Neuropatia Diabetica

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Giordanne Freitas
Video Transcript:
[Música] então nesse vídeo agora vou falar sobre a neuropatia diabética então como é que eu poderia definir o que é neuropatia diabética é aquele dano neurológico causado pelo diabetes mas é sempre interessante nos casos em que eu tenho um paciente com neuropatia eu afastar outras causas para poder confirmar define que aquela neuropatia é causada pelo diabetes com neuropatia diabética seria aquele dano neurológico causado pelo diabetes é a principal complicação crônica do diabetes acometendo mais de 50 por cento dos diabéticos então se a gente pegar doença renal retinopatia e neuropatia a neuropatia é a complicação crônica
que mais acomete o diabético ela pode ser focal ou difuso ou seja cometeu apenas um local ou difusamente os nervos sensitiva o motora ou autonômica acometendo sistema nervoso autônomo então ela pode ser classificadas em classificada em vários subtipos a gente tem a neuropatia difusa então a polineuropatia por exemplo a polineuropatia somática diabética que acomete tantas tanto fibras finas ou fibras grossas ou ambas dentro da neuropatia difusa a gente tem também a a neuropatia autonômica que vai acometer o sistema nervoso simpático para simpático e aí a gente tem comprometimento autonômico do aparelho cardiovascular o aparelho gastrointestinal
do aparelho genital a gente pode ter uma disfunção autonômica também da função sul do motora da sudorese gente pode ter em relação à complicações é uma neuropatia autonômica uma hipoglicemia assintomático que acaba sendo um grande problema o diabético e isso também uma disfunção autonômica vai levar uma função pupilar a normal daqui a pouco vou falar de cada uma dessas a gente pode classificá a neuropatia em vários subtipos neuropatia difusa dentro da neuropatia difuso a gente tem a polineuropatia somática diabética e a neuropatia autonômica um outro subgrupo a mono neuropatia onde a gente tenha um monumento
no pátio e isolada craniana amônio no pátio de um nervo periférico ou a mono neurite múltipla taça seria um outro subgrupo da neuropatia e a gente tem também dentro das nanopartículas a radiculopatia o pole rádio lo pole radiculopatia estão radiculopatia ou olhe radiculopatia diz que a gente vai ter uma neuropatia do plexo radicular lá no plexo nervoso ou uma rádio radiculopatia pólvora seca então fisiopatologia porque qualquer patogenicidade neuropatia diabética então o principal fator que vai levar o paciente a ter uma neuropatia é a hiperglicemia crônica e essa hiperglicemia crônica aumenta o estresse oxidativo e aumenta
os produtos de glicação avançado isso vai levar um processo inflamatório a estimulação de cascatas inflamatórios e morte é neuronal morte da célula é do sistema nervoso além disso então além da questão do aumento do stress oxidativo e do aumento da produção dos produtos de aplicação avançada que vão gerar um processo inflamatório morte celular à insulina também parece exercer um papel importante na patogênese da neuropatia então a insulina ela tem efeitos neuroprotetores e como diabético ele tem uma deficiência parcial ou total de insulina isso vai promove também um risco maior de lesão neuronal então como é
que a insulina ela promove essa proteção neuronal então a insulina ela promove um crescimento e maior sobrevida dos neurônios então a insulina ela tem um efeito neuroprotetor o diabetes que não têm deficiência de insulina o diabetes tipo 2 ele tem uma deficiência parcial o tipo uma deficiência total então essa falta de insulina também promove uma lesão neuronal progressiva em relação às manifestações clínicas as manifestações clínicas são variáveis porque porque a gente pode ter comprometimento de vários nervos em vários locais então é o a neuropatia ela pode acometer qualquer fibra nervosa em qualquer local do organismo
então por isso as manifestações clínicas elas são variáveis e diversas mas 80% das vezes ou seja aquele paciente aqui daqueles pacientes que têm neuropatia 80% deles vão ter polineuropatia difusa simétrica a causa mais comum de neuropatia polineuropatia sensitivo motora simétrica 50% dos pacientes são assintomáticos então mais uma vez a gente tem que rastrear a pesquisar a neuropatia diabética então se eu pegar todos os diabéticos 50% deles vão estar assintomáticos não vão ter nenhum sintoma relacionado à neuropatia dos 50% sintomáticos 80% deles vão ter polineuropatia difusa sim métrica sensitivo motor então é a principal causa de
neuropatia crônica de neuropatia diabética como é que a gente vai avaliar esse paciente que geralmente a gente encontra quando o paciente ele tem neuropatia então a gente pode ter atrofia da musculatura inter óssea então quando você vai examinar o paciente principalmente nos membros inferiores nos pés essa é musculatura inter óssea ela está atrofiada isso é um sinal sugestivo de neuropatia os dedos em garra então de do normal dos pés dedo em garra gente pode encontrar lá nos pés desde em garra a gente pode encontrar também sobreposição dos deus não tem de normal sobreposição também a
sugestiva de neuropatia diabética e podemos ter também encurtamento dos do tendão de aquiles então e são achados ao exame clínico a gente vai ver outros achados ainda que são subjetivos de neuropatia periférica quais são as principais manifestações clínicas da polineuropatia difusa simétrica lembrando é a principal causa de neuropatia diabética dos pacientes sintomáticos 80 por cento deles têm polineuropatia difusa simétrica então aquele paciente machado clássico da neuropatia periférica dor e queimação formigamento ardor choque cãibras a alteração de sensibilidade ea lojinha nos membros inferiores geralmente o paciente consegue de limitar muito bem de onde começa a dor
de faró é daqui do joelho para baixo a gente fala que a neuropatia em volta né então ele vai ter dor queimação formigamento ardor choque cãibras alteração de sensibilidade a lurdinha nos membros inferiores o principal local acometidos são os membros inferiores e depois os membros superiores que seria load né uma hipersensibilidade absurda nos membros inferiores do paciente às vezes ele não consegue nem colocar o lençol o próprio contato do lençol com os pés já causa uma dor muito intensa a característica né a polineuropatia de fuzis inmetro ela se caracteriza por por esses sintomas que geralmente
pioram a noite e melhor ou parcialmente com a atividade física então principais sintomas da pole neuropatia difusa simétrica dor e queimação formigamento ardor choque cãibra a alteração de sensibilidade ea udine pior à noite melhor que o exercício local mais acometido são os membros inferiores é importante ressaltar que tanto a hiperglicemia crônica pode causar esses achados mas também a hiperglicemia aguda então aquele paciente às vezes que estava vendo com o controle glicêmico adequado de repente ele tem muitos compensação essa a hiperglicemia aguda ela pode também causar um sintomas net picos da pole neuropatia difusa simétrica e
também uma redução abrupta dos níveis glicêmicos também pode causar sintomas nesses dois casos quando a gente tem uma hiperglicemia aguda ou sintomas associados à redução abrupta da glicemia geralmente com o tempo com a melhora do controle glicêmico esses sintomas melhor é então às vezes se perde paciente lá muito descompensado você reduzir a glicemia essa própria redução da glicemia pode justificar é o achado nu o aparecimento dos sintomas é da neuropatia um outro tipo é subgrupo de neuropatia ou neuropatia autonômica a neuropatia autonomia ela pode contar a cometer vários sistemas cardiovascular é geniturinário trato gastrintestinal geralmente
têm uma evolução crônica e insidiosa e pode causar o comprometimento tanto simpático como participativo em vários sistemas sistemas e ela pode aparecer de forma isolada por exemplo uma neuropatia autonômica só do coração do aparelho cardiovascular ou associada combinada ou seja por exemplo neuropatia autonômica do corpo do aparelho cardiovascular associado por exemplo por neuropatias autonômica do trato genital e urinário então pode ser isolada ou associado a uma neuropatia autonômica em outro local não fala porque agora da neuropatia autonômica cardiovascular do aparelho cardiovascular que a gente pode encontrar nesses pacientes às vezes a gente tem que pesquisar
o exame físico ao perguntar pra ele pra tentar fazer o diagnóstico dessa neuropatia autonômica então a gente pode ter uma redução do fluxo sanguíneo periférico por uma neuropatia autonomia do aparelho cardiovascular isso vai levar a uma alteração da textura da pele e perda das unhas esse paciente com neuropatia autonômica cardiovascular ele pode ter um enfarte agudo do miocárdio silencioso pode ter moto com isso morte súbita eo achado clássico da neuropatia autonômica do do aparelho cardiovascular que a hipotensão postural e ataque cardíaco em repouso então todo o paciente vai questionar ele a 70 quando você muda
de posição você tem tontura uma sensação de que vai desmaiar ao examinar ele repousa ele tenta que quer dia isso é sugestivo de neuropatia autonômico então todo paciente diabético é principalmente o idoso é interessante a gente pesquisar a hipotensão postural então a gente vai medir a pressão dele deitado e depois um a três minutos após mudar de posição após ficar em pé se ele tiver uma queda da pressão arterial sistólica maior que 20 milímetros de mercúrio ou o aumento da uma queda da pressão diastólica maior que 10 milímetros de mercúrio então vou repetir para não
esquecer mediu a pressão deitado você perde o paciente ficar em pé e vai medir a pressão aferida a pressão novamente um a três minutos depois que ele ficou em pé aferiu a pressão se você tiver uma queda maior que 20 milímetros de mercúrio na pressão arterial sistólica eu uma queda maior que 10 milímetros na pressão arterial diastólica você confirma hipotensão postural confirma por exemplo a neuropatia autonômica do aparelho cardiovascular neuropatia autonômico do do trato gastrointestinal o achado clássico é a gastar para exigia ou seja um retardo no esvaziamento gástrico que esse paciente ele refere-se é
muito comum na prática plenitude pós prandial saciedade precoce náusea vômito regurgitação e pirozzi ou seja um retardo no esvaziamento gástrico eu já postei eu já tenho e aula de gasto para ese você pode assistir o diabetes é a segunda causa principal causa de gastro parecia um retardo no esvaziamento gástrico então é com seu estômago não funcionar adequadamente o paciente como ele sente plenitude pós prandial saciedade precoce né regurgitação pirozzi náusea e vômito a neuropatia autonômico do trato gastrintestinal também pode se manifestar com diarréia ou constipação e alguns pacientes de diabetes que eles podem ter períodos
em que eles têm diabetes ou desculpa período em que eles têm diarréia intercalados com períodos de constipação diarréia geralmente a explosiva é súbita e pode intercalar com períodos de constipação neuropatia autonômica do sistema genito urinário a gente vai ter disfunção erétil em homens disparou menina principalmente nas mulheres infecções urinárias de repetição retenção urinária são os achados mais comuns na neuropatia do trato genital e urinário neuropatia autonômica sul do motor a alteração na sudorese então a gente pode ter o achado de uma sudorese excessiva no período pós prandial um paciente se alimentou logo depois ele tem
uma sudorese muito excessiva uma pele ressecada né agente encontrei muito comumente nos membros inferiores e só aumenta por exemplo risco do paciente tem rachaduras na principalmente na região plantar e redução da sudorese é na periferia que vai levar ao aumento das rachaduras então a gente já não pode ter uma surpresa excessiva no período pós mundial aumente face tronco pele ressecada principalmente por diminuição da sudorese periférica e isso pode aumentar o risco do paciente ter rachaduras a gente pode ter puro é uma disfunção autonômica de é uma neuropatia autonômica uma resposta por pipo pilar anormal então
a resposta na nova pupila onde a gente pode encontrar alguma alteração da adaptação da pupila no escuro então geralmente a gente tem aumento do diâmetro da pupila então a gente pode ter uma alteração e uma pupila como ozzy e perda do reflexo fotomotor então são dois achados também que sugere uma neuropatia autonômica e temos também por uma neuropatia autonômica alterações da resposta à hipoglicemia tão paciente ele pode ter hipoglicemia assintomática e talvez paciente a cabecinha de 30 40 e não tem sintoma nenhum que qual é o grande problema é que dali ele evolui por exemplo
com rebaixamento de nível de consciência crise convulsiva e até morte na reforça a hipoglicemia no dial na disfunção autonomy que a gente tem uma menor secreção de glucagon e uma secreção atrasada de adrenalina então lembra que esses hormônios colocavam adrenalina noradrenalina gh eles são hormônios contra regulatórios estão sempre que a glicemia começa a baixar a gente libera glucagon a libera adrenalina noradrenalina para aumentar veículo jeneci para evitar que essa glicemia caiu muito então nesses casos o paciente teve agressão ele tem uma resposta normal ele não libera nem adequada não libera negro carbon nem adrenalina adequadamente
o outro subgrupo de neuropatia são as radiculopatia sé que geralmente acometem a raiz o plexo nervoso e se caracteriza por dor intensa e geralmente a gente tem ou parecia o protegia e pode ser o único ou bilateral então quando é que a gente vai suspeitar de uma rádio local radiculopatia ou seja o comprometimento do plexo nervoso então quando a gente tem uma dor muito intensa e o paciente ele geralmente tem um décimo ou má hemiparesia nenhuma parecia uma pg e pode ser uni ou bilateral quando é que a gente vai rastrear como é que a
gente vai avaliar se o paciente então mesmo assim o cine das outras complicações crônicas estão o diabetes tipo 2 a gente vai avaliar no momento em que ele chegou pra você no momento do diagnóstico porque a gente não sabe quanto tempo de evolução esse paciente teve tantas vezes ele tem diabetes há cinco anos e não sabe então todo o paciente diabético tipo 2 ele deve ser avaliado para a neuropatia na primeira consulta já o diabetes tipo 1 realmente a gente vai fazer essa avaliação cinco anos após o diagnóstico então o diabetes tipo 1 a gente
sabe quando é que começou a doença é como se ele dormir sem diabetes tipo 1 e acordasse com diabetes então a gente sabe quando começou esse paciente pode ser avaliado para neuropatia com cinco anos após o diagnóstico uma vez avaliados então valeu diabéticos tipo 2 na primeira consulta e o diabetes tipo 1 5 anos depois ele vai ter que ser reavaliado a cada ano então a primeira avaliação tipo 2 na consulta primeira avaliação do tipo 1 cinco anos após o diagnóstico e depois que eu fiz a primeira avaliação eu vou avaliar anualmente como é que
a gente vai avaliar esse paciente como a gente vai rastrear essa neuropatia então a gente vai avaliar pelo menos dois tipos de sensibilidade a gente pode avaliar a sensibilidade tátil térmica o dolorosa vibratória e posicional então na prática geralmente a gente faz a a sensibilidade tátil ea vibrar tória a gente pode avaliar várias sensibilidades pelo menos duas que geralmente a gente fala faz a sensibilidade tátil e vibratória que são as duas que eu vou falar a gente é interessante a gente tem que avaliar também os reflexos tendinose principalmente reflex aquileu a força muscular dos membros
inferiores avaliar a presença da impotência postural e avaliar a doença arterial periférica 50% dos pacientes eles tendo esse arterial periférica então a gente vai avaliar a sensibilidade tátil e vibratória reflexos força muscular e potenciam postural e doença arterial periférica é o que a gente vai avaliar ou na primeira consulta no diabetes tipo 2 ou 5 anos depois no tipo 1 do diagnóstico é sensibilidade táctil vibratória reflexos força muscular a presença de hipotensão postural e doença arterial periférica então como é que a gente vai avaliar a sensibilidade tátil a gente vai usar um nono filamento é
um fiozinho que a gente aplica no pé do paciente ele tem que fazer uma curvatura assim que o paciente ele vai dizer pra vocês se vocês se ele está sentindo você encostar aquele fio no pedra e conde onde é que você vai aplicar esse modelo filamento na falange distal do hálux primeiro 3ª e 5ª e quinto metatarso então pé a lux 1º 3º e 5º metatarso do pé e aí você vai avaliar vai avaliar e coloco monofilamento aplica uma pressão e pede paciente dizer se ele está sentindo ou não você aplicar nem encostar aquele fio
no pé do paciente tão paciente ele determina a presença ou não de sensibilidade nestes pontos pesquisados a gente tem que avaliar cada ponto duas vezes e quando é que o teste é considerado alterado quando o paciente ele não percebe o toque do mundo filamento ou seja você encontrou encostou no filamento no pé dele e ele não sentiu nada então esse é um teste positivo para uma alteração na sensibilidade tátil sensibilidade vibratória então a gente vai usar o diapasão então você percute o diapasão e coloca a extremidade distal do diapasão um apoiado no primeiro metatarso então
a lux e aplico diapasão e outra extremidade óssea em outra proeminência óssea então paciente você coloca o rapaz a neve faz a percussão dele vai ficar vibrando você coloca no pé do paciente ele vai sentir a vibração e aí você faz o mesmo procedimento em outra proeminência óssea como por exemplo cotovelo e pede paciente com pará a vibração entre os dois locais então se ele fala pra você não sente menos vibração no pé então o teste vai ser considerado como alterado então teste alterada quando ele tem uma sensação vibratória reduzida ou ausente no momento a
taxa ou seja no pé quando comparado com a outra proeminência óssea o reflexo o principal mais indicado para se fazer é o reflexo que leu um paciente ele vai ficar sentado né e ele vai ser considerado alterado quando você não tem a flexão plantar após a percussão do tendão é um reflexo que leu então lembrar que eu falei que a gente vai ter que testar sensibilidade tátil vibratória o reflexo e vamos ter também que avaliá a força muscular como você pode avaliar o pedido no paciente caminhar na ponta dos dedos e depois o paciente caminho
só com o apoio dos calcanhares se o paciente tiver a alteração da força muscular ele não vai conseguir né fazer esses dois procedimentos então a gente avaliou sensibilidade tátil e vibratória tático monofilamento vibratório diapasão avaliamos o reflexo que leu e avaliamos a força muscular vamos avaliar hipotensão postural passei a gente vai aferir a pressão do paciente deitado pede para ele se levantar ficar em pé e vai medir a pressão uma um a três minutos após ele ficar em pé se você tiver uma queda da pressão arterial sistólica maior que 20 milímetros de mercúrio uma queda
maior que 10 mil m e mercúrio na pressão diastólica você confirma hipotensão postural e depois vamos avaliar a doença arterial periférica 50 por cento dos diabéticos eles têm doença arterial periférica também importante a gente rastrear isso como é que a gente vai avaliar palpando pô então se você tiver diminuição do pulso unilateral bilateralmente isso já é indicativo é de doença arterial periférica mas a gente pode fazer uma avaliação que é mais interessante ainda que a avaliação do índice tornozelo braquial então não esqueça isso pra avaliação doença arterial periférica índice tornozelo braquial ele é de fácil
aplicação né para o rastreamento da doença arterial periférica ea gente vai como é que a gente vai fazer isso a gente vai avaliar a pressão arterial braquial bilateralmente ea pressão arterial dos membros inferiores bilateralmente então a gente vai pegar avaliou mediu a pressão no menu superior nos membros nos dois bilateralmente nos membros superiores e mediu a pressão arterial nos membros inferiores então você vai pegar a maior pressão arterial sistólica do membro superior ea maior pressão arterial sistólica do membro inferior e vai fazer uma relação para dividir a pressão arterial sistólica do membro inferior sobre a
pressão arterial do membro superior então é a relação da pressão arterial sistólica distal dos pés sobre a pressão arterial sistólica do membro superior lembrar sempre você tem que pegar maior pressão arterial sistólica do membro inferior e à maior pressão sistólica do membro superior e faz uma relação o normal doentes tornozelo braquial é um valor que fica entre 0 91 ponto 3 se esse índice fica menor que 0,9 é indicativo de doença arterial periférica tá então no paciente você tem que rastrear a fazer a avaliação da sensibilidade geralmente a gente faz a tátil ea vibratória a
gente vai avaliar reflexos força muscular paciente vai andar a ponta dos dedos e com o calcanhar a gente vai avaliar e hipotensão postural ea gente vai avaliar a doença arterial periférica prince possível com a relação pressão arterial sistólica do membro inferior sobre a pressão arterial sistólica do membro superior que a gente chama de índice tornozelo braquial se vê é menor que 0 9 e isso indica doença arterial periférica gente pode fazer o exame para confirmar assim a gente pode fazer a eletroneuromiografia é um exame interessante às vezes tanto para diagnóstico como para avaliar a progressão
da doença ela não há confirma a etiologia não falam pra você sim é neuropatia diabética mas ela fala pra você que aquele paciente ele tem uma neuropatia periférica sempre que a gente tem um paciente com neuropatia mesmo sendo diabético é interessante a gente afastar outras causas de neuropatia ele pode ser que ele tenha diabetes mas aquela neuropatia não seja causado pelo diabetes pode ser causado por outro problema então que geralmente a gente tem que afastar para poder afirmar que esse paciente ele tem neuropatia diabética tomei uma múltiplos principalmente em idosos né com achados característicos por
exemplo com doença óssea doença renal gente vai pensar no melanoma paciente com insuficiência renal ele pode ter é neuropatia pela insuficiência renal vamos afastar a presença do hipotiroidismo que também pode causar neuropatia o episódio ter infecção pelo hiv hanseníase pode causar neuropatia é interessante a gente afastar a deficiência de vitamina b12 é uma causa importante de neuropatia principalmente o idoso que pode ter uma atrofia gástrica alcoolismo é uma causa de neuropatia o uso de medicamentos estão por exemplo isoniazida hidrazina nitrofurantoínas são medicamentos que podem causar neuropatia periférica algumas doenças reumáticas o uso de quimioterápicos então
sempre que você tem um paciente com neuropatia afastar outras causas tão afastei hanseníase é sífilis é afastar o uso de medicamento afastei doença reumática deficiência de b12 outras causas e aquele paciente ele é diabético eu confirmo então a presença da neuropatia diabética quais são os riscos é da neuropatia então esses pacientes com neuropatia eles são mais podem ter um risco maior de amputação e úlcera qualquer paciente ele tem é diminuição é dada sudorese então ele evolui com o ressecamento da pele rachadura e só aumenta o risco do aparecimento de úlceras tem às vezes comprometimento da
vascularização periférica aumenta o risco de úlcera esse paciente às vezes tem uma infecção da ucr infecção do pé evolui computação isso pode causar distúrbios de deambulação e equilíbrio e lembrar sempre da neuropatia autonômica cardiovascular né que pode levar a complicações cardíacas com aumento da mortalidade desses pacientes não seriam as principais complicações é das neuropatias agora vou falar então pouco do tratamento da neuropatia hoje a gente não tem nenhum tratamento efetivo na restauração da função neurológica então o nervo ele teve uma lesão então a gente não consegue restaurar a saúde desse nervo então o tratamento é
muito mais sintomático a gente vai melhorar os sintomas de dor queimação formigamento a gente tem que oriental esse paciente a usar sapatos confortáveis e meia sem costuras porque esse paciente às vezes ele tem uma alteração da sensibilidade dos pés ele não sente o pé às vezes ele calça um calçado né que tenha é desconfortável que vai levar uma lesão é no pé ele não percebe porque ele não sente dor e essa evoluir por exemplo uma infecção e amputação do pé oriental cuidado com as unhas e o exame diário do pec ele tem que examinar o
pé todos os dias vê se tem uma micose se tem alguma lesão e sempre após o banho secar bem o pé principalmente para diminuir o risco de micoses e usar por exemplo creme de uréia nesses pacientes que têm calosidade então às vezes esses pacientes com neuropatia ele evolui com distúrbios do equilíbrio com distúrbio de marcha e às vezes tem algum local do pé onde ele exerce uma maior pressão ao caminhar então tendo uma maior pressão em um determinado local e isso aumenta o risco de ele ter por exemplo a calosidade naquele local com a calosidade
a gente pode ter uma ruptura da pele uma lesão às vezes uma úlcera e elevou pode evoluir por exemplo uma infecção nesse local onde se espera uma celulite e às vezes nem até evoluindo com a amputação do pé o tratamento ele envolve o controle glicêmico rigoroso então tem vários estudos mostrando também com um controle rigoroso ele serve tanto para prevenir como pra diminuir a progressão da neuropatia e também encontrou contribui para a melhora dos sintomas a gente tem que pedir para esse paciente perder peso é principalmente no diabetes tipo 2 fazer atividade física então tanto
a perda ponderal com uma atividade física ao promover uma melhora da glicemia melhor os sintomas da neuropatia e diminui a progressão da neuropatia é interessante a gente tratar também a dislipidemia então paciente diabético ele tem que ter níveis de colesterol baixos a dislipidemia por aumentar os níveis de ácidos graxos e sua ativa cascatas inflamatórias alentando citocinas neurotóxicas então a própria dislipidemia pode estar relacionada tanto o aparecimento com uma progressão da neuropatia então esses pacientes eles têm que serem tratados em relação a dislipidemia a gente então vamos falar agora um pouco sobre os medicamentos que a
gente tem disponível hoje para trás a gente tem um medicamento que chama o nome comercial de eliete ok tá cid dose de 600 miligramas e ele é o principal ativo é o ácido lipóico o ácido lipóico ele é um importante antioxidante a gente usa na dose de 600 miligramas esse medicamento geralmente demora até seis meses para começar até ação e ele melhorador e parece perfeito regenerativos então talvez seja um dos únicos medicamentos que a gente tem que pode ser que ele melhore né a saúde do nervo que ele causa que ele regenera o negro então
é uma opção de tratamento e aí temos os tratamentos para a dor daquele paciente que tem dor em queimação formigamento né às vezes do alô dia e que a gente pode usar a gente tem os antidepressivos tricíclicos amitriptilina enorme norte chilena são considerados medicamentos de primeira linha para o tratamento da neuropatia como é que eles vão à ge.net reduzem a recaptação de noradrenalina e serotonina nas sinapses dos sistemas que reduzem a dor então eles vão atuar diminuindo a recaptação de serotonina e noradrenalina nas sinapses né dos sistemas relacionados à redução da dor a gente usa
uma dose de 25 a 100 miligramas e têm como efeito adverso boca seca sonolência e hipotensão e constipação é uma boa opção pra gente tentar tratar o a dor do paciente com neuropatia antidepressivo tricíclico amitriptilina nortriptilina uma outra classe que a gente pode usar são os inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina dentre eles a gente tem a duloxetina 30 a 120 miligramas dia é a dose que a gente usa e têm como efeito adverso náuseas vômitos sonolência cefaléia e tontura a gente pode associar por exemplo um antidepressivo tricíclico e um inibidor da recaptação de
serotonina e noradrenalina podemos então às vezes o paciente ele tem tanto sintoma não melhora com uma droga a gente vai associando ou pra ver se ele é melhor até agora antidepressivo tricíclico os recapitula do re captar inibidores da recaptação de noradrenalina e serotonina dentre eles a gente tenha sido a do lux e tina temos haven na faxina a gente usa na dose de 37 meio a 150 miligramas como efeito adverso praticamente os mesmos náusea e sonolência e cefaléia então entre os inibidores da recaptação a gente já tem do lux e tina venlafaxina podemos usar também
os anticonvulsivantes dentre eles gabapentina dose 903 mil e 600 miligramas de ir como efeito adverso a gente tem sonolência tontura ganho de peso e edema periférico outro conte com você vant carbamazepina 400 a 800 miligramas dia e prega bailarina 75 a 150 miligramas de então o que a gente pode usar para tratar a dor para melhorar sintomas do paciente com neuropatia antidepressivo tricíclico amitriptilina o north platte lina inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina do lux e tina e vendo a fascina e os anticonvulsivantes prega ballerina carbamazepine gaba sentindo gabapentina carbamazepina prega banning podemos usar
também os opióides dentre eles o mais usado é o tramadol é porque não causa tanta dependência que geralmente não causa dependência doses em 50 a 100 miligramas de quatro a seis horas a cada quatro a seis horas podendo causar constipação sonolência confusão tories e falando para o tratamento da hipertensão postural então vamos agora para as neuropatias autonômicas pra hipotensão postural que a gente pode usar a gente pode usar me doutrina que é muito usado nos estados unidos ela é um agonista alpha 1 adrenérgico com isso então faz vasoconstrição periférica e aumenta a resistência vascular periférica
a gente usa na dose de dois e meio a 10 miligramas três a quatro vezes a dia de efeito adverso prurido parestesia retenção urinária para tratar hipotensão proposto também no brasil a gente usa mais a fluir o cortisona é um mineral o corticóide tão cômica futuro portista não vai atuar aumentando a retenção hídrica a partir do momento é um mineral o corticóide que culminará no corte pode faz vai lá no rim e têm sódio ao reter sódio ele retém também a água aumentando a polêmica e melhorando a hipotensão postural doses 0,5 a 0,05 a 0
2 miligramas de ir e pode causar como efeito adverso e hipertensão supina e por kamia lembrar que o mineral o corticóide ele retém só de mais elimina potássio e pode causar também ipn o magna eximiria gastrô parecia neuropatia autonômica do trato gastrointestinal então gaspar ea gente vai tratar com o próximo é tico dom pedro ii e dona metoclopramida ou ela entrou pois tim entrou na piscina desculpa era o chrome sim então do peri dona metoclopramida l troppo eritromicina r promise ina teve ódio que vão promover é um efeito próximo médico a gente tem também alguns
agentes tópicos que podem causar um alívio dos sintomas a gente pode usar a capsaicina 0,0 75% capsaicina a 0 0 75% na forma de creme e geralmente a gente só usa por oito a 12 semanas porque ele pode causar uma irritação cutânea outro agente tópico é a lidocaína 5% a gente usa também quando a gente tem dor localizada e usa no máximo três vezes ao dia vamos agora para algumas questões a forma mais comum de apresentação da neuropatia é polineuropatia sensitiva e motora de stall tão lembrado 50% dos pacientes são assintomáticos 50% sintomáticos 80% desses
pacientes sintomáticos eles têm polineuropatia sensitiva motora digital se métrica quanto ao tratamento dos sintomas na neuropatia assinale a alternativa correta alan mitrojin um antidepressivo tricíclico é o tratamento de escolha da fase inicial da dor neuropática não lembrar sempre é norm norte chilena amitriptilina analgésicos tópicos devem ser utilizados principalmente quando existem lesões ulceradas também está errado afro cortisona deve ser utilizado nos casos de neuropatia dolorosa grave aflorou cortisona que é um mineral o corticóide que retém só de água usada na neuropatia autonomia do trato é do aparelho cardiovascular os antidepressivos tricíclicos podem ser utilizados como primeira
escolha na dor neuropática com certeza então a alternativa d é a alternativa correta a síndrome neurológica mas como observado no diabetes é polineuropatia simétrica de stall 80% dos pacientes com neuropatia eles têm polineuropatia simétrica edital então a letra é é a alternativa correta em relação à neuropatia diabética pode afirmar tem sempre instalação súbita não geralmente a instalação é mais crônica a forma mais comum é nono neuropatia não é a polineuropatia simétrica digital níveis glicêmicos normais não interfere na sua progressão pelo contrário então tendo a glicemia normal controlado você tem menor progressão a empresa ipr glicemia
aumentar a intensidade da dor sim lembrar que eu falei com uma hiperglicemia aguda assim como a redução abrupta da glicemia pode causar sintomas de neuropatia para isso o be neuropatia espero que vocês tenham aproveitado até mais [Música]
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