Como o Facebook mudou a internet, o comércio e até a política | 21 notícias que marcaram o século 21

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BBC News Brasil
O século 21 começou com o estouro de uma bolha. Em 2001, o primeiro ano do milênio, a nova economi...
Video Transcript:
Uma das maiores e mais influentes empresas  da História é também uma fonte de polêmicas. Desde que foi fundado, em 2004, o Facebook deixou  muita gente com a pulga atrás da orelha. Principalmente no quesito privacidade Não à toa, o fundador, Mark  Zuckerberg, teve que se desculpar.
Sou Camilla Veras Mota, da BBC News Brasil, e neste vídeo eu vou contar  a história de sucesso do Facebook e seu impacto na vida da gente, sem deixar de lembrar as  enormes polêmicas em que a empresa se meteu. Este é um capítulo da nossa série especial  21 Notícias que marcaram o século 21. Primeiro, a gente tem que voltar no tempo.
Em meados dos anos 1990, começou uma espécie de corrida do ouro digital, em busca de um lugar  ao sol na nova realidade da World Wide Web. O que simbolizava tal disputa era a procura por  um bom domínio, ou seja, um bom "ponto com". Essa primeira geração da internet contou com  inúmeras novas empresas nos Estados Unidos.
Muitas fracassaram de forma espetacular. Um caso simbólico foi o da Pets. com Criada em 98, atraiu mais de  US$ 80 milhões em sua abertura de capital e no fim de 2000 foi à falência.
Sem plano de negócio ou estudo de mercado, a Pets. com foi um exemplo dos tempos  irresponsáveis do início da internet. Outras empresas foram compradas por valores  estratosféricos por companhias maiores, como a Broadcast.
com, vendida por  US$ 5,7 bilhões ao Yahoo em 1999. Três anos depois, o Yahoo fechou as operações da  Broadcast. com, selando o que é considerado um dos piores negócios da história da internet.
Enquanto algumas empresas tornaram-se potências digitais, como Amazon ou Ebay, o  cenário geral foi de decepção com o setor. Entre o primeiro semestre de 2000 e o último de  2002, o índice Nasdaq da Bolsa de empresas de tecnologia, em Nova York, sofreu uma queda de 78%. Foi o estouro da chamada bolha das ponto com.
A saída veio na palavra “interatividade". Das cinzas da bolha anterior, começaram a surgir nos Estados Unidos as primeiras  plataformas focadas na participação do usuário. O conceito ficou conhecido como Web 2.
0, em  oposição à primeira versão, a Web 1. 0. Num artigo publicado em 99, a especialista  em tecnologia digital Darcy DiNucci explicou: "A Web que conhecemos agora, que é carregada  numa janela de navegador essencialmente em telas estáticas, é apenas um embrião da Web que  está por vir.
Os primeiros sinais da Web 2. 0 estão começando a aparecer", disse a especialista Na nova internet, os usuários passaram a criar e compartilhar conteúdo sem intermediários. Com isso, proliferaram os blogs.
Surgia também o conceito de UGC - user generated  content, ou conteúdo gerado pelo usuário. Foi nessa realidade que apareceu  a primeira rede social da Web 2. 0 Em 2002, Jonathan Abrams fundou o Friendster, um  site que mostrava amigos de amigos, incentivando o estabelecimento online de novas amizades.
Um ano depois, usuários do Friendster resolveram fazer algo parecido. Nascia o MySpace, que, assim como a rede de Abrams, acumularia milhões de usuários. Era clara a disposição de pessoas, especialmente os mais jovens, de usar  a internet para contatos sociais.
Em 2004, o mercado ganhou novos competidores. O engenheiro Orkut Buyukkokten, que trabalhava no Google, lançou uma rede social  criada por ele como projeto paralelo. A plataforma ganhou seu nome – Orkut.
Mas o destino destas plataformas, após o sucesso inicial, foi semelhante. A Friendster acabaria fechada anos depois. O MySpace trocou de mãos de forma  multimilionária, mas perdeu usuários e relevância.
O Orkut, que foi muito popular no Brasil, não  se modernizou e, ofuscado pela concorrência, acabou fechado pelo Google. Mas, em 2004, na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, surgia uma rede social  que mudaria a História das relações humanas. Ajudado por outros quatro colegas, o estudante  de psicologia e ciência da computação Mark Zuckerberg, talentoso programador de apenas 19  anos, colocou no ar o que chamou de The Facebook.
Era uma rede social inicialmente apenas para  o público da universidade de Harvard. Em três semanas, 6 mil estudantes se cadastraram. Um mês depois, o site começava sua expansão junto a estudantes de outras prestigiadas  universidades, como Columbia, Yale e Stanford.
No mesmo ano, Zuckerberg transferiu a  empresa para a região de São Francisco. O Facebook foi aberto para  qualquer usuário em 2006. Naquele ano, a plataforma  atingiu 8 milhões de usuários.
Em 2007, o Facebook chegou ao telefone celular. No mesmo ano, o site criou o chamado News Feed. Apresentado como uma home page alternativa, o News  Feed trazia o registro de tudo o que seus amigos faziam na plataforma, de posts a comentários.
O News Feed causou polêmica inicial por expor usuários sem autorização. Zuckerberg desculpou-se, o que viria a fazer muitas vezes. Níveis de privacidade foram criados com o tempo.
O News Feed, entretanto, se tornou a  essência da plataforma: um relatório em tempo real das atividades de amigos, sem  a necessidade de o usuário visitar os perfis. Além disso, o News Feed era uma  reunião de conteúdos exclusiva, já que ninguém tinha os mesmos amigos. Essa experiência única seria a base para o Facebook fazer dinheiro.
E muito. A personalização de anúncios foi possível a partir da maciça e ininterrupta coleta de  informações de usuários, o que permitia um ajuste constante do comando matemático que determina o  comportamento da plataforma, o chamado algoritmo. As ofertas individuais sob medida  ficaram cada vez mais eficientes.
E isso demandava do Facebook saber mais. Ou seja, descobrir todo tipo de hábito, desde preferências musicais à vestimenta dos usuários Um grande exemplo foi o Beacon, uma  ferramenta do Facebook lançada em 2007 que conectava a plataforma a outras empresas. Quando o usuário fazia uma compra numa dessas empresas, essa informação era  publicada, via Beacon, no News Feed, numa combinação de compartilhamento  de atividade pessoal com publicidade.
Com um detalhe: os usuários não  haviam autorizado tal publicação, cujo cancelamento exigia uma complicada ação para  que o usuário desligasse o Beacon de seu perfil. Em poucas semanas, o serviço tornou-se  motivo de um processo contra a empresa, e o Facebook fez o serviço passar a ser  do tipo "opt-in" - ou seja, o Beacon só seria ativado se o usuário o solicitasse. A experiência, entretanto, foi valiosa para o Facebook, que aprendeu na prática até onde poderia  ir antes de incomodar - ou indignar - seu público.
Em 2008, a rede social lançou a ferramenta de se  "logar" em outros sites usando sua identidade do Facebook - o chamado "Log in with Facebook".  No ano seguinte, foi a vez do lançamento do botão de "Like", que facilitou a expressão  de sentimento positivo em relação a qualquer tipo de conteúdo dentro da rede. Gostou do  que viu ou leu?
É só dar um "like", como a gente também diz aqui em nossos vídeos. E como  o seu Like ou curtida fica registrado, ficamos, como autores de posts, sabendo quem gostou. Para o Facebook, o botão de like potencializou o conhecimento sobre os gostos e inclinações de cada  pessoa por meio de uma coleta indireta.
Em vez de o usuário declarar abertamente seu gosto por  algum tipo de comida, esporte ou música, o botão de "like" registrava aquele gosto na prática,  de forma espontânea. O Facebook começava a saber mais sobre seus usuários do que eles mesmos -  um "like" poderia revelar um interesse que a própria pessoa ainda não tinha percebido ter. Em 2010, o "Like" ganhou asas.
O Facebook anunciou a expansão do botão de "Like" para  toda a Web. A ideia era fazer experiências instantaneamente sociais e personalizadas em todo  lugar que você vá usando a internet. Para isso, contava com a quase onipresença de sua rede  social, que em 2010 tinha 400 milhões de usuários.
Ao noticiar a novidade, a revista americana  Time identificou o potencial comercial que o avanço da rede social representava.  "A empresa já tem uma plataforma de publicidade altamente desenvolvida, permitindo  que anunciantes atinjam consumidores em grupos bem definidos. (.
. . ) Se o Facebook de repente  puder ter contato também com suas preferências, a plataforma poderá ser muito mais poderosa.
A  empresa manteve-se calada sobre qualquer plano de monetização para o futuro (. . .
), mas poderá em  breve ter a capacidade de direcionar anúncios de uma forma mais estreita do que qualquer outro. " Os números confirmaram tal previsão. Vamos botar na tela pra vocês terem ideia do tamanho.
Até 2008, o Facebook dava prejuízo: US$ 56 milhões naquele ano. E tinha um  faturamento de US$ 272 milhões. No ano seguinte, a empresa entrou no  azul, com lucro de US$ 229 milhões.
Em 2010, ano do lançamento do botão  de "Like", a empresa faturou US$ 1,97 bilhão. E o lucro foi a US$ 606 milhões. Em 2015, o faturamento foi nove vezes maior: US$ 17,9 bilhões.
E, o lucro, US$ 3,7  bilhões. Esse desempenho se refletiu no valor total da empresa. Em 2009, o Facebook era avaliado  em US$ 10 bilhões.
Em 2012, na estreia da empresa na Bolsa de Nova York, cada ação do Facebook  foi vendida a US$ 38, somando US$ 104 bilhões. O Facebook também aprendeu com o Google, de quem  trouxe para seus quadros até mesmo uma das mais bem sucedidas executivas do setor de tecnologia. Economista, Sheryl Sandberg vinha do Google, onde era responsável pela área de publicidade. 
Em linhas gerais, ela fazia o Google ganhar muito dinheiro com anúncios publicitários - e  chegava ao Facebook para repetir o feito. Com suas ferramentas e algoritmos, o Facebook havia  criado a personalização social em grande escala, mas o lucro em grande escala com a  personalização era obra do Google. A pesquisadora e escritora americana  Shoshana Zuboff identificou na invenção do Google o nascimento do que ela considera um  novo e perverso sistema econômico.
Zuboff disse em seu livro, A Era do Capitalismo de Vigilância: "A invenção do Google de anúncios direcionados abriu o caminho para seu sucesso financeiro, mas  também estabeleceu o pilar de um acontecimento de alcance ainda maior: a descoberta e a  elaboração do capitalismo de vigilância". Baseado no constante monitoramento do que  usuários pesquisam, compram e leem, e aonde vão na internet, esse novo capitalismo tem,  segundo a autora, o poder de se antecipar e moldar os desejos das pessoas. Criou assim um círculo  virtuoso para os lucros de empresas, mas vicioso para a privacidade e autonomia dos cidadãos.
O império de Zuckerberg não apenas seguiu atraindo mais e mais usuários e clientes  como intensificou outra estratégia de dominação do mercado: a aquisição de concorrentes. Em abril de 2012, o Facebook pagou US$ 1 bilhão pelo aplicativo de fotos Instagram, lançado  menos de dois anos antes e que tinha 30 milhões de usuários. Dois anos depois, uma compra ainda  mais impressionante: o WhatsApp, que tinha 400 milhões de usuários.
O Whatsapp foi adquirido por  US$ 19 bilhões. O Facebook, segundo informações do mercado, ainda tentou comprar, sem sucesso,  outro novo aplicativo em crescimento, o Snapchat, lançado em 2011. A oferta, que teria sido feita em  2013, teria supostamente chegado a US$ 3 bilhões.
Sem conseguir concretizar a aquisição, Zuckerberg  resolveu incorporar ao Instagram funcionalidades que faziam do Snapchat uma ferramenta peculiar e  abriu concorrência direta entre as plataformas. Em outubro de 2020, o relatório de uma comissão  da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos disse que Facebook, Google, Amazon e Apple  exerciam o papel de monopólio no setor. As conclusões da comissão tinham caráter consultivo  e não implicavam medidas do Congresso contra as empresas, mas a possibilidade de que alguma  norma viesse a forçar a divisão dessas grandes corporações não estava descartada.
Senador, vou me certificar de que meu time lhe atualize. Em meados de 2020, a rede social registrava um total de 2,7 bilhões de usuários  ativos. Segundo estimativas do mercado, o WhatsApp contava com 1,5 bilhão de usuários - 120 milhões  apenas no Brasil -, e o Instagram acumulava outros 1 bilhão.
O faturamento da empresa em 2019 atingiu  US$ 70,7 bilhões, com US$ 18,5 bilhões de lucro. Não demorou para que alguns percebessem que  o mesmo modelo que permitia atender e criar desejos por produtos ou serviços permitia também  o incentivo a ações políticas ilegais. Quem não lembra do escândalo da Cambridge Analytica.
O caso foi revelado pelo jornal britânico The Observer, que denunciou o uso dos dados de  milhões de usuários do Facebook como ferramenta para propaganda política em favor do candidato  republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump. A mesma estratégia também teria  sido usada por interessados na vitória do Brexit no referendo sobre a permanência  do Reino Unido na União Europeia. As empresas Global Science Research e  Cambridge Analytica tomaram dados de centenas de milhares de usuários do Facebook  - que receberam por isso.
As empresas, porém, também tiveram acesso a dados pessoais das  conexões dessas pessoas na rede social, o que elevou a base de dados a cerca de 50  milhões de usuários. A Cambridge Analytica tinha entre seus executivos Steve Bannon, assessor  político de Donald Trump. Em poucos dias, Mark Zuckerberg divulgou uma declaração em que  admitiu que o Facebook havia cometido "erros".
Os usuários cujos dados foram roubados foram alvos  de anúncios políticos direcionados especificamente para eles, numa adoção do modelo já usado  na venda de produtos para a propaganda - e desinformação - política. O Facebook, assim como  aconteceria com outras plataformas digitais, passou a ser uma ferramenta na propagação das  chamadas "fake news" - informações mentirosas que pareciam ser notícias, mas que eram divulgadas  de forma deliberada para distorcer a realidade. O escândalo provocou o fechamento  da Cambridge Analytica.
Uma outra plataforma da empresa, o aplicativo  WhatsApp, também se transformou numa eficiente ferramenta de propaganda política, mas de uma  maneira diferente. Sem o amplo uso publicitário visto no Facebook, o WhatsApp trazia outro  atrativo: conexões entre pessoas próximas e grupos num ambiente fechado, de difícil  monitoramento por entidades externas. Senador, o Facebook não vê o que  as pessoas escrevem no WhatsApp.
As mensagens são criptografadas. Em vez de anúncios, no WhatsApp a propaganda política ou ideológica passou a ser  feita pelos chamados "disparos" - mensagens enviadas e repassadas a um número grande  de pessoas. Reportagem da BBC News Brasil, de outubro de 2018, mostrou como eleitores  brasileiros eram colocados em grupos de WhatsApp sem seu consentimento depois que seus  telefones eram coletados de alguma maneira de listas comerciais ou de dentro do Facebook.
O Facebook e o WhatsApp prometeram eliminar as brechas de seus sistemas que permitiam  a invasão de privacidade indevida e o abuso por grupos políticos. Medidas específicas  foram tomadas nos Estados Unidos e no Brasil, enquanto mudanças nas plataformas - como um limite  menor de pessoas para quem uma mensagem poderia ser repassada no WhatsApp - foram implementadas. Mark Zuckerberg e outros dirigentes de empresas de mídias sociais e tecnologia, como Google  e Twitter, foram sucessivamente convocados a depor no Congresso americano devido a problemas  no setor de tecnologia, incluindo invasão indevida de privacidade e uso político dissimulado.
Os impressionantes números acumulados desde que  o ainda adolescente Mark Zuckerberg programou a primeira versão do Facebook, em 2004, fazem  da mais famosa rede social do planeta uma das histórias mais memoráveis do início do século 21. Outras redes sociais, como Twitter, YouTube, Snapchat e as chinesas TikTok e WeChat,  também tiveram grande impacto na forma como as pessoas interagem entre si. O Facebook, porém, concluiu as duas primeiras décadas do milênio sem dar sinais de  que perderia público, influência ou poder.
Com menos de 40 anos de idade e uma fortuna de  mais de US$ 100 bilhões, Mark Zuckerberg tem disposição e tempo pra fazer história. Gostaram do vídeo? Então compartilhem Eu fico por aqui.
Muito obrigada, até a próxima.
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