Ausência da tua saúde espiritual também tem uma consequência. Dani de Maria é palestrante, mentora e facilitadora de retiros de silêncio e programas de autoconsciência. Ao lado de Murilo Gan, fundou uma escola de criatividade com mais de 20.000 alunos. Quando eu vi que as minhas experiências de vida sendo partilhadas estavam a serviço de uma porta de possibilidade de transformação de alguém, eu disse: "Uau, isso é muito potente". num ambiente corporativo, isso enriquece as relações. Sua jornada de transformação começou na maternidade, quando entendeu que criar uma filha é preparar um ser para o mundo sem você e
que o maior legado é deixar marcas na alma. Fala minha única forma de ser eterna através daquilo que eu transmiti para tu enquanto viva. Como eu posso alimentar a tua alma de tudo aquilo que eu aprendi para quando eu não estiver mais ou quando eu não estiver presente numa situação em que tu vai ter que ter uma tomada de decisão, é que tu volte para esse lugar assim, né? Eu sei o que o mundo acaba oferecendo, né? E é só ela vai poder fazer essa escolha. Conheceu o grande guru paraça Vichuananda em uma bênção pública
e ali começou sua conexão com o sagrado. Iniciou-se em Atma cria yoga, passou a conduzir rodas de onchante e a viver a espiritualidade com devoção. A relação com pararmaça me trouxe muito criar momentos de maior intimidade com aquilo que é sagrado para mim e também me trouxe a técnica do atma cria yoga, uma técnica de meditação que em que eu posso me relacionar com Deus a partir de uma meditação. Então, sai de um lugar só de bem-estar mental e me traz também um bem-estar espiritual. Hoje transforma relações, empresas e famílias com sua presença firme, amorosa
e verdadeira. Você é casado com Murilo, altamente público, e você sempre ficou nos bastidores, mas chegou um determinado momento que você começou a aparecer. Qual foi esse momento e por você começou a aparecer? [Música] Dani, acho que uma um dos grandes objetivos das pessoas seria ter alguém que nos guiasse na vida. Uhum. Pessoas que são evoluídas, pessoas que já passaram por muitas coisas que a gente ainda vai passar. Você teve oportunidade de conhecer seu mestre? Sim. E quando eu contei de que eu tinha recebido o Darhan do mestre, tu não perguntou que mestre é esse,
que mestre é esse? E eu nunca contei. Eu queria que você contasse como é que você conheceu seu mestre. Sim, eu conheci meu mestre Paramarrança Vichuan acho que tem uns dois anos numa vinda dele pro Brasil. algo super despretencioso, assim, eu não eh eu não esperava esse encontro dele. Vou falar, na verdade, que eu esperava que eh ã minha eu tinha uma um grande desejo de que fosse uma mestra mulher assim nessa linha indu, né? Acabou que que se tornou para amarrança um mestre homem, o que foi curioso assim para mim. Eh, eu tava com
o Murilo num pela primeira vez assim, a gente tava num lugar perto lá de casa e aí chegou um colega nosso e disse: "Olha, vai ter um mestre eh em du que tá vindo aqui fazer um Darcha". Eu não sabia nem que era Darcha na época, mas Darcha é uma bênção que ele concede. Então, eh, ele viaja o mundo inteiro entregando essa bênção, sabe, pras pessoas ao redor do mundo. E aí eu disse: "Ah, tá bom. Eu não sou uma pessoa que gosto de sair de casa, Marcelo. Eu amo minha casa. Entende? Tirar de casa
é uma negociação. Meu marido entra em negociação comigo porque já meu marido gosta muito. O senhor, meu marido é uma pessoa que gosta de eh de visitar, de sair de casa, de passear. Eu sou uma pessoa bem caseira. É o Inyang dentro de casa. É isso. E aí eu já trabalho com com muitas pessoas assim. Então quando eu gosto de de estar no meu é no minha com com a minha agenda assim, é realmente estar em casa. E aí esse colega fez esse convite, eu falei: "Ah, tá bom, vai". E aí depois, hã, uma amiga
muito querida, Maria Amaral, eh, me mandou uma mensagem: "Amiga, olha, tô na organização de um evento que vai ter um mestre espiritual que tá vindo aqui, vai entregar um Dashan, é super legal e tal, vê se tu vai". Aí eu falei: "Poxa, segunda pessoa que me chama, né?" E aí quando eu compartilhei isso com o Murilo, o Murilo falou assim: "Dani, tu acredita que teve, na verdade, um terceiro convite?" Porque teve um seguidor no Instagram que me mandou um inbox dizendo que o mestre dele estaria aqui no Brasil, iria dar um Darchan e que eu
deveria ir porque eu achava que eu ia gostar. Eu falei: "Nossa, Murila, é assim, é o sinal do universo. Vamos então". Chamamos a Tontô, nossa filha menorzinha, para ir junto. Era uma uma passeana paulista. E até o Milo Bruno entrou num processo de me convencer assim, né? Ele falou assim: "Ó, Dani, se não for legal, se a gente não gostar, pelo menos a gente fez um rolê na Paulista, né, no sábado, que é super legal e tal". Eu falei: "Tá bom". Aí a gente foi, fomos até lá, quando a gente chegou tinha uma fila assim
para entrar. Aí eu falei: "Nossa, maior fila". Daí ele falou assim: "Eh, Dani, vamos ficar aqui, ó, daqui a pouco a gente ficar conversando, né? Se não, se demorar muito, a gente sai. E aí, nisso que ele falou, a fila desapareceu assim, amigo, desse jeito. De repente já estávamos dentro. Daí chegou, tava tendo Om Chantin. Hom chant é uma técnica milenar que eh para Marrança Vichu Ananda resgatou, né? Então se fazia há muitos anos atrás e foi esquecida, né? quando ele eh veio para trazer o Atmac yoga, ele também trouxe o Hom Shanting, eh que
basicamente é você ficar intuando o Homem por 45 minutos. Eu não conhecia, mas eu vi as pessoas ali meditando e falei: "Nossa, isso aqui é legal, hein?" Aí me entrei assim no enchanting, fiz a minha primeira roda de enchanting, amei. Eu falei: "Não acredito que eu passei 45 minutos meditando e não senti assim o tempo vocalizando." Então você não para Exato. E em 15 minutos e aí você troca, né? A depender da quantidade de pessoas você sai trocando, eles batem uma palma, quem tá fora entra, fazem dois círculos. Hã. E aí a técnica é que
quando você cria uma é você cria um campo eh né, super eh super curador assim, enquanto você tá mostrando o homem. As pessoas que estão no círculo de dentro recebem essa energia com mais força do que quem tá no de fora. Por isso que a gente faz essa troca. Mas todo espaço, segundo essa técnica, fica energizado. Quando Paramarrança trouxe, ele falou que antigamente os yogs eh nos Himalaias costumavam fazer isso para recuperar eh membros perdidos. Então, botava uma pessoa no meio do caminho, no meio do círculo, todo mundo mantrava e aí se assim, né, dizem
essas coisas milagrosas, né, que a gente nunca vai saber, mas dito pelo mestre. Então, ai eh braço, a pessoa reconstruía braço só com a força eh dessa desse mantra, né? Mas eram grandes yogs, né, que mantravam. E aí essa técnica foi esquecida. Então paraança trouxe e aí aquilo super me conectou. Aí eu, opa, já gostei disso aqui. E aí daqui a pouco o pessoal falou: "Olha, tá começando, ele vai fazer o o Darcha". Aí eu me posicionei assim para entrar, mas já tava muito cheio, mas Murilo já tava, já tinha entrado com a Tina, com
a Tontol. E aí uma pessoa da porta falou assim: "Não é seu marido com a filha ali no colo?" Eu falei: "É, então pode entrar porque a gente queria que as famílias tivessem juntas". E aí ele entrou, começou a dar um sats sangue muito bonito assim e depois falou: "Olha, agora vai começar o Daran". Só que o espaço tinha assim umas 1500 pessoas assim, um lugar muito grande. Aí eu falei: "Meu, eu vou embora, né? Muito cheio, isso aqui não vai dar". E aí no momento assim, a Toledo que eu falei, "Eu vou embora." Muito
que eu pensei isso assim, tocou uma mão em mim. Falou assim: "Você é a mãe dessa criança? A Tontô tava pintando no chão." Aí eu falei: "Sou". E ele falou em inglês, era um era um gringo, né? Alguém da comunidade dele. Aí eu falei: "Sou". Aí ele falou assim: "Então, criança tem prioridade, vocês vão abrir a fila do Darshan, me acompanhem". Então ele tirou a gente assim, ó, do meio e foi levando. E aí, eh, fomos os primeiros a receber, né? E aí quando, ai, aí quando eu senti a bção, eu super me conectei assim.
E aí a partir daquele momento eu quis entender, mas eu nunca tinha feito atma cria yoga, eu queria muito fazer. Murilo já tinha feito eh da ã da da selfie assim, mas eu nunca tinha feito. E aí me inscrevi para aprender, né? Fiz a iniciação em Atma Cria, depois fiz a iniciação em ser facilitadora de Home Shunting, então tem uma iniciação para você poder entregar Homechanting, fazer rodas de Omchant em vários lugares. Eh, aí depois fui pro pro Ashanandell na Alemanha, depois voltei pro Navaratre, que é a a uma festa muito linda assim, né, que
cultua a deidade, a deusa feminina assim por nove dias. Muito lindo. Eh, são nove dias de oração super forte. você começa a, você entra no templo, reza de 6 horas da noite até meia-noite, rezando cada dia para um aspecto da deusa, né, que representa a grande mãe, assim, então são nove dias. E aí a gente criou essa conexão. Então quando ele veio pro Brasil, eu decidi oferecer um jantar para ele, para que mais pessoas pudessem, né, entrar em contato, que foi, tu foi, foi. E no dia seguinte tinha já eh o evento dele público, né,
que é esse Dashan que ele faz eh em vários lugares do mundo. E aí eu acabei criando uma relação, fui lá para algumas vezes. Então eles acabaram convidando a mim e a Murilo pra gente é apresentar esse Darchan aqui no Brasil. Super bonito, embaixo do teatro B32, onde Murilo fazilhoso, é, faz o show dele. Foi super legal assim. E aí para mim foi muito importante. Eh, a aprendi com ele a técnica de Atam Kirga. Na verdade a gente não aprende com ele, a gente aprende, né, com os discípulos dele, a técnica de atmak yoga e
toda, eu falo assim, olha, eu gosto de visitar várias culturas diferentes sobre espiritualidade e fico com aquilo que eu sinto que mais me nutre assim dentro daquela realidade, sabe? E dentro daquela realidade com paramarrança e toda a comunidade do BMarga. E eu acho que a cultura hindu tem muito isso, que é um respeito muito grande ao sagrado. Eh, práticas de como você pode se relacionar eh melhor com a espiritualidade. Então, eles têm pujas, né? Eu fiz um curso de puja lá no asran dele. Então eles dão puja é você dar alimentos, flores, eh oferecer, ofertar
coisas para para aquela deidade com quem você se relaciona. E você cria essa relação assim, sabia que tinha curso disso. S tem curso e puja chama. Então você cria uma relação, então você oferenda perfume, você oferenda incenso, você pode trocar a roupa da deidade, você dá um banho nela. Então você durante uma hora do seu dia pode criar uma relação com aquilo que é sagrado para você, eh, de um lugar muito bonito em que você tá servindo aquilo, né? E aí, e assim você vai criando uma relação. E aí para mim e a relação com
comarrança me trouxe muito isso, uma eh criar momentos de maior intimidade com aquilo que é sagrado para mim, né? E também me trouxe a técnica do atmacri yoga, porque desde que comecei a a trabalhar com a a me relacionar com a espiritualidade, né, e ter isso no meu dia a dia, eu sentia muito falta de uma técnica de meditação que fosse para além de uma relação eh de me manter com a mente sã. Uhum. mas que desse passo a mais em como me relacionar com Deus a partir da meditação. E eu acho que o atma
cria eh traz muito isso, além de ser uma prática, obviamente, que vai eh que vai manter assim uma serenidade durante o dia, é uma prática em que eu posso me relacionar com Deus a partir de uma meditação. Então, então sai de um lugar só de bem-estar mental e me traz também um bem-estar espiritual. E aí eu gosto eh Toledo de ter um de ter um marcabolso de ferramentas para eu saber quais eu posso usar em determinados momentos e e com que propósito, com que eu tô precisando naquele momento. Então, então eu tive muito isso também
com Atma Cria, sabe? Você que já experimentou várias dessas, né? O Yogananda que que iniciou, Murilo, você iniciou também no cria do da selfie. Eh, como que é essa prática assim? Porque eu só escutei falar do Param Savichanda depois que você falou sobre ele. Você foi aí que eu fui pesquisar e fui entender um pouquinho, né, da história dele e e disse que ele tem uma conexão muita com o amor, né, o Bact Yoga, né? Queria que você contasse um pouquinho da técnica e um pouquinho do bactoga, o que que é, qual que é a
diferença? Segura aí um segundo que isso aqui é importante. Não tem como você estar em alta performance se não acompanha seu corpo de perto. Treino e dieta são essenciais, mas se os seus marcadores de saúde estão desregulados, você nunca vai atingir o máximo da sua performance física e cognitiva. Por isso, exames regulares e acompanhamento médico fazem parte da minha rotina. No espaço Volpe, eles cuidam disso com precisão, otimizando energia, longevidade e bem-estar real. Vai lá em espaço volp.com.br e diga que você veio do podcast Excepcionais para receber uma condição especial. Agora sim, bora voltar pro
episódio. A técnica dele é que ele inclusive foi o pedido dele, né? eh, para poder trazer, ele queria infundir a a o cria yoga com bact e bact devoção. Por isso que falei que quando eu ã quando eu fui aprender com ele, eu aprendi muito sobre devoção e eu já tinha uma relação e por isso que me conectei com ele. Eu acho que que tem muito disso de você se conectar com com o mestre espiritual ou com o mestre na sua vida, né? o seu professor vai ser aquilo que vai ressoar coisas em que você
se identifica e que você tá buscando de certa maneira, mas que já tem dentro de você. Então, eu sempre tive uma relação muito devocional eh no meu caminho espiritual. E o a Bact Marga, que é a instituição que ele fundou, né, uma organização internacional, é muito sobre devoção. Então ele pegou o conceito do cri, que é devoção. Então todas as técnicas estão infundidas de BACT. Legal. são infundidas de devoção. Por isso que falei assim, eh, uma forma de me relacionar com Deus e com a minha devoção através da meditação. Então, por exemplo, eu e Murilo
agora a gente vai fazer Joy dispensa, você fez, né? Então, a gente vai fazer aquele ele hã todo o curso dele. Imagino que tem muito eh uma coisa científica, algo que vai trazer um bem-estar emocional, um bem-estar físico, inclusive, um bem-estar mental, né? E são práticas de meditação, vão te levar para um lugar. O Atma cria yoga vai trazer isso e também é uma questão espiritual junto. Então eu acho que tem essa diferença. E aí a do Vichuan ele tem uma linha muito devocional, por isso todos os darçons dele tem muita música, né? Muito kirtan
que eles falam. Você canta e enquanto você canta você tá eh infundindo assim nomes divinos. você tá trazendo Deus naquela música e aquilo vai ganhando, eh, aquilo vai ganhando tua mente, teu corpo, né? Energia tom, e a energia toma conta. Uma coisa muito gostosa, né? Quando a gente vai também para igrejas hoje, muitas, né? Eh, igrejas evangélicas, isso também é muito poderoso, porque é muito poderoso, né? Você, eu eu entendo que quando isso chega dentro de você, essa essa música, ela ela ela toca a tua devoção. Todo mundo quer quer ter algo a a que
se a que recorrer num momento eh num momento de desafio ou a que recorrer num momento de alegria e celebração. E eu sinto que que o bact devoção, que a gente pode ver isso muito nos cultos evangélicos também, as pessoas cantam com muita fé, né, com muita com muita devoção. E é isso que que eu me conectei muito com o BT de eh do do Paramarrança, né, Dani? Você tem uma história de desenvolvimento de autoconhecimento muito extensa, né? E mais recentemente, eu eu sempre fico tentando lembrar qual foi a data exata, mas eu acho que
eu tava andando no bem quando eu fui lá na casa de vocês e vocês estavam descendo, né? Vocês estavam limpando a vida para se reconectar. Mas a sua, o seu processo começou muito antes. Eu queria que você contasse um pouco da sua vida e o seu desenvolvimento. Eh, quando que entra esse processo de busca espiritual na sua vida e de olhar para dentro e de se entenderum em que momento isso chegou na sua vida? Eu acho que eu eu gosto de dizer que assim, desde pequena isso era muito presente na minha vida e mas eu
não sabia disso assim. E eu sinto que muitas das coisas que eh que me fizeram que me fizeram depois de me conectar com isso de uma maneira mais intensa, foi isso que que eu não sabia que existia, mas que já existia dentro de mim. Então, eh, a minha avó foi muito importante. Eu tenho uma avó, eu tive uma avó extremamente católica a me desenvolver e eu era muito ligada a ela. Então, eu passava finais de semana na casa dela e quando eu chegava lá, ela sentava comigo para falar de Nossa Senhora assim. E então durante
a minha infância, a presença de Nossa Senhora foi muito forte através de minha avó e foi muito importante para mim, eh, para recorrer em momentos em que em que eu achei que minha mãe faltou comigo e e usei a a minha minha reverência Nossa Senhora, a minha conexão com ela para para preencher esse espaço por muitas vezes. E por esse motivo acabei colocando e Maria, né, no nome das minhas filhas. Então eu tenho duas filhas hoje que são duas Maria Valentina e Maria Antonela. Muito em agradecimento a presença que Nossa Senhora teve em minha vida
e essa referência assim que que escolhi ter, né? E aí quando tive minha primeira Maria, minha primeira filha, eh, eu senti que eu eu senti assim, Toledo, eu falo que que quando a gente para em um ser humano, eu acho que uma parte da mulher morre e outra precisa nascer para dar conta daquele ser que tá nascendo ali, que tá sobe. Foi isso que eu senti assim. E eu senti isso nas minhas duas gestações. Au! Eu senti que elas minhas duas gestações eh me fizeram parir uma parte de mim que eu desconhecia para dar conta
de ancorar espaço para aquelas aqueles dois seres que estavam sob minha responsabilidade e que vão estar sob minha responsabilidade até adquirirem maioridade, né? Então, então quando minha primeira filha nasceu, eu falei, eu olhei assim, eu falei: "Eu não, eu não posso comigo emocionalmente, eu não posso comigo mentalmente, eu não posso comigo espiritualmente. Como eu vou dar conta desse ser que tá na minha mão e que é dependente de mim? Até para comer ela precisa de mim. A Tina tá com quantos anos? Tá com nove. Nove. Então, ela para mim foi minha primeira mestra, assim, eu
sei disso, assim, é uma certeza de que ela ela veio me mostrar de que que todas as minhas certezas assim eh sobre o fato de eu achar que eu era adulta, de eu achar que eu dava que eu dava conta da vida, da maneira como eu estava vivendo, era OK assim. Então, a Tina trouxe isso para mim. Então, eu acho que a minha primeira iniciação foi a maternidade. Que maravilhoso. E o que que deixa para trás? Deixa para morre o que morre uma pessoa que não sabia lidar com as próprias emoções, uma pessoa insegura diante
da própria vida, morreu muito de medos. Ahã. Eu tive que eu tive que adquirir um nível de fé assim, porque ter filho é ter uma parte de tu, fora de tu, que em muitos momentos tu não, a única coisa que te resta é a fé e a confiança naquilo que tu nutriu dentro daquele ser, porque aquele ser vai fazer as próprias minhas escolhas, ah, vai passar pela pelos desafios da vida e aquilo vai te doer como como se fossem tu, mas aquilo não tá sob seu controle, porque minhas filhas não são minhas, não são minha
posse. Eh, elas são delas assim, né? E de Deus. E mas tu tem uma parte tua fora de tu vivendo tudo isso, exige para mim, eh, para eu dar conta assim, exige uma fé. Eh, e nasceu um medo, por exemplo, eu falo que eu tenho uma relação muito bacana com a morte. Eu estudo a morte assim, eu tenho uma curiosidade e começou muito por conta das minhas filhas, né? Assim, eu digo: "Ai, Deus, olha, não peço muita coisa, mas que eu consiga, sei, chegar até os 18 anos nas minha filha, assim, esse é um pedido
assim para que ela, para que eu possa nutrir bem assim, eh, para que eu possa transmitir tudo que eu aprendi até agora dentro delas para que, quando eu não estiver mais aqui, a minha a minha ausência seja percebida pela minha presença dentro delas, assim. Então, então entende? Então essa esse medo chegou e aí eu tive que lidar com esse medo. E a forma como eu aprendi a lidar com esse medo, eu até fiz uma, eu fiz uma carta depois disso assim para elas, eu falei eh que que eu aprendi que tem um lugar que nem
a morte vai me tirar, que é dentro do coração delas. Eu encontrei um lugar, eu e aí eu tento colocar minha semente nesse lugar e regar todos os dias com a forma como eu lido com elas, com a forma como eu lido com as outras pessoas, com a forma como eu lido com Deus, eh com a forma como eu lido com o meu relacionamento, com a forma como eu lido com o meu dinheiro, com as coisas dentro de casa, com as minhas relações, com as minhas escolhas e e todos os dias, então eu eu se
E aí é engraçado porque é é de fato Fato assim, não é uma não é um lugar piegas, teu filho vira teu mestre, porque ele ele é o termômetro, ele tá te olhando do lado de fora e tudo aquilo é uma referência para ele. Eu falo no OPC que os nossos pais são nossos primeiros líderes. Então, como eu lido com as pessoas, é o primeiro impacto da minha filha. Ela ela ela vive aquela realidade. Então, como que líder sou? Que líder sou dentro de casa? Como dentro da minha casa o poder é exercido? Como é
que é a dinâmica das relações na minha casa? Como o dinheiro é percebido na minha casa? Como como as como as como as relações são estabelecidas? Como eu me relaciono com quem trabalha para mim, com quem trabalha comigo, com quem eu trabalho. Eh, então, e elas vivem isso porque vocês misturam o lar de vocês com o trabalho. É tudo muito misturado, né? Sim. muito. A casa de vocês é ambiente de trabalho, é ambiente de curtir, é ambiente de se espiritualizar. Eh, ela e elas vivem isso ativamente, né? Enquanto a gente tá trabalhando, elas estão brincando,
mas elas estão sempre presentes ali, né? E é uma escola viva isso, não é? uma comunidade assim, eh, eu amo ter pessoas na minha casa e e a gente tem tem amigos que ficam um tempo, e eu faço questão de ter isso, porque eu também quero que minhas filhas tenham outras referências de mulheres e outras referências de homens, outras realidades, que elas que elas entrem em contato com pessoas que têm histórias de vida diferente. E isso é isso é importante, né? Dizem que para criar uma, uma criança precisa de uma aldeia, né? E e eu
gosto que minhas filhas tenham essas essas referências e que e que elas saibam que é possível se relacionar, criar relações íntimas e negociar isso. E ao mesmo tempo a gente tem a nossa intimidade preservada enquanto família, assim. Então, então é é amigo é uma é uma jornada. Então, minhas filhas foram as minhas primeiras mestras e depois vem a Tontom, que tá com quantos anos? Cinco. Com cinco. Diferenças. Quatro. E ela já trouxe assim, ela nos outra dinâmica. Eu já era uma outra pessoa. Outra dinâmica. Ela, eu digo que a Tuntum assim, cara, as duas, né?
As duas fizeram parir uma uma mulher completamente diferente. Toledo é uma, é difícil. Eu eu digo, a minha vida é antes e depois do nascimento das minhas filhas, o que eu descobri. a partir de ser um portal, um portal para elas, assim, uma parte minha morre e uma parte minha nasce para eh para dar conta de sustentar o campo de uma matriarca para essas duas crianças assim. E que referência de família que eu quero que elas tenham, que referência de mulher que eu quero que elas tenham, eh, que referência de esposa? Que referência de líder?
Que referência de ser humano? perante perante a vida. Eu gosto de conversar com elas o que eu acredito. Eu gosto de eh de trazer para elas como eu vejo a vida. Eu eu eu digo que muitas vezes eu gosto de falar com a alma delas assim. Talvez a criança Tina e a Tontom não pegue a profundidade daquilo que eu tô falando, mas a alma dela jamais vai esquecer que um dia a gente sentou para ter aquela conversa. Uhum. Sabe porque era assim com minha avó? Então a minha avó sentava para conversar e na época para
mim não fazia muito sentido, mas é o que eu lembro hoje dos momentos com a minha avó, sabe? Olha só. Sim. Dela ter marcaram, dela ter parado algo na vida dela para ter me dado atenção para me compartilhar aquilo assim. E eu faço e hoje meu pai vem, eu eu moro longe da minha família, né? E meu pai muitas vezes vem para cá para me ajudar com minhas filhas e às vezes fica ali com elas e ele leva elas pra escola e busca. E eu falo para elas, filha, vocês não fazem ideia de como isso
aqui vai ser uma memória afetiva para vocês no futuro. E eu quero que vocês aproveitem esse momento com o avô de vocês, façam perguntas para ele, tenham curiosidade de saber o que era interessante para ele, o que, como era a infância da tua mãe. Eh, eu acho rico, é porque fica na memória, né? Agora você trata elas eh não como muitas pessoas tratam criança como criança. Uhum. Você tem conversas profundas com elas, né? Tem. Como é que você nivela para elas entenderem? Porque eu vejo que você conversa sobre assuntos que usualmente não se conversa com
criança e eu acho maravilhoso porque é a educação que eu acho que todo mundo gostaria de ter tido, né? que eu não tive isso. Por exemplo, ador adoraria ter tido e aprendido mais sobre a vida antes. Uhum. Aí eu converso, converso muito. Eh, e elas mesmos, eh, elas trazem assim, então vou, então, eu converso sobre dar teu centro, teu poder. Então, eh, o quanto o quanto essa pessoa te irrita, né, te incomoda, é o quanto de poder que tu tá dando a ela. Nossa. Eu falo. E aí às vezes elas brigam, aí a Tina fala:
"Eu não vou dar meu poder para você, Tontom, você não vai conseguir me irritar que a Tonton é a pequena, né?" E então elas elas elaboram muito sobre isso. Foi muito interessante. A Tina chegou para mim eh certa vez com uma lista de coisas. Mãe, eu queria entender elas, ela ela preparou uma conversa comigo. 10 motivos pelos qu pelo qual fulano me irrita. E ela tinha 10 e ela com sentenças muito claras. Quando na escola, não sei o quê, não sei o quê, quando com os amigos, quando isso, quando aquilo, ela tinha 10 frases e
a gente poôde discorrer. Ela mãe, eu queria falar contigo porque é a mesma pessoa. Por que só essa pessoa provoca isso em mim? Uau! Você tá de brincadeira. Juro, 10 motivos. Ele escreveu no canal. Esse lance de escrever é foi uma orientação sua ou foi na foi foi minha. Por quê? Para extravazar, né? Para para extravazar. Foi, foi assim, eu tava eu tava procurando um caderno para ser meu caderno de escrever coisas quando eu sinto. Então, eh, eu falo, eu falo muito isso no OPC, né, que autoconsciência é a capacidade de tu ser teu objeto
de estudo. E assim como um pesquisador se interessa pela pesquisa e tem lá um caderninho em que ele anota tudo sobre a pesquisa dele, a evolução da pesquisa, hum, aqui, olha, um fato interessante e curioso sobre essa pesquisa, eu, por não a gente não ser o nosso objeto de pesquisa. eh, e a gente ser nosso pesquisador na mesma pessoa. Eh, então, quando tem determinadas eh comportamentos ou curiosidades sobre mim mesma que eu olho e aquilo, diz assim: "Hum, olhando com a minha com o meu poder de autoobservação aqui, né, de de pesqua minha pesquisa, que
sou eu e eu como pesquisador, isso aqui é interessante. Eu vou anotar isso aqui sobre mim e vou tentar entender o que é isso, né? Pode ser um padrão, é, olha, vou olhar aqui em determinada situação. Isso sempre se repete, por essa pessoa, nessa situação, isso me incomoda e com outra pessoa na mesma situação não, né? O que tem essa pessoa para mim, né? Que chave ela tá me entregando, né? E aí eu tava com as crianças comprando caderno na escolhendo. Ai, eu quero um caderno legal. Aí a Tina olhou para mim: "Eu quero um
caderno também". Eu falei: "Filha, por que motivo tu quer um caderno?" Eu tô comprando porque esse vai ser um caderno que eu vou anotar sobre coisas sobre mim que eu tô descobrindo ao longo do tempo. Se tu quiser um caderno com um propósito, eu te compro. Se for somente pela vontade de comprar algo nessa loja, eu não vou fazer isso, porque eu não vou estar te ajudando. Daí ela olhou assim: "Eu gostei desse negócio de escrever sobre a gente, assim, se tu comprar, eu vou fazer isso também". É mesmo? Aham. Aí a Totô, que tava
do lado, que não sabe escrever, tem 5 anos, olhou: "Eu também quero um". Aí eu falei: "E você vai, você vai saber escrever?" "Eu vou, mãe." Eu comprei e dei esse voto de confiança a elas, né? E a Tina começou realmente. E aí certa vez ela tava brigou com a irmã e a gente teve que conversar sobre isso. Eu falei: "Olha, é um ótimo momento para tu usar teu caderno. Escreve tudo que tu tá sentindo. Escreve como foi isso aqui, como é que começou a briga. Escreve porque tu tá com raiva ou triste da tua
irmã. elabora o que tá acontecendo dentro de tu no caderno. E batata ela fez, fez. E a pequenininha também fez. Daí a pequina fica: "Estou com raiva, mãe. Só letra e daí eu tenho que o e o s e a cobrinha". Daí elas começaram e aí eu achei que a Tina depois eu não fiquei atrás, né? Eu joguei essa informação. Vamos ver se tu quer ou não, né? Se isso é do teu interesse ou não. Eu tô te dando uma porta de possibilidade, né? Bem, até que sei lá, um mês depois, Toledo, ela veio com
duas páginas do caderno dela e e começava 10 motivos pelos pelo qual fulaninho me irrita. E eram frases muito coerentes assim. E aí a gente poôde navegar por cada frase, né, e cada motivo assim. Eh, e aí eu falei muito para ela, eh, aí eu posso conhecer muito dela, né, sobre a capacidade de perceber o espaço, eh, de perceber como como essa interação a machuca ela de certa maneira, porque o o comportamento do outro pode incomodá-la a tal ponto de gerar esse de gerar essa raiva nela, né? Então, a gente imagina, a gente pode discorrer
sobre todos esses assuntos. Maravilhoso. Então, é muito legal. eh, eh, e ver como como isso desenrola, mas aí eu vou na eu vou no limite delas, né, assim, de onde eu se eu acho que elas dão conta e muitas vezes se eventualmente eu acho que é demais para elas, mesmo assim eu dou informação, porque eu acho que o que o que ficar vai elas elas vão elas vão pegar assim. E e é interessante, né? É interessante porque aí elas conversam e em outro momento trazem aquilo que eu achei que elas não podiam, não tinham uma
habilidade, o refinamento de pegar em uma determinada situação da vida, quando eu vejo elas trazem no contexto. É mesmo, pega o que a gente acha que não pega, pega e aí vai assim, sabe? E aí eu fico nesse sistema de freio e contrapeso assim, acelerar e e freiar e e ir sentindo assim, né? Ai, aqui eu peguei muito a mão, não, aqui eu fui. E aí a gente vai trocando assim, eh, e, e aprendendo nessa jornada assim, né, de ser mãe. Que maravilhoso. E ancorar, né, porque é isso, tipo, eu não vou poder fazer as
escolhas por ela. Vai chegar um momento que eu não vou estar lá. E eu lido muito, eu com a minha ausência, porque eu acho que ser mãe é isso, é você preparar o outro para você não estar mais presente na vida do outro, o que é algo que no Brasil é é quase que um uma violência quando a filha deixa a casa da mãe enquanto ela ainda não casou, né? Uhum. Eh, as as mães querem a os filhos dentro de casa o máximo possível, né? É. E como qual é como se a gente for, eu
eu falo minha única forma de ser eterna em tu é através daquilo que eu transmiti para tu enquanto viva. Uhum. Enquanto viva, né? e e e faço isso todos os dias assim conscientemente, como eu posso alimentar a tua alma de tudo aquilo que aprendi para quando eu não estiver mais ou quando eu não estiver presente numa situação em que tu vai ter que ter uma tomada de decisão, que tu se lembre daquilo que eh que tu volte para esse lugar assim, né? Porque é isso, ela vai ser adolescente e vão ter as escolhas de todo
adolescente. Eu fui adolescente, eu sei o que o que o mundo acaba oferecendo, né? E é só ela vai poder fazer essa escolha. Então, que eu possa dar ferramentas e que eu possa nutrir assim o ser dela de muita consciência e de uma expansão para além do que pode ser visto, para que ela possa também utilizar dessa sensibilidade para saber se faz sentido ou não para ela, eh, para saber o que é melhor para ela. E eu acho que as crianças têm esse poder, assim, essa percepção, essa sensibilidade. Então também como como nutrir esse lugar,
né, que não que não é que não passa por uma decisão racional, mas passa por uma decisão do que eu tô sentindo diante dessa situação e e a partir desse lugar também poder fazer minha tomada de decisão, né, Dani, você é casado com Murilo, altamente público, e você sempre ficou nos bastidores. Você não aparecia muito, mas chegou um determinado momento que você começou a aparecer. Qual foi esse momento e por você começou a aparecer? Olha, foi depois da minha segunda filha. Foi depois. Eu falo que é. Então a tantô me tirou tirou essa pessoa de
de mim. Assim, eu eu senti que que depois de tontom algo mudou muito dentro de mim. Eh, eu fui, eu não, eu não tinha necessidade de não ficar nos bastidores, não era uma, era uma coisa que não despertava meu interesse, né? Até que eu comecei a jornada de autoconsciência de uma maneira eh muito consciente, né? Porque tu tem duas formas de tu lidar com as coisas, né? as coisas vão acontecendo para tu ou tu intencionalmente busca aquilo. Então eu comecei a intencionalmente buscar e aí autoconsciência é algo que que outra pessoa não pode partilhar por
tu, porque é é uma é uma partilha da tua da tua própria pesquisa e da tua própria experiência de vida. E por mais que eu compartilhe a minha experiência de vida contigo, tu jamais irá ser a pessoa que foi atravessada pela minha experiência. Então eu acho que é personalíssima. Só só quem foi atravessado por uma experiência de verdade e e foi tocado por aquilo, eu acredito que carrega a potência do que aquilo tem. E é isso que chega nas pessoas, né? Porque chega obviamente a palavra e o que você quer transmitir, mas junto disso chega
a verdade daquilo que te atravessou. Então, eh eh eu comecei despretenciosamente compartilhando minhas experiências na minha casa, recebendo pessoas, porque você falou: "Ah, eu tava bem na descida do U". Então, a gente começou a receber as pessoas para dizer o que a gente tinha vivido naquele tempo em que a gente decidiu fazer um sabático. Eh, então tinha sido algo intencionalmente buscado por mim e Murilo. Então, a gente começou a partilhar daquilo. E aí, eh, Toledo, foi uma consequência. Eu não sabia que hoje eu trabalho com isso, mas eu não sabia que era meu trabalho, né?
Então eu comecei partilhando e à medida que eu ia partilhando, eu via que aquilo ia aterriçando nas pessoas e e trazendo uma provocação para as pessoas do que mais é possível a partir disso que ela me compartilha. Eh, eu me senti tocada por isso. A tua história me faz revisitar a minha. E aí eu disse: "Opa, pera, isso isso é um é uma é uma coisa muito forte, né? Tem alguma coisa ali. Tem uma coisa aí". Então, quando as pessoas chegavam eh depois que a gente que a roda acabava e eu e eu vim tocadas
falar comigo, eu falei assim: "Gente, olha que interessante, mas eu só tava partilhando a minha jornada, só tava partilhando partilhando o que eu descobri." E aí sim, eu senti isso, né? Quando eu fiz o OPC, eu eu chamei você, falei: "Nossa, Dan, eu não sabia que você tinha vivido isso que você viveu, eu vivi algo parecido." Então, conecta pela similaridade, né? Óbvio, você teve sua história, mas teve algo, teve similaridades, né? Isso isso eh dá um certo conforto, porque você não só transmite o que você viveu, mas o que você aprendeu e como você saiu
disso, né? Isso. Exatamente. Tem um uma uma professora uma vez falou para mim uma frase muito bonita. Ela falou assim: "Nossa história é nossa maior medicina e eu carreguei isso pra vida e a e foi o que que eu entendi que é a prova viva daquilo que que partilho. Eu partilho a minha história, o que aprendi e porque eu falo que que a que a teoria assim e e foi muito da minha história, né? Então, eu estudava muito sobre autoconsciência e tudo aquilo, mas uma coisa é quando o estudo te atravessa e são as experiências
que fazem isso. E o OPC é isso. Uhum. O OPC é uma busca de como toda a teoria, todo o arcabolso teórico que a gente tinha estudado, como ele pode ser transformado em experiências para que junto e a partir da experiência que eu compartilhar com uma teoria, tu possa viver essa experiência. e tu possa ser atravessado por isso. Eh, então sai de um campo mental, né, da mente para algo que é vivido e e algo que é vivido, a experiência jamais será substituída por uma teoria, assim. Então, então é isso assim. Aí, aí quando eu
vi que que as minhas experiências de vidas sendo partilhadas estavam a serviço e de uma porta de possibilidade de transformação de alguém, eu disse: "Uau, isso é isso é muito potente, então eu vou vencer a barreira de não querer estar com o microfone e ótimo, esse é meu campo de estudo." Então, por que isso me incomoda e não incomoda outras pessoas? Porque falar em público me é uma dor para mim de eu paralisar e pro meu marido é um passeio no shopping. Entende como isso é possível? Até hoje, hã, até hoje é um lugar, é
um lugar para mim que aí o que eu faço é a minha vontade de partilhar e de chegar nas pessoas. E é maior, é muito maior. Então é isso, é quase que uma consequência. Você tem que fazer isso, um efeito colateral pelo bem maior. O bem maior é a transformação das pessoas. É, eu amo, eu amo fazer o que faço, porque isso antes me transformou. Eu sei quem eu era eh antes de antes de mergulhar na nesse mundo de autoconsciência e o quanto é e quantas portas ele abriu dentro de mim assim. Então, então eu
gosto de ser ponte para outras coisas e aí eu coloco isso a serviço. E hoje em dia, Toledo, isso isso é muito melhor, né? Então eu fui de um lugar de total paralisação e um medo horroroso assim para um lugar que hoje eu gosto e eu falo isso no PC, né? O o medo é muito meu companheiro na hora de partilhar. Eh, eu eu trago muito ele a ao lado da minha fala, porque eu sinto que o medo vai me trazendo essa conexão de como as minhas palavras estão aterriçando nas pessoas. Se eu tô indo,
se eu tô ultrapassando um limite ao partilhar uma história e isso chega na outra pessoa, hum, se eu posso ir ainda mais fundo. Aí eu sinto que o medo que eu sinto hoje, ele me conecta com as pessoas que estão escutando aquilo. E antes o medo me paralisava, mas aí é porque eu aprendi a criar uma relação com essa com essa emoção medo. Uhum. que saiu de um lugar de prisão para um lugar de empoderamento, não só com medo, né, com todas as minhas emoções, eu comecei a trazer essa relação consciente e aí isso faz
parte de um processo de autoconsciência. Eh, hoje você tem seu próprio programa para mulheres, qual que é o nome? Hoje eu vou come despertar da energia feminina. Despertar da energia feminina. Esse é o que tem um, esse que é o de solitude, não? Aí esse é aí eu tenho, é, eu tenho outro. É porque o despertado energia feminina ele vai, eu tô escrevendo, né? Vou lançar esse curso. Esse é um curso que você tá dizendo, é um curso online para mulheres digital. É que é um resumo de toda a minha jornada. É, né? E aí
eu descobri que, na verdade, eu eu eh o que eu fiz foi, eu entendo, foi um despertado em uma energia feminina, foi que tava que tava machucada assim, né? E obviamente isso me faz entrar em equilíbrio com a minha energia masculina, né? Então quando você equilibra uma coisa, obrigatoriamente você começa a equilibrar a outra. Eh, no meu caso, eu tinha um excesso de energia feminina que me fazia ficar impotente diante da vida e a minha busca foi de equilibrar. Então eu eu tô criando agora, né, um curso online que fala muito dessa jornada assim, que
é tanto para mulheres que tem excesso de energia masculina e aí elas também estão com a energia feminina em desequilíbrio ou para mulheres que estão em excesso de energia feminina. Então esse é para mulheres. E aí eu tenho um um retiro de solitude que é para homens e mulheres. Então o vabbo foi inclusive com a esposa presencial. São cco dias de silêncio. Presencial. Não é silêncio 100% porque eu eh tenho momentos de fala assim bem específicos em roda, em partilha, meio que para partilhar teu dia. Legal. E eu tenho, e aí eu se eu entrego
sozinha e tenho uma uma colega, uma amiga minha que entrega comigo com atividades de corpo, né, que é a Isa Galant. Então ela dá aulas de yoga. Eh, e eu tenho um retiro de liderança com Murilo, que é de autoconsciência, que chama o ponto cego, que é o que tu fez. Sim. Eh, tá maior sucesso, tá todo mundo fazendo. É, é muito bom. Primariamente eu vi, tem gente de toda sorte ali, mas eu vejo muitos executivos, grandes executivos indo no APC, né? Sim. E é bonito. Grandes executivos, gente. Tô falando grandes. É. E é muito
bonito ver assim, é porque na verdade é o OPC é uma, é um lugar em que as pessoas podem parar por alguns dias para entrar em contato com a própria vida delas, assim, e olhar para coisas que teoricamente acontecem no dia a dia, que a gente não dá talvez muita importância, mas que são extremamente importantes para uma vida mais em paz. Simples. É como se se ter como objeto de estudo, olhar por que isso me incomoda, né? Porque por que eu escuto dessa maneira, né? Que vozes são essas que ficam falando comigo na hora que
eu vou dormir? E aí o meu sono não consegue ser um sono que me relaxa, ele é um sono que me angustia. Porque talvez na hora do sono é o único momento em que eu paro para olhar para isso que tá falando comigo o dia inteiro, mas que eu nem percebi. E aí tem toda uma consequência no sono. Então, eh, a gente passa por vários lugares ao lugar desse dia, que são, que a gente chama de pontos cegos, que são pontos cegos, porque eventualmente tu não tá olhando para isso, mas que não só tem uma
consequência na tua vida do dia a dia, como tem uma consequência na tua liderança, eh, tem uma consequência na tua saúde, tem uma consequência na tua saúde mental, emocional, física. A ausência da tua saúde espiritual também tem uma consequência. falo que deve ser um lugar muito triste, muito inóspito, muito vazio, muito desértico. Um lugar em que eu acredito que não existe uma força e uma presença que rege e protege e que cuida de todos nós e a quem eu posso recorrer nos momentos de total desespero. Isso não precisa ter um nome, isso não precisa ter
uma forma, não precisa ter uma uma humanidade como uma deidade, mas isso pode ser sentido assim. E eu acho que quando isso isso adentra a nossa vida, dá outra qualidade de vida pra nossa própria vida assim. Então eu sinto que é eu sinto que o OPC tem um pouco disso tudo assim e não e você não ficou só nisso, né? Você também tá dando palestras. Uhum. Né? Às vezes vocês dão palestras juntos, né? Eh, como é que é o processo de palestra para você, que para você é um desafio ainda? A parte de comunicação mais
difícil ou menos difícil? É mais difícil. E aí eu já fiz um chego. E aí eu hoje eu falo com com Rodrigo assim, com as pessoas, é que eu que buscam me contratar. Eu falo: "Cara, eu posso entregar palestra, mas eu gosto muito mais de entregar o workshop. É isso que tô fazendo." Legal. Porque eu gosto de ter uma maior troca com as pessoas, mais profundidade. É isso. Então, hoje eh eu gosto muito de eh de entrar nos espaços e a gente ter uma troca e eu senti aquele espaço daquela empresa e e o que
mais é possível aqui nessas relações. Então, eu faço palestras, mas não é algo que eu gosto. Eh, eu prefiro ter uma relação de workshop, uma relação maior com as pessoas, em que a gente possa trocar, em que eu posso ouvir a pessoa, em que aquilo que eu falei possa aterriçar na pessoa, fazer sentido para ela ou eventualmente não fazer sentido, eh, mas ela ter uma, é, ter uma experienciar um pouco daquilo que eu tô falando e ser menos apenas uma uma entrega de um conhecimento assim, é, tem uma troca assim. Então, hoje eu hoje eu
gosto mais de fazer isso. E nesses momentos atividades porque eu lembro que uma vez me marcou uma coisa que o Murilo falou, falou assim: "A Dani é uma excelente terapeuta". Uhum. De que no one a one você, no tete a tete você vai muito bem, você se conecta muito com as pessoas. Como é que é essa conexão em grupo? Como é que foi você traduzir esse trabalho que você faz muito bem no individual pro grupo? A, eu adoro. Eu adoro porque eu sinto que, por exemplo, num ambiente corporativo, isso enriquece as relações. Então, ao invés
da pessoa estar falando comigo, ela está falando com, por exemplo, os colegas de trabalho dele. E isso cria no espaço uma camada de profundidade para aquela relação que se estabelece no dia a dia e que muitas vezes a gente nem sabe da vida do outro porque aquilo não é um espaço em que isso pode acontecer muitas vezes e que faz com que ah aquelas relações ganhem mais significado. Eu vou dar um exemplo. Certa vez eu fui fazer eh um trabalho, uma roda era para mulheres, uma experiência, não era um workshop. era uma roda para mulheres
eh que trabalhavam juntas, né, num setor de vendas. E aquelas mulheres trabalhavam juntas o ano inteiro e eventualmente tinha desentendimentos entre uma mulher e outra. E aí eu fiz uma roda assim de umas 3 horas eh em que eu fazia propostas de dinâmicas, de trocas, de conversa. E quando a gente chegou ao final da roda, aconteceu algo muito especial, foi que a gente poôde se aprofundar, né, na vida de cada uma. E talvez aquilo tenha sido a primeira vez que aquelas mulheres se reuniram para conhecer mais daquela outra mulher para além do que ela apresenta
no trabalho. Não é só colega de trabalho, é um ser humano de verdade que tem uma vida, que às vezes tem filho, tem uma história, tem uma história. E aí foi muito bonito porque e aí a gente, e essa é a beleza do que que tu falas assim, ah, como é transformar um a um para todos? Então essa esse espaço que eu crio no A1 entre eu e você, que vai ser um espaço de troca, de confiança, isso vai ser, eu vou jogar isso pro coletivo, né? E aí algo muito bonito acontece quando as pessoas
se sentem seguras entre elas, mesmo tendo uma questão ou outra, como eu já tinha sido brifada que tinha, né? O que acabou é que uma dessas pessoas que tinha questão com a outra colega do trabalho acabou a roda com ela dizendo assim, chorando: "Fulana, eu tinha uma questão com você e depois que eu escutei tua história da mãe solo que tu és, assim, da mãe guerreira, eu queria te dizer que tu ganhou eh não só uma colega de trabalho, tu ganhou uma companheira aqui no espaço e e eu queria dizer o quanto eu te admiro.
eh, o quanto foi importante para mim conhecer da tua história. Foi lindo e as duas se abraçaram, choraram juntas assim. Então, eu sinto que muitas das questões eh que acontecem no ambiente de trabalho poderiam ser dissolvidas se a gente pudesse entrar em contato com a humanidade do outro, eh saber que o outro também atravessa desafios, porque assim, ah, todo mundo sabe que todo mundo atravessa desafios. Sim, todo mundo sabe, mas a gente nunca parou para ouvir a história do outro. Eh, parou para, olha que coisa linda, a gente fez o um momento de troca no
APC e naquele universo de 30 pessoas, tinham três que tinham questão com um filho da com um filho com condições especiais. Uau! E e eles puderam puderam saber disso. E só o fato de tu saber disso que tem uma pessoa que tem um filho numa condição especial como a tua eh dentro de um ambiente de trabalho, por exemplo, te faz eh poder saber que ali naquele espaço tem alguém que compartilha de algumas das dores contigo e tu pode eventualmente recorrer e conversar sobre isso. é conversar sobre uma conquista. Então eu sinto que que a gente
como como empresa, né, como líder de um espaço de empresa, como que a gente pode trazer mais humanidade para esse espaço? Isso nada tem a ver com eh diminuir resultados, sabe? Pelo contrário, eu acredito que isso isso eu acredito que isso aumenta resultados, porque eu acho que as empresas podem ser um espaço também eh de de olhar pro ser humano entre nós, assim, entre nós que trabalhamos com esse olhar mais benevolente. E aí quando isso acontece, a gente cria uma uma intimidade, uma parceria no espaço que acaba dispersando e e diminuindo eventuais conflitos que talvez
a gente poderia ter se a gente não conhecesse a humanidade do outro. Eh, a a gente entra num lugar de compaixão assim maior pelo outro e e eu acho que isso torna tudo mais tudo mais bonito num num espaço, sabe? Se eu sei da história que tem por trás de tu, da história que te faz chegar até aqui, se eu conheço um pouco mais eh da tua humanidade, eu consigo te humanizar mais. E com isso a nossa relação pode criar um pode criar uma intimidade maior. Assim, o eu acho que o ambiente de trabalho ele
naturalmente cria uma competição, né? Então imagina na área de vendas você junta mulheres para falar sobre trabalho e elas estão competindo quem é que vende mais, quem que entrega mais resultado, quem vai ser promovido, quem vai ganhar o bônus. Só que se você só tem esse ângulo de visão, você tá interpretando que aquela pessoa tá competindo com você. Eu tenho minha porque alguém vai ter que ganhar aqui. Na hora que você coloca as pessoas para se enxergarem como gente com história, isso traz uma profundidade muito grande. E o fato de você ter conseguido reverter uma
relação onde a pessoa vai lá e fala: "Caramba, não sabia de tudo isso. Eu não era um ponto cego. Eu não sabia de tudo isso. E você trabalhar com alguém que você admira, que você pode contar, que você entende o quanto ela passa por dificuldade e você fala assim: "Minha vida não é tão difícil assim, a dessa pessoa é." E olha tudo que ela faz. Poxa, isso cria um círculo de força gigantesco, né? É, é um círculo de uma coisa de união, não, uma união que não que tá para além do resultado, entende? É uma,
é um estamos junto que tá para além do estamos juntos porque temos que estar junto. Eu tô junto porque eu, nossa, porque eu quero estar junto contigo mesmo. a gente é eh ganha-se uma camada invisível que tem um poder de realização muito forte, um poder de entrega muito forte, um poder de união e e um poder que cria uma harmonia no espaço, que dissipa uma coisa pesada. É, é, é como se você mudasse, transmutasse, transformasse uma, um ambiente que algo que não tá sendo visto, mas que tem um peso. E aí, cara, você consegue sentir
as coisas vão fluir de uma outra maneira, né? Pode ser diferente, né? Ao invés da gente estar aqui nessa coisa de competição, a gente pode estar num espaço de colaboração. O eu falo que o esse essa experiência que eu que eu entrego hoje nas empresas, eu chamei de de workshoping e de colaboração extraordinária. Então, como a gente pode sair de uma colaboração por sobrevivência para uma colaboração extraordinária? Como a gente pode trocar esse lugar quase que que por essa coisa que quase que por sobrevivência, por algo que vai entregar um resultado que pode ser até
maior, mas que isso é feito de um outro lugar. Então, como a gente sair da sobrevivência e ir para um lugar mais extraordinário, onde as relações podem ser colaborativas? E isso não ser um problema na entrega, nos resultados, né? Eu acho que parece que que isso é uma coisa dual, assim, uma coisa não pode existir na outra com a outra, mas mas eu acho que é possível assim, as pessoas me perguntam assim: "Como é que eu posso, como é que eu posso motivar mais as pessoas que trabalham comigo, né?" E o que eu vejo, Dani,
é uma superficialidade entre a relação de líderes e liderados. Raso. Eu não te conheço, você não me conhece e ainda assim eu acho que eu vou conseguir te motivar alguma coisa. Você tem uma leitura parecida. O que que você interpreta dessa relação entre líder e liderado? Como é que faz pra gente criar um ambiente mais próspero nesse ambiente que tem um certo poder, né? Eu tenho um certo poder com o meu liderado, né? Sim. Eu acho que é parar de ser um um ambiente que adoece as pessoas, né? em que alta pressão, em que eu
em que eu acho que eu tenho que eh eu que eu que eu acho que eu tenho que matar a minha humanidade para estar ali presente. Eu já escutei de uma mulher em que em que fazia esse a um quando a gente começou o trabalho, uma mulher muito realizadora, conquistou muita coisa e ela chegou eh nesse lugar de eh de uma estafa assim, né? E aí ela compartilhando em roda que que chegou um momento da vida dela em que ela era tão duas pessoas, então como se no trabalho ela fosse uma pessoa e na vida
dela ela era outra. e que ela entendeu que ela precisou vestir essa, ela falou: "Precisei vestir essa roupa dessa mulher assim que muitas vezes era até bem escrota em algumas escolhas, mas que ela entendia que era o que era necessário para o lugar que ela queria chegar e para o resultado que ela queria dar. Ela tinha, ela tinha até consciência dessa postura não tão boom." E ela falou que a que essa consciência foi chegando de tal maneira que quando ela chegava em casa e o filho dela vinha querer abraçar ela, ela dizia: "Não, não, não,
agora não, que eu tô com a roupa do trabalho". Aí ela precisava tomar um banho, tom banho, se reenergizar, trocar de roupa para para poder ser a mãe para aquela criança, porque é como se a mãe e a profissional não pudessem coexistir na mesma pessoa, porque ela tinha que ser tão outra pessoa que talvez não eram os valores alinhados pra mãe que ela gostaria de ser, que que ela precisava chegar em casa e ela não conseguia. que ela disse que chegou ainda tá muito que ela não conseguia mais dar um um abraço. E aí ela
disse que naquele momento em quando que quando ela se olhou fazendo isso, né, mais uma vez o filho assim dando uma dica que ela olhou fazendo isso, foi quando ela se questionou, por que eu não consigo, né? Por que eu não consigo dar um abraço no meu filho com a roupa do trabalho? Deixei: "O que é isso?" E aí ela foi investigar e aí ela disse: "Tavam duas pessoas coexistindo dentro de mim". Eh, e aí eu comecei a perceber que a pessoa que eu era no trabalho não era a pessoa que eu gosto, o ser
humano em que eu era e que e que eu eh e que aquele espaço que eu liderava e que eu era responsável, eu eu precisei criar essa essa persona assim. Então essa pessoa teve que desconstruir muitas coisas, né, para para poder as duas pessoas, a mãe e a profissional, coexistirem sem uma não tentar matar a outra. Eh, então eu sinto que eu sinto que que é que é um pouco disso assim, acontece demais, né? Que é que acontece. A gente teve outro outra pessoa, foi um colega nosso, um participante do APC, né, que acaba virando
colega. Depois ele falou, saiu do APC, outro dia ele mandou um áudio assim dizendo: "Cara, sabe o que eu realizei? Uma coisa muito louca, que eu era um escroto no meu trabalho. E eu não sou uma pessoa escrota, eu sou legal. Eu eu sou um cara massa, mas no trabalho eu virava um líder nada legal com as pessoas que trabalham comigo. Eu ganhei muito dinheiro a custa dessas pessoas e agora e agora eu não quero mais fazer isso. Eu não quero não quero que minha minha empresa seja mais um espaço de adoecimento das pessoas e
eu tô OK com isso. Não tô mais OK com isso. E aí ele começou uma, é, uma jornada muito massa assim de mudar eh a cultura da empresa dele, começando com a forma como ele percebia tudo aquilo, né? Então, então eu sinto que que tem que tem isso assim, essa essa possibilidade de se criar uma um espaço de intimidade com as pessoas que eu trabalho e isso não ser eu não eu não perco a minha hierarquia e não tem não, não tem a ver com isso, né? tem a ver com eu mesmo assim ser humano,
total, mesmo assim me humanizar, eh, e humanizar a pessoa que tá na minha frente. Assim também a gente fez um vínculo que só tá na nossa cabeça de que resultado precisa de força, violência, agressividade. Uhum. E isso não é verdade, né? É. É. Dani, eu queria escutar um pouco de você, porque você obviamente mora junto com Murilo, trabalha com Murilo, suas filhas estão o tempo inteiro com vocês, vocês estão juntos o tempo inteiro. A gente falou sobre o seu desenvolvimento pessoal, eh, como é que é o casal, como é que a gente faz para manter
essa relação, sendo que vocês estão o tempo inteiro juntos. O que que você aprendeu para conseguir manter essa relação ativa e forte? Nossa, a individualidade, eu acho, para mim, eh, a individualidade dentro de uma relação, ela é o que torna a relação saudável. É uma dos é um dos pilares de tornar uma relação saudável. E olha, como você falou, eu e Murilo trabalhamos juntos, gostamos de muita coisa fazer juntos. a gente eh tem interesses compartilhados, mas ao mesmo tempo a gente tem nossa individualidade muito eh muito muito sagrada. Então, eu, por exemplo, eh gosto muito
de em busca de diversas experiências de autoconsciência que às vezes o Murilo não topa e ele não tá fim, eu vou mesmo assim. E o fato dele não tá afim não é o motivo para eu tirar isso da minha agenda ou isso ser algo que eu não vou fazer. Muito pelo contrário, eu acho muito rico, né? Porque aí eu trago aquela informação, aquela experiência que ele não que não interessa, mas que de alguma forma o enriquece, enriquece a jornada dele a partir daquilo que eu posso trazer, né? Assim como Murilo, né? Então ele tem a
jornada espiritual dele e de autoconsciência que muitas vezes não atravessa a minha, né? Não entra em contato com a minha. Eh, então não precisamos fazer juntos. É, Murilo viaja muito a trabalho e eu não tô ou eventualmente eu entrego, por exemplo, tenho meu retiro de solitude que eu entrego e que ele não entrega comigo. Então eu acredito que essa essa individualidade ela é muito preciosa assim. Eh, eh, e, e isso foi algo que eu fui, fui descobrindo, né? Uma outra coisa é a capacidade de negociar a intimidade, que é algo que eu também aprendi, e
fui descobrindo depois de adulta e que eu acho que assim, ah, eu caso e a gente acha que, hum, assinou o papel, todo mundo vai saber o que tem que fazer, o que é o limite do outro, eu vou descobrir, o outro vai me entregar o mapa do tesouro dele e eu vou eh e a pessoa vem pronta. né? Eu sinto que aí a pessoa vem pronta, como se as pessoas não tivessem questões e elas eh não tivessem a a oportunidade. Então, eu tenho minhas questões, mas eu eu tô buscando me autodesenvolver e eh assim
eh ser uma melhor companhia para mim mesmo e pro outro. Então eu acho que essa essa questão do autodesenvolvimento nos ajudou muito, porque assim, eu comecei a namorar com o meu marido, eu tinha 20 anos de idade, 19, 20 anos de idade, eu era uma menina, né? Você tá com quantos hoje? 37. 17 anos juntos. É, esse ano a gente faz 18 anos, maior idade. Então eu passamos, então eu era uma menina, né? Então, e imagina, Murilo, acho que ele mudou de carreira. Essa essa foi bastante. É, então umas três, quatro vezes. Imagina se eu
tô apegada à versão dele que eu não sei empresário que que eu conheci, né? E aí eu não respeito a o espaço dele de se de morrer e de renascer para quem ele para quem ele deseja ser, assim. Então, eu sinto que que tem muito isso, essa liberdade de hum o que quem é quem é realmente você agora, né? O que tu tá buscando agora? como você contribuía nesses momentos. Porque a mulher ela tem uma intuição que o homem não tem, né? Ela ela antecipa coisas que às vezes o homem não consegue antecipar. Nesses processos
de nesse sansara dele de vida e morte, de reconstrução, como que era para você isso? Ah, eu no começo eh no começo era um um processo porque eu também tava me descobrindo assim, né? Assim, eu sempre eu sempre tive esse lance da ai da liberdade do outro, de permitir o outro ser, de permitir o outro morrer, né? O outro não precisa de minha autorização, mas se você eh se apega à versão assim daquilo que em algum momento você conheceu o outro e e não permite que o outro siga o siga a paixão dele, eu acho
que é que pode ser uma uma força de resistência. E ao mesmo tempo eu eu tava ao lado de Murilo, né? Você não tem como como não em algum momento, eu digo, eu não entendo as pessoas fingem assim um teatro, fazem um show para alguém que elas estão conhecendo, né? Porque em algum momento esse show ele vai ser desfeito, né? Porque você dorme todos os dias com a pessoa, você vai acordar, esse show não, ele não, ele não dá conta no dia a dia, o show morre nos bastidores, né? Então eu acredito que aí eu
conseguia ser um termômetro, talvez para perceber algo que ele não pudesse ver. Então, quando quando ele começou a a de repente eh ficar muito estressado, reclamando muito, insatisfeito, não era a pessoa que eu tava acostumada a ver. E quando eu vi isso, isso chegando assim e chegando no dia a dia, né? E aí você tá isso tá dentro de você implodindo, em algum momento isso vai explodir, vai contaminar as pessoas ao teu redor. Então talvez eu era a única pessoa que tinha autoridade, talvez, e a coragem de olhar e dizer assim: "Tu tá percebendo que
isso está acontecendo na tua vida ou isso está acontecendo e tu não tá nem dando conta de que tu tá se tornando uma pessoa que reclama constantemente, que que ganha uma conquista e tu já tá pensando na outra? que tu não consegue nem celebrar aquilo que chega para tu e tu não celebra mais a vida. Eh, então eu acho que o e mas isso tudo de uma maneira muito amorosa, assim, porque eu acho que é isso, é ter essa inteligência de de trazer isso de uma maneira amorosa e aí a capacidade de de negociar a
intimidade, né, de eh de ter conversas eh desafiadoras, mas extremamente amorosas. Eu posso te falar algo desafiador de uma maneira firme e amorosa. Eu não preciso ser dura. Eh, eu posso perguntar: "Olha, tu tá vendo isso aqui e isso aqui é OK para tu ou tu não tá nem conseguindo perceber?" Então, se tu nem tá conseguindo perceber, coloca atenção nisso aqui e vê como e vê como isso se apresenta e se eventualmente isso cruza meus limites, eu posso fazer um pedido, né? Beleza, mas é comigo eu gostaria disso aqui. Tu consegue me entregar isso dentro
da relação? Então eu sinto que a nossa relação passou por uma grande transformação do tamanho do da nossa morte e renascimento. E eu acho que que uma relação, nossa, é um presente na vida assim da pessoa, é um presente na vida de alguém, ter alguém para tu dividir a vida, sabe? Eu tô com meu marido desde 19, 20 anos e e é um, eu sei que é um é um presente porque a vida ela é maravilhosa. Eu amo a vida, mas a vida tem seus desafios. E eu acho que nada mais incrível de você saber
que tem alguém quem você pode contar nos desafios da vida e alguém com quem você pode contar no momento de celebrar a vida, porque eu acho que a vida ela vira desértica quando você se sente só, porque você não tem ninguém de verdade com quem compartilhar tuas dores e e teus amores, assim. E eu acho que uma relação a dois, eh, ela consegue fazer isso de uma maneira muito genuína e ela também te dá um um olhar de fora sobre tu mesmo de uma perspectiva que tu nunca teria se não fosse alguém com quem tu
vive 24 horas, mas que essa pessoa esteja comprometida com o teu desenvolvimento e não comprometida com o lado sombrio dela. tem essa diferença para que aquela relação não vire eh um posto de manipulação e de troca entre duas pessoas e eh de trocas eh eh de trocas manipuladoras. Não, mas eu eu posso eu posso evocar o teu melhor sem evocar o teu pior. É possível fazer isso, desde que eu esteja comprometida com o meu melhor e tu também esteja comprometido com o teu melhor. E aí a nossa relação vira esse ambiente de empoderamento do melhor
do outro, sabe? Então, o meu o meu olhar generoso para tuas dores me faz a contribuir paraa tua evolução, assim como o teu olhar generoso paraas minhas dores. Então, a gente tá nesse lugar, a gente tem esse compromisso com a gente mesmos de tudo e com a relação. E então nossa relação vira um espaço de de empoderamento real do outro, de desenvolvimento. É, e nem sempre, não sei que nível vocês chegaram, né? Mas quando a gente olha pra sociedade, esse parece ser um ambiente desafiador das pessoas conversarem sobre as coisas difíceis da vida, sem criticar,
sim para entender e observar. É como você fala, investigar, um investigar individual, mas também precisa existir no casal, né? Uhum. para se entender, criar a consciência do casal, que eventualmente em algumas linhas espirituais dizem que o casal se torna um, né? Uhum. É de tão profundo que a relação se torna, né? De se conhece, mas depende muito da conversa, né? Eu acho, eu acho o lugar mais rico, sabe? Na verdade, porque eu acho que é nesse ambiente de intimidade firme e amorosa que o outro pode te trazer um tesouro que, cara, ninguém mais tem como
te passar isso, porque a pessoa não tem intimidade suficiente contigo. Eh, porque é difícil mesmo, né, ser um espelho para aquilo, né? Tá, tá ser a pessoa que vai transmitir aquilo pro outro. Mas se a tua relação tem confiança o suficiente, é um espaço seguro o suficiente, eu falo assim, tem uma coisa de foi uma uma um acordo nosso para que isso se tornasse um espaço seguro, é jamais use a minha vulnerabilidade contra mim. Fantástico. Jamais use isso que eu tô compartilhando contigo, que é minha dor, que é meu desafio e que eu aceito que
que tua câmera tá olhando e tá vendo isso. Jamais use isso contra mim. Pegue pegue essa minha dor que tu sabe que que existe e em algum momento permita isso ser uma arma contra mim. Sim, tu vai destruir nossa relação de dentro para fora, porque tu vai acabar com algo mais precioso que a gente tem, a capacidade da gente ser vulnerável nessa relação. E a nossa relação só pode ser verdadeira e inteira se a gente estiver despido pro outro. Caso contrário, a gente vai estar sempre num show assim, eu vou estar sempre querendo interpretar algo
aqui para tu e eu nunca vou estar confortável nessa relação. Então eu eu acho que tem essa eh tem essa essa essas riquezas assim também. Então tá, é um espaço seguro, então eu posso ver ser vulnerável porque eu sei que tu jamais usará isso contra mim. É absoluto círculo de confiança, né? Isso. Absoluto círculo de confiança. É. E aí a partir desse lugar, nossa, a gente a gente vai criar um espaço de eh de potência aqui, sabe? Eh, eu acho que também achar que as outras pessoas vêm prontas, assim, eu escuto muito, né? Tipo, quando
eu vou fazer algo com as pessoas, não, mas aí eu digo, cara, todo mundo vai ter questão, né? Todo mundo, ninguém é perfeito, todo mundo é um ser em evolução. A questão é o quanto tu traz isso pro outro, o quanto tu é honesto com o outro sobre isso e se os teus valores vão vão bater a partir daí e o outro tá disposto a Eu acho que esse ponto é fundamental, o outro estar disposto, né? O outro está disposto, porque às vezes eu vejo que existe muita resistência. Uhum. resistência, eh, de não aceitar, de
não querer mudar, de tá numa posição de poder e por estar nessa posição de poder, fica quase que intransponível. Eh, como se aqui tem uma vidraça, não passa. Isso é quase que eh é um desafio homérico para alguém ultrapassar situações como essa, né? Se você não escuta seu próprio parceiro, né? É. Tá disposto. E aí é esse é esse lugar de não vulnerabilidade, né? Então, e aí, enfim, pode mergulhar em um tanto de história da pessoa para entender o que a faz criar esse muro que protege esse personagem, que por trás desse personagem tem todas
as questões que o fizeram por uma estratégia de sobrevivência criar essa relação com o poder, essa relação com a não vulnerabilidade, né, essa essa relação com o ganho. com eventual submissão do outro, com a manipulação, com o jogo de poder. O que é isso que que te faz criar todas essas ferramentas eh de guerra para se relacionar? Eh, eu tenho uma eh tem um eu tenho uma eu já fiz um uma aula, né, sobre sombras, eu falo sobre aspectos sombrios, que nada mais é coisas que a gente esconde da gente, coloca debaixo do tapete, mas
que na verdade tem um propósito muito nobre, fundamental, fundamental a tua sobrevivência. Eu precisei criar esse aspecto dentro de mim, em determinada época da minha vida e muitas vezes quando a gente é criança, para sobreviver aquele espaço, né? Caso contrário, eu não sobreviveria aquilo. Então, para sobreviver aquilo, eu achei que, tipo, eu tinha que exercer o poder de uma forma ditatorial, senão eu ia ser pisado, senão eu ia ser massacrado, alguém ia passar por cima de mim, iam me humilhar se eu não criasse esse persona que é o que é o ditador, que é o
que pá, que é o que comanda. Caso contrário, iam me iam me humilhar. Então, então eu crio. Então, para desconstruir esse persona, eu tenho que voltar. lá na criança que foi humilhada tantas vezes e que e que por conta disso precisou criar. E aí, nossa, né, são anos, são anos criando esse esse poder a partir desse lugar. E, e aí eu recebi muito aplauso por conta disso e eu conquistei muita coisa por conta disso. Então, abrir mão disso me deixa muito inseguro, né? o meu instito de sobrevivência apita de novo. Eu preciso também ter uma
coisa nova para colocar nesse lugar. Não posso simplesmente tirar algo e ficar vulnerável diante do mundo. Beleza, o que é isso que eu coloco nesse lugar? E essa é a coragem, eh, que eu acho que a autoconsciência traz muito, né, de você colocar as armas na mesa e se despedir disso que deu certo por tanto tempo, mas que tem um custo. E eu acho que a gente só chega no crash quando a gente sente o custo. O custo pode ser um câncer, o custo pode ser relações em que minhas relações são superficiais, eu não criei
intimidade com ninguém. O custo pode ser até hoje ninguém nunca acessou meu coração e eu entrar em contato com isso eventualmente na minha vida e a vida vai fazer vários convites para tu entrar em contato com isso e permitir quebrar meu coração e descobrir que na verdade nunca eu nunca permiti que ninguém de fato chegasse próximo a mim. E aí eu nó e aí quando eu sinto esse custo, quando eu sinto a dor que eu me anestesiei durante tanto tempo em prol disso que eu precisei criar, aí eu acho que a mudança começa a chegar
assim, né? Essa essa essa porta de possibilidade de viver uma vida de outra forma, que eu chamo, né? Não mais por sobrevivência, mas extraordinária, assim, em que em que existe uma uma outra maneira eh com novas consequências. E conecta um pouco, você falou no começo, que é uma busca intencional de você, de fato tá buscando a evolução e investigando para saber onde que você tá caindo nas armadilhas que você mesmo construiu. O que é diferente de você deixar a vida te dar as porradas pela dor. Uhum. Né? Que é o que você citou. Às vezes
é um câncer, às vezes são os sofrimentos da das relações que você cria, dos lugares que você se enfia, das porradas que a vida vai te dar para você aprender o que você precisa aprender naquele momento, né? É. E eu acho que a vida é sempre generosa assim, Toledo, eu gosto de olhar assim, eu passei a olhar a vida assim, eu não olhava a vida assim generosa no sentido de que eu acho que por mais desafiador que que seja assim a situação, fico pensando, cara, essa foi a forma mais que Deus encontrou de me mostrar
isso. Se eu não aprender agora, Deus, Deus não, eu tô exigindo de Deus um outro caminho. Pois é. ensinar a mesma coisa, talvez não seja tão mais porque eu eu deixei ele sem oportun sem chance, entendeu? Eu fui matando toda a benevolência dele. Eu tô dificultando o caminho da vida de Deus para mim para me mostrar algo que ele quer que eu aprenda como uma mãe assim. Como é que uma mãe faz com um filho? Tá bom, filho. A minha filha tem nove, já fiz isso algumas vezes. Umas de cortar. Filha, olha, não vai ser
legal tu ir para esse lugar, mãe. Eu quero, filha, não vai ser legal. Mãe, mas eu quero. Entendi. Ela tá querendo aprender. Eu posso permitir o aprendizado pela experiência. Tem uns que você não, você tem que usar sua autoridade. Não. E acabou. Uhum. Porque tu não tem maturidade suficiente para perceber o perigo que isso é na tua vida. E essa é a minha responsabilidade. Hum. Mas vai ter umas que por mais que me doa, eu posso permitir. Você antecip você antecipa, você sabe que Mas vai lá, vai lá e aprende. Vai lá. E aí depois
a gente conversa. É filha, tá bom, certo, tudo bem, você não tá aceit, eu vou permitir. Daí volta ela pra casa. Depois da experiência eu ia aí, filha. Mãe, você tava sem tudo bem tu escolher viver? Parabéns. Viveu, aprendeu. Tá ótimo. Viveu, aprendeu. O que tu aprende com isso? É aí. Tarar tar. Magnífico, filha. Esse aprendizado. Tu escolheu ter. vai ter aprendizado que eu não vou. E aí eu sinto que é isso, eu sinto que Deus faz a mesma coisa com a gente, sabe? Assim, Toledo. Então ele deixa, deixa, deixa e aí ele é tão
benevolente e aí a gente volta chorando e ele tá tudo bem, filha. É só, é só você aprendendo a ser gente e eu tô permitindo você a ser gente. Maravilhoso. E é, e tu pode escolher um caminho um pouco mais sofrido ou um pouquinho mais amoroso. Isso vai de acordo com que com a forma como tu leva tua própria vida, né, Dani? Fantástico. Esperei tanto esse dia. Obrigado por tanta partilha. Adorei nosso papo. Fica à vontade de mandar um recado para quem se interessou participar de alguns dos seus programas. Um você tá escrevendo, o outro
já tá vivo, já teve várias pessoas que participaram. Fica à vontade de mandar seu último recado. É gratidão pela generosidade do espaço. Ah, então quem quiser assim, ó, viver dias diferentes em silêncio, eh, entrando em contato com a própria companhia, tendo tempo de qualidade consigo mesmo, digo assim: "Tu sabe se tu é uma boa companhia? Sabe por tu nunca experienciou ela, né? Tu tá sempre em contato com outra pessoa ou com o cinema. Você fala assim: "Não, não, não, eu tenho momentos de solitude, eu me levo para jantar, eu me levo para fazer compras, eu".
Então, a tua companhia é a comida, é a boa comida, é a boa música, é a boa compra, é o bom filme, é o bom vinho. A tua companhia não tá sendo tu, né? O que acontece quando tu és tua única companhia e tu vai fazer isso por 5 dias, né? O que é que tu descobre ali? É muito, então, muito bonito. Então, se tu quiser experienciar a tua companhia e ter cinco dias de spa, assim, eu te convido para ir pro meu retiro de solitude e chama um tempo para mim. Aí lá no meu
Instagram tu consegue mais informações. Maravilhoso. A gente vai colocar o link aqui embaixo da Dani e segue ela que essa menina uma riqueza de sabedoria. Beijo para você e até a próxima semana. [Música]