RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G - Série Receptores Farmacológicos #2

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Além da Farmacologia
O mecanismo de ação de fármacos ocorre por meio de ativação ou bloqueio de receptores, que podem ser...
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e os receptores acoplados a proteína G são os receptores mais difíceis e complexos de compreender pois os seus efeitos fisiológicos são muito diversas mas é muito importante compreendermos o seu funcionamento Por que cerca de 25 a 30 porcento dos fármacos usados na clínica tem como alvo farmacológico os receptores acoplados a proteína G Então vamos começar logo essa aula os receptores acoplados a proteína g ou gts-r também são conhecidas como receptores metabotrópicos a sua estrutura característica compreende sete Alpha hélices transmembrana condomínio n-terminal extracelular de tamanho variado e um domínio carbono terminal entre o celular os ligantes
interagem com as poções extras celulares do receptor e esses receptores constituem as maiores famílias de receptores para muitos hormônios e fármacos e alguns receptores são bem familiares aos forma com Lojistas como os receptores muscarínicos os receptores adrenérgicos receptores de dopamina de serotonina e os outros vamos entender detalhadamente o que é a proteína g a proteína a gema proteína que está ancorada no receptor de membrana e essa proteína chamada de proteína G por causa da sua interação com os nucleotídeos de guanina gtp em gdp E a proteína G constitui de três subunidades alfa beta e Gama
esses nucleotídeos de guanina se ligam na subunidade Alfa de possui uma enzima catalítica uma gpeasy no estado de repouso à proteína G fica no estado trímero alfa beta e Gama e quando o receptor é ativado por um agonista isso induz algumas modificações entre os celulares no receptor fazendo com que o gdp ligada sublimidade Alpha se disse assim e seja substituído pelo gtp é uma troca entre gdp Por gtp que por sua vez causa uma dissociação da subunidade Alfa das outras duas subunidades Beta e Gama e agora temos a forma ativa da proteína que se difundem
da membrana e podem se associar e fazem Simas canais iônicos causando ativação de segundos mensageiros e essa sinalização termina quando ocorre a Hidrólise de gtp nessa região catalítica da subunidade alfa e dessa forma a subunidade Alfa brigada gdp sinistras e da proteína efetora que estava ligada e se reúne novamente com complexo Beta e Gama voltando ao estado conformacional de trímero Inativo bons receptores eles podem estar Associados a diferentes tipos de proteínas DNA que vai diferenciar as respostas celulares existem quatro classes de importância farmacológica que a proteína GS g i g que que geram a proteína
GS é um tipo de proteína estimulatório pois a sublimidade Alpha gtp ativa a enzima adenilato-ciclase uma enzima que é responsável pela conversão de ATP em a mp cíclico e é preciso quatro unidades de amp-cíclico para ativar a proteína quinase a e tem diversas funções na célula incluindo o metabolismo energético a diferenciação celular transporte iônico ativação de canais iônicos e proteínas contráteis no músculo liso por exemplo a produção de m psíquico decorrente da ativação do receptor beta-adrenérgico afeta as enzimas envolvidas no metabolismo do glicogênio e lipídios no fígado no tecido adiposo e nas células musculares isso
acontece porque a enzima APK fosforila a enzima lipase que vai quebrar os lipídios ela também inibe a enzima glicogênio-sintase para diminuir a síntese de glicogênio e vai ativar a força Furiosa que nascera ocorrera glicogenólise no coração quando o receptor beta-adrenérgico é ativado por catecolaminas ocorre um poderoso efeito estimulante no coração tanta frequência cardíaca quanto a força de contração são aumentadas resultando em um aumento acentuado do débito cardíaco e do consumo cardíaco de oxigênio isso se dá porque as catecolaminas estimulam o receptor beta-adrenérgico no já está comprada para terminar GS que vai estimular daí Nossa quase
e aumentar a produção de alimentos cíclico o NPC glico-ativo proteína quinase Que fosforila canais de cálcio e só aumenta a probabilidade dos canais de cálcio abrirem aumentando a concentração de cálcio intracelular e portanto a força de contração aumentar a partir dessa compreensão do funcionamento do receptor acoplado a proteína GS como receptor beta-adrenérgico no coração fica mais fácil de entender o mecanismo de ação dos medicamentos que são beta-bloqueadores que são muito utilizados para controlar a frequência cardíaca e regular a pressão arterial os betabloqueadores como Atenolol metoprolol Propranolol Eles são antagonistas de receptores beta-adrenérgicos diminuindo a chance
da adrenalina estimular esse receptor e aumentar a frequência cardíaca mas é importante enfatizar aqui que esse receptor ele não tá apenas localizado no coração a gente tem subtipos de receptores beta-adrenérgicos dispostos em outros órgãos como o beta 2 adrenérgicos no pulmão o que pode desencadear reações adversas de medicamentos betabloqueadores porque Esses medicamentos eles não são totalmente seletivos para os receptores beta-1 do coração podendo atuar também no pulmão causando broncoconstrição os receptores beta-2 presentes no pulmão quando estimulados causam dilatação brônquica por uma ação direta nos receptores no músculo liso no pulmão ou M psíquico causa redução
da concentração de cálcio intracelular por meio da ativação da proteína quinase arte Nativa aqui na guide cadeia leve de miosina e ativa fosforilase de cadeia leve Além disso os agonistas beta-2 adrenérgicos só abre os canais de potássio e por consequência hiperpolarização as células do músculo liso das vias respiratórias a combinação da redução do cálcio intracelular com a condutância do potássio leva ao relaxamento do músculo liso e a broncodilatação por isso utiliza-se agonistas de receptores Beta e por via inalatória em pacientes asmáticos como o salbutamol e o formoterol para dilatar as vias aéreas e melhorar a
respiração e os betabloqueadores como o Propranolol por exemplo podem causar broncoespasmo pelo bloqueio desses receptores novamente o reforço aqui a dificuldade que é compreender farmacologia se o seu conhecimento prévio de fisiologia Patologia e bioquímica não está não entendia Mas continue aqui que eu vou contextualizar tudo que for necessário para você compreenderá fármaco vamos entender agora a outro tipo de proteína g a proteína g i n a Vitória ao contrário da proteína GS inibe a atividade da adenilato ciclase essa forma de proteína a GM está associado à diminuição da resposta celular por conta do seu efeito
inibitório na enzima adenilato-ciclase Teremos como é feito a diminuição da atividade da proteína quinase a é um exemplo desse receptor acoplado a proteína g i é um receptor alpha-2 adrenergic que está localizado nos neurônios a Dra o que produz noradrenalina a estimulação do receptor Alfa 2 adrenergico pela noradrenalina ativa proteína G em a proteína Jair por consequência inibe a enzima adenilato-ciclase que diminuirá a produção de ampc clico e o NPC clico estava responsável pela estimulação de canais de cálcio que em um neurônio tem função de exocitose dos neurotransmissores uma diminuição do MP cíclico não a
entrada de cálcio EA liberação de neurotransmissores diminuem percebemos que a própria noradrenalina e liberada por esse neurônio se auto-regula quando necessário através do salto receptores alfa-2 adrenérgicos que está acoplado a proteína G em outro exemplo de receptor acoplado a proteína g i é um receptor opioide a ativação de receptores opioides por agonistas como a morfina por exemplo estimula essa proteína de biquíni bem Nossa ciclose e que diminui a produção de areia psíquico no entanto as subunidades Beta e Gama tem ação sobre canal e no neurônio pré-sináptico aquele que está recebendo as informações dolorosas e transmitindo
para o sistema nervoso central a sub-unidade Beta e Gama da proteína g n vem os canais de cálcio regulados por voltagem reduzindo assim a liberação de neurotransmissores e isso impede a propagação do estímulo doloroso e ainda temos o receptor opioide ainda não não pós-sináptico e nesse caso subilidade Beta e Gama a tua um abrindo os receptores de potássio o que vai causar uma hiperpolarização neurônio entendido um novo potencial de ação Por isso os medicamentos opioides são tão potentes e inibir a dor porque impedem a propagação do processo doloroso E assim a percepção de dor no
sistema nervoso central e por último vamos entender a proteína G que é a proteína G que é responsável pela ativação da enzima fosfolipase sempre que similarmente adenilato ciclase participa da formação de segundos mensageiros a por ser ativada é responsável por degradar o fosfatidil e o que está presente na membrana e transforma em trifosfato de inositol MP3 e dia se o glicerol hodag vamos são os segundos mensageiros envolvidos na sinalização da ativação da proteína G que MP3 ou ser hidrossolúvel migra pelo citosol até encontrar um receptor de MP3 localizado no retículo endoplasmático ou sarcoplasmático e esse
receptor gp3 quando ativado promove a liberação dos íons de cálcio no citosol aumentando as concentrações desse ion bruscamente e o cálcio funciona como um terceiro mensageiro desencadeando outras respostas celulares que podem ser uma exocitose dinheiro transmissor ou de hormônio contração muscular e assim por diante já hodag ele fica presente na membrana celular por ter uma estrutura muito hidrofóbica só que ela possui uma grande afinidade pela proteína quinase C que é uma enzima ligada a membrana plasmática catalisa a fosforilação de diversas outras proteínas assim como apk mais uma ver algum exemplo de um receptor acoplado a
proteína nós temos o receptor muscarínico M3 de acetilcolina que está presente na glândula salivar no músculo liso do trato gastrointestinal olhos vias aéreas bexiga endotélio vascular geralmente esse contraem resposta direta aos agonistas dos receptores muscarínicos M3 seu conta da ação do IP3 no retículo endoplasmático que libera altas concentrações de cálcio e por isso a atividade peristáltica do sistema gastrintestinal é estimulada pela liberação de acetilcolina pelo sistema parassimpático o músculo liso também se contrai com ativação dos receptores muscarínicos M3 causando broncoconstrição ainda os receptores muscarínicos estimular as glândulas exócrinas e o efeito da combinação da secreção
glandular EA constrição brônquica pode interferir na respiração e piora dos sintomas da asma e por isso na clínica utilizamos antagonistas muscarínicos como ipratrópio tiotrópio que ninguém o aumento de secreção de muco o que ocorrem na asma e podem também aumentar a d e não mucociliar dessa as secreções promovendo uma melhora das vias aéreas se você chegou aqui Meus parabéns você está realmente empenhada entender como os medicamentos funcionam e querer entender o mecanismo molecular dos receptores acoplados a proteína G não é para qualquer um mas vamos ao resumo da Ópera você sectores acoplados à proteína G
apresenta 17 dominios transmembrana sendo eu desligar antes atuam na porção extracelular EA porção entre a celular é que ativa a proteína g a proteína G tem três subunidades alfa beta e Gama sendo que a sublimidade Alpha está ligada ao dia de pé na forma inativa e troca por GTT com está ativada que ainda isso blindade sdet cama ficam Unidas pô tenho interação sobre proteínas e canais iônicos e temos diferentes tipos de proteínas g a proteína GS estimula a enzima adenilato-ciclase que transformar a TPM psíquico e esse é bem específico é responsável por ativar proteína quinase
a proteína G aí hein tô fazendo as e quase e consequentemente temos diminuição do MP cíclico e temos a proteína G que que estimula a enzima fosfolipase C que transforma o fosfatidil inositol em MP3 e da Gui MP3 atua no retículo endoplasmático liberando mais cálcio intracelular e o time ativa proteína quinase certo se você está querendo entender o funcionamento dos diferentes receptores farmacológicos a sexta playlist que está aqui no card que já temos um vídeo sobre canais iônicos e em breve teremos de outros receptores então não deixa de seguir o canal que aprender tudo sobre
farmacologia e Ative o Sininho para receber notificação dos próximos vídeos que apostaram até mais e bons estudos
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