceis, eles deram uma pausa na marca, conheço, acompanhou eles desde o início também, o Pedro também com a com a com a Pier. Eh, não é um mar de rosas assim, né? é muito difícil e você e você conseguir superar os desafios e e continuar seguindo. Às vezes você tem que parar a marca, você não você não tá com fôlego para produzir, você não tá com fôlego para eh usar da inovação que tem aí de maquinário, né, de de produto, mas depois você retoma
e você volta. Eu acho que também tem uma coisa que eu acho que as pessoas tão com uma pressa para fazer sucesso que é incompatível com a realidade. Sim, né? assim, chega arrepiar porque é muito verdade. É, é uma, parece que se você não faz sucesso em em x meses ou em um ano, a sua marca tá fadada ao fracasso. E não é verdade, né? É o contrário. É a persistência. Eh, por isso que eu gosto da da das dos slogans da Nike, das frases, porque é isso, there's no finish line, entendeu? Tipo, você tem
que seguir e tem uma tem uma parada que chama que eu gosto muito de estudar, é um conceito do da teoria dos jogos. da teoria dos jogos aplicado a negócios, que é tipo, existem dois tipos de jogos, né? O jogo infinito e o finito. O jogo dos negócios, o jogo de ter empresa, é um jogo infinito, só que a maior parte das empresas jogam como se ele fosse finito. Total, porque elas o jogo finito, o objetivo é você ganhar. Que que é um jogo finito? futebol, MMA, são jogos que você sabe, você sabe qual que
é a linha de chegada, vai acabar o tempo ou vai ter o gol ou alguém vai ser nocouteado ou tá, tem um tem um objetivo ali. O jogo infinito são os jogos que o objetivo não é ganhar, é perpetuar o jogo. Ganha quem jogar por mais tempo. As empresas ganham se elas sobreviverem por mais tempo. É só que tem um monte de empresário que não entende isso. Ele tá tentando ganhar o mês que vem. Ganhar o mês que vem. Ele tá sempre correndo atrás para porrado. Ou seja, ele só tá vendendo, vendendo, vendendo. Ele não
tá construindo. E eu gosto de citar esse exemplo. Não é especificamente isso, mas é basicamente o cara que vende e o cara que constrói marca e também vende para se pagar e manter operação. Que é basicamente ou tu vende e coloca o dinheiro num bolso, ou tu vende e coloca um dinheiro no bolso e também um pouquinho no outro bolso que é a marca. Investimento na construção da marca é algo que vai ficar para sempre. Indo pra minha realidade, tá falando de pausar marca, porque a marca se sentiu que, pô, pera aí, eu não tá
bem com o mercado ou até mesmo o momento que a marca está, que as pessoas envolvidas na marca estão de falar assim: "Cara, eu acho que a gente precisa parar agora para vir depois, porque a gente não tá sendo conseguindo ser autêntico, não tá conseguindo manter autenticidade lá de trás". E eu passei, esse ano a gente passou por isso, a gente fez um rebranding na marca e eu pensei muito isso, cara. Hoje eu tenho vários negócios que inclusive dão mais dinheiro com a minha marca. A minha marca, ela continua sendo um pilar de todos os
meus negócios, que todos os meus negócios envolvem marca, é educação, é podcast, é indústria, hoje tecnologia. E aí eu pensei assim, se eu fecho a marca, isso pode refletir em tudo, mas eu vou continuar sendo autêntico, que a marca ela sempre foi autêntica. Uhum. Mas ao mesmo tempo, se eu fechar a marca, eu não vou fechar a marca, porque a marca é uma extensão de mim. Exato. Eu vou simplesmente parar de comercializar. Mas eu falei assim pro meu time, mas tu vai ficar no time que era o diretor criativo, porque tu vai continuar desenvolvendo produto,
nem que seja só para eu usar, porque a marca ela vai continuar e você vai encontrar outra forma de expressar a marca, entendeu? Eu provavelmente, sei lá, uma hora ou outra ia voltar a vender, porque a marca também é uma questão de momento que ela tá. Pô, quantas vezes a a Pier acho que parou era umas duas vezes, né, também a Pace e várias outras marcas passam por momentos que, cara, vamos dar um passo para trás, vamos fazer uma, como é que, como é que fala? Muitos empreendedores fazem isso, né, cara? Vou parar com tudo,
vou dar uma volta ao mundo, como é que fala? É uma, ah, é o ano sabático. É, eu vou fazer um tirar um ano sabático aqui, depois a gente vê o que faz. E, cara, às vezes a gente volta com a cabeça assim, né? Eu não passei por isso, mas eu vou passar mais cedo, mais tarde. Caramba, olha o que eu posso fazer. E olha a história que eu continuo construindo, porque se a marca é autêntica, se ela é uma extensão de ti, um reflexo do que tu pensa, do que tu age, e consequentemente tu
atraiu pessoas parecidas, agora tu tá em outro momento, a marca também evoluiu, porque a forma de tu expressar ela também evoluiu, sendo ela mesma, se baseada nos princípios. Por isso que marca que muda de nicho quebra. Mas é, mas aí que para de comunicar com aquelas pessoas que ela comunicava para comunicar com totalmente diferente. Se ela deixou de acreditar naquilo que acreditava, ah, a gente pode ver a Jaguar como a marca tá migrando de público. Mas se ela não no alicerce dela, se ela mudou quem ela é, o que ela acredita. Então, ótimo exemplo, porque
aí é perigoso isso que você tá falando. Volta de novo pro seu exemplo do seu aluno, que eu acho que assim, o problema não, aliás, não tem o melhor problema a marca passar por períodos de de pausa e tudo mais. Acho que é necessário, inclusive qualquer empresa passa por isso. E realmente tem momentos que a gente fica muito focado na venda. A gente fica confocado em campanhas, a gente meio que perde o Calma, pera aí. Quem a gente é mesmo? Vamos voltar. Só que, bicho, se você não tiver clareza desde o começo, qual que é
a sua história, que que você tá tentando fazer aqui, você não consegue retomar, entendeu? Então, tipo, eh, quando eu tava lendo sobre a Jaguar, eles estavam dizendo o tempo inteiro, a Jaguar, quando ela foi fundada, uma gente, uma marca centenária, quando ela foi fundada, ela era reconhecida por ser uma marca extremamente criativa e inovadora. Os carros da Jaguar, eles foram os primeiros a ter a silueta que eles tinham, que ia contra a silueta padrão dos carros da época. Eles estão chegando no mercado de elétricos e eles estão falando: "A gente vai resgatar isso, a gente
vai fazer os carros mais fantásticos, incríveis, elétricos que já existem nesse mercado, porque tudo igual, é tudo um bom de caixa, não tem estilo, nós vamos fazer os mais estilosos e os mais caros". Os caras falaram isso. Essa é a mudança de modelo de negócio. Então, tipo, eles estão passando por uma mudança de nicho porque eles sabem que quem vai comprar deles é a geração jovem, só que eles não estão deixando a essência da marca para trás. Pelo menos é o que eles estão dizendo, que é a marca criativa, que é resgatar o fundador da
marca lá atrás de ser o Pinoia que faz a coisa diferente, entendeu? Então assim, isso que você tá falando é muito importante. O ano sabático é importante, mas é importante para quem sabe aonde voltar. para quem sabe para onde resgatar, tá ligado? Que eu acho que foi um trabalho incrível que você fez lá com o seu aluno. Eu acho que às vezes a gente tem a nossa originalidade, só que a gente não consegue expressar e a gente precisa também emergir no para isso que a gente existe, né? É verdade. Porque eu gosto de falar assim,
cara, tem eh é muito difícil você ver o rótulo tando dentro da garrafa total. E tipo, você, caramba, mas essa daí é é e é por isso que o seu, o trabalho que você fez com esse aluno foi muito importante, porque ele sozinho não ia conseguir acessar todos esses valores que ele tem dentro dele e que inevitavelmente, velho, o jeito que a sua mãe te cuidou, te criou, vai, você vai botar isso no no teu trabalho de um jeito ou de outro. É a sua educação, é a sua criação, entende? Então, tipo, quando a gente
fala de propósito, qual que é o valor da marca, a gente tá falando da da dos princípios da do fundador. Tem uma história muito boa do do dos Steves, né, os fundadores da Apple, o Steve Jobs e o Steve Wasner, que fundaram a Apple lá na garagem, aquela história que todo mundo conhece. Antes de eles começarem a a Apple, fazerem um primeiro computador, eles fizeram um negócio que chamava Blue Box, que era basicamente um aparelho que burlava o sistema de telefonia da época. Na época era muito caro fazer telefone, fazer ligação interurbana, sabe? E eles
achavam isso um absurdo. Não, por que que essas grandes empresas de telefonia tem controle se eu posso ligar para um cara lá na China, tal, não sei o quê. E eles criaram uma uma placa, era uma placa assim que basicamente atravessava você, não sei como funcionava, mas você conseguia fazer uma ligação entre urbante sem você pagar nada. Tanto que eles tentaram até ligar pro Papa, tem uma história assim na época assim. Enfim, mas por que que eu tô contando essa história? Porque quando eles foram começar a Apple, os valores eram os mesmos. Quem defendeu a
ideia de que o computador tinha que ser pessoal? PC, personal computer. Todo mundo fala que PC é Windows, mas a expressão personal computer de computador pessoal foi veio da Apple. Porque na época a concorrente que era IBM, as grandes, a todo elas falavam: "Não, não, não, computador é coisa de empresa. Por que vão botar uma computador na casa de uma pessoa? Imagina, vai usar para quê?" Ah, os Steves, eles já estavam falando, os mesmos valores que fizeram ele criar uma máquina que burlava o sistema de telefonia eram os valores que eles botaram numa empresa que
acreditava que todo mundo tinha que ter tecnologia na mão. Você percebe? Então, tipo, esses valores, essas crenças que estão enraizadas na nossa existência, é o que a gente deve sempre tentar resgatar, é o que a gente deve tentar transformar em comunicação. E é por isso que é tão difícil fazer sozinho, porque você, se você, se você não tiver alguém que nem você, fazendo o que você fez pro seu aluno, fazendo ele pensar, fazendo perguntas, fazendo ele olhar pro que realmente importa, a gente às vezes não consegue. A gente fica tá olhando para outro lugar. A
galera se preocupa muito com os números, com faturamento, com como comendo mais. O que que vão pensar de mim? O que que vão pensar de mim? Essa minha marca, ela vai ser o quê? Ela vai ser tipo uma supreme ou vai ser tipo uma uma high? Vai ser tipo, é assim que os caras começam a fazer marca, cara. E é muito louco, né? Porque a gente, todo mundo passa por isso. Quando a gente não é nada, a gente fica assim, cara, eu tenho vergonha de quem eu sou, das pessoas saberem quem eu sou. E eu
passei por tudo isso porque no colégio eu tinha vergonha de da galera saber que eu tinha vindo da roça. Meu pai ia me levar eu de Fusca na escola. Eu falava: "Pai, ô pai, para aqui na esquina, não precisa levar até não. Não pai, não precisa não. [ __ ] que pariu, não precisa não, pai. Mas tá chovendo, pô. Não precisava. [ __ ] morreu o fusco na frente do car. Então aí quando eu comecei a minha marca, eu não falava para ninguém que a marca era minha. Eu vim para São Paulo, abrir a marca.
Eu era uma cidadezinha de 30.000 habitantes. Até hoje as pessoas duvidam. que a marca é minha. Eu tinha vergonha de ser quem eu sou, mostrar quem eu sou. Isso atrapalhou. Mas de certa forma na época funcionou, deu certo a marca, tinha boas estratégias, construir audiência de de outras formas. Só que hoje em dia isso já não funciona mais. Hum. Hoje em dia o que eu fiz na época, cara, ah, usar time de atletas e tal, depois quando eu escalei veneno na internet, usar parceria com influenciadores. Hoje qualquer um faz isso. Então, se qualquer um faz,
deixou de ser autêntico. Logo, não é uma marca. Exato. É um comod tá vendendo produto. E cara, é muito assim, hoje eu olho para quem eu era, hoje eu falo com maior orgulho que o meu pai levava de fusca na frente da escola, por eu já me tornei alguém. Então assim, eu tô pouco me [ __ ] o que a galera vai pensar. E esse é o grande problema dessa geração que eu sou, não sou ninguém e tenho vergonha disso. Mas cara, se a gente não superar isso, não fizer, deixar que isso não é nem
o sair para dizendo quem eu sou, cara, não precisa fazer isso, mas faça algo, construa algo que as pessoas querem ver e elas vão gostar. independente de quem você seja. É, é difícil, né? É difícil, mas tem que ser colocado em pr fazer se você quer de fato construir uma marca. Mas acho que isso vem com amadurecimento também, né? Agora, se você tem uma pessoa jovem início de carreira, né, no início da sua jornada empreendedora e e ela escuta isso, vai fazer uma super diferença. Talvez ela consiga chegar nesse lugar mais rápido, porque tem gente
que até hoje não se aceita ou não aceita sua história, sendo que a nossa história é a única coisa que ninguém mais tem, é só nossa. E é o que pode fazer diferença, né? Eh, é o jeito que você vê o mundo, são as suas vivências, onde você cresceu. Eh, ninguém mais tem a mesma história que você, né? Então, é uma coisa que a gente tem que abraçar e não distanciar. Mas eu entendo que é tipo assim, o o quando a gente tava falando, é como se destacar no mercado, você já parou para pensar que
isso tem uma coisa no mundo que não se repete? Uma pessoa. Hum. Pode até até parecida, né? Tem tem uns bem parecidos, hein? Tem uns que parece que é sóia, mas mesmo assim personalidades completamente diferentes, pessoas completamente diferentes. Então isso que ela falou, ninguém pode ser você melhor do que você mesmo. Só que aí quando a gente vai tentar se comunicar, a gente foi tentando ser os outros. Sim. Ao invés de ser a gente mesmo, né? E olha que louco, a gente se analisar duas pessoas que são idênticas, pode ser dois gêmeos idênticos com o
mesmo sangue, com tudo igual. Se elas conviverem com outras pessoas, elas lá na frente vão ser pessoas totalmente diferentes, não só o nome. E se a gente olhar para uma marca, a marca ela vai evoluir conforme a pessoa foi evoluindo, a empresa foi crescendo, a marca foi mudando, ela foi, ela vai se encontrar um dia como marca, ela vai crescer, vai evoluir e ela vai se transformar ao longo do tempo de acordo com o que tá acontecendo no mercado e com as tendências e tudo mais. Só que ela nunca vai deixar de ser quem ela
era lá atrás. E se ela perder isso, né? Ela não não tem isso, ela não tem como perder, na verdade. Ela vai eh não conseguir retratar. Se ela a partir do momento que ela não consegue retratar e ela deixa de ser autêntica, as pessoas vão, querendo ou não, vão olhar is e aí? Mais uma coleção, mais um produto? Porque as pessoas, o momento que as pessoas, isso é legal falar, o momento que as pessoas passar ver uma marca só produto, só produto, não vê mais nada. E não é só, não é porque a marca não
tá fazendo, aí entra o lance da comunicação. A marca até faz, mas eu nunca mais vi ela aparecer para mim de uma outra forma. Só aparece o anúncio vendendo promoção. E aí a gente pensa o quê? Pô, a marca tá quebrada, só vende promoção, porque a marca não tá comunicando o que ela vem fazendo, os movimentos que ela vem fazendo. E uma marca, assim como nossa vida, são vários movimentos, são várias fases, uma marca ela é construída baseada em movimentos, criando movimentos. Mais ela tem que provocar movimento. Se ela não tá provocando, ela tá estagnando.
Ela não tá, ela não tá automaticamente, ela tá perdendo conexão com as pessoas. Por quê? Tá aí só produto. Mas isso que a Jaguar tá fazendo, né? Ela tá porque você não pode também, você tem uma identidade, só que tem também a evolução, evolução do mundo, a evolução do setor moda, a evolução, enfim, das pessoas. Você não pode parar no tempo, né? Que foi a Jaguar tá fazendo isso. A Supreme, antes dela estourar, ela já existia há muito tempo, né? O que ela aconteceu? Ela evoluiu, ela começou a ocupar outros espaços e a falar com
as pessoas novas que eram o público dela, só que hoje, né? O público dela lá atrás, só que hoje uma atualização também do público. E olha que louco falando da Jaguar, eu acho, né, que hoje o público da Jaguar é o público mais velho, porque é o público que se identificou com a marca lá atrás. Hoje é um pouco de reflexo também, ah, o tiozinho usa, né? Tipo, ó, o tiozinho, o cara bem sucedido usa também, vou usar. Mas acaba refletindo aí um público mais velho que originalmente se identificou com a marca lá trás. há
muito tempo e vem sendo consumidor. Eu acho que é uma visão de marca mais à frente, porque a gente talvez consiga enxergar, vocês são tem muita experiência, né? Mas eu talvez o as pessoas estão ouvindo, a gente não tinha percebido ainda, talvez possa fazer sentido ou não, que é eles estão notando que o público deles hoje não vão nem chegar a entender, a passar usar carro elétrico. Daqui a pouco esse pessoa, essa, essa geração não tá mais nem aí. E aí para quem a gente vai vender? Isso aí não. Os números da empresa só caem
porque e eles perceberam porque o público tá morrendo. É porque o nosso público não vai salvar essa empresa. O público que fez esse o público que nos consumiu nos últimos 100 anos não é o público que vai nos consumir nos próximos 100 anos. As pessoas tm que entender. Elas vem uma campanha nova da Jaguar, mudou o logo. Ah, que absurdo. Não, gente, os estagiários. Nossa, não sei. Foi uma decisão pensando em 50 anos pra frente. É uma marca centenária. Então, e aí é aquilo, então agora precisamos nos tornar relevantes para o galera do TikTok, para
pros pras gerações mais jovens, porque querendo ou não, o poder de compra hoje das gerações mais jovens é muito maior do que na época que a marca foi lançada. Na época que a marca foi lançada, quem ia ter dinheiro para comprar um Jaguar era um cara com mais de 40 anos. Hoje eles querem vender pro filho do cara que tem muita grana. E quantos e quantos crianças milionárias com internet também, né? Então assim, é uma outra é uma mudança para o de o o mundo tem mais dinheiro também, tem toda uma questão de mudança, mas
enfim. Eh, agora falando de público alvo, como que uma marca ela pode encontrar o seu público alvo e entender profundamente a necessidade desse público para continuar se conectando com ele? É pesquisa, é consultoria? Como que ela faz isso hoje? Como que ela se conecta mais? Trar consultoria da Camila. Não, acho que é a sua. Como que ela conhece? Não, beleza. Eu entendi. Tem uma marca há 5 anos, eu acho que eu só tô vendendo produto. Eu preciso realmente construir um movimento, botar isso aqui para fora. Por onde eu começo? Para conhecer o público e gerar
identificação. Vai, André. Brilha. Eu gosto de trazer didática aqui mesmo. Nosso público é qualificado. Eu tô eu tenho uma opinião. Não, uma opinião, mas eu tenho dois duas formas de fazer isso que você tá falando, tá? A primeira forma é não partir do público, é partir da do fundador, do diretor criativo. Porque como a gente tava dizendo, ainda mais falando de moda, o produto da marca de moda, ele é uma expressão do diretor ali criativo. Tem diretores criativos que são mais alfaiateiros, outros menos alfaiateiros, outros que vão entender mais de confecção, de corte, de modelagens
únicas, outros que vão mais pegar camisetas e replicar estampas e tal. Eu entendo, mas essencialmente o produto é uma externalização do do que tem na cabeça e da visão de mundo do diretor criativo. É muito difícil você chegar para esse cara e tentar definir um público alvo a partir do que ele vai criar, porque ele tá criando a partir do que ele acredita. Então o que que eu vejo? marca de roupa muitas vezes é mais fácil você, ao invés de você olhar pro público primeiro, você fazer essa investigação e entender qual que é a história
da marca, qual a história do diretor, o que que ele tá querendo fazer, quais são as intenções dele, porque a partir disso você consegue começar a tentar identificar quais são as comunidades que podem se relacionar com esse tipo de proposta, né? [Música] Então, no caso de marcas de roupa, eu prefiro não começar estudando o público específico, prefiro estudar o fundador, a história da marca, o que ela tá querendo fazer, qual é o movimento que ela tá querendo puxar. A partir disso, eu olho quais são as comunidades, as tribos existentes que podem tangenciar, podem encostar e
aí sim alguma vez que a gente consiga botar o dedo, né, tipo numa tribo, falar: "Ah, a tribo 12", tá? Então, vamos começar a segmentar essa tribo, entender quais são os tipos e aí a gente faz um um trabalho que é do maior pro menor. Então, ó, tribo skatista, tá? Vamos quebrar isso aqui. Então, tem skatistas que são mais old school, tem os underground, tem os new wave, tem os tablet. Vamos olhar essas categorias, quais são os tipos que podem fazer mais sentido e a gente vai descendo, vai intensificando a pesquisa a partir dessas dessas
pré-definições. Eu acho que eu faria isso no caso de uma marca de roupa, porque é é vou só bem curtinho porque ele falou tudo, mas é eu acho que para quem eu vendo e quem é o meu público, a resposta está quando você tem respondido quem sou eu, né? Eh, ah, eu sou uma marca de bitware, de biquíni, mas é uma marca mais high fashion, é um biquíni mais pro dia a dia, né? Aí se já tem uma resposta aí. Quem que pode comprar, pagar R$ 1.000 num biquíni? É um público. Quem que pode pagar
R99? É outro público, né? Eu sou uma marca de streetware, você vai falar com uma tribo. Então, acho que você tem que primeiro saber quem eu sou, qual é a minha missão para depois você entender então quem é que vai me comprar, né? E um grande desafio. Posso só concluir, desculpa interromper o, mas isso que ela falou é importante porque assim, principalmente quando a gente fala de roupa, roupa é o cartão de visita das pessoas. Tipo assim, eu não te conheço, nunca te vi na vida, você tá passando na minha frente, eu vou ter uma
opinião sua, uma opinião sobre você a partir do seu cartão de que eu tô vendo. Então a roupa ela meio que é essa primeira impressão. Então no caso do da indústria de marcas de roupa, o produto que é comercializado, no caso roupa, é um produto que é muito utilizado para as pessoas dizerem algo sobre elas mesmas. Então é diferente eu fazer uma pesquisa de mercado para entender quem é o tipo de pessoa que usa esta caneca, né? Porque tem essa ergonomia que vai usar em tal hora do dia, tal. Isso é uma coisa. Agora, estudar
as motivações e as aspirações não ditas que vão fazer o Jesu comprar essa camiseta preta, porque quando ele põe essa camiseta preta, ele se sente mais do jeito que ele quer se sentir. Aí é muito mais sobre quem é o dono, quem é a marca do que necessariamente estudar o público lá, né? Tipo, as necessidades do público e tudo mais em si, entendeu? Então, as marcas, e a gente pode usar o exemplo da Nike, como n o maior deles falando de roupa, as marcas que fazem o bom trabalho de deixar claro aquilo que elas acreditam,
que elas defendem, elas conseguem aquilo que é o mais difícil e mais lucrativo na indústria de marcas de roupa, que é os consumidores passarem a usar essa marca para comunicar algo sobre eles mesmos e até mesmo sobre quem quem eles querem ser. Por is hoje em dia a gente vê a galerinha na rede social usando a roupa que os criadores de conteúdo, influenciador estão usando. Eles nem sabem o que que eles estão usando. Exato. Na maioria das vezes eles nem sabem, ah, isso aqui é a minha forma de expressar, mas ele nem sabe quem ele
é, ele só tá querendo ser legal. É. E aí ele tá sendo, querendo, tá querendo pertencer. Querendo pertencer. Então é quem eu quero ser, de qual movimento eu vou fazer, a gente nem sabe, mas a roupa tá dizendo para onde a gente tá indo, assim, como aquela pessoa que não usa nada com nada e tipo tá perdido, tipo, não tem não tem galera, não tem a galera dos que não fazem nada, você entendeu? Porque tipo, que não dão bola pra roupa, é porque é inerente com outra coisa, é inerente à nossa vontade. É verdade. Não
tem os caras do Vale do Silício que usa sempre camiseta preta, calça jeans e chinelo. O o Marcos Zuckerberg antes de ele que agora ele tá ele tá mais moderninho, né? Estratégia conexão, gerar conexão com o público também tá usando essa roupa. Mas a Mas no começo, vocês lembram, era chinelo. Chinelo de slip, calça calça jeans larga, camiseta cinza e [ __ ] Uhum. Vai falar que ele não tem uma marca. Lógico que ele tem. A reputação dele tá ali. Não é porque você não esc, você não liga, você não olha paraas marcas que você
usa, que você também não tem uma reputação. E olha que louco, né? Essa mudança de comportamento do Marc Zuckerberg faz ele se conectar mais com as pessoas porque agora ele tá querendo ser descolado. É, então automaticamente ele tá dizendo que, pô, pera aí, a meta é descolada. Ou seja, o que eles estão lançando agora, que aí envolve o óculos que eles estão lançando, esse óculos é descolado. Olha como essa comunicação tá bem coerente, até mesmo na roupa que o don, ele nunca vai ser descolado para mim, tá? Nunca. Ele pode fazer o que quiser, virar
musculoso lá, que ele tá fazendo ginástica agora, né? Mudando é tudo, é tudo vídeo feito por AI. Nem é ele. É, vindo de lá fica mais suspeito ainda. Mas essa coisa de Mas tem intencionalidade, né? É, eu acho que é mais importante, tipo, eu concordo. Eu acho que o ponto não é nem se ele vai ser estiloso um dia ou não, né? Mas é o fato de ele tá fazendo o esforço para É. E aí você vê a necessidade, né? Até ele, hein, gente, até ele. Até é justo quem, né? Necessidade de desconectar, né? Mas
cara, você vê isso? Tipo, o Elon Musk, eu acho que é um dos maiores mestres de criar significado, porque porque assim o o que eu gosto de explicar branding como a arte de dar significado porque é para aquilo que é insignificante. Então, tipo assim, uma camiseta pode custar R$ 20 a preço de custo, mas se você coloca um logo nela, ela vai para R$ 2.000. Normal, a gente sabe que isso acontece. E por que que isso aconteceu? Porque tem muito significado naquele logo. Tem muita coisa que aconteceu, tem muita história, tem muita tem muita coisa.
É uma representatividade todo aquilo que foi construído. Exato. Por isso que hoje em dia o cara pode, ele, muita gente me pergunta, ele pode até pensar que, ah, eu quero criar uma grife. Não se cria uma grife, se constrói uma grife, né? Se constrói, começa. É que estava falando, começa. Começa. E e quem é você, né? E quem é você que tá querendo fazer o quê? Por que uma gripe? Por isso que essas marcas que são muito antigas, né, especialmente o do mercado de luxo, né, porque elas conseguiram eh atravessar uma guerra mundial, às vezes
duas guerras mundiais, né, assim, eh, e se manterem atuais e se manterem atuantes e, esqueci a palavra, eh, relevantes, relevantes. Isso. Eh, né? Você vê a revista Vog, né? Ela foi criada, ela ela passou por duas guerras mundiais, né? Chanel, Pencermes, eh todas essas marcas, assim atravessaram todos os momentos econômicos e políticos que a gente pode imaginar. E elas não, claro, tudo bem, com muito dinheiro, elas não se destruíram, mas a mas outras sim, outras ficaram totalmente irrelevantes, estagnaram, não não tem as pessoas não têm menor interesse nelas hoje, né? Então elas têm aí uma
um aprendizado, né? a gente é, eu acho que o melhor case, eu acho que se você tá assistindo, você tá com, você tem uma marca, eu sempre falo isso para meus clientes, eu falo assim: "Cara, eh, aqueles que não conhecem as a história estão fadados a repeti-la, vai estudar os cases das empresas, velho. Olha, porque, tipo, a gente tem vários cases, principalmente dessas marcas Maison, essas marcas que são casas, né, tradicionais, que já tem 100 anos algumas. A própria Tiffany, o movimento que a Tiffany fez recentemente para conseguir acessar a geração Z, a Vitória Secret,
a mudança que ela passou, a Aber Cromby quebrou e voltou, própria Luis Viton com uma cara, a gente passa na frente da loja, parece uma marca de streetw. [ __ ] qual o que a Louis Vitton fez trazendo Virgil, o Virgil pela primeira vez, né, um diretor criativo do Streetware da que ve trouxe para Maison, quebrou uma e ali foi uma foi uma um um efeito meninor, porque o Verdio foi o primeiro, aí depois peg a Balenciag começou a estourar com o Deina aí e aí de repente virou todo mundo tem que falar com essa
linguagem mais moderna a ponto de a gente tá vendo a Jaguar agora fazendo tá fazendo. Então assim, tem que estudar esses cases, cara. Tem que estudar, porque vocês têm que entender que, tipo, existe uma empresa tentando sobreviver ali atrás e no final são movimentos que influenciam a cultura, né? Porque muda o sistema, né? Muda muda a estrutura, muda o sistema. Então são mudanças que são bem bem importantes de estudar mesmo. Legal. E aproveitando o gancho, falando de marca, eh, uma marca, ela pode durar 100 anos, 20 anos, 10 anos, ela pode parar. O que vai
garantir que uma marca se mantém a marca a autêntica é tudo que ela constrói. Mas tem uma coisa que é indiscutível. A marca, ela precisa de registro no NPI, galera. Se não é marca, bicho, não. Se você, aliás, se você não registrou, a marca não é sua, porque marca não é de quem cria, de quem registra. E ó, pessoal perde, viu? Perde muita marca. Tem marca que muda de nome e não consegue mais se manter no mercado porque construiu baseado naquele nome. E aí é muito importante para quem vai criar uma marca, registrem a marca
de vocês com o nosso parceiro. Total marcas são mais de 20 anos de mercado, mais de 5.000 clientes. Todas as minhas marcas hoje estou na total. E até mesmo pelo esse movimento de muitas marcas surgindo, eu até tenho recomendado marcas que não estão em escritório nenhum tomando conta que vocês levem para um escritório confiável. Eu levei a minha marca para total, confio, registro todas as novas marcas lá das minhas empresas e você que tem uma marca que tá abandonada lá, mais cedo ou mais tarde pode ir alguém lá e registrar uma marca talvez parecida com
a sua, pode fazer um trabalho de consução que um dia isso pode até até te atrapalhar. Então se você tem a sua marca num escritório especializado, eles vão estar pelo menos tomando conta para que outras pessoas não registrem marcas parecidas com a sua. Então escanei o QR code e fala que a total. De repente você quer registrar ou você quer proteger a sua marca, né, pelos próximos anos. E tem uma coisa que eu gostaria de trazer pra mesa, que é o futuro. Qual é o futuro de uma marca? A gente vê essas mudanças. Ah, eu
preciso acessar novos públicos, eu preciso eh voltar à minha essência para a minha marca se manter autêntica. Mas daqui paraa frente, essa nova geração TikTok, essa geração, né, eh, conteúdo superficial, será que a as novas marcas e marcas que estão no mercado vão conseguir, assim como a gente usa Apple por vários anos, isso vai se manter ou essa velocidade vai fazer com que as marcas acabem se tornando, sei lá, talvez uma commodity, ah, irrelevantes ou ah, vou tomar pelo produto? Eu sinceramente não tenho opinião formada sobre isso. O que que vocês acham com relação a
isso? Eu posso falar? Po, eu acho que no futuro, breve, nós vamos entrar num esgotamento. Saiu até uma uma pesquisa agora do WDS, WDS, ô meu Deus, do WDSN, que é um birô de tendências e comportamentos muito voltado pra indústria da moda e que eles falam que 2026 vai ser a era do cansaço. Eh, porque a gente tá vivendo esse momento coletivo, né, de números de horas assim impossíveis, eh, de um de um desgaste extremo, especialmente para mulheres que têm jornada tripla, né, de trabalho, criança e casa, hã, da inteligência artificial, das milhões de perguntas
que ela traz e que ainda não são respondidas, pelo menos para o público, né, de massa, hã, questões políticas de e de polaridade de mundo e às vezes a polaridade ade dentro de casa, enfim, isso vai dar um esgotamento às redes sociais, o quanto você tem que aparecer e o quanto ela não entrega e você não aparece. Eh, então a gente vai entrar nesse esgotamento. Eu acho que só aí a gente vai conseguir coletivamente virar uma chave, que é eh você para você manter uma marca saudável, são tantas coisas que você tem que pensar. Eu
acho que a sustentabilidade, ela é também uma palavra que ficou cansada, mas não deveria ter ficado, porque a sustentabilidade não é só, ah, vamos reciclar o lixo e salvar o planeta. A sustentabilidade é um jeito de você olhar o mundo, é um jeito de você existir no mundo. Então isso tem a ver com o meio ambiente, tem a ver com as pessoas também. Para que as pessoas que trabalham com você, elas têm uma vida digna, você vai ter que ganhar um pouco menos. Então essa essa que vai ser a grande beleza. Se um dia ela
acontecer, eu acho que ainda é uma utopia, mas de você abdicar do seu lucro para que também as pessoas que estão ao seu redor trabalhando com você, ajudando a construir o seu sucesso, elas também têm uma uma possibilidade de uma vida eh digna, bacana, justa. E é isso que a gente não vê hoje, né? As marcas hoje elas el as pessoas trabalham na ilegalidade, as marcas eh contratam, terceirizam, quinterceirizam, sei lá como é que fala, eh as oficinas de costura e aí nessa última oficina da ponta é a oficina que vai estar fazendo trabalho escravo.
Então só que quem tá comprando e quem também quem tá vendendo não está preocupado com isso, não está. E que eu acho um erro hoje em dia, gente, se a gente for fazer um uma um chegar na origem da produção de tudo, dessa xícara do do carro, do celular que a gente usa, das roupas, do do boné, do acessório, da joia, quase tudo vai ligar a uma oficina de trabalho legal. Eu juro que assim, o mundo, a gente chegou nesse lugar absurdo em 2024, a gente voltar no tempo, né, em que se contratava um trabalho
sem que totalmente indigno, sem pagamento, sem sem estruturas para as pessoas trabalharem, eh sem seguranças, às vezes até com com violência. Então é uma coisa que é muito séria e que assim a gente precisa, não é possível que a gente queira que o que a gente compra, o que a gente consome tenha esse tipo de trabalho, né, assim, eh tem muita gente, tem muita gente sofrendo pra gente poder se vestir, pra gente poder se maquiar, pra gente poder dirigir, pra gente poder. Eu acho que essa é a mudança que que tem que ter. Só que
ela só vai surgir de um profundo esgotamento coletivo que a gente vai falar: "Putz, não tá dando certo isso. Não quero viver assim". uma crise que vai gerar uma nova fase, que aí gera uma crise que gera uma nova fase. É natural. Eu acho que o que as marcas podem aproveitar disso que você falou é que eu não consigo saber a procedência de uma marca que eu não consiga acompanhar. Por ser pequeno, eu consigo saber quem de quem eu compro matériapra, eu consigo saber onde que eles estão plantando. Eu consigo me informar, eu consigo ir
lá na minha costureira, no meu corte, ver se tá tudo certo, eu consigo ir lá na minha costureira, eu consigo na minha estamparia, eu consigo ir lá na minha lavação de jeans para ver se eles estão descartando da forma correta a água. e eu consigo ter eh clareza e consciência que eu estou fazendo bem feito. Só que as pessoas estão se preocupando com isso. Então eu preciso comunicar isso. Como que eu realmente uso isso para comunicar e para mostrar assim, ó, galera, vocês podem até comprar as roupas baratas e tá tudo bem, mas o eu
não v Eu vendo esse produto aqui, ó, que tem isso, isso, isso, passa por isso, isso, isso. Então assim, a nossa marca é uma marca consciente e que está tranquila. Quer fazer parte desse movimento, vem com a gente. Não quer, tá tudo bem. Porque eu acho que tem muita marca que se diz sustentável não é, né? Só usa isso como uma chancela para vender mais. E aí hoje em dia até selos, alguns selos, né, que as precisam conquistar selos, não sei o que e tudo mais. Mas no fundo acaba que o que as pessoas de
fato pensam, que as que as pessoas de fato acham dessas dessas marcas, às vezes as pessoas sabem, ah, duvido porque a marca não consegue comunicar e se comunica tem pessoas por trás dizendo o contrário. Então a gente tem que estar atento também o que que a galera tá falando da marca. Você tem que poder comprovar. Comprovar. É, eu eu acho que quando você pergunta, né, na mesa, tipo, qual é o futuro? Ah, a gente tá falando de economia, né? a gente tá falando de consumo, então a gente pode começar fazendo um recorte de quem é
que vai estar consumindo no futuro. E aí a gente volta para as gerações mais jovens. E aí eu acho que essa preocupa essa preocupação com a procedência, né, com a com a idonidade do [Música] negócio, ela só se tornará de fato mandante no mercado se o mercado assim o fizer. Hoje a gente sabe, muita gente sabe, né? Principalmente Fast Fashion, Zara, Shan, todo mundo sabe que o negócio vem de um lugar meio misterioso e duvidoso, no mínimo. Uhum. Não para de aumentar as compras, não para. não deixa de estar chilotado. Agora final de ano, a
Zara, você não consegue mal passar na frente. Então eu acho que assim, é uma mudança que parte do consumidor total. E aí assim a gente sabe, eu até queria saber sua opinião, Camila, porque do que você vem eh do que você vê no mercado, a gente que tá acostumado a ver reportes da WGSN, de sei lá, várias outras institutos de pesquisa falando que as gerações mais jovens são gerações mais propositadas, são gerações mais preocupadas com impactos e sociais e tudo mais. Só que será mesmo? É, dizem que são. Não, mas eu acho que é o
mundo é o mundo é muito grande, vai ter gente para tudo, né? Eu acho que tem, eu acho que assim, elas teriam a obrigação de ser, com a quantidade de informação que se tem hoje, né? Eh, elas poderiam ser mais eh mais ligadas, né, na nessa parte do propósito da missão, mas mas não, elas estão comprando enlouquecidamente na Chim, né? Exato. Eh, então acho que também tem uma outra, uma vez que eu a gente fez um post no FFW falando do da ligação conexão da Chin com com trabalho escravo, eh, tinham meninas que falavam assim:
"Ah, mas lá eu consigo, eu eu não tenho dinheiro ir, mas lá eu consigo comprar uma roupa que tá antenada com a moda, né? Então eu me sinto atualizada com a moda dentro da tendência. Eh, então tinha essa questão que era uma questão eh social, financeira e tinha uma outra questão que era: "Ah, mas na nas marcas eh que não, né, que não tem essa essa conotação, não tem tamanho pro meu corpo e lá tem tamanhos grandes, GG, extra G, então onde que eu vou comprar, né? Então tem é muito complexo, não tem uma resposta,
é super complexo. Até porque também a gente entra assim falando de Brasil, a gente vai entrar numa seara de discutir comportamento da de pessoas relacionadas à cultura. Somos um país emergente, cara. Uhum. Você sabe uma uma pessoa que, pô, não tem poder de compra ou ela não pode fazer parte de uma parcela da sociedade que usufrui mais da vida, você coloca a possibilidade na frente dela dela botar uma marca que ela gosta por R$ 20 para ela sentir aquele estima. Você acha que ela não vai fazer? Você acha que ela tá preocupada com quem é
que quem que foi a criança que botou? Não sei. Então assim, eu acho que eh eh essa questão de futuro passa por diversas questões econômicas, sociais que nós já temos no no na nossa sociedade. Mas uma coisa, eu tenho certeza, assim, não vai ser mais fraco. Eu acho que o trabalho de o consumo vai ser cada vez mais intenso. E quando eu digo intenso, eu não tô falando só de quantidade, tô falando de intensidade. Eu acho que a própria a própria manobra que a gente vê acontecer nas mídias sociais, porque na minha opinião hoje em
dia as mídias sociais são o reflexo mais puro da sociedade, se hoje a mídia social que lidera o que é o TikTok, o algoritmo que eles utilizam deixou de ser sobre quem você conhece ou deveria conhecer e passou a ser sobre interesses. Uhum. Então, tipo, se você gosta de ver vídeo de gatinho, eu vou jogar na tua frente um cara que mesmo que tenha 10 seguidores, o conteúdo ele é norteado pelo interesse, porque afinal de contas o algoritmo quer que você fique mais tempo ali. E aí você vê isso acontecendo no TikTok, aí você vê
o Instagram mudando algoritmo para isso, Facebook mudando, tudo mudando junto. Eu não tenho dúvida que daqui pra frente as empresas vão estar cada vez melhores de botar na frente aquilo que as pessoas têm interesse e naturalmente o consumo vai ser maior e ele então as as empresas têm que se moldar ao comportamento do público sempre foi assim. Nunca foi o contrário, nunca foi o público que se moldou sem perder então a originalidade, né, a autenticidade. Exato. Claro. E também não queria agradar, acho que acho que não queria agradar todo mundo também é um ponto importante.
A gente não pode esquecer também, né, José, que as empresas são pessoas, né? Sim. Não, não é, não são duas entidades diferentes. O dono é uma pessoa, ele faz parte da sociedade, do comportamento da sociedade também. Então é meio que uma via de mão dupla, né? Mas isso que você falou é muito importante, mano. Mas eu acho que as redes sociais elas têm, cada um tem um tem um um jeito, né? Então assim, o TikTok ele tem essa coisa de ser mais um canal de entretenimento e que tá virando novo Google, né? Assim, meus filhos
eles buscam para saber das coisas. Ah, como é que faz? Não sei o quê, na receita. Uma receita é no TikTok. Ah, qual livro fala de tudo é no TikTok? Eh, a música que não se consegui fazer isso? Não, eu também não. Eu fico, ai, gente, não, nem façam mulher faz, cara. Eh, e o Instagram não, o Instagram já já é de Facebook. Então, eh, então eu acho que é respeitando. Claro que eu acho que é importante você tá ligado onde o jovem tá e tá nas mídias onde ele onde ele está, mas de uma
forma proprietária, não querendo fazer igual o seu vizinho ou ou porque daí eu acho que vira uma coisa pasteorizada que daí nós vamos entrar num lugar muito ruim de moda, de criatividade, eh que vai virar uma coisa, ah, eu vou fazer o que tá dando certo. Não necessariamente aquilo te representa, não necessariamente aquilo tem a ver com você ou com a sua marca, vira uma voz de roupa, né? vira uma coisa assim totalmente sem identidade, sem personalidade. E aí o mundo, eu acho que assim, se se o mundo for de uma forma geral para esse
caminho da neutralização, da uniformização, eu acho que vai ser um desastre. Assim, eu tenho, eu tendo a acreditar que as forças se nivelam, não sei por, acho que não sei se é uma pureza da minha parte. Que bom, né? Eu acredito também. É, mas assim, eu acho que eu acho que se nivela, querendo não. E e André, eh, tu que é mais da parte de design, marca, identidade visual é um tema muito importante para uma marca e na tua opinião, o que, o que que uma boa identidade visual precisa ter para que essa marca se
destaque? Seja na hora de fazer um rebranding, que é na hora que a marca para p, pera aí, onde que eu tô indo? Preciso manter minha autentidade, preciso fazer reformular, porque a gente tem que se renovar sempre, uma marca também tem que se renovar para continuar em evidência, atualizada. Qual que é a importância de da identidade visual, logotipo, cores, informação, como ela comunica esse princípio que é o rótulo da marca? É, eu acho que aí e é legal pensar nisso, porque do mesmo jeito que as pessoas acabam confundindo branding com identidade visual, é pelo mesmo
motivo da importância que a identidade visual tem. Porque do mesmo jeito que eu te falei que, tipo, a sua roupa é seu quartão de visita, a identidade visual de uma empresa é meio que a fachada da empresa. É a primeira experiência, o primeiro ponto de contato entre a empresa e as pessoas, a primeira impressão, né? H, dito isso, eu não acho possível você ter uma boa entrega de identidade visual sem você ter primeiro resolvido quem é você, qual é o seu posicionamento, qual é o seu movimento. Entende por quê? Porque se você não tiver isso
bem resolvido, aí você cai na bobagem de ficar refém de tendência. E para quem tá criando marca, eu vou criar o logo da minha marca e não tenho grana para contratar um escritório, para fazer essa pesquisa, essa análise, quero aprender sozinho, quero fazer. Qual o melhor caminho para isso? Simples, objetivo. Eu sugiro você assistir esse podcast de novo. Esse episódio, vai na parte que o Jesu contou da história do aluno dele, que ele começou a perguntar pro aluno dele sobre as histórias de vida do aluno. Se você não tem dinheiro para investir numa consultoria, saiba
que o que uma consultoria faria por você? Uma consultoria te ajudaria a enxergar aquilo que para você enxergar sozinho é difícil, mas se você tiver esforço e garra, você consegue. É basicamente você fazer uma terapia com você mesmo. Joga no Google Perguntas Socráticas e aí você vai começar a fazer perguntas socráticas para você mesmo. Perguntas socráticas nada mais é do que você ficar perguntando por várias vezes. Por que que eu quero fazer uma marca de roupa? Mas por que para quem? Por quê? E por que que aí você vai responder? Ah, porque eu quero tal
coisa, tá? E por que você quer isso? Mas por que? Mas como assim você quer isso? Vai fazendo esse exercício com você mesmo até você conseguir chegar na essência de fato da sua motivação. E quando você chega nessa essência de motivação, naturalmente você encontra algo que, bicho, primeiro pode ser uma coisa muito vulnerável da sua identidade, mas quanto mais for, melhor. Segundo, é muito fácil de gerar identificação com isso, porque todo mundo vai sentir também. Então, tipo assim, cara, não tenho grano para investir num na estratégia. Que que eu faço, bicho? Seja muito sincero. Faz
uma terapia com você mesmo. Se você puder trazer familiares e amigos que te conhecem muito bem, eles podem te ajudar nesse processo, tá? Para você ter clareza sobre isso que a gente tá falando, sobre quem é você, o que você tá querendo fazer com essa marca, qual é a mensagem, velho, qual é a história que você quer contar com essa com essa com essa marca. Quando você souber qual é a história que você vai contar para essa marca, eu te garanto, até você, você sozinho consegue fazer um logo no Canva. Porque se você sabe, mano,
[ __ ] essa é a marca que eu vou contar, é a Manifesto, é a empresa de consultoria que ajuda as empresas a se responsabilizarem pela manifestação que elas querem fazer no mundo. Pa, você tem uma frase da hora que você deu um conceito legal para pensar num desenho é dois palitos, entende? Então eu sugiro isso, invista tempo em fazer uma investigação nas suas intenções, que aí depois a identidade visual é consequência disso. Inclusive, usem o chat EPT, é como esse perguntador. Me faça perguntas, tá, para tal, tal, tal, porque o meu objetivo é tal,
tal, tal. Isso. Porque ele vai te ajudar muito a refletir e algo que sozinho, sozinho é difícil, mas se a gente tem um norteador é muito mais fácil. Então o chat chat EPT hoje ele ajuda muito em muitas coisas. Isso é um dos um dos pontos legais. você falou essa coisa do sozinho é difícil. Isso acho que uma coisa super importante também, sozinho é muito difícil. Então eu sempre falo para as pessoas, né, que estão começando, eh, junte-se com amigos, né, que tentos diferentes, mas complementares ao negócio, porque sozinho é difícil, quase impossível. A gente
não faz mais nada sozinho, impossível, entendeu? Então, quem são as pessoas que você pode trazer ali pro seu, pro seu redor, pro seu, pro seu circuito que podem contribuir com você às vezes como amigo mesmo? Você tem um amigo que é designer, ele faz de graça o logo para você, né? Você tem um amigo que já conversem, conversem, sabe? Pergunte, pergunte para quem sabe, não só pro chatt, mas para as pessoas que têm mais experiência, que já passou por por percalços aí, né? Eh, no mundo dos negócios, que a gente sempre conhece alguém que já
teve alguma coisa, que já teve algum negócio, que já faliu, que já se reinventou ou que fez sucesso, enfim, né? Eu acho que você poder ter com quem contar é muito importante também. E uma das coisas que eu ensino, Camila, pra galera é para quem tu pode perguntar pros amigos, legal, mas quem vai comprar de você primeiro? Os amigos. Legal. Tá aí a galera que te acompanha nas redes sociais, pergunta para essa galera o que que vocês estão achando. Cara, vocês gostaram? Não gostaram? Pô, fiz uma alteração. O que vocês acharam? Nossa, agora ficou muito
bom. Essa galera participando desse nascimento, dessa marca é um ótimo termômetro. É um ótimo termômetro. E ali você tá começando a atrair as pessoas para fazer parte desse movimento da comunidade. Exatamente. Como construir audiência, como divulgar um produto sem vender. Conta história da fam documenta a história. Históri. Eu costumo fazer uma seguinte comparação. Lançar uma marca no mercado é basicamente quando uma mulher tem um filho. São 9 meses, alguns menos, né? alguns 9 meses. E se ninguém ficar sabendo dessa marca, falando agora de destacar, divulgar a marca, se ninguém ficar sabendo, aliás, se a mulher
vai ter um filho, esse filho demora 9 meses. Se ela não falar para ninguém, ninguém vai ficar sabendo. Logo, ninguém vai lá visitar quando essa criança nascer, não vai ter enxoval, ninguém vai prestigiar, não vai ter enxoval. Uma marca a mesma coisa. Se ninguém ficar sabendo que essa marca vai nascer hoje em dia, quando a marca lançar, ninguém vai lá prestigiar, ninguém vai nem comprar. Eu tenho um bom, eu tenho um bom case para você, para o pessoal estudar. Aqui em São Paulo tem uma hamburguesia chamada Peres. Já viu? Fomos ontem, anteontem lá. Um bom
case para estudar. Mateus, qual que é o nome do do cara? É Guilherme. Desculpa, irmão. Esqueci seu nome. Não confundi. Não foi nessa, foi na outra que a gente foi. Não, é Pates P. Então não fala da concorrente agora. Mas aí, mas o ponto é fácil de estudar porque tá no Instagram deles. O dono quando ele foi lançar a o hamburgueria aqui em São Paulo, ele contou no Instagram, ele foi contando no Instagram todas as etapas de de produção, desde a identidade visual. Aí ele contava, ele postava fotos tipo, ó, minha referência é do White
Castle, que foi a primeira hamburgueria da década de 60. Se Petsburger, cara, já sou muito fã. É, né? Então, e aí eles fizeram exatamente isso, Josué. Eles contaram o o o Guilherme, eu não sei se é Guilherme, desculpa, irmão, esqueci o seu nome, o fundador, ele começou a contar a história. Eles, esse cara fez uma viagem pelos Estados Unidos para comer vários hambúrgueres. Tem foto dele fazendo isso. Ele foi consciência as histórias das hamburguerias nos Estados Unidos. Aí ele traz para cá, ele fala: "Ó, eu quero que aqui os meus vendedores vistam uma roupinha tal
por causa disso e daquilo". O que aconteceu quando abriu a primeira vez? dobrava o quarteirão, cara. E era assim, uma portinha, não tinha nem mesa. Ele constrói o desejo, né? Como que me fala que empresário que não fica maluco de pensar no primeiro dia de portas abertas dobrar a esquina? E aí as pessoas esquecem disso, quer abrir um negócio, ah, logotipo e ferramenta e estrutura e funcionário. Tá, mas por que que as pessoas vão deixar de ir no lugar que elas já vão para ir nesse lugar comer se elas já confiam naqueles lugares? Porque de
alguma forma ela se conectou, ela viu nascendo, ela quer fazer, ela tá, ela já faz parte disso. Ela só tá esperando chegar o hambúrguer. Ela só quer materializar. Ela, ela só quer materializar. Ela já faz parte da marca. Ela só tá esperando chegar o uniforme. Exato, velho. Que a tangibilização da marca quando a pessoa recebe. Uau, agora eu tenho a minha peça, cara. Pô, imagina hoje quem paga R$ 20.000 numa bolsa, R$ 2.000 numa camiseta, a emoção que é tu botar a mão para quem compra online e tu ir na loja e sair com a
sacola. Nossa. Ah, cara, isso é marca. Eu acho que é fazer as pessoas se sentirem bem, porque isso muda a vida das pessoas. Não é só pela roupa, tenho que vestir para não sair pelado. Não, cara. Pô, eu comprei essa marca porque, cara, eu vi essa marca nascendo, essa marca me inspira, essa marca me motiva e agora eu faço parte. É, isso é muito louco, né? Isso é muito louco, cara. E tipo, tudo parte do sua capacidade de contar histórias. Eu queria deixar uma recomenda, uma uma uma recomendação de leitura aqui paraa nossa audiência. Aquele
autor que escreveu o Sapiens e o Val Harari, escreveu Homodeus, vários livros bons, o último livro dele chama Nexus. E ele tá falando sobre informação, a tecnologia da informação. Claro que ele vai falar sobre inteligência artificial e tudo mais, só que ele fala muito, e eu tô lendo o livro já sei lá quantas páginas, ele continua no mesmo tópico, que é história, velho. E ele fala sobre o sistema operacional, o software da humanidade ser histórias. E cara, com inteligência artificial, sem inteligência artificial, com design, sem design, tudo que sempre prevalece é a capacidade de contar
histórias. Então eu acho que se você tá começando uma marca, bicho, o primeiro livro que você devia comprar para tentar fazer vender mais seria um livro de story telling. Boa. Fundamental hoje entender sobre isso. Não é nem nem só conhecer, é saber contar, comunicar e não só falando, mas através de fotografia, vídeo, né? o produto bastidor que a gente conecta muito, porque hoje querendo ou não, as pessoas que se envolvem, querendo ou não, as pessoas não estão vendo roupa, elas estão vendo foto e vídeo. Então vocêsas estão logo, a gente tem que entender como que
eu transmito isso através de uma boa foto. Não adianta fazer de qualquer jeito, igual a galera fala, vai lá e eu ensino galera, mostra os bastidor, aí vou lá ver uma foto, mas mas esa aí mas tá muito, cara, tá tá muito ruim, tá simbólico, não tá legal, pô. monta um ambiente com isso aqui, coloca uma fita métrica, a pessoa tem que ver onde é que onde é que tá a parada. Não é só foto da etiqueta, do monte etiqueta, não. Mas onde é que ela tá? O que que ela representa? Em que fase, de
onde ela veio, para onde é que ela tá indo? Mostrar algo e também que seja bonito esteticamente, porque as pessoas que consomem marca também tem bom gosto. Para se conectar tem que ter um bom logo, mas tem que ter um bom conteúdo, um bom vídeo, uma parada legal. Mas sabe o que eu acho que é uma dor das marcas pequenas especialmente? é você traduzir a sua estética ou o seu o seu bom gosto, enfim, a sua a sua marca em fotos e vídeos que sejam legais, porque uma coisa, uma foto e um vídeo bonito, não
necessariamente vai ser uma foto ou um vídeo bonito que vai pegar nas redes sociais, entendeu? A linguagem das redes sociais, ela ela tem ali uma uma necessidade de você fazer de um jeito, né, ou que está na trend do momento ou que vai ter um impacto suficiente para que em um segundo que você tá scrolling, você decida curtir, interagir com aquela marca ou mandar para algum amigo, né? E é são coisas são coisas diferentes e é difícil de você fazer assim, você sempre ser super impactante às vezes com produto que é minimalista ou que é
básico, né? Então eu nas mentorias que eu fazia com, eu fiz uma vez uma rodada de mentoria para marcas pequenas e novas e aí elas me contavam histórias assim maravilhosas. Quando eu entrava no Instagram não tava nada, nada disso. Eu falei: "Gente, mas cadê o mundo lindo que você me vendeu? Entendeu? Como é que não tá aqui?" Né? Ela falou assim: "Camila, eu não consigo porque eu sou a designer, eh, eu sou marketing, eu sou, eu, eu faço as entregas, eu olho, eu cuido do site, eu cuido, não dá tempo, não tenho braços assim e
não tenho tempo de me atualizar o que que é legal agora ou como fazer. Eu não tenho um diretor de arte, um designer in house assim que que me ajuda. Então, acho que são tantas dificuldades que para você chegar nesse lugar de você eh fazer vídeos e fotos que sejam bacanas e que sejam eh viralizáveis ou enfim, que se, né, que que que tenha uma aderência às redes sociais, é muito difícil hoje pro empreendedor. Qual dica que você dá, dica prática pra galera na nesse momento de preciso criar um conteúdo que não só vai viralizar,
mas vai gerar uma conexão para as pessoas se interessarem. Tem alguma dica específica para esses conteúdos, para essa apresentação? Eu acho que a coisa mais em conta, né, pensando no mínimo dinheiro, é assim, é ter um estagiário que manje jovem e que circule aí pelas pelas redes sociais, que tenha um um um repertório minimamente de um bom gosto. Eu sei que é relativo, mas do bom gosto associado, né, que tem a ver com a sua com a sua marca, né, que vocês se entendam, né, visualmente. O que você acha bonito é o que a pessoa
acha bonito também, eh, pr te ajudar, né, assim, a dar uma uma escalada nisso assim, porque, né, então, a pessoa já tem um celular ou ela faz o vídeo, ela sabe onde baixo, ela sabe como editar. Eu acho que tem que ter esses conhecimentos assim bem técnicos e práticos, aliados a um olhar, né, um olhar bacana para para dar uma andar pra frente. Eu vou discordar da Camila dessa vez. Hum. Quero te ouvir. Eu fico maluco com com as pessoas falando isso, cara. [Risadas] É a parte mais importante. É a parte mais importante de qualquer
negócio. É como ele é percebido e as pessoas fazem o quê? Não, vamos chamar o menino para botar aqui no Não, mas eu não entendi que ela falou menino. Eu o que que eu entendi? Encontra alguém tem ajuda. Estagiário que tem a visão que tu tem. Não, não, não, não. Mas calma. A visão expressar estagiário não, não, não sabe fazer nada. Não, mas não é a questão de estagiário. Eu tô pegando no estagiário. Ah, tá. Não é essa questão. Eu, por exemplo, vou dar um exemplo prático. Eu eh cuidei do direção criativa do meu marca
durante muito tempo. Não conseguia mais. As últimas duas coleções da minha marca eu que fiz na correria e eu olhei assim e falei: "É, ok, não vou falar mais nada". Mas eu, cara, preciso de um diretor criativo. Uhum. Fiz um anúncio no meu no meu Instagram, na minha região, porque precisava ser alguém local. preenche esse formulário. A galera preencheu o formulário, clicou no anúncio. Sou Josué, fundador da ALV, tô procurando diretor criativo. E fui mais, diretor criativo, marketing comercial, preenche, a pessoa preenchia, ela ia escada sempre pra vaga que ela queria. Encontrei gerente comercial e
encontrei um diretor criativo. E quando eu fui avaliar o que que eu que eu buscava, pessoas que tinham experiência com criatividade, design, estampa, produto, interesse em moda e uma estética legal no Instagram, porque se ela posta um conteúdo legal, ela vai conseguir também transmitir essa essa visão. E aí cheguei no Miguel que é super criativo, que faz as paradas na mão e tudo mais. E aí existe um grande desafio que é ele conseguir entender a marca e comunicar, porque aí chegou nuns alguns pontos dele fazer um conteúdo e falar assim: "Pô, Miguel, não tá legal.
Tu postaria isso aqui no teu no teu Instagram?" Não, no meu Instagram postaria. Pois é. Então, tu tem agora como diretor criativo, tu tem que comunicar aquilo que tu gosta, que tu acha legal, porque eu te chamei porque tu tem visão, uma visão criativa legal. Então, o que eu acho que a Camila quis dizer é: Encontra alguém que consiga transmitir o que tu quer pra marca, que tem a visão parecida. É só se vai ser um estagiário. Vai ser, mas é que é que é com relação a quanto você consegue pagar. Não vai ser um
amigo. Pode ser um amigo ajudando, né? Bicho, se você não pode pagar, então vai você estudar, faz o que você fez. Não, eu sei. Mas pensando aqui, a pessoa não tem tempo e não tem dinheiro. Uma pessoa que vai, a pessoa, o estagiário, ele não vai pensar a marca, irredutível, ele vai colocar você é irredutível. Eu sou irredutível. Se você não tem, se você não tem tempo para vender, você devia tá, não devia ter negócio. Se você não tem tempo para criar, não, mas André, as pessoas não, as não tem tempo para fazer tudo que
precisa fazer. É o primeiro movimento do mamar de uma empresa, é começar a se comunicar, é começar a criar a primeira percepção que o público vai ter dela. Se esse cara não botar energia nisso, não vai dar certo. É, eu tô aqui no meio, tá? Eu concordo. Não, eu concordo que ele tá falando. Eu sei que o estagiário ele é uma pessoa que ele ele ele chega crua. Vamos lá. Eu acho que essa pessoa que a gente tá chamando de estagiário ou designer ou qualquer pessoa que seja, tem que ser uma pessoa que primeiro compra
a tua ideia e fala assim: "Ah, legal, tô contigo." Essa pessoa pode até virar um sócio. Ó, vocês estão querendo, vocês estão querendo distorcer a realidade, porque a gente vai começar a falar: "Não, mas o estagiário, se ele for bom, se não é por ser, tira a palavra estagiário, o que que sobra? Uma pessoa interessada em fazer parte daquilo ali." É, vou, é boa, perfeito. Tira a palavra, esquece estagiário. Sabe o meu problema? Não é o sobrinho, não é o primo, não. Tem um amigo que é manja de design que ele posta umas fotos muito
[ __ ] no Instagram, cara, vem fazer parte disso comigo. Quem sabe pode até ser meu sócio, [ __ ] é o dono do negócio, visualizando isso. Pero, isso, isso é bom. Mas sabe por quê? Porque o meu problema é com a hierarquia de valor. As pessoas dão pouco valor porque vale muito e muito valor porque vale pouco. É só isso. Então, tipo, se você vai começar uma empresa e alguém fala para você assim: "Ah, você vai precisar de uma ajuda jurídica. pega um estagiário. Não, aí é outra coisa, né? A gente tá falando de
post de Instagram, tá vendo? A gente tá falando de post no Instagram, ó. Não vale nada o post no Instagram. O que vai gerar venda? O que é o quê? É o post. O que vai fazer as pessoas perceber? Não, não, deixa eu falar uma coisa. Não ent não. Uma pessoa que precisa te dar um apoio jurídico, ela tem que ter um tempo de vida, ela tem que ter experiência, ela tem que ter pessoa que vai comunicar sua empresa pros clientes. Não, não, não tô falando. Você dono da empresa é o é o comunicador, é
uma precisa, é uma pessoa que vai executar. Bom, entendeu? É uma ferramenta. E aí, por que eu falei estagiário? Porque são pessoas jovens, normalmente elas entram nesse nesse lugar do estagiário. Uma pessoa jovem que tem conhecimento de redes sociais e que vai colocar na linguagem da rede social a história da sua marca. Eu também, para mim, isso para mim é falar assim, eu vou chamar meu meu meu primo, meu sobrinho, que ele é len no jovem, mas sabe mexer nessas coisas do TikTok. Ah, para mim é eu entendo, eu entendo o que que tu tá
interpretando. Tá tudo bem. Porque tipo, qual é a conexão do cara ser jovem, saber falar plataforma a linguagem? Meu irmão, um adolescente babaca. Eu entendo, eu entendo, eu entendo o que que tu quer dizer. Se você também não é especialista, não, mas que o objetivo aqui não é ser especialista, porque especialista na sua marca, você vai ensinar quais os valores e e a estética senão marca vai ficar a vida inteira uma pessoa de um homem só, cara. Não, não. Eu, gente, vocês não estão me entendendo. Eu tô falando que você a gente devia mudar o
racional. é botar gente boa, mas a gente boa custa caro, tá ocupada. O que o que eu quero dizer é enquanto não puder você faça. Não, mas é que assim, ó, se eu tô focado no na produção, tô focado no desenvolvimento de produto, tô focado em criar uma estampa, criar uma parada legal, falar com o fornecedor, construir audiência, falar com o influenciador, preciso só de alguém para criar os posts, cuidar, me ajudar. Então, para ajudar, para ajudar. Pronto, querendo um braçoar o que você faz. Aí vamos só não chamar de estagiário, mas é alguém, pô,
é meu primo que, cara, o cara é muito bom de foto, pô. Marca precot, o meu problema é quando a gente chama pessoa com pouca experiência, achando que ela vai ter, porque ela é jovem, ela vai, não vai, isso não é isso. A marca tá começando, acho que o melhor momento para testar é no começo. Não, isso com certeza. Então, se vai errar ali, tem que perceber errado. Pô, é um estagiário agindo como estagiário, meu, vaza. É um estagiário que tá agindo como dono, que quer ser faz fazer parte do negócio, que tá se dedicando
mesmo, que comprou a ideia. Show. É isso. Eu vou, então, ó, vou trazer minha opinião aqui, talvez que a gente é isso que você seja sendo polêmico. Eu acredito primeiro na comunicação do que no produto, tá certo? Então é esse é meu ponto, talvez, entendeu? Porque tipo assim, quando você vai corpar uma marca do zero, bicho, se você não tem dinheiro para contratar alguém para fazer sua mídia social, você não vai ter dinheiro para contratar, para fabricar o melhor produto do mundo. Não, mas e as marcas elas têm níveis de, né, eh, de de qualidade.
Acho que acho aqui a gente tá falando com tem as marcas que já tá trazendo eh um produto bacana com qualidade, com tudo, como como é o caso da P e da P, que desde sempre elas começaram assim com com uma qualidade, é, sempre tiveram atenção a detalhe, né? tiveram atenção a detalhes, a a design, a tudo, né? Eh, agora eu acho que no Brasilzão tem gente começando marca todo dia e não necessariamente tem esse esse esse essa grana para investir nesse lugar e ainda assim são marcas que existem. E aí digo mais, tem até
marca que nem tem visão de estética nenhuma e aí ela precisa de alguém que tenha que ela eu não consigo fazer, não é meu, não é meu, meu negócio, cara, mas eu não consigo entender e é normal. E aí ela precisa de alguém que entenda. Ela precisa de alguém que entenda. E aí que é o ajudante é que não é o estou contratando um estagiário para ocupar, cara. É muito importante, eu te entendo. É uma é uma é uma é um é uma parte da empresa, a comunicação que é fundamental hoje para qualquer negócio, principalmente
uma marca. É a, é a marca que viabiliza todas as outras. Sim. É só que eh se eu não sei fazer, encontro alguém que me ajude pagando pouco, que aí a gente chama de estagiário, não é? Tenta, só não tenta tapar o só com a peneira. Não é, é isso, tipo, não tenta de porque o menino é novo, ele vai saber usar o TikTok. Não esquece. Bom, é assim, ele vai saber, sabe? Ele sabe usar, ele sabe usar. Agora, e eu acho que para pessoas assim que não, que não tem tempo, que nem são no
TikTok, porque a gente fala do TikTok, mas assim, eu conheço um monte de marca que não tem presença no TikTok, porque não tem tempo e e marcas que tem loja em shopping assim, sabe? Mas não é, é mais uma coisa para fazer, porque também você não pode, né, você não pode entrar numa, ah, vou abrir um perfume e fazer mais ou menos ou não vai, né? É pior. Então não faça, né? Não é a sua, não faça. Faz bem em um do que faz, né? Do que melhor do que fazer mal em dois, três. Eh,
mas enfim, mas acho que a gente se entendeu. Não, a gente vai sair na mão depois. Ó, agora vamos falar de referências. Qual para vocês, falando de tudo que a gente falou aqui, de marca se destaca, de que se comunica bem e tudo mais, quais marcas qual o melhor para vocês hoje na cabeça de vocês, qual a melhor marca gringa, a melhor marca nacional, falando de moda, independente do segmento que vocês consideram hoje. Não que vocês gostaram lá atrás, mas hoje para vocês não, hoje a minha preferida é tal, uma gringa, nacional pensar. Pode ir
falando aí. Então, de moda, a minha preferida do momento nacional, eu diria que é a Pace por cara. E é interessante porque a coincidência, o Felipe estudou na mesma sala que a minha mulher na faculdade e o TCC dele era pen. Hum. Então, tipo, eu já tenho mais essa conexão de saber que o cara tá nessa, tipo, há 15 anos, tá ligado? E aí eu eu acho que as colabs e esse esse ano eles deram uma expandida internacional e não só internacional, mas eles saíram da bolha da do streetware, né? Estão fazendo colabs aí interessantes
com outras marcas, até com a CMED parece que vai ter. E eu fico vendo isso, eu fico fascinado. Eu fico fascinado porque eu sei o trabalho que deu, tudo que a gente falou, eles já tiveram um estagiário, com certeza, que estava cuidando da mídia social. Então, atualmente minha preferida é, e vou te falar, não é a marca que eu mais consumo, tá? Que eu compro assim de consumidor, não é. Eu tenho poucas peças da Pace, não porque eu não, não porque não são boas ou porque eu não gosto, mas é só porque, tipo assim, é
realmente uma marca que eu me relaciono num nível até maior. Agora internacional, eu não consigo deixar de citar, é que precisa ser de roupa, né? Mas é que assim, é que é um case tão expressivo para mim da a marca de águas liquid de que é uma marca de água que vem numa lata que parece de cerveja. Depois vocês dão uma pesquisada no case. Eu sei que não é de roupa. Enquanto a Camila for responder, eu vejo se eu penso em alguma marca de roupa gringa que que eu tenha gostado. Mas esse case da Liquid
Def, ele tá andando, pode ser moda em geral, não precisa só de roupa, tá? Tá. Eu vou pensar aqui alguma coisa, mas esse case da liquid é bem legal. É um, é o cara é o primeiro que me vem na cabeça quando eu penso em marca gringa atualmente. Eu eu eu acho que aqui no Brasil a gente tá numa geração muito boa de marca de moda assim. Então tem duas marcas que eu gosto muito, que é a Flávia Aranha e a Catarina Mina, porque para mim elas são exemplos, né, para as pessoas que têm mais
essa ligação com com a com a sustentabilidade, eh, elas são exemplos de como você transformar isso numa realidade e ainda assim escalar. Você tem mais, você tem lojas, você tem, né, você tem loja em shopping, você tem presença numa semana de moda, às vezes fora do Brasil. Eh, então a Flávia abriu loja, tem loja em São Paulo, tem loja em Lisboa, tem loja em Parati, né? Então, só que sem deixar o seu propósito eh se esvaziar ou sem deixar de pensar com a com a mente da da sustentabilidade, né? E elas elas trabalham muito a
questão das pessoas também, né? de como impactar comunidades ao redor, eh, em vários lugares do Brasil, tendo total, eh, como chama aquela palavra que você falou da origem? Relevância, não, herança, eh, não, de rastrear, né, de rastrear, você conseguindo rastrear é procedência, a a procedência desde que quando do do do da plantação do algodão, por exemplo, né? Então acho que é super importante o trabalho delas até para estudo mesmo. Gosto também das marcas hoje eh do Nordeste tá tendo uma primavera baiana assim, né, ou nordestina, porque tem várias marcas, a Catarina Mina inclusive é de
Fortaleza, mas eh vindas de Salvador, como a Dendeziro, eh a Atelier Mão de Mãe, Meninos Rei, que trazem uma outra estética que é super brasileira, mas que tem raízes também, né? É, é na história, na história do movimento negro do mundo, na história do povo negro. Então tem muitas referências também que vem da África que mas que mistura com streetware, que mistura com jeito brasileiro. Dizer eu acho que é um caldeirão assim de referências que as marcas elas são muito eh atuais também no jeito de se comunicar. E fora do Brasil eu gosto de um
estilista chamado Jonathan W. Anderson. Ele é o diretor criativo da Loev e eu gosto dele porque ele ele é ele tem essa coisa, né, que a gente estava falando no começo de ser autoral, de ser de ter uma visão de moda original, que é muito dele, faz uma interseção muito grande com a arte. Então tem algumas roupas que você fala: "Ai, mas essa roupa eh não não dá para usar". Mas é um pensamento, né? é um pensamento mais artístico e criativo do que de produto, apesar de que é a melhor qualidade ou melhor tecido, é
os melhores modelistas, né? Então isso dentro, obviamente de uma marca que se você quiser uma camiseta, tem, você quiser um cardigan, tem uma jaqueta, tem, mas assim, o que faz você se encantar e por ele é essa a parte mais criativa. Legal. e da Margela também, que é uma marca belga que eu era completamente alucinada desde os anos 90 e que hoje tem o John Galiano como diretor criativo, que é um grande gênio eh da moda, um grande diretor de teatro quase assim, porque ele é muito criativo e todos os shows que eles faz, que
ele faz, os desfiles que ele sempre fez na vida, sempre teve esse caráter mais dramático, mas que são experiências. Eu acho que é isso. Essas marcas elas proporcionam pra gente não só a venda de um produto eh super hiper premium, mas ela experiências, né? Outras formas de você poder aproveitar aquela marca que não só pela por uma compra. Legal. Para concluir, eu pensei numa aqui que tá sendo bastante copiada também já no Brasil, que ela chama Sport and Rich. Ah, é verdade. Sport Enrich, que foi uma marca que basicamente, se a gente pegar a essência
da marca, é uma marca que basicamente começou a se comunicar replicando as roupas que a Lady Die utilizava na década de 90, os paparazes atrás da Lady Die, quando ela ia fazer, ela ia treinar, ela ia pra academia com aquele moletom, aquele moletonzão de Harvard ou de alguma universidade, shortinho colado, moletom grande, eh, eh, meia polana, né, com tênis de academia Enfim, eles construíram um universo em volta dessa desse desse luxo britânico da realeza. Não sei, enfim, cara, que é é uma é é de tirar o chapéu. Uma marca muito jovem, não tem nem de
5 anos e tá sendo copiada torta à direita no mundo inteiro. Então fica a dica aí para vocês darem uma olhada na Sport Enrich. Legal. Muito bom. Agora como que vocês ajudam as marcas hoje? Que que vocês fazem? vende o peixe de vocês aí, Camila. Eh, hoje eu dou um suporte tanto para marcas pequenas assim, né? Eh, que eu posso, porque eu trabalho com marcas grandes, mas através de agência de propaganda, né? Eu sou um suporte pra agência atender aquela marca, porque as pessoas dentro de uma agência, elas têm outros eh talentos, mas elas não
têm um repertório de moda, né? Eh, e o repertório de moda passa pelo design, passa pela comunicação, passa pela estratégia, passa pela experiência, né? Eh, e as pessoas que trabalham nas marcas, nas grandes varegistas, elas têm que cuidar também do produto. Elas têm uma operação enorme ali para tomar conta e também muitas delas não têm o repertório de moda, né, eh, na comunicação e no design. Então eu entro para suprir esse esse buraco, acabo sendo uma uma ponte ali no meio do caminho entre as duas. E e aí dou também para marcas menores que também
que tem essas essas questões assim muito práticas do dia a dia, não tem tempo para apostar, sendo que, né, como o André falou assim, é uma das partes mais importantes do business é a comunicação. Eh, então é isso que eu que eu faço hoje em dia. Legal. Você, André, eu tenho uma consultoria estratégica de marca, tá? Então, o que nós fazemos ali é um processo de diagnóstico estratégico que vai te ajudar a ter clareza sobre o seu posicionamento, a sua história, com quem você fala, quando você fala, como você fala, por onde você fala. Então
a gente passa, a gente trabalha em duas etapas, uma etapa de estratégia e uma etapa de criação. Então primeiro, estratégia, diagnóstico e pesquisa para ter todos os os pingos nos IS definidos e depois a etapa de criação, que pode entrar a parte de design, pode entrar a parte de audiovisual, aquilo que for necessário para você no momento. E se você for um designer de marcas ou que que você queira ser um designer de marcas, eu também tenho o a comunidade, o grupo Marcados, que é a minha comunidade aonde eu ensino tudo isso que eu aprendi
a nos últimos 13 anos, liderando projetos de marca. E eu ensino isso dentro da comunidade para os designers para ajudar eles a viverem bem, fazendo aquilo que eles amam. Uhum. Maravilha. Fala bem, né? Fala bem. Vende bem o peixe. Vende bem. Vende bem. Eu sou, eu não sou boa vendedora, eu sou fazer mais stories, mais romântica, mais stories. Sai fazer mais stories. O negócio é fazer stories falando. É verdade. É, não começa a criar conteúdo, um dia, acaba no episódio 83 de um podcast. É, você vê o o Jesagon começou, cara, ele fazendo abertura, fazendo
CTAs, tipo, tudo, ele mesmo se dirigindo. 3 2 1, ó, tá, fechou? Tá. 3 2 1. Eu falei, cara, mas vai lá no canal Viver de Marca e olha o meu primeiro vídeo. É bizarro. É engraçado, mas é é normal, é assim como o mar começa, só que a gente tem que evoluir um pouquinho a cada dia. E deixa eu te falar uma coisa antes que a gente concluir, mano. Eu te acompanho há muito tempo. É mesmo. Eu acho muito [ __ ] o trabalho que você construiu. Acho que faz uns três anos que eu
te sigo, velho. E tipo, comecei te seguir por acaso também. Não, nunca tive interesse em ter uma marca de roupa em si. Sou apaixonado pela ideia, mas nunca acho, né? Só que eu vi você falando sobre marca, o jeito que você falava sobre marca voltado para quem quer ter negócio com marca, eu gostei. E mano, eu te acompanho há três anos. Eu acho muito da hora você tá aqui até hoje fazendo a mesma coisa. Parabéns, mano. Obrigado. E continuo, todos os meus negócios envolvem marca, moda, roupa. Cara, eu vou continuar fazendo o que eu gosto.
É isso. Onde que a galera encontra vocês nas redes sociais para continuar acompanhando o trabalho de vocês? Bom, eu eu tenho perfil no TikTok, no Instagram, mas o TikTok não, como a gente já falou aqui, não uso muito. Eh, então no Instagram que eu tenho mais frequência e eu tenho uma newsletter chamada camilian.substac.com substaque.com e onde eu posto toda quinta-feira de manhã para quem se inscreve a newsletter chega na caixa de e-mail e que eu falo de assuntos que vão bem além da moda assim, mas é eh a tendências eh assuntos relacionados à cultura, a
moda, novos comportamentos, sai toda quinta-feira. Legal. Fala o seu ar. Você não falou arroba. Ah, o @ Ah, @camila é Y @ na descrição. É, vai ter um CTA da lá no Instagram, né? Ó, eu vou falar, eu entrei, eu entrei na newsletter dela antes de vir para cá para conhecer. Muito boa, gostei. Ah, muito legal. Eh, faz trabalho de marca, pesquisa, hein? Para comunicar bem, né? Tem que tem que saber. Ele veio pronto para te desafiar aqui. Já veio, chegou sabendo tudo. Com os garf. Você me encontra no Instagram no @oandrelona. O Andréelona. @andréelona.
De lá você vai ter todos os links que você precisa. Tem o canal no YouTube, tem o newsletter. Eh, muito conteúdo gratuito para vocês assistirem, tanto no Instagram como no YouTube. Não cheguei no TikTok ainda, não sei se quero chegar, mas eventualmente, quem sabe. E é isso. Maravilha. Muito obrigado pela participação de vocês. Um papo muito, muito bacana. Inclusive, não foi só um papo, eu me considerei aqui dentro de uma imersão. Imersão, tá? Então, muito legal. Se o pessoal de casa anotou, se não anotou, assista de novo, porque tem muita dica aplicável, tá? quer construir
marca, presta bem atenção, porque são detalhes, que é se conhecer aqui você foi, né, basicamente emergiu em como fazer isso. Eu vocês encontram nas redes sociais, em todas elas, Josué, Tomé, Marcas Podcast ou Viver de Marca. Quero agradecer a todos vocês que assistiram até o final, vocês que já deixaram like e você que não deixou, eu já agradeço também porque eu sei que você tá deixando like nesse momento. Você que não se inscreveu no canal, se inscreva. Eu quero agradecer também você que já saiu aqui do YouTube e já avaliou lá o nosso podcast no
Spotify. Se não avaliou também já vou agradecer antecipado, que eu sei que você vai sair daqui e vai avaliar lá. É isso, muito obrigado mais uma vez. Muit obrigado patrocinadores. Estamos junto. [Música]