Muitas pessoas têm essa grande dúvida sobre o que que acontece, em que fase será que eu estou, será que eu tô no caminho certo? Será que eu tô no caminho errado? Que que tá acontecendo que eu não consigo avançar?
Porque ela tá entrando no túnel da escassez. Ela tem tanta conta para pagar que a questão financeira passa a ocupar muito espaço mental dela e o resto passa a perder espaço. Então ela começa a perder produtividade porque ela não consegue mais prestar atenção no que ela deveria prestar atenção no trabalho.
Só que como não tem recompensa imediata te sinalizando que esse é o caminho, tu começa a te sentir muito inseguro. Por vezes é nesses caminhos que dá recaídas. Aí a pessoa olha pra recaída e diz assim: "É um grande fracasso pensar que eu vou conseguir te sair dessa bola de neve melhor desistir mais do que determinado crescimento.
[Música] Haja como mudar a vida em seis meses? Como assim, Jéssica? Agora tu vai vir com estas famosas fórmulas mágicas.
Não, calma, ó. Respira, não pira, né? Nada disso.
Que que que eu vou fazer? O que que eu decidi fazer no dia no episódio de hoje? Nós discutirmos um estudo de caso com o olhar do modelo transteórico da TCC.
Que que é esse modelo? é um modelo de mudança comportamental em que ele vai atuar justamente no entendimento das fases da mudança do comportamento. E o que acontece, né, quando a gente pensa numa reestruturação financeira, quando nós pensamos numa mudança de vida em relação às nossas decisões financeiras, isso tá envolvendo uma mudança de comportamento.
E muitas pessoas têm essa grande dúvida sobre o que que acontece, em que fase será que eu estou, será que eu tô no caminho certo? Será que eu tô no caminho errado? Será que esses desafios, esses medos que eu estou encarando nessa fase, será que faz sentido sentir?
Será que eu que sou desregulada no sentido de que será que sou eu que sou, né? Não, não tenho ali uma questão de às vezes determinação suficiente ou conhecimento suficiente ou sei lá eu o qu, né? O que que tá acontecendo que eu não consigo avançar?
Que que tá acontecendo? E aí é justamente nesse o que tá acontecendo na fase em que tu está, que nós vamos discutir hoje dentro desse modelo transórico. Qual é a fase de vida?
eh, o que que acontece em cada uma de uma fase de vida para que tu também não te sinta deslocado no sentido esse, né? Será que tá certo? Será que tá errado?
E a gente ir avançando no entendimento de que cada fase é uma fase e cada fase vai apresentar um determinado desafio. E é sobre esses desafios que nós vamos falar. Só que para isso eu vou fazer tipo um um estudo de caso, tá?
Eh, um estudo de caso da Aline. Criei a Aline. No último episódio, eu já disse que eu ia começar a criar alguns exemplos fictícios assim, né, misturando coisas de clientes.
E a Aline é um desses exemplos assim, é um exemplo de que nós vamos olhar paraa Aline e entender a Aline. E aí a gente vai entender as fases de vida da Aline que ela vai se encaixar dentro desse modelo transteórico de mudança de comportamento da TCC. Para quem não me acompanha há tempo, TCC, teoria cognitiva comportamental, que para mim aqui, quando a gente discute finanças comportamentais, discutir teoria cognitiva comportamental é indispensável, já que dá todo o subsídio, né, psicológico e comportamental para as nossas decisões com o dinheiro.
Então, este é o objetivo do nosso episódio de hoje, sendo um podcast mais prático, um episódio mais aplicável mesmo para que tu consiga se reconhecer aí na fase que você está. É o nosso episódio número 134 do podcast Mais que Finanças, podcast em que a gente fala muito mais do que números. Nós falamos de comportamento financeiro.
Se você não me conhece, meu nome é Jéssica Campar, eu sou doutor em finanças comportamentais. Toda terça e sexta cá estamos com um episódio novo, trazendo que é de mais novo na ciência. E às vezes eu trago esses episódios diferentes assim, né, com estudo de caso, mas sempre com embasamento, que nem esse.
É um estudo de caso, só que com embasamento na teoria transteórica da TCC, tá certo? Sem mais delongas, bora conhecer a Aline. Por que que eu decidi trazer um estudo de caso para isso?
É justamente para que haja reconhecimento, tá? é justamente para que tu vá escutando a história da Aline vá pensando: "Eu já passei por isso". Então, a Aline, ela tem 41 anos.
anotei todo o o a história de vida da Aline para não me perder nas datas do 01 ela sempre eh ela veio, né, de uma família humilde, só que de uma família muito unida, que sempre estimulou ela estudo, estimulou ela a dedicação, estimulou ela a realmente pensar e se desenvolver, né, nesses aspectos de olha, eu consigo eh me desenvolver, eu consigo crescer na vida se eu me dedicar, se eu estudar, se eu tiver o meu esforço. Então, sempre com essa perspectiva. A partir disso, né, eh, com 18 anos, ela fez faculdade, então, ela foi trabalhar e estudar.
E aí, durante a faculdade ela fazia faculdade e trabalhava. para ficar parecida comigo. A faculdade dela é de administração.
Então, ela trabalhava de vendedora durante a faculdade e fazia a faculdade. Quando ela saiu da faculdade, com 22 anos, ela passou pel um processo seletivo e ela começou a trabalhar no banco e ela começou a galgar ali algumas eh funcionalidades dentro do banco, crescer e tal. Só que ela tinha uma sede de tentar empreender, né?
eh tinha passado muitas dificuldades na infância, tinha visto muitas coisas acontecer com seus pais e ela queria ter essa liberdade, né, na perspectiva dela inicial, ela queria ter essa liberdade de empreender. Então, ela sai do banco com 26 anos e começa a abrir e e empreender. E ela empreende abrindo uma distribuidora de produtos naturais, assim, tipo barra de cereal, ã, coisas, massas sem glúten, sem lactose, dites, lightes e essas coisas todas.
Então, o foco dela de trabalho foi mais voltado para essa para essa para esse serviço. Só que ela não se preparou para fazer esse movimento. Eu já atendi muitos bancários e isso é bem normal, muito normal.
Por vezes a gente pensa assim, né? Bancário, é exatamente a pessoa que ela não pode ter tomada de decisão ruim com dinheiro, porque ela lida com dinheiro todos os dias, ela eh sugere coisas para as pessoas fazerem. Então, não é uma pessoa que ela vai cometer erros com o dinheiro.
Afinal de contas, ela tem muita informação, ela tem conhecimento, então ela não vai cometer esse tipo de erro. E pelo contrário, eu já atendi muitos e muitos bancários com muitos desafios financeiros. Eles têm muito acesso a a linhas de crédito e também ao ter acesso a essas linhas de crédito, eles não têm um comportamento adequado, né, no sentido de subsídios de atitude e comportamento adequado para ter acesso a isso e e não sair usando de uma forma ah meu Deus, agora resolvi minha vida, né?
Então tem muita essa distorção, tem muito essa essa questão que a dívida e e o contexto propicia isso. A dívida faz parte do dia a dia do bancário. E isso é um grande problema, porque essas pessoas elas se tornam, às vezes ganham ótimos salários e se tornam extremamente reféns daquela condição.
E com a Anine não foi diferente, então ela já tinha dívidas, né? E quando ela começou a empreender, ela não se preparou para fazer esse essa empresa. Ela não tinha reserva de emergência, ela não tinha capital de giro, ela não tinha ela tinha um grande sonho e muita vontade de dedicação, que isso ela sempre demonstrou ter e muito forte, né, essa essa questão de dedicação.
E aí ela começou a fazer então essa empresa, só que é aquela coisa, tu começa a ter a empresa, tu começa a vender, aí tu tem que contratar e tu não tem dinheiro para contratar e tu tem que te submeter às vezes a contratar um perfil que não era aquilo que tu queria. Só que daí essa pessoa não atende a tua demanda, aí tu começa a atender mal cliente, aí tu perde o cliente, aí tu tem que comprar estoque, aí tu tem que para que tu tenha preço bom, tu tem que comprar um volume maior de estoque. Mas tu não tinha capital disponível para isso.
Então tu pega um empréstimo de capital de giro no banco para comprar aquele estoque. Aquele estoque chega. Só que como tu tá com desafio de de ter vendedores, tu não consegue nem vender aquele estoque a mais que tu adquiriu.
E isso vai virando uma grande bola de neve. E isso virou uma grande bola de neve na vida da Aline. Dentro aí de poucos anos, dentro de 4 anos, ela acaba falhindo.
E com 30 anos, começou a empresa com 26, com 30 anos, ela se vê extremamente endividada, não tendo mais como nem linha de crédito para conseguir manter a empresa, com um estoque que ela não conseguiu entregar, então tá tendo que vender a preço de custo para não vender, para não vencer. E aí ela se viu obrigada a fechar a empresa e se viu obrigada a recomeçar a vida. Só que agora não mais uma vida em que ela tem 1000 possibilidades no sentido de que ela é livre, porque ela tem uma dívida sobre as costas dela, costas dela muito forte, muito grande e que ela tem que lidar com isso.
E aí ela então começa a olhar as oportunidades do mercado e pensa: "Bom, eu vou ter que entrar numa empresa e eu vou ter que dar o meu sangue nessa empresa para eu crescer e pelo menos eu conseguir viver e pagar as parcelas nesse primeiro momento. É isso que eu preciso, pagar as parcelas. " E aí é isso que ela foca, né?
pagar as parcelas e e começar a ir galgando. E aí ela entra dentro de uma empresa, dentro de uma indústria, eh, de uma grande indústria. Ela começa como assistente financeiro.
Aí de assistente financeiro, de auxiliar financeiro, ela vai para assistente. De assistente ela vai para analista, de analista, ela começa a coordenar. Da coordenação, ela se torna uma executiva dentro da empresa.
Isso aí dentro também de um período de 6 anos. E um ponto importante sobre isso, não é impossível que isso aconteça, tá? Tu entrar como assistente numa empresa e se tornar eh executivo em 6 anos.
Só que é óbvio que tu vai ter que te esforçar e entregar muito mais do que tu é solicitada a fazer. Mas Jessica eu não ganho para isso. Enquanto tu fizer exatamente o que tu ganha para fazer, tu não vai receber mais do que tu já recebe.
Então a Aline olhou para aquilo e disse assim: "Eu preciso crescer. E se essa empresa tá me dando oportunidade de crescer, eu vou com a garrafa com minhas idêntes e vou entregar como se lá já eu estivesse. Que que eu quero dizer com isso?
A gente sempre diz isso na empresa aqui, né? Eh, tu quer determinado cargo? E eu não digo cargo por posição de cargo, sabe?
por porque a gente não liga para isso. Mas tu quer determinado crescimento, aja como se tu já estivesse lá, porque se tu agir como se tu já estivesse lá, tu vai ter um bom resultado aí. E foi exatamente isso, né?
Que a Line me fez. Então, ela começou a a trabalhar, a crescer, enfim. Só que nesse período também, né, entre 30 e 36 anos, ela casa, ela tem filho, ela tin tem as parcelas para pagar ainda do negócio da empresa, só que daí agora ela é uma grande executiva.
E sendo uma grande executiva, ela precisa lidar com aquela vida de executiva. Então, começa a abrir frentes de desejo que não existiam mais. Eu vou para uma determinada reunião, eu tenho que estar com determinada roupa para reunião.
Eu vou fazer determinada eh consultoria, eu tenho que estar com determinada roupa para consultoria, determinado relógio para consultoria, eu tenho que ter determinado carro, eu tenho que ter isso, eu tenho que ter aquilo. Aí eu tenho uma filha, a minha filha tem que ter tal roupa, tem que ter isso, tem que ter aquilo, tal. e começa a haver conflito dentro do casamento, porque ela começa além das dívidas que ela já tinha, que ela estava pagando, já quase terminando, agora ela estava abrindo espaço no orçamento, porque o que antes a dívida consumia quase tudo, agora a dívida já não consome mais.
Ela tá quase quitada, as dívidas da empresa e ela começa a comprometer esse dinheiro com esses consumos todos e ela segue na exata condição que ela estava, pobre, né? eh, com um desafio financeiro enorme, sem segurança, sem liberdade e sendo refém daquela situação. E aí começa a dar conflito interno em casa, porque no final das contas o marido começa dizer assim: "Não tem por que tu gastar tanto num num blazer, numa roupa, num, né?
Não tem por que tu dá tantas coisas caríssimas pra nossa filha, sendo que vai durar dois meses, nem cabe. Então, começou a a ver determinado conflito ali e ao ter esses conflitos, ela começa a pensar: "Putz, existe esse conflito? Então, o que que a gente vai fazer a partir de agora, né?
Como que a gente vai resolver esses conflitos? " E aí a partir do momento que a gente olha para uma situação assim, ela começa a perceber que ela tem que mudar, aí que a gente começa o processo de mudança. Então isso acontece com 41 anos em que a Aline se dá conta de que se ela continuar se comportando dessa forma, ela vai perder o casamento, ela vai perder o respeito da filha, porque a filha já começa a a perceber que a mãe tá tomando decisões muito ruins e que a mãe tá se endividando e que tá tendo conflito dentro de casa e aí a filha já fica com contra a mãe também.
Então ela olha e diz assim: "Definitivamente eu preciso mudar, porque se eu seguir da forma que eu estou, eu perco o meu casamento, eu perco a confiança da minha filha e eu provavelmente também posso perder meu trabalho. " Por que que eu posso perder meu trabalho? Porque ela tá entrando no túnel da escassez.
O túnel da escassez é eu discuti, hoje é sexta, né? dia dois é porque eu gravo antes e daí eu eu fico sem saber exatamente a data que vai sair, mas hoje é dia dois. Então hoje na aula do workshop de escassez, que a gente tá a semana toda, né, tendo esse workshop de escassez acontecendo, na aula de hoje nós estamos falando justamente do ciclo da escassez, que meio que foi o que a Aline tá vivendo.
Sim, ela entra nesse túnel em que ela tem tanta conta para pagar que o a questão financeira passa a ocupar muito espaço mental dela e o resto passa a perder espaço. Então ela começa a perder produtividade porque ela não consegue mais prestar atenção no que ela deveria prestar atenção no trabalho. E aí ela começa a ser questionada e aquela entrega e aquele não sei o quê e não sei o quê?
E aí as coisas começam a virar um grande problema, né? Menor capacidade cognitiva que a gente aprendeu na aula três, maior maior imediatismo, maior foco no que é urgente. Te convido a assistir o workshop que essas coisas vão se encaixar.
Começou na segunda-feira, dia 28. E aí todos os dias uma aula nova vai ficar disponível para todos até o dia 12 de maio, tá? Depois no dia 12 de maio fica exclusivo para os alunos da formação.
Então te convido a assistir. E a Line dentro disso ela se dá conta que se ela seguir assim a vida vai acabar. Então ela se dá conta que ela tem que mudar.
E percebe o quanto demorou para ela se dar conta que ela tinha que mudar? Ela passou por dívida no banco, aí ela abre a empresa dela e ela cria dívida na banca, na empresa dela. Aí ela começa a ter um salário bom.
Aí ela começa a liquidar as dívidas do passado. Quando ela tá se livrando das dívidas do passado, ela começa a construir novas dívidas. É isso que acontece com as pessoas que elas não percebem a necessidade e a importância da mudança comportamental.
É essa vida de ciclo de altos e baixos. De altos e baixos. É por até existir conhecimento financeiro, mas não existe atitude e comportamento adequado que dê subsídios para que essa pessoa realmente consiga mudar de vida.
Então, mesmo que ela ganhe mais, ela cai de novo. Mesmo que ela ganhe mais, ela cai de novo. E isso acaba se tornando um grande ciclo que faz com que a pessoa nunca consiga ter uma vida com segurança e liberdade.
E aí, nesse ponto, né, demorou para se dar conta, mas ela se deu conta. E aí que a gente entra dentro desse modelo transteórico da TCC, da teoria cognitiva comportamental de mudança. Esse modelo é constituído em cinco etapas e sempre que a gente vai mudar comportamento, a gente passa por essas cinco etapas.
São etapas importantes do mudança. E e por que que eu comecei dizendo desses seis meses, né? Porque dentro desse processo de mudança e obviamente, né, eu eu tô falando seis meses, mas isso pode para uns ser mais rápidos, para outro ser mais lento, vai depender do contexto, vai depender das experiências de vida, vai depender de tantas outras coisas.
Então, eh, é óbvio que não é uma coisa engessada, mas é é um período que dentro desse processo transteórico, a gente vai perceber que existem aí coisas importantes que vão sinalizar determinado que vão sinalizar determinado processo que acontece. E aí a gente vai entender esse processo com a vida da Aline. Como assim?
Vamos começar. Eh, como eu disse, o processo ele tem cinco etapas. A primeira etapa é a pré-contemplação.
Que que é a pré-contemplação? É quando o problema quase não existe. É quando tu não percebe que tu tem verdadeiramente um problema.
Foi exatamente isso que aconteceu durante 41 anos da Line. Quando ela tava com dívida no banco, ela não percebia que isso era um problema. Quando ela abriu a empresa dela e fez dívida pra empresa, ela não percebia que isso era um problema.
Quando ela entrou numa numa cadeira executiva ganhando super bem, ela não percebia que isso era um problema. Ela só percebeu isso que era um problema no momento que começou a haver conflito dentro de casa e que ela começou a ser questionada do comportamento que ela tinha. Antes disso não não haviam evidências externas que confrontassem o que ela acreditava.
Isso é dissonância cognitiva, né? É quando tu tem evidências que confrontam o que tu pensa. E esse confronto não tava existindo porque ela estava vivendo naquele mesmo ambiente que ela sempre viveu, com as pessoas que ela sempre viveu, num contexto de banco, num contexto na nas empresas.
todo mundo tinha dívida, aquilo ali era o normal. Então, ela não questionava que pudesse existir uma vida sem dívida. Ela não questionava que pudesse existir uma vida em que não esse conflito todo ele não se acontecesse, né?
E aí quando ela foi confrontada, ela disse: "Opa, mas então existe uma outra vida que não essa e talvez essa outra vida seja melhor. Será? " Então, a pré-contemplação é justamente quando tu tu nem te dá conta que tu precisa mudar.
O Canan tem uma frase, já falei no último episódio, sempre falo ela, né? Tudo que tu vê o que ah, se tu não percebe e se tu não coloca estímulos externos que contraponham as tuas crenças, tu sempre vai acreditar que a forma com que tu tá te comportando é a mais adequada. Por isso que é tão importante a gente confrontar o que a gente pensa, confrontar as nossas decisões.
Será que eu tô tando no caminho certo? Será que eu tô com a escolha certa? O que que tá acontecendo?
Porque isso vai garantir que sim, esse é um caminho a ser seguido. Ou não, esse não é um caminho a ser seguido. Eu tô fazendo só caca na minha vida.
Só caca. Eu eu eu tô que nem um ratinho correndo dentro da gaiola. Eu não tô indo para lugar nenhum.
Então, pera aí. eu tenho que repensar as minhas decisões. Só que no modelo eh no no na etapa pré-contemplação, isso não acontece.
Esse contraponto não acontece. E muitas pessoas ficam a vida toda aqui, acham que essa é a vida natural. E parabéns para ti que já tá aqui, né, que já tá ter expondo a um conteúdo que é um conteúdo que não é um conteúdo topão assim no sentido de que qualquer pessoa tem a disposição de escutar.
E eu já faço dessa forma porque eh é é para ter esse exercício de reflexão. Nós temos que aprender a pensar, nós temos que aprender a ser críticos, nós temos que aprender a não viver como uma marionete. Só que para isso a gente tem que pensar.
E muitas pessoas não estão dispostas a pensar. Quem me escuta tá disposto a pensar. Ah, já que acho o teu conteúdo muito longo.
Talvez tu não esteja disposto a pensar. Eu eu escuto conteúdo no 2x porque eu acho que me ajuda no foco atencional. Se tu não tem tanto tempo, coloca no 2x.
Agora, se tu acha longo pelo fato de que é muito conteúdo, talvez tu esteja com não tanta disposição de pensar. E a gente precisa amar, pensar, se desafiar, se contrapor, se questionar a primeira etapa. Ninguém sai da primeira etapa sem se questionar.
Ninguém sai da etapa de pré-contemplação sem se questionar. Será que o que eu tô fazendo é certo? Será que a vida que eu tô levando é a vida que vai me aproximar de onde eu quero chegar?
Se tu não fizeres esses questionamentos, tu vai ficar sempre exatamente na mesma vida. Ou tu pode chegar a constatação que sim, essa é a vida que eu quero ter. Então é ótimo, mas tem que se questionar.
E aí um ponto importante dentro dessa etapa é que muitas vezes quando a gente começa nesse movimento de reestruturação financeira ou qualquer tipo de reestruturação na nossa vida, a gente quer que as pessoas que estejam na nossa volta também entrem nesse movimento, né? E aí o que que acontece? O que acontece é que muitas vezes ao tentar entrar nesse movimento, a gente quer trazer as outras pessoas e a gente quer forçar que as outras pessoas percorram esse meio, esse mesmo caminho.
Não, mas é que a minha mãe ela precisa fazer isso. Não, mas é porque o meu irmão, não, mas é porque entenda uma coisa, quem tá no período de pré-contemplação, que não se deu conta que o problema existe, que o problema está afetando a vida dele, não vai mudar. Qualquer esforço que você faça para querer que essa pessoa munde é em vão, é gasto de energia.
Essa pessoa, ela tem que entender que ela precisa mudar, ela tem que aceitar que ela precisa mudar. Então, não queira enfiar ela abaixo a mudança na vida dela. O que que tu vai fazer?
Implementa a mudança na tua vida e traz os resultados. Nossa, mano, mãe, pai, irmão, sei lá. Tu acredita que eu comecei a a seguir o podcast Mais que Finanças e e escutando e comecei a me questionar algumas coisas e eu percebi que existem diversos comportamentos meus ao longo da minha vida que são péssimos, como por exemplo, fazer dívida.
E aí eu comecei a me reorganizar para pagar essas dívidas. E aí tu sabe que já faz seis meses que eu tô nesse movimento e que agora eu consigo encaixar dentro do meu orçamento todas as dívidas. A partir desse dessa dessa questão de entregar todas as dívidas, eu consigo também já começar a montar uma reserva de emergência.
Nossa, eu tô me sentindo tão bem, tô me sentindo tão leve, eu tô vendo luz no fim do túnel. Eu tô vendo luz no fim do túnel. Muito bom isso que eu tô vivendo.
Aí a pessoa vai olhar para ti e dizer assim: "Paz, luz no fim do túnel". É possível? Sim, é possível.
Ah, mas então vou me interessar. Que será que eu tenho que me questionar? Entende que é muito diferente de tu chegar e dizer assim: "Tu tem que mudar porque tu não vê o que tu tá fazendo da tua vida.
Tu vai acabar com a tua vida". Não vai adiantar dessa forma. Não vai adiantar dessa forma.
Para que tu tire uma pessoa da pré-contemplação, tu precisa instigar essa pessoa. Tu precisa despertar motivação, interesse, desejo pela mudança. É, é nesse, é nesse movimento que tu tem que fazer para que ela se interesse pela mudança.
Então, é por esse o caminho. E como tu pode perceber, a Aline, Ih, ficou um I. A Aline já saiu dessa fase porque ela teve o contraponto do marido e aí ela começou a se questionar e ela percebeu: "É, realmente eu tenho que mudar?
" E aí ela entra na segunda fase, que é a contemplação. É quando a pessoa ela entende que ela precisa mudar, ela percebe que existe um um sentimento ambivalente, um sentimento que se confronta. Eu gosto da minha vida exuberante, com muitas compras, com muitos ternos, com não sei o quê.
Mas eu tô vendo que isso não tá me levando a nada, pelo contrário, tá me colocando com mais dívida. Dificuldade com meu marido, dificuldade com meu filho, minha filha, além tem uma filha, ã, dificuldade na na execução das tarefas. Então, não é esse o caminho.
Então, a a contemplação é como se eu visse o problema. O nome já diz tudo, né? O, eu, eu, eu já enxergo o problema, eu já vejo que eu tenho que mudar, mas eu ainda não fiz nada.
Eu ainda tô nesse conflito, nessa ambivalência, nessa coisa do tipo, vai ser difícil, vai ser desafiador, vai ser, mas eu eu sei que eu tenho que dar esse mergulho, eu sei que eu tenho que dar essa ação. Então, eu enxergo lá o problema e agora eu contemplo o problema. Ah, tu tá aí, né?
Talvez a gente tenha que resolver isso aí, né? Nós temos que resolver isso aí. E aí ela começa a pensar o que ela precisa fazer para mudar.
E aí ela começa a entrar na terceira etapa, a preparação. E muita gente negligencia essa etapa da preparação, a etapa de como que eu vou fazer isso, o que que eu preciso fazer para mudar. Onde que eu vou empregar o esforço inicial?
Como que eu vou fazer isso? Aí ela começa a montar planejamento. Bom, mas se existe, né, a as dívidas da empresa já estão acabando e se eu pagava a dívida, tava sobrando esse dinheiro.
Agora esse dinheiro parou de sobrar porque eu tô gastando. Então o que eu tenho que fazer é me organizar, porque agora tenho um cartão de crédito gordo, né, que vai ter que ser repensado. Eh, eu tenho que reorganizar esse cartão de crédito e tenho que diminuir as minhas despesas.
Mas o que que tá me fazendo ter tantas despesas? A minha necessidade de querer me apresentar de uma forma A, B, C, D, F, G, HH, tá? Então, existe ali um problema, né?
Existe ali um um desafio de que eu vou ter que encarar o esforço, o desconforto de mudar o meu estilo de vida. E por que que eu digo que essa é uma parte bem desafiadora, né? Porque quando acontece isso, a pessoa ela tem uma percepção de que ela vai perder.
O foco dela é no que ela tá perdendo. Mas eu vou perder. Se eu seguir por esse caminho, ela tá montando plano.
Se eu seguir por esse caminho, eu vou perder os restaurantes que eu tenho ido. Eu vou perder as roupas que eu tenho comprado. Ai, as vendedoras me atendem tão bem, são tão carinhosas comigo, atenciosas, dedicadas, quase minha amiga.
Aí ela começa a pensar no que ela vai perder. E isso é um grande erro. Tu não tem que pensar num processo de reestruturação que tu tá perdendo.
Tu tem que pensar o que tu tá ganhando. E o que tu tá ganhando é muito maior do que tu tá perdendo. Porque o que tu tá perdendo não te levaria pra vida que tu quer.
Então tu tem que olhar pro futuro e pensar assim: "Mas que vida eu quero? No caso da Aline, eu quero uma vida com segurança, com reserva de emergência, poder fazer viagens com com meu minha filha e meu marido. Eu quero ter tranquilidade.
Eu quero botar a cabeça no travesseiro e não ficar pensando que eu tenho 1000 dívida para pagar, se eu não vou conseguir pagar o condomínio, se eu não vou conseguir pagar o aluguel, se eu não vou conseguir isso, se eu não vou conseguir pagar o financiamento, eu quero ter paz. É nessa, nesse afeto que a gente falou, eh, não sei se tu assistiu o último episódio, eu falei sobre afeto, né, mas é sobre este afeto que a gente tem que falar, que a gente tem que colocar o empenho, né, a nossa dedicação de de de percepção da atenção, porque daí fica mais fácil abrir mão de determinadas coisas, como os restaurantes, as coisas, entendeu? Agora, se eu só olho para para aquilo e pensa assim: "Eu tô perdendo o restaurante, eu tô perdendo a comida, eu tô perdendo isso, tô perdendo aquilo", não tem como sair disso, sabe?
Então, para que a gente construa uma uma etapa de preparação adequada, eu preciso construir uma etapa que seja alicerçada em coisas que façam sentido pra vida que eu quero construir. E aí eu tenho que preparar, né, por onde eu vou começar, qual vai ser o mês, qual vai ser o foco inicial, o que, quais são os gatilhos que me interferem para que eu consiga chegar onde eu quero chegar. E aí eu monto o plano e aí eu entro na quarta etapa que é a ação, que é a implementação da da do plano que foi desenvolvido.
E aí já tá a construção de mês a mês fazer o que tem que ser feito, controlar os gastos no cartão, ajustar o comportamento, ajustar as suas emoções que vão fazendo com que por vezes dê aquele ímpeto de nossa, mas né? Então é é ir colocando a ação. Então nesse estágio é quando efetivamente a mudança começa a acontecer.
A Aline ainda não tá aqui. A Aline tá lá na contemplação. Ela tá contemplando.
Quando ela chega nessa fase de ação, é quando ela já está fazendo, ela já os planos que antes eram só planos, agora eles começam a vir à tona. Só que daí no momento que tu começa a fazer isso, a gente passa pra quinta etapa, que é a manutenção. E é aqui que a maior parte das pessoas erram.
Então, quando eu iniciei o podcast falando que como mudar a vida em seis meses, que parece um um clichezão, a grande questão é que depois de 6 meses que tu já está na ação, tu já está na etapa de manutenção, tu já agiu durante seis meses. Agora, a única coisa que resta é manter. É só manter, que é um grande desafio.
tanto quanto a etapa da pré-contemplação, da preparação e da ação. Por quê? Porque podem acontecer eh esses erros, né, que que é quando a gente vê muitas pessoas desistindo porque elas têm recaídas e essas recaídas geram uma frustração gigantesca.
E aí tu olha e diz assim: "Não é para mim". Só que tu já tá seis meses nisso. Tu já passou pela dor de te dar conta que tinha um problema, de contemplar esse problema, de preparar a resolução desse problema.
E tu já tá há 6 meses agindo. Tu já passou pela dor de achar que era só perda. E aqui tu já começa a ter aquela sensação do tipo, talvez tenha caminhos, só que daí por vezes é nesses caminhos que dá recaídas.
Aí a pessoa olha paraa recaída e diz assim: "Não vai dar certo, é um grande fracasso pensar que eu vou conseguir te sair dessa bola de neve. Não vou conseguir, melhor desistir. E aí a pessoa quer desistir.
Aí a pessoa quer largar. Só que é exatamente nessa fase que a gente tem que manter. Por isso que a fase se chama manutenção.
Nessa fase de manutenção, ela é bem desafiadora, porque depois que tu fez os primeiros movimentos, nesses 3, 4, 5 meses, 6 meses de mudança real, que foram extremamente doídas, que tu passou pel esse desafio, que não é só um desafio teu, mas é também um desafio de como que as pessoas vão te perceber e aí as pessoas começam a te perceber, tu tá diferente. Vão chegar na empresa para Aline e dizer assim: "Tu tá diferente, o que que tá acontecendo? Aí tu tem que ser firme, dizer: "Estou numa reestruturação financeira".
Pode ser bem clara, transparente. Estou numa reestruturação financeira, nunca estive tão tranquila na minha vida. É assim que tu puxa as pessoas para fazerem junto contigo?
Porque o que que normalmente acontece, né? Vão te perguntar o que tá acontecendo. Tu vai dizer assim: "Ah, eu não posso mais gastar nada, eu não posso mais fazer nada.
a minha vida tá um sacrifício porque eu não posso isso, não posso aquilo. Não, não é esse o caminho. O caminho é estou numa reestruturação financeira e nunca estive me sentindo mais no controle da minha vida.
Tu tem que enaltecer esse comportamento, tu tem que enaltecer essa atitude que é desafiadora, que vai poder ter recaídas, que as pessoas vão poder olhar e dizer assim: "O que que ela tá fazendo da vida? e que tu tem que ter coragem de olhar para essa pessoa e dizer assim: "Estou reestruturando a minha vida e estou muito feliz com essa minha reestruturação". É esse movimento que vai te dando segurança para que tu tenha manutenção dessa mudança.
Porque se tu diante de condições como essa, de circunstância como essa, tu olhar e dizer assim: "Ai, é, realmente não tô comprando mais o que eu comprava, não vou mais na loja que a gente ia, não vou mais no restaurante que a gente ia para ver como a minha vida tá horrível". A outra pessoa vai te olhar e dizer assim: "Ai, larga disso, vamos lá no restaurante, tu merece trabalha tanto, vamos comigo, vem. Vamos hoje.
Vamos relaxar, vamos no restaurante que tu sempre gosta de ir. E esse restaurante, sei lá, custa R$ 1. 000.
Tô exagerando, mas só para ter essa percepção, sabe? Então essa fase de manutenção, tu tem que entender que tu precisa ser firme nesse processo de manutenção, porque aí que vai dizer se tu vai conseguir realmente mudar de vida e conseguir alcançar o resultado que tu quer ou se tu vai voltar pra exata condição que tu tava antes. Por isso que é importante essas fases iniciais, porque nas fases iniciais tu vai namorando o problema, encarando o problema, enfrentando o problema.
Quando tu já tá na ação e essa história de que tu vai ter uma resolução, né, rápida, no sentido de que em seis meses a tua vida vai completamente mudar, não vai. E aí, é por isso que por isso que essa fase é tão importante, porque tu ainda não consegue viver a vida nova que tu tá plantando. Essa vida nova que tu tá plantando ainda é uma plantação.
Tu ainda não colhe essa segurança, tu ainda não colhe essa liberdade. Por isso que se tu tiver cunhão para nessas fases, depois de passar essas fases iniciais, depois de ter aguentado esse esse desafio desconforto, de mudar teu estilo de vida, tu ter cunhão para manter isso, aí sim a gente tem uma vida nova. Só que como não tem recompensa imediata te sinalizando que esse é o caminho, tu começa a te sentir muito inseguro.
Porque é óbvio que uma pessoa que nem a Aline que tem um monte de dívida, não vai ser em 6 meses que ela vai conseguir pagar tudo. Só que é justamente nesses seis meses que ela mudou o comportamento dela, que ela chegou na fase cinco. Então ela já passou muita coisa.
Tu já passou muita coisa. Em seis meses, tu já saiu da pré-contemplação, tu já passou pela contemplação, tu já passou pelo planejamento, tu já tá na ação, tu já tá caindo na na na manutenção, tu já passou por muita coisa, tu já encarou muito desafio. Então agora é a hora de resistir, mesmo sabendo que agora tu não vai ter a recompensa que tu espere.
Por isso que essa fase é tão importante. Por isso que eu botei esse marco de se meses, porque não é que a coisa, mas é aí que tu tem que mostrar resistência, porque em seis meses, numa situação igual a da Aline, e aí vai depender de cada situação, tem pessoas que vão ter menos dívida e ter uma estrutura de comportamento diferente, que em menos tempo consegue fazer essa reorganização e consegue passar por essas fases, né? mais rápido.
É que a questão da Aline é uma vida inteira de desafios, então não é tão rápido assim. Uma pessoa com muita dívida não vai resolver, a depender do número de dívida e de dinheiro que ela tem disponível para resolver o problema, se meses é só a pontinha no ciberme. Então a line ela vai ter que se resistir a um longo período de tempo.
Só que é nessa resistência que ela vai conseguir colher as mudanças. E aí tu pode estar te perguntando assim: "Tá, mas então como que eu incentivo a mudança de uma fase para outra? " Quando eu tô saindo da pré-contemplação para contemplação, eu acho que estímulos é bem importante, como eu disse assim, tu ter tu ter colocar estímulos que contraponham, porque daí tu sai da contemplação e tu percebe que tu tem que mudar.
Então, acho que isso é importante e começar a focar nessas vantagens, né, da mudança. Tipo, tu tá contemplando o problema e tu dizem: "Cara, esse problema é vantajoso. Tu tem que perceber que o o esforço que tu vai colocar é vantajoso.
" Então, tu tem que ter essa percepção na pré-contemplação para que tu consegue chegar, consiga chegar no na preparação. Ah, é vantajoso. Então, tá, eu vou preparar.
Aí tu encontra um objetivo nessa preparação. Qual é meu objetivo? Pagar minhas dívidas e começar a montar reserva.
Era um objetivo da LINE. Por quê? Porque isso ia dar segurança e terminar com os conflitos em CAS.
Só que por trás disso não é simplesmente assim. Por trás disso envolve toda uma mudança de comportamento. Que comportamentos eu tenho que mudar?
Então vai lá e mapeia. Ah, meus comportamentos que estão sendo gargalos. ir no restaurante comprar roupa.
As mulheres dos das lojas ficam me mandando mensagem, eu bloqueio todas, todas. Jéssica, estamos com saudade de você. Bloque, Jésica, não se block.
Porque tu entende que assim, ó, eu não eu eu não preciso que ela me avise que tem alguma coisa disponível que eu goste. Quando eu tiver necessidade de comprar algo, eu vou lá na loja e vejo o que tem disponível. Agora, quando a gente abre brechas para que a gente fique recebendo coisa de loja, dizendo: "Ai, chegou uma coisa linda, perfeita para ti", é óbvio que tá te despertando no desejo.
Então, bloqueia se tu não tem condição ou se tu tá com foco em outras coisas. Então, nessa preparação, isso é muito importante, é ir mapeando todos esses aspectos que vão fazendo com que a decisão ela vá se afastando do que tu combinou contigo mesma. Bloquear é um ponto importante, né?
Fazer esses bloqueios. Então, e e determinando o objetivo, lista os comportamentos que te afasta e lista todos os gatilhos que fazem com que tu te desvirtue. Da preparação paraa ação, aí é tu começar a colocar limites mesmo.
Eu preciso fazer isso tal dia. Por exemplo, digamos que a Aline, um dos gastos da Aline fosse que toda sexta-feira, antes de ir para casa, ela passasse no supermercado e comprasse um vinho caríssimo. Então, da preparação para ação é, eu não vou mais sexta-feira passar lá e isso tá determinado.
Não preciso de um vinho que custa, sei lá, eu canto toda sexta-feira. Coloquei uma ação bem específica. Então, ter essas ações meio específico, colocar limites.
Nós precisamos de limite. Nós mesmos como adultos, precisamos de limite. Por vezes a gente olha uma criança e diz assim: "Criança precisa de limite".
Mas nós adultos temos que nos colocar limite. Se nós não fizermos isso por nós, é óbvio que nossos desejos, paixões e tal, elas vão tomando conta. Então, tu tem que colocar limites em em ti, tu tem que colocar limites no teu comportamento.
E aí, ao colocar esses limites, tu vai, não, eu não posso. Mas por que que eu não posso? Ai, eu tenho que abrir mão do meu vinho que eu amo tanto.
Não tá abrindo mão do vinho. Lembra que eu falei antes? Eu tô construindo a vida que eu quero.
Então, sempre tem que tá com essa, tipo, se contrapondo mesmo, sabe? E aí depois de tanto te contrapor, tu consegue tornar aquilo natural. É como se tu tivesse treinando o teu sistema um.
Teu sistema um tinha um piloto automático errado. Agora tu tá treinando ele para ele ter o piloto automático correto, que é passar por pela frente do supermercado toda sexta-feira de noite e nem lembrar que tu iria comprar o vinho. Então é é esse treino que tem que fazer.
E da ação paraa manutenção é muito foco em prevenção de recaídas. É bloquear a loja que te manda mensagem. eh não te colocar em estímulos que não façam sentidos, é ter muita clareza e conformidade sobre o que tu é, o que é valoroso para ti.
É, é, é realmente tu construir um estilo de vida que te proteja de recaídas. E e nessa construção de estilo de vida, isso é uma coisa até que me surpreendeu, né, na formação em finanças comportamentais. O meu foco na construção do conteúdo é oferecer, obviamente todo o embasamento sobre finanças comportamentais.
Só que ao fazer isso, a gente vai além, porque tratar de finanças comportamentais permite que a gente consiga ultrapassar barreiras comportamentais em várias outras áreas da nossa vida, né? Então, essas prevenções de recaídas, essa reestruturação de um estilo de vida, isso foi uma coisa que muitos relataram. Jáz que a gente tá construindo um estilo de vida e a gente brinca que é o nosso estilo de vida ET, que a gente é tudo uns ETezinhos, porque todo mundo olha e diz assim: "Tu mudou tanto, agora tu tá estudando o fim de semana, como assim?
" E foi muito legal assim ver a turma engajadíssima estudando, motivada para fazer a prova. tipo um monte de coisa assim que a gente vê em estudo formal e eu mesma, né, como já fui professora acadêmica de faculdade, nunca tinha visto isso nos meus alunos e aí vi a motivação deles, essa mudança de estilo de vida, isso é encantador, né? e e a formação permitiu isso.
Então, acho que tá em ambientes também que te que que vão te levando para isso. Eu não tô dizendo necessariamente na formação, mas mas que tu te coloque em ambientes, em consuma conteúdo que te estimulem essa mudança de estilo de vida. Então a Aline ela não pode ficar consumindo conteúdo de moda porque senão é óbvio que vai seguir despertando o desejo nela, entendeu?
Ela que vai contemplar, vá contemplar, vá vá se expor a conteúdo de filosofia. Inclusive, eh, vou aproveitar e fazer uma indicação, porque nesse, nesse movimento, né, de indicar pessoas que eu confio e de te estimular a ter boas boas referências, o professor Benes Xavier, eu não tenho nenhum nenhum menuch, isso não é uma meruchê, é porque eu acompanho e é uma sugestão mesmo, não ganho nada para isso. Professor Denis Xavier, ele tá fazendo todos os dias eh um lendo o livro do Diário Históico e comentando.
Então, todos os dias 7 horas da manhã, se não me engano, 6 horas da manhã, sai um vídeo no YouTube dele falando sobre o aquela passagem histórica e ele comenta aquela passagem históica. São reflexões muito interessantes. É, é esse, é esse movimento.
A, o YouTube tem tanta, mas tanta coisa interessante, sabe? E aí tu vai ficar olhando vídeo de gente, ah, tem uns vídeos assim que batem milhões, bilhões de visualização, umas coisas tipo o cara andando de avião, explode o avião e não sei o quê, sabe? No sentido de tipo, é tudo preparado para gerar aquela coisa.
O cara explode um carro. Gente, por favor, eu vou ficar acompanhando um cara explodindo um carro, tendo milhões de visualizações. Vai lá assistir o professor Dones falar de filosofia.
Ele é doutor em filosofia, PhD, fez o doutorado, pós-doutorado dele na Itália, nas minhas melhores universidades. Nem sei se é na Itália, mas foi na Europa, nas melhores universidades do mundo, sabe? a gente precisa instigar assim a nossa a a nossa nosso estilo de vida, né, para que a gente se saia dessa coisa só que nada vai nos agregar.
Eu acho que isso é um movimento importante para que tu tenha prevenção de recaídas, escutar e te expor a coisas que sejam protetivas, tá certo? Espero que esse exemplo da Aline tenha sido interessante, que você possa olhar pro exemplo da Aline e tentar te identificar assim, né, que fase eu tô desse processo de mudança e como que eu me sinto em relação a isso. Será que eu não tô sendo uma Aline?
É só na pré-contemplação que nem sei que eu tenho que mudar. Ou se você está aqui, talvez você já esteja passando nessa fase, passado nessa fase. Mas será que eu tô só na contemplação e tá na hora de eu, né, sair dessa pré-contemplação, começar a preparação, ação e a manutenção?
Então, tenta ver onde que tu tá dentro desse modelo transteórico para que a gente consiga ir cada vez mais implementando essa mudança. E, né, reforçando mais uma vez, estamos aí rodando o workshop de escassez. Será um prazer te conhecer.
E aqui na descrição também tem a lista de espera da formação. Quem tá na lista de espera da formação recebe todas as informações do workshop. Então também vai ficar por dentro de tudo.
Espero que esse episódio tenha feito boas reflexões e nós nos encontramos mais uma vez na terça-feira com o nosso episódio número 135. Muitas, muito episódio, muito, muitos podcast, né? Meu muito obrigada e até a semana que vem.